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Projeto Ao Pé da Letra

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Projeto Ao Pé da Letra 
 
www.udmi.soledeblog.com 
 
SINOPSE MOTRIZ 
 
Projeto Socioesportivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Programa: 
 No Campo da Educação 
 Uma nova leitura de jogar 
UNIÃO DOS MORADORES INDEPENDENTES DO JARDIM NOVA ESPERANÇA-SOROCABA-SÃO PAULO 
FUNDADA EM 24/02/1999 - CGC: 03.252.722/0001-21 
ESCRITORIO: RUA PAULA MAYER CATTINI, 326 - CEP: 18061-465. SEDE SOCIAL RUA MARIA DE LOURDES FERREIRA, 996 
Email: uniaom.independentes@bol.com.br Telefone:(15)3021-4047 Email: pessoal tiaodopovo@bol.com.br 
 
mailto:uniaom.independentes@bol.com.br
mailto:tiaodopovo@bol.com.br
 
Projeto Ao Pé da Letra 
"Uma pessoa que congrega risco, inovação, liderança, 
vocação artística, habilidade e perícia profissional em uma 
fundação sobre o qual constrói um time motivado. Esses grupos 
de seres humanos, às vezes sem se conhecerem previamente, 
desenvolvem uma nova empresa”. 
Lance 
 
 
 
Projeto: A Pé da Letra 
Presidente Organizacional e Diretor de Projetos: 
Coordenação Geral Esportiva: 
Metodologia Aplicada: Esporte-Educação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Só vivemos melhor em sociedade quando ensinamos as crianças e os jovens 
a escreverem suas páginas de vida ora com a ponta de uma chuteira, ora com um ponta de lápis. 
“Diversão e educação; são com esses dois instrumentos que o projeto de vida de um cidadão 
chega a ser construído e habitado...” 
 
Sebastião Benedito da Silva - Diretor-Presidente 
 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
Pensamento estratégico: 
 A Educação pela bola escrevendo homens de vitórias 
 
 
 
Missão: Instrumentalizar o esporte e todo o método desportivo como recurso de 
agregação pedagógico-didática para promover e edificar a cidadania, a educação, 
a inclusão social, o desenvolvimento inter/intrapessoal e a qualidade de vida 
(saúde, lazer, bem-estar, auto-estima). 
 
Visão: Atingir e congregar todas as modalidades etárias, por distinção, para que 
consigamos formar profissionais desportivos através da empregabilidade, 
empreendedorismo e autonomia, buscando novas perspectivas atualizadas de 
sustentabilidade na carreira atlética e na transformação contextual de vida 
(biopsicossocial). 
 
Valores: Educação, Socialização, Integração, Inclusão, Cidadania, 
Respeitabilidade, Equidade, Igualdade, Disciplina, Confiança, 
Autoconhecimento, Equilíbrio, Cooperação, Superação, Liberdade, 
Moralidade, Ética e Responsabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Introdução 
 
 _____________________________________________________ 
 simples escolha do tema educação e esporte nos possibilitariam 
dissertar inúmeras teses. Isto porque a educação e o esporte são temas 
amplos que abrangem diferentes campos do conhecimento e, ainda, 
pouco discutidos por parte de educadores e profissionais. Assim, procuramos tratar neste 
trabalho questões relativas à pedagogia do esporte, voltando o nosso olhar para a formação 
do professor de Educação Física. 
 A 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 É sabido que vivemos numa sociedade complexa. A instituição família encontra-se, hoje, 
de "mãos atadas" que, somado ao desaparecimento da socialização primária, mergulha 
numa profunda crise de valores sociais. É neste ponto que entendemos o papel decisivo do 
esporte, juntamente com a educação, na busca por princípios e valores sociais, morais e 
éticos. É necessário, portanto, buscarmos uma nova orientação a qual os valores do 
esporte, do jogo e da brincadeira, não permaneçam apenas dentro das escolas ou dos 
clubes, mas que transitem para além. Dessa forma, cabe ao professor de Educação Física 
criar condições para que o esporte seja assumido como um valor de referência na inclusão e 
no bem-estar, não apenas de crianças e jovens, como também de adultos e idosos. 
 Sendo assim, este trabalho está organizado em quatro momentos, quais sejam: 
inicialmente buscamos discutir a pedagogia e a pedagogia do esporte, procurando entender 
que a pedagogia é uma reflexão sobre o contexto, o todo, que envolve a ação educativa e 
formativa, contribuindo para uma prática pedagógica - nesse caso, a Educação Física - mais 
inclusiva; posteriormente, num segundo momento, de modo mais reflexivo, buscamos 
problematizar a questão da diversidade, da desigualdade e da inclusão no contexto escolar e 
na prática pedagógica do professor de Educação Física; no terceiro momento, procuramos 
apontar, de maneira sucinta, os motivos que levam crianças e jovens a praticarem uma 
modalidade esportiva, bem como o papel do esporte como meio de sociabilização para 
muitos jovens; e, por fim, apontamos para a necessidade de se repensar os valores do 
esporte e o papel do professor enquanto agente transformador da realidade de seus alunos 
e da própria sociedade. 
 
A pedagogia e o esporte: primeiras impressões 
 Primeiramente, antes de refletirmos sobre as questões concernentes à pedagogia do 
esporte e sua implicação para a prática pedagógica em Educação Física, é preciso refletir 
sobre o conceito de pedagogia, substrato para pensarmos e trabalharmos pedagogicamente 
 
 
 o esporte. De um modo geral, a pedagogia não se refere unicamente ao modo como vamos 
ensinar nossos alunos - seja no âmbito escolar ou acadêmico - mas, poderíamos dizer que: 
A pedagogia seria uma reflexão sobre todo o contexto que envolve a ação 
educativa, coadunando numa efetiva prática de intervenção. Uma intervenção 
comprometida, intencional, dirigida, organizada e ciente de suas responsabilidades 
educacionais (MINISTÉRIO DO ESPORTE, 2004, p. 9). 
 O professor de Educação Física pode ser visto como um pedagogo e, como tal, este 
possui algumas responsabilidades no que tange a transmissão de conhecimentos, dando um 
tratamento, uma direção pedagógica que pode ser intencional, consciente ou organizada. 
Com efeito, é correto afirmar que para se ensinar um determinado conteúdo não basta que o 
professor seja um especialista em determinada área do conhecimento. Nas palavras de 
Libâneo (2002, p. 35): 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
[...] para ensinar matemática não basta ser um bom especialista em matemática. É 
preciso que o professor agregue o pedagógico-didático, ou seja: que conteúdos da 
matemática-ciência devem constituir-se na matemática-matéria de ensino visando à 
formação dos alunos? A que objetivos sociopolíticos serve o conhecimento escolar 
da matemática? Que representações, atitudes, convicções são formadas em cima do 
conhecimento matemático? [...] que seqüência de conteúdos é mais adequada à 
aprendizagem dos alunos, considerando sua idade, nível de escolarização, 
conceitos já disponíveis dos alunos, etc.? 
 Portanto, não basta apenas conduzir ao saber, ao conhecimento; o professor deve ir além 
e pensar no "como ensinar", "para quem ensinar" e "por que ensinar". Devemos buscar 
novos métodos, novas formas em nossas aulas para atingirmos o objetivo proposto, qual 
seja: um ensino de qualidade. 
 Para Roitman (2001, p. 146), a educação visa fundamentalmente preparar o homem 
(crianças, jovens e adultos) para a vida, construindo o seu tempo e o seu lugar no mundo, 
procurando "inculcar os valores vigentes, o modo de viver do grupo, seu sistema de crenças 
e convicções, seu saber e suas técnicas, bem como, de sua perspectiva libertária, assegurar 
o pleno exercício da cidadania". 
 Realizado esta pequena reflexão sobre o conceito de pedagogia, passamos agora a pensar 
no conceito de pedagogia do esporte. 
 Não há dúvidas de que o esporte é um fenômeno sócio-cultural de grande relevância em 
nossa sociedade; cada vez mais, diferentes grupos sociais praticam esporte, nos parques, 
nas ruas, como forma de lazer, distração e integração. Tal é a sua importância, enquanto 
fenômeno social e cultural que o esporte hoje é praticado no mundo todo (FLORENTINO, 
2006b). 
 
 O esporte contemporâneo passa por um processo complexo e permanente de 
metamorfose. Podemos dizerque não há mais um estatuto de verdade absoluta, isto é, não 
há mais fronteiras bem delimitadas entre os saberes. Isto porque, hoje, várias são as áreas 
do conhecimento que contribuem para que o esporte cresça em sua cientificidade. Segundo 
Paes (2006), entre as áreas de conhecimento podemos citar: a Engenharia com a construção 
de aparelhos esportivos e espaços físicos que proporcionam uma prática perfeita da 
Educação Física e do esporte; a Medicina por meio das intervenções; a Psicologia que 
contribui e muito com pesquisas para a Ciência do Esporte; a Sociologia, mais 
especificamente a sociologia do esporte, que volta seu "olhar", por meio de suas teorias 
sociológicas, para o fenômeno esporte. 
 Desse modo, não seria errado afirmarmos, tendo em vista seu processo evolutivo, que "o 
esporte assim como outras áreas do conhecimento, integra-se às ciências. Entre os vários 
ramos da ciência que estudam o fenômeno esporte encontra-se a pedagogia" (PAES, 2006, 
p. 171 [grifo nosso]). 
 De acordo com Libâneo, a pedagogia: 
 
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[...] é um campo de conhecimento sobre a problemática educativa na sua totalidade 
e historicidade e, ao mesmo tempo, uma diretriz orientadora da ação educativa. O 
pedagógico refere-se a finalidades da ação educativa, implicando objetivos 
sociopolíticos a partir dos quais se estabelecem formas organizativas e 
metodológicas da ação educativa (LIBÂNEO, 2002, p. 30 [grifo nosso]). 
O esporte é pedagógico e, por conseguinte, educativo, tendo em vista a sua 
possibilidade de proporcionar obstáculos e desafios, fazendo com que o aluno experimente 
as regras e aprenda a lidar com o próximo e, porque não dizer, o esporte torna-se educativo 
quando a sua prática não for uma obrigação, mas um prazer para o aluno. O educador 
físico, portanto, deve estar atento às novas exigências, pois... 
A modernidade exige que o profissional de Educação Física compreenda o esporte 
e a pedagogia de forma mais ampla, transformando-se em facilitador no processo 
de educação de crianças e jovens. Nesse contexto, é preciso ir além da técnica e 
promover a integração dos personagens, o que só será possível se essa proposta 
pedagógica estiver embasada também por uma filosofia norteada por princípios 
essenciais para a educação dos alunos (PAES, 2002, p. 91 [grifo nosso]). 
 Assim, devemos ter em mente que, quando uma prática pedagógica estiver promovendo 
o desenvolvimento esportivo o qual contemple a generosidade e o respeito às regras e 
aos adversários, a noção de consciência sobre a prática esportiva e sua ideologia, aí o 
esporte irá se mostrar educativo. Por outro lado, "uma prática excludente e seletiva, que 
impede crianças, adolescentes e jovens de serem livres e de desenvolverem sua autonomia 
e criticidade, contradiz os atributos educativos [...]" (MINISTÉRIO DO ESPORTE, 2004, 
p. 11). 
 
 
 
 
Diversidade e inclusão na prática pedagógica 
 No exercício da prática docente, podemos perceber algumas dificuldades, por parte de 
muitas escolas e educadores, em entenderem os conceitos de diferença e desigualdade. Ao 
consultarmos o dicionário podemos perceber que diversidade significa variedade, 
multiplicidade, podendo inclusive ser entendida no âmbito das diferenças (FERREIRA, 
2004). E é justamente das diferenças, da diversidade que pretendemos lidar. 
 Tomamos como exemplo o professor de Educação Física e seus alunos. Podemos dizer 
que jamais poderiam existir indivíduos idênticos, uma vez que cada ser humano, isto é, 
cada criança ou adolescente, possui características singulares que as fazem únicas, 
especiais. No entanto, por mais que reconheçamos que as diferenças são inerentes à 
condição humana, somos levados a admitir e a presenciar que muitas escolas e todos 
 
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aqueles que formam o "sistema-escola" (professores, pedagogos e alunos) não vêm 
avançando no sentido de melhor lidar com a diversidade, tão rica e tão importante para o 
desenvolvimento do respeito, da convivialidade, da compreensão e da solidariedade 
(FLORENTINO, 2007a). 
 Na maioria das vezes o professor confunde diferença com desigualdade. E o não 
discernimento entre estes dois conceitos podem trazer conseqüências sérias as nossas 
crianças e jovens - dizemos isto porque a desigualdade é algo construído socialmente o que, 
de certo modo, acaba produzindo sentimentos de inferioridade. Dessa forma, o educador e 
a escola devem estar preparados para considerar as características próprias de seus alunos e 
que tais características não podem servir de condição para possível hierarquização dos 
indivíduos (FLORENTINO, 2007a). 
 Sendo assim, como poderíamos "semear" a inclusão em nossas escolas? De um modo 
geral, ao pensarmos em inclusão não basta criarmos vagas (ou para usar uma palavra que 
está em voga atualmente, não basta criarmos "cotas"), é preciso, sim, pensarmos em uma 
escola que atenda a todos de forma igual, com profissionais e professores aptos a 
trabalharem com a diferença, não havendo espaço para a criação e conservação de valores 
segregacionistas. 
 E qual seria o compromisso do professor de Educação Física? Podemos dizer que seu 
compromisso está na transmissão de valores morais e éticos por meio do esporte ou 
fazendo uso das palavras de Libâneo (s/d, p. 47), em seu livro O Essencial e a Didática e o 
Trabalho de Professor: 
O sinal mais indicativo da responsabilidade profissional do professor é seu 
permanente empenho na instrução e educação dos seus alunos, dirigindo o ensino 
e as atividades de estudo de modo que estes dominem os conhecimentos básicos e 
 
as habilidades [...] tendo em vista equipá-los para enfrentar os desafios da vida 
prática no trabalho e nas lutas sociais pela democratização da sociedade. 
 Diante dos fatos, o professor, tendo consciência da ferramenta valiosa (esporte) que 
possui em suas mãos, deve aprofundar o desenvolvimento de atitudes afetivas e 
coletivas, fazendo com que seus alunos (não importando a raça, o credo, o gênero) 
reconheçam e respeitem sem discriminação, as características pessoais, físicas, sexuais 
e sociais do próximo. Em outros termos, uma prática educativa que negue as 
desigualdades que acabam inviabilizando o trabalho do professor com seus alunos. 
 
-O esporte como meio de sociabilização 
 Os motivos que levam crianças e adolescentes a praticarem uma determinada atividade 
física e desportiva são muitos e a sociabilidade pode estar associada a esta escolha. A 
necessidade de pertencer a um grupo é muito forte na adolescência e isto pode ser um dos 
 
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fatores primordiais para os jovens se envolverem com o esporte. Segundo Weinberg e 
Gould (2001), as crianças apreciam o esporte devido às oportunidades que o mesmo 
proporciona de estar com os amigos e fazer novas amizades. Para Tubino (2005), não 
há menor dúvida de que as atividades físicas e principalmente esportivas constituem-se 
num dos melhores meios de convivência humana. 
 É por meio dessa convivência que as muitas oportunidades de contato social são 
proporcionadas à criança, contribuindo para o seu desenvolvimento moral (FARINATTI, 
1995; FONSECA, 2000). Portanto, estar com amigos, fazer parte de um grupo ou fazer 
novas amizades, tem um papel importante no desenvolvimento, tanto psicológico quanto 
moral e ético de crianças e jovens. 
 A amizade, a sociabilidade e a competência constituem normas que regulam a 
aceitação social e constituem fatores para o desenvolvimento de competências 
fundamentais para que a criança e o adolescente possam ser oportunizados a um bom 
crescimento e adaptação à vida adulta. Segundo Papalia e Olds (2000), os motivos dos 
adolescentes parecem estar associados à melhora da saúde e à performance física, 
característicos da fase de busca de uma identidade e de uma afirmação nos grupos. 
 Em estudo realizado por Paim e Pereira (2004) com adolescentes de 11 a 18 anos de 
idade, participantes de clubesescolares de capoeira em escolas públicas de Santa Maria/RS 
verificou-se, através da análise de três categorias (competência desportiva, saúde e 
amizade/lazer) os motivos para a prática deste esporte. Para os autores, os motivos 
relacionam-se, primeiramente, à saúde; em segundo lugar, amizade/lazer e, em terceiro 
lugar, à competência desportiva. Em outro estudo, realizado por Juchem (2006) com 
tenistas brasileiros infanto-juvenis, constatou que na categoria "até 16 anos", a dimensão 
sociabilidade obteve valores significativos para que estes praticassem atividade física 
regular. 
 
 É preciso que professores e/ou treinadores tenham uma atenção especial a esta 
dimensão, pois é possível perceber, por meio de resultados de pesquisas, que o fato de estar 
com amigos, de fazer novas amizades, de participar de novos grupos sociais, pode ser 
associado a um dos motivos que levam os jovens à prática regular de atividade física e, 
também, pela de novos valores, tais como: o exercício da disciplina; agir seguindo 
regras, ter respeito e ética; ser responsável (SALDANHA, 2007). 
 A respeito do que foi dito, Bento (2004, p. 49) afirma que os valores do jogo não são 
apenas ensinados para terem "valimento no esporte, mas sim e essencialmente para 
vigorarem na vida, para lhe traçarem rumos, alargarem os horizontes e acrescentarem 
metas e meios de alcançá-las". Em outras palavras, podemos dizer que tais valores tomam a 
direção da concretização dos princípios que devem reger a educação de nossas crianças e 
jovens. 
 Segundo Juchem (2006), proporcionar a estas crianças e adolescentes um ambiente 
(escolar ou "clubístico") em que os contatos e os valores afetivos e sociais sejam 
 
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oportunizados é de suma importância, podendo assim auxiliar na diminuição da pressão 
por resultados e pela competição exacerbada. 
 
A questão do ensinar na Educação Física e no esporte 
 Não raro, ainda nos deparamos nas escolas com métodos de ensino tecnicistas, 
mecanicistas1 e, mesmo, biologistas da Educação Física. Tais discursos e métodos, de um 
modo geral, caracterizam-se por uma preocupação excessiva no desenvolvimento das 
habilidades físicas e motoras dos alunos - na busca pelos mais "aptos" ao esporte. Em 
outras palavras, uma visão positivista de que o movimento nada mais é que um 
comportamento, um gesto motor, onde o corpo é tido apenas como uma "máquina 
perfeita", constituído por músculos, ossos, órgãos e tecidos. 
 O movimento deve ser compreendido, acima de tudo, como humano. O homem deve ser 
encarado como um ser social. Sabendo disso (pelo menos deveria saber), o professor de 
Educação Física tem a responsabilidade de preparar seus alunos para a cidadania. 
Neste sentido, um desafio que se impõe ao professor e ao futuro profissional da área está na 
superação da visão de desenvolvimento (do aluno) que enfatiza simplesmente o mecânico, 
o rendimento, o alto nível (FLORENTINO, 2007b). 
 Não estamos querendo, com isso, abolir a competição entre os que praticam esporte. 
Pelo contrário, sabendo dosar, a competição é extremamente sadia entre as crianças e 
jovens. Gostaríamos apenas que o educador físico ciente de seu compromisso social - pois, 
a Educação Física também contribui para a formação cultural e moral - pensasse, em 
primeiro lugar, no seu aluno e não nos recordes, nos rendimentos, nas vitórias. Que o futuro 
profissional da área pensasse na criança e no jovem como um todo, como um ser em 
formação e não mais um corpo a ser trabalhado. 
 
 Com relação a isso Roitman (2001, p. 150) afirma que: 
O ensino é um processo complexo: abrange uma situação interativa, na qual 
professores estão envolvidos em relações interpessoais e na interpretação de 
comunicações não-verbais. As aulas de Educação Física constituem-se em locais 
privilegiados, para o professor desenvolver hábitos, atitudes e valores - objetivos 
da área afetiva - que contribuem para a formação de um cidadão. Ao professor de 
Educação Física, dadas as características das atividades que desenvolve, é 
facilitado atender às diferenças individuais dos alunos e oferecer uma atmosfera 
social que estimule a cooperação, a segurança, a criatividade e a auto-estima. 
 Segundo Bento (1991), o ensinar na Educação Física e no esporte, não deve se 
caracterizar numa simples transmissão de conhecimento ou imitação de gestos, mas, sim, 
deve ser entendido como uma prática pedagógica que leve em conta o sujeito, o seu 
contexto. O educando deve ser instigado a aprender esportes, por meio de uma pedagogia 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
desafiante, que possibilite uma busca pelo superar-se; o esporte há de ser uma atividade 
instauradora e promotora de valores. 
 Hoje, há uma nova orientação, por assim dizer, na qual as áreas que se relacionam com o 
movimento humano - incluindo o esporte - não podem estar isoladas de seu contexto 
social, cultural e humanístico. De acordo com Queirós (2004), não se pode mais ignorar 
as mudanças que ocorrem no sistema social e no sistema tradicional do esporte, tendo 
em vista que o mesmo está inserido em uma mudança de valores, tal como outros 
sistemas parciais da sociedade contemporânea. Para tanto, devemos buscar compreender 
quais os valores que regem o desenvolvimento do esporte na atual conjuntura social; qual 
o seu paradigma norteador no processo de mudanças axiológicas as quais estamos vivendo 
contemporaneamente. 
 Os sistemas sociais, como um todo, e os diferentes sistemas sociais em particular, 
desenvolvem-se a partir de uma ordem dominante de valores ou de diferentes valores ao 
longo de nossas vidas; valores, estes, que derivam do tipo e das características 
comunicacionais de cada agrupamento pertinente ao "sistema-mundo". Portanto, podemos 
pensar que se todo e qualquer processo de formação do ser humano visa o 
aperfeiçoamento ou o desenvolvimento pleno, não somente das crianças e jovens, mas 
do grupo e da sociedade como um todo, então, o esporte enquanto atividade social, 
desenvolvido à luz de princípios e referenciado por objetivos, também se vê pautado 
por um quadro de valores, de mensagens e de comunicações que serão importantes 
para a prática pedagógica (QUEIRÓS, 2004). 
 Para Bento (2004), o esporte apresenta um caráter normativo e prescritivo em suas 
práticas, onde existam responsabilidades e direitos, quer tratamos do esporte no setor da 
educação, da saúde, do lazer, da cultura ou do rendimento. O autor complementa que o 
esporte comporta e deve assumir seu estatuto cultural e as obrigações que esta circunstância 
lhe impõe, incluindo sua dimensão de tempo e espaço. 
 
 
 
 Se considerarmos que estamos perante uma sociedade em que há uma crise dos 
valores morais e sociais, os quais nos conduzem muitas vezes a uma situação de incerteza 
e insegurança, especialmente, segundo Queirós (2004), entre grupos de jovens que 
necessitam, por assim dizer, de um novo rumo no caminho da valorização, das certezas e 
da inclusão social, é neste sentido o papel que o esporte deve representar, o de agente, um 
meio ambiente ou entorno, possibilitador de novas mensagens e de comunicações que 
venham alterar, "irritar" a construção de um novo enquadramento axiológico nos diferentes 
grupos ou sistemas sociais. 
 
Considerações 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 Podemos perceber que no esporte, assim como na educação em geral, o 
desenvolvimento dos valores (sociais, morais e éticos) também se faz importante e 
necessário quando o que está em jogo é a formação humana. 
 Portanto, uma das formas de se alcançar este objetivo é pensarmos numa prática 
educativa do esporte orientada por um viés inclusivo, que vise a promoção de atividades 
recreativas, formativas e sociais. Uma prática que (re)construa valores, tais como: 
• Responsabilidade; 
• Respeito ao próximo; 
• Respeito às regras, 
• Desenvolvimento da personalidade; 
• Desenvolvimento da tolerância; 
• Formação disciplinar; 
• Convivialidade.E, para que isso ocorra, é preciso que o professor (e a Instituição envolvida) 
acredite na mudança, zele por uma coerência total entre suas idéias e suas ações na prática 
educacional; busque conteúdos e uma metodologia de ensino dinâmica. Em suma, uma 
aprendizagem formativa que faça do seu aluno um ser pensante, autônomo, criativo e 
crítico. 
 Dados de referência bibliográfica: 
-José Florentino: 
*Professor, Licenciado em EF pelo IPA; mestre em Ciências Sociais 
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS. 
 -Ricardo Pedrozo Saldanha 
**Professor, Licenciado em EF pelo IPA; especialista em Musculação 
e Treinamento de Força pela Universidade Gama Filho - UGF/RJ. 
Brasil 
 
 
 
-Justificativa 
 
________________________________________________ 
Esporte, Educação, Saúde e Inclusão Social: reflexões sobre a 
prática pedagógica 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
Vivemos em uma sociedade complexa em que o papel da família e das escolas não 
surte mais o efeito desejado: levar crianças e jovens a uma educação plena e satisfatória. 
 
Em uma pesquisa levantada pelo Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, 
em 2006, quando o colégio, a família e um programa institucional de caráter social se 
unem, o ensino educacional de uma criança se iguala ao de um colégio particular, pois o 
tripé, no reforço contínuo, compensam-se em levar e contribuir para uma melhor formação 
pela multidisciplina aplicada conjuntamente, ora uma servindo de implemento ou base para 
sustentar a outra. Logo, um contexto suscetível pelo qual a criança e o adolescente vivem é 
de extrema importância para solidificar um programa de implantação esportiva e educativa. 
Com essa análise, percebe-se que é possível criar um atrativo social onde se pode 
fomentar formas ou metodologias eficazes de transformação do indivíduo em sua vida 
contextual, promovendo mecanismos integrados como instrumentos de obtenção de 
resultados. 
O Programa No Campo da Educação, impulsionado pelo projeto preliminar Ao 
Pé da Letra, vincula o esporte-educação em sua grade curricular-metodológica para servir 
de substrato e respaldo quanto à intencionalidade de colher dados e dimensionar as 
problemáticas de crianças e jovens em situação de risco e vulnerabilidade social; mazelas 
essas que abrangem iminentemente a dependência química, como, também, o envolvimento 
com facções criminosas (narcotráfico, roubo e assassinato). 
Nesse panorama, muitas vezes sem estímulo progressivo e de sustentabilidade, em 
uma época de profundas mudanças, em que há um pluralismo de idéias e de culturas, as 
crianças e os jovens carecem de encontrar, na prática esportiva, um modelo de esporte que 
respeite a sua identidade, suas diferenças e seus limites; já que muitas vezes são 
discriminados e excluídos da sociedade. 
O esporte-educação entra como meio de formar o indivíduo integralmente, 
corpo/espírito, pregando bons princípios, revelando caráter, educando e formando 
pessoas; e o esporte-lazer como forma de entretenimento, mantendo a saúde, relaxando, 
conduzindo a um estilo de vida ativo, melhorando assim, a qualidade de vida das pessoas. 
 
 
 
A pedagogia do esporte implementa o compromisso de "analisar, interpretar e 
compreender as diferentes formas esportivas à luz de perspectivas pedagógicas. Obriga-se, 
 de certa forma, a refletir sobre o sentido do esporte como prática de formação e educação, 
de realização da humanidade e da condição humana no homem". 
 
Deste modo, o Projeto Ao Pé da Letra [título] faz uma alusão de que o Esporte não 
é mais conduzido apenas por uma bola, mas, sim, pela educação, o diálogo, a cognição, o 
didatismo; a responsabilidade de evoluir o cidadão para o seu desenvolvimento humano. 
Com essa idéia, a Vocação Futura visa a difusão do conhecimento pelo esporte; a 
transformação e o crescimento social potencializados pela capacidade de mudança das 
pessoas, o que gera cidadãos conscientes de seus papéis de inclusão. 
Para isso, conjuntamos áreas pelas quais estarão interligadas em sua extensão 
multidisplinar da proposta educacional: 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
• Saúde; 
• Pedagogia; 
• Ética/Moral; 
• Empreendedorismo; 
• História do Esporte; 
• Educação Social. 
 
Tal metodologia aplicada tem a deliberação plausível de favorecer campos inexistentes 
na vida de crianças e jovens sem oportunidades eficazes de transformação social. 
 O esporte-educação tem a premissa de: · 
• Incentivar a formação do jovem como cidadão informado, participante e 
transformador de sua realidade; 
 
• Desenvolver competências, talentos e habilidades cognitivas, psicomotoras e 
socioafetivas; 
 
• Facilitar o acesso a bens culturais; 
 
• Integrar o programa com as comunidades locais e escolas; 
 
 
• Formar cidadãos autônomos para que possam ter um desenvolvimento humano 
saudável; 
 
• Aplicar um processo educativo com um olhar integrado de aliança e coesão: família 
e escola; o que reforça a conjunção formativa da cidadania, definindo caminhos 
mútuos do compartilhar de tarefas, aprendizado e uma comunicação sempre ativa. 
 
 
 
 
-Nossa Proposta 
 
________________________________________________ 
 
Seguindo toda a nova implantação e otimização de uma metodologia atual sobre o 
papel inclusivo do Esporte-Educação, a UDMI) atua em uma área de risco social bastante 
carente de programas sustentáveis e que traga até a rentabilidade. 
O bairro, Jardim Nova Esperança, em Sorocaba, localiza-se em um conglomerado 
de vielas, descampados e áreas sem saneamento básico e infra-estrutura. Os programas de 
intervenção social na localidade não atingem a grande demanda nem progridem; tornando-
se projetos efêmeros e paliativos; fadados a uma intermitência contínua, o que contribui 
para somente inferiorizar a comunidade despreparada e criar expectativas errôneas. 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
A UDMI) com a visão crítica, tenta se estruturar na base de um aprimoramento 
onde busca programas inovativos e de impacto, para poder consolidar suas proposições em 
outras 
localidades. Em coesão com outros projetos paralelos, definimos planos de trabalho em que 
atenderemos à comunidade local e adjacências, mas, também, promovendo ações sociais 
em grande escala em vínculos com órgãos que priorizem o senso de parceria. Isso faz com 
que a UDMI) trabalhe com o micro e o macro na proporção correta de expandir seus 
conceitos, suas intenções e sua integração de unir para crescer: princípio defendido por 
nossa diretriz de desenvolvimento institucional. 
O Projeto Ao Pé da Letra estará focado no direito ao esporte, à educação, à 
cultura e ao lazer; visando transformar um quadro social tão desfavorável ao semear 
inclusão social através da prática desportiva-saudável, o que promove, como corolário, a 
moralidade, o equilíbrio e a harmonia (construção da cidadania). 
 Entretanto, temos projeções de atingir, com o mesmo público, atividades extras de 
desenvolvimento humano através de outros mecanismos de interação e intervenção social: 
atividades voltadas às Artes Plásticas, Dança, Teatro, Informática e todo o Desporto. 
Tudo isso vem para somar e multiplicar os nossos esforços de solucionar as 
problemáticas mais evidentes pelas quais estão em torna da comunidade. 
 
 
-Objetivo Geral 
_____________________________________ 
 
Implantar e sedimentar o conceito e suas aplicações do Esporte-Educação para 
públicos em vulnerabilidade social, com o intuito socializante e proponente de unir e 
mobilizar todos os protagonistas contextuais (a família, o reforço do papel da escola, a 
interação da comunidade e entidades ligas às redes locais), em busca de uma qualidade 
de vida mais abrangente e informativa, para atuarem na mesma sintonia, visando a 
sustentação de uma nova pedagogia provedora de conhecimento, cultura, cidadania e 
empregabilidade. 
 
 
 
-Objetivos Específicos 
____________________________________ 
 
- Conscientizar, promovendo palestras e cursos socieducativos, da importânciada prática da atividade física, hábitos de higiene e informações sobre Nutrição, 
Postura, Equilíbrio; para a manutenção e melhora da saúde física e qualidade 
de vida; 
 
- Democratizar os princípios éticos que a sociedade clama a estética esportiva 
faz-se necessário uma competição-diálogo no lugar da competição brutal. Uma 
competição-diálogo visando mais o belo e o convivencial, procurando 
responder às necessidades das pessoas em busca de mais ser, e não apenas a 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
medida, o rendimento, o recorde, carregados de agressividade e de 
intolerância, que configuram uma competição tecnicamente avançada, mas 
moralmente ameaçada; 
 
- Utilizar multidisciplinas psicossocioeducativas como elementos de estimular as 
visões de mundo no âmbito profissional e instigar os jovens a experimentarem 
todas as atividades esportivas/culturais/capacitatórias para que se englobem e 
se identifiquem. O intuito é trabalhar o físico, a mente e o espírito; 
 
- Capacitar jovens a integrarem times para se profissionalizarem nesse setor e 
ganharem por suas atuações, tornando-se assim uma forma de geração de 
renda (empreendedorismo); 
 
- Apresentação de vídeos, filmes, documentários e agendamentos a museus, 
Instituições, excursões programáticas, visitas a peças de teatro, exposições e 
espetáculos de dança, musicais (acesso a bens culturais); 
 
- Inter-relacionar, com a proposta, potenciais parceiros financeiros, humanos e 
de serviço; articulando novas medidas de implementar o Programa. 
 
 
-Metas 
_____________________________________ 
 
 
- Intercambiar contatos com todos os protagonistas atuantes do bairro a ser 
trabalhado (colégios, entidades, Posto de Saúde) para conhecerem as nossas 
propostas e atuarmos conjuntamente; 
 
- Promover eventos esportivos: campeonatos/ligas/torneios, a cada 
bimestre/trimestre com o intuito de ampliar a divulgar a ONG e todos os 
parceiros envolvidos; 
 
 
 
- Desenvolver continuamente métodos de pedagogia e educação mais atualizadas 
e dinâmicas; 
 
- Ampliar o projeto, em um ano, para outros bairros de comunidades carentes; 
 
- Criar campanhas preventivas, em parcerias, tematizando assuntos interligados 
à realidade das crianças e dos jovens; 
 
- Contribuir para a multiplicação de agentes criativos, críticos e 
compromissados com seu bem-estar emocional e social; 
 
- Fortalecer os valores respaldados por interação e co-responsabilidade dos 
envolvidos (relação intrapessoal); 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
- Desenvolver continuamente, por avaliações com os pais e professores, o índice 
qualitativo dos educandos por: 
 
- Motivação; 
- Auto-estima; 
- Envolvimento; 
- Socialização (desenvolvimento da educação de consciência social; integração); 
- Cidadania; 
- Mudança comportamental. 
 
- Criar um espaço tridimensional (físico, psíquico e espiritual) de estrutura de 
valores corporais que reflitam valores morais; construindo, assim, uma base sólida 
para o desenvolvimento do ser, para a democracia e para as transformações 
sociais. E estes, somente, são possíveis por meio de processo educacional. 
 
 
-Metodologia 
 
___________________________________________________ 
 
 
______ 
A Educação, Didática 
 
 
- Utilizar material didático, periódicos (jornais, revistas, suplementos) e vídeos 
como instrumentos para discutir idéias, análises, comportamentos e valores; 
- Promover o estímulo à leitura, reflexão e debate entre jovens inscritos para o 
programa; 
 
 
 
- Desenvolver a interpretação de texto e a expressão contemporânea, com foco 
em suas próprias culturas; 
- Ampliar recursos culturais (conhecimento, informação, resgate histórico) aos 
envolvidos; 
- Sistematizar e replicar estratégias eficazes para a assimilação do conteúdo 
aplicado (metodologia); 
- Instigar nas crianças e nos jovens o acesso às bibliotecas escolares para 
pesquisas sobre temas discutidos e áreas concernentes à Saúde, Coordenação 
Motora, Qualidade de Vida, etc... 
 
______ 
 Programa de Projeção 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
-A Profissionalização em Carreira Esportiva 
 
 
- Lecionar, com a ajuda de técnicos/parceiros, oficinas de: 
 
o História do Esporte; 
o Educação Corporal/Cinética/Postural; 
o Empreendedorismo e Empregabilidade (profissionalização 
desportiva); 
o Educação Social; 
o Atividades de concentração, relaxamento, autoconhecimento, 
cognição, auto-ajuda e terapias que envolvam o Psicologismo e o 
autocontrole. 
 
 
 
-O Processo Pedagógico Pretendido 
 
O processo pedagógico levará em conta: 
 
1. A intervenção na violência, visando alterar as formar de reatividades 
apreendidas no mundo da delinqüência. 
Intervenção na violência 
-Atuar junto ao jovem no sentido de fazê-lo experimentar respostas e construir 
alternativas novas frente aos obstáculos e dificuldades pessoais e sociais. 
 
2. As exigências tecnológicas do mundo atual 
Exigências tecnológicas 
-Promover atividades que desenvolvam as competências exigidas pela 
tecnologia atual como o uso de computador e aparelhos de comunicação, o 
 
 
 
 
que inclui habilidades básicas de cidadania e domínio de uma língua falada e 
escrita. 
 
3. A necessidade de estimular a flexibilidade operatória mais do que 
respostas estandardizadas. 
Flexibilidade operatória 
-Capacidade de encontrar diferentes alternativas na solução dos problemas, 
supõe a valorização maior do processo do que do produto. 
 
4- A educação permanente de acordo com a capacidade individual do 
jovem. 
Educação permanente 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
-Processo educativo não se resume à escola a não se conclui com o diploma. 
Temas de interesse devem ser desenvolvidos de acordo com a condições e a 
evolução de cada jovem, estimulando-os a continuar aprendendo. 
 
5- A valorização do aspecto lúdico e vivencial necessária para provocar o 
interesse genuíno do jovem. 
Aspecto lúdico e vivencial 
-A experiência da criação e da participação nos projetos de interesse deve 
favorecer a diminuição da tensão e possibilitar uma expressão e uma 
comunicação mais claras. 
 
6- O respeito à diversidade de talentos, interesse e condições pessoais e 
grupais. 
Respeito à diversidade 
-Transformar os dotes pessoais em talentos e compreender que na diversidade 
das situações individuais há espaço de desenvolvimento de potencialidades 
diferentes. 
 
7- O multiculturalismo e a valorização da diversidade étnica, religiosa, 
sexual e social e o abandono do preconceito. 
Multiculturalismo 
-Compreensão e respeito pelas diferentes culturas e opções de indivíduos e 
grupos e dos valores da cidadania e da democracia presentes na sociedade 
como base de superação de preconceitos. 
 
8- O investimento na cooperação e na busca da solidariedade e da 
reciprocidade nos grupos. 
Solidariedade/reciprocidade 
-Respeito à opinião e à situação dos outros deve traduzir-se em ação coletiva 
solidária e recíproca em relação aos avanços que cada fase implicará. 
 
9- A responsabilidade total do jovem nas tarefas de sua fase de atendimento 
e a disciplina exigida para sua evolução. 
 
 
 
Responsabilização e disciplina 
-Estabelecimento de um contrato de desenvolvimento supõe o cumprimento 
responsável de agenda educacional programada e supõe uma disciplina 
rigorosa baseada no respeito à autoridade dos educadores que agirão com 
firmeza e sem violência. 
 
-Estratégia Pedagógica 
 
 
A estratégia básica do projeto é a de promover um atendimento 
educativo que contemple: 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
-Compreensão e presença; 
-Supressão do estigma; 
-Oferta de oportunidade de desenvolvimento; 
-Autoridade educativa. 
 
O Projeto terá as seguintes abordagens: 
 
Individual: 
 
Premissas: 
 
1- A construção do plano personalizado de atendimento e desenvolvimento 
das potencialidades de cada criança e adolescente; 
 
2- Elaboração de processo de avaliação e auto-avaliação. Visando: 
 
-A possibilidade de expressão e atendimento de necessidades especiais; 
-A Construção de uma perspectivade vida; 
-O desenvolvimento da auto-estima; 
 
 
-O estabelecimento de metas individuais; 
-O protagonismo de jovem na superação das dificuldades. 
 
Meta operacional: 
 
-a indicação de um orientador (escolhido entre os membros da equipe) que 
acompanhe o projeto individual do jovem; 
-a participação da equipe como elo de discussão da abordagem individual. 
 
-Grupal: 
 
Premissas: 
 
 
 
 
1- A participação dos atendidos em trabalho de grupo operativo como 
estratégia privilegiada de intervenção; 
 
2- A vivência de experiências de socialização e apoio no grupo; 
 
2- A aprendizagem das formas de solução de conflitos; 
 
4- A construção de agendas coletivas de trabalho. Visando: 
 
- O desenvolvimento do senso de responsabilidade e respeito; 
- A compreensão do significado do trabalho em grupo; 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
- A preparação para a vida social e comunidade; 
- O desenvolvimento da argumentação e da participação democrática. 
 
Meta operacional: 
 
-os Trabalhos de Grupo Operativos serão conduzidos sempre por uma 
equipe de educadores treinados e terão freqüência regular e contínua; os 
grupos de caratê terapêutico serão desenvolvidos por especialistas externos à 
instituição (parceria). 
 
-Evolutiva: 
 
Premissas: 
 
-O envolvimento em etapas graduais do programa conforme níveis de 
crescimento; 
 
1- A progressão da confiança e da liberdade; 
 
2- O fortalecimento das atitudes positivas e do esforço individual. Visando: 
 
-A conquista através dos pequenos sucessos; 
-A temporização concreta do progresso; 
-A preparação para autogestão. 
 
 
 
Etapa operacional: 
 
-reorganização da dinâmica interna de modo a facilitar a progressão da 
liberdade e da participação do jovem; 
 
 
 
 
 
 
Familiar e Comunitária: 
 
Premissas: 
 
 
1- A família e a rede social dos educandos são agentes fundamentais do 
processo; 
 
3- O envolvimento dos educandos é discutido e acompanhado pela rede 
familiar envolvida; 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
4- A “presença” da família no programa é estimulada e acolhida. Visando: 
 
-Estimular a autovalorização da rede familiar quanto à sua competência e o 
seu papel; 
-Favorecer a tomada de consciência sobre as causas da infração e a busca de 
soluções da superação; 
-Considerar sempre as limitações da família, do maio e da instituição e buscar 
os recursos que dêem suporte aos programas. 
 
Meio Operacional 
 
-favorecer o encaminhamento da família aos programas disponíveis na 
comunidade; 
-definição dos horários e dias de reuniões e oferecimentos de condições 
adequadas de recebimento dos familiares e das pessoas significativas; 
-abertura à participação da família na discussão da gestão educativa; 
-promoção da família. 
 
 
 
-Público-Alvo e Recursos Humanos: 
 
 -Profissionalização, Estudo 
 
 
 
• Comunidade de baixa renda; em risco social: subdivididos por faixa etária; 
 
• Alunos do Ensino Público, Municipal ou Estadual. 
 
 
 
-Para Comporem o Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
 
• Esportistas, Publicitários, Pedagogo, Universitários, Voluntários, Produtores 
de Evento e toda a ala de comunicação. 
 
 
-Apresentação do(s) evento(s) esportivo(s): 
 
• Empresas; Universidades; Estádios (ingressos); 
• Colégios de comunidades de baixo poder aquisitivo e Organizações sem fins 
lucrativos (gratuitamente). 
 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
-Quadro de Funcionários: 
 
 O primeiro desafio ao se estruturar um trabalho desta natureza é o de 
transformar um grupo de profissionais em uma equipe de trabalho. 
 A seleção da equipe da Organização deverá ser planejada e desenvolvida pelos 
responsáveis da diretoria; tendo um critério claro quanto: 
 
- Ao perfil dos profissionais a serem selecionados; 
- Às formas e critérios de seleção: análise de currículos, entrevistas. 
- Às atribuições e funções dos profissionais; 
- Ao salário e jornada de trabalho. 
 
O eixo cotidiano do trabalho socioeducativo é de responsabilidade do educador. 
Sabe-se que na prática tornar-se inviável todos os educadores participarem e 
acompanharem, ao mesmo tempo, o desenvolvimento do todos os educandos. Então, 
propõe-se que cada educador seja designado para responder pelo acompanhamento 
do desenvolvimento de um número limitado de crianças/jovens, numa média de quatro 
a seis crianças/jovens. Este educador constituir-se-á no elemento de refência para o 
educando em todos os momentos, atuando como elo e comunicação entre todos os 
setores de trabalho. Funciona como catalisador das informações produzidas sobre o 
desenvolvimento do educando nas atividades cotidianas, oficinas pedagógicas 
produtivas e de todos os projetos interligados. É ele quem busca estabelecer vínculos 
com os educandos desde o momento de entrada na Organização, acompanhando-o em 
todas as fases do processo socioeducativo. Naturalmente que o estabelecimento de 
vínculos implica em afinidades, empatias, facilidades e outras questões subjetivas e 
objetivas sendo necessário, nesse sentido, haver certa flexibilidade para escolhas 
mútuas. 
Esta estratégia de participação, conhecimento e acompanhamento do 
desenvolvimento do educando requer que o educador tenha pleno conhecimento dos 
planos de trabalho de cada setor da Organização, principalmente dos objetivos e metas 
a serem alcançados pelos educandos, em cada uma das etapas previstas no projeto 
 
 
 
 
pedagógico da ONG. Só assim, terá condições de afetivamente garantir a participação 
do educando nas atividades propostas, bem como de avaliar o seu aproveitamento 
educacional/ esportivo ou de outro rendimento projectual, e de apoiá-lo em suas 
dificuldades. 
Segue a relação dos profissionais e serem contratados, com a descrição sumária 
do cargo, as suas atividades e os pré-requisitos para a contratação. 
 
 
 
 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
Relação de Profissionais 
 
 
N° 
QTD. 
DENOMINAÇÃO 
DO CARGO 
DESCRIÇÃO 
SUMÁRIA DO 
CARGO 
ATIVIDADES GERAIS PRÉ-
REQUISITOS 
CARGA 
HORÁRIA 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
Treinador 
Esportivo 
 
 
 
 
 
Realiza todo o 
enfoque de cuidado e 
preparação do físico 
ao esporte, 
informando dados 
sobre a importância e 
os benéficos do 
esporte para a vida e o 
corpo e zelando pelos 
materiais esportivos e 
o grau de participação 
dos educandos. 
 
-Aquecimento, 
alongamento, 
condicionamento; 
-Avalia as condições de 
saúde com um agente de 
saúde (voluntário); 
-Ministra cursos ou 
palestras sobre a saúde 
integral pelo esporte para 
os educandos; 
-Elabora relatórios sobre 
as atividades aplicadas.; 
-Monitoração dos 
educando em excursões, 
campeonatos, viagens. 
 
 
2° Grau 
Completo e 
Cursos 
pertinentes à 
saúde no 
esporte, 
cuidados com o 
físico. 
Segunda a 
sábado (8h às 
11h/ 14h às 
17h/ 19h às 
22h), 
alternando 
com o 
Professor de 
Educação 
Física, além 
de remanejar 
os horários 
extras. 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
Professor 
 De 
 Educação 
Física 
-Participa do processo 
educativo pelo 
desporto junto às 
crianças a aos jovens, 
dando aulas esportivas 
diversas. 
Metodologia 
aplicada: 
 
-O campo e os 
jogadores; 
-As regras do jogo: 
Princípios da 
Educação pelo esporte 
-As táticas: 
estratégias e 
princípios 
pedagógicos; 
-A organização do 
time: Princípios de 
gestão; 
-Os resultados: avaliar 
para melhorar. 
 
-Prática e teoria sobre o 
Esporte-educação; 
-História do Esporte; 
-Palestras com 
Nutricionistas e 
Especialistas do setor; 
-Regras e disciplinas do 
Esporte; 
-Participa do processo de 
educação continuada, 
buscando aprimorar sua 
formação profissional; 
-Elabora relatórios de 
aulas com metas, 
objetivos, resultados. 
 
 
 
 
 
 
Curso Superior 
em Educação 
Física e registro 
comprovativo. 
 
 
 
 
Segunda a 
sábado, (8h às 
11h/ 14h às 
17h/ 19h às 
22h), 
revezando ou 
alternando os 
horários e 
períodos com 
o preparador 
físico. 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
Relação de Profissionais 
 
N° 
QTD. 
DENOMINA
ÇÃO DO 
CARGO 
DESCRIÇÃO 
SUMÁRIA DO 
CARGO 
ATIVIDADES GERAIS PRÉ-
REQUISITOS 
CARGA 
HORÁRIA2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Auxiliar 
de 
Escritório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Realiza atividades 
administrativas e 
organiza banco de 
dados; 
-Realiza compras 
administrativas 
pessoal. 
 
 -Controla entrada e a 
saída de material; 
-Controla freqüência do 
corpo funcional dos 
educandos e funcionários; 
-Elabora folha de 
pagamento; 
-presta cotas dos gastos; 
-Realiza compras; 
-Planeja estoque de 
material administrativo, 
vestuário dos educandos e 
material lúdico-esportivo; 
-Elabora ofícios e cartas 
comerciais; 
-Digitação; 
Controla entrada e saída 
de documentos; 
-Realiza todo trabalho que 
compõe a secretária 
técnica (abertura de 
pastas, fichas, pastas 
fichas, pastas, arquivos e 
controle de audiência, 
etc.) 
 
 
2° Grau 
Completo, 
habilidade em 
digitação e 
conhecimento 
na área de 
pessoal e 
financeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segunda à 
sexta-feira, 8h 
às 17h. 
 
 
 
 
1 
 
 
 
Pedagogo 
 
-Responsável pelo 
desencadeamento do 
processo educativo 
dos educandos 
através de práticas 
pedagógicas sob o 
enfoque da presença, 
promovendo a 
construção de um 
caminho para a 
superação de suas 
dificuldades. 
-Leciona uma gama vasta 
de temas interligados à 
Educação Social, 
orientando os educandos 
com os meios 
psicopedagógicos e 
didáticos para a formação 
da cidadania e da 
reconstrução de valores, 
ética, moral e 
conscientização; 
-Acompanhamento 
escolar e social; 
-Concepção de atividades 
sociais: campanhas, 
visitas culturais, gincanas, 
etc... 
 
 
Curso Superior 
de Pedagogia. 
 
 
 
 
 
 
 
Segunda à 
sexta-feira, 
períodos 
alternados 
conforme a 
programação 
efetivada. 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relação de Profissionais 
 
 
N° 
QTD. 
DENOMINAÇÃO 
DO CARGO 
DESCRIÇÃO 
SUMÁRIA DO 
CARGO 
ATIVIDADES GERAIS PRÉ-
REQUISITOS 
CARGA 
HORÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenador 
Esportivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Participa do processo 
educativo junto ao 
educando, 
promovendo as 
potencialidades e 
habilidades para o 
desenvolvimento de 
ocupações pelo 
trabalho desportivo. 
 
-Planeja as atividades e os 
conteúdos para o 
desenvolvimento de 
habilidades específicas; 
-Introduz noções básicas 
sobre o mundo de trabalho 
esportivo; 
-Acompanha e 
supervisiona o trabalho de 
cada educando, apontando 
e corrigindo falhas para 
assegurar a efici6emcia do 
processo; 
-Oferece atenção e 
orientação especial aos 
educandos que 
apresentam dificuldades 
de compreensão; 
-Participa do processo de 
educação continuada, 
buscando aprimorar sua 
formação profissional; 
-Zela pelo uso adequado 
dos materiais, 
instrumentos e dos 
recursos utilizados nas 
oficinas; 
-Promove e articula os 
recursos e comunicação 
junto à comunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° Grau 
Completo e 
Cursos 
pertinentes à 
saúde no 
esporte, 
cuidados com o 
físico. 
 
 
 
 
 
 
Segunda a 
sábado (8h às 
11h/ 14h às 
17h/ 19h às 
21h) e horas 
extras. 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
 
 
Relação de Profissionais 
 
 
N° 
QTD. 
DENOMINAÇÃO 
DO CARGO 
DESCRIÇÃO 
SUMÁRIA DO 
CARGO 
ATIVIDADES 
 GERAIS 
PRÉ-REQUISITOS CARGA 
HORÁR
IA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Educador de 
Integração 
biopsicossocial 
(terapias de 
reequilíbrio 
emocional) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Responsável pelo 
reequilíbrio e 
acompanhamento 
físico, emocional, 
espiritual ou 
mental, com 
meditações, 
relaxamentos, 
reeducação 
postural e de 
respiração. 
 
 
 
-Aplica técnicas 
individuais e/ou coletivas 
com: aromaterapia, 
cromoterapia, 
musicologia, consciência 
espiritual 
(reconhecimento da 
pluralidade de caminhos 
na busca da identificação 
ideológica); 
-Explana sobre a 
alimentação natural, o 
valor da qualidade de 
vida; a busca do 
autoconhecimento/autoco
nfiança/autocura/autosupe
ração/auto-estima; 
-Reforça a harmonia 
familiar, medidas naturais 
para se viver melhor; a 
inteligência emocional; 
-Discute artigos de 
revistas/jornais sobre a 
importância do equilíbrio 
emocional, o cultivo da 
amizade, do trabalho, da 
solidariedade; 
-Promove caminhadas em 
parques; a prática da 
yoga; 
- Criar um espaço para 
palestras sobre temas 
terapêuticos e métodos 
holísticos de harmonia 
interpessoal e 
intrapessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° Grau Completo 
e/ou Curso Superior 
em 
Massoterapia/Curso 
Técnico em Medicina 
Alternativa(holística). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segunda 
a 
sábado, 
conform
e o 
cronogra
ma e 
program
ação dos 
atendime
ntos. 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relação de Profissionais 
 
N° 
QTD. 
DENOMINA
ÇÃO DO 
CARGO 
DESCRIÇÃO 
SUMÁRIA DO 
CARGO 
ATIVIDADES GERAIS PRÉ-
REQUISITOS 
CARGA 
HORÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psicólogo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Participa do 
processo educativo 
através de prestação 
de atendimento, 
acompanhamento, 
orientação e 
avaliação psicológica 
dos educandos; 
-Participa da 
elaboração de 
relatórios, 
diagnósticos clínico-
psicológicos; 
-Desenvolve trabalho 
de grupo com os 
educandos e suas 
famílias. 
 
-Coordenação e 
acompanhamento social 
assistida, com programas 
de tratamento psicológico 
e atendimento familiar; 
 
-Utilização de métodos 
lenitivos sobre 
transtornos, problemas de 
caráter psicossocial; 
 
-Trabalhos interacionistas 
e construtivistas; 
dinâmicas, psicodramas, 
interação de aspectos 
psicodinâmicos; 
 
-Acompanhamento 
contextual/motivacional 
sobre os educandos; sua 
estrutura familiar, 
educacional e emocional 
(diagnóstico/avaliação); 
 
-Desenvolve atendimento 
utilizando-se de 
conhecimento e recursos 
técnicos e metodológicos 
(Educacional, Clínico e 
Social). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Superior 
de Psicologia 
com carteira 
CRP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segunda à 
sexta-feira, 8h 
às 17h 
(período a ser 
programado) 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
 
-Prestadores de Serviço ou Parceria 
 
 
 Para um maior desenvolvimento de estrutura Organizacional, a viabilização de mais 
aliados para a equipe torna-se imprescindível para otimizar todo o contexto em seu 
desenvolvimento Institucional. Elencaremos mais aliados para implementar os nossos 
projetos, sejam eles voluntários, colaboradores, prestadores de serviços ou parceiros: 
 
 
_1 Produtor de eventos; 
_1 Professor de Português e Matemática; 
_2 Relações Públicas; 
_1 Assistente Social; 
_ 1 Contabilista ou uma Junta Jurídica; 
_2 Comunicadores (publicitário, designer gráfico) ou Agência de 
Propaganda/Marketing/Mídia (elaboração de projetos, criação de site, material gráfico); 
_1 Merendeira/ Auxiliar de serviços gerais ou uma Empresa de Alimentício/Limpeza; 
_1 Agente de Saúde; 
_ 1 Professor de Informática; 
_1 odontologista ou Clínica Odontológica. 
(cota de um ano) 
 
 
 
 
 
 
1. Tipo: Alimentos e bebidas não perecíveis 
 
Descrição: 30 caixas de achocolatados, 100 pacotes de um quilo de 
açúcar, 1000 caixas de leite de um litro e 1000 pacotes de biscoito. 
2. Tipo: Computadores / acessórios de 
informática 
 
Descrição: 15 computadores, 2 impressoras (01 funcional e outra 
matricial)’, 01 scanner. 
3. Tipo: Eletrodomésticos/ Eletrônicos 
 
Descrição: 01liquidificador, 01 batedeira, 01 forno microondas 
01espremedor de frutas, 01 geladeira, 01 fogão, 01 televisão de 24 polegadas, 
02 filmadoras, 01 radiogravador c/ CD, 02 máquinas fotográficas digitais. 
 
-Tipo de Recurso Material que Necessita : 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
 
 
4. Tipo: Material de trabalho 
pedagógico/didático 
 
Descrição: Diversos livros sobre o esporte (biografias de jogadores, 
obras sobre regras desportivas); livros de Educação Social; periódicos 
(assinatura): revistas de informações genéricas, esportivas e educacionais; e 
assinaturas de jornais locais e do Estado; livros sobre 
Empreendedorismo/motivação. 
 
5. Tipo: Material escolar e de 
escritório/diversos 
 
Descrição: 200 cadernos de 20 matérias, 50 caixas de lápis preto, 30 
caixas de lápis de cor (36 cores), 200 réguas de 30cm, 200 tubos de cola de 90g, 
30 pincéismédios, 100 pacotes de folhas sulfites A4(500 folhas- 
210x297mm),05 grampeadores médios (com 50 caixas de grampos), 100 
canetas pretas/100 canetas vermelhas/100 canetas azuis, 20 agendas, 02 quadros 
negros (01 de porte médio; outro de porte grande,30 pastas de arquivo, 50 durex 
(tamanho médio), 03 pastas executivas, 02 fichários de cadastro(tamanho 
grande), 100 CD’s, 200 borrachas médias, 100 apontadores,50 rolos de papel de 
fax, 20 marcas textos, 100 caixas de giz, 05 porta-lápis, 50 Cd’s de música, 50 
corretivos(18 ml),02 pen drives,100 cartuchos de tinta(impressora), 50 pincéis 
atômicos; 01 chip Sharp e folhas, 50 pastas diversas para documentos/projetos, 
1000 envelopes de diversos tamanhos. 
 
6. Tipo: Transporte (doação) 
Descrição: Van ou ônibus 
 
 
 
 
7. Tipo: Móveis/Material diverso 
Descrição: 02 mesas de reunião (para (12 cadeiras cada); 03 mesas de 
escritório(09 cadeiras), 02 conjuntos de sofás;10 armário e/ou 
estantes/prateleiras; 01 bebedouro;100 pacotes de copos descartáveis(100 
unidades);200 galões de água potável(18 litros);04 lixeiras de diversos 
tamanhos;material de limpeza e higiene; 100 toalhas de diversos tamanhos; 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Avaliação 
 
 
- Processual (Plano de ação) 
 
 Critérios de avaliação e questionários a serem utilizados a cada mês 
sobre as atividades; 
 Estabelecer indicadores qualitativos e quantitativos do andamento do 
projeto; 
 Indicar o progresso da programação por: 
8. Tipo: Material Esportivo (Todo material para a prática de cada 
esporte está baseada no consumo para um ano.; material que será utilizado para 
treinamento e para iniciação ao esporte). 
 
Descrição: -Voleibol: Bolas oito pôr mês x 12 = 96 bolas/ ano; redes: 
uma cada duas meses = 6 anos; 
 
-Futebol: Bolas quatro pôr mês x 12 = 48 bolas ano 
-Redes um par a cada trimestre = 4 pares ano 
-Fut-sal: Bolas seis pôr mês x 12 = 72 bolas ano 
Redes um par a cada bimestre = 6 pares ano 
-Material Extra: Cones para treinamento -15 unidades 
-Bolas de borracha: oito a cada bimestre = 48 bolas/ ano 
-Coletes quatro jogos (quatro cores): a cada bimestre = 24 jogos 
-Colchonetes: 20 a cada semestre = 40 por anos 
-Material de Primeiros Socorros 
-Lousa de 1,20x 0,80 
-Uniforme: 150 camisetas/150 shorts 
-Chuteiras: 105 (três pares para cada um) 
-Meias: 100 pares (meião de esporte) 
- 
 
9. Tipo: Despesas Operacionais e manutenção 
 
Descrição: aluguel do imóvel, água, luz, alimentação, Internet, 
impostos, telefone, vale transporte, encargos sociais, 03 telefones livre (empresa 
móvel). 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 
 
 Desempenho e participação dos alunos; 
 Interesse e expectativas apresentadas; 
 Número e qualidade de idéias e projetos apresentados; 
 Qualidade nas participações; 
 Número efetivo de aulas realizadas. 
 
 Meios de verificação: 
 
 Lista de presença; 
 Relatório de avaliação dos encontros; 
 Testes de verificação; 
 Entrevistas pessoais durante o processo; 
 Avaliação pelos participantes; 
 Fichas dos participantes; 
 Relatórios de avaliação dos capacitadores; 
 Observação in loco; 
 Assistência social e psicológica. 
 
 
- De impacto (Objetivos) 
 
 Indicadores de impacto: 
 
 Número de jovens formados; 
 Nível de qualificação profissional; 
 Número de parcerias realizadas com organizações 
especializadas em qualificação. 
 
 
 
 Meios de verificação: 
 
 Entrevista pessoal com os capacitadores; 
 Relatório de aproveitamento dos cursos; 
 Lista de participantes de cada curso e índice de 
aproveitamento; 
 Contratos de parceria estabelecidos. 
 
 
 
- De resultado (Atividades) 
 
 Indicadores de resultados: 
 
 
Projeto Ao Pé da Letra 
 
 
 Grau de desempenho e participação dos alunos; 
 Grau de interesse e expectativas apresentadas; 
 Índice de desempenho dos participantes nas avaliações; 
 Respeito às responsabilidades por suas tarefas cotidianas; 
 Nível de reconhecimento dos direitos e deveres; 
 Nível de relacionamentos entre os membros do grupo e da 
capacidade de construção de objetivos conjuntos; 
 Nível de cuidados com o próprio corpo, envolvendo 
atitudes de higiene e apresentação social; 
 Nível de mudanças comportamentais; 
 Nível de qualidade de idéias e projetos apresentados; 
 Qualidade nas participações; 
 Número efetivo de aulas realizadas; 
 Número de jovens formados. 
 
 Meios de verificação: 
 
 Relatório de avaliação final de atividades; 
 Teste de aferição dos conhecimentos; 
 Entrevista pessoal com os capacitadores; 
 Observação in loco; 
 Relatório de aproveitamento do curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	No Campo da Educação
	Presidente Organizacional e Diretor de Projetos:
	-Justificativa
	A Educação, Didática
	Programa de Projeção
	-Público-Alvo e Recursos Humanos:
	-Avaliação
	UNIÃO DOS MORADORES INDEPENDENTES DO JARDIM NOVA ESPERANÇA-SOROCABA-SÃO PAULO
	FUNDADA EM 24/02/1999 - CGC: 03.252.722/0001-21
	ESCRITORIO: RUA PAULA MAYER CATTINI, 326 - CEP: 18061-465. SEDE SOCIAL RUA MARIA DE LOURDES FERREIRA, 996 Email: uniaom.independentes@bol.com.br Telefone:(15)3021-4047 Email: pessoal tiaodopovo@bol.com.br
	-O campo e os jogadores;
	-Redes um par a cada trimestre = 4 pares ano