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Curso Técnico em Agropecuária Disciplina Zootecnia II – Caprino-ovinocultura Profª. Alcilene Maria Andrade Tavares Samay 2018 Medidas Sanitárias Preventivas na Caprino-Ovinocultura 2 Medidas Sanitárias Gerais 1- Aquisição dos Animais Uma visita à propriedade do vendedor e avaliar o rebanho - estado geral dos animais; Sistema de criação, manejo e alimentação; Examinar os animais; Palpação dos linfonodos; Prestar muita atenção no aspecto dos pêlos, fezes e mucosas; Perguntar sobre a incidência de abortos, natimortos, e nascimentos de borregos fracos; Exigir exame de brucelose, ginecológico e andrológico; Atestado de vacinação de doenças obrigatórias. 3 Medidas Sanitárias Gerais - INSTALAÇÕES 2- Quarentena Após a chegada na propriedade: 1- Separados do rebanho; 2- 30 a 60 dias - os sintomas das infecções se manifestem; 3- Identificação de animais portadores de enfermidades bacterianas, virais, e parasitárias; 4- Aplicação de vacinas e vermífugos; 5- Fazer um novo exame antes de introduzi-los no rebanho 4 Medidas Sanitárias Gerais - INSTALAÇÕES 3- Isolamento Local afastado para isolar os doentes do Restante do rebanho. Evitar a contaminação dos outros animais; O animal só deve sair do isolamento quando estiver completamente curado; Animais aparentemente recuperados podem continuar eliminando agentes patogênicos através de suas secreções e excreções. Certificar da cura da doença antes da liberação 5 Medidas Sanitárias Gerais - INSTALAÇÕES 4- Descarte 1- Abater ou sacrificar animais portadores de zoonoses como, por exemplo, a brucelose, tuberculose; 2- Abater animais com doenças que causem prejuízos econômicos como a CAEV e mastites crônicas; 3- Abater os animais com defeitos, com doença crônica nos cascos, linfadenite, por mais de duas vezes. Abate - indica que a carne do animal poderá ser consumida. Sacrifício – indica que NÃO serve para o consumo humano. 6 Medidas Sanitárias Gerais - INSTALAÇÕES 1- Higiene das Instalações 7 Medidas Sanitárias Gerais -Limpeza dos apriscos por varredura, espátula ou enxada; -Lavagem diária dos bebedouros e fornecimento de água limpa e de boa qualidade; -Limpezas diárias dos comedouros, removendo alimentos velhos e estragados; 1- Higiene das Instalações Profª. Alcilene Samay, IFPE – Câmpus Belo Jardim Limpeza Profª. Alcilene Samay, IFPE – Câmpus Belo Jardim 9 Medidas Sanitárias Gerais -Desinfecção mensal das instalações com produtos químicos (creolina), cal virgem ou vassoura de fogo. Desinfecção Profª. Alcilene Samay, IFPE – Câmpus Belo Jardim 11 Medidas Sanitárias Gerais 2- Uso de Esterqueira Evitar contaminação das pastagens e instalações 13 Medidas Sanitárias Gerais Antes de utilizar o esterco deve-se fazer o escoamento do churume Esterco na pastagem – 30 dias de curtimento O curtimento do esterco diminui a contaminação das pastagens por parasitas gastrintestinais. Profª. Alcilene Samay, IFPE – Câmpus Belo Jardim 14 Medidas Sanitárias Gerais 3. Uso de Pedilúvio No tratamento das lesões dos cascos deve-se deixar animais por pelo menos 5 minutos no pedilúvio. Desinfecção ou tratamento dos cascos; Construído na entrada do curral, aprisco ou em troncos; Localizado de modo a forçar os animais a pisarem; O volume da solução deve cobrir os cascos dos animais; 15 Medidas Sanitárias Gerais Desinfetantes utilizados no pedilúvio: - Sulfato de cobre a 10%; - Solução de formol a 10%; - Cal virgem diluída em água a 40%. Pedilúvel Dimensões: 2 m comprimento com 10 com profundidade. Largura = porteira Profª. Alcilene Samay, IFPE – Câmpus Belo Jardim 18 Excesso de umidade na instalação....RISCO!!! 19 Profª. Alcilene Samay, IFPE – Câmpus Belo Jardim Casqueamento Deve ser realizado 2 vezes ao ano (início e final do período seco); Sempre que necessário deve ser realizado em animais confinados; Passar os animais pelo pedilúvio, após casquear. Profª. Alcilene Samay, IFPE – Câmpus Belo Jardim Casqueamento * Destino correto dos animais mortos Figura 1. Programa de controle estratégico para vermifugação de caprinos e ovinos criados na região semi-árida do Nordeste do Brasil • 1ª: início do período seco - JUNHO OU JULHO; • 2ª : 60 dias após a primeira - AGOSTO OU SETEMBRO; • 3ª: final do período seco – NOVEMBRO; • 4ª: meados do período chuvoso - MARÇO. 4 APLICAÇÕES/ANO: 3 no período seco e 1 no período chuvoso Profª. Alcilene Maria Andrade Tavares Samay, D.Sc. Alcilene.samay@belojardim.ifpe.edu.br Profª. Alcilene Samay, IFPE – Câmpus Belo Jardim Profª. Alcilene Maria Andrade Tavares Samay, D.Sc. Alcilene.samay@belojardim.ifpe.edu.br Obrigada!
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