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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL IDENTIFICAÇÃO 1. Acadêmico: Carlos Klevin Fialho da Costa 2. Matrícula: 7175037 3. Curso: Educação Física (Bacharelado) 4. Turma: FLC21531BEF 5. Disciplina: Bioquímica Básica e Metabolismo 6. Tutor(a) Externo(a): Michele Dias DADOS DA PRÁTICA 1. Título: Enzimas - Catalisadores e Inibidores de Reação Química 2. Semestre: 2024/1 3. Data: 15/04/2024 INTRODUÇÃO A compreensão acerca das enzimas é necessária porque essas substâncias orgânicas atuam em processos celulares internos e externos, possibilitando o metabolismo dos seres vivos. As enzimas atuam normalmente como catalisadores biológicos específicos, ou seja, uma determinada enzima encaixa perfeitamente em um único substrato, acelerando somente essa reação química. É importante salientar que as enzimas não são consumidas na participação das reações químicas, ou seja, essas substâncias depois da reação permanecem quimicamente inalteradas, podendo catalisar outras reações do mesmo tipo. De qualquer forma, a utilização de enzimas tem diversos usos no cotidiano e na indústria. No cotidiano por exemplo, as proteases atuam na digestão de proteínas, liberando aminoácidos e peptídeos; as amilases atuam na digestão de carboidratos, liberando açúcares menores; a lactase, atua na digestão do leite (lactose), liberando glicose e galactose. Na indústria, temos com por exemplos, a catalase, que atua na eliminação da água oxigenada no processamento de alimentos; a protease, que atua na maturação de queijos e cura de carnes; e a pectinase, que atua na fermentação do cacau, extração de óleo de oliva e de sucos. OBJETIVOS · Investigar o papel das enzimas no metabolismo biológico, tanto de origem vegetal, quanto de origem animal. · Observar a aceleração da reação de decomposição do peróxido de hidrogênio (solução 3% m/m – massa molar) na presença do tubérculo (batata inglesa) e como a temperatura influencia de forma crucial no metabolismo biológico, podendo resultar na desnaturação da proteína. MATERIAIS · Água oxigenada (H2O2); · Batata cozida; · Batata crua; · Béqueres de 50 mL; · Fígado cozido; · Fígado cru; · Placas de Petri; · Suco de limão. METODOLOGIA Coloque os equipamentos de proteção individual localizados no “Armário de EPIs”. Nesse experimento, é obrigatório o uso de jaleco, luvas e óculos. Mova dois béqueres de capacidade volumétrica de 50 mL e a garrafa de vidro âmbar com água oxigenada (H2O2) para a bancada. Perceba que os grais contendo os alimentos utilizados no experimento já estarão sobre a mesa. Preencha os dois béqueres com a solução de água oxigenada, contida na garrafa âmbar. Mova a batata crua para o béquer 1 e a batata cozida para o béquer 2. Anote as reações ocorridas nos béqueres. Limpe os béqueres e retorne as vidrarias para a gaveta. Mova quatro placas de Petri da gaveta para a bancada. Em seguida, mova o fígado cru para as placas de Petri 1 e 3. Mova o fígado cozido para as placas de Petri 2 e 4. Adicione suco de limão nas placas de Petri 3 e 4 e adicione água oxigenada na placa de Petri 1. Observe e anote as reações ocorridas nas placas de Petri 1, 3 e 4. Em seguida adicione água oxigenada as placas de Petri 2, 3 e 4 e observe e anote as reações obtidas. Limpe as placas de Petri e guarde os materiais utilizados no experimento RESULTADOS E DISCUSSÕES No procedimento experimental com a célula vegetal a reação ocorreu com maior velocidade no béquer 1. A diferença nas velocidades das reações entre os béqueres 1 e 2 pode ser justificada pelas características da enzima catalase presente nas células vegetais. Béquer 1: Contém células vegetais cruas. Nesse caso, a enzima catalase não foi submetida a altas temperaturas ou mudanças significativas de pH. Portanto, apresentou maior atividade enzimática, resultando em uma reação mais rápida. Béquer 2: Contém células vegetais cozidas. O cozimento levou à desnaturalização da enzima catalase devido à exposição a altas temperaturas acima de 38°C. A desnaturalização altera a estrutura tridimensional da enzima, levando à perda de sua atividade catalítica. Em resumo, a diferença nas velocidades das reações está relacionada às alterações na estrutura da enzima catalase devido à temperatura (béquer 2) e ao pH (béquer 1). No procedimento experimental com a célula animal a reação ocorreu com maior velocidade na placa de Petri 1. A diferença nas velocidades das reações pode ser justificada pela presença da enzima catalase nos materiais utilizados. Placa de Petri 1: Contém batata crua. Nesse caso, a enzima catalase está ativa e não foi desnaturada por altas temperaturas. Portanto, a reação ocorre mais rapidamente. Placa de Petri 2: Contém batata cozida. O cozimento da batata levou à desnaturação da enzima catalase, reduzindo sua atividade. Assim, a reação é mais lenta. O suco de limão é um inibidor da enzima catalase. Nas placas de Petri 3 e 4, o suco de limão foi adicionado, o que diminuiu a atividade da catalase. Isso resultou em uma reação mais lenta comparada às placas sem suco de limão. O desprendimento gasoso observado ao adicionar água oxigenada em ferimentos ocorre devido à presença da enzima catalase nos tecidos. A catalase decompõe a água oxigenada em oxigênio e água, gerando bolhas de gás. Esse processo ajuda a limpar a ferida e promover a cicatrização REGISTRO FOTOGRÁFICO Durante a prática realize 1 registro fotográfico em que você aparece executando a prática. Você pode tirar um selfie. REFERÊNCIAS Insira aqui as referências usadas para desenvolver seu relatório. image1.png image2.png
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