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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
XXXXXXXXXXXXXXX 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 
GESTÃO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATURITÉ– CE 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 
GESTÃO ESCOLAR 
 
 
Relatório de Estágio apresentado à disciplina 
Estágio Supervisionado Obrigatório da 
Faculdade do Maciço de Baturité, como 
requisito parcial obrigatório para a conclusão da 
disciplina de Estágio IV – Gestão Escolar do 
Curso de Pedagogia. 
 
Supervisor Acadêmico: XXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATURITÉ– CE 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico ao Universo, Provedor das belezas naturais e 
subjetivas; e que é a minha casa; 
Às Forças Intergalaxicais, emanadoras de Energias Positivas 
e que justificam minha existência; 
Às lutadoras, aos lutadores do povo que com suas lutas e 
coragens, fizeram a escolarização chegar, de alguma forma à 
sociedade de formal geral; 
Aos meus companheiros de classe (social e aula); 
Às pessoas que amo: meu pai e minha mãe; meus 04 irmãos; 
minhas 04 irmãs; ao Davi 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 5 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................... 5 
2.1 Os Fundamentos da Gestão Escolar.......................................................................... 7 
2.2 Gestão Democrática nas escolas............................................................................... 9 
3 OBSERVAÇÃO DAS ATIVIDADES DE GESTÃO ESCOLAR....................... 11 
3.1 
Análise da organização e funcionamento escolar, coordenação pedagógica e 
gestão......................................................................................................................... 11 
3.2 
Participação nas atividades de planejamento, conselho de classe, reuniões 
pedagógicas com docentes e pais.............................................................................. 13 
3.3 
Análise crtica da gestão escolar na Escola (colocar o nome da escola e onde 
aconteceu o estágio).................................................................................................. 14 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. 15 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 16 
6 ANEXOS.................................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O estágio supervisionado trata-se de uma concepção de formação de professor 
reflexivo, investigador e pesquisador capaz de produzir conhecimento a partir de sua prática 
educativa, superando, dessa forma, as ações tradicionais e/ou conservadoras que impedem o 
desenvolvimento de uma prática significativa. Este trabalho intitulado Estágio Supervisionado 
de Gestão Escolar: alguns aspectos de reflexibilidade na Escola Paulo Freire no assentamento 
Monte Alegre, relata experiências e algumas reflexões construídas no Estágio Supervisionado 
nos dias 06 a 27 de novembro de 2020. A disciplina de Estágio é ministrada pelo professor 
José Felício da Silva e é pré-requisito obrigatório para a conclusão do curso de licenciatura em 
Pedagogia. 
O processo de reflexibilidade, conforme Aroeira (2014) consiste em promover 
uma compreensão diante dos desafios da aprendizagem na formação docente, mediada pela 
construção da significação e ressignificação da atividade docente, tendo vista uma autoanálise 
sobre nossas próprias ações. Nesse sentido, Nóvoa (1995) argumenta que o processo 
formativo deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva que possibilite criar estratégias 
autônomas para a construção de saberes pautados no ponto de vista pessoal, profissional e 
social. 
Assim, surgem os seguintes questionamentos: Quais foram as propostas de 
intervenção desenvolvidas para gestão escolar na escola municipal Paulo Freire? Que 
possibilidades formativas foram construídas durante o estágio supervisionado de gestão 
escolar? O cerne deste trabalho é de contribuir para uma prática que favoreça a aprendizagem 
das crianças na Educação de Jovens e Aultos, de forma a respeitar as suas peculiaridades, a 
partir de estratégias lúdicas, atrativas. 
Por conseguinte, buscou-se dimensionar reflexões das experiências vivenciadas no 
chão da escola e articulá-las com os conhecimentos acadêmicos, de modo a fundamentar os 
eixos formativos do estágio supervisionado, uma parceria entre teoria e prática. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A gestão democrática e participativa valoriza a participação na tomada de 
decisões, por meio do diálogo e do consenso, para uma construção coletiva dos objetivos e 
funcionamento escolar. Toda escola busca atingir os objetivos planejados, sendo a gestão uma 
atividade coletiva com objetivos comuns e compartilhados dos agentes do processo, a 
6 
 
racionalização do trabalho nos aspectos físicos e materiais, com qualificação dos educadores, 
planejamento e avaliação do educador. 
A gestão democrática é formada por diferentes ações: Formação do Conselho 
escolar; Elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e participativa; 
determinação e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e 
transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, 
estudantes e equipe técnica. Assim, a gestão democrática vai além do processo de tomada de 
decisões, ela identifica os problemas, acompanha e controla as ações na fiscalização e 
avaliação dos resultados. Dessa forma, com a democratização da gestão é ampliada a 
participação das pessoas. 
Segundo Libâneo: (2001, p. 115) 
Sendo assim, as escolas podem traçar seu próprio caminho envolvendo professores, 
alunos, funcionários, pais e comunidade próxima que, se tornam co-responsáveis 
pelo êxito da instituição. É assim que a organização da escola se transforma em 
instância educadora espaço de trabalho coletivo e aprendizagem. 
Desta forma, a proposta do estágio supervisionado de gestão escolar, 
respectivamente buscou de forma dinâmica e comprometida, enfatizar a temática sobre as 
consequências econômicas e sociais em função da pandemia do coronavírus, a necessidade de 
se adotoar comportamentos sociais que são também sanitários. 
É importante enfatizar que procuramos desenvolver atividades de forma segura, 
considerando os momentos presenciais com a total seguridade e recomendações sanitárias que 
englobassem todos os participantes. Para Pimenta e Lima (2004) a metodologia não é 
entendida como receitas prontas do modo de “dar” aulas. Para as pesquisadoras, é preciso 
entender que a metodologia, para a grande maioria das pessoas, refere-se apenas ao como 
fazer, como elaborar e aplicar técnicas de ensino. 
No entanto, nela estão presentes os conceitos, as relações que o professor 
estabelece com sua área de conhecimento, sua compreensão do mundo (PIMENTA; LIMA, 
2004, p. 133). 
Ao levar em conta esses aspectos, as atividades desenvolvidas buscaram o formato 
de organização que proporcionassem aos envolvidos, meios para aguçar sua o 
profissionalismo mútuo considerando a aprendizagem como ferramenta importante na 
qualificação do precesso educativo, considerando a gestão escolar. Assim, o ambiente 
educativo foi organizado com recursos que aliassem a ludicidade às situações de 
aprendizagens: caixa do perigo, aguçando a curiosidade das para conhecer. 
Desta forma, o estágio tem a função importante de ser experimentação para quem 
7 
 
o executa; é instrumento direto de aprenizagem e prática de conhecimentos adquirido ao longo 
dos períodos de estudos teóricos. É etapa indispensável para traçar estratégias de trabalhos e a 
partir de então, intervir socialmente coma prática educativa. 
 
2.1 Os fundamentos da Gestão Escolar? 
 
Na prática, os termos organização e administração podem ser aplicados 
combinadamente, desde que seja explicitado o conteúdo de cada um. Podemos ver a escola 
como uma organização na medida em que ela se caracteriza como uma unidade social que 
interage em si e sobre si mesma, que opera através de processos organizativos próprios, 
trabalhando coletiva e democraticamente, a fim de alcançar os objetivos da instituição. Para 
que a instituição funcione de forma articulada, é importante a tomada e o controle das 
decisões, para assim denominar a gestão. 
A participação dá às pessoas a oportunidade de controle de seu próprio trabalho, 
sentindo-se parte orgânica da realidade, para essa modalidade de gestão, no contexto da 
organização escolar. Mediante esta prática, é superado o exercício de poder individual para 
promover a construção da competência centrada na unidade escolar como um todo. 
A gestão é caracterizada como a atividade na qual são realizados os 
procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo e interagindo os aspectos 
gerenciais e técnico-administrativos. A direção é um atributo da gestão, pela qual é afunilado 
o trabalho coletivo das pessoas que trabalham grupalmente, orientadas e integradas aos 
objetivos. A direção em ação toma as decisões na organização, e coordena os trabalhos para 
serem trabalhados da melhor forma possível. 
A organização da gestão escolar possui variadas concepções sobre a organização 
escolar e a educação, relacionando a sociedade e a formação dos alunos. São três as 
concepções mais representativas de gestão: a concepção tecnicista, a autogestionária e a 
democrático-participativa. 
A concepção autogestionária baseia-se na responsabilidade coletiva, sem uma 
direção centralizada, com participação igual de todos os membros da instituição. Caracteriza-
se pela auto-organização do grupo institucional e alternância de funções, pois na autogestão 
social o poder de todos os componentes da escola resulta na elaboração do plano político-
pedagógico e acentua a responsabilidade coletiva para normas. 
8 
 
Na concepção democrático-participativa a tomada de decisões se dá coletivamente 
através da busca de objetivos comuns assumidos por todos, como dirigentes e dirigidos, todos 
avaliam o trabalho e são avaliados, havendo a participação ativa do todo. 
Tendo em vista estas três concepções de organização da gestão, podemos perceber 
quando a gestão está centrada no indivíduo ou na coletividade. É caracterizada pela relação 
entre a direção e a totalidade da escola, defende a tomada coletiva das decisões a partir da 
discussão pública delas. 
Dessa forma, a descentralização acontece dentro das escolas, mas aumenta a 
responsabilidade das equipes diretivas e da comunidade escolar. Assim, fica para a 
comunidade escolar incorporar a gestão democrática, tendo a autonomia para construir a 
Proposta Política Pedagógica de acordo com o seu contexto. 
A organização geral da escola é canalizada pelo trabalho conjunto de todas as 
pessoas integradas aos objetivos da educação em relação à sociedade e à formação dos alunos. 
A direção coordena os trabalhos para que sejam executados da melhor maneira, avaliados e 
modificados pelas próprias pessoas para corresponder aos propósitos necessitados da direção. 
O diretor escolar é responsável pelo funcionamento pedagógico e administrativo, 
portanto, necessita dos dois conhecimentos, pois desempenha, predominantemente, a gestão 
geral da escola e, especificamente, as funções administrativas, repassando a parte pedagógica 
aos coordenadores pedagógicos. 
Existe também a participação dos pais na organização da escola, correspondendo a 
novas formas de relação entre escola, sociedade e trabalho. A escola não pode ser uma 
instituição isolada, pois cada categoria de sujeitos possui diferentes visões das questões 
escolares. 
Os primeiros estudos e as primeiras práticas de Administração Escolar apontaram 
modelos burocráticos, inspirando a organização escolar na organização empresarial. No 
estudo desta questão existem dois enfoques, o cientifico-racional e o crítico de cunho sócio-
político. 
No primeiro enfoque, a organização escolar é a conquista da realidade dos 
objetivos, técnica que funciona racionalmente, podendo ser planejada e controlada, para 
alcançar maiores índices de eficiência. As escolas que adotam esse modelo dão ênfase nas 
normas e regulamentos a centralização das decisões, com baixo grau de participação das 
pessoas, e planos de ação impostos verticalmente, sendo o modelo mais comum de 
funcionamento da organização escolar. 
9 
 
As escolas que se inspiram nesse enfoque dão ênfase na horizontalização de 
funções e à democratização das decisões, numa forma de sistema que agrega pessoas com 
influência recíproca, onde o coletivo resulta no conhecimento interdisciplinar. Esse modelo de 
organização não é somente objetivo, mas uma construção desencadeada junto aos professores, 
alunos e demais integrantes da escola. A visão crítica de uma escola resulta em diferentes 
formas de tornar realizável uma gestão democrática. 
A organização é tomada como um sistema que agrega pessoas, importando-se com 
a intencionalidade e as interações sociais que acontecem entre elas dentro do contexto sócio-
político, não sendo totalmente objetiva e funcional. Uma construção social é conduzida por 
todos os integrantes, professores, alunos, pais e membros da comunidade. 
 
2.2 Gestão Democrática nas Escolas 
 
Toda instituição necessita de uma estrutura de organização interna, baseada em 
Regime Escolar ou legislação específica. O termo estrutura significa ordenamento e 
disposição de funções que asseguram o funcionamento de um todo, mostra as inter-relações 
dos setores de uma organização de serviço. A estrutura organizacional se diferencia pela 
legislação dos Estados e Municípios e conforme concepções e gestão adotadas. 
O Conselho de escola, em alguns lugares é também conhecido como “colegiado”, 
tem a função de democratizar as relações de poder, tem atribuições consultivo-deliberativas e 
fiscais em âmbito pedagógico, administrativo e financeiro. Para sua composição, tem a 
participação dos docentes, especialistas em educação, funcionários, pais e alunos. Assim, as 
famílias podem se envolver ativamente nas decisões tomadas pela escola, acompanhando e 
auxiliando o trabalho dos gestores. 
Cabe ao trabalho do Conselho Escolar zelar pela manutenção da escola e 
participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira, contribuindo para assegurar a 
qualidade de ensino, definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e discutir 
o projeto pedagógico com a direção e os professores. Eles têm funções deliberativas, 
consultivas, fiscais e mobilizadoras. 
A direção é composta pelo diretor que coordena, organiza e gerencia as atividades 
da escola, é auxiliado pelos demais especialistas e técnico-administrativos, atendendo às 
determinações dos órgãos superiores e às decisões tomadas pela equipe e comunidade. É 
cumpridor pleno dessas obrigações, de modo a garantir que a escola não fuja ao estabelecido 
em âmbito central ou em hierarquia superior. O diretor deve ter visão da escola que está 
10 
 
inserida em sua comunidade, a médio e longo prazo, com horizontes largos, compartilhando o 
poder e a tomada de decisões de forma coletiva. 
Ao setor técnico-administrativo corresponde o atendimento dos objetivos e 
funções da escola, pois dentro dele está inserida a secretaria escolar que é responsável pela 
documentação, escrituração, funcionários e alunos. Responde pelo atendimento ao público, 
funções destinadas a registros, comunicados e expedições para o desenvolvimento escolar. 
Dentro de suas características, a secretaria é responsável pela admissão e saída dos alunos, 
organização dos prontuários para o funcionamento escolar.A secretaria é responsável pelo planejamento, coordenação e execução dos 
trabalhos estabelecidos na escola e pela participação nas reuniões pedagógicas e gestão. A 
secretaria é um departamento que deve ser valorizado dentro da escola, pois nela é registrada 
a historia do aluno e demais funcionários da instituição; é nela que está concentrada a 
responsabilidade pela burocracia legal e funcionamento institucional. 
A Zeladoria cuida da conservação e limpeza do prédio, instalações e 
equipamentos, execução de pequenos consertos e outros serviços rotineiros. Junto à zeladoria 
acompanha a vigilância, responsável pelo acompanhamento dos alunos nas dependências do 
prédio escolar, menos em sala de aula. Orientados nas normas disciplinares, atendem-nos em 
caso de acidentes, ou solicitação de professores para encaminhamento de alunos e material 
escolar. 
O Setor Pedagógico compreende as atividades pedagógicas e orientação 
educacional. As funções desse setor variam conforme cada Estado e Município, em alguns 
lugares as atribuições são desempenhadas pelos professores ou apenas uma pessoa. Por suas 
funções serem especializadas, é recomendado que os ocupantes sejam formados em curso de 
Pedagogia ou outra formação pedagógica-didática específica. 
O Coordenador pedagógico avalia e assessora as atividades pedagógicas e 
curriculares. Sua atribuição é supervisionar e apoiar, prestando assistência pedagógica e 
didática. Além de relacionar-se com os pais e comunidade, é responsável pelo funcionamento 
didático da escola e interpretação da avaliação dos alunos. A qualidade de um trabalho que 
identifique a necessidade de um professor, para encontrar soluções que priorizem o trabalho 
educacional deve ser desenvolvido por esse profissional, que desempenha ações sustentadoras 
de um trabalho em equipe, contribuindo para um processo de qualidade. 
A habilidade do coordenador pedagógico deve ir além do conhecimento teórico, 
pois ele deve ter a sensibilidade para identificar as necessidades dos professores e alunos, 
mantendo-se maximamente atualizado e reflexivo em relação à sua prática. Dentre as diversas 
11 
 
atribuições, ele é responsável pelas relações na comunidade educacional, é indispensável ao 
coordenador nunca perder o foco principal do seu trabalho. 
O trabalho em equipe é a principal fonte de superação e valorização do trabalho 
profissional. O coordenador precisa estar muito atento ao cenário interior da escola, 
valorizando sua equipe e acompanhando resultados, pelas diversas informações que recebe. 
Em várias circunstâncias, o coordenador deve refletir sobre sua própria prática para superar os 
obstáculos e aperfeiçoar a missão de ensino-aprendizagem. 
 
3. OBSERVAÇÃO DAS ATIVIDADES DE GESTÃO ESCOLAR 
 
3.1 Análise da organização e funcionamento escolar, coordenação pedagógica e gestão 
 
O coordenador pedagógico é um agente articulador, formador que transforma das 
instituições escolares, e contribui fortemente para o êxito das entidades de ensino. 
Desenvolvendo um trabalho coletivo com base na açãoreflexão-ação, é capaz de romper 
barreiras que torna difícil se ter um ensino de qualidade para todos os alunos. O Coordenador 
Pedagógico em suma, é o responsável por coordenar todas as atividades escolares, abrangendo 
os educandos e o corpo docente, no entanto, vale ressaltar que sua principal atribuição 
consiste na formação em serviço dos professores. 
Assim, para atuar de maneira eficiente, é necessário possuir além de uma 
formação consistente, um investimento educacional contínuo e sistematizado para que possa 
desenvolver capacidades e habilidades múltiplas, de acordo com a educação atual 
(OLIVEIRA; GUIMARÃES, 2013). Desse modo, considerando a perspectiva de ser um 
articulador; uma das características essencial ao coordenador é a de se comunicar bem, a 
capacidade de se expressar de forma clara e objetiva se fazendo entender facilmente, já que o 
mesmo deve estar sempre articulando as relações interpessoais e pedagógicas na escola, o que 
não é tarefa fácil. 
Ainda de acordo com os autores citados, professores e coordenadores precisam 
trabalhar em conjunto, pois, entre as tarefas do coordenador o atendimento ao professor 
desponta como elemento fundamental a sua práxis. 
O coordenador pedagógico deve, portanto, tornar possíveis situações de 
desenvolvimento e formação continuada para os docentes sendo que esta é uma oportunidade 
relevante para que o coordenador observe as características dos profissionais da sua equipe e 
conheça um pouco mais do perfil de cada um, o que facilitará a sua intervenção junto ao 
12 
 
mesmo, caso seja necessário. Nesse sentido segundo Oliveira; Guimarães (2013) para 
contribuir com a formação dos professores, o coordenador não pode adotar uma postura 
autoritária, mas deve demonstrar respeito à individualidade de cada profissional e os seus 
posicionamentos diversificados. Sendo o ambiente escolar um local de diálogo constante, por 
meio de imposições, ele nada conseguirá. 
O coordenador precisa ter em mente que a sua atualização, capacitação e formação 
permanente são imprescindíveis, e que a escola é um todo, e apenas usando de um trabalho de 
caráter coletivo é que realmente será efetivado na prática um ensino de qualidade. 
Assim sendo o Coordenador Pedagógico é o elo que ajusta as ações na escola. Seu 
trabalho é semelhante à missão de um grande maestro que conduz sua orquestra em 
conformidade com as especificidades de cada instrumento, considerando as características de 
cada um e realizando a partir daí a mediação que cada elemento requer para emitir seu melhor 
som, visando assim, a garantia deque vai ser construída a mais bela melodia. Dessa forma é, a 
mola mestra que trabalha buscando um processo educativo interdisciplinar, a melhoria da 
qualidade de ensino e a aprendizagem efetiva de todos os alunos. 
No entanto, para ser um agente transformador, o coordenador deve apresentar, em 
primeira instância, disposição pessoal para contribuir com a constituição de um ambiente 
escolar favorável às mudanças. É preciso subsídio de uma gestão escolar articulada com a 
coordenação pedagógica para se alcançar a qualidade de ensino e a aprendizagem efetiva de 
todos. 
O professor sozinho não dá conta dessas demandas que tornam complexo o 
trabalho docente, e exigem a constituição de saberes novos e distintos, assim, a presença do 
coordenador pedagógico está para compartilhar essas dificuldades e mostrar aos professores 
que não estão sozinhos, para articular uma equipe sólida que se apoie e que todos busquem 
juntos alternativas em prol da aprendizagem dos alunos. 
 Em fim, ser coordenador pedagógico é um exercício de aprendizado contínuo. 
Quando o professor faz a opção por coordenar as atividades de ensino aprendizagem em uma 
escolar sem dúvida, valoriza muito mais a importância da convivência na coletividade. Assim, 
para desenvolver um bom trabalho de coordenação pedagógica é necessário entre outros, 
formar uma boa equipe para 14 que se possa distribuir os afazeres diários na qual haja a 
facilidade de distribuir os afazeres diários que não são poucos. 
 
 
 
13 
 
3.2 Participação nas atividades de planejamento, conselho de classe, reuniões 
pedagógicas com docentes e pais 
 
A reunião para o planejamento escolar semanalmente. Ela é convocada pelo 
Diretor – a escola não tem Coordenação Pedagógica. Há, também mensalmente, um 
planejamento voltado especificamente para o programa Educação Contextualizada. Após esse 
planejamento a escola acopla “seu plano convencional”, abrangendo todas as disciplinas. A 
proposta pedagógica dos professores são culminâncias sobre os temas estudados (seca, água, 
semiárido, agricultura familiar, etc.); cada professor organiza sua turma ou disciplina com 
uma apresentação para toda a comunidade escolar e extraescolar. 
Dentro das atividades do gestor, como se chama, uma rotina: reunião para 
planejamento,para socialização de resultados. A diretora também acompanha esses processos, 
não incidindo diretamente, mas tirando dúvidas e fazendo intervenções quando necessárias. 
Põe-se em prática o plano de gestão anual, mensal e semanal. Os professores 
colaboram na prática desse plano na medida em que obedecem a professora, mesmo que não 
estejam a gostarem ou a entenderem. 
As reuniõe de pais acontecem minimamente duas vezes por ano, uma no começo e 
outra no fim, mas sempre que necessário é convocada reunião extraordinária. Nos tempo de 
educação remota, as reuniões têm acontecido, predonimantemente à distância pelo aplicativo 
do meet. 
A formação da gestão escolar deve ter um enfoque específico no que diz respeito 
ao conteúdo, metodologia, avaliação e atendimento a esse grupo tão heterogêneo de 
profissionais com os quais trabalha. Sobretudo considerando o público atendido. No entanto, é 
sabido que a formação inicial. 
Para minimizar os percalços, a formação continuada ao longo da carreira 
profissional pode contribuir para os docentes dessa modalidade de ensino, na troca de 
experiências com seus pares, uma ação mais eficiente, levando-os na direção de um trabalho 
pedagógico preparado a enfrentar a diversidade cultural de seus alunos e, por consequência, 
melhorar o desenvolvimento destes. Enfim, foi uma grande aprendizagem. Percebi falhas, mas 
percebi que ali jaz uma equipe que se preocupa com seus estudantes. Foi uma experiência 
maravilhosa a realização deste estágio. 
 
 
 
14 
 
3.3 Análise crítica da gestão escolar na Escola Paulo Freire 
 
A cultura Ocidental teve origem na Grécia Antiga, estruturando-se na sociedade 
sobre os aspectos sociais, éticos e políticos da época. Tinha seus princípios fundamentados 
pelo sistema capitalista dando prioridade aos homens livres que faziam parte da nobreza, 
excluindo mulheres e escravos da articulação da vida política na sociedade. 
A concepção educacional na Grécia traz requisitos advindos de uma antiguidade 
que obteve traços em tempos que antecedem a vida de Cristo. Esse país, conhecido como 
berço da civilização humana, deu origem ao processo democrático que foi se desenvolvendo 
lentamente, não se diferenciando de outros países, como é o caso do Brasil. 
No século XX, houve transformações que marcaram a política educacional 
brasileira, principalmente no ensino público. Nesse período, aconteceram vários movimentos, 
no qual se destacou o Movimento dos Pioneiros da Educação (Escola Nova) comandados por 
autores (Anísio Teixeira, Fernando Azevedo e Darci Ribeiro.) que questionavam o modelo da 
pedagogia tradicional, cujo desejo dos educadores seria implantar uma política de educação 
voltada para o interesse da população, bem como o acesso ao ensino público e gratuito para 
toda sociedade. 
A história é feita pelos homens a partir de sua decisão de nela intervir ativamente, 
conscientes de que o futuro é refeito na luta de todos os dias”. Essa história foi construída pelo 
homem a partir de suas lutas e conquistas, erros e acertos. Assim, por meio de seus 
experimentos, ele constitui saberes, produz conhecimento, aprende a aprender. 
Por isso entendemos que esse conhecimento se dá na interação com o outro por 
intermédio da internalização dos conceitos aprendidos culturalmente. O modelo político 
contextualizado nesse século traz para a sociedade mudanças significativas no contexto 
educacional, por emergir uma diversidade cultural advinda do sistema de globalização que, 
apesar de favorecer o capitalismo, traz contribuições para o desenvolvimento do país. 
Assim sendo, o processo de gestão democrática da escola Paulo Freire no 
assentamento Monte Alegre tem evoluído a cada dia e com isso, melhorado a qualidade 
educacional da referida unidade de ensino! Frisa-se ainda a importância da participação de 
todos os sujeitos na construção de uma escola participativa, popular e cognitivamente 
intelectual. 
 
 
 
15 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao concluir este trabalho podemos compreender a importância do estágio 
supervisionando na formação docente para Gestão Escolar, pois este possibilitou ressignificar 
os saberes, as reflexões sobre a prática e a construção de identidade com o processo de gestão. 
Foi relevante vivenciarmos a realidade do trabalho educativo na gestão escolar, assim sendo, 
obtivemos experiências que irão favorecer nossas vidas pessoais e profissionais. 
Entende-se que a experiência de estágio na formação de professores representa a 
aproximação de seu campo de atuação. Assim, tal experiência possibilita a articulação entre os 
conhecimentos teóricos desenvolvidos na universidade, com a prática educativa pensada numa 
mesma perspectiva. Compreende-se que a articulação teoria e prática precisa fazer parte do 
direcionamento dado em todo o processo de formação docente para a gestão. 
Dessa forma, o estágio é o momento em que nós, discente, temos a oportunidade 
de analisar a prática docente com a gestão escolar, e realizar a reflexibilidade como 
instrumento de suporte para mudanças na ação pedagógica. Todavia convém ressaltar, que 
não é de caráter do aluno-estagiário observar a prática gestora da escola estagiada para criticar 
e jamias menosprezar o trabalho desenvolvido, mas sim para aprender e contribuir com o 
meio que está sendo observado. 
Compreende-se que para atuar na gestão escolar é necessário não somente gostar 
do que faz, mas também uma formação consistente e uma reflexão constante sobre nossas 
práticas, procurando sempre inovar, além disso, precisamos está aberto a indagações, à 
curiosidade, às perguntas das crianças e estarmos sempre atualizados, estudando e 
pesquisando variados assuntos. Nesse sentido, nós futuros professores, somos um elemento 
fundamental nesse processo, em que estaremos mediando e construindo a identidade 
despertando os interesses e as capacidades dos estudantes. 
A gestão escolar é surpreendente. Ao mesmo tempo em que estamos ensinando, 
também estamos aprendendo. Sendo assim, buscamos a cada dia ganhar a confiança das 
crianças para participar e atuar ativamente no ambiente escolar lado a lado com as elas para 
facilitar aprendizagem. Nas rodas de conversas percebemos que as experiências, as vivências, 
as opiniões e os modos de ser são diferentes para cada pessoa, assim o ouvir o outro, é 
importante tanto para as crianças, quanto para o educador. 
Foi gratificante vivenciar essa realidade na gestão escolar e receber o carinho 
sincero de uma criança, assim como, poder contribuir no processo de aprendizagem de ambas. 
 
16 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Editora 
Alternativa, 2001. 259p; 
 
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6. ANEXOS

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