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Aula 07
Polícia Federal (Agente Administrativo)
Arquivologia - 2023 (Pré-Edital)
Autor:
Ricardo Campanario
25 de Janeiro de 2023
Ricardo Campanario
Aula 07
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Arquivos Permanentes - AULA COMPLETA 3
Polícia Federal (Agente Administrativo) Arquivologia - 2023 (Pré-Edital)
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ARQUIVO PERMANENTE & PESQUISA 
Arquivos Permanentes 
Os arquivos permanentes são a consequência final de um programa de gestão de documentos pois a 
função arquivística é considerada um todo indivisível ao longo de todo o ciclo vital do documento. 
Dessa forma o arquivo permanente faz parte de todo esse ciclo. Podemos considerar que é sua 
"última etapa", após o documento transitar pelas demais idades do ciclo vital. 
Sabemos que o destino dos arquivos é passar por uma lenta evolução que os afasta cada vez mais de 
seu objetivo primitivo, ou seja, a razão principal para a qual ele foi criado. 
Sendo assim, com o passar dos anos, embora o documento perca o seu valor administrativo, ele 
pode ganhar importância como documento histórico. 
Uma forma fácil de resolver o problema seria separar os documentos em dois arquivos: o velho 
(histórico) e o administrativo, mas não podemos fazer isso pois na realidade são todos simplesmente 
documentos em processo de transformação. 
Durante as três fases dos arquivos (corrente, intermediária e permanente) há uma série de tarefas e 
atividades relativas ao processo de gestão documental que precisam ser desempenhadas e hoje vamos tratar 
das atividades do arquivo permanente. 
Segundo Marilena Leite Paes: 
A função de um arquivo permanente é reunir, conservar, arranjar, descrever e facilitar a 
consulta dos documentos oficiais, de uso não corrente, ou seja, concentrar sob sua 
custódia, conservar e tornar acessíveis documentos não correntes, que possam tornar-se 
úteis para pesquisas históricas e outros fins. 
Ainda de acordo com a pesquisadora, o principal objetivo da reunião dos arquivos em um órgão 
central é torná-los acessíveis e colocar à disposição dos usuários a experiência do passado, tanto quanto ela 
se reflita em um documento. 
Cada conjunto de documento é reservatório da experiência humana, que só poderá ser 
adequadamente utilizada se estiver racionalmente arranjada e conservada, ambas atividades típicas dos 
arquivos permanentes. 
Buscando algumas outras definições do termo, para o DBTA o arquivo permanente é o: 
Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu valor. 
Já para o DTA, a definição apresenta pequena variação. Vejamos: 
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Conjunto de documentos custodiados em caráter definitivo em função de seu valor. 
Já a Lei Nacional dos Arquivos (Lei 8.159/1991), em seus artigos 8o e 10o, define que: 
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e 
permanentes. 
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, 
probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados. 
Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis. 
Dentro desse contexto, no arquivo permanente são mantidos os conjuntos documentais 
que foram considerados de guarda definitiva em função de seus valores secundários, 
que podem ser legais, probatórios, científicos, históricos, culturais ou informativos, 
como já estudamos. 
As principais atividades do arquivo permanente são: arranjo, descrição, conservação e referência 
(políticas de acesso e uso). 
Hoje trataremos de todas, exceto de conservação, que estudaremos na próxima aula. 
 
(SELECON/EMGEPRON/Assistente Administrativo/2021) O conjunto de documentos de valor secundário, 
que já não apresentam valor administrativo, mas que devem ser preservados pelo seu valor probatório, 
informativo ou histórico deve ser guardado nos arquivos: 
a) correntes 
b) temporários 
c) permanentes 
d) intermediários 
Comentário: 
A alternativa C é a correta e é o gabarito da questão. 
Perceba que o examinador traz as características típicas dos arquivos de terceira idade ou permanentes: 
documentos que possuem valor secundário, valor administrativo (primário) esgotado e que devem ser 
preservados por seu valor probatório, informativo ou histórico, ou seja, pelo seu valor 
permanente/secundário. Vamos relembrar a definição de valor permanente para o DBTA: "Valor probatório 
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ou valor informativo que justifica a guarda permanente de um documento em um arquivo. Também 
chamado valor arquivístico ou valor histórico". 
As demais alternativas corrente e temporário/intermediário tratam dos arquivos de primeira e segunda 
idades, respectivamente. 
 
(IBFC/CM Araraquara-SP/Analista Informação/2018) A idade em relação ao ciclo de vida documental onde 
o documento tem valor secundário, ou seja, não podem ser eliminados/descartados de forma alguma em 
decorrência de seu valor probatório e/ou informativo para o Estado ou sociedade. Assinale a alternativa 
correta. 
a) primeira idade, arquivo secundário 
b) terceira idade, arquivo histórico 
c) segunda idade, arquivo de custódia 
d) terceira idade, arquivo permanente 
e) primeira idade, arquivo probatório 
Comentário: 
Boa questão para reforçarmos o conceito estudado. 
A alternativa D é a correta e é o gabarito da questão. 
Note que o examinador traz já no enunciado a principal característica dos arquivos permanentes, ou seja, o 
fato de custodiar documentos de valor secundário. São aqueles documentos de valor probatório ou 
informativo e que não podem ser eliminados. Ele está falando exatamente do arquivo permanente. 
A segunda chave para resolver a questão refere-se ao ciclo de vida dos documentos. Como vimos até mesmo 
na Lei 8.159/91, os documentos públicos são divididos em três grupos: os correntes, os intermediários e os 
permanentes. Essas são exatamente as três idades documentais: primeira, segunda e terceira idade, 
respectivamente. 
Dessa forma estamos falando da terceira idade e do arquivo permanente. 
Nas demais alternativas temos erros evidentes, que nos ajudam a responder à questão, mesmo que por 
exclusão. 
Na alternativa A a banca fala em primeira idade. Já vimos que estamos falando da terceira. Além disso, traz 
o arquivo "secundário", que sequer é um dos tipos de arquivos que estamos estudando. 
Na letra B o examinador traz a terceira idade, o que está correto, mas se equivoca ao trocar o arquivo 
permanente pelo arquivo "histórico". 
Na alternativa C temos dois erros. Não estamos falando da segunda idade do ciclo de vida dos documentos 
e muito menos de arquivo de "custódia". Fuja dessa! 
Finalmente, na letra E o examinador fala de primeira idade e arquivo "probatório". Ambos errados. 
 
(CESPE/PGE PE/Assistente de Procuradoria/2019) A respeito de princípios e conceitos arquivísticos, julgue 
o item a seguir. 
Documento de arquivo de valor primário pertence ao arquivo permanente. 
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a) Certo 
b) Errado 
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Mais uma boa questão para que você veja que as bancas cobram a simples correspondência entre o valor 
documental e o seu respectivo arquivo. 
 
Lembre-se sempre: 
Valor Primário (administrativo) - arquivos corrente ou intermediário 
Valor Secundário (probatório, informativo, etc.) - arquivo permanente 
Outra cobrança muito comum é a que se refere as relações abaixo, que você também não pode esquecer 
para sua prova:PRIMEIRA IDADE -> ARQUIVO CORRENTE 
SEGUNDA IDADE -> ARQUIVO INTERMEDIÁRIO 
TERCEIRA IDADE -> ARQUIVO PERMANENTE 
Dessa forma, a afirmativa do enunciado está errada pois documento de valor primário (aquele que tem alta 
frequência de uso em função do seu valor administrativo) é documento dos arquivos corrente ou 
intermediário, mas nunca do permanente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Arranjo 
 
 Introdução e conceitos 
Entrando nas principais atividades do Arquivo Permanente, vamos iniciar pelo arranjo, que pode ser 
considerada uma operação tanto intelectual como material. 
O arranjo nada mais é do que a ordenação dos conjuntos documentais remanescentes das 
eliminações (lembra-se de como elas ocorrem, correto? Se não se lembra volte na aulas em que estudamos 
as Tabelas de Temporalidade e o processo de eliminação!), obedecendo a critérios que respeitem sempre o 
caráter orgânico dos conjuntos, tanto interna como externamente. 
Note que agora estamos falando também dos princípios da Organicidade e da Proveniência, que 
estudamos lá no início do curso. Ao se deparar com isso, a essa altura, você já precisa ter esses conceitos 
solidificados. Voltaremos ao tema já já. 
Para T. R. Schellemberg, arranjo é o: 
Processo de agrupamento dos documentos singulares em unidades significativas e o 
agrupamento, em relação significativa de tais unidades entre si. 
Esta definição é um pouco confusa mas note que, de novo, fala-se aqui da organicidade, ou seja, a 
relação natural dos documentos de um arquivo, entre si e entre as atividades da entidade produtora. 
Relembre algumas definições do princípio da Organicidade: 
Organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, as funções e 
as atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas. 
Para o DBTA a organicidade é relação natural entre documentos de um arquivo em 
decorrência das atividades da entidade produtora. 
Dessa forma, o princípio da Organicidade nada mais é do que a relação que é naturalmente 
estabelecida entre os documentos que são produzidos por uma mesma entidade produtora e isso é crítico 
para estudar e entender a atividade de arranjo, que ocorre dentro dos arquivos permanentes. 
Para aprofundarmos ainda mais o entendimento do termo arranjo, vamos ver como o DBTA o define: 
Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de 
um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido. 
Perceba então que o próprio Dicionário define como uma atividade intelectual (análise do 
documento quanto a sua forma, origem funcional e conteúdo) ou física (organização dos papéis nas galerias 
ou estantes, empacotamento, colocação de etiquetas, etc.), de acordo com plano previamente estabelecido, 
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que é justamente o plano que deve seguir os princípios da Organicidade e da Proveniência, como vimos 
acima. 
No arquivo permanente o arquivista não se interessa apenas pelo arranjo dos papéis de determinado 
setor, mas se ocupa da ordenação de todos os documentos sob sua guarda e que provém de múltiplos 
órgãos, onde foram manipulados por inúmeros funcionários ou interessados. 
Ao tratar essa documentação, agora de uso não corrente, o arquivista deverá obedecer a 
Proveniência dos documentos, princípio básico da Arquivologia, segundo o qual devem ser mantidos 
reunidos, num mesmo fundo, todos os documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivo. 
Vejamos o que já estudamos sobre o princípio da Proveniência no início do curso: 
Para o DBTA é um princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por 
uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades 
produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos. 
Já para Heloisa Bellotto “o princípio da Proveniência fixa a identidade do documento 
relativamente ao seu produtor. Por esse princípio, os arquivos devem ser organizados 
obedecendo à competência e as atividades da instituição ou pessoa legitimamente 
responsável por sua produção, acumulação ou guarda de documentos. Arquivos originários 
de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a individualidade, dentro de seu 
contexto orgânico de produção não devendo ser mesclados, no arquivo, a outros de 
origem distinta”. 
Note que o mais importante em tudo isso é que os arquivos devem respeitar a sua origem ao longo 
da atividade de arranjo, ou seja, devem respeitar o lugar de onde vêm, a sua proveniência, assim como a 
relação que têm com as atividades da instituição, a sua organicidade. 
Para finalizar, a atividade de arranjo está também diretamente ligada a mais um princípio, o do 
Respeito a Ordem Original ou da Ordem Primitiva. 
Para o DBTA, o princípio do Respeito a Ordem Original é o princípio segundo o qual o arquivo deveria 
conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu, ou seja, ele deve ser 
alocado em seu lugar original, respeitando o fundo de onde provém, além de respeitar o fluxo natural 
orgânico em que o documento foi produzido. 
Veja então, antes de avançarmos, que a atividade de arranjo é regida basicamente por 
três grandes princípios da Arquivologia: o da Proveniência, o da Organicidade e o do 
Respeito à Ordem Original. Importante lembrar disso para a prova. 
 
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Arranjo x Classificação 
Hoje há na doutrina uma grande discussão a respeito das semelhanças e diferenças entre o Arranjo e 
a Classificação. 
Essa questão sempre gera um pouco de polêmica pois envolve uma discussão conceitual não 
pacificada na Arquivologia. Para resolvê-la é necessário recorrer à Profa. Janice Gonçalves. 
Antes disso, para traduzir visualmente as relações hierárquicas e orgânicas entre as classes definidas 
na organização dos documentos, vale dizer que os arquivistas utilizam o plano de classificação em relação 
aos documentos de primeira idade (com base nas funções e atividades do órgão, conforme traz o enunciado) 
e o quadro de arranjo em relação aos documentos de terceira idade, que também deve seguir o princípio 
da proveniência. 
De acordo com a Profa. Janice, como decorrência da distinção tradicional de “classificação” e 
“arranjo”, os esquemas ou quadros gerais que os expressam costumam ser denominados diferentemente: 
“plano de classificação”, para os documentos de caráter corrente e “quadro de arranjo”, para os documentos 
de caráter permanente, divididos em classes que ganham nomes específicos: grupos, subgrupos a séries. 
Ambos, porém, são operações semelhantes e têm a mesma finalidade, ou seja, em ambos os casos, 
o procedimento básico é o mesmo: definir grandes classes abstratas que correspondam, de forma coerente 
e articulada, às funções e atividades do organismo em questão, no período recoberto pela documentação a 
ser organizada. 
 
ARRANJO
Proveniência: não deve ser 
misturado aos de outras 
entidades produtoras
Respeito a Ordem Original: deve 
conservar o arranjo dado pela 
entidade coletiva, pessoa ou 
família que o produziu
Organicidade: deve observar a 
relação natural entre os 
documentos e entre as atividades 
da entidade produtora
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Veja ainda o que diz a Profa. Heloisa Bellotto sobre o tema: "O perigo de que os que se 
iniciam nos estudos arquivísticos pudessem deduzir que arranjo e classificação são 
operações distintas levou os estudiosos da terminologia arquivística brasileira a considerar 
queo termo "classificação" deve ser usado para documentos tanto em idade corrente 
quanto em idade permanente. Entretanto, na prática arquivística brasileira, tem 
permanecido o uso do vocábulo "arranjo" para designar a organização dos documentos nos 
arquivos de terceira idade. O importante é que o princípio que norteia a classificação no 
âmbito dos arquivos correntes - a obediência às atividades e às funções do órgão 
produtor - não se perca..." 
 
Tipos de Arranjo 
 
 
Isso não é tão comum de aparecer em provas, mas é bom você saber. Assim como na Classificação, o 
Arranjo pode ser funcional ou estrutural. 
Será funcional como, assim como na Classificação, tiver por eixo as funções desempenhadas pela 
entidade produtora do documento/arquivo. E será estrutural quando tiver por eixo a estrutura 
administrativa da entidade produtora do arquivo. Confira as definições literais do DBTA e leve para a prova: 
Arranjo Funcional - Arranjo que tem por eixo as funções desempenhadas pela entidade 
produtora do arquivo. 
 
Arranjo Estrutural - Arranjo que tem por eixo a estrutura administrativa da entidade 
produtora do arquivo. 
Fundos de arquivo 
Voltando ao princípio da proveniência, uma das dificuldades encontradas na sua aplicação refere-se 
à determinação das unidades administrativas que irão se constituir em fundos de arquivo pois é 
indispensável que a ordenação de arquivos permanentes se faça por fundos. 
 
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Fundo é o: 
Conjunto de documentos produzidos e/ou acumulados por determinada entidade pública 
ou privada, pessoa ou família, no exercício de suas funções e atividades, guardando entre 
si relações orgânicas, e que são preservados como prova ou testemunho legal e/ou cultural, 
não devendo ser mesclados à documentação de outro conjunto, gerado por outra 
instituição, mesmo que este, por qualquer razão, lhe seja afim. 
Para o DBTA temos que fundo é o "conjunto de documentos de uma mesma proveniência. Termo 
que equivale a arquivo". 
Além de ser necessário saber o que são os fundos, já que toda a atividade de arranjo se baseia neles, 
é importante saber também que a escolha desses fundos deverá ser estabelecida de acordo com as 
circunstâncias e conveniências, obedecendo a dois critérios. Um deles acabamos de estudar: 
Estrutural - documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivos 
Funcional - documentos provenientes de mais de uma fonte geradora de arquivos, 
reunidos pela semelhança de suas atividades, mantido, porém, o princípio da proveniência. 
Temos ainda os chamados: 
Fundo Aberto - sua acumulação é contínua, uma vez que os documentos de valor 
permanente passam a integrá-lo pouco a pouco, à medida que vencem os estágios 
anteriores de vigência e validade administrativa e jurídica. 
Fundo Fechado - a entidade produtora/acumuladora já encerrou suas atividades ou as teve 
tão substancialmente modificadas que justificam um encerramento do fundo e abertura 
de outro. 
Por fim, importante falarmos sobre a dispersão e a reintegração de fundos no arquivo permanente: 
DISPERSÃO DE FUNDOS 
A dispersão de um fundo deve sempre ser encarada como uma exceção. A regra é que o fundo nunca 
deve ser disperso. 
Ela ocorre quando se retiram documentos de uma série, ou retiram-se séries de um fundo ou mesmo 
fundos inteiros de um arquivo, com o objetivo de compor séries e fundos de outro arquivo. 
Essas situações verificam-se basicamente em quatro ocasiões: 
Sequestro e confisco de documentos - no caso de guerras e/ou conflitos. 
Separação territorial - quando municípios, estados ou países se apossam de documentos 
mais antigos do que os limites acordados entre as partes, que envolvem os documentos 
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mais recentes, possivelmente pós separação e que, de fato, são críticos para a 
administração do novo território. 
Obediência a determinações superiores - são ocorrências pontuais e circunstanciais, de 
caráter público. 
Acatamento de determinações legais - correspondem a situações específicas, do 
momento e caso em questão. 
 
 
REINTEGRAÇÃO DE FUNDOS 
 É exatamente o movimento inverso do que vimos acima. A reintegração de fundos, segundo o DBTA 
é a: 
Recondução de arquivos e/ou documentos ao fundo ou arquivo a que pertencem. 
Lembre-se que cada documento, em sua fase permanente de vida, deve ficar junto com os que 
tiveram o mesmo meio de produção/tramitação/acumulação. 
Em nenhuma hipótese é justificável a sua dispersão para proteção, melhor tratamento técnico ou por 
outras razões que atendam às necessidades do historiador ou qualquer interessado. 
 
(LEGALLE/Agente Administrativo/2021) O arranjo que tem por eixo as funções desempenhadas pela 
entidade produtora do arquivo é denominado: 
a) Arranjo Processual 
b) Arranjo Normativo 
DISPERSÃO DE FUNDOS
Sequestro ou 
Confisco
Separação 
Territorial
Determinações 
Superiores 
Determinações 
Legais
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c) Arranjo Estrutural 
d) Arranjo Funcional 
e) Arranjo Físico 
Comentário: 
A alternativa D é a correta e é o gabarito da questão. 
Vimos que, assim como na Classificação, quando o eixo que serve como base de sustentação do Arranjo são 
as funções/atividades desempenhadas pela entidade produtora estamos falando do Arranjo Funcional. 
Comum a banca tentar confundir o aluno com o Arranjo Estrutural, da mesma forma como o tema é 
abordado em Classificação. Vejamos as definições do DBTA: 
Arranjo Funcional - Arranjo que tem por eixo as funções desempenhadas pela entidade produtora do 
arquivo. 
Arranjo Estrutural - Arranjo que tem por eixo a estrutura administrativa da entidade produtora do arquivo. 
 
(IADES/Hemocentro-DF/Analista de Arquivologia/2017) Assinale a alternativa que corresponde ao 
princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou 
família que o produziu. 
a) Proveniência. 
b) Ordem primitiva. 
c) Pertinência. 
d) Reversibilidade. 
e) Respeito aos fundos 
Comentário: 
Lembre-se sempre dos principais princípios que estão ligados à atividade de arranjo, executada no arquivo 
permanente. São eles os princípios da proveniência, da organicidade e do respeito a ordem original também 
conhecido como o princípio da ordem primitiva. E, voltando ao enunciado, fica fácil de matar a questão. O 
examinador fala em conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu, ou 
seja, está se referindo ao respeito à ordem original ou ordem primitiva. 
A alternativa B é a correta e é o gabarito da questão. 
Na alternativa A a banca fala no princípio da proveniência, que também é um dos princípios ligados ao 
arranjo. E, não à toa, ele já é logo o primeiro, tentando induzir o candidato ao erro. Cuidado. Leia o enunciado 
com cuidado e todas as alternativas. A proveniência, como vimos, refere-se à manutenção do documento 
junto aos demais que foram produzidos pela mesma entidade. Não confunda os conceitos. Não é disso que 
o examinador está falando. 
As letras C e D trazem sim princípios da Arquivologia, mas não aqueles diretamente relacionados a atividade 
de arranjo. 
Por fim, na alternativa E o examinador lista o princípio do respeito aos fundos e aqui, importante saber que 
esse é o princípio da proveniência, portanto também relacionado ao arranjo, mas não exatamente o que a 
banca busca com a definição do enunciado. 
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Atenção, pois, esta relação entre os princípios da Arquivologia e as atividades executadas no arranjo é 
bastanteexigida em prova! 
 
(CESPE/Área 10/Oficial Área Inteligência/2018) Acerca de princípios e de conceitos arquivísticos, julgue o 
item que se segue. 
Os arquivos de um órgão público existente há mais de cem anos fazem parte de um fundo aberto. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA. 
Lembre-se do que estudamos sobre fundos abertos e fechados 
Fundo Aberto - sua acumulação é contínua, uma vez que os documentos de valor permanente passam a 
integrá-lo pouco a pouco, à medida que vencem os estágios anteriores de vigência e validade administrativa 
e jurídico. 
Fundo Fechado - a entidade produtora/acumuladora já encerrou suas atividades ou as teve tão 
substancialmente modificadas que justificam um encerramento do fundo e abertura de outro. 
Dessa forma, retornando ao enunciado, mesmo que o órgão público exista há mais de cem anos, porém não 
exista nenhuma menção de que deixou de existir atualmente ou que algum de seus fundos tenha sido 
encerrado, ele é um fundo aberto. Afirmativa correta! 
 
Cuidado para não se confundir. O examinador faz a menção aos 100 anos de existência para criar no 
candidato a impressão de que o fundo é muito antigo e não existe mais. Não caia nessa! 
 
 
 
 
 
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Descrição 
Outra atividade importante do arquivo permanente e que vamos abordar nessa aula é a descrição. 
Para iniciarmos a discussão, vamos ver como o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística 
define o termo: 
Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos 
documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. 
Para o DTA temos definição bastante semelhante. Vejamos: 
Conjunto de procedimentos que, a partir de elementos formais e de conteúdo, permitem 
a identificação de documentos e a elaboração de instrumentos de pesquisa. 
 
Veja que nos dois casos são citados os "conjuntos de procedimentos", a utilização dos "elementos 
formais e de conteúdo" dos documentos e a "elaboração de instrumentos de pesquisa". 
Tudo isso para propiciar e, sobretudo, facilitar o acesso ao documento ou a informação buscada pelo 
interessado. É isso que você precisa saber e memorizar para a prova. 
Para que o arquivo permanente cumpra de forma plena a função de atender ao público, ou seja, 
possa disponibilizar aos usuários o conteúdo do seu acervo de forma rápida e prática, é preciso proceder à 
descrição dos documentos, resultando daí os chamados instrumentos de pesquisa, que iremos estudar em 
detalhe um pouco mais adiante. 
A elaboração criteriosa, rigorosa e precisa da descrição é tarefa primordial do arquivista dos arquivos 
de terceira idade. 
Dessa forma, podemos considerar que a descrição é uma atividade típica dos arquivos permanentes. 
Reforçando essa tese, segundo uma de nossas principais fontes, a professora Heloísa Bellotto "ela não cabe 
nos arquivos correntes, onde seu correspondente é o estabelecimento dos códigos dos planos de 
classificação". 
Prossegue a professora: "tampouco a descrição faz sentido no âmbito dos arquivos intermediários, 
onde a frequência de utilização secundária é quase nula". 
Note que, para Bellotto, a descrição não só é uma atividade típica dos arquivos permanentes como 
acontece só na terceira idade do ciclo de vida dos documentos. 
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Como já vimos em aulas anteriores, essa não é uma interpretação unânime de toda a comunidade 
arquivística. Não há um consenso em relação a quais estágios do ciclo vital são permeados pela função 
Descrição. A maioria dos estudiosos cita a terceira idade/arquivo permanente, como a própria Heloisa 
Bellotto, mas não todos. 
 Dentro da perspectiva da arquivística integrada, por exemplo, aquele ponto de vista que aborda a 
atividade de gestão documental desde a produção do documento até seu recolhimento permanente ou 
eliminação, a descrição começa no processo de Classificação, continua na Avaliação e se aprofunda em 
instrumentos de busca mais específicos, se espalhando pelos três ciclos vitais documentais. 
Veja que mesmo os que defendem que a descrição ocorre apenas no arquivo permanente, não negam 
que essas atividades estejam presentes ao longo de toda a cadeia, apenas não as consideram como, 
tipicamente, atividades de descrição. 
A própria ISAD(G) que estudaremos a seguir, admite que "processos relacionados à 
descrição podem começar na ou antes da produção dos documentos e continuam 
durante sua vida.", ou seja, estendem-se ao longo de todas as idades documentais. 
 
Ainda nesta direção, a NOBRADE - Norma Brasileira de Descrição Arquivística, diz logo na 
definição de seu âmbito e objetivos que "Embora voltada preferencialmente para a 
descrição de documentos em fase permanente, pode também ser aplicada à descrição 
em fases corrente e intermediária." 
Assim, fique atento a esta particularidade caso venha a ser cobrada em prova e entenda o contexto 
da questão ou a fonte que está sendo utilizada. 
Em linhas gerais a descrição é uma atividade típica do arquivo permanente porém, de acordo com 
fontes importantes da arquivística nacional e internacional, seus procedimentos podem ser encontrados 
também nos arquivos corrente e intermediário. Fique atento à fonte que serve de referência a questão! 
Avançando um pouco na discussão, vimos que o principal resultado da descrição é a elaboração de 
instrumentos de pesquisa que facilitem o acesso aos documentos, ou seja, o desenvolvimento de guias, 
inventários, catálogos, catálogos seletivos, índices e edições de fontes, o que também veremos já já. 
A elaboração desses instrumentos é função permanente nos arquivos de custódia e desempenhada 
por seus arquivistas especializados, cuja qualidade do trabalho transparece na precisão dos instrumentos de 
pesquisa que são elaborados e na medida em que seu trabalho satisfaz ao pesquisador. 
Vamos aprofundar agora a discussão sobre os instrumentos de pesquisa, mas antes vamos exercitar 
o tema recém discutido. 
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(IBADE/Pref. Mun. Vila Velha-ES/Arquivista/2020) A descrição arquivística é uma tarefa 
predominantemente realizada nos arquivos permanentes, enquanto nos arquivos correntes os 
documentos são classificados de acordo com o código de classificação. A descrição tem o objetivo de: 
a) planejar e construir bases de dados voltadas para arquivos. 
b) reunir informações sobre arquivos e bibliotecas de forma padronizada em uma base de dados. 
c) criar e implementar normas padronizadas para a descrição de documentos de arquivo. 
d) constituir as vias de acesso aos documentos de fundos, serviços ou instituições arquivísticas por meio da 
elaboração de instrumentos de pesquisa. 
e) elaborar códigos de classificação e tabelas de temporalidade. 
Comentário: 
A alternativa D é a correta e é o gabarito da questão. 
Vejamos a definição de descrição na ISAD(G), que estudaremos um pouco mais adiante: "A elaboração de 
uma acurada representação de uma unidade de descrição e suas partes componentes, caso existam, por 
meio da extração, análise, organização e registro de informação que sirva para identificar, gerir, localizar e 
explicar documentos de arquivo e o contexto e o sistema de arquivo que os produziu." 
Todo esse processo culmina na produção de um instrumento de pesquisa, o que também veremos em 
seguida. Nessa linha, confira a opinião da professora Heloísa Bellotto: "O processo de descrição consiste na 
elaboração de instrumentos de pesquisa que possibilitem a identificação, o rastreamento, a localização e a 
utilização de dados." 
Cuidado para não se confundir com as demais alternativas. As letras A e B esbarramno conceito de GED e 
agrupamento de dados e não têm relação com a descrição. 
Na letra E a banca refere-se à Classificação (código de classificação) e a Avaliação (Tabela de Temporalidade), 
mas não à Descrição... 
 
(CVEST IFPE/IF PE/Arquivista/2017) Podemos afirmar que o objetivo da descrição arquivística é 
a) analisar os documentos desde a fase corrente e utilizar instrumentos que controlem a passagem para as 
fases posteriores. 
b) identificar e explicar o contexto e o conteúdo de documentos de arquivo, com a finalidade de promover 
o acesso aos mesmos. 
c) compor instrumentos que orientem quanto ao tempo de manutenção dos documentos no arquivo 
permanente. 
d) coletar informações necessárias à definição de políticas de preservação e conservação de documentos 
históricos. 
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e) elaborar instrumentos que descrevam o trâmite dos documentos dentro da instituição e sua destinação 
final. 
Comentário: 
Boa questão para reforçarmos a definição de descrição. 
A alternativa B é a correta e é o gabarito da questão. 
Lembre-se sempre que a descrição é o conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais 
e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa, com o objetivo de facilitar o 
acesso ao documento e a informação para o interessado. 
Veja que com essa definição do DBTA, sabendo que a descrição gera instrumentos de pesquisa com base na 
forma e conteúdo dos documentos, com o objetivo de facilitar o seu acesso, fica fácil de matar a questão, 
certo? 
Na alternativa A a banca traz atividades que não fazem parte da gestão documental, especialmente o 
controle da passagem entre as fases. 
Na letra C, o examinador traz o termo "instrumento" - justamente para confundir o candidato que a esta 
altura tem na cabeça os "instrumentos de pesquisa" -, mas depois diz que esses instrumentos "orientam 
quanto ao tempo de manutenção no arquivo permanente". Aí não. Aí ele está falando da Tabela de 
Temporalidade, um instrumento de gestão de documentos e não um instrumento de pesquisa. Fique atento! 
Na alternativa D a banca fala em coleta de informações necessárias às políticas de preservação e 
conservação. Essas atividades estão ligadas ao arquivo permanente e falaremos dela em aula a seguir, mas 
não estão diretamente relacionadas à descrição. 
Por fim, na letra E o examinador fala novamente na "elaboração de instrumentos", usando o mesmo artifício 
da alternativa C, porém cita instrumentos que descrevem o trâmite documental e não o seu conteúdo ou 
forma. Também não pode estar correto. 
 
(CESPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional - Arquivologia/2017) De acordo com as normas brasileiras 
de descrição arquivística e com a norma internacional para a descrição de funções, julgue o item a seguir. 
A descrição de funções é um elemento importante na organização dos documentos, principalmente como 
ferramenta de recuperação e análise de documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA. 
Mesmo que ainda não tenhamos estudado as normas as quais a banca se refere no enunciado (faremos isso 
ainda nesta aula), já é possível responder à questão. 
Vimos até aqui que a descrição tem como principal função a elaboração de instrumentos de pesquisa que, 
por sua vez, existem para facilitar o acesso a informação e aos documentos buscados por historiadores ou 
outros interessados, correto? 
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Dessa forma, nada mais certo do que considerá-la "um elemento importante na organização dos 
documentos, principalmente como ferramenta de recuperação e análise de documentos", exatamente o que 
diz o enunciado. Gabarito! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Instrumentos de Pesquisa 
O processo de descrição consiste no desenvolvimento de instrumentos de pesquisa que possibilitem 
a identificação, o rastreamento, a localização e a utilização dos dados, informações ou documentos 
buscados. 
Como os arquivos não podem conceder livre acesso a cada um dos interessados em pesquisar seus 
acervos é necessário que, por meio dos instrumentos de pesquisa, os interessados tenham acesso ao seu 
potencial de informação. 
Segundo Baudot: 
 "A massa de informações contidas em um arquivo só tem utilidade quando instrumentos 
de pesquisa que permitam o acesso a ela são difundidos entre os usuários." 
Dessa forma, providenciado a arranjo da documentação a descrição passa a ser atividade operacional 
obrigatória. Apenas dessa forma os arquivos podem atingir o seu objetivo mais nobre que é a disseminação 
da informação aos potenciais interessados. 
Instrumentos de pesquisa são essencialmente obras de referência que identificam, 
resumem e localizam em diferentes graus e amplitudes, os fundos, as séries documentais 
e as unidades documentais existentes em um arquivo permanente. 
Há instrumentos de pesquisa genéricos e globalizantes, como os guias. Há os parciais, que são 
detalhados e específicos, tratando de parcelas do acervo, como os inventários, catálogos, catálogos seletivos 
e índices. E, por fim, temos também a publicação de documentos na íntegra, a chamada "edição de fontes". 
 
Temos ainda os instrumentos de uso exclusivamente interno. Embora não sejam tão cobrados como 
os que já vimos, precisamos conhecê-los, até para saber diferenciá-los quando a banca tenta estabelecer 
confusão entre eles. 
Genéricos e globalizantes Ex: Guias
Parciais (detalhados e 
especícos, tratando de 
parcelas do acervo)
Ex: Inventários, Catálogos, catálogos seletivos, 
e índices
Publicação de documentos 
na íntegra EX: Edição de fontes
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Os instrumentos de uso interno orientam e subsidiam o trabalho do arquivista quanto ao arranjo e à 
descrição dos documentos. Temos entre esses instrumentos as listagens que acompanham os recolhimentos 
de documentos, organograma dos órgãos, quadros gerais de fundos, grupos e séries, tabelas de 
temporalidade, fichários de controle, entre outros. 
Não é raro o examinador misturar instrumentos externos e internos em questões sobre o tema. Fique 
atento pois, na imensa maioria das vezes, a questão refere-se a instrumentos de uso externo, ou seja, o 
usuário interessado na informação. 
Antes de entrar em cada um dos instrumentos de pesquisa, vale lembrar que eles também devem 
constituir uma espécie de família hierárquica, na qual o guia ocupa o vértice da hierarquia. Veremos a razão 
mais a frente. 
Guia 
O guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um arquivo. 
Ele é a porta de entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do acervo. 
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados, desde as 
informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de atendimento etc. — 
até as informações específicas sobre o acervo, como por exemplo os fundos e as coleções que ele possui, 
seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do acesso, as possibilidades de reprodução de 
documentos etc. 
O guia também deve conter uma pequena introdução que apresente o histórico da instituição e 
explique o processo pelo qual seu acervo foi formado. 
Através do guia, o pesquisador poderá programar sua visita, sabendo exatamente quais são as 
condições de consulta, quais conjuntos documentais são pertinentes para seus interesses de pesquisa e quais 
são as condições de acesso. Ele será o primeiro instrumento solicitadopor qualquer consulente familiarizado 
com os procedimentos técnicos do arquivo. 
Para o DBTA, o guia é: 
Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções 
existentes em um ou mais arquivos. 
Inventário 
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa 
que se seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções. 
O objetivo é descrever as atividades de cada titular, as séries integrantes, o volume de documentos, 
as datas-limite e os critérios de classificação e de ordenação. 
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Ao contrário do guia, os inventários devem, necessariamente, abordar conjuntos documentais com 
algum nível de organização do ponto de vista da classificação arquivística. A descrição das séries documentais 
de cada fundo é uma atividade fundamental para permitir o pleno acesso aos documentos de um arquivo. 
Uma boa descrição de cada fundo arquivístico permite que o pesquisador consiga detectar, 
preliminarmente, a possível existência e a localização de documentos de seu interesse. O acesso a um 
documento individual e específico ocorrerá mediante o conhecimento dos critérios de classificação e de 
ordenação interna das séries. 
Os inventários, por se referirem a conjuntos documentais classificados, têm, ao contrário do guia, 
uma vida útil mais longa. 
No entanto, suas informações deverão ser reavaliadas sempre que novas inclusões documentais 
forem feitas (no caso de fundos abertos), ou novos sistemas de ordenação e de acesso (com o incremento 
da informática, por exemplo) forem executados. Pelo fato de o inventário ser basicamente um instrumento 
para a pesquisa especializada, a elaboração de edições sofisticadas não compensa o investimento. 
Para o DBTA, o inventário é: 
Instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de 
arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação 
lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. 
Catálogo 
 O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais de uma série ou mais 
séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de classificação. 
 No catálogo, por ser a representação descritiva de documento por documento, as sequências dos 
dados necessários à identificação e ao resumo são as mesmas que as do inventário. 
O fundamental do catálogo é que ele se atenha à compreensão dos documentos dentro de suas 
relações orgânicas com as atividades que os produziram. 
Só é possível elaborar catálogos de séries que já estejam organizadas e, preferencialmente, 
inventariadas. 
Na introdução do catálogo, deverão constar, além dos dados gerais da série (ou séries), levantados 
por ocasião da confecção do inventário, as seguintes informações: explicação sobre a importância do 
catálogo, contextualização da série dentro do fundo e indicação dos critérios para a ordenação de 
documentos. 
Para o DBTA, o catálogo é: 
Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, 
onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos 
pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica. 
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Catálogo Seletivo 
 O catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que traz uma relação seletiva de 
documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma unidade de 
arquivamento é descrita minuciosamente. 
 O que difere o catálogo seletivo do catálogo ou mesmo do inventário é que, nestes dois últimos, após 
escolhido o fundo, não há seleção de documentos, enquanto no catálogo seletivo, há. 
Dessa forma, os catálogos seletivos transcendem a dimensão arquivística dos catálogos 
convencionais e dos inventários ao escolher documentos que atendam a critérios temáticos, 
independentemente de sua posição no plano de classificação, podendo, inclusive, reunir documentos de 
fundos e arquivos distintos. 
O DBTA não traz definição para o catálogo seletivo porém, para o DTA, sua definição é: 
Catálogo que toma por unidade documentos previamente selecionados, pertencentes a 
um ou mais fundos ou arquivos, segundo um critério temático. 
Índice 
O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o usuário às respectivas 
notações de localização. 
Índices têm como objetivo permitir uma rápida localização das unidades documentais que atendam 
a critérios específicos, tanto de uma única série como de diferentes fundos. 
Na confecção de índices, deve-se tomar muito cuidado com a escolha dos termos a serem utilizados. 
Em tais tarefas a utilização de vocabulários controlados e tesauros é imperativa. 
Dessa forma os índices podem ser utilizados como parte complementar de inventários e catálogos 
analíticos ou mesmo ter personalidade própria, indexando diretamente os documentos. 
Quando tem "personalidade própria" e são utilizados como instrumentos de pesquisa autônomos, 
procuram decompor os documentos em descritores, que podem ser temáticos, cronológicos, onomásticos, 
geográficos etc. 
Entretanto, a forma mais comum de ocorrência dos índices é sua integração dentro de outros 
instrumentos de pesquisa, visando garantir possibilidades variadas de acesso aos documentos em questão. 
Os instrumentos de pesquisa muito extensos, como os catálogos de conjuntos documentais 
volumosos, geralmente são complementados por algum tipo de índice. 
Para o DBTA o índice é 
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Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos em 
documentos ou em instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências para sua 
localização. 
Edição de fontes 
A edição de fontes documentais ou textos históricos segundo Heloisa Bellotto "compreende a 
publicação de um instrumento de pesquisa no qual os documentos não recebem resumos indicativos e/ou 
informativos, como nos anteriormente citados, figurando o texto integral." 
Portanto, nada mais é do que a publicação de textos de documentos na íntegra. 
Tabela de equivalência ou concordância 
 Instrumento de caráter puramente auxiliar, que dá a equivalência de antigas notações para as novas 
que tenham sido adotadas, em decorrência de alterações no sistema de arranjo. 
Vamos exercitar um pouco esse conceitos que acabamos de estudar? 
 
 
(CEV URCA/Pref. Mun. Crato-CE/Arquivista/2021) A inexistência ou a construção inadequada de 
instrumentos de pesquisa em um arquivo podem tornar esse espaço um verdadeiro mistério para os 
usuários. Por instrumentos de pesquisa entende-se como sendo: 
a) Documentos tomados por base para fins de classificação, arranjo, armazenamento e notação. 
b) Ferramentas utilizadas para descrever um arquivo, ou parte dele, tendo a função de orientar a consulta e 
de determinar com exatidão quais são e onde estão os documentos. 
c) Técnicas de indexação automática que efetuam a seleção de termos conforme critérios linguísticos, 
fundamentados no uso da raiz das palavras. 
d) Subdivisões da estrutura hierarquizada de organização de um fundo ou coleção que corresponde a uma 
sequência de documentos relativos à mesma função, atividade, tipo documental ou assunto. 
e) Conjuntos de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu valor probatório. 
Comentário: 
A alternativa B é a correta e é o gabarito da questão. 
Os instrumentos de pesquisa são, essencialmente, ferramentas utilizadas para descrever os documentos, 
tanto é que são sempre o resultado final do processo de descrição. Nesse contexto exercem papel 
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fundamental na orientação de pesquisadores e consulentes em geral - e mesmo arquivistas que trabalham 
na instituição arquivística - na organização e localização dos documentos. 
As demais alternativas não tratam dos instrumentos de pesquisa. 
 
(ACEP/Pref. Aracati-CE/Técnico Arquivo/2019) Os Instrumentos de pesquisa são ferramentas utilizadas 
para descrever um arquivo, ou parte dele, identificando, resumindo e localizando os fundos, as séries e/ou 
as unidades documentais existentes em um arquivo permanente, além de ter a função de orientar a 
consulta e de determinar com exatidão quais são e onde estão os documentos com a finalidade de controle 
e de acesso ao acervo. Aquele instrumento de pesquisa que é, preferencialmente, o primeiro a ser 
produzido por um arquivo é 
a) índice. 
b) guia. 
c) inventário. 
d) folder. 
Comentário: 
Ótima questão para reforçarmos um ponto bastante cobrado entre os instrumentos de pesquisa, ou seja, 
qual é aquele que costuma ser produzido em primeiro lugar. 
A alternativa B é a correta e é o gabarito da questão. 
Vimos isso quando falamos do Guia, lembra? O guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de 
pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um mapeamento 
panorâmico do acervo. 
Os instrumentos de pesquisa devem constituir uma espécie de família hierárquica, na qual o guia ocupa o 
vértice da hierarquia, justamente por executar esse papel. 
Na alternativa A o examinador fala de índice. Vimos que o índice é, segundo o DBTA, a relação sistemática 
de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos em documentos ou em instrumentos de pesquisa, 
acompanhados das referências para sua localização. E, nessa situação, certamente não é o primeiro a ser 
produzido por uma instituição arquivística. 
Na letra C a banca traz o inventário. Para o DBTA é o instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou 
analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma 
ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. Note que ele já está um 
degrau abaixo do Guia. 
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa que se 
seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções. 
Ao contrário do guia, os inventários devem, necessariamente, abordar conjuntos documentais com algum 
nível de organização do ponto de vista da classificação arquivística. A descrição das séries documentais de 
cada fundo é uma atividade fundamental para permitir o pleno acesso aos documentos de um arquivo. 
Por fim, na alternativa D a banca fala em "folder", que sequer é um instrumento de pesquisa. Aqui não dá 
nem para ficar em dúvida! 
 
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(CESPE/MPOG/Arquivista/2015) A respeito das funções arquivísticas de descrição e de classificação de 
documentos, julgue o item subsecutivo. 
Os instrumentos de pesquisa, resultados da descrição, podem ser elaborados de forma genérica e parcial 
ou a partir da publicação de documentos na íntegra. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA. 
Veja que a banca fala sobre a produção de instrumentos de pesquisa em formato "genérico" e "parcial" ou 
a partir da publicação da íntegra de um documento. 
Está correto. Lembre-se sempre que há um instrumento que nada mais é do que a publicação na íntegra da 
informação contida no documento. É a Edição de Fontes. Relembre o que Heloísa Bellotto fala sobre ela: 
"compreende a publicação de um instrumento de pesquisa no qual os documentos não recebem resumos 
indicativos e/ou informativos, como nos anteriormente citados, figurando o texto integral". 
Por outro lado, temos os instrumentos considerados genéricos como os Guias e os parciais como os 
inventários, catálogos, repertórios e índices. Relembre abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
Genéricos e globalizantes Ex: Guias
Parciais (detalhados e 
especícos, tratando de parcelas 
do acervo)
Ex: Inventários, catálogos, repertórios e índices
Publicação de documentos na 
íntegra EX: Edição de fontes
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Normatização 
Bem, avançando na discussão sobre os temas relacionados ao arquivo permanente, chegamos à 
normatização. 
Como já sabemos, a normatização está diretamente ligada a atividade de descrição, que é uma das 
principais atividades executadas na terceira idade do ciclo documental, ou seja, no arquivo permanente. E 
é um assunto que cai com razoável frequência em provas. 
Relembrando um pouco do que já estudamos, a normatização surge com o intuito de 
garantir que a descrição documental dos documentos de arquivo seja consistente, 
apropriada e intuitiva. Para isso faz-se necessário ter algumas regras que a padronize, ou 
seja, normas específicas voltadas para este processo. 
Esse processo contribui para que todas as organizações que trabalham com arquivos possam realizar 
suas atividades de tratamento técnico dos acervos documentais com a maior eficácia possível, economia de 
recursos, ampliando o potencial dos instrumentos de pesquisa gerados, simplificando o acesso aos usuários 
e viabilizando o intercâmbio entre as diferentes instituições arquivísticas. 
Entre as principais normas arquivísticas internacionais de descrição estão a ISAD(G), a ISAAR(CPF), a 
ISDF e a ISDIAH. Já estudamos todas em aula anterior. Hoje vamos aprofundar apenas a ISAD(G). Caso tenha 
dúvidas em relação as demais, volte a respectiva aula! 
Já em relação ao Brasil, temos a NOBRADE (Norma Brasileira de Descrição Arquivística), que adapta 
as normas internacionais à realidade brasileira. 
Antes de entrarmos um pouco mais a fundo na ISAD(G) e na NOBRADE (que são as duas mais 
cobradas), relembre este esquema que já foi estudado em aula anterior. Se não estiver confortável com os 
conceitos volte a aula respectiva pois esse é um assunto que já encerramos, especialmente para as normas 
sobre as quais não falaremos hoje. 
 
NORMAS INTERNACIONAIS DE 
DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA
ISAD (G)
Normas gerais de 
descrição 
arquivística
CONTEXTO/
CONTEÚDO
ISAAR (CPF)
Entidades 
coletivas, pessoas 
e famílias
PRODUÇÃO / 
MANUTENÇÃO
ISDIAH
Instituições 
arquivísticas
ACERVOS
ARQUIVÍSTICOS
ISDF
Funções de 
entidades 
coletivas
PRODUÇÃO / 
MANUTENÇÃO
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(CEBRASPE/ME/Profissional 1/2020) Não há normas nacionais nem internacionais de descrição, o que 
dificulta o esforço por um padrão intercambiável que possa ser reconhecido. 
a) CERTO 
b) ERRADA 
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Acabamos de ver que temos diversas normas internacionais e nacionais de descrição, com o objetivo de 
padronizar e simplificar o processo e o emprego da função arquivística. Vamos aprofundar um pouco mais a 
seguir. 
 
ISAD (G) 
Segundo Andre Ancona Lopez: 
A norma ISAD (G) propõe padronizar a descrição arquivística a partir de uma estruturação 
multinível, isto é, do geral ao particular, inserindo cada item da descrição na estrutura 
geral do fundo de arquivo em uma relação hierárquica. 
Ainda, do ponto de vista da teoria arquivística, o mais importante na ISAD(G) é justamente o respeito 
que ela apresenta aos princípios da proveniência e da organicidade. 
OBJETIVOS 
A ISAD tem como principal objetivo estabelecer diretrizes gerais para a preparação de descrições 
arquivísticas, podendo ser usada juntamente com as normativas nacionais de diversos outros países. Além 
disso,tem como outros objetivos: 
• assegurar a criação de descrições consistentes, apropriadas e autoexplicativas. 
• facilitar a recuperação e a troca de informação sobre documentos arquivísticos. 
• possibilitar o compartilhamento de dados. 
• tornar possível a integração de descrições de diferentes arquivos num sistema unificado de 
informação. 
REGRAS E PRINCÍPIOS 
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No primeiro nível (fundo) a descrição deve dar informações do fundo como um todo. Nos níveis 
seguintes deve-se dar informação sobre as partes descritas. As descrições resultantes se mostrarão em uma 
relação hierárquica da parte até o todo, indo do nível mais amplo (fundo) até o mais específico. 
 
Esta é a regra mais importante da norma. Note que ela avança sempre do geral para o 
particular, ou seja, do fundo para as partes descritas. Isso precisa estar claro no dia da 
prova pois tem alta incidência em questões. 
Além da regra mais importante, que diz que a descrição deve ir sempre do geral para o particular, a 
ISAD possui outras três regras que devem ser conhecidas: 
- Informação relevante para o nível de descrição: deve-se fornecer informação apropriada apenas 
para o nível que está sendo descrito. Se a descrição é de um fundo não se deve fornecer informações 
específicas de processos ou dossiês que constituem esse fundo, mas só do fundo. 
- Relação entre descrições: as descrições devem sempre ser relacionadas a que estiver mais próxima 
e acima. 
- Não repetição da informação: informação já dada em um nível superior (e isso deve ser feito quando 
ela for comum aos níveis inferiores), não deve ser repetida em cada um dos níveis abaixo. 
COMPOSIÇÃO 
A ISAD (G) define 26 elementos que podem ser combinados para constituir a descrição de uma 
entidade arquivística (sendo que 6 deles são obrigatórios - abaixo estão grifados em vermelho) e as regras 
estão organizadas em 7 áreas de informação descritiva. 
São elas, incluindo cada um dos 26 elementos, com atenção para os obrigatórios: 
1. Área de identificação (identifica a unidade de descrição) 
- Código de referência - identifica de maneira específica a unidade de descrição e 
estabelece uma ligação com a descrição que a representa. 
- Título – nomeia a unidade de descrição. 
- Data – identifica e registra a(s) data(s) da unidade de descrição. 
- Nível de descrição – identifica o nível de organização da unidade de descrição. 
- Dimensão e suporte – Identifica e registra a dimensão física/lógica e o suporte da unidade 
de descrição. 
2. Área de contextualização (informa a origem e custódia da unidade de descrição) 
- Nome dos produtores - identifica os produtores da unidade de descrição. 
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- História administrativa / Bibliografia – Fornece uma história administrativa ou dados 
biográficos do(s) produtor(es) da unidade de descrição, para contextualizar o acervo e 
torná-lo mais compreensível. 
- História arquivística – Fornece informação sobre a história da unidade de descrição que 
seja significativa para sua autenticidade, integridade e interpretação. 
- Procedência – Identifica a origem imediata de aquisição ou transferência da unidade de 
descrição. 
3. Área de conteúdo e estrutura (informa sobre o assunto e organização da unidade de 
descrição) 
- Âmbito e conteúdo - Capacita os usuários a avaliarem a potencial relevância da unidade 
de descrição. 
- Avaliação, eliminação e temporalidade – Fornece informação sobre qualquer ação 
relativa à avaliação, seleção e eliminação. 
- Incorporações – Informa o usuário sobre acréscimos previstos à unidade de descrição. 
- Sistema de arranjo – Fornece informação sobre a estrutura interna, ordem e/ou sistema 
de arranjo da unidade de descrição. 
4. Área de condições de acesso e de uso (informa sobre a acessibilidade da unidade de 
descrição) 
- Condições de acesso - Fornece informação sobre o estatuto legal ou outros regulamentos 
que restrinjam ou afetem o acesso à unidade de descrição. 
- Condições de reprodução – Identifica quaisquer restrições quanto à reprodução da 
unidade de descrição. 
- Idioma – Identifica o(s) idioma(s), escrita(s) e sistemas de símbolos utilizados na unidade 
de descrição. 
- Características físicas e requisitos técnicos – Fornece informação sobre quaisquer 
características físicas ou requisitos técnicos importantes que afetem o uso da unidade de 
descrição. 
- Instrumentos de pesquisa – Identificar os instrumentos de pesquisa relativos à unidade 
de descrição. 
5. Área de fontes relacionadas (informa sobre fontes com uma relação importante com a 
unidade de descrição) 
- Existência e localização dos originais - Indica a existência, localização, disponibilidade 
e/ou destruição dos originais quando a unidade de descrição consiste de cópias. 
- Existência e localização de cópias – Indica a existência, localização e disponibilidade de 
cópias da unidade de descrição. 
- Unidades de descrição relacionadas – Identifica unidades de descrição relacionadas. 
- Nota sobre publicação – Identifica quaisquer publicações que sejam sobre ou baseadas 
no uso, estudo ou análise da unidade de descrição. 
6. Área de notas (qualquer outra informação que não possa ser incluída em nenhuma das 
outras áreas) 
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- Notas - Fornece informação que não possa ser incluída em qualquer das outras áreas. 
7. Área de controle da descrição (informa sobre como, quando e por quem a descrição 
arquivística foi elaborada) 
- Nota do arquivista - Explica como a descrição foi preparada e por quem. 
- Regras ou convenções – Identifica as convenções em que a descrição é baseada. 
- Datas das descrições – Indica quando esta descrição foi preparada e/ou revisada. 
 
Note que os cinco elementos da área de identificação são obrigatórios, assim como a indicação do 
produtor, que está na área de contextualização. 
A utilização dos demais 20 elementos é facultativa. 
 
 
Em relação a ISAD(G) é muito importante saber que ela possui 26 elementos espalhados 
por 7 áreas (é bom saber quais são elas) e 6 deles são obrigatórios (também importante 
lembrar quais são no momento em que a banca os citar). 
 
 
(FEPESE/MPE-SC/Analista Arquivologia/2014) No âmbito da descrição arquivística, a ISAD(G) aponta 
elementos considerados essenciais para o intercâmbio internacional de informação descritiva. 
Em relação ao tema, é correto afirmar: 
a) o controle de vocábulo é elemento precedente para o registro da informação. 
b) o código de referência e o título estão entre os elementos. 
c) o intercâmbio de materiais arquivísticos é um elemento. 
d) os elementos estão sujeitos às regras para o registro de autoridade arquivística. 
e) a incorporação de elementos depende de determinações internacionais. 
Comentário: 
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Questão importante para vermos que a banca cobra, neste caso, o conhecimento dos elementos tidos como 
obrigatórios na norma ISAD(G). 
A alternativa B é a correta e é o gabarito da questão. 
Acabamos de ver isso na aula, lembra? A ISAD(G) possui 7 áreas de informação descritiva, composta por 26 
elementos sendo que dos 26, apenas 6 são considerados obrigatórios. São eles: 
- Código de referência 
- Título 
- Data 
- Nível de descrição 
- Dimensão e suporte 
- Nome do produtos 
 
Sabendo quais são os elementos você já conseguiria matar a questão pois encontraria dois deles juntos, na 
alternativa B, o código de referência e o título. 
Na alternativa A o examinador traz "controle de vocábulo" como elemento. Note que você só conseguiriadescartar essa alternativa sabendo quais são os elementos ou ao menos lembrando que este não é um dos 
26! 
Na letra C a banca diz que "intercâmbio de materiais" é um elemento. Mesmo cenário. É necessário ter um 
mínimo de conhecimento do universo dos 26 elementos para poder descartar esta também. 
Na alternativa D fala-se em "regras para o registro da autoridade arquivística". As regras para o registro de 
autoridade arquivística estão constantes em outra norma: a ISAAR(CPF). 
A ISAAR(CPF) fornece regras gerais para o estabelecimento de registros de autoridade arquivística que 
descrevem entidades coletivas, pessoas e famílias que podem ser citadas como produtores nas descrições 
de documentos de arquivos, como vimos em aula do início do curso. 
Por fim, na letra E o examinador traz a informação que "a incorporação de elementos depende de 
determinações internacionais. Também não está correto. A incorporação de elementos, além dos essenciais, 
já está prevista e pode acontecer sempre que o arquivista julgar necessário usar algum dos elementos da 
ISAD(G) além dos 6 considerados essenciais. 
 
ISAAR (CPF) 
A ISAAR (CPF) é a norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades 
coletivas, pessoas e famílias. 
A norma dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam 
descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e manutenção de 
arquivos. 
A ISAAR (CPF) promove a preparação de descrições consistentes, apropriadas e autoexplicativas de 
entidades coletivas, pessoas e famílias que produzem documentos. Assim como a ISAD (G), espera-se que 
seja usada em conjunção com as normas nacionais existentes ou como base para o desenvolvimento destas. 
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Os registros de autoridade arquivística podem ser usados para: 
a. descrever uma entidade coletiva, pessoa, ou família como unidades dentro de um 
sistema de descrição arquivístico; e/ou 
b. controlar a criação e uso de pontos de acesso em descrições arquivísticas; 
c. documentar relações entre diferentes produtores de documentos e entre essas 
entidades e os documentos que produziram e/ou outros recursos sobre ou produzidos por 
essas mesmas entidades. 
Portanto, o objetivo primordial desta norma é fornecer regras gerais para a normalização de 
descrições arquivísticas de produtores de documentos e do contexto da produção de documentos, 
possibilitando assim: 
– O acesso a arquivos e documentos baseado no fornecimento de descrições do contexto 
da produção dos documentos associadas a descrições desses mesmos documentos, com 
frequência diversos e fisicamente dispersos; 
– Aos usuários a compreensão do contexto subjacente à produção e ao uso dos arquivos e 
documentos, de forma que possam melhor interpretar seus sentidos e significados; 
– A identificação precisa dos produtores de documentos, incorporando descrições dos 
relacionamentos entre diferentes entidades, especialmente documentando a mudança 
administrativa em entidades coletivas ou mudanças pessoais de circunstâncias em 
indivíduos e famílias; 
– O intercâmbio dessas descrições entre instituições, sistemas e/ou redes. 
ISDIAH 
A ISDIAH é a norma internacional para descrição de instituições com acervo arquivístico. 
De acordo com seu próprio manual, publicado pelo Conselho Internacional de Arquivos, esta norma 
apresenta regras gerais para a normalização de descrições de instituições com acervos arquivísticos, 
permitindo assim: 
- O fornecimento de orientação prática na identificação e contato com instituições com 
acervos arquivísticos e no acesso ao acervo e aos serviços disponíveis; 
- A elaboração de diretórios de instituições com acervo arquivístico e/ou listas de 
autoridade; 
- O estabelecimento de conexões com listas de autoridade de bibliotecas e museus e/ou o 
desenvolvimento de diretórios comuns de instituições de patrimônio cultural nos níveis 
regional, nacional e internacional; 
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- A produção de estatísticas de instituições com acervo arquivístico, nos níveis regional, 
nacional ou internacional. 
O principal objetivo da norma é facilitar a descrição de instituições arquivísticas cuja função 
primordial seja guardar arquivos e torná-los disponíveis para o público em geral. Estas descrições deveriam 
conformar-se à ISAD(G) e à ISAAR(CPF). 
 
(OBJETIVA/Pref. Mun. Santa Maria-RS/Arquivista/2021) O Comitê de Boas Práticas e Normas do Conselho 
Internacional de Arquivos vem desenvolvendo, desde 1994, normas internacionais de descrição 
arquivística. A norma aprovada em 2008, que apresenta regras gerais para a normalização de descrições 
de instituições com acervos arquivísticos é: 
a) ISAD(G) 
b) ISDIAH 
c) ISAAR-CPF 
d) e-ARQ Brasil 
e) NOBRADE 
Comentário: 
Veja que basta usarmos as palavras-chave que estamos estudando para matar a questão. Quando a banca 
fala sobre instituições com acervos arquivísticos, em relação a normatização internacional do processo de 
Descrição, certamente está falando da ISDIAH. 
A alternativa B é a correta e é o gabarito da questão. 
 
ISDF 
A ISDF é a norma internacional para descrição de funções. 
Consultando mais uma vez o próprio manual da norma, também publicado pelo Conselho 
Internacional de Arquivos, nota-se que esta norma dá diretivas para a preparação de descrições de funções 
de entidades coletivas associadas à produção e manutenção de arquivos. 
A análise das funções de entidades coletivas é importante como base para muitas atividades de 
arquivamento. Funções são reconhecidas, geralmente, como mais estáveis que estruturas, que são 
frequentemente mescladas ou transferidas quando ocorre reestruturação. Em consequência disso, funções 
são apropriadas para servir como: 
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- Base para o arranjo, classificação e descrição de documentos; 
- Base para a avaliação de documentos; 
- Ferramenta para a recuperação e análise de documentos. 
Descrições de funções devem complementar e suplementar descrições de documentos criadas em 
conformidade à ISAD(G) e registros de autoridade elaborados de acordo com a ISAAR(CPF). 
Vejamos abaixo um quadro explicativo que sintetiza os principais pontos que você deve saber para o 
dia da prova. 
 
 
NOBRADE 
Segundo o Conarq - Conselho Nacional de Arquivos, a NOBRADE é: 
Norma que estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, 
compatíveis com as normas internacionais em vigor ISAD(G) e ISAAR(CPF), e tem em vista 
facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacional. 
Embora voltada preferencialmente para a descrição de documentos em fase permanente, pode 
também ser aplicada à descrição em fases corrente e intermediária. 
NORMAS INTERNACIONAIS DE 
DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA
ISAD (G)
Normas gerais de 
descrição 
arquivística
CONTEXTO/
CONTEÚDO
ISAAR (CPF)
Entidades coletivas, 
pessoas e famílias
PRODUÇÃO / 
MANUTENÇÃO
ISDIAH
Instituições 
arquivísticas
ACERVOS 
ARQUIVÍSTICOS
ISDF
Funções de 
entidades coletivas
PRODUÇÃO / 
MANUTENÇÃO
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Essa observação é bastante importante pois é trazida justamente pela NOBRADE e 
contrasta com aquele posicionamento que já estudamos da professora Heloisa Bellotto a 
respeito da presença da descrição apenas no arquivo permanente. 
Para que não se confunda considere que a descrição é atividade típica de arquivo permanente, mas 
pode ser encontrada nas demais idades documentais. E atençãoà fonte que a banca está usando na questão! 
OBJETIVOS 
Ainda segundo o Conarq, a NOBRADE tem por objetivo: 
Estruturar a informação a partir de elementos de descrição comuns, buscando interferir o 
mínimo possível na forma final em que as descrições são apresentadas. 
Cabe a cada entidade custodiadora e a seus profissionais a decisão acerca dos recursos utilizados para 
a descrição, bem como o formato final de seus instrumentos de pesquisa, sendo apenas imprescindível a 
presença dos elementos de descrição obrigatórios. 
Veja que a NOBRADE procura, portanto, padronizar sem "engessar" demasiadamente a instituição 
arquivística, dando a ela espaço para que possa incorporar suas particularidades e contexto ao longo da 
atividade de descrição. 
O único ponto em que a norma é inflexível é em relação a utilização dos 7 elementos obrigatórios. 
Tente memorizar as diferenças entre a ISAD(G) e a NOBRADE. Isso tem boa possibilidade 
de ser tema de questão de prova quando falamos de normatização: 
 
Enquanto a ISAD(G) tem 7 áreas de informação e 26 elementos, sendo 6 obrigatórios, a 
NOBRADE tem 8 áreas de informação e 28 elementos, sendo 7 obrigatórios. 
REGRAS E PRINCÍPIOS 
A NOBRADE tem como pressupostos básicos o respeito aos fundos e a descrição multinível, 
adotando exatamente os mesmos princípios expressos na ISAD(G): 
• Descrição do geral para o particular – com o objetivo de representar o contexto e a estrutura 
hierárquica do fundo e suas partes componentes. 
• Informação relevante para o nível de descrição – com o objetivo de representar com rigor o 
contexto e o conteúdo da unidade de descrição. 
• Relação entre descrições – com o objetivo de explicitar a posição da unidade de descrição na 
hierarquia. 
• Não repetição da informação – com o objetivo de evitar redundância de informação em 
descrições hierarquicamente relacionadas. 
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COMPOSIÇÃO 
A NOBRADE define 28 elementos que podem ser combinados para constituir a descrição de uma 
entidade arquivística (sendo que 7 deles são obrigatórios - abaixo estão grifados em vermelho) e as regras 
estão organizadas em 8 áreas de informação descritiva. 
São elas, incluindo cada um dos 28 elementos, com atenção para os obrigatórios (em vermelho): 
1. Área de identificação (registra informação essencial para identificar a unidade de 
descrição) 
- Código de referência - identifica a unidade de descrição. 
- Título – identifica nominalmente a unidade de descrição. 
- Data – identifica a(s) data(s) da unidade de descrição. 
- Nível de descrição – identifica o nível da unidade de descrição em relação as demais. 
- Dimensão e suporte – Identifica as dimensões física/lógica e o suporte da unidade de 
descrição. 
2. Área de contextualização (registra informação sobre a proveniência e custódia da 
unidade de descrição) 
- Nome dos produtores - identifica os produtores da unidade de descrição. 
- História administrativa / Bibliografia – Oferece informações referenciais sistematizadas 
da trajetória do(s) produtor(es), da sua criação ou nascimento até a sua extinção ou 
falecimento. 
- História arquivística – Oferece informações referenciais sistematizadas sobre a história 
da produção e acumulação da unidade de descrição, bem como sobre a sua custódia. 
- Procedência – Identifica a origem imediata de aquisição ou transferência da unidade de 
descrição. 
3. Área de conteúdo e estrutura (registra informação sobre o assunto e a organização da 
unidade de descrição) 
- Âmbito e conteúdo - Fornece aos usuários informações relevantes ou complementares 
ao Título da unidade de descrição. 
REGRAS E PRINCÍPIOS 
ISAD(G) & NOBRADE
Descrição do 
geral para o 
particular
Informação 
relevante para o 
nível de descrição
Relação entre 
descrições
Não repetição da 
informação
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- Avaliação, eliminação e temporalidade – Fornece informação sobre qualquer ação 
relativa à avaliação, seleção e eliminação. 
- Incorporações – Informa o usuário sobre acréscimos previstos à unidade de descrição. 
- Sistema de arranjo – Fornece informação sobre a estrutura interna, ordem e/ou sistema 
de arranjo da unidade de descrição. 
4. Área de condições de acesso e de uso (registra informação sobre o acesso à unidade 
de descrição) 
- Condições de acesso - Fornece informação sobre as condições de acesso à unidade de 
descrição e, existindo restrições, em que estatuto legal ou outros regulamentos se 
baseiam. 
- Condições de reprodução – Identifica quaisquer restrições quanto à reprodução da 
unidade de descrição. 
- Idioma – Identifica o(s) idioma(s), escrita(s) e sistemas de símbolos utilizados na unidade 
de descrição. 
- Características físicas e requisitos técnicos – Fornece informação sobre quaisquer 
características físicas ou requisitos técnicos importantes que afetem o uso da unidade de 
descrição. 
- Instrumentos de pesquisa – Identifica os instrumentos de pesquisa relativos à unidade de 
descrição. 
5. Área de fontes relacionadas (registra informação sobre outras fontes que têm 
importante relação com a unidade de descrição) 
- Existência e localização dos originais - Indica a existência, localização, disponibilidade 
e/ou destruição dos originais quando a unidade de descrição consiste de cópias. 
- Existência e localização de cópias – Indica a existência, localização e disponibilidade de 
cópias da unidade de descrição. 
- Unidades de descrição relacionadas – Identifica a existência unidades de descrição 
relacionadas. 
- Nota sobre publicação – Identifica publicações sobre a unidade de descrição ou 
elaboradas com base no seu uso, estudo e análise, bem como as que a referenciem, 
transcrevam ou reproduzam. 
6. Área de notas (registra informação sobre o estado de conservação e/ou qualquer outra 
informação sobre a unidade de descrição que não tenha lugar nas áreas anteriores) 
- Notas sobre conservação - Fornece informações sobre o estado de conservação da 
unidade de descrição, visando orientar ações preventivas ou reparadoras. 
- Notas Gerais - Fornece informação que não possa ser incluída em nenhuma das outras 
áreas ou que se destine a completar informações que já tenham sido fornecidas. 
7. Área de controle da descrição (registra informação sobre como, quando e por quem a 
descrição foi elaborada) 
- Nota do arquivista - fornece informação sobre a elaboração da descrição. 
- Regras ou convenções – Identifica as normas e convenções em que a descrição é baseada. 
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- Datas das descrições – Indica quando esta descrição foi preparada e/ou revisada. 
8. Área de pontos de acesso e descrição de assuntos (registra os termos selecionados para 
localização e recuperação da unidade de descrição) 
- Pontos de acesso e identificação de assuntos - Registra os procedimentos para 
recuperação do conteúdo de determinados elementos de descrição, por meio da geração 
e elaboração de índices baseados em entradas autorizadas e no controle do vocabulário 
adotado. 
Perceba que a comparação entre a ISAD(G) e a NOBRADE não é tão difícil quanto parece, pois são 
muito parecidas. 
 Até a área 5 há total coincidência entre a ISAD(G) e a NOBRADE, tanto em relação as áreas quanto 
em relação aos seus elementos e objetivos. São idênticas. 
Na área 6 a NOBRADE traz a primeira novidade. Cria o elemento "notas sobre conservação", que não 
existe na ISAD(G) e rebatiza o elemento "notas" da ISAD(G) como "notas gerais", mantendo seu objetivo. 
A área 7 é novamente idêntica para as duas normas. 
A partir daí a norma brasileira acrescenta mais uma área, de número 8. É a área de pontos de acesso 
e descrição de assuntos, que não possuiestrutura semelhante na ISAD(G). Essa é basicamente a única 
diferença entre a composição das áreas das 2 normas. 
Por fim, há ainda outra diferença significativa que precisa ser memorizada: a NOBRADE tem 7 
elementos obrigatórios ao invés dos 6 da ISAD(G). O elemento adicional são as "condições de acesso" na 
área 4, sinalizado na caixa de destaque acima. 
 
Temos, portanto, pouquíssimas diferenças entre as duas normas e é isso que você precisa 
saber. Novo elemento na área 6, uma nova área (8) - com seu novo elemento - e um novo 
elemento obrigatório, as "condições de acesso", da área 4. 
Além disso, importante ter alguma intimidade com a nomenclatura dos elementos e das áreas 
(incluindo aí os seus objetivos) pois é comum a banca pedir a avaliação de elementos ou de áreas e colocar 
entre eles termos ou definições que não se encaixam com o que trazem ISAD(G) e NOBRADE. 
Geralmente são questões simples e fáceis de matar, desde que você minimamente conheça a lista de 
áreas e elementos. Fique atento! 
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(CEBRASPE/Polícia Federal/Escrivão/2021) Uma das limitações da Norma Brasileira de Descrição 
Arquivística (NOBRADE) é a ausência da descrição multinível. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Como vimos, a NOBRADE tem como pressupostos básicos o respeito aos fundos e a descrição multinível, 
portanto, afirmativa errada! 
 
(OBJETIVA/Pref. Mun. Santa Maria-RS/Arquivista/2021) A NOBRADE é a Norma de Descrição Arquivística 
no Brasil e tem como objetivo: 
a) Traduzir a ISAD(G) e a ISAAR(CPF) para o português, devido à dificuldade dos arquivistas em entender a 
língua inglesa. 
b) Divulgar, no âmbito das instituições arquivísticas e em eventos da área, a necessidade de aperfeiçoamento 
da norma. 
NOBRADE
Áreas de Informação
8
Elementos de Descrição
28
Elementos Obrigatórios
7
ISAD (G)
Áreas de Informação 
7
Elementos de Descrição
26
Elementos Obrigatórios
6
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c) Garantir a padronização de descrições consistentes e autoexplicativas, garantindo qualidade ao trabalho 
técnico, com economia de recursos aplicados. 
d) Padronizar os procedimentos de descrição dos fundos documentais de instituições públicas, somente em 
sistemas automatizados. 
e) Estabelecer os fundamentos da descrição e dos formatos dos instrumentos de pesquisa. 
Comentário: 
A alternativa C é a correta e é o gabarito da questão. 
A NOBRADE tem como objetivo a adaptação das normas internacionais à norma brasileira. Vejamos o que 
diz a publicação em sua apresentação: A NOBRADE não é uma mera tradução das normas ISAD(G) e 
ISAAR(CPF), que já existem e estão publicadas. Seu objetivo, ao contrário, consiste na adaptação das normas 
internacionais à realidade brasileira, incorporando preocupações que o Comitê de Normas de Descrição do 
Conselho Internacional de Arquivos (CDS/CIA) considerava importantes, porém, de foro nacional. Esta norma 
deve ser intensamente divulgada no âmbito das instituições arquivísticas e nos eventos ligados aos 
profissionais da área, de modo a possibilitar o seu aperfeiçoamento. 
Perceba, portanto, que seu objetivo é promover a padronização da atividade de descrição em relação à 
prática mundial, garantindo não só qualidade como também eficiência ao processo que envolve arquivista, 
consulentes e demais interessados. 
Em relação as demais alternativas, a NOBRADE não é uma tradução das normas internacionais, não tem 
como objetivo divulgar a necessidade de auto aperfeiçoamento, não se restringe a sistemas automatizados 
e não estabelece formatos de instrumentos de pesquisa. 
 
(CONSULPLAN/TRF 2a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Acerca da Normalização da Descrição 
Arquivística, relacione adequadamente as siglas aos seus respectivos conceitos. 
1. ISDF. 
2. NOBRADE. 
3. ISAAR-CPF. 
4. ISDIAH. 
( ) Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam 
descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e manutenção 
de arquivos. 
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e fornece 
orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema arquivístico de 
informação. 
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições com 
acervo arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um 
sistema de descrição arquivística. 
( ) Norma que estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis 
com as normas internacionais em vigor e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações 
em âmbito nacional e internacional. 
A sequência está correta em 
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a) 2, 3, 1, 4. 
b) 3, 1, 4, 2. 
c) 4, 2, 3, 1. 
d) 3, 4, 1, 2. 
Comentário: 
Vamos avaliar cada uma das definições antes de escolher a alternativa correta: 
Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam descrições 
de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e manutenção de arquivos - 
O examinador cita as entidades como alvo da norma, ou seja, está falando da ISAAD (CPF), basta lembrarmos 
da relação que está o quadro resumo acima. Portanto: 3, X, X, X. 
Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e fornece 
orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema arquivístico de informação 
- O examinador está falando de "função"? Fácil: ISDF. De novo, basta lembrar das relações com base nessas 
palavras-chave. Então vamos para: 3, 1, X, X. 
Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições com acervo 
arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema de 
descrição arquivística - Agora fala-se de "acervo arquivístico". Moleza novamente. ISDIAH: 3,1, 4, X. 
Norma que estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com as 
normas internacionais em vigor e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em âmbito 
nacional e internacional - Por último a banca traz a norma brasileira de descrição arquivística, compatível 
com as internacionais. Não dá para errar, não é mesmo? Está falando da NOBRADE. Então ficamos com 3,1, 
4, 2. 
A alternativa B é a correta e é o gabarito da questão. 
 
(CESPE/TJ AM/Analista Judiciário Arquivologia/2019) De acordo com as normas nacionais e internacionais 
de arquivo, julgue o item subsequente. Considere que a sigla NOBRADE, sempre que utilizada, refere-se à 
Norma Brasileira de Descrição Arquivística. 
A NOBRADE prevê a existência de oito áreas e de vinte e oito elementos de descrição, o que está em 
consonância com as normas internacionais. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentário: 
 
A afirmativa está ERRADA. 
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Esta é uma questão que certamente vai deixar o candidato em dúvida na hora de responder. O examinador 
começa dizendo que a NOBRADE prevê a existência de oito áreas e de vinte e oito elementos de descrição. 
Isso está absolutamente correto. Vimos ao longo da aula. A tendência é achar que a questão está correta, 
porém, aí a banca traz mais uma informação à questão: "o que está em consonância com as normas 
internacionais" e aí é a hora que o candidato vai ficar em dúvida. Como vimos,para o ISAAD (G) são sete 
áreas e 26 elementos, ao contrário do que diz a NOBRADE. Portanto, não há completa consonância entre as 
normas e a afirmativa está errada. 
 
(CESPE/TJ AM/Analista Judiciário Arquivologia/2019) De acordo com as normas nacionais e internacionais 
de arquivo, julgue o item subsequente. Considere que a sigla NOBRADE, sempre que utilizada, refere-se à 
Norma Brasileira de Descrição Arquivística. 
Segundo a NOBRADE, a descrição de um documento, independentemente do seu suporte ou gênero, deve 
obrigatoriamente conter: código de referência; título; data(s); nível de descrição; dimensão e suporte; 
nome(s) do(s) produtor(es); e condições de acesso. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA. 
Certíssimo. Veja que as bancas cobram o conhecimento dos 7 elementos obrigatórios entre os 28 trazidos 
pela NOBRADE. É necessário memorizar a lista ou reconhecê-los, todos, quando aparecerem, como nessa 
questão. 
 
(NC-UFPR/FOZPREV/Analista Previdenciário Arquivologia/2018) A Norma Brasileira de Descrição 
Arquivística (NOBRADE) tem por objetivo estruturar a informação a partir de elementos de descrição 
comuns, buscando interferir o mínimo possível na forma final em que as descrições são apresentadas. 
Levando em consideração a estrutura e o uso da NOBRADE no que se refere ao registro das áreas, assinale 
a alternativa correta. 
a) Área de contextualização: registra informação sobre a proveniência e custódia da unidade de descrição. 
b) Área de identificação: registra informação sobre o assunto e a organização da unidade de descrição. 
c) Área de conteúdo e estrutura: registra informação essencial para identificar a unidade de descrição. 
d) Área de controle da descrição: registra os termos selecionados para localização e recuperação da unidade 
de descrição. 
e) Área de notas: registra informação sobre outras fontes que têm importante relação com a unidade de 
descrição. 
Comentário: 
Veja que na questão a banca cobra o conhecimento dos objetivos das áreas da NOBRADE. Como eu disse: 
questão bastante simples e rápida, desde que você conheça as áreas e seus objetivos. 
A alternativa A é a correta e é o gabarito da questão. 
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Vimos agora mesmo que a área de contextualização tem como objetivo registrar informação sobre a 
proveniência e custódia da unidade de descrição. É exatamente o que a alternativa traz para o candidato. 
Gabarito! 
Na letra B examinador traz o objetivo da área de conteúdo e estrutura e não de identificação. E ele usará 
esse recurso ao longo de todas as alternativas. Veja adiante. 
Na alternativa C a banca traz o objetivo da área de identificação e não de conteúdo e estrutura. 
Na letra D ao invés da área de controle e descrição, que é a proposta, o examinador traz o objetivo da área 
de pontos de acesso e descrição de assuntos, justamente aquela área que só a NOBRADE possui, quando 
comparada com a ISAD(G). 
Por último, na E o examinador traz o objetivo da área de fontes relacionadas e não da área de notas, 
conforme diz a alternativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Políticas Públicas dos Arquivos Permanentes - Referência 
Sabemos que os arquivos públicos existem com o principal objetivo de recolher, custodiar, preservar 
e organizar fundos documentais originados na área governamental, disponibilizando essa informação para 
administradores, historiadores, cidadãos e demais interessados. 
Existe porém uma outra atividade, talvez secundária, que é porém a que melhor pode desenhar o seu 
papel social, conferindo-lhe um papel na sociedade e concretizando a real dimensão popular e cultural que 
reforça o seu primeiro objetivo. 
Estamos falando das políticas públicas de Difusão (ou atividade de Referência) implementadas pelas 
instituições arquivísticas. Dentro delas temos compreendidos os serviços editoriais, de difusão cultural e 
de assistência educativa que os arquivos prestam à sociedade de maneira geral. 
Vimos lá no início da aula que as principais atividades do arquivo permanente são: arranjo, descrição, 
conservação e referência (políticas de acesso e uso). Pronto. Agora estamos falando desta última. 
O arquivo é algo como a "consciência histórica" da administração e também pode e deve exercer o 
mesmo papel em relação a sociedade. E há algumas formas de fazer isso, que é o que nos importa sob o 
ponto de vista de matérias cobradas em concurso. Vamos a elas. 
Os arquivos têm duas formas de promover essas atividades: de fora para dentro, atraindo o público 
para as suas instalações ou de dentro para fora, levando para o público parte de seu conteúdo, valores e 
pensamentos. 
Dessa forma são dois grandes caminhos que os arquivos podem percorrer nesse sentido: as 
atividades culturais / educacionais e os serviços editoriais. 
Atividades culturais / educacionais 
No Brasil as atividades culturais que as instituições arquivísticas promovem são principalmente: 
• visitas guiadas 
• palestras/aulas 
• debates 
• lançamentos de obras 
• concursos 
• patrocínios de: 
o simpósios 
o congressos 
o jornadas 
o reuniões 
Importante frisar que tais atividades não se referem apenas a profissão e à prática arquivística e/ou 
histórica, mas podem também se relacionar a outros campos da cultura. 
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Por meio desses eventos os arquivos trazem para dentro de suas instalações físicas os mais variados 
interessados, sejam eles os próprios frequentadores (historiadores, administradores e cidadão interessados) 
ou, o mais importante, novos públicos como estudantes e demais cidadãos que não conhecem o arquivo e 
não criariam nenhuma relação com o órgão sem esse tipo de iniciativa. 
Em relação as atividades educacionais, hoje considera-se que o arquivo pode atuar em dois 
formatos: 
• Contato direto do aluno com a fonte primária documental, ou seja, trazê-lo para dentro da 
instituição arquivística. 
• Seleção de documentos para pesquisa de acordo com o conteúdo programático escolar. Dessa 
vez a relação pode se estabelecer tanto dentro da instituição arquivística como no próprio 
ambiente de ensino. 
Serviços editoriais 
Já as publicações são o canal de comunicação com o exterior pois levam não só à comunidade, mas 
também à própria administração e à academia informações sobre o acervo documental, as atividades e os 
programas dos arquivos. 
Por meio das publicações os arquivos podem atrair novos usuários e fazê-los compreender o que eles 
representam para a sociedade. 
Nesse contexto, perceba que, além dos instrumentos de pesquisa que acabamos de estudar, os 
arquivos têm em sua produção editorial outra grande possibilidade de permitir ao usuário o acesso as suas 
informações, ao seu acervo a as suas atividades do dia a dia. 
As principais publicações que podem ser aqui listadas são: 
• manuais 
• edições de textos 
• monografias 
• edições comemorativas 
• folders promocionais ou explicativos 
 
(IBADE/Pref. Mun. Vila Velha-ES/Arquivista/2020) As instituições arquivísticas, por meio de suas funções 
de recolhimento, custódia, preservação e organização de fundos documentais são importantes para a 
construção e fortalecimento de identidades e da memória das sociedades. Elas devem promover ações 
culturais e educativas para que o cumprimento de suas funções sociais seja bem sucedido. No âmbito 
dessas atribuições deverão: 
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a) priorizar ações sociais e culturais, organizando eventos, exposições e aulas públicas,de temáticas variadas, 
pois são as suas verdadeiras atribuições. A divulgação de conhecimento de qualquer natureza torna o 
tratamento documental irrelevante, diante dos benefícios do acesso ao conhecimento amplo, geral e 
irrestrito pela sociedade em geral. 
b) promover atividades que ampliem o seu campo de abrangência, assumindo tarefas usualmente 
executadas pelas bibliotecas e museus, incorporando rotinas das áreas de depósito e das reservas. 
c) promover debates e palestras a fim de divulgar os resultados das pesquisas de seus usuários e eventos de 
alcance da comunidade em geral, para divulgar o acervo custodiado pela instituição, suas temáticas e 
relações com as diferentes comunidades de onde provém os potenciais usuários do arquivo. 
d) promover a capacitação de seus funcionários e usuários para unir esforços no sentido de criar um grupo 
de resgate do acervo em caso de sinistros. 
e) promover debates e palestras a fim de divulgar ações para diferentes categorias de usuários, visando 
melhorias no funcionamento do sistema de informação implementado. 
Comentário: 
A alternativa C é a correta e é o gabarito da questão. 
Note que a alternativa traz justamente as principais funções da atividade de Referência (Difusão), como a 
promoção de eventos que divulguem e atraiam a comunidade para que tenham interesse e conheçam as 
informações custodiadas na instituição arquivística. 
Na alternativa A a banca fala em "tratamento documental irrelevante", o que obviamente não pode estar 
correto. O correto tratamento documental é crítico até mesmo para a atividade de Difusão/Referência. 
Na letra B o examinador sugere a incorporação de técnicas de áreas de depósito e reservas praticadas em 
bibliotecas e museus, o que também não faz sentido do ponto de vista arquivístico. 
Na D o foco vai para grupos de resgate em situação de sinistro...Sem relação com o tema. 
Por fim, na alternativa E a banca vincula a atividade de difusão a melhorias no funcionamento do sistema de 
informação implementado, quando já vimos que este não é o objetivo mais importante e nem buscado pela 
atividade. 
 
(CESPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos arquivos 
permanentes, julgue o próximo item. 
Visitas guiadas, aulas de história no arquivo, realização de concursos são ações de difusão nos arquivos 
permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA. 
Questão que aborda modalidades de atividades relacionadas as atividades culturais/educacionais dos 
arquivos. Como vimos ao longo da aula, as principais são: 
- visitas guiadas 
- palestras/aulas 
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- debates 
- lançamentos de obras 
- concursos 
- patrocínios de simpósios, congressos, jornadas e reuniões 
Portanto, questão correta! 
 
(CESPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos arquivos 
permanentes, julgue o próximo item. 
 A aproximação estudante-documento pode ser abordada por meio de dois ângulos: o contato direto do 
estudante com as fontes primárias e a seleção de documentos para o ensino de história. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA. 
Esta questão aborda exatamente o tema que acabamos de estudar. 
Quando tratamos da difusão por meio da atividade educacional, o movimento pode acontecer de duas 
formas: 
- Contato direto do aluno com a fonte primária documental, ou seja, trazê-lo para dentro da instituição 
arquivística. 
- Seleção de documentos para pesquisa de acordo com o conteúdo programático escolar. Dessa vez a relação 
pode se estabelecer tanto dentro da instituição arquivística como no próprio ambiente de ensino. 
É exatamente o que traz o enunciado! Questão correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Terminologia Arquivística Aplicada 
Bem, estamos chegando ao final de mais uma aula. 
A partir daqui vamos discutir temas diretamente ligados à Terminologia Arquivística. 
Como também já é de costume, vamos trazer definições do DBTA, pois é sempre comum termos ao 
menos uma pergunta de Terminologia Arquivística nas provas de Arquivologia. 
Vamos aos termos! 
ACESSO 
Possibilidade de consulta a documentos e informações. 
Esse é exatamente o objetivo final e principal de qualquer arquivo, ou seja, possibilitar e 
disponibilizar ao interessado o acesso as informações e documentos de seu acervo. Tal atividade 
acontece, prioritariamente, no arquivo permanente. 
ARQUIVO PERMANENTE 
Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu valor. 
Definição do DBTA do que mais estudamos nesta aula. Note que vincula a preservação dos 
documentos ao valor detectado, neste caso, o valor secundário. 
ARRANJO 
Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um 
arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido. 
Uma das principais atividades do arquivo permanente, conforme estudamos. Está diretamente 
relacionado aos princípios da Organicidade, Proveniência e Respeito a Ordem Original. Veja que 
o dicionário faz referência às atividades intelectuais (classificação dos documentos) e físicas 
(organização em estantes, arquivos, etc.). 
ARRANJO ESTRUTURAL 
Arranjo que tem por eixo a estrutura administrativa da entidade produtora do arquivo. 
Vimos isso ao estudarmos os tipos de fundos, lembra? Quando os fundos são arranjados de 
maneira estrutural significa que são provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivos. 
ARRANJO FUNCIONAL 
Arranjo que tem por eixo as funções desempenhadas pela entidade produtora do arquivo. 
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Ao contrário, o fundo quando arranjado de maneira funcional, provém de mais de uma fonte 
geradora de arquivos, reunidos por semelhança de suas atividades, mantido, porém, o princípio 
da proveniência. 
CATÁLOGO 
Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou 
toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais 
fundos, de forma sumária ou analítica. 
Um dos instrumentos de pesquisa estudados, como vimos, descreve as peças de maneira 
UNITÁRIA, se atendo a compreensão dos documentos dentro de suas relações orgânicas com as 
atividades que os produziram. 
CÓDIGO DE REFERÊNCIA 
Código elaborado de acordo com a Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística – 
ISAD(G), destinado a identificar qualquer unidade de descrição. 
Recurso utilizado, de acordo com a norma internacional ISAD(G), para efetuar a descrição de 
documentos. 
CUSTÓDIA 
Responsabilidade jurídica de guarda e proteção de arquivos, independentemente de vínculo 
de propriedade. 
Função típica do arquivo permanente. 
DESCRIÇÃO 
Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos 
documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. 
Vimos ao longo da aula que a descrição, assim como o arranjo, é uma das atividades típicas do 
arquivo permanente. Como estudamos também, tem como principal resultado a elaboração de 
instrumentos de pesquisa que facilitem o acesso aos documentos, ou seja, o desenvolvimento de 
guias, inventários, catálogos, catálogos seletivos, índices e edições de fontes. 
DESCRIÇÃO MULTINÍVEL 
Descrição que, levando em consideração a estrutura de organização de um acervo, permite a 
recuperação das informações dos documentos que o integram em diferentes níveis, do mais genérico 
ao mais específico, estabelecendo relações verticais e horizontais entre eles. 
Um dos tipos de descrição. Não entramos nesse tipo de detalhe pela pequena probabilidadede 
cobrança em provas, mas vale ler a definição. 
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ELEMENTO DE DESCRIÇÃO 
Categoria de informação utilizada na descrição normalizada de documentos. 
São os elementos que estudamos especialmente na ISAD(G) e na NOBRADE, está lembrado? Esta 
diferença entre elas é importante saber: enquanto a ISAD(G) tem 7 áreas de informação e 26 
elementos, sendo 6 obrigatórios, a NOBRADE tem 8 áreas de informação e 28 elementos, sendo 
7 obrigatórios. 
FUNDO 
Conjunto de documentos de uma mesma proveniência. Termo que equivale a arquivo. 
O conceito de fundo é muito cobrado quando se fala em arranjo. Importante saber também que 
é um termo equivalente a "arquivo". 
FUNDO ABERTO 
Fundo ao qual podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a entidade 
produtora continuar em atividade. 
O fundo aberto é aquele que admite acumulação contínua, sem interrupção. 
FUNDO FECHADO 
Fundo que, não recebe acréscimos de documentos, em função de a entidade produtora não se 
encontrar mais em atividade. 
O fundo fechado, por sua vez, é aquele cuja entidade produtora/acumuladora já encerrou suas 
atividades ou as teve tão substancialmente modificadas que justificam um encerramento do 
fundo e abertura de outro. 
GUIA 
Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um 
ou mais arquivos. 
Vimos na aula que o Guia é o primeiro instrumento de pesquisa que geralmente é produzido por 
um arquivo. Isso o diferencia dos demais e é bom guardar para o dia da prova! 
INCORPORAÇÃO 
Adição de documentos a um fundo ou coleção já sob custódia. Também chamada acréscimo de 
acervo. 
Como o fundo continua recebendo documentos, certamente estamos falando de um fundo 
aberto. Atenção para não confundir com a reintegração, que se dá quando os documentos são 
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reconduzidos a um fundo ou arquivo ao qual já pertenceram. A reintegração é o oposto da 
dispersão, mas não é exatamente a incorporação, discutida nesse momento. Cuidado! 
ÍNDICE 
Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos em documentos 
ou em instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências para sua localização. 
O índice é mais um instrumento de pesquisa e tem como objetivo permitir uma rápida localização 
das unidades documentais que atendam a critérios específicos, tanto de uma única série como de 
diferentes fundos. 
INSTRUMENTO DE PESQUISA 
Meio que permite a identificação, localização ou consulta a documentos ou a informações neles 
contidas. Expressão normalmente empregada em arquivos permanentes. 
Resultado final da atividade de descrição documental. Os principais são (isso você precisa saber!): 
Guia, Inventário, Catálogo, Catálogo Seletivo (anteriormente chamado de Repertório), Índice e 
Edição de Fontes. A Tabela de Equivalência e Concordância, que vimos na aula, é trazida como 
um instrumento por alguns arquivistas mas não está entre os 6 instrumentos clássicos, que são 
os listados anteriormente. 
INVENTÁRIO 
Instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de 
um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou 
não a disposição física dos documentos. 
Mais um instrumento de pesquisa. Na ordem hierárquica estabelecida entre eles, é bom saber 
que ele vem depois do Guia. 
LISTAGEM DESCRITIVA DO ACERVO 
Relação elaborada com o objetivo de controlar a entrada de documentos em arquivos 
intermediários e em arquivos permanentes. 
Trago este termo aqui porque muitas vezes as bancas usam termos como esses para confundir o 
candidato em relação aos instrumentos de pesquisa. Listagens de acervo, listagens de eliminação, 
tabelas de temporalidade e outros são instrumentos que auxiliam a instituição em seu trabalho 
de gestão documental, mas não são instrumentos de pesquisa. 
METADADOS 
Dados estruturados e codificados, que descrevem e permitem acessar, gerenciar, compreender 
e/ou preservar outros dados ao longo do tempo. 
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Não estudamos exatamente os metadados, mas como tem alguma relação com a atividade de 
descrição é bom conhecer sua definição. 
NÍVEL DE ARRANJO 
Posição dos documentos em uma estrutura hierarquizada de arranjo. 
Dentro da estrutura adotada, qual a posição de cada um dos documentos. 
NÍVEL DE DESCRIÇÃO 
Posição da unidade de descrição na hierarquia do fundo ou coleção. 
Lembre-se que de acordo com a ISAD(G), a descrição deve sempre ser feita sempre do nível mais 
amplo (fundo) até o mais específico. 
NOTAÇÃO 
Código de identificação que permite a ordenação ou localização das unidades de arquivamento. 
Também chamado cota. Se em vigor e formulado de acordo com a Norma Geral Internacional de 
Descrição Arquivística – ISAD(G), equivale a código de referência. 
Termo bastante relacionado à atividade de descrição arquivística. Utilizado no auxílio da 
atividade de arquivamento. Os índices ou as tabelas de equivalência auxiliam no entendimento 
das diferentes notações adotadas pela instituição. 
PALAVRA-CHAVE 
Palavra ou grupo de palavras retiradas do título ou do texto de um documento e que indicam 
seu conteúdo, facilitando a recuperação da informação. 
Termo muito utilizado na atividade de descrição documental. 
PONTO DE ACESSO 
Elemento de informação, termo ou código que, presente em unidades de descrição, serve à 
pesquisa, identificação ou localização de documentos. 
Outro termo diretamente ligado à descrição documental. Vale ficar atento pois pode aparecer. 
PROCESSAMENTO TÉCNICO 
Expressão utilizada para indicar as atividades de identificação, classificação, arranjo, descrição e 
conservação de arquivos. Também chamado processamento arquivístico, tratamento arquivístico ou 
tratamento técnico. 
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Note que as atividades de arranjo, descrição e conservação, todas típicas do arquivo permanente, 
estão compreendidas no termo "processamento técnico". 
QUADRO DE ARRANJO 
Esquema estabelecido para o arranjo dos documentos de um arquivo, a partir do estudo das 
estruturas, funções ou atividades da entidade produtora e da análise do acervo. Expressão adotada 
em arquivos permanentes. 
Veja que a própria definição do DBTA frisa que é uma expressão adotada em arquivos 
permanentes. Nada mais é do que o próprio arranjo, esquematizado. 
RECOLHIMENTO 
1 Entrada de documentos públicos em arquivos permanentes, com competência formalmente 
estabelecida. 
2 Operação pela qual um conjunto de documentos passa do arquivo intermediário para o arquivo 
permanente. 
Esse é um termo importantíssimo para os arquivos permanentes. É o termo que significa a 
entrada do documento no arquivo permanente, esteja ele vindo do arquivo intermediário ou de 
qualquer outro lugar. Quando o documento ingressa no arquivo permanente ele é RECOLHIDO. 
Atenção pois a pegadinha clássica das bancas é usar o termo TRANSFERIDO, que se aplica apenas 
quando o documento sai do arquivo corrente e vai para o intermediário. Quando o destino é o 
arquivo permanente, não se esqueça, o documento é RECOLHIDO! 
REINTEGRAÇÃO 
Recondução de arquivos e/ou documentos ao fundo ou arquivo a que pertencem. 
Como já vimos um pouco mais acima, cuidado para não confundir com incorporação. A 
reintegração só ocorre quando o documento volta ao fundo ao qual já pertencia e saiu por 
qualquer razão. 
SALA DE CONSULTAS 
Área de um arquivo destinada à consulta. Também chamada sala de leitura ou sala de pesquisa.Muito comum encontrarmos locais como esses em arquivos permanentes, especialmente os 
grandes arquivos federais, estaduais, municipais ou de grandes instituições. 
SALA DOS INSTRUMENTOS DE PESQUISA 
Área geralmente próxima à sala de consultas, na qual os instrumentos de pesquisa estão disponíveis 
para os usuários. 
Complementa os recursos que são oferecidos aos interessados na busca por documentos. 
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SERVIÇO DE REFERÊNCIA 
Conjunto de atividades destinadas a orientar o usuário quanto aos documentos relativos ao tema de 
seu interesse, aos instrumentos de pesquisa disponíveis e às condições de acesso e de reprodução. 
Mais um item que complementa o rol de ferramentas oferecidas ao usuário de arquivos 
permanentes. 
SERVIÇO EDUCATIVO 
Conjunto de atividades pedagógicas realizadas com o objetivo de divulgar o acervo e iniciar o público 
na sua utilização. 
Mais do que relacionado aos arquivos permanentes, relaciona-se com o tema Políticas Públicas 
dos arquivos permanentes (ou atividade de Referência), que estudamos no fim da aula. É uma 
das frentes dessa iniciativa. 
SISTEMA DE ARRANJO 
Conjunto de procedimentos técnicos combinados que norteiam a organização dos documentos, 
tendo em vista a recuperação da informação de um ou mais fundos e/ou coleções. 
Também é basicamente a própria atividade de arranjo, típica dos arquivos permanentes. 
TABELA DE EQUIVALÊNCIA 
Instrumento que estabelece uma correspondência entre notações diferentes. 
Vimos anteriormente que é o instrumento de pesquisa auxiliar que facilita a busca esclarecendo 
a correspondência atual de notações antigas. Não está na lista dos instrumentos de pesquisa 
clássicos. 
TERMO DE RECOLHIMENTO 
Instrumento legal que define e formaliza o recolhimento de documentos ao arquivo permanente. 
Lembra que acabamos de falar de recolhimento do documento para o arquivo permanente? O 
termo de recolhimento é o que formaliza essa movimentação. 
 
 
VALOR PERMANENTE 
 
Valor probatório ou valor informativo que justifica a guarda permanente de um documento 
em um arquivo. Também chamado valor arquivístico ou valor histórico. 
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Abrange os valores probatório e informativo. Atenção pois, para o DBTA, não é o mesmo que 
valor secundário, que veremos abaixo. 
VALOR SECUNDÁRIO 
 
Valor atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora e 
outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles para os quais foi 
originalmente produzido. 
O que define o valor secundário é o interesse que o documento gera a outras pessoas, diferentes 
daquelas para as quais foi produzido. 
 
 
(FCC/MPU/Analista Documentação Arquivologia/2007) O esquema segundo o qual se organizam os 
arquivos permanentes é conhecido como 
a) notação binária. 
b) reintegração. 
c) quadro de arranjo. 
d) termo de encerramento. 
e) sucessão arquivística. 
Comentário: 
Note que a banca traz uma definição e pergunta qual o termo correspondente. Conforme acabamos de 
estudar em Terminologia, o examinador está falando do "quadro de arranjo". 
A alternativa C é a correta e é o gabarito da questão. 
Veja a definição de quadro de arranjo para o DBTA: Esquema estabelecido para o arranjo dos documentos 
de um arquivo, a partir do estudo das estruturas, funções ou atividades da entidade produtora e da análise 
do acervo. Expressão adotada em arquivos permanentes. Ou seja, em outras palavras, o mesmo que é 
proposto pelo enunciado. 
Nas demais alternativas o examinador traz outros termos com definições completamente diferentes. É aquilo 
que costumo dizer: matar uma questão dessa não é difícil, ela não é complexa, mas você precisa ter um 
mínimo de conhecimento dos verbetes do DBTA. Por isso em todas as aulas fazemos um pouco desse 
exercício! 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES 
 
 
1. (CETREDE/Pref. Mun. Frecheirinha-CE/Agente Administrativo/2021) Quando levamos em conta o 
tempo de existência de um arquivo, ele pode pertencer a um destes três estágios: 
 
I. ARQUIVO DE PRIMEIRA IDADE OU CORRENTE – Guarda a documentação mais atual e 
frequentemente consultada. Pode ser mantido em local de fácil acesso para facilitar a consulta. 
Somente os funcionários da instituição têm competência sobre o seu trato, classificação e 
utilização. O Arquivo Corrente é também conhecido como Arquivo de Movimento. Exemplo: O 
arquivo do setor de almoxarifado de uma empresa de exportação, contendo as requisições de 
material do ano em curso. 
 
II. ARQUIVO DE SEGUNDA IDADE OU INTERMEDIÁRIO – Nele se encontram os documentos que 
perderam o valor administrativo cujo uso deixou de ser frequente. É esporádico. Eles são 
conservados somente por causa de seu valor histórico, informativo para comprovar algo para fins 
de pesquisa em geral, permitindo que se conheça como os fatos evoluíram. Esse tipo de arquivo é 
o que denominamos arquivo propriamente dito. 
 
III. ARQUIVO DE TERCEIRA IDADE OU PERMANENTE – Inclui documentos que vieram do Arquivo 
Corrente, porque deixaram de ser usados com frequência. Mas eles ainda podem ser consultados 
pelos órgãos que os produziram e os receberam, se surgir uma situação idêntica àquela que os 
gerou. Exemplo: o arquivo dos dez últimos anos da documentação de pessoal de uma empresa. 
 
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S). 
a) I – II – III. 
b) I. 
c) II – III. 
d) I – II. 
e) III. 
2. (CETREDE/Pref. Mun. Frecheirinha-CE/Secretário Escolar/2021) Assinale a 
opção INCORRETA quanto ao material a ser arquivado e a teoria das três Idades. 
a) Os documentos vigentes e frequentemente consultados compõem os documentos da 1ª Idade, que é a 
idade corrente, a idade administrativa. 
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b) A 2ª Idade é a intermediária, final da vigência, são documentos que aguardam prazos longos de prescrição 
e precaução, raramente consultados e aguardam a destinação final (eliminação ou guarda permanente). 
c) A Teoria das Três Idades desenvolveu-se a partir da importância dos documentos. 
d) Os documentos que perderam a vigência administrativa, porém, são providos de valor secundário ou 
histórico-cultural, compõem a 3ª Idade, que é a idade histórica. 
e) Todo documento de arquivo passa por um ou mais períodos de análise, caracterizados pela frequência e 
pelo tipo de utilização que dele é feita. 
3. (IDIB/CREMEPE/Assistente Técnico/2021) Quanto à teoria das três idades, uma das mais 
difundidas e fundamentais da gestão arquivística, avalie as afirmativas a seguir e atribua “V” para 
as que forem verdadeiras e F para as que forem falsas: 
 
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, no sentido de cima para baixo. 
a) V, V, V, V, V 
b) V, V, F, V, F 
c) V, V, V, F, V 
d) V, F, V, V, V 
4. (FUNDATEC/Pref. Mun. Tramandaí-RS/Oficial/2018) De acordo com Paes (2005), o ciclo de vida 
dos arquivos é tratado pela teoria das três idades. O objetivo dessa teoria é classificar os estágios 
ou fases pelos quais passam os documentos. Para os documentos que perderam todo o valor de 
natureza administrativa, mas que são mantidos devido ao seu valor histórico, a fase é chamada 
de: 
a) Corrente. 
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b) Intermediária. 
c) Permanente. 
d) Primária. 
5. (QUADRIX/CRESS PB/Assistente Administrativo/2021) Com relação ao gerenciamento da 
informação e à gestão de documentos,julgue o item. A preservação dos documentos com valor 
histórico é realizada no arquivo permanente. 
a) Certo 
b) Errado 
6. (FAFIPA/CISPAR/Auxiliar/2020) Com base na teoria das três idades da gestão de documentos, 
analise os itens a seguir e assinale a alternativa que apresenta qual(is) está(ão) CORRETO(S): 
 
I. Os arquivos Intermediários (segunda idade) são documentos de valor secundário, que devem ser 
guardados permanentemente devido ao seu valor histórico-cultural. 
 
II. Os arquivos Permanentes (terceira idade) não podem ser eliminados. 
 
III. Os arquivos Correntes (primeira idade) são aqueles em tramitação, que são frequentemente 
consultados. 
a) Apenas I está correto. 
b) Apenas I e II estão corretos. 
c) Apenas I e III estão corretos. 
d) Apenas II e III estão corretos. 
e) Todos estão corretos. 
7. (QUADRIX/CFO/Técnico/2020) A respeito dos arquivos permanentes, julgue o item. O objetivo 
principal de um arquivo permanente é o de preservar os documentos identificados com valor 
secundário. 
a) Certo 
b) Errado 
8. (QUADRIX/CFO/Técnico/2020) A respeito dos arquivos permanentes, julgue o item. O instrumento 
de pesquisa que é elaborado a partir de um critério temático é o catálogo. 
a) Certo 
b) Errado 
9. (GUALIMP/Pref. Mun. Areal-RJ/Secretário Escolar/2020) “Nele se encontram os documentos que 
perderam o valor administrativo e cujo uso deixou de ser frequente, é esporádico. Eles são 
conservados somente por causa de seu valor histórico, informativo para comprovar algo para fins 
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de pesquisa em geral, permitindo que se conheça como os fatos evoluíram. Esse tipo de arquivo é 
o que denominamos arquivo propriamente dito.” O texto discorre sobre: 
a) Arquivo corrente. 
b) Arquivo intermediário. 
c) Arquivo permanente. 
d) Arquivo de segunda idade. 
10. (QUADRIX/CRESS SC/Assistente Administrativo Júnior/2019) Julgue o item, relativo à noções de 
arquivologia. Os documentos dos arquivos permanentes são abertos ao público em geral. 
a) Certo 
b) Errado 
11. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) As construções amplas com grandes vãos são mais eficientes que 
os espaços menores e compactos para a manutenção das condições ambientais necessárias à 
preservação de acervos arquivísticos. 
a) Certo 
b) Errado 
12. (CEBRASPE/MTE/Agente Administrativo/2014) No que se refere ao gerenciamento de informação 
e à gestão de documentos, julgue o próximo item. A organização dos documentos de valor 
permanente é feita com base nos critérios estabelecidos pelos postulados teóricos da gestão de 
documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
13. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Acerca de sistemas e redes de arquivos, julgue o item 
seguinte. O estabelecimento de fundos é uma operação típica do arquivo permanente que está 
intrinsecamente ligada ao próprio órgão gerador dos documentos, desde que preservada a relação 
orgânica entre eles. 
a) Certo 
b) Errado 
14. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Acerca do programa de gestão de documentos, julgue 
o item a seguir. A gestão de documentos compreende o conjunto de procedimentos realizados na 
idade permanente dos documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
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15. (CEBRASPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/2018) A respeito da análise tipológica de 
documentos e do arranjo em arquivos permanentes, julgue o item que se segue. A ordenação 
interna do fundo de arquivo obedece ao princípio da ordem original. 
a) Certo 
b) Errado 
16. (CEBRASPE/TC DF/Técnico de Administração Pública/2014) Julgue o item a seguir, acerca dos 
conceitos fundamentais de arquivologia. Aplica-se o princípio da pertinência para a definição dos 
prazos de guarda dos documentos do arquivo permanente. 
a) Certo 
b) Errado 
17. (CEBRASPE/ANTAQ/Técnico Administrativo/2014) Julgue o item que se segue, a respeito de 
arquivologia. Em uma situação prática, o princípio de respeito aos fundos, é utilizado para se 
estabelecer a destinação final dos documentos, ou seja, se eles devem ser eliminados ou 
guardados permanentemente. 
a) Certo 
b) Errado 
18. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. A teoria de fundos e a abordagem das três idades documentais são 
embasamentos metodológicos do arranjo e da ordenação dos conjuntos documentais nos arquivos 
permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
19. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) Considerando que se deve construir ou adaptar um espaço físico 
capaz de atender à guarda de acervos arquivísticos de caráter permanente, julgue o item seguinte, 
tendo em vista a preservação e o acesso aos acervos. As áreas de depósito devem ser vinculadas 
às áreas de trabalho arquivístico e administrativo. 
a) Certo 
b) Errado 
20. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) Considerando que se deve construir ou adaptar um espaço físico 
capaz de atender à guarda de acervos arquivísticos de caráter permanente, julgue o item seguinte, 
tendo em vista a preservação e o acesso aos acervos. Dados sobre as características físicas, 
formatos dos documentos e volume do acervo devem orientar o programa arquitetônico. 
a) Certo 
b) Errado 
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21. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) Considerando que se deve construir ou adaptar um espaço físico 
capaz de atender à guarda de acervos arquivísticos de caráter permanente, julgue o item seguinte, 
tendo em vista a preservação e o acesso aos acervos. Na construção de prédio para arquivo é 
recomendada a construção subterrânea, tendo em vista o peso do acervo. 
a) Certo 
b) Errado 
22. (CEBRASPE/PGE PE/Assistente de Procuradoria/2019) A respeito de princípios e conceitos 
arquivísticos, julgue o item a seguir. A manutenção do arranjo original dos documentos de arquivo 
público é determinada pelo princípio da pertinência. 
a) Certo 
b) Errado 
23. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Acerca de sistemas e redes de arquivos, julgue o item 
seguinte. No campo prático da arquivística brasileira, a palavra arranjo corresponde à forma de 
organizar a documentação de uma instituição, respeitando-se a teoria das três idades. 
a) Certo 
b) Errado 
24. (CEBRASPE/PF/Escrivão/2009) Acerca de arquivologia, julgue o item a seguir. O princípio de 
respeito aos fundos é fundamental para a ordenação dos acervos arquivísticos de terceira idade, 
o que torna evidente que a estrutura e o funcionamento da administração são os elementos que 
guiam o arranjo dos documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
25. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. O princípio da proveniência norteia a sistemática da preservação e da 
avaliação dos documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
26. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Julgue o item seguinte, quanto à teoria e prática 
de arranjo em arquivos permanentes. O arquivista, devido ao princípio da santidade, não pode 
alterar o arranjo dado aos documentos pelo órgão de origem, ainda que ele seja ininteligível, 
cabendo ao arquivista resolver o problema na descrição. 
a) Certo 
b) Errado 
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27. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. Para Schellenberg, arranjo é o processo de agrupamento dos documentos 
em unidades e o agrupamento de tais unidades entre si em relação significativa, a qual é entendida 
como o princípio da organicidade. 
a) Certo 
b) Errado 
28. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008)Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. O arranjo de documentos de arquivo concretiza-se no respeito total e 
absoluto à gênese do documento ou do grupo de documentos gerados por uma instituição. 
a) Certo 
b) Errado 
29. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. A operação do arranjo resume-se à ordenação dos conjuntos documentais 
remanescentes das eliminações, obedecendo a critérios que respeitem o caráter orgânico dos 
conjuntos, interna e externamente. 
a) Certo 
b) Errado 
30. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. O arranjo inicia-se, materialmente, com a transferência dos documentos 
aos arquivos permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
31. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Acerca do programa descritivo, julgue o item a 
seguir. Na operação denominada descrição de documentos, são fornecidas as autorias, a 
caracterização das tipologias do documento, a função implícita, os assuntos e as datas (tópica e 
cronológica). 
a) Certo 
b) Errado 
32. (CEBRASPE/MPU/Técnico Administrativo/2010) A descrição, uma das atividades desenvolvidas no 
arquivo permanente, é concretizada com a elaboração de instrumentos de pesquisa. 
a) Certo 
b) Errado 
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33. (CEBRASPE/STJ/Analista Judiciário Arquivologia/2004) A concepção de um arranjo para acervos 
arquivísticos pressupõe atividades intelectuais e físicas. No que se refere à sistemática do arranjo, 
julgue o seguinte item. O princípio das três idades norteia a sistemática do arranjo. 
a) Certo 
b) Errado 
34. (CEBRASPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/2018) A respeito da análise tipológica de 
documentos e do arranjo em arquivos permanentes, julgue o item que se segue. Os documentos 
dos arquivos permanentes devem ser organizados por fundos, ficando a cargo da função descrição 
o levantamento dos assuntos e de outras informações contidas nos documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
35. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da indexação de documentos, julgue o próximo item. 
O nível hierárquico da descrição influencia a complexidade da indexação. 
a) Certo 
b) Errado 
36. (CEBRASPE/ABIN/Agente Técnico de Inteligência/2010) Julgue o item a seguir, relativo à gestão de 
documentos. São atividades características do arquivo permanente: arranjo, descrição, 
publicação, conservação e referência. 
a) Certo 
b) Errado 
37. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. O tratamento analítico da descrição é aplicado nos fundos pessoais e nos fundos 
fechados de pequena amplitude. 
a) Certo 
b) Errado 
38. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. O catálogo será sumário caso se refira apenas aos fundos. 
a) Certo 
b) Errado 
39. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. O instrumento de pesquisa do tipo parcial que se ocupa de partes do acervo é o 
inventário. 
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a) Certo 
b) Errado 
40. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. Se for necessário elaborar um instrumento mais abrangente e com linguagem adequada 
para atingir o grande público, a opção será feita pelo instrumento denominado guia. 
a) Certo 
b) Errado 
41. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2014) Com relação à descrição de documentos de arquivo, julgue o item 
subsequente. O resultado do trabalho de descrição é a produção de instrumentos de pesquisa. 
a) Certo 
b) Errado 
42. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Julgue o próximo item, relativo aos princípios e 
conceitos da ciência arquivística. A função básica do arquivo é preservar a memória de uma 
instituição e, justamente por isso, existe a guarda permanente de documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
43. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. O fundamental do inventário é que a sequência dos verbetes esteja na ordem 
cronológica. 
a) Certo 
b) Errado 
44. (CEBRASPE/MPOG/Arquivista/2015) A respeito da indexação de documentos, julgue o item que se 
segue. O processo de indexação refere-se à tradução de um documento em termos descritores ou 
em cabeçalhos de assunto para expressar o conteúdo do documento. 
a) Certo 
b) Errado 
45. (CEBRASPE/MTE/Agente Administrativo/2014) No que se refere ao gerenciamento de informação 
e à gestão de documentos, julgue o próximo item. Eliminação de documentos de arquivo, 
protocolo e transferência de documentos para o arquivo intermediário são atividades 
desenvolvidas nos arquivos permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
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46. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Acerca do programa descritivo de documentos, julgue o 
item a seguir. A descrição é uma tarefa típica dos arquivos permanentes, sendo desnecessária no 
âmbito dos arquivos intermediários, em que a frequência de utilização secundária é quase nula. 
a) Certo 
b) Errado 
47. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Acerca do programa descritivo de documentos, julgue o 
item a seguir. A descrição de conjuntos documentais ou partes de um fundo, de maneira parcial e 
sumária, caracteriza o guia. 
a) Certo 
b) Errado 
48. (CEBRASPE/IPHAN/Técnico I/2018) A respeito da diplomática, das características do documento 
de arquivo e da difusão em acervos, julgue o item a seguir. O documento de arquivo é um produto 
social. 
a) Certo 
b) Errado 
49. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Julgue o item subsequente, relativo a funções 
arquivísticas. É correto considerar a transparência ativa como uma ação de difusão. 
a) Certo 
b) Errado 
50. (CEBRASPE/IPHAN/Técnico I/2018) A respeito da diplomática, das características do documento 
de arquivo e da difusão em acervos, julgue o item a seguir. Uma vez perdido o valor informacional 
do conjunto documental após seu recolhimento, o arquivo permanente deve concentrar suas 
atividades na difusão de seu acervo. 
a) Certo 
b) Errado 
51. (CEBRASPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional/2017) Julgue o item a seguir, relativo às funções 
arquivísticas de difusão, descrição e preservação documental. A divulgação dos procedimentos de 
acesso a um arquivo na intranet de uma instituição viabiliza a difusão de um acervo. 
a) Certo 
b) Errado 
52. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) Acerca de gestão de documentos aplicada aos arquivos 
governamentais, julgue o item seguinte. Difusão é função típica do arquivo intermediário. 
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a) Certo 
b) Errado 
53. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos 
arquivos permanentes, julgue o próximo item. A aproximação estudante-documento pode ser 
abordada por meio de dois ângulos: o contato direto do estudante com as fontes primárias e a 
seleção de documentos para o ensino de história. 
a) Certo 
b) Errado 
54. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos 
arquivos permanentes, julgue o próximo item. Visitas guiadas, aulas de história no arquivo, 
realização de concursos são ações de difusão nos arquivos permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
55. (CEBRASPE/FUB/Arquivista/2015) Com relação às funções arquivísticas, julgue o próximo item. A 
identificação de documentos por meio de instrumentos depesquisa resulta da atividade de 
difusão. 
a) Certo 
b) Errado 
56. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2014) No que se refere às funções arquivísticas, julgue o próximo item. 
A preparação de catálogos, guias e inventários é considerada atividade de difusão. 
a) Certo 
b) Errado 
57. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em arquivos 
permanentes, julgue o item que se segue. A operação de arranjo é sistematizada na ordenação dos 
conjuntos documentais, obedecidos os critérios que respeitem a relação significativa dos 
conjuntos. 
a) Certo 
b) Errado 
58. (CEBRASPE/STJ/Analista Judiciário/2015) Com relação a princípios e conceitos arquivísticos, julgue 
o item a seguir. Devido à dificuldade de se estabelecer a organicidade de documentos em uma 
massa documental acumulada, o arranjo dessa documentação deve ser feito com base na 
classificação arquivística. 
a) Certo 
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b) Errado 
59. (CEBRASPE/TC DF/Técnico de Administração Pública/2014) Julgue o item a seguir, acerca dos 
conceitos fundamentais de arquivologia. O instrumento utilizado para a classificação dos 
documentos do arquivo permanente é o quadro de arranjo. 
a) Certo 
b) Errado 
60. (CEBRASPE/TC DF/Analista de Administração Pública/2014) No que se refere às funções 
arquivísticas, julgue o item a seguir. A classificação e o arranjo são duas operações distintas. A 
classificação é elaborada com base nas funções e atividades do órgão que tenha acumulado os 
documentos, ao passo que o arranjo deve levar em consideração o uso que os pesquisadores e 
historiadores fazem dos documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
61. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Julgue o item seguinte, quanto à teoria e prática 
de arranjo em arquivos permanentes. A partir do estudo do material a ser tratado como conjunto 
administrativo funcional, chega-se ao quadro de arranjo. 
a) Certo 
b) Errado 
62. (CEBRASPE/CGM João Pessoa-PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Acerca do 
gerenciamento da informação e da gestão de documentos, julgue o item a seguir. Os documentos 
existentes no arquivo permanente podem retornar aos arquivos correntes. 
a) Certo 
b) Errado 
63. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) Acerca da gestão arquivística, julgue o item a 
seguir. O arquivo permanente é destinado à guarda de documentos que perderam seu valor 
administrativo, mas que ainda possuem valor legal ou histórico. 
a) Certo 
b) Errado 
64. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, que dispõe 
sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, julgue o item 
que se segue. Os arquivos permanentes devem ser preservados apenas se ficar constatado o seu 
uso específico, imediato ou remoto. 
a) Certo 
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b) Errado 
65. (IBFC/CM Araraquara-SP/Analista Informação/2018) A idade em relação ao ciclo de vida 
documental onde o documento tem valor secundário, ou seja, não podem ser 
eliminados/descartados de forma alguma em decorrência de seu valor probatório e/ou 
informativo para o Estado ou sociedade. Assinale a alternativa correta. 
a) primeira idade, arquivo secundário 
b) terceira idade, arquivo histórico 
c) segunda idade, arquivo de custódia 
d) terceira idade, arquivo permanente 
e) primeira idade, arquivo probatório 
66. (CESPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional/2017) Julgue o próximo item, relativo ao 
gerenciamento da informação e à gestão de documentos. Um documento que passou pela 
atividade de recolhimento não pode mais ser eliminado. 
a) Certo 
b) Errado 
67. (CVEST/IF PE/Arquivista/2017) Os arquivos permanentes são aqueles que custodiam os 
documentos no seu último ciclo de vida, aqueles que perderam sua serventia administrativa, mas 
que pelo seu valor secundário não podem ser destruídos. No contexto arquivístico, esse tipo de 
arquivo também é conhecido como: 
a) Arquivo público. 
b) Arquivo morto. 
c) Arquivo Intermediário. 
d) Arquivo patrimonial. 
e) Arquivo histórico. 
68. (CVEST/IF PE/Arquivista/2017) Assinale as atividades inerentes ao arquivo permanente. 
a) Avaliação e Arranjo 
b) Descrição e Arranjo 
c) Difusão e transferência 
d) Reprodução e Classificação 
e) Arquivamento e análise 
69. (IESES/BahiaGás/Técnico de Processo Organizacional/2016) Assinale a alternativa correspondente 
ao tipo de arquivo, em que são armazenados os documentos que perderam todo valor de natureza 
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administrativa, que se conservam em razão de seu valor histórico ou documental e que constituem 
os meios de conhecer o passado e sua evolução. 
a) Arquivos permanentes ou de terceira idade. 
b) Arquivos intermediários ou de segunda idade. 
c) Arquivos técnicos e familiares. 
d) Arquivos especiais. 
e) Arquivos correntes ou de primeira idade. 
70. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Apoio Especializado Arquivologia/2017) “É a operação ao mesmo 
tempo intelectual e material: deve-se organizar os documentos uns em relação aos outros; as 
séries, umas em relação às outras; os fundos, uns em relação aos outros; dar número de 
identificação aos documentos…” (Bellotto, 2007.) No trecho anterior a autora está tratando sobre 
que tipo de operação arquivística? 
a) Arranjo. 
b) Avaliação. 
c) Descrição 
d) Recolhimento. 
71. (PR4 UFRJ/UFRJ/Técnico Arquivo Geral/2016) A atividade de Arranjo é entendida na literatura 
arquivística, na ordenação dos documentos em fundos, como a ordenação das séries dentro dos 
fundos e, se necessário, dos itens documentais dentro das séries. Esta atividade é desenvolvida 
no: 
a) Arquivo Permanente. 
b) Arquivo Corrente. 
c) Arquivo Intermediário. 
d) Arquivo Administrativo. 
e) Arquivo Setorial. 
72. (CEBRASPE/CGM João Pessoa-PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Acerca de 
conceitos relativos à arquivologia, julgue o item que se segue. Na organização de arquivos 
permanentes, o processo que consiste na ordenação estrutural ou funcional dos documentos em 
fundos é denominado arranjo. 
a) Certo 
b) Errado 
73. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito das teorias e dos princípios de arquivologia, julgue o 
item a seguir. A teoria dos fundos é o embasamento teórico do arranjo e da ordenação dos 
conjuntos documentais nos arquivos permanentes. 
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a) Certo 
b) Errado 
74. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em arquivos 
permanentes, julgue o item que se segue. O arranjo do fundo de arquivo é definido externamente 
pela proveniência e, internamente, pelo princípio da ordem original. 
a) Certo 
b) Errado 
75. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em arquivos 
permanentes, julgue o item que se segue. O primeiro princípio arquivístico aplicado para definir o 
arranjo de um arquivo permanente é o da territorialidade. 
a) Certo 
b) Errado 
76. (IDECAN/CBM DF/Oficial Bombeiro Militar Arquivologia/2017) “O processo da descrição consiste 
na elaboração de instrumentos de pesquisa que possibilitem a identificação, o rastreamento, a 
localização e a utilização dos dados.” (Bellotto, 2007, p. 179.) Referente à descrição de 
documentos, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Os instrumentos de pesquisa proporcionam a difusão dos arquivos de custódia. 
b) A descrição de acervos de valor primário é uma tarefa típica de arquivo semiativo. 
c) Os instrumentos de pesquisa são imprescindíveis para os processos historiográficos. 
d) O softwareICA-AToM, do Conselho Internacional de Arquivos, viabiliza a disseminação de acervos de 
guarda permanente. 
77. (CEBRASPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional Arquivologia/2017) Julgue o item a seguir, 
relativo às funções arquivísticas de difusão, descrição e preservação documental. A descrição 
documental tem por finalidade criar critérios para definir os tipos de documentos que devem ser 
mantidos nos arquivos correntes, intermediários e permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
78. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos de 
pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como referência no 
processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O instrumento de pesquisa que 
toma por unidade de referência o acervo de uma instituição é o: 
a) guia. 
b) inventário. 
c) catálogo. 
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d) catálogo seletivo. 
e) índice. 
79. (VUNESP/Perf. Mun. Presidente Prudente-SP/Arquivista/2016) O nome do instrumento de 
pesquisa que tem por finalidade propiciar visão geral dos serviços de arquivo, permitindo ao 
pesquisador conhecer seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos custodiados, entre outras 
informações, é: 
a) catálogo. 
b) guia. 
c) repertório. 
d) inventário. 
e) índice. 
80. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos de 
pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como referência no 
processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O instrumento de pesquisa que 
toma por unidade de referência a série documental é o: 
a) índice. 
b) guia. 
c) catálogo. 
d) catálogo seletivo. 
e) inventário. 
81. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos de 
pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como referência no 
processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O instrumento de pesquisa que 
toma por unidade de referência o item documental é o: 
a) inventário. 
b) guia. 
c) catálogo. 
d) catálogo seletivo. 
e) índice. 
82. (CEBRASPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional/2017) Julgue o próximo item, relativo ao 
gerenciamento da informação e à gestão de documentos. O inventário, instrumento que descreve 
a documentação a ser descartada e auxilia a realização do processo de avaliação para reduzir a 
massa documental produzida, é utilizado para preservar apenas a documentação essencial e 
indispensável para a entidade produtora. 
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a) Certo 
b) Errado 
83. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) “De acordo com Bellotto 
(2007), o _______________ é o instrumento mais abrangente numa linguagem que pode atingir o 
grande público. O _______________ remete o leitor às respectivas notações de localização em uma 
ou mais unidades de arquivos. O _______________ é o instrumento que descreve unitariamente as 
peças documentais de uma ou mais séries. Já o _______________ descreve conjuntos documentais 
ou partes de um fundo.” Acerca dos instrumentos de pesquisa, assinale a alternativa que completa 
correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
a) guia / índice / catálogo / inventário 
b) inventário / catálogo / índice / guia 
c) guia / inventário / índice / catálogo 
d) catálogo / inventário / guia / índice 
84. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) A respeito do instrumento de pesquisa 
mais abrangente e popular, assinale a alternativa correta. 
a) Inventário. 
b) Guia. 
c) Índice. 
d) Catálogo. 
e) Edição de fontes. 
85. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) Instrumento de pesquisa organizado 
segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição 
individualizada de documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica. 
Essas informações correspondem à definição de: 
a) guia. 
b) catálogo. 
c) inventário. 
d) repertório. 
e) inventário topográfico. 
86. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) Com base na Norma Geral Internacional 
de Descrição Arquivística – ISAD(g), assinale a alternativa que indica elementos de descrição da área 
de conteúdo e estrutura. Essas informações correspondem à definição de: 
a) Avaliação, eliminação e temporalidade. 
b) História arquivística e procedência. 
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c) Condições de acesso e idioma. 
d) Título e nível de descrição. 
e) Existência e localização dos originais ou de cópias. 
87. (COVEST/UFPE/Arquivista/2017) O campo da ISAD(G) que permite a descrição sobre o 
fornecimento de informação sobre a história da unidade de descrição que seja significativa para sua 
autenticidade, integridade e interpretação é: 
a) história administrativa/biografia. 
b) história arquivística. 
c) incorporações. 
d) nota do arquivista. 
e) procedência. 
88. (CEBRASPE/IFF/Arquivista/2018) A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) 
prevê a existência de oito áreas, que compreendem vinte e oito elementos de descrição, sendo sete 
deles obrigatórios. Entre esses sete elementos obrigatórios, está(ão): 
a) Avaliação, eliminação e temporalidade. 
b) História arquivística e procedência. 
c) Condições de acesso e idioma. 
d) Título e nível de descrição. 
e) Existência e localização dos originais ou de cópias. 
89. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Acerca da Normalização da 
Descrição Arquivística, relacione adequadamente as siglas aos seus respectivos conceitos. 
 
1. ISDF. 
2. NOBRADE. 
3. ISAAR-CPF. 
4. ISDIAH. 
( ) Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam 
descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e 
manutenção de arquivos. 
 
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e 
fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema 
arquivístico de informação. 
 
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições 
com acervo arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser 
desenvolvidas em um sistema de descrição arquivística. 
 
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( ) Norma que estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, 
compatíveis com as normas internacionais em vigor e tem em vista facilitar o acesso e o 
intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacional. 
 
A sequência está correta em: 
a) 2, 3, 1, 4. 
b) 3, 1, 4, 2. 
c) 4, 2, 3, 1. 
d) 3, 4, 1, 2. 
90. (IADES/ALEGO/Analista Legislativo/2019) A Norma Brasileira de Descrição Arquivística 
estabelece 28 elementos de descrição, sendo sete obrigatórios. Assinale a alternativa que indica um 
deles. 
a) História administrativa 
b) História arquivística 
c) Código de referência 
d) Âmbito e conteúdo 
e) Procedência 
91. (ACEP/Pref. Aracati-CE/Técnico Arquivo/2019) A Norma Brasileira de Descrição Arquivística 
(NOBRADE) apresenta seis principais níveis de descrição, que são: 
a) nível 0 = acervo da entidade custodiadora; nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível 
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental. 
b) nível 0 = fundo ou coleção; nível 1 = acervo da entidade custodiadora; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível 
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental. 
c) nível 0 = acervo da entidade custodiadora;nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = dossiê ou 
processo; nível 4 = série; nível 5 = item documental. 
d) nível 0 = fundo ou coleção; nível 1 = acervo da entidade custodiadora; nível 2 = seção; nível 3 = dossiê ou 
processo; nível 4 = item documental; nível 5 = série. 
92. (IADES/Hemocentro-DF/Arquivologia/2017) Com base na Norma Geral Internacional de 
Descrição Arquivística – ISAD(g), assinale a alternativa que indica elementos de descrição da área 
de conteúdo e estrutura. 
a) Avaliação, eliminação e temporalidade. 
b) História arquivística e procedência. 
c) Condições de acesso e idioma. 
d) Título e nível de descrição. 
e) Existência e localização dos originais ou de cópias. 
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93. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário Arquivologia/2019) De acordo com as normas nacionais e 
internacionais de arquivo, julgue o item subsequente. Considere que a sigla NOBRADE, sempre que 
utilizada, refere-se à Norma Brasileira de Descrição Arquivística. A NOBRADE prevê a existência de 
oito áreas e de vinte e oito elementos de descrição, o que está em consonância com as normas 
internacionais. 
a) Certo 
b) Errado 
94. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) “As atividades culturais que algumas 
instituições arquivísticas brasileiras já promovem têm sido principalmente palestras, debates, 
lançamento de obras e concursos.” (Bellotto, 2007). São consideradas ações culturais e educativas 
nos arquivos de guarda permanente, EXCETO: 
a) Visitação inclusive a locais não abertos aos consulentes. 
b) Avaliação de documentos em bases de dados de amplo acesso. 
c) Manipulação de documentos dentro dos arquivos pelos visitantes. 
d) Organização de exposições nos arquivos com documentos originais. 
95. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos 
arquivos permanentes, julgue o próximo item. Ações culturais, educativas e de difusão são, 
originariamente, desenvolvidas nos arquivos correntes. 
a) Certo 
b) Errado 
96. (CESGRANRIO/UNIRIO/Assistente de Administração/2016) Alguns documentos têm valor 
temporário, e outros têm valor permanente e jamais devem ser eliminados. Esses documentos são 
recolhidos a um arquivo conhecido como permanente ou histórico, o qual possui atividades 
específicas, dentre as quais se destaca uma, que implica estabelecer uma política de acesso aos 
documentos, conhecida como: 
a) destinação 
b) arranjo 
c) referência 
d) conservação 
e) descrição e publicação 
97. (ACEP/Pref. Aracati-CE/Técnico Arquivo/2019) Terminologia é um conjunto de designações e 
conceitos particulares de determinada ciência, arte ou prática. Sobre a terminologia arquivística, a 
definição do instrumento de pesquisa no qual são descritos, pormenorizadamente, documentos 
previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos, podendo ser elaborado segundo um 
critério temático, cronológico, onomástico ou geográfico é atribuída a qual termo? 
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a) Repertório. 
b) Inventário Analítico. 
c) Inventário Sumário. 
d) Índice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (CETREDE/Pref. Mun. Frecheirinha-CE/Agente Administrativo/2021) Quando levamos em conta 
o tempo de existência de um arquivo, ele pode pertencer a um destes três estágios: 
 
I. ARQUIVO DE PRIMEIRA IDADE OU CORRENTE – Guarda a documentação mais atual e 
frequentemente consultada. Pode ser mantido em local de fácil acesso para facilitar a consulta. 
Somente os funcionários da instituição têm competência sobre o seu trato, classificação e 
utilização. O Arquivo Corrente é também conhecido como Arquivo de Movimento. Exemplo: O 
arquivo do setor de almoxarifado de uma empresa de exportação, contendo as requisições de 
material do ano em curso. 
 
II. ARQUIVO DE SEGUNDA IDADE OU INTERMEDIÁRIO – Nele se encontram os documentos que 
perderam o valor administrativo cujo uso deixou de ser frequente. É esporádico. Eles são 
conservados somente por causa de seu valor histórico, informativo para comprovar algo para 
fins de pesquisa em geral, permitindo que se conheça como os fatos evoluíram. Esse tipo de 
arquivo é o que denominamos arquivo propriamente dito. 
 
III. ARQUIVO DE TERCEIRA IDADE OU PERMANENTE – Inclui documentos que vieram do Arquivo 
Corrente, porque deixaram de ser usados com frequência. Mas eles ainda podem ser 
consultados pelos órgãos que os produziram e os receberam, se surgir uma situação idêntica 
àquela que os gerou. Exemplo: o arquivo dos dez últimos anos da documentação de pessoal de 
uma empresa. 
 
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S). 
a) I – II – III. 
b) I. 
c) II – III. 
d) I – II. 
e) III. 
Comentários: 
Vamos avaliar as afirmativas antes de buscar a alternativa correta: 
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I. ARQUIVO DE PRIMEIRA IDADE OU CORRENTE – Guarda a documentação mais atual e frequentemente 
consultada. Pode ser mantido em local de fácil acesso para facilitar a consulta. Somente os funcionários da 
instituição têm competência sobre o seu trato, classificação e utilização. O Arquivo Corrente é também 
conhecido como Arquivo de Movimento. Exemplo: O arquivo do setor de almoxarifado de uma empresa de 
exportação, contendo as requisições de material do ano em curso. CORRETA. São todas características típicas 
de um arquivo corrente. 
II. ARQUIVO DE SEGUNDA IDADE OU INTERMEDIÁRIO – Nele se encontram os documentos que perderam o 
valor administrativo cujo uso deixou de ser frequente. É esporádico. Eles são conservados somente por causa 
de seu valor histórico, informativo para comprovar algo para fins de pesquisa em geral, permitindo que se 
conheça como os fatos evoluíram. Esse tipo de arquivo é o que denominamos arquivo propriamente dito. 
ERRADA. Documentos de arquivos intermediários ainda possuem valor administrativo. A definição trazida 
pela banca é a de arquivos permanentes. 
III. ARQUIVO DE TERCEIRA IDADE OU PERMANENTE – Inclui documentos que vieram do Arquivo Corrente, 
porque deixaram de ser usados com frequência. Mas eles ainda podem ser consultados pelos órgãos que os 
produziram e os receberam, se surgir uma situação idêntica àquela que os gerou. Exemplo: o arquivo dos 
dez últimos anos da documentação de pessoal de uma empresa. ERRADA. Agora a banca traz a definição de 
arquivos intermediários no lugar de arquivos permanentes. 
Dessa forma, apenas a afirmativa I está correta. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
2. (CETREDE/Pref. Mun. Frecheirinha-CE/Secretário Escolar/2021) Assinale a 
opção INCORRETA quanto ao material a ser arquivado e a teoria das três Idades. 
a) Os documentos vigentes e frequentemente consultados compõem os documentos da 1ª Idade, que é a 
idade corrente, a idade administrativa. 
b) A 2ª Idade é a intermediária, final da vigência, são documentos que aguardam prazos longos de prescrição 
e precaução, raramente consultados e aguardam a destinação final (eliminação ou guarda permanente). 
c) A Teoria das Três Idades desenvolveu-se a partir da importância dos documentos. 
d) Os documentos que perderam a vigência administrativa, porém, são providos de valor secundário ou 
histórico-cultural, compõem a 3ª Idade, que é a idade histórica. 
e) Todo documento de arquivo passa por um ou mais períodos de análise, caracterizados pela frequência e 
pelo tipo de utilização que dele é feita. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. Característicastípicas de arquivo corrente. 
A alternativa B está incorreta. Agora temos características típicas de arquivo intermediário. 
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A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. A Teoria das Três Idades, de forma geral, desenvolveu-
se a partir do valor (e não da importância) dos documentos. 
A alternativa D está incorreta. Características típicas de arquivo permanente, entre elas o valor secundário. 
A alternativa E está incorreta. Sim, são os períodos previstos pelo ciclo de vida dos documentos. 
3. (IDIB/CREMEPE/Assistente Técnico/2021) Quanto à teoria das três idades, uma das mais difundidas 
e fundamentais da gestão arquivística, avalie as afirmativas a seguir e atribua “V” para as que forem 
verdadeiras e F para as que forem falsas: 
 
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, no sentido de cima para baixo. 
a) V, V, V, V, V 
b) V, V, F, V, F 
c) V, V, V, F, V 
d) V, F, V, V, V 
Comentários: 
Vamos avaliar cada uma das afirmativas antes de buscar a alternativa correta: 
A primeira afirmativa está OK pois a banca traz características típicas do arquivo corrente. 
A segunda afirmativa também está OK ao considerar que a teoria das 3 idades se baseia na frequência de 
utilização e nos valores dos documentos para definir a sua movimentação. 
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A terceira afirmativa se equivoca ao atribuir valor secundário aos documentos de arquivo intermediário. Eles 
possuem, na verdade, valor primário. 
Aa quarta afirmativa está OK pois a banca traz características típicas do arquivo permanente. 
Por último, a quinta afirmativa erra ao atribuir valor secundários os documentos de segunda idade. De modo 
geral documentos de primeira e segunda idade possuem valor primário e documentos de terceira idade 
possuem valor secundário. 
Dessa forma temos V-V-F-V-F. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
4. (FUNDATEC/Pref. Mun. Tramandaí-RS/Oficial/2018) De acordo com Paes (2005), o ciclo de vida dos 
arquivos é tratado pela teoria das três idades. O objetivo dessa teoria é classificar os estágios ou 
fases pelos quais passam os documentos. Para os documentos que perderam todo o valor de 
natureza administrativa, mas que são mantidos devido ao seu valor histórico, a fase é chamada de: 
a) Corrente. 
b) Intermediária. 
c) Permanente. 
d) Primária. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. O enunciado se refere aos arquivos permanentes e não aos correntes. 
 
A alternativa B está incorreta. O enunciado se refere aos arquivos permanentes e não aos intermediários. 
 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Aqui a banca se refere aos arquivos permanentes: 
 
A alternativa D está incorreta. O enunciado se refere aos arquivos permanentes e não a "fase primária". 
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5. (QUADRIX/CRESS PB/Assistente Administrativo/2021) Com relação ao gerenciamento da 
informação e à gestão de documentos, julgue o item. A preservação dos documentos com valor 
histórico é realizada no arquivo permanente. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
O arquivo permanente é estruturalmente preparado para essa custódia definitiva, contando com edificações 
preparadas para tal com controle de temperatura e umidade, proteção contra luminosidade e poluição do 
ar, medidas de segurança, dimensões específicas dos ambientes, disposição interna adequada as áreas 
técnicas, de depósito e públicas, entre outras características que permitem guardar os documentos da 
melhor forma possível. 
Relembre a Lei 8.159/1991: 
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e 
permanentes. 
... 
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, 
probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados. 
6. (FAFIPA/CISPAR/Auxiliar/2020) Com base na teoria das três idades da gestão de documentos, 
analise os itens a seguir e assinale a alternativa que apresenta qual(is) está(ão) CORRETO(S): 
 
I. Os arquivos Intermediários (segunda idade) são documentos de valor secundário, que devem ser 
guardados permanentemente devido ao seu valor histórico-cultural. 
 
II. Os arquivos Permanentes (terceira idade) não podem ser eliminados. 
 
III. Os arquivos Correntes (primeira idade) são aqueles em tramitação, que são frequentemente 
consultados. 
a) Apenas I está correto. 
b) Apenas I e II estão corretos. 
c) Apenas I e III estão corretos. 
d) Apenas II e III estão corretos. 
e) Todos estão corretos. 
Comentários: 
Vamos avaliar as afirmativas antes de buscar a alternativa correta: 
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I. Os arquivos Intermediários (segunda idade) são documentos de valor secundário, que devem ser 
guardados permanentemente devido ao seu valor histórico-cultural. -> ERRADA. Essa é a definição de 
arquivos permanentes e não intermediários. Documentos de arquivos de segunda idade não possuem, 
necessariamente, valor secundário. 
II. Os arquivos Permanentes (terceira idade) não podem ser eliminados. -> CORRETA. Documentos de 
arquivos permanente possuem valor secundário e, portanto, não podem ser eliminados. 
III. Os arquivos Correntes (primeira idade) são aqueles em tramitação, que são frequentemente consultados. 
CORRETA. Embora a banca tenha "passado por cima" de um detalhe que consta na definição de arquivos 
correntes: a possibilidade de que não estejam em tramitação. Veja abaixo. De qualquer forma, documentos 
em tramitação com alta frequência de consulta são mesmo correntes: 
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e 
permanentes. 
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem 
movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes. 
§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente 
nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação 
ou recolhimento para guarda permanente. 
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, 
probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados. 
Dessa forma apenas o item I está errado 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. 
7. (QUADRIX/CFO/Técnico/2020) A respeito dos arquivos permanentes, julgue o item. O objetivo 
principal de um arquivo permanente é o de preservar os documentos identificados com valor 
secundário. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Arquivos permanentes têm mesmo como principal objetivo efetuar da maneira adequada a custódia 
permanente dos documentos que possuem valor secundário, permitindo o acesso à informação sempre que 
buscada. Vejamos pela Lei 8.159/1991: 
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e 
permanentes. 
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem 
movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes. 
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§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente 
nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação 
ou recolhimento para guarda permanente. 
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, 
probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.8. (QUADRIX/CFO/Técnico/2020) A respeito dos arquivos permanentes, julgue o item. O instrumento 
de pesquisa que é elaborado a partir de um critério temático é o catálogo. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Vejamos a definição do DBTA para o catálogo: 
 
9. (GUALIMP/Pref. Mun. Areal-RJ/Secretário Escolar/2020) “Nele se encontram os documentos que 
perderam o valor administrativo e cujo uso deixou de ser frequente, é esporádico. Eles são 
conservados somente por causa de seu valor histórico, informativo para comprovar algo para fins 
de pesquisa em geral, permitindo que se conheça como os fatos evoluíram. Esse tipo de arquivo é o 
que denominamos arquivo propriamente dito.” O texto discorre sobre: 
a) Arquivo corrente. 
b) Arquivo intermediário. 
c) Arquivo permanente. 
d) Arquivo de segunda idade. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. O enunciado está se referindo aos arquivos permanentes e não aos arquivos 
correntes. 
A alternativa B está incorreta. O enunciado está se referindo aos arquivos permanentes e não aos arquivos 
intermediários. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Os arquivos de terceira idade são os arquivos 
Permanentes. Estes são oriundos dos arquivos Corrente ou Intermediário compostos pelos conjuntos de 
documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados pela 
instituição. 
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Quando o documento chega à fase Permanente, deve ser arquivado de forma definitiva e jamais poderá ser 
eliminado. 
Nesta fase do ciclo vital o arquivo e seus documentos passam a interessar mais aos pesquisadores (fins 
científicos, sociais e culturais) do que aos produtores. Sendo assim os arquivos Permanentes devem situar-
se em lugares acessíveis e dotados de salas de pesquisas para atender ao público como centros culturais, de 
informação, Universidades, etc. Considerando que a consulta é liberada ao público (especialmente no caso 
de arquivos públicos), é importante também que possuam salas de consulta adequadas. 
A alternativa D está incorreta. O enunciado está se referindo aos arquivos permanentes e não aos arquivos 
intermediários ou de segunda idade. 
10. (QUADRIX/CRESS SC/Assistente Administrativo Júnior/2019) Julgue o item, relativo à noções de 
arquivologia. Os documentos dos arquivos permanentes são abertos ao público em geral. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Documentos de arquivo permanente são permeados pelo valor secundário que, segundo o DBTA: 
 
Note que o valor secundário traz ao documento interesse diverso daquele que ele tinha ao ser produzido, 
ou seja, o documento passa a despertar interesse em outras pessoas, sejam elas pesquisadores, acadêmicos 
ou consulentes em geral. 
Dessa forma, documentos dos arquivos permanentes devem mesmo ser abertos ao público em geral, 
respeitando as restrições da legislação. 
11. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) As construções amplas com grandes vãos são mais eficientes 
que os espaços menores e compactos para a manutenção das condições ambientais necessárias à 
preservação de acervos arquivísticos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
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De acordo com o CONARQ, os espaços menores e compactos são mais eficientes quanto à manutenção das 
condições ambientais, necessárias à preservação, do que as construções amplas com grandes vãos ou 
abertas. Assim, cada depósito deve ter uma área máxima de 200 m². 
12. (CEBRASPE/MTE/Agente Administrativo/2014) No que se refere ao gerenciamento de informação 
e à gestão de documentos, julgue o próximo item. A organização dos documentos de valor 
permanente é feita com base nos critérios estabelecidos pelos postulados teóricos da gestão de 
documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
As principais ações do programa de gestão de documentos voltam-se para o momento em que os 
documentos apresentam valor primário, ou seja, está vinculada aos arquivos corrente e intermediário (como 
bem descrevem as normativas em vigor, entre elas a Lei 8.159/1991 em seu artigo 3º), e não aos documentos 
de valor permanente. 
A gestão de documentos, assim como suas ferramentas, técnicas, teorias, e métodos, são aplicados nas fases 
corrente e intermediária do arquivo, fases nas quais os documentos ainda possuem valor primário. 
Na fase permanente os documentos são organizados segundo critérios e padrões que atendam as demandas 
do usuário e, sobretudo, de acordo com os fundos arquivísticos e o princípio da proveniência. 
Neste caso os maiores interessados no documento e seu conteúdo passam a ser os pesquisadores e o 
cidadão comum, e não mais o ente administrativo ou o gestor em função da alteração de valor 
predominante, do primário para o secundário. 
13. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Acerca de sistemas e redes de arquivos, julgue o item 
seguinte. O estabelecimento de fundos é uma operação típica do arquivo permanente que está 
intrinsecamente ligada ao próprio órgão gerador dos documentos, desde que preservada a relação 
orgânica entre eles. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Os arquivos permanentes são, de fato, organizado com base em fundos que, por sua vez e de acordo com o 
DBTA, são conjuntos de documentos de uma mesma proveniência, ou seja ligados diretamente ao órgão 
produtor dos documentos, em função de sua origem, o que certamente ainda preserva a relação orgânica 
entre os documentos. 
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14. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Acerca do programa de gestão de documentos, julgue 
o item a seguir. A gestão de documentos compreende o conjunto de procedimentos realizados na 
idade permanente dos documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
De acordo com a Lei 8.159/1991 em seu artigo 3º : “Considera-se gestão de documentos o conjunto de 
procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento 
em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”. 
Desta forma, a gestão de documentos não compreende conjuntos de procedimentos realizados na idade 
permanente dos documentos. 
15. (CEBRASPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/2018) A respeito da análise tipológica de 
documentos e do arranjo em arquivos permanentes, julgue o item que se segue. A ordenação 
interna do fundo de arquivo obedece ao princípio da ordem original. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
A ordenação de um fundo deve sim respeitar o princípio da ordem original desde que esta tenha respeitado 
desde o início o princípio da proveniência e essa é sempre a premissa, ou seja, respeitou-se o princípio da 
proveniência e, feito isso, deve-se respeitar também o princípio da ordem original. 
O princípio da proveniência ou princípio do respeito aos fundos é um princípio básico da arquivologia e 
determina que o arquivo produzido por um órgão ou entidade, pessoa ou família não deve ser misturado 
aos de outras entidades produtoras. 
Extraem-se duas vertentes do princípio da proveniência: 
1. a distinção e indivisibilidade do fundo de um arquivo, isolando e circunscrevendo a entidade que 
constitui o fundo. 
2. respeito à ordem original e estrutura de um fundo, respeitando ou restabelecendo a ordem interna 
do fundo. 
Perceba que o princípio da proveniência, quando desdobrado no respeito à ordem original, dispõe sobre o 
respeito ou restabelecimento da ordem interna do fundo.Ricardo Campanario
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16. (CEBRASPE/TC DF/Técnico de Administração Pública/2014) Julgue o item a seguir, acerca dos 
conceitos fundamentais de arquivologia. Aplica-se o princípio da pertinência para a definição dos 
prazos de guarda dos documentos do arquivo permanente. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
O princípio da Pertinência ou da Pertinência Temática é o princípio segundo o qual os documentos devem 
ser reclassificados por assunto sem levar em conta a proveniência e a sua classificação original. É também 
conhecido por princípio Temático. 
Este princípio é ultrapassado e está em desacordo com o princípio da Proveniência e o do Respeito a Ordem 
Original e, por isso, em regra não é aplicado. Mas cai em prova! 
Por fim, há um outro erro conceitual no enunciado ao citar a definição de prazos de guarda no arquivo 
permanente visto que após o recolhimento do documento a sua custódia é permanente e definitiva ou sem 
qualquer observação de prazo. 
17. (CEBRASPE/ANTAQ/Técnico Administrativo/2014) Julgue o item que se segue, a respeito de 
arquivologia. Em uma situação prática, o princípio de respeito aos fundos, é utilizado para se 
estabelecer a destinação final dos documentos, ou seja, se eles devem ser eliminados ou 
guardados permanentemente. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
O princípio do respeito aos fundos ou princípio da proveniência consiste em manter agrupados, sem misturá-
los a outros, os arquivos (documentos de qualquer natureza) provenientes de uma administração, de uma 
instituição ou de uma pessoa física ou jurídica: é o que se chama de fundo de arquivo dessa administração, 
instituição ou pessoa. 
Não há qualquer relação entre o princípio da proveniência e a destinação do documento, vinculada à 
atividade de avaliação, que leva em conta os valores dos documentos. 
18. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. A teoria de fundos e a abordagem das três idades documentais são 
embasamentos metodológicos do arranjo e da ordenação dos conjuntos documentais nos arquivos 
permanentes. 
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a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
A teoria dos fundos pode mesmo ser considerada um embasamento metodológico do arranjo porém, a 
abordagem das três idades documentais reparte o ciclo de vida documental em três fases ou idades 
(corrente, intermediária e permanente). Dessa forma, não se restringe apenas aos arquivos permanentes, 
onde se aplica o arranjo conforme o enunciado. 
19. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) Considerando que se deve construir ou adaptar um espaço físico 
capaz de atender à guarda de acervos arquivísticos de caráter permanente, julgue o item seguinte, 
tendo em vista a preservação e o acesso aos acervos. As áreas de depósito devem ser vinculadas 
às áreas de trabalho arquivístico e administrativo. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
De acordo com as recomendações do Conarq para a construção de arquivos, depósitos devem responder 
por 60% da área disponível e devem permanecer isolados das demais áreas do edifício. Nunca devem 
ultrapassar o limite de 200m2/depósito. 
Quando a construção possuir andares, eles devem ficar nos mais baixos, protegidos de goteiras e problemas 
com telhados e forros, mas nunca em subsolos em função dos níveis de umidade e riscos de infiltração e 
infestações. 
Deve receber atenção especial em relação as condições ambientais, levando-se em conta especialmente a 
natureza e o suporte físico dos documentos. 
É ainda importante manter um acesso independente para o público, impedindo sua circulação pelas áreas 
de depósito e de trabalho. Se o prédio possuir mais de um andar, devem ser previstas escadas e elevadores 
especiais para o público, diferentes daqueles destinados aos funcionários. 
20. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) Considerando que se deve construir ou adaptar um espaço físico 
capaz de atender à guarda de acervos arquivísticos de caráter permanente, julgue o item seguinte, 
tendo em vista a preservação e o acesso aos acervos. Dados sobre as características físicas, 
formatos dos documentos e volume do acervo devem orientar o programa arquitetônico. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
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A afirmativa está CORRETA. 
De acordo com as recomendações do Conarq para a construção de arquivos, deverão orientar o programa 
arquitetônico: 
✓ as condições e dimensões do terreno; 
✓ os regulamentos e tradições, as condições climáticas e outras características locais; 
✓ o fluxo de trabalho e de atendimento ao público; e 
✓ as considerações sobre características físicas, formatos dos documentos, volume do acervo e 
expectativa de crescimento. 
21. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) Considerando que se deve construir ou adaptar um espaço físico 
capaz de atender à guarda de acervos arquivísticos de caráter permanente, julgue o item seguinte, 
tendo em vista a preservação e o acesso aos acervos. Na construção de prédio para arquivo é 
recomendada a construção subterrânea, tendo em vista o peso do acervo. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Em relação às áreas destinadas aos depósitos (guarda de documentos), quando a construção possuir 
andares, eles devem ficar nos mais baixos, protegidos de goteiras e problemas com telhados e forros, mas 
nunca em subsolos em função dos níveis de umidade e riscos de infiltração e infestações. 
22. (CEBRASPE/PGE PE/Assistente de Procuradoria/2019) A respeito de princípios e conceitos 
arquivísticos, julgue o item a seguir. A manutenção do arranjo original dos documentos de arquivo 
público é determinada pelo princípio da pertinência. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
A manutenção do arranjo original dos documentos de arquivo público é determinada pelo princípio do 
respeito a ordem original e não pelo princípio da pertinência. 
O princípio do Respeito a Ordem Original é o princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo 
dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu, ou seja, ele deve ser alocado em seu lugar 
original, respeitando o fundo de onde provém, além de respeitar o fluxo natural orgânico em que o 
documento foi produzido. 
Também conhecido por princípio da Ordem Primitiva ou da “Santidade” da Ordem Original. 
Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, temos: 
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Princípio do Respeito à Ordem Original: “Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo dado 
pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu”. 
Princípio da Pertinência: “Princípio segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto 
sem ter em conta a proveniência e a classificação original. Também chamado princípio temático”. 
23. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Acerca de sistemas e redes de arquivos, julgue o item 
seguinte. No campo prático da arquivística brasileira, a palavra arranjo corresponde à forma de 
organizar a documentação de uma instituição, respeitando-se a teoria das três idades. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
De acordo com o DBTA arranjo é a “Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização 
dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido.” 
O enunciado, ao invés dese referir ao arranjo faz menção a tabela de temporalidade de documentos, esta 
sim referência para a organização da documentação de uma instituição, respeitando-se a teoria das três 
idades. 
24. (CEBRASPE/PF/Escrivão/2009) Acerca de arquivologia, julgue o item a seguir. O princípio de 
respeito aos fundos é fundamental para a ordenação dos acervos arquivísticos de terceira idade, 
o que torna evidente que a estrutura e o funcionamento da administração são os elementos que 
guiam o arranjo dos documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
A estrutura e o funcionamento da organização são de fato elementos que guiam o arranjo dos documentos 
sobretudo porque a classificação documental pode se dar costumeiramente pela forma funcional 
(relacionada ao funcionamento da organização) ou estrutural (relacionada a estrutura da organização). 
Ademais, considerando que o arranjo é a ordenação dos documentos em fundos (fonte geradora de 
documentos), o princípio de respeito aos fundos fixa essa identidade do documento relativamente a seu 
produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência, à estrutura 
e ao funcionamento das atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, 
acumulação ou guarda dos documentos. 
25. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. O princípio da proveniência norteia a sistemática da preservação e da 
avaliação dos documentos. 
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a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
O princípio da proveniência não baseia a sistemática da preservação e tampouco a da avaliação de 
documentos. 
Em relação a preservação de documentos temos um conjunto de medidas e estratégias de ordem 
administrativa, política e operacional que contribuem direta ou indiretamente para a preservação da 
integridade dos materiais. Podem até ser influenciadas pelo princípio da proveniência, mas não norteadas 
por ele. 
Já em relação a avaliação, o seu principal norteador é o valor documental. É ele que define a destinação do 
documento e não o princípio da proveniência ou qualquer outro. 
26. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Julgue o item seguinte, quanto à teoria e prática 
de arranjo em arquivos permanentes. O arquivista, devido ao princípio da santidade, não pode 
alterar o arranjo dado aos documentos pelo órgão de origem, ainda que ele seja ininteligível, 
cabendo ao arquivista resolver o problema na descrição. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Pelo princípio do respeito a ordem original, deve-se procurar manter a ordem de acumulação dos 
documentos na primeira e segunda idades (corrente e intermediária), desde que haja uma capacidade 
mínima de que a informação seja repassada. 
Caso o próprio respeito ao princípio da proveniência não tenha ocorrido, o arquivista não deve se recusar a 
reeditar os documentos, adequando-os ao princípio da proveniência mesmo que seja necessário reeditar a 
ordem original, nesse caso, equivocada. 
27. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. Para Schellenberg, arranjo é o processo de agrupamento dos documentos 
em unidades e o agrupamento de tais unidades entre si em relação significativa, a qual é entendida 
como o princípio da organicidade. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
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A afirmativa está CORRETA. 
Para Schellenberg, arranjo é o processo de agrupamento dos documentos singulares em unidades e o 
agrupamento, em relação significativa, de tais unidades entre si. 
A "relação significativa" a que o autor alude nada mais é que o princípio da organicidade que prevalece na 
produção e, consequentemente, na organização do arquivo. (BELLOTTO, 2006). 
28. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. O arranjo de documentos de arquivo concretiza-se no respeito total e 
absoluto à gênese do documento ou do grupo de documentos gerados por uma instituição. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
 
Arranjo é a disposição física dos documentos de arquivo, atividade típica de arquivos 
permanentes. Fundamenta-se em dois princípios básicos da Arquivística: 
- o princípio da proveniência, também conhecido como princípio de respeito aos fundos, segundo o qual os 
arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter sua individualidade, não sendo 
misturados aos de origem diversa; 
- o princípio do respeito à ordem original, levando em conta as relações estruturais e funcionais que 
presidem a gênese dos arquivos, garante sua organicidade. 
29. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. A operação do arranjo resume-se à ordenação dos conjuntos documentais 
remanescentes das eliminações, obedecendo a critérios que respeitem o caráter orgânico dos 
conjuntos, interna e externamente. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Essa é literalmente uma citação da Profa. Heloísa Bellotto: "o arranjo se resume à ordenação dos conjuntos 
documentais remanescentes das eliminações (estabelecidas pelas tabelas de temporalidade) e que é 
realizada quando os conjuntos de documentos produzidos/recolhidos por unidades administrativas e/ou 
pessoas passam a "conviver" uns com outros, passando a ser considerados fundos e obedecendo a critérios 
que respeitem o caráter orgânico dos conjuntos, interna e externamente". 
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30. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com referência ao arranjo dos arquivos permanentes, 
julgue o próximo item. O arranjo inicia-se, materialmente, com a transferência dos documentos 
aos arquivos permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Questão típica de prova. A distribuição de documentos entre o arquivo corrente e o intermediário é 
tecnicamente chamada de transferência, assim como a entrada de documentos no arquivo permanente 
(vindos tanto do arquivo corrente como do intermediário) é tecnicamente conhecida por recolhimento. No 
enunciado o examinador inverte a ordem correta, utilizando o termo "transferência" (no lugar de 
"recolhimento") para a entrada de documentos no arquivo permanente. 
31. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Acerca do programa descritivo, julgue o item a 
seguir. Na operação denominada descrição de documentos, são fornecidas as autorias, a 
caracterização das tipologias do documento, a função implícita, os assuntos e as datas (tópica e 
cronológica). 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
 
Essa é literalmente uma citação da Profa. Heloísa Bellotto: "as autorias, a caracterização das tipologias de 
documento, a função implícita, os assuntos, as datas (tópica e cronológica) são fornecidas pela operação 
denominada, em arquivística, “descrição de documentos”. 
Tal procedimento, representado pela descrição permite ao usuário, pesquisador ou demais interessados a 
identificação e o rastreamento dos documentos e suas informações, geralmente por meio dos instrumentos 
de pesquisa que resultam do processo de descrição. 
32. (CEBRASPE/MPU/Técnico Administrativo/2010) A descrição, uma das atividades desenvolvidas no 
arquivo permanente, é concretizada com a elaboração de instrumentos de pesquisa. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
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A Descrição de documentos é atividade típica da terceira idade documental. Ao longo da atividade de 
descrição são identificadas e extraídas informações a respeito do documento, com o objetivo de orientar os 
usuários sobre a localização da informação no momento da busca. 
O objetivo da descrição é alcançado com a elaboração dos instrumentos de pesquisa, que são as ferramentas 
utilizadas para fornecer informações sobre os documentos e fundos, bem como sua localização. 
Esses instrumentos podem ser básicos (o guia, o inventário, o catálogo e o repertório) ou padronizados (o 
índice e a tabela de equivalência). 
33. (CEBRASPE/STJ/Analista Judiciário Arquivologia/2004) A concepção de um arranjo para acervos 
arquivísticos pressupõe atividades intelectuais e físicas. No que se refere à sistemática do arranjo, 
julgue o seguinte item. O princípio das três idades norteia a sistemática do arranjo. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Em relação aos arranjos, a teoria dos fundos pode ser considerada um embasamento metodológico porém, 
a abordagem das três idades documentais reparte o ciclo de vida documental em três fases ou idades 
(corrente, intermediária e permanente). Dessa forma, não se restringe apenas aos arquivos permanentes, 
onde se aplica o arranjo, mas sim a todo os estágios de vida documentais. 
34. (CEBRASPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/2018) A respeito da análise tipológica de 
documentos e do arranjo em arquivos permanentes, julgue o item que se segue. Os documentos 
dos arquivos permanentes devem ser organizados por fundos, ficando a cargo da função descrição 
o levantamento dos assuntos e de outras informações contidas nos documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Os arquivos permanentes são, de fato, organizado com base em fundos que, por sua vez e de acordo com o 
DBTA, são conjuntos de documentos de uma mesma proveniência, ou seja ligados diretamente ao órgão 
produtor dos documentos, em função de sua origem, o que certamente ainda preserva a relação orgânica 
entre os documentos. 
Já a descrição, de acordo com o DBTA é o conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos 
formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. 
Portanto, os documentos permanentes são organizados em fundos além de contar com a função descrição 
(etapa na qual ocorre o levantamento de várias informações, como os assuntos documentais). Tais 
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características possibilitam um acesso mais fácil aos documentos além de contribuir com a organização e 
preservação dos mesmos. 
35. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da indexação de documentos, julgue o próximo item. 
O nível hierárquico da descrição influencia a complexidade da indexação. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
De acordo com o DBTA a Indexação é o processo pelo qual documentos ou informações são representados 
por termos, palavras-chave ou descritores, propiciando a recuperação da informação. 
A descrição é a função que possibilita que os dados contidos nas séries/ou unidades documentais cheguem 
até os pesquisadores e fiquem disponíveis para consulta. 
O objetivo da descrição é alcançado com a elaboração dos instrumentos de pesquisa, que são as ferramentas 
utilizadas para fornecer informações sobre os documentos e fundos, bem como sua localização. 
Veja na tabela a seguir que, com base no nível hierárquico da descrição, é possível notar o aumento da sua 
complexidade. Catálogo seletivos e índices, por exemplo, são instrumentos mais analíticos que os demais. 
Dessa forma a indexação realmente se torna mais complexa à medida que o nível de descrição se torna mais 
específico. 
 
 
36. (CEBRASPE/ABIN/Agente Técnico de Inteligência/2010) Julgue o item a seguir, relativo à gestão de 
documentos. São atividades características do arquivo permanente: arranjo, descrição, 
publicação, conservação e referência. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
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As atividades características dos arquivos permanentes são: Arranjo, Descrição e Publicação (dos 
instrumentos de pesquisa), Preservação, Conservação, Restauração e Referência (políticas de acesso aos 
documentos). 
37. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. O tratamento analítico da descrição é aplicado nos fundos pessoais e nos fundos 
fechados de pequena amplitude. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
A questão se situa no âmbito da descrição analítica dos catálogos. 
De acordo com Heloísa Bellotto, o tratamento analítico proporcionado pelo catálogo analítico aplica-se 
melhor aos fundos pessoais, aos fundos fechados de órgãos de pequena amplitude e curta 
duração (portanto, com produção documental numericamente reduzida) ou aos casos em que, mesmo 
havendo grande quantidade de documentos, o arranjo não é funcional, nem há séries homogêneas e 
lógicas que possibilitem uma descrição coletiva. 
Os Catálogos constituem instrumentos voltados para a localização específica de unidades documentais. O 
catálogo dará continuidade à descrição da série iniciada com o inventário, detendo-se, agora, em cada 
documento, respeitando ou não a ordenação destes dentro da série. 
Vejamos um exemplo desse instrumento: 
 
No entanto, é importante destacar que o chamado "catálogo analítico" faz parte de uma terminologia antiga. 
Atualmente, a terminologia usual é a de apenas "catálogo". Observe: 
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38. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. O catálogo será sumário caso se refira apenas aos fundos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
No nível dos fundos, cuja base de descrição são as séries, o instrumento de descrição é o inventário, e não 
o catálogo, que possui nas séries o seu nível de descrição. 
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa que se 
seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções. 
O objetivo é descrever as atividades de cada titular, as séries integrantes, o volume de documentos, as datas-
limite e os critérios de classificação e de ordenação. 
Os catálogos, por sua vez, constituem instrumentos voltados para a localização específica de unidades 
documentais. O catálogo dará continuidade à descrição da série iniciada com o inventário, detendo-se, 
agora, em cada documento, respeitando ou não a ordenação destes dentro da série. 
Observe: 
 
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39. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. O instrumento de pesquisa do tipo parcial que se ocupa de partes do acervo é o 
inventário. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
De acordo com o DBTA o inventário é o instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, 
as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica 
que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. 
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa que se 
seguem ao guia.Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções. 
Conforme figura abaixo os inventários são um dos instrumentos de pesquisa parciais, ao lado de catálogos, 
catálogos seletivos e índices. 
 
Veja abaixo um exemplo de inventário: 
Genéricos e globalizantes Ex: Guias
Parciais (detalhados e 
especícos, tratando de 
parcelas do acervo)
Ex: Inventários, Catálogos, catálogos 
seletivos, e índices
Publicação de 
documentos na íntegra EX: Edição de fontes
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40. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. Se for necessário elaborar um instrumento mais abrangente e com linguagem adequada 
para atingir o grande público, a opção será feita pelo instrumento denominado guia. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
 A afirmativa está CORRETA. 
O guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a 
porta de entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do acervo. 
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados, desde as 
informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de atendimento etc. — 
até as informações específicas sobre o acervo, como por exemplo os fundos e as coleções que ele possui, 
seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do acesso, as possibilidades de reprodução de 
documentos etc. 
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O guia também deve conter uma pequena introdução que apresente o histórico da instituição e explique o 
processo pelo qual seu acervo foi formado. 
Através do guia, o pesquisador poderá programar sua visita, sabendo exatamente quais são as condições de 
consulta, quais conjuntos documentais são pertinentes para seus interesses de pesquisa e quais são as 
condições de acesso. Ele será o primeiro instrumento solicitado por qualquer consulente familiarizado com 
os procedimentos técnicos do arquivo. 
Veja um exemplo abaixo: 
 
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41. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2014) Com relação à descrição de documentos de arquivo, julgue o item 
subsequente. O resultado do trabalho de descrição é a produção de instrumentos de pesquisa. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
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De acordo com o DBTA a descrição é exatamente o conjunto de procedimentos que leva em conta os 
elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa, tendo a 
própria produção dos instrumentos como seu resultado final. 
42. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Julgue o próximo item, relativo aos princípios e 
conceitos da ciência arquivística. A função básica do arquivo é preservar a memória de uma 
instituição e, justamente por isso, existe a guarda permanente de documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
A função básica de um arquivo não é "apenas" preservar a memória de uma instituição. Na verdade, em 
primeiro lugar a função de um arquivo é tornar disponível as informações contidas no acervo documental 
sob sua guarda. Para que esse objetivo seja alcançado deve preocupar-se com a gestão, guarda e preservação 
dos seus fundos documentais. A preservação da memória, não só de uma instituição mas mesmo da 
sociedade é uma consequência de todo esse processo, mas não a principal função de um arquivo. 
43. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue o item 
seguinte. O fundamental do inventário é que a sequência dos verbetes esteja na ordem 
cronológica. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
De acordo com Bellotto (2004), o fundamental no inventário é que não se faça uma seleção, não se selecione 
documentos sob nenhum critério, sendo a sequência dos verbetes, em geral, a mesma da ordem no arranjo, 
que de regra, é alfabética. Observe o exemplo abaixo: 
 
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44. (CEBRASPE/MPOG/Arquivista/2015) A respeito da indexação de documentos, julgue o item que se 
segue. O processo de indexação refere-se à tradução de um documento em termos descritores ou 
em cabeçalhos de assunto para expressar o conteúdo do documento. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
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Para o DBTA a Indexação é o processo pelo qual documentos ou informações são representados por termos, 
palavras-chave ou descritores, propiciando a recuperação da informação. Tudo isso acontece ao longo do 
processo de arquivamento, no qual os documentos são indexados para pesquisa futura. 
De acordo com o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de 
Documentos do e- ARQ-Brasil, a seleção dos termos para indexação é feita, normalmente, com base em: 
✓ Tipologia documental: divisão de espécie documental que reúne documentos por suas 
características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica 
de registro. São exemplos de tipos documentais: atestado de frequência de pessoal, atestado de 
saúde ocupacional, alvará de licença para construção, alvará de habite-se. 
✓ Título ou cabeçalho do documento 
✓ Assunto do documento: palavras-chave ou termos compostos que representem corretamente o 
conteúdo do documento 
✓ Documentação anexada 
Por fim, importante saber que a indexação tem como objetivo ampliar as possibilidades de busca e facilitar 
a recuperação dos documentos, e pode ser feita de forma manual ou automática. 
45. (CEBRASPE/MTE/Agente Administrativo/2014) No que se refere ao gerenciamento de informação 
e à gestão de documentos, julgue o próximo item. Eliminação de documentos de arquivo, 
protocolo e transferência de documentos para o arquivo intermediário são atividades 
desenvolvidas nos arquivos permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Tanto o Protocolo como a transferência de documentos (migração do arquivo corrente para o arquivo 
intermediário) são atividades desenvolvidas nos arquivos correntes, e não permanentes. 
Por fim, a eliminação, entendida como a destruição de documentos sem valor (valor primário esgotado e 
não possuem valor secundário) é atividade que pode ser desenvolvida nos arquivos correntes e 
intermediários, mas jamais nos arquivos permanentes, onde os documentos após serem recolhidos, são 
definitivamente custodiados. 
46. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Acerca do programa descritivo de documentos, julgue o 
item a seguir. A descrição é uma tarefa típica dos arquivos permanentes, sendo desnecessária no 
âmbito dos arquivos intermediários, em que a frequência de utilização secundária é quase nula. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
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Essa é uma questão que sempre gera discussão. 
Segundo o DBTA a descrição é o “conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de 
conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.” 
A resolução dessa questão se baseia na opinião da professora Heloísa Bellotto,segundo a qual "ela não cabe 
nos arquivos correntes, onde seu correspondente é o estabelecimento dos códigos dos planos de 
classificação". E prossegue a professora: "tampouco a descrição faz sentido no âmbito dos arquivos 
intermediários, onde a frequência de utilização secundária é quase nula". 
Porém, de acordo com a ISAD(G), norma internacional de descrição arquivística: "processos relacionados à 
descrição podem começar na ou antes da produção dos documentos e continuam durante sua vida.", ou 
seja, estendem-se ao longo de todas as idades documentais. 
Por fim, para a NOBRADE (Norma Brasileira de Descrição Arquivística), "embora voltada preferencialmente 
para a descrição de documentos em fase permanente, pode também ser aplicada à descrição em fases 
corrente e intermediária". 
Portanto veja que não há unanimidade quanto ao tema e, dessa forma, não parece correto considerar que a 
Descrição seja uma atividade exclusiva da fase permanente dos arquivos, ou seja, a terceira idade 
documental. É preciso compreender o contexto da questão antes de respondê-la. Neste caso o enunciado 
traz claramente uma citação da professora Heloisa Bellotto, que sustenta a tese de que a descrição ocorre 
apenas nos arquivos de terceira idade e, por isso, a banca sustenta a questão como correta. 
47. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Acerca do programa descritivo de documentos, julgue o 
item a seguir. A descrição de conjuntos documentais ou partes de um fundo, de maneira parcial e 
sumária, caracteriza o guia. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
O enunciado está se referindo ao inventário e não ao guia. 
De acordo com o DBTA o Inventário é o instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, 
as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica 
que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. 
É considerado o instrumento de pesquisa que descreve conjuntos documentais ou partes do fundo. É um 
instrumento do tipo parcial, trazendo descrição sumária e não analítica, esta própria do Catálogo. 
O guia, por sua vez, é de acordo com o DBTA, o instrumento de pesquisa que oferece informações gerais 
sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos. Propicia uma visão de conjunto dos serviços de 
arquivo, de modo a permitir ao pesquisador saber quais são seus recursos, a natureza e o interesse dos 
fundos que ele abriga, os instrumentos de pesquisa de que dispõe e as fontes complementares. 
48. (CEBRASPE/IPHAN/Técnico I/2018) A respeito da diplomática, das características do documento 
de arquivo e da difusão em acervos, julgue o item a seguir. O documento de arquivo é um produto 
social. 
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a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
O documento de arquivo carrega informações de imenso valor social. Neles estão registrados direitos, fatos 
e ações da vida de cidadãos e da sociedade. Os documentos derivam e reportam as atividades de toda a 
sociedade e são, portanto, produtos sociais. 
De acordo com a Profa. Heloisa Bellotto a partir do momento em que o documento faz parte dos arquivos 
de terceira idade ele passa a ter um outro papel e importância, muito maior do que seu papel administrativo. 
Passa a ser relevante para inúmeras outras pessoas, diferentes daquelas para as quais foi criado (valor 
primário). 
Para a professora, não se trata mais da utilização do documento pelo produtor, do seu valor primário, ligado 
à própria razão de ser do ato escrito consignado no documento. 
Abre-se nesse momento uma potencialidade informacional - valor secundário do documento - infinitamente 
mais ampla do que a estrita razão funcional que motivou a geração do documento, e sem o 
comprometimento jurídico que o valor primário necessariamente carrega. É a caracterização do valor e do 
documento como um produto social. 
49. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Julgue o item subsequente, relativo a funções 
arquivísticas. É correto considerar a transparência ativa como uma ação de difusão. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Segundo Bianca Sartori “a transparência ativa é a difusão de informações por iniciativa da própria 
organização, os dados são disponibilizados ao público independente de requerimentos externos. Exemplos 
de transparência ativa são as informações disponibilizadas pela organização em seu site, como informativos 
sobre sua função e atividades que realiza, a lista de indicadores de desempenho de sua gestão, os seus 
valores orçamentários, entre outros". 
Note que nestes casos a organização está divulgando seus dados e informações independentemente de 
pedidos ou requisições. É a chamada transparência ativa. 
50. (CEBRASPE/IPHAN/Técnico I/2018) A respeito da diplomática, das características do documento 
de arquivo e da difusão em acervos, julgue o item a seguir. Uma vez perdido o valor informacional 
do conjunto documental após seu recolhimento, o arquivo permanente deve concentrar suas 
atividades na difusão de seu acervo. 
a) Certo 
b) Errado 
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Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Esgotado o valor primário do documento (valor administrativo) e possuindo valor secundário, esse 
documento é recolhido para custódia permanente nos arquivos de terceira idade. Lá um de seus maiores 
papéis será mesmo o de difundir as informações que possui. Dessa forma, uma das atividades mais 
importantes do arquivo permanente é mesmo a difusão, por meio da qual são fornecidas informações a 
respeito dos documentos e promovidas ações para a divulgação do acervo documental e seu conteúdo. 
51. (CEBRASPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional/2017) Julgue o item a seguir, relativo às funções 
arquivísticas de difusão, descrição e preservação documental. A divulgação dos procedimentos de 
acesso a um arquivo na intranet de uma instituição viabiliza a difusão de um acervo. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
A função Difusão refere-se ao fornecimento ou disseminação da informação, o maior objetivo da arquivística. 
A difusão arquivística é algo recente que assume papel primordial na promoção de instituições ou órgãos 
responsáveis por políticas arquivísticas, do organismo produtor e do próprio acervo. 
Nesse contexto, a divulgação dos procedimentos de acesso a um arquivo na intranet de uma instituição 
viabiliza sim a difusão de um acervo. 
Atenção pois essa questão pode confundir. Pode-se imaginar que a divulgação de procedimentos na intranet 
possa não caracterizar a difusão, mas apenas na internet. Engano de interpretação. 
Divulgar procedimentos de acesso a um arquivo na intranet faz com que os servidores responsáveis pelo 
processo estejam devidamente informados e treinados para a atividade de difusão junto aos usuários e 
pesquisadores, incentivando e viabilizando a divulgação do acervo em última instância. 
52. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) Acerca de gestão de documentos aplicada aos arquivos 
governamentais, julgue o item seguinte. Difusão é função típica do arquivo intermediário. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
A difusão relaciona-se diretamente com o fornecimento ou disseminação da informação, sendo portanto 
uma das funções arquivísticas mais nobres e importantes. 
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A difusão arquivística é algo recente que assume papel primordial na promoção de instituições ou órgãos 
responsáveis por políticas arquivísticas, do organismo produtor e do acervo propriamente dito. 
Dessa forma é uma função quese vincula ao arquivo permanente, portanto. 
53. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos 
arquivos permanentes, julgue o próximo item. A aproximação estudante-documento pode ser 
abordada por meio de dois ângulos: o contato direto do estudante com as fontes primárias e a 
seleção de documentos para o ensino de história. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
O arquivo é algo como a "consciência histórica" da administração e também pode e deve exercer o mesmo 
papel em relação a sociedade. E há algumas formas de fazer isso, que é o que nos importa sob o ponto de 
vista de matérias cobradas em concurso. 
Os arquivos têm duas formas de promover essas atividades: de fora para dentro, atraindo o público para as 
suas instalações ou de dentro para fora, levando para o público parte de seu conteúdo, valores e 
pensamentos. 
Dessa forma são dois grandes caminhos que os arquivos podem percorrer nesse sentido: as atividades 
culturais / educacionais e os serviços editoriais. 
Em relação especificamente às atividades educacionais, hoje considera-se que o arquivo pode atuar em dois 
formatos: 
✓ Contato direto do aluno com a fonte primária documental, ou seja, trazê-lo para dentro da instituição 
arquivística. 
✓ Seleção de documentos para pesquisa de acordo com o conteúdo programático escolar. Dessa vez a 
relação pode se estabelecer tanto dentro da instituição arquivística como no próprio ambiente de 
ensino. Essa ação abrange, como exemplo, a seleção de documentos para o ensino de história, como 
trazido pelo enunciado. 
54. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos 
arquivos permanentes, julgue o próximo item. Visitas guiadas, aulas de história no arquivo, 
realização de concursos são ações de difusão nos arquivos permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Tanto atividades culturais como educacionais são atividades de difusão praticadas pelos arquivos. 
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No Brasil as atividades culturais que as instituições arquivísticas promovem são principalmente: 
✓ visitas guiadas 
✓ palestras/aulas 
✓ debates 
✓ lançamentos de obras 
✓ concursos 
✓ patrocínios de: 
✓ simpósios 
✓ congressos 
✓ jornadas 
✓ reuniões 
Além delas temos as atividades educacionais. Nesse contexto hoje considera-se que o arquivo pode atuar 
em dois formatos: 
✓ Contato direto do aluno com a fonte primária documental, ou seja, trazê-lo para dentro da instituição 
arquivística. 
✓ Seleção de documentos para pesquisa de acordo com o conteúdo programático escolar. Dessa vez a 
relação pode se estabelecer tanto dentro da instituição arquivística como no próprio ambiente de 
ensino. Essa ação abrange, como exemplo, a seleção de documentos para o ensino de história, como 
trazido pelo enunciado. 
55. (CEBRASPE/FUB/Arquivista/2015) Com relação às funções arquivísticas, julgue o próximo item. A 
identificação de documentos por meio de instrumentos de pesquisa resulta da atividade de 
difusão. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Os instrumentos de pesquisa são o resultado final do processo de descrição. A identificação de documentos 
por meio desses instrumentos de pesquisa não está portanto relacionada à difusão, mas sim a descrição. 
Cuidado pois a questão tem certa ambiguidade. A difusão utiliza os instrumentos de pesquisa em seus 
processos de divulgação do conteúdo arquivístico porém aqui o enunciado alega que a identificação dos 
documentos por meio dos instrumentos resulta DA atividade de difusão, o que não é verdade. Ele resulta DA 
atividade de descrição e o processo é utilizado PELA atividade de difusão. Cuidado! 
56. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2014) No que se refere às funções arquivísticas, julgue o próximo item. 
A preparação de catálogos, guias e inventários é considerada atividade de difusão. 
a) Certo 
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b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
A produção de instrumentos de pesquisa como os catálogos, guias e inventários são o resultado final da 
atividade de descrição e não da difusão, que são os serviços editoriais, de difusão cultural e de assistência 
educativa que os arquivos prestam à sociedade de maneira geral. 
A descrição por sua vez é considerada pelo DBTA o conjunto de procedimentos que leva em conta os 
elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. É a isso 
que o examinador está se referindo no enunciado. 
57. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em arquivos 
permanentes, julgue o item que se segue. A operação de arranjo é sistematizada na ordenação dos 
conjuntos documentais, obedecidos os critérios que respeitem a relação significativa dos 
conjuntos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Arranjo é atividade típica dos arquivos permanentes e pode ser definido como a disposição física dos 
documentos de arquivo, com base na sua classificação e de acordo com métodos específicos. Em linhas 
gerais, a classificação obedece, na fase permanente, aos mesmos princípios e procedimentos adotados para 
a classificação dos documentos na fase corrente, de acordo com o princípio do Respeito a Ordem Original. 
Note que o enunciado fala em "obedecidos os critérios que respeitem a relação significativa dos conjuntos". 
É uma referência direta à organicidade e ao próprio princípio da ordem original, ambos respeitados na 
produção e desenvolvimento do arranjo documental. 
58. (CEBRASPE/STJ/Analista Judiciário/2015) Com relação a princípios e conceitos arquivísticos, julgue 
o item a seguir. Devido à dificuldade de se estabelecer a organicidade de documentos em uma 
massa documental acumulada, o arranjo dessa documentação deve ser feito com base na 
classificação arquivística. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
De acordo com o DBTA a Classificação é a organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo 
com um plano de classificação, código de classificação ou quadro de arranjo. 
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Nesse cenário, a classificação é um conjunto de operações técnicas destinadas a organizar a documentação 
de caráter corrente, a partir da análise das funções e atividades do organismo produtor de arquivos. 
Note que, como a classificação baseia-se na análise de funções e atividades do organismo produtor, respeita 
assim a organicidade, segundo o enunciado, difícil de ser estabelecida em uma massa documental 
acumulada, reforçando o conceito trazido pela banca. 
59. (CEBRASPE/TC DF/Técnico de Administração Pública/2014) Julgue o item a seguir, acerca dos 
conceitos fundamentais de arquivologia. O instrumento utilizado para a classificação dos 
documentos do arquivo permanente é o quadro de arranjo. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Nesta questão podemos recorrer à Profa. Janice Gonçalves que relata a distinção entre classificação e 
arranjo. 
Segundo Gonçalves: "a classificação corresponderia às operações técnicas destinadas a organizar a 
documentação de caráter corrente, a partir análise das funções e atividades do organismo produtor de 
arquivos. Por seu turno, o arranjo englobaria as operações técnicas destinadas a organizar a documentação 
de caráter permanente". 
60. (CEBRASPE/TC DF/Analista de Administração Pública/2014) No que se refere às funções 
arquivísticas, julgue o item a seguir. A classificação e o arranjo são duas operações distintas. A 
classificaçãoé elaborada com base nas funções e atividades do órgão que tenha acumulado os 
documentos, ao passo que o arranjo deve levar em consideração o uso que os pesquisadores e 
historiadores fazem dos documentos. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Essa questão sempre gera um pouco de polêmica pois envolve uma discussão conceitual não pacificada na 
Arquivologia. Para resolvê-la é necessário recorrer à Profa. Janice Gonçalves. 
Antes disso, para traduzir visualmente as relações hierárquicas e orgânicas entre as classes definidas na 
organização dos documentos, vale dizer que os arquivistas utilizam o plano de classificação em relação aos 
documentos de primeira idade (com base nas funções e atividades do órgão, conforme traz o enunciado) e 
o quadro de arranjo em relação aos documentos de terceira idade, que também deve seguir o princípio da 
proveniência. 
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De acordo com a Profa. Janice, como decorrência da distinção tradicional de “classificação” e “arranjo”, os 
esquemas ou quadros gerais que os expressam costumam ser denominados diferentemente: “plano de 
classificação”, para os documentos de caráter corrente e “quadro de arranjo”, para os documentos de 
caráter permanente, divididos em classes que ganham nomes específicos: grupos, subgrupos a séries. 
Ambos, porém, são operações semelhantes e têm a mesma finalidade, ou seja, em ambos os casos, o 
procedimento básico é o mesmo: definir grandes classes abstratas que correspondam, de forma coerente e 
articulada, às funções e atividades do organismo em questão, no período recoberto pela documentação a 
ser organizada. 
61. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Julgue o item seguinte, quanto à teoria e prática 
de arranjo em arquivos permanentes. A partir do estudo do material a ser tratado como conjunto 
administrativo funcional, chega-se ao quadro de arranjo. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
É justamente o estudo do volume documental sob seu aspecto administrativo funcional, ou seja, a relação 
dos documentos com as funções e atividades da organização, que dá suporte à formação do quadro de 
arranjo e dos respectivos fundos. 
Lembre-se que os fundos são regidos primordialmente pelo princípio da proveniência e, portanto, a relação 
documento-função-atividade é fundamental para a organização dos conjuntos documentais na terceira 
idade do ciclo de vida documental. 
62. (CEBRASPE/CGM João Pessoa-PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Acerca do 
gerenciamento da informação e da gestão de documentos, julgue o item a seguir. Os documentos 
existentes no arquivo permanente podem retornar aos arquivos correntes. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Os documentos só são enviados ao arquivo permanente quando possuem valor secundário, que podem ser 
legais, probatórios, científicos, históricos, culturais ou informativos, como já estudamos. Dessa forma, 
passam a ser custodiados de maneira definitiva e não podem mais ser eliminados. Assim, não se esqueça, 
documentos após serem recolhidos ao arquivo permanente não poderão mais ser eliminados. 
63. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) Acerca da gestão arquivística, julgue o item a 
seguir. O arquivo permanente é destinado à guarda de documentos que perderam seu valor 
administrativo, mas que ainda possuem valor legal ou histórico. 
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a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Exatamente o que vimos na aula. 
Sabemos que o destino dos arquivos é passar por uma lenta evolução que os afasta cada vez mais de seu 
objetivo primitivo, ou seja, a razão principal para a qual ele foi criado. Com o passar dos anos, embora o 
documento perca o seu valor administrativo, ele pode ganhar importância como documento histórico. 
Dentro desse contexto, no arquivo permanente são mantidos os conjuntos documentais que foram 
considerados de guarda definitiva em função de seus valores secundários, que podem ser legais, probatórios, 
científicos, históricos, culturais ou informativos, como já estudamos. E, a partir daí, não podem mais ser 
eliminados, como vimos em questão anterior. 
64. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, que dispõe 
sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, julgue o item 
que se segue. Os arquivos permanentes devem ser preservados apenas se ficar constatado o seu 
uso específico, imediato ou remoto. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Não é isso que diz a lei. O parágrafo 3o. do artigo 8o. da Lei Nacional dos Arquivos diz que "consideram-se 
permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser 
definitivamente preservados". Note que a lei não impõe qualquer condição para a sua preservação, 
determinando que basta a sua condição de permanente (presença de valor secundário) para que seja 
definitivamente preservado. 
65. (IBFC/CM Araraquara-SP/Analista Informação/2018) A idade em relação ao ciclo de vida 
documental onde o documento tem valor secundário, ou seja, não podem ser 
eliminados/descartados de forma alguma em decorrência de seu valor probatório e/ou 
informativo para o Estado ou sociedade. Assinale a alternativa correta. 
a) primeira idade, arquivo secundário 
b) terceira idade, arquivo histórico 
c) segunda idade, arquivo de custódia 
d) terceira idade, arquivo permanente 
e) primeira idade, arquivo probatório 
Comentários: 
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A alternativa A está incorreta. Temos dois problemas aqui: a presença de valor secundário leva o documento 
à terceira idade documental, onde está o arquivo permanente e não a primeira idade, onde temos o arquivo 
corrente. Além disso, embora o valor seja secundário, a denominação correta do arquivo é permanente e 
não secundário. 
A alternativa B está incorreta. Aqui o examinador traz a idade documental correta: terceira idade, porém 
erra novamente no nome do arquivo. Atenção, pois, formalmente, não existem arquivos "histórico", 
"secundário", "probatório", etc. As bancas fazem muito esse tipo de jogo. O nome correto é arquivo 
"permanente" quando se fala de valor secundário, especialmente quando a banca compara essas 
denominações com a denominação correta "permanente". 
Você vai ver abaixo em outra questão que, as vezes e dependendo do contexto, é necessário aceitar outra 
definição, mas não no caso dessa questão, cujo erro principal é exatamente esse. 
A alternativa C está incorreta. Novamente os mesmos problemas. Erro na idade documental: o correto é 
terceira idade e não segunda e erro no nome do arquivo: o correto é permanente no lugar de "de custódia". 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Nesta questão o examinador traz o conceito de 
arquivo permanente e testa os conhecimentos do candidato em relação à Teoria das Três Idades. O arquivo 
permanente é o arquivo relativo a Terceira Idade documental. Isso já estudamos bastante e, a essa altura, 
não dá mais para errar. 
A alternativa E está incorreta. Mesmo padrão de erro das anteriores. Erro na idade documental: o correto é 
terceira idade e não primeira e erro no nome do arquivo: o correto é permanente no lugar de "probatório". 
66. (CESPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional/2017) Julgue o próximo item, relativo ao 
gerenciamento da informação e à gestão de documentos. Um documento que passou pela 
atividade de recolhimento não pode mais ser eliminado. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA.Aqui a chave da questão é conhecer o termo "recolhimento". 
Esse é um termo importantíssimo para os arquivos permanentes. É o termo que representa a entrada do 
documento no arquivo permanente, esteja ele vindo do arquivo intermediário ou de qualquer outro lugar. 
Quando o documento ingressa no arquivo permanente ele é RECOLHIDO. Atenção, pois, a pegadinha clássica 
das bancas é usar o termo TRANSFERIDO, que se aplica apenas quando o documento sai do arquivo corrente 
e vai para o intermediário. 
Quando o destino é o arquivo permanente, não se esqueça, o documento é recolhido. 
Neste caso, como o documento foi recolhido, ele ingressou no arquivo permanente e já vimos que, após 
ingressar no arquivo permanente, o documento não pode mais ser eliminado. Assim, afirmativa correta! 
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67. (CVEST/IF PE/Arquivista/2017) Os arquivos permanentes são aqueles que custodiam os 
documentos no seu último ciclo de vida, aqueles que perderam sua serventia administrativa, mas 
que pelo seu valor secundário não podem ser destruídos. No contexto arquivístico, esse tipo de 
arquivo também é conhecido como: 
a) Arquivo público. 
b) Arquivo morto. 
c) Arquivo Intermediário. 
d) Arquivo patrimonial. 
e) Arquivo histórico. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. Arquivo público não define o ciclo de vida documental, podendo ser corrente, 
intermediário ou permanente. 
A alternativa B está incorreta. Arquivo morto não é mais uma terminologia comumente usada na 
Arquivologia. 
A alternativa C está incorreta. Arquivo intermediário representa a segunda idade documental e não a 
terceira, na qual se encontra o arquivo permanente. 
A alternativa D está incorreta. Arquivo patrimonial não é uma definição correta para arquivo de terceira 
idade ou sinônimo de arquivo permanente. 
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Essa é a questão que eu me referia acima. É sempre 
muito importante perceber o contexto da questão. Quando a comparação é feita entre diversas 
denominações e o termo "permanente", é evidente que o correto é o último. Nesse caso o examinador lista 
diversas denominações e busca aquela que mantém relação com o arquivo permanente, no caso, o arquivo 
"histórico". 
68. (CVEST/IF PE/Arquivista/2017) Assinale as atividades inerentes ao arquivo permanente. 
a) Avaliação e Arranjo 
b) Descrição e Arranjo 
c) Difusão e transferência 
d) Reprodução e Classificação 
e) Arquivamento e análise 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. Avaliação não é uma atividade do arquivo permanente. 
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A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Vimos ao longo da aula que as atividades do arquivo 
permanente são: arranjo, descrição, conservação e referência (políticas de acesso e uso). Dessa forma, duas 
delas estão nesta alternativa, o gabarito da questão. 
A alternativa C está incorreta. Embora difusão possa ser entendida como uma atividade de referência 
(fazendo parte, portanto, do arquivo permanente), transferência não pode ser. Transferência nada mais é 
do que o termo que significa a movimentação de documentos do arquivo corrente para o arquivo 
intermediário, estando definitivamente distante do arquivo permanente. 
A alternativa D está incorreta. Nem reprodução e nem classificação são atividades do arquivo permanente. 
A alternativa E está incorreta. Embora a arquivamento seja uma ação que, classicamente, ocorra no arquivo 
permanente, nem ele e nem a análise são consideradas atividades "típicas" de arquivo permanente que, 
como já vimos são: arranjo, descrição, conservação e referência (políticas de acesso e uso). 
69. (IESES/BahiaGás/Técnico de Processo Organizacional/2016) Assinale a alternativa correspondente 
ao tipo de arquivo, em que são armazenados os documentos que perderam todo valor de natureza 
administrativa, que se conservam em razão de seu valor histórico ou documental e que constituem 
os meios de conhecer o passado e sua evolução. 
a) Arquivos permanentes ou de terceira idade. 
b) Arquivos intermediários ou de segunda idade. 
c) Arquivos técnicos e familiares. 
d) Arquivos especiais. 
e) Arquivos correntes ou de primeira idade. 
Comentários: 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Já vimos que em questões desse tipo devemos buscar 
duas coisas: a idade correta do ciclo de vida documental (terceira idade) e a denominação correta do arquivo 
que faz parte dessa idade (arquivo permanente). 
A alternativa B está incorreta. Veja que o examinador o tempo todo joga com idades documentais e nomes 
de arquivo incorretos. Aqui traz a segunda idade e arquivo intermediário. Errado. Estamos falando de terceira 
idade e arquivo permanente. 
A alternativa C está incorreta. Nesta a banca sequer traz uma idade documental ou um dos três arquivos 
que representam cada uma das três idades. 
A alternativa D está incorreta. Arquivos especiais também nada têm a ver com o tema. Essa é uma 
classificação dos arquivos de acordo com a natureza dos seus documentos, tema que estudamos logo no 
início do curso. 
A alternativa E está incorreta. Aqui a banca concentra-se na primeira idade documental. Errado. Estamos 
falando da terceira idade. 
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70. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Apoio Especializado Arquivologia/2017) “É a operação ao mesmo 
tempo intelectual e material: deve-se organizar os documentos uns em relação aos outros; as 
séries, umas em relação às outras; os fundos, uns em relação aos outros; dar número de 
identificação aos documentos…” (Bellotto, 2007.) No trecho anterior a autora está tratando sobre 
que tipo de operação arquivística? 
a) Arranjo. 
b) Avaliação. 
c) Descrição 
d) Recolhimento. 
Comentários: 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A maior dica da questão está na referência a atividade 
ao mesmo tempo "intelectual" e "material". Vimos isso na definição de arranjo que se reflete na análise do 
documento (intelectual) e sua organização física em estantes e galerias (operação material ou física). Essa é 
exatamente a definição de arranjo. 
A alternativa B está incorreta. A avaliação, segundo o DBTA é o processo de análise de documentos de 
arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são 
atribuídos. 
A alternativa C está incorreta. Já a descrição, de acordo com o mesmo DBTA, é o conjunto de procedimentos 
que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos 
de pesquisa. 
A alternativa D está incorreta. Por último, recolhimento, como já vimos, corresponde a entrada de 
documentos públicos em arquivos permanentes, com competência formalmente estabelecida. 
71. (PR4 UFRJ/UFRJ/Técnico Arquivo Geral/2016) A atividade de Arranjo é entendida na literatura 
arquivística, na ordenação dos documentos em fundos, como a ordenação das séries dentro dos 
fundos e, se necessário, dos itens documentais dentro das séries. Esta atividade é desenvolvida 
no: 
a) Arquivo Permanente. 
b) Arquivo Corrente. 
c) Arquivo Intermediário. 
d) Arquivo Administrativo. 
e) Arquivo Setorial. 
Comentários: 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A atividade de arranjo, assim como a descrição, é 
tida como atividade típica de arquivo permanente. 
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A alternativa B está incorreta. Não há atividade de arranjo no arquivo corrente. No arquivo corrente o 
documento é classificado e tal classificação deve ser seguida no arquivopermanente. 
A alternativa C está incorreta. Também não há atividade de arranjo no arquivo permanente. 
A alternativa D está incorreta. Arquivo "administrativo" sequer é um arquivo que represente alguma idade 
documental e que pudesse nos levar a alguma confusão na questão. 
A alternativa E está incorreta. O mesmo se aplica a arquivo "setorial", que é na verdade uma classificação 
dos arquivos quanto a sua extensão. 
72. (CEBRASPE/CGM João Pessoa-PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Acerca de 
conceitos relativos à arquivologia, julgue o item que se segue. Na organização de arquivos 
permanentes, o processo que consiste na ordenação estrutural ou funcional dos documentos em 
fundos é denominado arranjo. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Vimos que a definição de arranjo é a ordenação dos conjuntos documentais remanescentes das eliminações, 
obedecendo a critérios que respeitem sempre o caráter orgânico dos conjuntos, tanto interna como 
externamente. 
Para o DBTA é a sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de 
um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido. 
Para completar, tudo isso ocorre exatamente no arquivo permanente, como afirma o examinador. 
Ou seja, em outras palavras, é o que a banca traz em seu enunciado. 
73. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito das teorias e dos princípios de arquivologia, julgue o 
item a seguir. A teoria dos fundos é o embasamento teórico do arranjo e da ordenação dos 
conjuntos documentais nos arquivos permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Vimos que o arranjo, em essência, respeita três grandes princípios da Arquivologia: Proveniência, 
Organicidade e Respeito à Ordem Original. 
Para o DBTA, o princípio do Respeito a Ordem Original é o princípio segundo o qual o arquivo deveria 
conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu, ou seja, ele deve ser 
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alocado em seu lugar original, respeitando o fundo de onde provém, além de respeitar o fluxo natural 
orgânico em que o documento foi produzido. 
Dessa forma é correto considerar que a teoria dos fundos é o embasamento teórico do arranjo e da 
ordenação dos conjuntos documentais nos arquivos permanentes. 
74. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em arquivos 
permanentes, julgue o item que se segue. O arranjo do fundo de arquivo é definido externamente 
pela proveniência e, internamente, pelo princípio da ordem original. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA. 
Assim como na questão anterior, vimos que o arranjo respeita três grandes princípios da Arquivologia: 
Proveniência, Organicidade e Respeito a Ordem Original. 
Nesse caso a banca fala que o arranjo do fundo de arquivo é definido externamente pela proveniência e, 
internamente, pelo princípio da ordem original e é isso mesmo. 
A proveniência define o fundo no qual o arquivo será definitivamente custodiado e o princípio da ordem 
original, ou seja, o respeito à classificação e ao arranjo já recebidos anteriormente por esse documento 
devem ser preservados. 
75. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em arquivos 
permanentes, julgue o item que se segue. O primeiro princípio arquivístico aplicado para definir o 
arranjo de um arquivo permanente é o da territorialidade. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Sabemos que o arranjo, em essência, respeita a três grandes princípios da Arquivologia: Proveniência, 
Organicidade e Respeito a Ordem Original. 
Não há menção ao princípio da Territorialidade. 
O princípio da Territorialidade alega que o documento deve sempre ficar o mais próximo possível do local 
onde foi produzido, exceção feita aos documentos derivados de operações militares ou representações 
diplomáticas, justamente pelas suas particularidades geográficas. 
Essa não é uma das características originalmente seguidas pelo arranjo. 
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76. (IDECAN/CBM DF/Oficial Bombeiro Militar Arquivologia/2017) “O processo da descrição consiste 
na elaboração de instrumentos de pesquisa que possibilitem a identificação, o rastreamento, a 
localização e a utilização dos dados.” (Bellotto, 2007, p. 179.) Referente à descrição de 
documentos, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Os instrumentos de pesquisa proporcionam a difusão dos arquivos de custódia. 
b) A descrição de acervos de valor primário é uma tarefa típica de arquivo semiativo. 
c) Os instrumentos de pesquisa são imprescindíveis para os processos historiográficos. 
d) O software ICA-AToM, do Conselho Internacional de Arquivos, viabiliza a disseminação de acervos de 
guarda permanente. 
Comentários: 
Note que a banca busca a alternativa INCORRETA. 
A alternativa A está incorreta pois a afirmação é verdadeira. Os instrumentos de pesquisa possibilitam a 
identificação, o rastreamento, a localização e a utilização dos dados, informações ou documentos buscados 
e, de fato, proporcionam a difusão dos arquivos sob custódia. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Uma confusão de termos fora do lugar. A descrição 
aplica-se especialmente a arquivos permanentes, ou seja, a documentos de valor secundário, ao contrário 
do que diz a alternativa, portanto, equivocada. 
A alternativa C está incorreta. Sim os processos historiográficos dependem dos instrumentos de pesquisa 
para o acesso correto e eficiente das informações e documentos buscados na atividade de pesquisa. 
A alternativa D está incorreta. O ICA-AtoM é um software livre criado por iniciativa do Conselho 
Internacional de Arquivos (CIA) para descrição de documentos arquivísticos. 
Ele foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma ferramenta gratuita e de fácil manejo às entidades 
custodiadoras espalhadas pelo mundo, visando à divulgação e disponibilização de seus acervos na internet. 
Dessa forma a afirmativa também é correta. 
77. (CEBRASPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional Arquivologia/2017) Julgue o item a seguir, 
relativo às funções arquivísticas de difusão, descrição e preservação documental. A descrição 
documental tem por finalidade criar critérios para definir os tipos de documentos que devem ser 
mantidos nos arquivos correntes, intermediários e permanentes. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Segundo o DBTA a descrição é o conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de 
conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. 
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Ela não tem como finalidade criar critérios para definir os tipos de documentos que devem ser mantidos nos 
arquivos correntes, intermediários e permanentes. Na verdade a descrição segue os critérios estabelecidos 
pela normatização nacional e internacional de processo descritivo. 
A atividade que cria critérios para a definição dos tipos de documentos que devem ser mantidas em cada um 
dos arquivos é a classificação, que não ocorre nos arquivos permanentes. 
78. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos de 
pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como referência no 
processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O instrumento de pesquisa que 
toma por unidade de referência o acervo de uma instituição é o 
a) guia. 
b) inventário. 
c) catálogo. 
d) catálogo seletivo. 
e) índice. 
Comentários: 
A alternativa A está corretae é o gabarito da questão. O guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento 
de pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um 
mapeamento panorâmico do acervo. 
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados, desde as 
informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de atendimento etc. — 
até as informações específicas sobre o acervo, como, por exemplo, os fundos e as coleções que ele possui, 
seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do acesso, as possibilidades de reprodução de 
documentos etc. 
A alternativa B está incorreta. O inventário é, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, o 
instrumento de pesquisa que se segue ao guia. Busca oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou 
coleções. Não tem o acervo completo da instituição como referência. 
A alternativa C está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais 
de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de 
classificação. Portanto também não tem o acervo completo como referência. 
A alternativa D está incorreta. O catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que traz uma 
relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma 
unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Também não tem o acervo completo como referência. 
A alternativa E está incorreta. Por último, o índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética 
e remete o usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo 
examinador. 
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79. (VUNESP/Perf. Mun. Presidente Prudente-SP/Arquivista/2016) O nome do instrumento de 
pesquisa que tem por finalidade propiciar visão geral dos serviços de arquivo, permitindo ao 
pesquisador conhecer seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos custodiados, entre outras 
informações, é: 
a) catálogo. 
b) guia. 
c) repertório. 
d) inventário. 
e) índice. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais 
de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de 
classificação. Portanto também não tem o acervo completo como referência. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Como já vimos, o guia é, preferencialmente, o 
primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e 
permite um mapeamento panorâmico do acervo, permitindo ao pesquisador conhecer seus recursos, a 
natureza e o interesse dos fundos custodiados, entre outras informações. 
A alternativa C está incorreta. Repertório, segundo o DBTA é o instrumento de pesquisa no qual são descritos 
pormenorizadamente documentos, pertencentes a um ou mais fundos e/ou coleções, selecionados segundo 
critérios previamente definidos. É o chamado catálogo seletivo. 
A alternativa D está incorreta. O inventário é, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, o 
instrumento de pesquisa que se segue ao guia. Busca oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou 
coleções. Não tem o acervo completo da instituição como referência. 
A alternativa E está incorreta. Por último, o índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética 
e remete o usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo 
examinador. 
80. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos de 
pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como referência no 
processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O instrumento de pesquisa que 
toma por unidade de referência a série documental é o: 
a) índice. 
b) guia. 
c) catálogo. 
d) catálogo seletivo. 
e) inventário. 
Comentários: 
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A alternativa A está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o 
usuário às respectivas notações de localização. Não tem a série documental como unidade de referência. 
A alternativa B está incorreta. O guia tem o acervo completo da instituição como unidade de referência. 
A alternativa C está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais 
de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de 
classificação. Dessa forma tem as peças descritas (ou os itens) como unidades de referência e não as séries. 
A alternativa D está incorreta. Já o catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que traz uma 
relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma 
unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Baseia-se em um ou mais documentos selecionados 
de um ou mais fundos, não tendo dessa forma as séries como unidades de referência. 
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. O inventário tem como objetivo descrever as 
atividades de cada titular, as séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os critérios de 
classificação e de ordenação. 
81. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos de 
pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como referência no 
processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O instrumento de pesquisa que 
toma por unidade de referência o item documental é o: 
a) inventário. 
b) guia. 
c) catálogo. 
d) catálogo seletivo. 
e) índice. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. O inventário tem como objetivo descrever as atividades de cada titular, as 
séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os critérios de classificação e de ordenação. 
As séries são seus elementos de referência. 
A alternativa B está incorreta. Os guias têm sempre o acervo completo da instituição como referência. São, 
preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a porta de 
entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do acervo, permitindo ao pesquisador 
conhecer seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos custodiados, entre outras informações. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. O catálogo é o instrumento que descreve 
unitariamente as peças documentais de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, 
respeitada ou não a ordem de classificação. Dessa forma tem as peças descritas (ou os itens) como unidades 
de referência. 
A alternativa D está incorreta. O catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que traz uma 
relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma 
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unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Baseia-se em um ou mais documentos selecionados 
de um ou mais fundos e os tem como referência. 
A alternativa E está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o 
usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo examinador. 
82. (CEBRASPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional/2017) Julgue o próximo item, relativo ao 
gerenciamento da informação e à gestão de documentos. O inventário, instrumento que descreve 
a documentação a ser descartada e auxilia a realização do processo de avaliação para reduzir a 
massa documentalproduzida, é utilizado para preservar apenas a documentação essencial e 
indispensável para a entidade produtora. 
 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Como já estudamos, os inventários são instrumentos de pesquisa que descrevem, sumária ou 
analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma 
ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. 
Dessa forma, os inventários nada têm a ver com a "descrição de documentos a serem descartados" e nem 
com o processo de avaliação documental. 
83. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) “De acordo com Bellotto 
(2007), o _______________ é o instrumento mais abrangente numa linguagem que pode atingir o 
grande público. O _______________ remete o leitor às respectivas notações de localização em uma 
ou mais unidades de arquivos. O _______________ é o instrumento que descreve unitariamente as 
peças documentais de uma ou mais séries. Já o _______________ descreve conjuntos documentais 
ou partes de um fundo.” Acerca dos instrumentos de pesquisa, assinale a alternativa que completa 
correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
a) guia / índice / catálogo / inventário 
b) inventário / catálogo / índice / guia 
c) guia / inventário / índice / catálogo 
d) catálogo / inventário / guia / índice 
Comentários: 
Antes de avaliarmos as alternativas, vamos avaliar a frase trazida pelo examinador. Note que ele começa 
com "o instrumento mais abrangente numa linguagem que pode atingir o grande público". Esse instrumento 
é o guia, o que já nos dá um bom direcionamento na questão. 
Em seguida a banca traz a definição "remete o leitor às respectivas notações de localização em uma ou mais 
unidades de arquivos". Como já vimos ao longo da aula, esse instrumento é o índice, que aponta nomes, 
lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o usuário às respectivas notações de localização. 
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Avançando o enunciado fala em "instrumento que descreve unitariamente as peças documentais de uma ou 
mais séries". Desta feita está falando do catálogo. 
Por último a questão traz instrumento que "descreve conjuntos documentais ou partes de um fundo". Está 
falando exatamente do inventário que são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os 
instrumentos de pesquisa que se seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais 
fundos ou coleções. 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
As demais alternativas apresentam sequências que não correspondem as definições apresentadas pela 
banca. 
84. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) A respeito do instrumento de pesquisa 
mais abrangente e popular, assinale a alternativa correta. 
a) Inventário. 
b) Guia. 
c) Índice. 
d) Catálogo. 
e) Edição de fontes. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. O inventário tem como objetivo descrever as atividades de cada titular, as 
séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os critérios de classificação e de ordenação. 
As séries são seus elementos de referência. 
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa que se 
seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Vimos bastante até aqui que o instrumento de 
pesquisa mais abrangente e popular é o guia. Insisto neste tipo de questão para que você note como as 
diferentes bancas cobram este tema. 
Apenas reforçando, o guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um 
arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do acervo. 
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados, desde as 
informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de atendimento etc. — 
até as informações específicas sobre o acervo, como por exemplo os fundos e as coleções que ele possui, 
seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do acesso, as possibilidades de reprodução de 
documentos etc. 
A alternativa C está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o 
usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo examinador. 
Definitivamente não é o instrumento de pesquisa mais abrangente e popular. 
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A alternativa D está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais 
de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de 
classificação. Dessa forma tem as peças descritas (ou os itens) como unidades de referência. Também não é 
o instrumento de pesquisa mais popular entre os disponíveis. 
A alternativa E está incorreta. Por último, a edição de fontes compreende a publicação de um instrumento 
de pesquisa no qual os documentos não recebem resumos indicativos e/ou informativos, como nos 
anteriormente citados, figurando o texto integral, conforme relata a professora Heloísa Bellotto. Também 
não é o instrumento buscado pela banca. 
85. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) Instrumento de pesquisa organizado 
segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição 
individualizada de documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica. 
Essas informações correspondem à definição de: 
a) guia. 
b) catálogo. 
c) inventário. 
d) repertório. 
e) inventário topográfico. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. Como a questão está cobrando definição literal do DBTA, vamos ver o que ele 
diz sobre o guia: Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes 
em um ou mais arquivos. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Essa é exatamente a definição prevista para catálogo 
pelo DBTA. Vejamos: Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, 
onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou 
mais fundos, de forma sumária ou analítica. 
A alternativa C está incorreta. Para o DBTA Inventário é o instrumento de pesquisa que descreve, sumária 
ou analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a 
uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. 
A alternativa D está incorreta. Para o DBTA repertório é o Instrumento de pesquisa no qual são descritos 
pormenorizadamente documentos, pertencente a um ou mais fundos e/ou coleções, selecionados segundo 
critérios previamente definidos. 
 
A alternativa E está incorreta. Por último, para o DBTA o Inventário Topográfico é o instrumento de 
controle ou gestão de depósito destinado a indicar a localização física das unidades de arquivamento nos 
depósitos. 
86. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) Com base na Norma Geral Internacional 
de Descrição Arquivística – ISAD(g), assinale a alternativa que indica elementos de descrição da área 
de conteúdo e estrutura. Essas informações correspondem à definição de: 
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a) Avaliação, eliminação e temporalidade. 
b) História arquivística e procedência. 
c) Condições de acesso e idioma. 
d) Título e nível de descrição. 
e) Existência e localização dos originais ou de cópias. 
Comentários: 
Antes de avaliar as alternativas vamos rever a áreade conteúdo e estrutura da ISAD(G): 
Área de conteúdo e estrutura (informa sobre o assunto e organização da unidade de descrição). Composta 
pelos seguintes elementos: 
- Âmbito e conteúdo - Capacita os usuários a avaliarem a potencial relevância da unidade de descrição. 
- Avaliação, eliminação e temporalidade – Fornece informação sobre qualquer ação relativa à avaliação, 
seleção e eliminação. 
- Incorporações – Informa o usuário sobre acréscimos previstos à unidade de descrição. 
- Sistema de arranjo – Fornece informação sobre a estrutura interna, ordem e/ou sistema de arranjo da 
unidade de descrição. 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. É a única alternativa que possui elementos da área 
de conteúdo e estrutura da ISAD(G). 
A alternativa B está incorreta. História arquivística e procedência pertencem a área de contextualização da 
ISAD(G). 
A alternativa C está incorreta. Condições de acesso e idioma pertencem a área de condições de acesso e de 
uso da ISAD(G). 
A alternativa D está incorreta. Título e nível de descrição pertencem a área de identificação da ISAD(G). 
A alternativa E está incorreta. Existência e localização dos originais ou de cópias pertencem a área de fontes 
relacionadas da ISAD(G). 
87. (COVEST/UFPE/Arquivista/2017) O campo da ISAD(G) que permite a descrição sobre o 
fornecimento de informação sobre a história da unidade de descrição que seja significativa para sua 
autenticidade, integridade e interpretação é: 
a) história administrativa/biografia. 
b) história arquivística. 
c) incorporações. 
d) nota do arquivista. 
e) procedência. 
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Comentários: 
A alternativa A está incorreta. O elemento história administrativa/biografia tem como função fornecer uma 
história administrativa ou dados biográficos do(s) produtor(es) da unidade de descrição, para contextualizar 
o acervo e torná-lo mais compreensível. Faz parte da área de contextualização da ISAD (G). 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. O enunciado descreve exatamente a função do 
elemento História Arquivística, da área de contextualização da ISAD(G). 
A alternativa C está incorreta. A função de incorporações é informar o usuário sobre acréscimos previstos à 
unidade de descrição. É um elemento da área de conteúdo e estrutura da ISAD(G). 
A alternativa D está incorreta. A função da nota do arquivista é explicar como a descrição foi preparada e 
por quem. Faz parte da área de controle da descrição da ISAD(G). 
A alternativa E está incorreta. Por último, a função da procedência é identificar a origem imediata de 
aquisição ou transferência da unidade de descrição. É elemento da área de contextualização da ISAD(G). 
88. (CEBRASPE/IFF/Arquivista/2018) A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) 
prevê a existência de oito áreas, que compreendem vinte e oito elementos de descrição, sendo sete 
deles obrigatórios. Entre esses sete elementos obrigatórios, está(ão): 
a) Avaliação, eliminação e temporalidade. 
b) História arquivística e procedência. 
c) Condições de acesso e idioma. 
d) Título e nível de descrição. 
e) Existência e localização dos originais ou de cópias. 
Comentários: 
Antes de ir para as alternativas, vale sempre lembrar que a NOBRADE possui 8 áreas de informação, 28 
elementos de descrição e, destes, 7 são obrigatórios. São eles: código de referência, título, data, nível de 
descrição, dimensão e suporte, nome dos produtores e condições de acesso. Lembrando isso na prova fica 
bastante simples de matar a questão. 
A alternativa A está incorreta. Avaliação, eliminação e temporalidade são elementos não obrigatórios da 
área de conteúdo e estrutura. 
A alternativa B está incorreta. História arquivística e procedência são elementos não obrigatórios da área de 
contextualização. 
A alternativa C está incorreta. Embora "condições de acesso" faça parte do rol de elementos de descrição 
obrigatórios da NOBRADE, idioma não faz. Ambos fazem parte da área de condições de acesso e uso da 
NOBRADE. 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Título e nível de descrição são ambos elementos de 
descrição obrigatórios e fazem parte da área de identificação da NOBRADE. 
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A alternativa E está incorreta. Ambos são elementos de descrição não obrigatórios da área de fontes 
relacionadas da NOBRADE. 
89. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Acerca da Normalização da 
Descrição Arquivística, relacione adequadamente as siglas aos seus respectivos conceitos. 
 
1. ISDF. 
2. NOBRADE. 
3. ISAAR-CPF. 
4. ISDIAH. 
 
( ) Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam 
descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e 
manutenção de arquivos. 
 
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e 
fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema 
arquivístico de informação. 
 
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições 
com acervo arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser 
desenvolvidas em um sistema de descrição arquivística. 
 
( ) Norma que estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, 
compatíveis com as normas internacionais em vigor e tem em vista facilitar o acesso e o 
intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacional. 
 
A sequência está correta em: 
a) 2, 3, 1, 4. 
b) 3, 1, 4, 2. 
c) 4, 2, 3, 1. 
d) 3, 4, 1, 2. 
Comentários: 
Antes de buscar a alternativa correta, vamos analisar cada um dos itens: 
 
 
Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam 
descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e manutenção 
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de arquivos - toda vez que se fala em norma relacionada à produção de arquivos, o examinador está à 
busca da ISAAR-CPF. Não se esqueça: Produção = ISAAR-CPF 
 
Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e fornece 
orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema arquivístico de 
informação - já quando a banca fala em descrição de funções, não titubeie: está falando da ISDF. Use o 
"F" de ISDF para lembrar: ISDF = Funções. 
 
Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições com 
acervo arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um 
sistema de descrição arquivística - Agora o examinador fala em acervo. Falou em acervo a norma 
procurada é a ISDIAH. Não se assuste. É simples assim mesmo. Você só precisa memorizar essas 
correspondência: Acervo = ISDIAH. 
 
Norma que estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com 
as normas internacionais em vigor e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em 
âmbito nacional e internacional - Por fim, o examinador traz a norma que estabelece as diretivas para a 
descrição no Brasil. Todos sabemos que a norma nacional que adapta as normas internacionais à 
realidade arquivística brasileira é a NOBRADE. 
Dessa forma temos: 3-1-4-2. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
As demais alternativas apresentam sequências numéricas que não correspondem ao retratado pela banca. 
90. (IADES/ALEGO/Analista Legislativo/2019) A Norma Brasileira de Descrição Arquivística 
estabelece 28 elementosde descrição, sendo sete obrigatórios. Assinale a alternativa que indica um 
deles. 
a) História administrativa 
b) História arquivística 
c) Código de referência 
d) Âmbito e conteúdo 
e) Procedência 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. História administrativa é um elemento descritivo não obrigatório da 
NOBRADE, da área de contextualização. 
A alternativa B está incorreta. História arquivística é um elemento descritivo não obrigatório da NOBRADE, 
também da área de contextualização. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. A NOBRADE tem 8 áreas de informação e 28 
elementos, sendo 7 obrigatórios. São eles: Código de referência, Título, Data, Nível de descrição, Dimensão 
e suporte, Nome dos produtores e Condições de acesso. 
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De todas as alternativas disponíveis, Código de referência é o único elemento obrigatório da NOBRADE. 
A alternativa D está incorreta. Âmbito e conteúdo é um elemento descritivo não obrigatório da NOBRADE, 
da área de conteúdo e estrutura. 
A alternativa E está incorreta. Procedência é um elemento descritivo não obrigatório da NOBRADE, também 
da área de contextualização. 
91. (ACEP/Pref. Aracati-CE/Técnico Arquivo/2019) A Norma Brasileira de Descrição Arquivística 
(NOBRADE) apresenta seis principais níveis de descrição, que são: 
a) nível 0 = acervo da entidade custodiadora; nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível 
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental. 
b) nível 0 = fundo ou coleção; nível 1 = acervo da entidade custodiadora; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível 
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental. 
c) nível 0 = acervo da entidade custodiadora; nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = dossiê ou 
processo; nível 4 = série; nível 5 = item documental. 
d) nível 0 = fundo ou coleção; nível 1 = acervo da entidade custodiadora; nível 2 = seção; nível 3 = dossiê ou 
processo; nível 4 = item documental; nível 5 = série. 
Comentários: 
Não estudamos isso na teoria e por isso é bom trazer esta questão. Pouco provável cair pergunta nessa linha, 
porém é bom conhecer. 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Os 6 níveis são exatamente os listados na alternativa 
A: nível 0 = acervo da entidade custodiadora; nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível 
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental. 
 Veja que, como estudamos, os níveis vão do geral para o particular, ou do maior para o menor (do acervo 
ao item). 
As demais alternativas apresentam sequência que não representam corretamente os seis principais níveis 
de descrição. 
92. (IADES/Hemocentro-DF/Arquivologia/2017) Com base na Norma Geral Internacional de 
Descrição Arquivística – ISAD(g), assinale a alternativa que indica elementos de descrição da área 
de conteúdo e estrutura. 
a) Avaliação, eliminação e temporalidade. 
b) História arquivística e procedência. 
c) Condições de acesso e idioma. 
d) Título e nível de descrição. 
e) Existência e localização dos originais ou de cópias. 
Comentários: 
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A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A área de conteúdo e estrutura, que tem como função 
registrar informação sobre o assunto e a organização da unidade de descrição, é composta pelos seguintes 
elementos e respectivas funções: 
 Âmbito e conteúdo - Fornece aos usuários informações relevantes ou complementares ao Título da unidade 
de descrição. 
Avaliação, eliminação e temporalidade – Fornece informação sobre qualquer ação relativa à avaliação, 
seleção e eliminação. 
Incorporações – Informa o usuário sobre acréscimos previstos à unidade de descrição. 
Sistema de arranjo – Fornece informação sobre a estrutura interna, ordem e/ou sistema de arranjo da 
unidade de descrição. 
A alternativa B está incorreta. História arquivística e procedência são elementos da área de contextualização. 
A alternativa C está incorreta. Condições de acesso e idioma são elementos da área de condições de acesso 
e de uso. 
A alternativa D está incorreta. Título e nível de descrição são elementos da área de identificação. Ambos 
obrigatórios. 
A alternativa E está incorreta. Existência e localização dos originais ou de cópias são elementos não 
obrigatórios da área de fontes relacionadas da ISAD(G). 
93. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário Arquivologia/2019) De acordo com as normas nacionais e 
internacionais de arquivo, julgue o item subsequente. Considere que a sigla NOBRADE, sempre que 
utilizada, refere-se à Norma Brasileira de Descrição Arquivística. A NOBRADE prevê a existência de 
oito áreas e de vinte e oito elementos de descrição, o que está em consonância com as normas 
internacionais. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
 
A NOBRADE de fato prevê 8 áreas de informação e 28 elementos de descrição, sendo que destes, 7 são 
elementos obrigatórios porém, não se pode dizer que está em total consonância com as normas 
internacionais, visto que a ISAD(G) possui 7 áreas de informação e 26 elementos de descrição, sendo que 
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destes, 6 são elementos obrigatórios. Essa diferença é importante conhecer, pois têm boa probabilidade de 
cair em prova. 
94. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) “As atividades culturais que algumas 
instituições arquivísticas brasileiras já promovem têm sido principalmente palestras, debates, 
lançamento de obras e concursos.” (Bellotto, 2007.) 
São consideradas ações culturais e educativas nos arquivos de guarda permanente, EXCETO: 
a) Visitação inclusive a locais não abertos aos consulentes. 
b) Avaliação de documentos em bases de dados de amplo acesso. 
c) Manipulação de documentos dentro dos arquivos pelos visitantes. 
d) Organização de exposições nos arquivos com documentos originais. 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. A visitação, mesmo que a locais não abertos a consulentes, é uma das 
atividades culturais típicas promovidas pelas instituições arquivísticas. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. A avaliação de documentos é uma atividade interna 
da instituição arquivística e nada tem a ver com as atividades culturais e/ou educacionais promovidas em 
seus arquivos permanentes. 
A alternativa C está incorreta. A manipulação de documentos dentro dos arquivos pelos visitantes é outra 
atividade comum em busca da difusão dos conteúdos do acervos arquivísticos. Um ponto importante aqui é 
a dicotomia criada entre a difusão (inclusive e especialmente o manuseio de documentos) e as atividades de 
preservação e conservação de documentos que veremos na próxima aula. A primeira pode prejudicar a 
segunda caso não seja feita com toda a técnica recomendada! 
A alternativa D está incorreta. A organização e realização de exposições também é atividade 
cultural/educativa típica dos arquivos permanentes de variadas instituições arquivísticas. 
95. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da difusão nos 
arquivos permanentes, julgue o próximo item. Ações culturais, educativas e de difusão são, 
originariamente, desenvolvidas nos arquivos correntes. 
a) Certo 
b) Errado 
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
Vimos em relação a este tema que a atividade de difusão de forma genérica, assim como as ações culturais 
e educativas é desenvolvida especialmente no arquivo permanente e não no arquivo corrente. 
96. (CESGRANRIO/UNIRIO/Assistente de Administração/2016) Alguns documentos têm valor 
temporário, e outros têm valor permanente e jamais devem ser eliminados.Esses documentos são 
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recolhidos a um arquivo conhecido como permanente ou histórico, o qual possui atividades 
específicas, dentre as quais se destaca uma, que implica estabelecer uma política de acesso aos 
documentos, conhecida como: 
a) destinação 
b) arranjo 
c) referência 
d) conservação 
e) descrição e publicação 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. Destinação não é atividade específica do arquivo permanente. Cuidado para 
não confundir com descrição em uma leitura rápida. 
A alternativa B está incorreta. O arranjo é sim atividade típica do arquivo permanente, porém não é a que 
implica em estabelecer uma política de acesso aos documentos. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Referência é justamente o nome pelo qual a atividade 
de difusão e promoção do conhecimento do conteúdo e acervo arquivístico é conhecida. 
Estamos falando das políticas públicas de difusão (ou atividade de Referência) implementadas pelas 
instituições arquivísticas. Dentro delas temos compreendidos os serviços editoriais, de difusão cultural e de 
assistência educativa que os arquivos prestam à sociedade de maneira geral. 
A referência é atividade típica do arquivo permanente, assim como o arranjo, a descrição e a preservação / 
conservação, que veremos na próxima aula. 
A alternativa D está incorreta. A conservação é atividade típica do arquivo permanente, porém também não 
é a que implica em estabelecer uma política de acesso aos documentos. 
A alternativa E está incorreta. A descrição é atividade típica de arquivo permanente, mas não a responsável 
pelo estabelecimento de política de acesso aos documentos. 
97. (ACEP/Pref. Aracati-CE/Técnico Arquivo/2019) Terminologia é um conjunto de designações e 
conceitos particulares de determinada ciência, arte ou prática. Sobre a terminologia arquivística, a 
definição do instrumento de pesquisa no qual são descritos, pormenorizadamente, documentos 
previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos, podendo ser elaborado segundo um 
critério temático, cronológico, onomástico ou geográfico é atribuída a qual termo? 
a) Repertório. 
b) Inventário Analítico. 
c) Inventário Sumário. 
d) Índice. 
Comentários: 
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A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Segundo o DBTA esta é exatamente a definição de 
repertório. 
A alternativa B está incorreta. O inventário é o meio que permite a identificação, localização ou consulta a 
documentos ou a informações neles contidas. Não é o instrumento de pesquisa buscado pela banca. 
A alternativa C está incorreta. Da mesma forma, não é do inventário sumário que o examinador está falando. 
A alternativa D está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o 
usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo examinador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
1. B 36. CORRETA 71. A 
2. C 37. CORRETA 72. CORRETA 
3. B 38. ERRADA 73. CORRETA 
4. C 39. CORRETA 74. CORRETA 
5. CORRETA 40. CORRETA 75. ERRADA 
6. D 41. CORRETA 76. B 
7. CORRETA 42. ERRADA 77. ERRADA 
8. CORRETA 43. ERRADA 78. A 
9. C 44. CORRETA 79. B 
10. CORRETA 45. ERRADA 80. E 
11. ERRADA 46. CORRETA 81. C 
12. ERRADA 47. ERRADA 82. ERRADA 
13. CORRETA 48. CORRETA 83. A 
14. ERRADA 49. CORRETA 84. B 
15. CORRETA 50. ERRADA 85. B 
16. ERRADA 51. CORRETA 86. A 
17. ERRADA 52. ERRADA 87. B 
18. ERRADA 53. CORRETA 88. D 
19. ERRADA 54. CORRETA 89. B 
20. CORRETA 55. ERRADA 90. C 
21. ERRADA 56. ERRADA 91. A 
22. ERRADA 57. CORRETA 92. A 
23. ERRADA 58. CORRETA 93. ERRADA 
24. CORRETA 59. CORRETA 94. B 
25. ERRADA 60. ERRADA 95. ERRADA 
26. ERRADA 61. CORRETA 96. C 
27. CORRETA 62. ERRADA 97. A 
28. CORRETA 63. CORRETA 
29. CORRETA 64. ERRADA 
30. ERRADA 65. D 
31. CORRETA 66. CORRETA 
32. CORRETA 67. E 
33. ERRADA 68. B 
34. CORRETA 69. A 
35. CORRETA 70. A 
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RESUMO 
 Arquivos Permanentes: Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu 
valor. 
• Principais atividades: arranjo, descrição, conservação e referência. 
• Documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis. 
• Guarda definitiva em função de seus valores secundários, que podem ser legais, probatórios, 
científicos, históricos, culturais ou informativos. 
 Arranjo: sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um 
arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido. 
• Operação intelectual (análise do documento) e material/física (organização dos documentos). 
• Proveniência: não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. 
• Organicidade: deve observar a relação natural entre os documentos e entre as atividades da 
entidade produtora. 
• Respeito a Ordem Original: deve conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou 
família que o produziu. 
 Fundos de arquivo: conjunto de documentos produzidos e/ou acumulados por determinada 
entidade pública ou privada, pessoa ou família, no exercício de suas funções e atividades, guardando 
entre si relações orgânicas, e que são preservados como prova ou testemunho legal e/ou cultural, 
não devendo ser mesclados a documentação de outro conjunto, gerado por outra instituição, mesmo 
que este, por qualquer razão, lhe seja afim. Podem ser: 
• Abertos: acumulação contínua e sem interrupção ou impedimento. 
• Fechados: entidade produtora/acumuladora já encerrou suas atividades ou as teve tão 
substancialmente modificadas que justificam um encerramento do fundo e abertura de outro. 
 
• Dispersão de fundos: ocorre quando se retiram documentos de uma série, ou retiram-se 
séries de um fundo ou mesmo fundos inteiros de um arquivo, com o objetivo de compor séries 
e fundos de outro arquivo. Ocorre nas situações de: 
o Sequestro e confisco de documentos. 
o Separação territorial. 
o Obediência a determinações superiores. 
o Acatamento de determinações legais. 
• Reintegração de fundos: recondução de arquivos e/ou documentos ao fundo ou arquivo a 
que pertencem. 
 Descrição: conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos 
documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. 
 Instrumentos de pesquisa: obras de referência que identificam, resumem e localizam em 
diferentes graus e amplitudes, os fundos, as séries documentais e as unidades documentais 
existentes em um arquivo permanente. 
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• Genéricos e globalizantes 
o Guia: oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais 
arquivos. 
• Parciais: 
o Inventários: descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de 
um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que 
poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. 
o Catálogos: organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou 
toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um 
ou mais fundos, de forma sumária ou analítica. 
o Catálogos Seletivos: catálogo que toma por unidade documentos previamente 
selecionados, pertencentes a um ou mais fundosou arquivos, segundo um critério 
temático. 
o Índices: Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos 
em documentos ou em instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências para 
sua localização. 
• Publicação de documentos na íntegra: 
o Edição de fontes: publicação de textos de documentos na íntegra. 
 
 Normatização: surge com o intuito de garantir que a descrição documental dos documentos de 
arquivo seja consistente, apropriada e intuitiva, faz-se necessário ter algumas regras que a padronize, 
ou seja, normas específicas voltadas para este processo. 
• ISAD(G): norma geral internacional de descrição arquivística. Estabelece diretrizes gerais para 
a preparação de descrições arquivísticas, que tem como objetivo principal identificar e 
explicar o contexto e o conteúdo de documentos de arquivo a fim de promover o acesso aos 
mesmos. 
o 26 elementos que podem ser combinados para constituir a descrição de uma entidade 
arquivística (sendo que 6 deles são obrigatórios), Os elementos estão organizadas em 
7 áreas de informação descritiva. 
• ISAAR(CPF): norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades 
coletivas, pessoas e famílias. Dá diretivas para a preparação de registros de autoridade 
arquivística que forneçam descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) 
relacionadas à produção e manutenção de arquivos. promove a preparação de descrições 
consistentes, apropriadas e autoexplicativas de entidades coletivas, pessoas e famílias que 
produzem documentos. 
• ISDIAH: norma internacional para descrição de instituições com acervo arquivístico. 
Apresenta regras gerais para a normalização de descrições de instituições com acervos 
arquivísticos. 
• ISDF: norma internacional para descrição de funções. Dá diretivas para a preparação de 
descrições de funções de entidades coletivas associadas à produção e manutenção de 
arquivos. 
• NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Seu principal objetivo é adaptar as 
normas internacionais de descrição arquivística à realidade brasileira. Estabelece diretivas 
para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com as normas 
internacionais em vigor ISAD(G) e ISAAR(CPF), e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio 
de informações em âmbito nacional e internacional. 
o 8 áreas de informação e 28 elementos, sendo 7 obrigatórios. 
Ricardo Campanario
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 Políticas públicas dos arquivos permanentes (Referência): políticas de difusão implementadas pelas 
instituições arquivísticas. Dentro delas temos compreendidos os serviços editoriais, de difusão cultural e de 
assistência educativa que os arquivos prestam à sociedade de maneira geral. 
 Atividades culturais / educacionais: eventos que trazem para dentro de suas instalações físicas os 
mais variados interessados sejam eles os próprios frequentadores (historiadores, administradores e 
cidadão interessados) ou, o mais importante, novos públicos como estudantes e demais cidadãos. As 
principais atividades são visitas guiadas, palestras, aulas, debates, concursos e atividades com alunos 
dentro e fora do arquivo. 
 Serviços editoriais: publicações que levam não só à comunidade, mas também à própria 
administração e à academia informações sobre o acervo documental, as atividades e os programas 
dos arquivos (manuais, monografias, edições de textos ou comemorativas, folders, etc.). 
 Terminologia Arquivística: volte à lista da aula e confira as principais definições e os comentários de 
acordo com o contexto estudado nesta aula! 
 
 
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