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FERRAMENTAS DA QUALIDADE EM SAÚDE Prof. Dr. Kayo Henrique Jardel Feitosa Sousa Ferramentas da Qualidade • Técnicas utilizadas com a finalidade de definir, mensurar, analisar e propor soluções para os problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho (ONA, 2016). Objetivos Auxiliar a tomada de decisão baseada em informação; Estimular o trabalho em equipe e a sinergia entre as equipes de trabalho; Valorizar o saber dos trabalhadores; Direcionar o trabalho, com foco na busca e eliminação de problemas. Contoso Farmacêutica PDCA • PDCA - ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua. • Princípio: tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão. • Exemplo: gestão da qualidade Plan - PLANEJAR Fazer sem planejar; Definir metas e não definir métodos para atingi-las; Imobilismo no planejamento (pensar muito e não executar). ERROS FREQUENTES OBJETIVOS: estabelecer a direção dos esforços. DEFINIR UMA META: importante definir prazo para execução do objetivo. • MÉTODO: como atingir o objetivo. Um método bem definido dificulta a possibilidade de rota. Plano de Ação para execução do ciclo (Quem? Quando? Como? Etc.) DO - FAZER INFORMAR E TREINAR: preparar o pessoal que deve executar as tarefas definidas. EXECUTAR: fazer o que foi PLANEJADO. • Documentar problemas e observações inesperadas Definir o que fazer e não preparar o pessoal para executar ERROS FREQUENTES Check - VERIFICAR • Confrontar os resultados com o que foi planejado. • Coletar dados que visa buscar tendências de que o objetivo foi atingido ou não. • Resumir o que foi aprendido Fazer e não checar; Falta de definição dos meios de avaliação no planejamento. ERROS FREQUENTES Action - AGIR CONSOLIDAR RESULTADOS: evitar perda dos resultados obtidos para que o problema não volte tempos depois. LEVANTAR NOVOS PROBLEMAS/SITUAÇÕES: caracterizar a situação atual. Fazer, checar e não consolidar Parar após uma volta Que mudanças devem ser feitas? Qual o próximo ciclo? ERROS FREQUENTES Contos Farmacêutica VANTAGENS DO PDCA • Aperfeiçoamento constante dos resultados dos processos; • Diminuição da margem de erro nas decisões tomadas; • Aumento da motivação da equipe em alcançar as metas estabelecidas através de um processo produtivo racional; • Aumento da produtividade através do maior controle da relação objetivo x resultado alcançado; • Aumento da competitividade com o desenvolvimento de uma base de dados sólida; • Economia de recursos; • Sistematização de resultados; • Solução de problemas. BRAINSTORMING Técnica de grupo para levantamento de ideias sobre uma questão ou um tema; Várias etapas do planejamento, em especial, no levantamento de problemas e suas causas; Participação voluntária de atores sociais; Objetivo: levantar, detalhar e compartilhar opiniões sobre o tema de maneira rápida e descontraída. BRAINSTORMING Grupo de 5 a 15 pessoas, com coordenador e duração pré- definida; Possibilitar que cada tema seja objeto das considerações dos participantes por, pelo menos, em duas oportunidades seguidas (rodada de discussão); Incentivar a participação de todos os integrantes do grupo; Agregar (registrar) todas as ideias que forem expressas; Permitir a expressão livre de ideias (sem crítica, censura ou julgamento); Facultar análise, síntese e seleção de ideias ao final de cada rodada de discussão. Diagrama deCausa e Efeito–Diagrama de Ishikawa Ferramenta da qualidade muito utilizada em saúde; Busca determinar as possíveis causas de um problema; Lógica: somente através da identificação das principais causas, o problema poderá ser solucionado de forma permanente; Ajuda a compreender plenamente um problema e identificar todas as possíveis causas e não apenas o óbvio; Conhecer a causa do problema, coloca o planejador em melhor posição para implementar a solução. Diagrama deCausa e Efeito–Diagrama de Ishikawa 4M Máquina (equipamento) Meio ambiente Método (procedimentos) Mão-de-obra (pessoas) Medidas e Materiais 6M Contoso Farmacêutica página 13 PASSOS: • Identificar o problema; • Construir o diagrama com as pessoas envolvidas no problema; • Pensar sobre o problema exato em detalhe; • Identificar os principais fatores e desenhar os ramos (quatro, seis ou mais) originados da seta grande para representar categorias (4M ou 6M) principais de causas potenciais. PROBLEMA MÃO DE OBRA MÉTODO MATERIAIS MEIO AMBIENTE FLUXOGRAMA Auxilia o planejamento de gestão de processos; Resumo ilustrativo das operações, evidenciando todas as etapas e todos os fluxos; Apresenta sequência lógica de atividades e de decisões e facilita a identificação de entradas e saídas de processos, de clientes, de fornecedores e respectivos pontos críticos; Aplicado para instituir, descrever e analisar processos. Confecção • Selecionar o processo a ser analisado; • Identificar as pessoas que participam do processo selecionado; • Organizar um grupo de trabalho para elaborar o fluxograma; • Detalhar o processo: descrever atividades, produtos e serviços inerentes ao processo selecionado; • Identificar responsáveis pela realização de cada atividade, produto e serviço descrito. 5W2H - Planodeaçãomaiseficaz PLANO DE AÇÃO – 5W2H • O plano de ação tem por objetivo definir os desdobramentos da estratégia em ações com monitoramento. Por meio dele, a empresa deve planejar tudo o que deve ser executado, criar uma metodologia, elaborar um cronograma e indicar os responsáveis para dar andamento a cada etapa. • A ferramenta 5W2H transforma em ações práticas toda a análise e a formulação de estratégias idealizadas para o plano de ação. O 5W2H é, portanto, um checklist que indica as atividades, os prazos e as responsabilidades de todos os envolvidos em um projeto. Vantagens do 5W2H É muito fácil de ser utilizado, permitindo que qualquer empresa ou pessoa consiga definir suas estratégias; Pode ser utilizada por empresas de todos os portes; Pode ser útil a todos os colaboradores; É possível organizar um ótimo planejamento; Ajuda no alinhamento da equipe; Traz mais clareza na atribuição de atividades de cada colaborador, facilitando a etapa de delegar tarefas; Pode ter diversas aplicações e ser utilizada em diferentes áreas de gestão; Ajuda a promover mais praticidade e organização, já que a equipe sabe o que fazer, como e quando fazer, podendo agir rápido; Ajuda na execução e no controle das tarefas da empresa, trazendo assim economia de tempo e recursos, além de evitar atrasos nas entregas; Auxilia no aumento dos lucros; Melhora o processo de tomada de decisão; Aumenta o nível de objetividade dos planos de ação. Atividade IESC VIII • (a) Elaboração de roteiro de entrevista para planejamento de intervenções em unidades de saúde • (b) Transcrição da entrevista com o(s) profissional(s) das unidades de saúde • (c) Escolha do problema (efeito) • (d) Desenho do diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe) • (e) Levantamento de metas (SMART) • (e) Plano de Ação (5W2H) • (f) Discussão baseada na literatura ADOTAR P DE IESC VII E UBS Estrutura do Envio (a) Capa (b) Folha de rosto (c) Sumário (d) Introdução: abordar sobre o problema selecionado (contextualização) e objetivo (e) Descrição da experiência: descrever as etapas de planejamento, execução e elaboração das ferramentas (f) Discussão: comparar os dados do diagrama de Ishikawa e do plano de ação com a literatura (g) Considerações finais: implicações da experiência para o ensino e pesquisa (h) Referências (i) Apêndices: roteiro de entrevista, transcrição da entrevista, etc. Referências Brasil. Ministério da Saúde. Manual de planejamento no SUS. Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. – 1. ed., rev. – Brasília: Ministério daSaúde, 2016. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 1. ed.; 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Faria, Horácio Pereira. Planejamento, avaliação e programação das ações de saúde / Horácio Pereira de Faria, Francisco Carlos Cardoso de Campos, Max André dos Santos -- Belo Horizonte: NESCON/UFMG, 2017.Disponível https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/modulo-planejamento-avaliacao-saude.pdf. Acesso em 10.08.23. GIOVANELLA, L. As origens e as correntes atuais do enfoque estratégico em planejamento de saúde na América Latina. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, jan/mar. 1991. p. 26-44. Planejamento em saúde: conceitos, métodos e experiências / Carmen Fontes Teixeira (organizadora). - Salvador : EDUFBA, 2010. 161 p. Planejamento na atenção básica [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina; Josimari Telino de Lacerda; Lúcio José Botelho; Cláudia Flemming Colussi. – Florianópolis : Universidade Federal de Santa Catarina, 2013. Disponível em https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/33881/mod_resource/content/2/AtencaoBasica_4Planejamento.pdf. Acesso em 10.08.2023. Gondim, Grácia Maria de Miranda (Org.) Técnico de vigilância em saúde: fundamentos: volume 2 / Organização de Grácia Maria de Miranda Gondim, Maria Auxiliadora Córdova Christófaro e Gladys Miyashiro Miyashiro. – Rio de Janeiro: EPSJV, 2017. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/modulo-planejamento-avaliacao-saude.pdf https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/33881/mod_resource/content/2/AtencaoBasica_4Planejamento.pdf. Acesso em 10.08.2023
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