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Definição Isolamento/localização - Precisa estar o mais isolado possível de pessoas e outros criatórios; - Evitar propagação de patógenos; - Cinturão de proteção = com área verde ao redor serve para barrar ventos que disseminam patógenos. - Acesso apenas para quem precisa chegar na granja; - Posicionamento dos galpões devem estar contra o sentido dos ventos diminuindo assim possíveis contaminações que são disseminadas via aérea. Embarcadouro/desembarcadouro Transporte de animais Cuidado na introdução de animais novos Quarentena (suínos) Vazio sanitário (aves) - Devem ser construídos junto a cerca de isolamento a pelo menos 20m das pocilgas (instalações dos suínos); - Das instalações até o embarcadouro (vice-versa) deve ser feito por corredores de manejo. - Veículos apropriados e de uso exclusivo; - Caminhões lavados e desinfetados após cada desembarque dos animais. - Adquirir animais da mesma origem. - Evitar a entrada de patógenos; - Observação de manifestações clínicas, calendário de vacinação; - 7 dias/15 ou 21 dias. 1) Isolamento 2) Controle de tráfego 3) Higienização 4) Quarentena/Medicação/Vacinação 5) Monitoriamento/Registro e Comunicação de Resultados 6) Erradicação de doenças 7) Auditorias de atualização dos resultados 8) Educação continuada 9) Plano de contingência Biosseguridade em aves e suinos É um estabelecimento de um nível de segurança de seres vivos. Que visa de forma direta e indireta prevenir, diminuir ou mesmo controlar os desafios gerados na produção animal frente aos agentes patogênicos que possam ter impacto na produtividade. As granjas de suínos e aves independentemente do tamanho, localização e situação sanitária devem estabelecer rigorosamente as medidas de Biosseguridade. Saúde animal, Riscos assumidos, Prevenção e Seguridade, Medicina Veterinária Preventiva. Fonte: Sesti, L. 2008b. Medidas de biosseguridade Biosseguridade é: Ingrid Carvalho Etapas de biosseguridade @dreamveterinary Impedindo a entrada de patógenos Realizando necropsia em animais mortos levar o material para análise laboratorial. Analisar sintomas de animais doentes. Manejo sanitário adequado a fim de evitar proliferação. Retirada dos animais doentes (p/ evitar contaminar os outros) . Medidas de profilaxia. Tratamento bacteriano. Vazio sanitário. Vassoura de fogo (p/ eliminar microrganismos) Pintura com cal. Controle de acesso de pessoas; Pulverização de veículos/arco de desinfecção; Incineração de carcaças; Uso de roupas específicas para adentrar em granja; Higienização pessoal de pessoas que entram e saem; Distância mínima estabelecida entre os galpões; Árvores frutíferas para fazer barreira vegetal entre as granjas - plantação de eucalipto. Benefícios de um bom planejamento Fatores de risco ao aparecimento de doenças Umidade; Falta de higiene; Falta de vacinação; Superlotação; Falta de ventilação; Variações de temperatura; Entrada de veículos e pessoas estranhas; Aquisição de animais de procedência duvidosa. Identificar e controlar patógenos existentes Impedindo a saída de patógenos para as adjacênciasMelhor conversão alimentar; Melhor ganho de peso; Redução do uso de vacinas e medicamentos; Redução de mortalidade; Melhor bem estar animal. Manejo sanitário adequado; Controle de acesso; Uso de equipamento de segurança. Ingrid Carvalho Controle de vetores Ingrid Carvalho Vetores de doenças: ratos, moscas, silvestres, pássaros, gatos e outros mamiferos. Medidas preventivas: cercas de isolamento. Destino adequado do lixo, de animais mortos, restos de parição, e de dejetos. Limpeza e organização da fábrica e depósito de rações, assim como nos galpões e seus arredores. Funcionários impedir saída e entrada de patógenos Banhos, vestimenta adequada, moradias próximas. Carros/caminhões rodolúvio, arco de aspersão. Livro de visitas com as informações das pessoas que entraram e saíram da granja. Destino dos animais mortos Compostagem (apenas mortes de causas não infecciosas): - É um método eficiente, em relação ao resultado de ação de bactérias termofílicas aeróbias sobre componentes orgânicos (carcaças e restos); - Misturados à componentes ricos em carbono (maravalha, serragem ou palha), portanto, é mais recomendado. Fossa anaeróbia/vala sanitária Incineração - Apresenta problemas de operalização e odor forte; - É sanitariamente adequado, mas com alto custo ambiental; - E custo financeiro incompatível com a suinocultura/avicultura. Qualidade da água Água de beber é de extrema importância: Também é usada como: A água fornecida na granja deve ser: - Não só porque sua composição pode ser um impacto nos desempenhos zootécnicos em termos de crescimento e da qualidade final do produto. - Veículo para a distribuição de produtos medicinais e para a vacinação. Portanto, água de má qualidade terá consequências desfavoráveis para a granja. - Abundante, limpa, fresca, isenta de microrganismos patogênicos. Qualidade da ração A ração pode ser uma importante fonte de contaminação na criação de aves e suínos. - Quando colonizadas por agentes da salmonelose, micotoxicose e colibacilose. Monitorias sanitárias É uma maneira sistemática e organizada de acompanhar no tempo e no espaço a saúde de um rebanho. Pode ser realizada com vários objetivos: - Como a certificação da granja livre de algumas doenças (GRSC); - O diagnóstico e a avaliação de medidas de controle; - Por meio de programas de vacinação. Monitorias em suínos Monitorias clínicas Podem ser feitas a cada 15 dias ou uma vez por mês: É importante que sejam realizadas pelo mesmo avaliador para diminuir risco de erro. - Dependendo do objetivo e do tamanho do rebanho. Como avaliar? Diarreia Tosse e Espirro - Em leitões, na maternidade, avalia-se a consistência das fezes, classificando as em: Normais = 1 Pastosas = 2 Líquidas = 3 - Após, faz-se uma classificação quanto à severidade em: Insignificante = sem registro de diarreia; Pouca = diarreia com duração de 1 a 5 dias; Muita = diarreia por mais de cinco dia - Quando mais de 20% dos animais estão com diarreia, considerar o lote como afetado, classificar quanto à intensidade da seguinte forma: Nenhum dia com diarreia por semana = lote sem diarreia; Um a três dias por semana com diarreia = lote com pouca diarreia; Quatro ou mais dias com diarreia = lote com bastante diarreia. Essa avaliação é realizada para se estimar a ocorrência de rinite atrófica e de pneumonias em lotes de suínos nas fases de creche ou crescimento/terminação. Um índice é estabelecido para tosse e outro para espirro, em três contagens consecutivas de dois minutos cada, realizadas da seguinte forma: Onfalite 1) Movimentar/ou agitar com ruídos sonoros os animais durante um minuto; 2) Aguardar por um minuto; 3) Realizar a contagem de tosse e espirro simultaneamente; 4) Movimentar os animais; 5) Contar novamente; 6) Movimentar os animais; 7) Contar novamente. A frequência é determinada pela seguinte fórmula: Média das três contagens / Número de animais no lote x 100 - Frequência de espirro igual ou maior que 15% indica que está ocorrendo um problema importante de rinite atrófica; - Frequência de tosse igual ou maior que 10% indica que está ocorrendo um problema importante de pneumonias. É a infecção de pele e tecidos moles do umbigo e regiões circundantes. Reflete como esta sendo a qualidade do manejo do recém nascido e do programa de limpeza e desinfecção da maternidade. - Examinar no mínimo cinco leitões, entre 15 a 20 dias de idade, por sala de maternidade: Quanto à presença de nódulo ou má cicatrização umbilical por inspeção e palpação (leitão em decúbito dorsal). A seguir, calcula-se a frequência pela seguinte fórmula: Número de leitões com onfalite / Número de leitões examinados x 100 - A frequência de leitões com esse tipo de alteração não deve ser superior a 10% div ide div ide Monitorias laboratoriais A monitoria de doenças usando recursos laboratoriais como: - Testes sorológicos; - Microbiológicos; - Parasitológicos; - HistopatológicosIngrid Carvalho Diretos como a identificação e caracterização do agente: Indiretos os mais comuns são os testes sorológicos: Esses testes possibilita o acompanhamento mais preciso da saúde do rebanho. - Existe uma variedade de testes disponíveis no mercado para atender às diferentes doenças. - A decisão de qual teste usar e para qual doença, deve ser tomada pelo veterinário responsável pela granja. - O acompanhamento clínico do rebanho, uso de vacinações e/ou medicações devem ser considerados na interpretação dos resultados. Os testes podem ser: Sendo muito úteis no diagnóstico e acompanhamento do rebanho. Eles que medem a presença de anticorpos contra determinado agente e são utilizados para: - Auxílio ao diagnóstico; - Avaliação de efeito da vacinação; - Acompanhamento de duração de anticorpos maternos. Monitorias no abatedouro Pode-se estabelecer um programa de monitoria de doenças: - Através da determinação da prevalência e gravidade de lesões observadas ao abate. Embora as lesões observadas no abate digam respeito à infecções crônicas: - Sua evolução depende das condições sob as quais os animais foram submetidos. Continua sendo uma prática muito útil: - Pelo seu baixo custo e praticidade, mas necessita de pessoa treinada para executá-la. Avaliação de rebanho em suínos Avaliação do suínos: - De forma individual (um animal) ou o plantel como um todo. Procedimentos: 1) Histórico do animal, do lote e da granja 2) Exame físico individual sem contenção Frequência respiratória: Pulsação Temperatura corporal Temperatura ambiental 3) Interação com o ambiente ocorrência x instalação x idade x época. 4) Necropsia um ou mais animais apresentando o problema. Outros itens: 5) Temperatura máxima e mínima 6) Ventilação 7) Tipo de piso 8) Relação do bebedouro e comedouro por cabeça 9) Tipo de ração 10) Comportamento do grupo 11) Aparência geral 12) Água Exame individual: - Coloração da pele; - Os cascos; - Boca e focinho; - Mucosa dos olhos, reto e vagina. Informações clínicas - Porcas e cachaços - 13 a 15 movimentos/minuto - Leitões jovens - 50 movimentos/minuto - Cevados - 20 a 30 movimentos/minuto - Artéria femoral - 60 a 80/minuto - Adultos: 38,7 a 39,8ºC (níveis críticos acima de 40,0 e abaixo de 38,4ºC). - Recém-nascidos: 40,5ºC. Exame de rebanho Principais Atividades: - Avaliação de todo o sistema de produção (animais, instalações, equipamentos, funcionários) - Avaliação de todo o ecossistema no qual os animais estão inseridos. Ingrid Carvalho - Limpeza (realização e qualidade - Sintomas de doenças - Programa de controle de doenças, de monitorias sanitárias e programa de vacinação - Alimentação - Água - Preenchimento de registros - Verificação de anormalidade nos animais. Estes problemas estão divididos nas categorias de lactentes, desmamados adultos. Quando e como ela ocorre: - De forma esporádica - Em animais isolados - Em uma ninhada de leitões - Em todas as ninhadas de leitões Setor de reprodução Fazer as análises referente aos dados zootécnicos, para identificação de falhas que podem ter relação com doenças reprodutivas, tais como: - Leitões desmamados porca/ano - Reposição - Coberturas - Fêmeas gestantes - Cachaços - Inseminação artificial Condição corporal da fêmea Setor de maternidade - Ambiente - Parto (pré e pós-parto) - Anormalidades de comportamento de fêmeas e leitões - Arraçoamento - Temperatura - Taxa de descargas vulvares, MMA, infecções diversas, onfalites, artrites, - Realização de exames clínicos individuais e/ou de lotes de diferentes faixas etárias. - Necropsia de animais encontrados mortos ou selecionado. - Coleta de materiais para exames laboratoriais. 1º passo - Por que a visita do veterinário? Apagar incêndio (90%) - Em casos de doenças, mortalidades. - Sendo o ideal seria a prevenção, para melhorar a performance de produção da granja. - Vai depender do n° de matrizes - O tamanho da granja, quanto maior ela for, maiores serão as chances de busca pelo veterinário. Qual o nível de tecnificação? - Quando as técnicas tendem a ter um nível de complexidade, maior vai ser a preocupação em contatar um veterinário para a realização daquele procedimento, seja ele I.A. (intra-uterina, intra-cervical), ou arraçoamento automático. 2º passo - Análise de dados zootécnicos Ciclo estral - 21 dias Gestação - 112 a 116 dias (média 114 dias) Taxa de parto >que 90% Taxa de natimorto <que 4% Taxa de mumificado <que 2% Taxa de repetição de cio <que 5% - Identificar problemas em curso - Detectar pontos fracos no processo de produção - Buscar informações para fins de diagnóstico - Acompanhar o estado de saúde do rebanho 3º passo - Entrada na granja e observação de todos os setores - Funcionários (trabalho, motivação, treinamento) - Condição de alojamento dos animais 3º passo - Entrada na granja e observação de todos os setores - Edificações (conservação, distribuição, climatização, fluxo, manejo de dejetos, altura do pé direito, circulação de ar, distribuição de baias, evolução de rebanho) Ingrid Carvalho doenças de pele, endo e ectoparasitoses. Setor de creche - Fase de stress - Verificar presença de problemas digestivos, artrites, doenças de pele, problemas respiratórios - Composição dos lotes - Arraçoamento - Água - Limpeza e desinfecção - Aquecimento Setor de recria e terminação - Maior frequência de doenças multifatoriais - Ambiente - Arraçoamento - Número de animais por baia - Qualidade dos ingredientes que compõem a ração - Verificar presença de problemas digestivos e problemas respiratórios - Composição dos lotes - Água - Limpeza e desinfecção Das baias Bebedouros e comedouros Ingrid Carvalho
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