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Aula 08
Arquivologia p/ Concursos - Curso
Regular
Autor:
Ricardo Campanario
01 de Julho de 2024
39471799600 - Naldira Luiza Vieria
Ricardo Campanario
Aula 08
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Arquivos Permanentes - AULA SIMPLIFICADA 3
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ARQUIVO PERMANENTE & PESQUISA
Arquivos Permanentes
Os arquivos permanentes são a consequência final de um programa de gestão de
documentos pois a função arquivística é considerada um todo indivisível ao longo de todo o ciclo
vital do documento.
Dessa forma o arquivo permanente faz parte de todo esse ciclo. Podemos considerar que
é sua "última etapa", após o documento transitar pelas demais idades do ciclo vital.
Sabemos que o destino dos arquivos é passar por uma lenta evolução que os afasta cada
vez mais de seu objetivo primitivo, ou seja, a razão principal para a qual ele foi criado.
Sendo assim, com o passar dos anos, embora o documento perca o seu valor
administrativo, ele pode ganhar importância como documento histórico.
Uma forma fácil de resolver o problema seria separar os documentos em dois arquivos: o
velho (histórico) e o administrativo, mas não podemos fazer isso pois na realidade são todos
simplesmente documentos em processo de transformação.
Durante as três fases dos arquivos (corrente, intermediária e permanente) há uma série de
tarefas e atividades relativas ao processo de gestão documental que precisam ser
desempenhadas e hoje vamos tratar das atividades do arquivo permanente.
Segundo Marilena Leite Paes:
A função de um arquivo permanente é reunir, conservar, arranjar, descrever e
facilitar a consulta dos documentos oficiais, de uso não corrente, ou seja,
concentrar sob sua custódia, conservar e tornar acessíveis documentos não
correntes, que possam tornar-se úteis para fins administrativos, pesquisas
históricas e outros fins.
Ainda de acordo com a pesquisadora, o principal objetivo da reunião dos arquivos em um
órgão central é torná-los acessíveis e colocar à disposição dos usuários a experiência do passado,
tanto quanto ela se reflita em um documento.
Cada conjunto de documento é reservatório da experiência humana, que só poderá ser
adequadamente utilizada se estiver racionalmente arranjada e conservada, ambas atividades
típicas dos arquivos permanentes.
Buscando algumas outras definições do termo, para o DBTA o arquivo permanente é o:
Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu
valor.
Já para o DTA, a definição apresenta pequena variação. Vejamos:
Conjunto de documentos custodiados em caráter definitivo em função de seu
valor.
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Já a Lei Nacional dos Arquivos (Lei 8.159/1991), em seus artigos 8o e 10o, define que:
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes,
intermediários e permanentes.
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor
histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.
Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
Dentro desse contexto, no arquivo permanente são mantidos os conjuntos documentais
que foram considerados de guarda definitiva em função de seus valores secundários,
que podem ser legais, probatórios, científicos, históricos, culturais ou informativos,
como já estudamos.
As principais atividades do arquivo permanente são: arranjo, descrição, conservação e
referência (políticas de acesso e uso).
Hoje trataremos de todas, exceto de conservação, que estudaremos na próxima aula.
Arranjo
Introdução e conceitos
Entrando nas principais atividades do Arquivo Permanente, vamos iniciar pelo arranjo, que
pode ser considerada uma operação tanto intelectual como material.
O arranjo nada mais é do que a ordenação dos conjuntos documentais remanescentes das
eliminações (lembra-se de como elas ocorrem, correto? Se não se lembra volte na aulas em que
estudamos as Tabelas de Temporalidade e o processo de eliminação!), obedecendo a critérios
que respeitem sempre o caráter orgânico dos conjuntos, tanto interna como externamente.
Note que agora estamos falando também dos princípios da Organicidade e da
Proveniência, que estudamos lá no início do curso. Ao se deparar com isso, a essa altura, você já
precisa ter esses conceitos solidificados. Voltaremos ao tema já já.
Para T. R. Schellemberg, arranjo é o:
Processo de agrupamento dos documentos singulares em unidades significativas
e o agrupamento, em relação significativa de tais unidades entre si.
Esta definição é um pouco confusa mas note que, de novo, fala-se aqui da organicidade,
ou seja, a relação natural dos documentos de um arquivo, entre si e entre as atividades da
entidade produtora. Relembre algumas definições do princípio da Organicidade:
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Organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, as
funções e as atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações
internas e externas.
Para o DBTA a organicidade é relação natural entre documentos de um arquivo
em decorrência das atividades da entidade produtora.
Dessa forma, o princípio da Organicidade nada mais é do que a relação que é
naturalmente estabelecida entre os documentos que são produzidos por uma mesma entidade
produtora e isso é crítico para estudar e entender a atividade de arranjo, que ocorre dentro dos
arquivos permanentes.
Para aprofundarmos ainda mais o entendimento do termo arranjo, vamos ver como o
DBTA o define:
Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos
documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro
previamente estabelecido.
Perceba então que o próprio Dicionário define como uma atividade intelectual (análise do
documento quanto a sua forma, origem funcional e conteúdo) ou física (organização dos papéis
nas galerias ou estantes, empacotamento, colocação de etiquetas, etc.), de acordo com plano
previamente estabelecido, que é justamente o plano que deve seguir os princípios da
Organicidade e da Proveniência, como vimos acima.
No arquivo permanente o arquivista não se interessa apenas pelo arranjo dos papéis de
determinado setor, mas se ocupa da ordenação de todos os documentos sob sua guarda e que
provém de múltiplos órgãos, onde foram manipulados por inúmeros funcionários ou interessados.
Ao tratar essa documentação, agora de uso não corrente, o arquivista deverá obedecer a
Proveniência dos documentos, princípio básico da Arquivologia, segundo o qual devem ser
mantidos reunidos, num mesmo fundo, todos os documentos provenientes de uma mesma fonte
geradora de arquivo.
Vejamos o que já estudamos sobre o princípio da Proveniência no início do curso:
Para o DBTA é um princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo
produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado
aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos
fundos.
Já para Heloisa Bellotto “o princípio da Proveniência fixa a identidade do
documento relativamente ao seu produtor. Por esse princípio, os arquivos devem
ser organizados obedecendo à competência e as atividades da instituição ou
pessoa legitimamente responsável por sua produção, acumulação ou guarda de
documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem
manter a individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção não
devendo ser mesclados, no arquivo, a outros de origem distinta”.
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Note que o mais importante em tudo isso é que os arquivos devem respeitar a sua origem
ao longo da atividade de arranjo, ou seja, devem respeitar o lugar de onde vêm, a sua
proveniência, assim como a relação que têm com as atividades da instituição, a sua organicidade.
Para finalizar, a atividade de arranjo está também diretamente ligada a mais um princípio,
o do Respeito a Ordem Original ou da Ordem Primitiva.
Para o DBTA, o princípio do Respeito a Ordem Original é o princípio segundo o qual o
arquivo deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o
produziu, ou seja, ele deve ser alocado em seu lugar original, respeitando o fundo de onde
provém, além de respeitar o fluxo natural orgânico em que o documento foi produzido.
Veja então, antes de avançarmos, que a atividade de arranjo é regida basicamente por
três grandes princípios da Arquivologia: o da Proveniência, o da Organicidade e o do
Respeito à Ordem Original. Importante lembrar disso para a prova.
Fundos de arquivo
Voltando ao princípio da proveniência, uma das dificuldades encontradas na sua aplicação
refere-se à determinação das unidades administrativas que irão se constituir em fundos de
arquivo pois é indispensável que a ordenação de arquivos permanentes se faça por fundos.
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Fundo é o:
Conjunto de documentos produzidos e/ou acumulados por determinada
entidade pública ou privada, pessoa ou família, no exercício de suas funções e
atividades, guardando entre si relações orgânicas, e que são preservados como
prova ou testemunho legal e/ou cultural, não devendo ser mesclados à
documentação de outro conjunto, gerado por outra instituição, mesmo que este,
por qualquer razão, lhe seja afim.
Além de ser necessário saber o que são os fundos, já que toda a atividade de arranjo se
baseia neles, é importante saber também que a escolha desses fundos deverá ser estabelecida
de acordo com as circunstâncias e conveniências, obedecendo a dois critérios:
Estrutural - documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivos
Funcional - documentos provenientes de mais de uma fonte geradora de
arquivos, reunidos pela semelhança de suas atividades, mantido, porém, o
princípio da proveniência.
Temos ainda os chamados:
Fundo Aberto - sua acumulação é contínua, uma vez que os documentos de valor
permanente passam a integrá-lo pouco a pouco, à medida que vencem os
estágios anteriores de vigência e validade administrativa e jurídica.
Fundo Fechado - a entidade produtora/acumuladora já encerrou suas atividades
ou as teve tão substancialmente modificadas que justificam um encerramento do
fundo e abertura de outro.
Por fim, importante falarmos sobre a dispersão e a reintegração de fundos no arquivo
permanente:
DISPERSÃO DE FUNDOS
A dispersão de um fundo deve sempre ser encarada como uma exceção. A regra é que o
fundo nunca deve ser disperso.
Ela ocorre quando se retiram documentos de uma série, ou retiram-se séries de um fundo
ou mesmo fundos inteiros de um arquivo, com o objetivo de compor séries e fundos de outro
arquivo.
Essas situações verificam-se basicamente em quatro ocasiões:
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Sequestro e confisco de documentos - no caso de guerras e/ou conflitos.
Separação territorial - quando municípios, estados ou países se apossam de
documentos mais antigos do que os limites acordados entre as partes, que
envolvem os documentos mais recentes, possivelmente pós separação e que, de
fato, são críticos para a administração do novo território.
Obediência a determinações superiores - são ocorrências pontuais e
circunstanciais, de caráter público.
Acatamento de determinações legais - correspondem a situações específicas, do
momento e caso em questão.
REINTEGRAÇÃO DE FUNDOS
É exatamente o movimento inverso do que vimos acima. A reintegração de fundos,
segundo o DBTA é a:
Recondução de arquivos e/ou documentos ao fundo ou arquivo a que
pertencem.
Lembre-se que cada documento, em sua fase permanente de vida, deve ficar junto com os
que tiveram o mesmo meio de produção/tramitação/acumulação.
Em nenhuma hipótese é justificável a sua dispersão para proteção, melhor tratamento
técnico ou por outras razões que atendam às necessidades do historiador ou qualquer
interessado.
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Descrição
Outra atividade importante do arquivo permanente e que vamos abordar nessa aula é a
descrição.
Para iniciarmos a discussão, vamos ver como o Dicionário Brasileiro de Terminologia
Arquivística define o termo:
Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de
conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.
Para o DTA temos definição bastante semelhante. Vejamos:
Conjunto de procedimentos que, a partir de elementos formais e de conteúdo,
permitem a identificação de documentos e a elaboração de instrumentos de
pesquisa.
Veja que nos dois casos são citados os "conjuntos de procedimentos", a utilização dos
"elementos formais e de conteúdo" dos documentos e a "elaboração de instrumentos de
pesquisa".
Tudo isso para propiciar e, sobretudo, facilitar o acesso ao documento ou a informação
buscada pelo interessado. É isso que você precisa saber e memorizar para a prova.
Para que o arquivo permanente cumpra de forma plena a função de atender ao público,
ou seja, possa disponibilizar aos usuários o conteúdo do seu acervo de forma rápida e prática, é
preciso proceder à descrição dos documentos, resultando daí os chamados instrumentos de
pesquisa, que iremos estudar em detalhe um pouco mais adiante.
A elaboração criteriosa, rigorosa e precisa da descrição é tarefa primordial do arquivista
dos arquivos de terceira idade.
Dessa forma, podemos considerar que a descrição é uma atividade típica dos arquivos
permanentes. Reforçando essa tese, segundo uma de nossas principais fontes, a professora
Heloísa Bellotto "ela não cabe nos arquivos correntes, onde seu correspondente é o
estabelecimento dos códigos dos planos de classificação".
Prossegue a professora: "tampouco a descrição faz sentido no âmbito dos arquivos
intermediários, onde a frequência de utilização secundária é quase nula".
Note que, para Bellotto, a descrição não só é uma atividade típica dos arquivos
permanentes como acontece só na terceira idade do ciclo de vida dos documentos.
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Como já vimos em aulas anteriores, essa não é uma interpretação unânime de toda a
comunidade arquivística. Não há um consenso em relação a quais estágios do ciclo vital são
permeados pela função Descrição. A maioria dos estudiosos cita a terceira idade/arquivo
permanente, como a própria Heloisa Bellotto, mas não todos.
Dentro da perspectiva da arquivística integrada, por exemplo, aquele ponto de vista que
aborda a atividade de gestão documental desde a produção do documento até seu recolhimento
permanente ou eliminação, a descrição começa no processo de Classificação, continua na
Avaliação e se aprofunda em instrumentos de busca mais específicos, se espalhando pelos três
ciclos vitais documentais.
Veja que mesmo os que defendem que a descrição ocorre apenas no arquivo permanente,
não negam que essas atividades estejam presentes ao longo de toda a cadeia, apenas não as
consideram como, tipicamente, atividades de descrição.
A própria ISAD(G) que estudaremos a seguir, admite que "processos relacionados à
descrição podem começar na ou antes da produção dos documentos e continuam
durante sua vida.", ou seja, estendem-se ao longo de todas asidades documentais.
Ainda nesta direção, a NOBRADE - Norma Brasileira de Descrição Arquivística, diz logo na
definição de seu âmbito e objetivos que "Embora voltada preferencialmente para a
descrição de documentos em fase permanente, pode também ser aplicada à descrição
em fases corrente e intermediária."
Assim, fique atento a esta particularidade caso venha a ser cobrada em prova e entenda o
contexto da questão ou a fonte que está sendo utilizada.
Em linhas gerais a descrição é uma atividade típica do arquivo permanente porém, de
acordo com fontes importantes da arquivística nacional e internacional, seus procedimentos
podem ser encontrados também nos arquivos corrente e intermediário. Fique atento à fonte que
serve de referência a questão!
Avançando um pouco na discussão, vimos que o principal resultado da descrição é a
elaboração de instrumentos de pesquisa que facilitem o acesso aos documentos, ou seja, o
desenvolvimento de guias, inventários, catálogos, catálogos seletivos, índices e edições de
fontes, o que também veremos já já.
A elaboração desses instrumentos é função permanente nos arquivos de custódia e
desempenhada por seus arquivistas especializados, cuja qualidade do trabalho transparece na
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precisão dos instrumentos de pesquisa que são elaborados e na medida em que seu trabalho
satisfaz ao pesquisador.
Instrumentos de Pesquisa
O processo de descrição consiste no desenvolvimento de instrumentos de pesquisa que
possibilitem a identificação, o rastreamento, a localização e a utilização dos dados, informações
ou documentos buscados.
Como os arquivos não podem conceder livre acesso a cada um dos interessados em
pesquisar seus acervos é necessário que, por meio dos instrumentos de pesquisa, os interessados
tenham acesso ao seu potencial de informação.
Segundo Baudot:
"A massa de informações contidas em um arquivo só tem utilidade quando
instrumentos de pesquisa que permitam o acesso a ela são difundidos entre os
usuários."
Dessa forma, providenciado a arranjo da documentação a descrição passa a ser atividade
operacional obrigatória. Apenas dessa forma os arquivos podem atingir o seu objetivo mais
nobre que é a disseminação da informação aos potenciais interessados.
Instrumentos de pesquisa são essencialmente obras de referência que identificam,
resumem e localizam em diferentes graus e amplitudes, os fundos, as séries
documentais e as unidades documentais existentes em um arquivo permanente.
Há instrumentos de pesquisa genéricos e globalizantes, como os guias. Há os parciais, que
são detalhados e específicos, tratando de parcelas do acervo, como os inventários, catálogos,
catálogos seletivos e índices. E, por fim, temos também a publicação de documentos na íntegra,
a chamada "edição de fontes".
Temos ainda os instrumentos de uso exclusivamente interno. Embora não sejam tão
cobrados como os que já vimos, precisamos conhecê-los, até para saber diferenciá-los quando a
banca tenta estabelecer confusão entre eles.
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Os instrumentos de uso interno orientam e subsidiam o trabalho do arquivista quanto ao
arranjo e à descrição dos documentos. Temos entre esses instrumentos as listagens que
acompanham os recolhimentos de documentos, organograma dos órgãos, quadros gerais de
fundos, grupos e séries, tabelas de temporalidade, fichários de controle, entre outros.
Não é raro o examinador misturar instrumentos externos e internos em questões sobre o
tema. Fique atento pois, na imensa maioria das vezes, a questão refere-se a instrumentos de uso
externo, ou seja, o usuário interessado na informação.
Antes de entrar em cada um dos instrumentos de pesquisa, vale lembrar que eles também
devem constituir uma espécie de família hierárquica, na qual o guia ocupa o vértice da hierarquia.
Veremos a razão mais a frente.
Guia
O guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um
arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do
acervo.
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados,
desde as informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de
atendimento etc. — até as informações específicas sobre o acervo, como por exemplo os fundos
e as coleções que ele possui, seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do acesso,
as possibilidades de reprodução de documentos etc.
O guia também deve conter uma pequena introdução que apresente o histórico da
instituição e explique o processo pelo qual seu acervo foi formado.
Através do guia, o pesquisador poderá programar sua visita, sabendo exatamente quais
são as condições de consulta, quais conjuntos documentais são pertinentes para seus interesses
de pesquisa e quais são as condições de acesso. Ele será o primeiro instrumento solicitado por
qualquer consulente familiarizado com os procedimentos técnicos do arquivo.
Para o DBTA, o guia é:
Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções
existentes em um ou mais arquivos.
Inventário
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de
pesquisa que se seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais
fundos ou coleções.
O objetivo é descrever as atividades de cada titular, as séries integrantes, o volume de
documentos, as datas-limite e os critérios de classificação e de ordenação.
Ao contrário do guia, os inventários devem, necessariamente, abordar conjuntos
documentais com algum nível de organização do ponto de vista da classificação arquivística. A
descrição das séries documentais de cada fundo é uma atividade fundamental para permitir o
pleno acesso aos documentos de um arquivo.
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Uma boa descrição de cada fundo arquivístico permite que o pesquisador consiga
detectar, preliminarmente, a possível existência e a localização de documentos de seu interesse.
O acesso a um documento individual e específico ocorrerá mediante o conhecimento dos
critérios de classificação e de ordenação interna das séries.
Os inventários, por se referirem a conjuntos documentais classificados, têm, ao contrário
do guia, uma vida útil mais longa.
No entanto, suas informações deverão ser reavaliadas sempre que novas inclusões
documentais forem feitas (no caso de fundos abertos), ou novos sistemas de ordenação e de
acesso (com o incremento da informática, por exemplo) forem executados. Pelo fato de o
inventário ser basicamente um instrumento para a pesquisa especializada, a elaboração de
edições sofisticadas não compensa o investimento.
Para o DBTA, o inventário é:
Instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as unidades
de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma
ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.
Catálogo
O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais de uma
série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de
classificação.
No catálogo, por ser a representação descritiva de documento por documento, as
sequências dos dados necessários à identificação e ao resumo são as mesmas que as do
inventário.
O fundamental do catálogo é que ele se atenha à compreensão dos documentos dentro
de suas relações orgânicas com as atividades que os produziram.
Só é possível elaborar catálogos de séries que já estejam organizadas e,
preferencialmente, inventariadas.
Na introdução do catálogo, deverão constar, além dos dados gerais da série (ou séries),
levantados por ocasião da confecção doinventário, as seguintes informações: explicação sobre a
importância do catálogo, contextualização da série dentro do fundo e indicação dos critérios para
a ordenação de documentos.
Para o DBTA, o catálogo é:
Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos,
onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de
documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica.
Catálogo Seletivo
O catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que traz uma relação
seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de
uma unidade de arquivamento é descrita minuciosamente.
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O que difere o catálogo seletivo do catálogo ou mesmo do inventário é que, nestes dois
últimos, após escolhido o fundo, não há seleção de documentos, enquanto no catálogo seletivo,
há.
Dessa forma, os catálogos seletivos transcendem a dimensão arquivística dos catálogos
convencionais e dos inventários ao escolher documentos que atendam a critérios temáticos,
independentemente de sua posição no plano de classificação, podendo, inclusive, reunir
documentos de fundos e arquivos distintos.
O DBTA não traz definição para o catálogo seletivo porém, para o DTA, sua definição é:
Catálogo que toma por unidade documentos previamente selecionados,
pertencentes a um ou mais fundos ou arquivos, segundo um critério temático.
Índice
O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o usuário às
respectivas notações de localização.
Índices têm como objetivo permitir uma rápida localização das unidades documentais que
atendam a critérios específicos, tanto de uma única série como de diferentes fundos.
Na confecção de índices, deve-se tomar muito cuidado com a escolha dos termos a serem
utilizados. Em tais tarefas a utilização de vocabulários controlados e tesauros é imperativa.
Dessa forma os índices podem ser utilizados como parte complementar de inventários e
catálogos analíticos ou mesmo ter personalidade própria, indexando diretamente os
documentos.
Quando tem "personalidade própria" e são utilizados como instrumentos de pesquisa
autônomos, procuram decompor os documentos em descritores, que podem ser temáticos,
cronológicos, onomásticos, geográficos etc.
Entretanto, a forma mais comum de ocorrência dos índices é sua integração dentro de
outros instrumentos de pesquisa, visando garantir possibilidades variadas de acesso aos
documentos em questão.
Os instrumentos de pesquisa muito extensos, como os catálogos de conjuntos
documentais volumosos, geralmente são complementados por algum tipo de índice.
Para o DBTA o índice é:
Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos
em documentos ou em instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências
para sua localização.
Edição de fontes
A edição de fontes documentais ou textos históricos segundo Heloisa Bellotto
"compreende a publicação de um instrumento de pesquisa no qual os documentos não recebem
resumos indicativos e/ou informativos, como nos anteriormente citados, figurando o texto
integral."
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Portanto, nada mais é do que a publicação de textos de documentos na íntegra.
Políticas Públicas dos Arquivos Permanentes - Referência
Sabemos que os arquivos públicos existem com o principal objetivo de recolher, custodiar,
preservar e organizar fundos documentais originados na área governamental, disponibilizando
essa informação para administradores, historiadores, cidadãos e demais interessados.
Existe porém uma outra atividade, talvez secundária, que é porém a que melhor pode
desenhar o seu papel social, conferindo-lhe um papel na sociedade e concretizando a real
dimensão popular e cultural que reforça o seu primeiro objetivo.
Estamos falando das políticas públicas de difusão (ou atividade de Referência)
implementadas pelas instituições arquivísticas. Dentro delas temos compreendidos os serviços
editoriais, de difusão cultural e de assistência educativa que os arquivos prestam à sociedade de
maneira geral.
Vimos lá no início da aula que as principais atividades do arquivo permanente são: arranjo,
descrição, conservação e referência (políticas de acesso e uso). Pronto. Agora estamos falando
desta última.
O arquivo é algo como a "consciência histórica" da administração e também pode e deve
exercer o mesmo papel em relação a sociedade. E há algumas formas de fazer isso, que é o que
nos importa sob o ponto de vista de matérias cobradas em concurso. Vamos a elas.
Os arquivos têm duas formas de promover essas atividades: de fora para dentro, atraindo
o público para as suas instalações ou de dentro para fora, levando para o público parte de seu
conteúdo, valores e pensamentos.
Dessa forma são dois grandes caminhos que os arquivos podem percorrer nesse sentido:
as atividades culturais / educacionais e os serviços editoriais.
Atividades culturais / educacionais
No Brasil as atividades culturais que as instituições arquivísticas promovem são
principalmente:
● visitas guiadas
● palestras/aulas
● debates
● lançamentos de obras
● concursos
● patrocínios de:
o simpósios
o congressos
o jornadas
o reuniões
Importante frisar que tais atividades não se referem apenas a profissão e à prática
arquivística e/ou histórica, mas podem também se relacionar a outros campos da cultura.
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Por meio desses eventos os arquivos trazem para dentro de suas instalações físicas os mais
variados interessados, sejam eles os próprios frequentadores (historiadores, administradores e
cidadão interessados) ou, o mais importante, novos públicos como estudantes e demais cidadãos
que não conhecem o arquivo e não criariam nenhuma relação com o órgão sem esse tipo de
iniciativa.
Em relação as atividades educacionais, hoje considera-se que o arquivo pode atuar em
dois formatos:
● Contato direto do aluno com a fonte primária documental, ou seja, trazê-lo para dentro
da instituição arquivística.
● Seleção de documentos para pesquisa de acordo com o conteúdo programático
escolar. Dessa vez a relação pode se estabelecer tanto dentro da instituição arquivística
como no próprio ambiente de ensino.
Serviços editoriais
Já as publicações são o canal de comunicação com o exterior pois levam não só à
comunidade, mas também à própria administração e à academia informações sobre o acervo
documental, as atividades e os programas dos arquivos.
Por meio das publicações os arquivos podem atrair novos usuários e fazê-los compreender
o que eles representam para a sociedade.
Nesse contexto, perceba que, além dos instrumentos de pesquisa que acabamos de
estudar, os arquivos têm em sua produção editorial outra grande possibilidade de permitir ao
usuário o acesso as suas informações, ao seu acervo a as suas atividades do dia a dia.
As principais publicações que podem ser aqui listadas são:
● manuais
● edições de textos
● monografias
● edições comemorativas
● folders promocionais ou explicativos
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QUESTÕES COMENTADAS
ARQUIVOS PERMANENTES
1. (TJMS/Arquivologia/FGV/2024)
Ao fazer a descrição de um fundo utilizando a ISAD(G), as informações do fundo como um todo
devem ser colocadas no nível de descrição de:
(A) item;
(B) dossiê;
(C) subsérie;
(D) série;
(E) fundo.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. O enunciado se refere ao nível de descrição "Fundo" e não "Item",
que está um pouco mais abaixo. Confira na ilustração na alternativa gabarito da questão.
A alternativa B está incorreta.O enunciado se refere ao nível de descrição "Fundo" e não
"Dossiê", que está um pouco mais abaixo. Confira na ilustração na alternativa gabarito da
questão.
A alternativa C está incorreta. O enunciado se refere ao nível de descrição "Fundo" e não
"Subsérie", que está um pouco mais abaixo. Confira na ilustração na alternativa gabarito da
questão.
A alternativa D está incorreta. O enunciado se refere ao nível de descrição "Fundo" e não
"Série", que está um pouco mais abaixo. Confira na ilustração na alternativa gabarito da questão.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. De acordo com a ISAD(G) e com a própria
NOBRADE, as informações do fundo como um todo devem ser colocadas no nível de descrição
de FUNDO, que é considerado no nível 1 na estrutura abaixo. Observe:
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2. (TJMS/Arquivologia/FGV/2024)
Ao utilizar a norma ISAD(G), as informações sobre o percurso dos documentos até o ingresso no
arquivo devem ser colocadas no seguinte campo:
(A) acesso;
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(B) contexto;
(C) conteúdo;
(D) identificação;
(E) documentação associada.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. Neste caso o enunciado se refere ao contexto e não ao acesso. A
área de acesso é a área 4. Veja na tabela da alternativa gabarito da questão.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Ao se referir as informações sobre o
percurso dos documentos até o ingresso no arquivo o examinador se refere ao contexto do
documento. Vejamos o que diz a ISAD sobre o contexto dos documentos e, em seguida, as 8
áreas adotadas pela NOBRADE (uma a mais que a ISAD(G). A área 2 é exatamente a que trata da
contextualização do documento, ou seja, seu trajeto da origem até a custódia.
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A alternativa C está incorreta. Neste caso o enunciado se refere ao contexto e não ao conteúdo.
A área de conteúdo é a área 3. Veja na tabela da alternativa gabarito da questão.
A alternativa D está incorreta. Neste caso o enunciado se refere ao contexto e não a
identificação. A área de identificação é a área 1. Veja na tabela da alternativa gabarito da
questão.
A alternativa E está incorreta. Neste caso o enunciado se refere ao contexto e não a
documentação associada, que sequer é uma área da ISAD(G).
3. (TJMS/Arquivologia/FGV/2024)
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Entre os elementos de descrição da Norma Brasileira de Descrição Arquivística - NOBRADE, é
opcional o preenchimento do campo:
(A) título;
(B) data tópica;
(C) nível de descrição;
(D) dimensão e suporte;
(E) condições de acesso.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. O título é um dos elementos de descrição obrigatórios, segundo a
NOBRADE. Veja quais são todos eles na alternativa gabarito da questão.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Note abaixo quais são os 8 elementos
obrigatórios da NOBRADE. Perceba que, entre as alternativas, apenas a data tópica não consta
entre eles:
A alternativa C está incorreta. O nível de descrição é um dos elementos de descrição
obrigatórios, segundo a NOBRADE. Veja quais são todos eles na alternativa gabarito da questão.
A alternativa D está incorreta. A dimensão e suporte é um dos elementos de descrição
obrigatórios, segundo a NOBRADE. Veja quais são todos eles na alternativa gabarito da questão.
A alternativa E está incorreta. Condições de acesso é um dos elementos de descrição
obrigatórios, segundo a NOBRADE. Veja quais são todos eles na alternativa gabarito da questão.
4. (TJMS/Arquivologia/FGV/2024)
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Uma determinada instituição arquivística, apesar de não ter o acervo completamente
organizado, precisa elaborar um instrumento de pesquisa para disponibilizar aos pesquisadores
uma visão mais global do acervo e da instituição, isto é, um mapeamento geral.
O instrumento a ser elaborado será um:
(A) guia;
(B) inventário;
(C) catálogo;
(D) repertório;
(E) índice.
Comentário:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. O guia é exatamente este instrumento
que disponibiliza aos pesquisadores uma visão mais global do acervo e da instituição, isto é, um
mapeamento geral. Vejamos sua definição no DBTA:
A alternativa B está incorreta. O examinador se refere ao guia e não ao inventário. Vejamos o que
é o inventário segundo o DBTA:
A alternativa C está incorreta. O examinador se refere ao guia e não ao catálogo. Vejamos o que
é o catálogo segundo o DBTA:
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A alternativa D está incorreta. O examinador se refere ao guia e não ao repertório. Vejamos o
que é o repertório segundo o DBTA:
A alternativa E está incorreta. O examinador se refere ao guia e não ao índice. Vejamos o que é o
índice segundo o DBTA:
5. (Câmara de Rondonópolis/Agente Administrativo/Selecon /2024)
O conjunto de documentos que são custodiados em caráter definitivo pela organização, em
função de seu valor histórico, probatório ou informativo, são os constantes dos arquivos
denominados:
A) ativos
B) correntes
C) permanentes
D) intermediários
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O examinador se refere ao arquivo permanente ou de terceira
idade e não ao arquivo ativo, comparável ao arquivo corrente ou de primeira idade.
A alternativa B está incorreta. O examinador se refere ao arquivo permanente ou de terceira
idade e não ao arquivo corrente ou de primeira idade.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. O único arquivo que custodia documentos
de maneira definitiva é o arquivo corrente, que arquiva permanentemente documentos revestidos
de valor secundário.
A alternativa D está incorreta. O examinador se refere ao arquivo permanente ou de terceira
idade e não ao arquivo intermediário ou de segunda idade.
6. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
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A Norma Brasileira de Descrição Arquivista (Nobrade) tem como pressupostos básicos o
respeito aos fundos e a descrição multinível. A norma prevê a existência de oito áreas
compreendendo 28 elementos de descrição. A área da norma que permite a inserção de
informações relativas à avaliação, seleção e eliminação é a área de:
(A) conteúdo e estrutura.
(B) fontes relacionadas.
(C) condições de acesso e uso.
(D) pontos de acesso e indexação de assuntos.
(E) contextualização.
Comentário:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. O examinador se refere a área de
conteúdo e estrutura em seu item 3.2 - Avaliação, eliminação e temporalidade. Confira abaixo:
A alternativa B está incorreta. A área de fontes relacionadas não tem essa função. Veja a seguir:
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A alternativa C está incorreta. A área de condições de acesso e uso não tem essa função. Veja a
seguir:
A alternativa D está incorreta. A área de pontos de acesso e indexação de assuntos não tem essa
função. Veja a seguir:
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A alternativa E está incorreta. A área de contextualizaçãonão tem essa função. Veja a seguir:
7. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
Observe as afirmativas a seguir, em relação a princípios aplicados na organização de arquivos.
1. Os documentos devem ser agrupados por fundos.
2. Os documentos de um fundo devem ser reunidos por grupo.
3. As unidades, nos grupos de assuntos, devem ser reunidas conforme as circunstâncias, em
ordem cronológica, geográfica ou alfabética.
As afirmativas acima referem-se à atividade de:
(A) ordenação.
(B) descrição.
(C) recuperação da informação.
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(D) arranjo.
(E) recuperação da informação.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. O enunciado trata do arranjo e não da ordenação, uma das etapas
do processo de arquivamento, que antecede a guarda.
A alternativa B está incorreta. O enunciado trata do arranjo e não da descrição. Vejamos para o
DBTA:
A alternativa C está incorreta. O enunciado trata do arranjo e não da recuperação da informação.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. O examinador explora várias atividades do
arranjo, que nada mais é do que a organização/classificação dos documentos em arquivos
permanentes. Vejamos para o DBTA:
A alternativa E está incorreta. O enunciado trata do arranjo e não da seleção.
8. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
O instrumento de pesquisa cuja finalidade é descrever a composição do fundo pela
enumeração de suas unidades de arquivamento, sumariamente descritas, e ao mesmo tempo
prover o arquivo de um instrumento preliminar de busca para cada fundo é chamado de:
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(A) guia.
(B) índice.
(C) inventário sumário.
(D) repertório.
(E) inventário analítico.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. A questão se refere ao inventário sumário. Vejamos a definição de
guia para o DBTA:
A alternativa B está incorreta. A questão se refere ao inventário sumário. Vejamos a definição de
índice para o DBTA:
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Na questão a banca usa a nomenclatura
antiga de inventário sumário, o atual Inventário. Vejamos a definição do DBTA para inventários.
No enunciado a referência aponta para o seu modelo sumário: "Instrumento de pesquisa que
descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele,
cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física
dos documentos”.
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A alternativa D está incorreta. A questão se refere ao inventário sumário. Vejamos a definição de
repertório para o DBTA:
A alternativa E está incorreta. A questão se refere ao inventário sumário. Vejamos a definição de
inventário analítico para o DBTA e de catálogo, sua nova denominação:
9. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
Os arquivos permanentes são inalienáveis, imprescritíveis e portadores de referência à
identidade, à ação e à memória de diferentes grupos sociais, o que os constituem em:
(A) museus de grupos sociais.
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(B) centro de documentação.
(C) arquivos sociais.
(D) centros de memória.
(E) patrimônio cultural.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. Os arquivos permanentes são inalienáveis, imprescritíveis e
portadores de referência à identidade, à ação e à memória de diferentes grupos sociais, os
constituindo em patrimônio cultural e não em museus de grupos sociais.
A alternativa B está incorreta. Os arquivos permanentes são inalienáveis, imprescritíveis e
portadores de referência à identidade, à ação e à memória de diferentes grupos sociais, os
constituindo em patrimônio cultural e não em centros de documentação.
A alternativa C está incorreta. Os arquivos permanentes são inalienáveis, imprescritíveis e
portadores de referência à identidade, à ação e à memória de diferentes grupos sociais, os
constituindo em patrimônio cultural e não em arquivos sociais.
A alternativa D está incorreta. Os arquivos permanentes são inalienáveis, imprescritíveis e
portadores de referência à identidade, à ação e à memória de diferentes grupos sociais, os
constituindo em patrimônio cultural e não em centros de memória.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. De acordo com o artigo 10o da Lei
8.159/1991, documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis e, dessa forma,
são considerados patrimônio cultural das instituições.
10. (IFS/Assistente em Administração/Instituto Verbena/UFG/2024)
O acervo de arquivos de determinada unidade organizacional é constituído por
(A) documentos produzidos e recebidos.
(B) documentos produzidos e encaminhados.
(C) documentos recebidos e inutilizados.
(D) documentos recebidos e encaminhados.
Comentário:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Aqui o examinador basicamente usa a
definição de acervo que temos no DBTA. Vejamos: "Documentos de uma entidade produtora ou
de uma entidade custodiadora”. Note que o DBTA não se refere aos documentos produzidos e
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recebidos, mas sim aos documentos de uma entidade produtora (produzidos) e aos documentos
de uma entidade custodiadora (recebidos).
A alternativa B está incorreta. O acervo de arquivos de determinada unidade organizacional é
constituído pelos documentos que a entidade produz ou recebe e não por documentos
“encaminhados”.
A alternativa C está incorreta. O acervo de arquivos de determinada unidade organizacional é
constituído pelos documentos que a entidade produz ou recebe e não por documentos
“inutilizados”.
A alternativa D está incorreta. O acervo de arquivos de determinada unidade organizacional é
constituído pelos documentos que a entidade produz ou recebe e não por documentos
“encaminhados”.
11. (TJ AC/Arquivista/ Instituto Verbena/2024)
A subdivisão do quadro de arranjo que corresponde a uma sequência de documentos relativos a
uma mesma função, atividade, tipo documental ou assunto é denominada de
(A) fundo.
(B) gênero.
(C) guia.
(D) série.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. A questão apresenta o conceito de série e não de fundo.
A alternativa B está incorreta. A questão apresenta o conceito de série e não de gênero.
A alternativa C está incorreta. A questão apresenta o conceito de série e não de guia.
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A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Definição literal de série para o DBTA:
12. (TJ AC/Arquivista/ Instituto Verbena/2024)
A área de contextualização da Norma Brasileira de Descrição Arquivística contém um elemento
de descrição que é fundamental para estabelecimento da relação com parcelas do mesmo fundo
ou coleção que se achem sob a custódia de outrem, subordinadas a fundos e coleções de outros
produtores e também para relacionamento entre produtores diferentes. Além disso, constitui
elemento especial para relacionamento entre
(A) a descrição sobre a necessidade de equipamentos ou softwares especiais e eventuais
dificuldades para o uso da unidade de descrição por seu estado de conservação.
(B) os registros de informações que contextualizam o ingresso da unidade de descrição na
entidade custodiadora.
(C) os registros de informações que contextualizam tecnicamente um acervo.
(D) a descrição de material arquivístico e o registro do produtorcomo autoridade arquivística,
conforme prescrito pela norma ISAAR (CPF).
Comentário:
A alternativa A está incorreta. A questão se refere a citação literal da NOBRADE. Veja os detalhes
na alternativa gabarito da questão.
A alternativa B está incorreta. A questão se refere a citação literal da NOBRADE. Veja os detalhes
na alternativa gabarito da questão.
A alternativa C está incorreta. A questão se refere a citação literal da NOBRADE. Veja os detalhes
na alternativa gabarito da questão.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Citação literal da NOBRADE. Vejamos o
que diz o texto explicativo da área de Contextualização:
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13. (TJ AC/Arquivista/ Instituto Verbena/2024)
A área da Norma Brasileira de Descrição Arquivística na qual se registram os termos
selecionados para localização e recuperação da unidade de descrição é a
(A) área de contextualização.
(B) área de conteúdo e estrutura.
(C) a área de condições de acesso e uso.
(D) área de pontos de acesso e descrição de assuntos.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. O enunciado se refere a área de pontos de acesso e descrição de
assuntos. Veja os detalhes de todas as demais áreas na alternativa gabarito da questão.
A alternativa B está incorreta. O enunciado se refere a área de pontos de acesso e descrição de
assuntos. Veja os detalhes de todas as demais áreas na alternativa gabarito da questão.
A alternativa C está incorreta. O enunciado se refere a área de pontos de acesso e descrição de
assuntos. Veja os detalhes de todas as demais áreas na alternativa gabarito da questão.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. É exatamente o que faz a área 8 da
NOBRADE. Veja abaixo a sua função e a função das demais áreas citadas equivocadamente pelo
examinador:
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14. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Com base nos conceitos e nos princípios arquivísticos, julgue o item.
 
O trabalho do arranjo documental consiste em uma sistemática que tem início no recolhimento
dos conjuntos ao arquivo permanente.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
O arranjo (atividade de organização dos documentos nos arquivos permanentes) se inicia mesmo
a partir do momento em que os documentos são recolhidos ao arquivo permanente para sua
custódia definitiva.
15. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
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Com base nos conceitos e nos princípios arquivísticos, julgue o item.
 
Na elaboração de instrumentos de pesquisa para um arquivo permanente, a primeira etapa
corresponde ao planejamento do instrumento de pesquisa a ser utilizado, levando em
consideração a natureza da documentação, o sistema de arranjo, a disponibilidade de recursos e
a adequação do tipo de instrumento.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
Não é exatamente essa a ordem preconizada pela literatura específica. Vejamos o que diz Ancona
Lopez em "Como descrever documentos de arquivo: elaboração de instrumentos de pesquisa":
A listagem a seguir procura sintetizar as principais etapas da confecção de um instrumento de
pesquisa:
1. planejamento e definição de prioridades:
· escolha do material a ser descrito;
· escolha do tipo de instrumento;
· definição da forma de divulgação do instrumento;
· definição dos recursos materiais, humanos e financeiros;
· estabelecimento de cronograma;
2. estabelecimento do conteúdo do instrumento:
· definição das informações a serem apresentadas;
· definição do modo pelo qual as informações serão
apresentadas;
· estabelecimento do sistema de coleta e de
processamento dos dados;
3. preparação para o recolhimento das informações:
· definição dos elementos do sistema informatizado (se
for o caso);
· elaboração de fichas para coleta da informação;
· elaboração de manuais para o preenchimento das fichas
a fim de se garantir sua correta utilização e a manutenção
de um padrão;
· teste das fichas e do manual em uma parte do acervo;
· finalização das fichas e do manual;
· treinamento do pessoal técnico responsável pelo
preenchimento das fichas;
· escolha de um técnico responsável pelo preenchimento
(será o revisor das fichas, com o objetivo de garantir
a padronização das informações);
4. recolhimento das informações:
· preenchimento das fichas;
· revisão das fichas;
5. confecção do instrumento de pesquisa;
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6. divulgação do instrumento de pesquisa.
16. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Com base nos conceitos e nos princípios arquivísticos, julgue o item.
 
O arranjo documental é uma função fundamental no arquivo permanente e contempla atividades
físicas e intelectuais, enquanto o do tipo intermediário se circunscreve à análise do conteúdo e
da forma dos documentos.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
O arranjo é uma atividade típica dos arquivos permanentes (e não do arquivo intermediário).
Vejamos sua definição para o DBTA: Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à
organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro
previamente estabelecido.
17. (QUADRIX - Arq (CRM MG)/CRM MG/2023)
 
No contexto arquivístico, o arranjo é uma etapa importante para garantir a organização e a
recuperação eficiente dos documentos. Nesse sentido, assinale a alternativa correta acerca da
importância do arranjo na arquivologia.
a)  O arranjo é uma etapa opcional no processo de gestão documental, sendo possível
dispensá-lo, sem prejuízo para a organização do arquivo.
b)  O arranjo facilita o acesso aos documentos, permitindo uma busca mais rápida e precisa das
informações desejadas.
c)  O arranjo tem como objetivo principal eliminar os documentos considerados obsoletos ou
irrelevantes, para que haja a redução do volume do arquivo.
d)  O arranjo é uma atividade exclusiva dos arquivistas e não exige a participação dos usuários do
arquivo.
e)  O arranjo é um processo único e imutável, não havendo a necessidade de revisões ou de
ajustes ao longo do tempo.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. O arranjo não acontece ao longo do processo de gestão de
documentos pois é uma atividade típica de arquivos de terceira idade documental.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Função principal do arranjo, aplicada
especificamente nos arquivos permanentes.
A alternativa C está incorreta. O arranjo não deve eliminar documentos de arquivo, mas sim
organizá-los.
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A alternativa D está incorreta. O arranjo pode ser desenvolvido pelos arquivistas mas também
por outros profissionais envolvidos na atividade não sendo, portanto, exclusivo.
A alternativa E está incorreta. O arranjo, assim como os demais processos de classificação
documental, são dinâmicos e devem ser revisitados ao longo do tempo.
18. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
Com base nos princípios e nos conceitos arquivísticos, julgue o item.
 
A guia é um instrumento de referência de ordem específico, que detalha as peças documentais e
que se destina à orientação dos pesquisadores.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
O guia na verdade é um instrumento de pesquisa (e não de referência) e que não tem caráter
analítico (detalhes), mas sim sintético. Vejamos sua definição no DBTA: “Instrumento de pesquisa
que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos.”
19. (QUADRIX - AADC(PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o
item.
 
As normas de descrição arquivística baseiam-se em princípios teóricos aceitos e prescindíveis.
Logo, é correto inferir que a premissa de a procedência da descrição arquivística partir do geral
para o particular consiste em uma consequência prática do princípio do respeito aos fundos.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
As normas de descrição arquivística baseiam-se em princípios teóricos aceitos e devem ser
respeitadas pelas instituições arquivísticas e também é correto inferir que a premissa de a
procedência da descrição arquivística partir do geral para o particular consiste em uma
consequência prática do princípio do respeito aos fundos. Porém, justamente por serem aceitas
por todos os órgãos arquivísticos, não podem ser consideradas prescindíveis.
20. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Com base nos princípios e nos conceitos arquivísticos, julgue o item.
 
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O inventário analítico é o instrumento de descrição documental que descreve, de forma geral,
subjetiva e sucinta, cada peça de fundo ou de uma coleção.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
O inventário analítico é o atual catálogo. O catálogo não pode ser considerado um instrumento
de pesquisa que descreve de forma geral, subjetiva e sucinta, cada peça de fundo ou de uma
coleção. Note que a denominação catálogo assumiu as antigas denominações inventário analítico
(que a questão foca) e catálogo sumário. O inventário analítico, ao contrário do que diz o
enunciado, descreve os itens de maneira profunda. Vejamos sua definição para o DBTA:
“Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou
toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais
fundos, de forma sumária ou analítica”. Nesse caso o inventário analítico descreve os bens de
maneira analítica e não sumária.
21. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o
item.
 
Na norma geral internacional de descrição arquivística ISAD (G), o nível de descrição (level of
description) é a descrição detalhada, item por item documental, no fundo.
Certo
Errado
Comentário:
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A afirmativa está ERRADA.
O nível de descrição (level of description) não é a descrição detalhada, item por item
documental, no fundo, mas sim aponta a posição da unidade de descrição na hierarquia
do fundo.
22. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o
item.
 
A norma geral internacional de descrição arquivística ISAD (G) não define, em suas regras, as
orientações para a descrição dos documentos especiais, tais como os selos, os registros sonoros
ou os mapas.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
A norma traz exatamente esta exclusão listada pela afirmativa. Vejamos o que diz a ISAD(G) a
respeito: Esta norma contém regras gerais para descrição arquivística que podem ser aplicadas
independentemente da forma ou do suporte dos documentos. As regras contidas nesta norma
não dão orientação para a descrição de documentos especiais, tais como selos, registros sonoros
ou mapas. Manuais expondo regras de descrição para tais documentos já existem. Esta norma
deveria ser usada em combinação com esses manuais para possibilitar uma adequada descrição
de documentos especiais.
23. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Com base nos conceitos e nos princípios arquivísticos, julgue o item.
 
Para atender às funções do arquivo permanente, são utilizados instrumentos de pesquisa, como,
por exemplo, guias, inventários, catálogos e repertórios. Além disso, é possível a utilização de
instrumentos de pesquisa auxiliares, entre os quais está a tabela de equivalência ou
concordância.
Certo
Errado
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
Todos esses são de fato, instrumentos de pesquisa, usados para facilitar e suportar os processos
de pesquisa e localização dos documentos.
24. (QUADRIX - Arq (CRM MG)/CRM MG/2023)
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Os instrumentos de pesquisa referem-se ao acesso e ao controle do acervo arquivístico. Quanto
aos instrumentos de pesquisa, assinale a alternativa correta.
a)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos e de índices.
b)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos, de índices, de repositórios e
de tabelas de equivalência.
c)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos, de índices, de tabelas de
equivalência e de fichas catalográficas analíticas.
d)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos, de índices, de repositórios e
de tabelas de equivalência.
e)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos, de índices, de repositórios, de
tabelas de equivalência e de fichas catalográficas analíticas.
Comentário:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Aqui, de fato, temos quatro instrumentos
de pesquisa.
A alternativa B está incorreta. Repositórios não são instrumentos de pesquisa.
A alternativa C está incorreta. Fichas catalográficas analíticas não são instrumentos de pesquisa.
A alternativa D está incorreta. Repositórios não são instrumentos de pesquisa.
A alternativa E está incorreta. Fichas catalográficas analíticas não são instrumentos de pesquisa.
25. (CEBRASPE (CESPE)/CNPq/2023)
Tendo em vista os princípios e conceitos de arquivística e às normas, legislações e políticas a ela
pertinentes, bem como aos sistemas e às redes de arquivo, julgue os próximos itens.
A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) estabelece formatos de entrada e
saída de dados em sistemas de descrição automatizados.
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
Na verdade a NOBRADE, assim como as normas internacionais, não preceitua formatos de
entrada ou saída de dados em sistemas de descrição automatizados ou manuais.
26. (IBFC - Ag Sau (Pref Cuiabá)/Pref Cuiabá/Técnico em Secretariado/2023)
Leia o texto a seguir.
 
“Contêm informações sobre documentos primários e são arranjados segundo um plano
definitivo; são na verdade, os organizadores dos documentos primários e guiam o leitor para
eles”
 
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Assinale a alternativa sobre correta sobre o significado do texto.
a)  Fonte primária
b)  Fonte secundária
c)  Fonte terciária
d)  Fonte quaternária
Comentário:
A alternativa A está incorreta. O enunciado se refere as fontes secundárias e não as fontes
primárias. Veja mais comentários na alternativa gabarito da questão.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Documentos que possuem informações
provenientes de documentos primários são as chamadas fontes secundárias. Se os dados
coletados são originais e coletados pela primeira vez por um pesquisador são os dados primários.
Por outro lado, se os dados são coletados usando fontes disponíveis, são dados secundários.
Fontes secundárias geralmente envolvem generalizações, análises, sínteses, interpretações, ou
avaliações da informação original.
A alternativa C está incorreta. O enunciado se refere as fontes secundárias e não as fontes
terciárias. Veja mais comentários na alternativa gabarito da questão.
A alternativa D está incorreta. O enunciado se refere as fontes secundárias enão as fontes
quaternárias. Veja mais comentários na alternativa gabarito da questão.
27. (IBFC - Ag Sau (Pref Cuiabá)/Pref Cuiabá/Técnico em Secretariado/2023)
Assinale a alternativa correta sobre os exemplos de fonte terciárias de pesquisa.
a)  Normas técnicas
b)  Enciclopédias
c)  Dicionários
d)  Revisões de literatura
Comentário:
A alternativa A está incorreta. O enunciado se refere as fontes terciárias, que têm como exemplo
as revisões de literatura, mas não as normas técnicas. Veja mais detalhes na alternativa gabarito
da questão.
A alternativa B está incorreta. O enunciado se refere as fontes terciárias, que têm como exemplo
as revisões de literatura. Porém, enciclopédias, em tese, também se encaixam no conceito de
fontes terciárias, fazendo com que a questão tenha mais de uma alternativa possível.
A alternativa C está incorreta. O enunciado se refere as fontes terciárias, que têm como exemplo
as revisões de literatura, mas não os dicionários. Veja mais detalhes na alternativa gabarito da
questão.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Fonte Terciária é uma compilação de
fontes primárias e fontes secundárias, organizadas para fins didáticos. Um belo exemplo de fonte
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terciaria são as bibliografias, que retratam uma informação original com conteúdo secundário.
Outros exemplos de fonte terciária são: Artigos sobre pesquisas, Enciclopédias, Manuais de
instalação, as próprias revisões de literatura, etc.
28. (FUNDATEC - Ana Prev (FOZPREV)/FOZPREV/Arquivologia/2023)
Em relação à descrição arquivística, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras,
ou F, se falsas.
 
(   ) Pode-se considerar que a constituição de um fundo de arquivo é fundamental para o
desenvolvimento de atividades de descrição nas organizações.
 
(   ) No âmbito dos arquivos, a descrição arquivística é uma função que está presente desde o
momento da produção até a destinação final dos documentos de arquivo.
 
(   ) O conceito de descrição arquivística, segundo Duranti (1993), foi formulado a partir da
influência do princípio da proveniência e da ordem original.
 
(   ) Segundo Heredia Herrera (1991), a descrição deve ser exata, suficiente e oportuna.
 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a)  V – V – F – F.
b)  F – F – F – F.
c)  F – V – F – V.
d)  V – F – V – V.
e)  V – V – V – V.
Comentário:
Vamos avaliar as afirmativas antes de buscar a alternativa correta.
Pode-se considerar que a constituição de um fundo de arquivo é fundamental para o
desenvolvimento de atividades de descrição nas organizações. CORRETA. O fundo arquivístico é
a base para as atividades de descrição e a confecção de seus instrumentos de pesquisa como
guias e inventários.
 
No âmbito dos arquivos, a descrição arquivística é uma função que está presente desde o
momento da produção até a destinação final dos documentos de arquivo. ERRADA.
Tradicionalmente é uma função presente nos arquivos de terceira idade (permanentes)
 
O conceito de descrição arquivística, segundo Duranti (1993), foi formulado a partir da influência
do princípio da proveniência e da ordem original. CORRETA. Ambos os princípios influenciam o
processo de descrição arquivística, determinando sua procedência e arranjo original.
 
Segundo Heredia Herrera (1991), a descrição deve ser exata, suficiente e oportuna. CORRETA.
São todas características desejáveis em um eficiente processo de descrição arquivística.
Assim temos V-F-V-V.
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A alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
29. (FUNDATEC - Ana Prev (FOZPREV)/FOZPREV/Arquivologia/2023)
No que se refere aos instrumentos de descrição arquivística, analise as afirmações abaixo:
 
1. Os instrumentos de descrição, de acordo com Heredia Herrera (1991), devem ser tomados
como resultado de uma operação de análise específica dos documentos de arquivo ou de seus
agrupamentos.
 
2. A ISAD(G) consiste em um instrumento de descrição arquivística utilizado para o registro de
autoridade arquivística, entidades coletivas, pessoas e famílias, sendo um dos maiores
referenciais na arquivologia contemporânea.
 
3. A Norma Brasileira de Descrição Arquivística, a NOBRADE, foi elaborada com base na ISAD(G)
e pode ser utilizada para alguns materiais arquivísticos, não sendo recomendada para sistemas
informatizados, pois estes já possuem metodologia própria para a descrição arquivística.
 
4. A ISDF, ou Norma Internacional para Descrição de Funções, foi criada a partir de modelos de
descrição e análise de funções regularmente aplicados em arquivos e gestão de documentos na
Austrália, Canadá, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos da América.
 
5. A norma geral internacional de descrição arquivística é conhecida como ISDIAH, devendo ser
usada em conjunto com a NOBRADE, no caso do Brasil, ou como base para a sua criação.
 
O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é:
a)  01.
b)  05.
c)  07.
d)  09.
e)  15.
Comentário:
Vamos avaliar cada uma das afirmativas:
1. Os instrumentos de descrição, de acordo com Heredia Herrera (1991), devem ser tomados
como resultado de uma operação de análise específica dos documentos de arquivo ou de seus
agrupamentos. CORRETA. É mesmo a forma como devem ser tomados os instrumentos de
descrição de acordo com o autor.
 
2. A ISAD(G) consiste em um instrumento de descrição arquivística utilizado para o registro de
autoridade arquivística, entidades coletivas, pessoas e famílias, sendo um dos maiores
referenciais na arquivologia contemporânea. ERRADA. Essa é a definição da ISAAR (CPF) e não
da ISAD (G)
 
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3. A Norma Brasileira de Descrição Arquivística, a NOBRADE, foi elaborada com base na ISAD(G)
e pode ser utilizada para alguns materiais arquivísticos, não sendo recomendada para sistemas
informatizados, pois estes já possuem metodologia própria para a descrição arquivística.
ERRADA. Pode ser utilizada tanto para materiais tradicionais ou sistemas informatizados.
 
4. A ISDF, ou Norma Internacional para Descrição de Funções, foi criada a partir de modelos de
descrição e análise de funções regularmente aplicados em arquivos e gestão de documentos na
Austrália, Canadá, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos da América. CORRETA. É o que diz o
prefácio da ISDF: O reconhecimento da importância das funções no contexto de produção dos
documentos levou o grupo a propor a elaboração de uma norma para a descrição de funções em
sistemas arquivísticos de informação. Para desenvolver esta norma, o grupo recorreu a modelos
de descrição e análise de funções correntemente aplicados em arquivos e gestão de
documentosna Austrália, Canadá, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos da América, bem como
ao trabalho internacional realizado pela International Organization for Standardization (ISO),
como a ISO 15489 – International Standard on Records Management (2001) e a ISO 23081 –
International Standard on Records Management Processes – Metadata for Records (2006- 2007).
 
5. A norma geral internacional de descrição arquivística é conhecida como ISDIAH, devendo ser
usada em conjunto com a NOBRADE, no caso do Brasil, ou como base para a sua criação.
ERRADA. É conhecida como ISAD(G).
Assim temos V(1)-F-F-V(4)-F, totalizando 5.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão.
30. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
Relacione os instrumentos de pesquisa com as suas características.
 
1. genéricos e globalizantes
2. parciais – detalhados e específicos
3. publicação de documentos na íntegra
 
(   ) Guias
(   ) Inventários
(   ) Edição de fontes
(   ) Repertórios
 
A sequênciacorreta, de cima para baixo, é:
a)  1 – 3 – 2 – 3;
b)  1 – 2 – 3 – 2;
c)  2 – 1 – 2 – 3;
d)  1 – 3 – 3 – 2;
e)  2 – 1 – 3 – 3.
Comentário:
Vamos avaliar cada um dos instrumentos antes de buscar a alternativa correta:
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Guias – primeiro instrumento a ser produzido. Tipicamente genéricos e globalizantes. (1)
Inventários- instrumento parcial, aborda fundos ou partes deles. (2)
Edição de fontes – reprodução de documentos em sua integralidade (3)
Repertórios - instrumento parcial, aborda unidades documentais de acordo com seus temas. É o
atual Catálogo Seletivo (2)
Assim temos 1-2-3-2.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão.
31. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
As atividades de descrição de documentos de terceira idade com vistas à elaboração de
instrumentos de pesquisa fazem parte da:
a)  primeira fase da gestão de documentos;
b)  segunda fase da gestão de documentos;
c)  terceira fase da gestão de documentos;
d)  gestão de arquivos permanentes;
e)  gestão de arquivos intermediários.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. As atividades trazidas pelo enunciado são típicas de arquivos de
terceira idade e não da primeira fase da gestão de documentos.
A alternativa B está incorreta. As atividades trazidas pelo enunciado são típicas de arquivos de
terceira idade e não da segunda fase da gestão de documentos.
A alternativa C está incorreta. As atividades trazidas pelo enunciado são típicas de arquivos de
terceira idade e não da terceira fase da gestão de documentos.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. As atividades de descrição de
documentos de terceira idade com vistas à elaboração de instrumentos de pesquisa fazem parte
das atividades dos arquivos permanentes. Tanto Descrição como seu resultado – os instrumentos
de pesquisa – são verificados nos arquivos de terceira idade, como funções e atividades que
facilitam o processo de acesso, localização e consulta dos documentos.
A alternativa E está incorreta. As atividades trazidas pelo enunciado são típicas de arquivos de
terceira idade e não da gestão de arquivos intermediários.
32. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Em relação à guarda do patrimônio documental do Poder Judiciário, a custódia externa da
documentação deve ser:
a)  temporária e obrigatória;
b)  temporária e excepcional;
c)  definitiva e excepcional;
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d)  definitiva e obrigatória;
e)  definitiva e justificada.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. A custódia externa deverá ser apenas adotada em ocasiões
excepcionais e em caráter temporário, mas nunca obrigatória.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. A custódia dos documentos de valor
permanente deve ser executada pelos arquivos permanentes do próprio Poder Judiciário.
Excepcionalmente essa guarda poderá ser externa, sendo considerada, portanto, excepcional e
de caráter temporário e não definitivo.
A alternativa C está incorreta. A custódia externa deverá ser apenas adotada em ocasiões
excepcionais e em caráter temporário, mas nunca definitiva.
A alternativa D está incorreta. A custódia externa deverá ser apenas adotada em ocasiões
excepcionais e em caráter temporário, mas nunca definitiva ou obrigatória.
A alternativa E está incorreta. A custódia externa deverá ser apenas adotada em ocasiões
excepcionais e em caráter temporário, mas nunca definitiva.
33. (FGV - Ag Adm (Niterói)/Pref Niterói/2023)
 
Leia o trecho a seguir.
 
Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um
arquivo ou coleção, utilizando diferentes métodos, de acordo com um plano ou quadro
previamente estabelecido.
 
Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
Adaptado.
 
O trecho caracteriza a atividade arquivística denominada
a)  custódia.
b)  recolhimento.
c)  arranjo.
d)  eliminação.
e)  avaliação.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. O enunciado traz a definição literal de arranjo e não a de custódia.
A alternativa B está incorreta. O enunciado traz a definição literal de arranjo e não a de
recolhimento.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Definição literal de arranjo, de acordo com
o DBTA.
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A alternativa D está incorreta. O enunciado traz a definição literal de arranjo e não a de
eliminação.
A alternativa E está incorreta. O enunciado traz a definição literal de arranjo e não a de avaliação.
34. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Quando temos um acervo com muitos nomes de pessoas contidos em uma ou mais unidades
arquivísticas, podem ser feitas listas alfabéticas remetendo o leitor às respectivas notações de
localizações.
 
Essas listas, que podem ou não fazer parte de outros instrumentos, são os(as):
a)  guias;
b)  inventários;
c)  catálogos;
d)  índices;
e)  repertórios.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. A referência feita pelo examinador se refere aos índices e não aos
guias.
A alternativa B está incorreta. A referência feita pelo examinador se refere aos índices e não aos
inventários.
A alternativa C está incorreta. A referência feita pelo examinador se refere aos índices e não aos
catálogos.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Desta feita o examinador se refere aos
índices. Vejamos a definição do instrumento de pesquisa Índice, para o DBTA: Relação
sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidas em documentos ou em
instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências para sua localização.
A alternativa E está incorreta. A referência feita pelo examinador se refere aos índices e não aos
repertórios.
35. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Na Norma Brasileira de Descrição Arquivística (Nobrade), uma área importante onde são
oferecidas informações sobre a origem e a custódia da unidade de descrição é a de:
a)  notas;
b)  conteúdo;
c)  identificação;
d)  contextualização;
e)  fontes relacionadas.
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Comentário:
A alternativa A está incorreta. De acordo com a NOBRADE o enunciado se refere a área de
Contextualização e não à área de Notas.
A alternativa B está incorreta. De acordo com a NOBRADE o enunciado se refere a área de
Contextualização e não à área de Conteúdo.
A alternativa C está incorreta. De acordo com a NOBRADE o enunciado se refere a área de
Contextualização e não à área de Identificação.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. É a área de Contextualização que oferece
informações sobre a origem e a custódia da unidade de descrição. Vejamos abaixo o que diz a
própria NOBRADE:
2 Área de contextualização
2.1 Nome(s) dos produtor(es)
Objetivo: Identificar o(s) produtor(es) da unidade de descrição.
Regra(s): Registre a(s) forma(s) normalizada(s) do(s) nome(s) da(s) entidade(s) produtora(s)
da unidade de descrição.
Comentários:
Este elemento de descrição é obrigatório.
A indicação do nome do produtor corresponde à afirmação do princípio da proveniência,
devendo apresentar-se em consonância com outros elementos de descrição utilizados,
como Data (1.3), História administrativa ou biografia (2.2) e Âmbito e conteúdo (3.1),
por exemplo.
A alternativa E está incorreta. De acordo com a NOBRADE o enunciado se refere a área de
Contextualização e não à área de Fontes Relacionadas.
36. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Relacione os seguintes níveis de descriçãopropostos pela Norma Brasileira de Descrição
Arquivística (Nobrade).
 
1. nível 1
2. nível 2
3. nível 3
4. nível 4
 
(   ) Série
(   ) Fundo ou coleção
(   ) Seção
(   ) Dossiê
 
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a)  1 – 2 – 3 – 4;
b)  1 – 3 – 2 – 4;
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c)  2 – 1 – 3 – 4;
d)  3 – 1 – 2 – 4;
e)  4 – 1 – 2 – 3.
Comentário:
Vamos observar o que diz a própria NOBRADE antes de resolver a questão:
Considera-se a existência de seis principais níveis de descrição, a saber: acervo da entidade
custodiadora (nível 0), fundo ou coleção14 (nível 1), seção (nível 2), série (nível 3), dossiê ou
processo (nível 4) e item documental (nível 5). São admitidos como níveis intermediários o acervo
da subunidade custodiadora (nível 0,5), a subseção (nível 2,5) e a subsérie (nível 3,5).
Assim temos:
Série – nível 3
Fundo ou coleção – nível 1
Seção – nível 2
Dossiê – nível 4
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
37. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
Para permitir um melhor alcance da descrição arquivística, a NOBRADE sugere a repetição de
informação sempre que possível.
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
Ao contrário, a NOBRADE tem como pressupostos básicos o respeito aos fundos e a descrição
multinível, adotando os princípios expressos na ISAD(G), entre eles:
Não repetição da informação – com o objetivo de evitar redundância de informação em
descrições hierarquicamente relacionadas.
38. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
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No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
Um dos pressupostos básicos da NOBRADE é a reformatação dos suportes.
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
A reformatação de suportes não é um pressuposto básico da NOBRADE. Vamos a eles:
● Descrição do geral para o particular – com o objetivo de representar o contexto e a
estrutura hierárquica do fundo e suas partes componentes;
● Informação relevante para o nível de descrição – com o objetivo de representar com rigor
o contexto e o conteúdo da unidade de descrição;
● Relação entre descrições – com o objetivo de explicitar a posição da unidade de descrição
na hierarquia;
● Não repetição da informação – com o objetivo de evitar redundância de informação em
descrições hierarquicamente relacionadas.
39. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
A descrição horizontal adotada pela NOBRADE tem por objetivo representar o contexto e a
estrutura hierárquica do fundo e de suas partes componentes.
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
Aqui a banca se refere ao pressuposto "Descrição do geral para o particular" e não a "Descrição
Horizontal". Vejamos o que diz a NOBRADE em relação aos seus pressupostos básicos:
Descrição do geral para o particular – com o objetivo de representar o contexto e a estrutura
hierárquica do fundo e suas partes componentes;
40. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
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Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
 
Título e data são os elementos da área de controle da descrição estabelecidos na NOBRADE.
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
Título e Data são elementos de descrição obrigatórios, porém ambos são da área de
Identificação e não da área de Controle da Descrição, como diz o enunciado.
41. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
 
A inclusão de uma informação relevante para o nível de descrição atende ao objetivo de
representar, com rigor, o contexto e o conteúdo da unidade de descrição, conforme previsto na
NOBRADE.
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
Este é mais um dos pressupostos básicos da NOBRADE. Vamos a eles:
● Descrição do geral para o particular – com o objetivo de representar o contexto e a
estrutura hierárquica do fundo e suas partes componentes;
● Informação relevante para o nível de descrição – com o objetivo de representar com rigor
o contexto e o conteúdo da unidade de descrição;
● Relação entre descrições – com o objetivo de explicitar a posição da unidade de descrição
na hierarquia;
● Não repetição da informação – com o objetivo de evitar redundância de informação em
descrições hierarquicamente relacionadas.
42. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
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respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
Entre os seis níveis de descrição considerados na NOBRADE, o nível zero é aquele que diz
respeito ao acervo da entidade custodiadora.
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
Na NOBRADE considera-se a existência de 6 níveis principais de descrição. São eles:
acervo da entidade custodiadora (nível 0)
fundo ou coleção (nível 1)
seção (nível 2)
série (nível 3)
dossiê ou processo (nível 4)
item documental (nível 5).
São admitidos ainda, como níveis intermediários, o acervo da subunidade custodiadora (nível
0,5), a subseção (nível 2,5) e a subsérie (nível 3,5).
43. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
Acerca das funções arquivísticas, julgue o item a seguir.
 
No Brasil, a descrição utiliza como modelo a Norma Brasileira de Descrição Arquivística
(NOBRADE), cujas normas são aplicáveis às fases corrente, intermediária e permanente.
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
É o que diz a própria NOBRADE no início da publicação: "Esta norma estabelece diretivas para a
descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com as normas internacionais em
vigor ISAD(G) e ISAAR(CPF), e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em
âmbito nacional e internacional. Embora voltada preferencialmente para a descrição de
documentos em fase permanente, pode também ser aplicada à descrição em fases corrente e
intermediária".
44. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registrode Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
A história é um dos elementos da área de identificação da ISAAR-CPF.
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Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
A história é um dos elementos da área de descrição (e não de identificação) da ISAAR-CPF.
Vejamos abaixo:
5.1 ÁREA DE IDENTIFICAÇÃO
5.1.1 Tipo de entidade
5.1.2 Forma(s) autorizada(s) do nome
5.1.3 Formas paralelas do nome
5.1.4 Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
5.1.5 Outras formas do nome
5.1.6 Identificadores para entidades coletivas
5.2 ÁREA DE DESCRIÇÃO
5.2.1 Datas de existência
5.2.2 História
5.2.3 Locais
5.2.4 Status legal
5.2.5 Funções, ocupações e atividades
5.2.6 Mandatos/Fontes de autoridade
5.2.7 Estruturas internas/Genealogia
5.2.8 Contexto geral
45. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
O registro de autoridade é a forma autorizada do nome combinado com outros elementos de
informação que identificam e descrevem a entidade nomeada e podem remeter a outros
registros de autoridade relacionados.
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
Essa é literalmente a definição de Registro de Autoridade prevista pela ISAAR CPF. Vejamos o
que diz o texto da norma de descrição:
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Registro de autoridade (authority record) - Forma autorizada do nome combinada com outros
elementos de informação que identificam e descrevem a entidade nomeada e pode remeter para
outros registros de autoridade relacionados.
46. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
A ISAAR-CPF trata da descrição de produtores de arquivos.
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
A ISAAR CPF assim se auto define em sua sessão "Âmbito e Objetivo":
Esta norma dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam
descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e
manutençãode arquivos.
Registros de autoridade arquivística podem ser usados para:
a. descrever uma entidade coletiva, pessoa, ou família como unidades dentro de um sistema de
descrição arquivístico; e/ou
b. controlar a criação e uso de pontos de acesso em descrições arquivísticas;
c. documentar relações entre diferentes produtores de documentos e entre essas entidades e os
documentos que produziram e/ou outros recursos sobre ou produzidos por essas mesmas
entidades.
A descrição de produtores de documentos é uma atividade essencial dos arquivistas,
independente do
fato de as descrições serem mantidas em sistemas manuais ou automáticos. Isto requer plena
documentação e contínua manutenção do contexto de produção e uso dos documentos,
principalmente a proveniência dos arquivos e documentos.
47. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
 
Na ISDF, o elemento que tem o objetivo de criar um ponto de acesso autorizado que identifique
especificamente a função é a forma autorizada do nome.
Comentário:
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A afirmativa está CORRETA.
Essa é exatamente a definição do elemento 5.1.2 Forma Autorizada do Nome, na ISDF. Vejamos:
Objetivo:
Criar um ponto de acesso autorizado que identifique especificamente a função.
Regra:
Registre a(s) forma(s) autorizada(s) do nome da função. Use o âmbito territorial ou administrativo
da função, o nome da instituição que a desempenhou e outros qualificativos apropriados para
distingui-la de outras funções com nomes similares. Este elemento deve ser usado em conjunção
com o elemento Identificador da descrição da função (5.4.1).
48. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
 
Conforme a ISDF, as funções servem de ferramenta para a recuperação e análise de documentos.
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
É exatamente o que diz a ISDF em sua sessão "Âmbito e Objetivo". Vejamos o texto literal da
norma:
1.3 A análise das funções de entidades coletivas é importante como base para muitas atividades
de arquivamento. Funções são reconhecidas, geralmente, como mais estáveis que estruturas, que
são freqüentemente mescladas ou transferidas quando ocorre reestruturação. Em conseqüência
disso, funções são apropriadas para servir como:
- uma base para o arranjo, classificação e descrição de documentos;
- uma base para a avaliação de documentos;
- uma ferramenta para a recuperação e análise de documentos.
49. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
 
Na ISDF, a área de identificação é aquela em que são registradas e descritas as relações de uma
função com outras funções.
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
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De acordo com a ISDF os elementos estão organizados em quatro áreas e o enunciado se refere
a área de Relacionamentos e não à área de Descrição, onde na verdade se registra informação
sobre a natureza e contexto da função). Vejamos:
4.4 Os elementos de descrição estão organizados em quatro áreas de informação:
1 Área de identificação
(onde a informação visa identificar especificamente a função e define um ponto de acesso
normalizado);
2 Área de descrição
(onde se registra informação sobre a natureza e contexto da função);
3 Área de relacionamentos
(onde relações com outras funções são registradas e descritas);
4 Área de controle
(onde a descrição de uma função é especificamente identificada, e registrada a informação
sobre como, quando e por qual instituição arquivística a descrição foi criada e mantida).
50.CEBRASPE (CESPE) - Ana (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico
Especializado/Arquivologia/2023
Acerca das funções arquivísticas, julgue o item a seguir.
 
A reprodução de documentos é uma forma de difusão dos arquivos.
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
Os arquivos têm duas formas de promover a Difusão: de fora para dentro, atraindo o público
para as suas instalações ou de dentro para fora, levando para o público parte de seu conteúdo,
valores e pensamentos. Dessa forma são dois grandes caminhos que os arquivos podem
percorrer nesse sentido: as atividades culturais / educacionais e os serviços editoriais. No sentido
de dentro para fora, a reprodução de documentos por meio de edições publicáveis é sim um
formato típico da Difusão.
51.CEBRASPE (CESPE) - AJ 02 (TJ ES)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023
Acerca das funções arquivísticas, julgue o item seguinte.
 
A descrição do documento deve adequar-seàs necessidades do usuário.
Comentário:
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A afirmativa está CORRETA.
Sempre. O processo de descrição arquivística visa padronizar o desenvolvimento e criação de
documentos de pesquisa justamente com o objetivo de adequá-los as necessidades dos usuários
que empreendem atividades de consulta e pesquisa nas mais variadas fontes ao redor do mundo.
52.CEBRASPE (CESPE) - Aux Per (POLC AL)/POLC AL/2023
Acerca da gestão da informação e de documentos, julgue o item subsecutivo.
 
A tabela de temporalidade determina o tempo que documentos considerados históricos devem
permanecer guardados.
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
A guarda de documentos históricos (de valor secundário) tem caráter permanente, ou seja, não
tem períodos impostos por tabela de temporalidade visto que o período de guarda não expira
nunca com base na legislação vigente.
53.CEBRASPE (CESPE) - AJ 02 (TJ ES)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023
Acerca das funções arquivísticas, julgue o item seguinte.
 
A exposição temática de documentos é uma forma de difusão.
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
A difusão pode ocorrer em variados formatos, sempre com o objetivo de aproximar o conteúdo
arquivístico de quem pode por ele se interessar. A Difusão deve ser considerada não só uma das
funções arquivísticas como propriamente uma das missões de todo o processo que estamos
estudando. Aproximar a informação do cidadão ou do pesquisador é premissa do funcionamento
de todo o processo. Caso todo o restante esteja perfeito e isso não se materialize na
aproximação da pessoa interessada do documento / informação, o processo de nada valeu.
Visitas guiadas, publicações técnicas, exposições temáticas, são formas de implementar
concretamente a disseminação arquivística.
Lembre-se ainda que a difusão deve sempre respeitar as leis e normas que regem a questão de
acesso e de sigilo aos diferentes tipos de documentação, a começar e, especialmente, pela Lei
de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011).
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54. (CEBRASPE/CGM João Pessoa-PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Acerca
do gerenciamento da informação e da gestão de documentos, julgue o item a seguir.
Os documentos existentes no arquivo permanente podem retornar aos arquivos
correntes.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
Os documentos só são enviados ao arquivo permanente quando possuem valor secundário, que
podem ser legais, probatórios, científicos, históricos, culturais ou informativos, como já
estudamos. Dessa forma, passam a ser custodiados de maneira definitiva e não podem mais ser
eliminados. Assim, não se esqueça, documentos após serem recolhidos ao arquivo permanente
não poderão mais ser eliminados.
55. (CEBRASPE/Área 10/Oficial Técnico de Inteligência/2018) A respeito da análise
tipológica de documentos e do arranjo em arquivos permanentes, julgue o item que se
segue.
Os documentos dos arquivos permanentes devem ser organizados por fundos, ficando a
cargo da função descrição o levantamento dos assuntos e de outras informações contidas
nos documentos.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
Perfeito. Lembre-se que o arranjo respeita sempre os princípios da organicidade, da proveniência
e do respeito a ordem original. Tudo isso, especialmente os dois primeiros, baseiam-se nos
fundos documentais aos quais o documento pertence.
Ao ser arquivado de maneira permanente o documento deve ficar junto dos demais documentos
que provém do mesmo local (princípio da proveniência) e deve respeitar todas as relações
criadas com os demais documentos em decorrência das atividades da entidade produtora
(princípio da organicidade).
Por fim, é a atividade de descrição que possibilita o levantamento das informações do
documento que possibilitam a sua inserção no fundo correto.
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Dessa forma, os documentos permanentes devem sim ser organizados em fundos após passarem
pela atividade de descrição. Tais características possibilitam um acesso mais fácil aos documentos
além de contribuir com a organização/preservação dos mesmos.
56. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) Acerca da gestão arquivística, julgue o
item a seguir.
O arquivo permanente é destinado à guarda de documentos que perderam seu valor
administrativo, mas que ainda possuem valor legal ou histórico.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
Exatamente o que vimos na aula.
Sabemos que o destino dos arquivos é passar por uma lenta evolução que os afasta cada vez
mais de seu objetivo primitivo, ou seja, a razão principal para a qual ele foi criado. Com o passar
dos anos, embora o documento perca o seu valor administrativo, ele pode ganhar importância
como documento histórico.
Dentro desse contexto, no arquivo permanente são mantidos os conjuntos documentais que
foram considerados de guarda definitiva em função de seus valores secundários, que podem ser
legais, probatórios, científicos, históricos, culturais ou informativos, como já estudamos. E, a partir
daí, não podem mais ser eliminados, como vimos em questão anterior.
57. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991,
que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras
providências, julgue o item que se segue.
Os arquivos permanentes devem ser preservados apenas se ficar constatado o seu uso
específico, imediato ou remoto.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
Não é isso que diz a lei. O parágrafo 3o. do artigo 8o. da Lei Nacional dos Arquivos diz que
"consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e
informativo que devem ser definitivamente preservados". Note que a lei não impõe qualquer
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condição para a sua preservação, determinando que basta a sua condição de permanente
(presença de valor secundário) para que seja definitivamente preservado.
58. (IBFC/CM Araraquara-SP/Analista Informação/2018) A idade em relação ao ciclo de
vida documental onde o documento tem valor secundário, ou seja, não podem ser
eliminados/descartados de forma alguma em decorrência de seu valor probatório e/ou
informativo para o Estado ou sociedade. Assinale a alternativa correta.
a) primeira idade, arquivo secundário
b) terceira idade, arquivo histórico
c) segunda idade, arquivo de custódia
d) terceira idade, arquivo permanente
e) primeira idade, arquivo probatório
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Temos dois problemas aqui: a presença de valor secundário leva o
documento à terceira idade documental, onde está o arquivo permanente e não a primeira
idade, onde temos o arquivo corrente. Além disso, embora o valor seja secundário, a
denominação correta do arquivo é permanente e não secundário.
A alternativa B está incorreta. Aqui o examinador traz a idade documental correta: terceira idade,
porém erra novamente no nome do arquivo. Atenção, pois, formalmente, não existem arquivos
"histórico", "secundário", "probatório", etc. As bancas fazem muito esse tipo de jogo. O nome
correto é arquivo "permanente" quando se fala de valor secundário, especialmente quando a
banca compara essas denominações com a denominação correta "permanente".
Você vai ver abaixo em outra questão que, as vezes e dependendo do contexto, é necessário
aceitar outra definição, mas não no caso dessa questão, cujo erro principal é exatamente esse.
A alternativa C está incorreta. Novamente os mesmos problemas. Erro naidade documental: o
correto é terceira idade e não segunda e erro no nome do arquivo: o correto é permanente no
lugar de "de custódia".
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Nesta questão o examinador traz o
conceito de arquivo permanente e testa os conhecimentos do candidato em relação à Teoria das
Três Idades. O arquivo permanente é o arquivo relativo a Terceira Idade documental. Isso já
estudamos bastante e, a essa altura, não dá mais para errar.
A alternativa E está incorreta. Mesmo padrão de erro das anteriores. Erro na idade documental: o
correto é terceira idade e não primeira e erro no nome do arquivo: o correto é permanente no
lugar de "probatório".
59. (CESPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional/2017) Julgue o próximo item, relativo
ao gerenciamento da informação e à gestão de documentos. Um documento que
passou pela atividade de recolhimento não pode mais ser eliminado.
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
Aqui a chave da questão é conhecer o termo "recolhimento".
Esse é um termo importantíssimo para os arquivos permanentes. É o termo que representa a
entrada do documento no arquivo permanente, esteja ele vindo do arquivo intermediário ou de
qualquer outro lugar.
Quando o documento ingressa no arquivo permanente ele é RECOLHIDO. Atenção, pois, a
pegadinha clássica das bancas é usar o termo TRANSFERIDO, que se aplica apenas quando o
documento sai do arquivo corrente e vai para o intermediário.
Quando o destino é o arquivo permanente, não se esqueça, o documento é recolhido.
Neste caso, como o documento foi recolhido, ele ingressou no arquivo permanente e já vimos
que, após ingressar no arquivo permanente, o documento não pode mais ser eliminado. Assim,
afirmativa correta!
60. (CVEST/IF PE/Arquivista/2017) Os arquivos permanentes são aqueles que custodiam os
documentos no seu último ciclo de vida, aqueles que perderam sua serventia
administrativa, mas que pelo seu valor secundário não podem ser destruídos. No
contexto arquivístico, esse tipo de arquivo também é conhecido como:
a) Arquivo público.
b) Arquivo morto.
c) Arquivo Intermediário.
d) Arquivo patrimonial.
e) Arquivo histórico.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Arquivo público não define o ciclo de vida documental, podendo
ser corrente, intermediário ou permanente.
A alternativa B está incorreta. Arquivo morto não é mais uma terminologia comumente usada na
Arquivologia.
A alternativa C está incorreta. Arquivo intermediário representa a segunda idade documental e
não a terceira, na qual se encontra o arquivo permanente.
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A alternativa D está incorreta. Arquivo patrimonial não é uma definição correta para arquivo de
terceira idade ou sinônimo de arquivo permanente.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Essa é a questão que eu me referia acima.
É sempre muito importante perceber o contexto da questão. Quando a comparação é feita entre
diversas denominações e o termo "permanente", é evidente que o correto é o último. Nesse
caso o examinador lista diversas denominações e busca aquela que mantém relação com o
arquivo permanente, no caso, o arquivo "histórico".
61. (CVEST/IF PE/Arquivista/2017) Assinale as atividades inerentes ao arquivo permanente.
a) Avaliação e Arranjo
b) Descrição e Arranjo
c) Difusão e transferência
d) Reprodução e Classificação
e) Arquivamento e análise
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Avaliação não é uma atividade do arquivo permanente.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Vimos ao longo da aula que as atividades
do arquivo permanente são: arranjo, descrição, conservação e referência (políticas de acesso e
uso). Dessa forma, duas delas estão nesta alternativa, o gabarito da questão.
A alternativa C está incorreta. Embora difusão possa ser entendida como uma atividade de
referência (fazendo parte, portanto, do arquivo permanente), transferência não pode ser.
Transferência nada mais é do que o termo que significa a movimentação de documentos do
arquivo corrente para o arquivo intermediário, estando definitivamente distante do arquivo
permanente.
A alternativa D está incorreta. Nem reprodução e nem classificação são atividades do arquivo
permanente.
A alternativa E está incorreta. Embora a arquivamento seja uma ação que, classicamente, ocorra
no arquivo permanente, nem ele e nem a análise são consideradas atividades "típicas" de
arquivo permanente que, como já vimos são: arranjo, descrição, conservação e referência
(políticas de acesso e uso).
62. (IESES/BahiaGás/Técnico de Processo Organizacional/2016) Assinale a alternativa
correspondente ao tipo de arquivo, em que são armazenados os documentos que
perderam todo valor de natureza administrativa, que se conservam em razão de seu
valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua
evolução.
a) Arquivos permanentes ou de terceira idade.
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b) Arquivos intermediários ou de segunda idade.
c) Arquivos técnicos e familiares.
d) Arquivos especiais.
e) Arquivos correntes ou de primeira idade.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Já vimos que em questões desse tipo
devemos buscar duas coisas: a idade correta do ciclo de vida documental (terceira idade) e a
denominação correta do arquivo que faz parte dessa idade (arquivo permanente).
A alternativa B está incorreta. Veja que o examinador o tempo todo joga com idades
documentais e nomes de arquivo incorretos. Aqui traz a segunda idade e arquivo intermediário.
Errado. Estamos falando de terceira idade e arquivo permanente.
A alternativa C está incorreta. Nesta a banca sequer traz uma idade documental ou um dos três
arquivos que representam cada uma das três idades.
A alternativa D está incorreta. Arquivos especiais também nada têm a ver com o tema. Essa é
uma classificação dos arquivos de acordo com a natureza dos seus documentos, tema que
estudamos logo no início do curso.
A alternativa E está incorreta. Aqui a banca concentra-se na primeira idade documental. Errado.
Estamos falando da terceira idade.
ARRANJO
63. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Apoio Especializado Arquivologia/2017) “É a operação
ao mesmo tempo intelectual e material: deve-se organizar os documentos uns em
relação aos outros; as séries, umas em relação às outras; os fundos, uns em relação aos
outros; dar número de identificação aos documentos…” (Bellotto, 2007). No trecho
anterior a autora está tratando sobre que tipo de operação arquivística?
a) Arranjo.
b) Avaliação.
c) Descrição
d) Recolhimento.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A maior dica da questão está na
referência a atividade ao mesmo tempo "intelectual" e "material". Vimos isso na definição de
arranjo que se reflete na análise do documento (intelectual) e sua organização física em estantes
e galerias (operação material ou física). Essa é exatamente a definição de arranjo.
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A alternativa B está incorreta. A avaliação, segundo o DBTA é o processo de análise de
documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os
valores que lhes são atribuídos.
A alternativa C está incorreta. Já a descrição, de acordo com o mesmo DBTA, é o conjunto de
procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para
elaboração de instrumentos de pesquisa.
A alternativa D está incorreta. Por último, recolhimento, como já vimos,corresponde a entrada de
documentos públicos em arquivos permanentes, com competência formalmente estabelecida.
64. (PR4 UFRJ/UFRJ/Técnico Arquivo Geral/2016) A atividade de Arranjo é entendida na
literatura arquivística, na ordenação dos documentos em fundos, como a ordenação
das séries dentro dos fundos e, se necessário, dos itens documentais dentro das séries.
Esta atividade é desenvolvida no:
a) Arquivo Permanente.
b) Arquivo Corrente.
c) Arquivo Intermediário.
d) Arquivo Administrativo.
e) Arquivo Setorial.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A atividade de arranjo, assim como a
descrição, é tida como atividade típica de arquivo permanente.
A alternativa B está incorreta. Não há atividade de arranjo no arquivo corrente. No arquivo
corrente o documento é classificado e tal classificação deve ser seguida no arquivo permanente.
A alternativa C está incorreta. Também não há atividade de arranjo no arquivo permanente.
A alternativa D está incorreta. Arquivo "administrativo" sequer é um arquivo que represente
alguma idade documental e que pudesse nos levar a alguma confusão na questão.
A alternativa E está incorreta. O mesmo se aplica a arquivo "setorial", que é na verdade uma
classificação dos arquivos quanto a sua extensão.
65. (CEBRASPE/CGM João Pessoa-PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Acerca
de conceitos relativos à arquivologia, julgue o item que se segue.
Na organização de arquivos permanentes, o processo que consiste na ordenação estrutural
ou funcional dos documentos em fundos é denominado arranjo.
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
Vimos que a definição de arranjo é a ordenação dos conjuntos documentais remanescentes das
eliminações, obedecendo a critérios que respeitem sempre o caráter orgânico dos conjuntos,
tanto interna como externamente.
Para o DBTA é a sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos
documentos de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente
estabelecido.
Para completar, tudo isso ocorre exatamente no arquivo permanente, como afirma o examinador.
Ou seja, em outras palavras, é o que a banca traz em seu enunciado.
66. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito das teorias e dos princípios de
arquivologia, julgue o item a seguir.
A teoria dos fundos é o embasamento teórico do arranjo e da ordenação dos conjuntos
documentais nos arquivos permanentes.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
Vimos que o arranjo, em essência, respeita três grandes princípios da Arquivologia: Proveniência,
Organicidade e Respeito à Ordem Original.
Para o DBTA, o princípio do Respeito a Ordem Original é o princípio segundo o qual o arquivo
deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu, ou
seja, ele deve ser alocado em seu lugar original, respeitando o fundo de onde provém, além de
respeitar o fluxo natural orgânico em que o documento foi produzido.
Dessa forma é correto considerar que a teoria dos fundos é o embasamento teórico do arranjo e
da ordenação dos conjuntos documentais nos arquivos permanentes.
67. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em
arquivos permanentes, julgue o item que se segue.
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O arranjo do fundo de arquivo é definido externamente pela proveniência e, internamente,
pelo princípio da ordem original.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
Assim como na questão anterior, vimos que o arranjo respeita três grandes princípios da
Arquivologia: Proveniência, Organicidade e Respeito a Ordem Original.
Nesse caso a banca fala que o arranjo do fundo de arquivo é definido externamente pela
proveniência e, internamente, pelo princípio da ordem original e é isso mesmo.
A proveniência define o fundo no qual o arquivo será definitivamente custodiado e o princípio da
ordem original, ou seja, o respeito à classificação e ao arranjo já recebidos anteriormente por
esse documento devem ser preservados.
68. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em
arquivos permanentes, julgue o item que se segue.
O primeiro princípio arquivístico aplicado para definir o arranjo de um arquivo permanente é
o da territorialidade.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
Sabemos que o arranjo, em essência, respeita a três grandes princípios da Arquivologia:
Proveniência, Organicidade e Respeito a Ordem Original.
Não há menção ao princípio da Territorialidade.
O princípio da Territorialidade alega que o documento deve sempre ficar o mais próximo possível
do local onde foi produzido, exceção feita aos documentos derivados de operações militares ou
representações diplomáticas, justamente pelas suas particularidades geográficas.
Essa não é uma das características originalmente seguidas pelo arranjo.
DESCRIÇÃO
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69. (IDECAN/CBM DF/Oficial Bombeiro Militar Arquivologia/2017) “O processo da
descrição consiste na elaboração de instrumentos de pesquisa que possibilitem a
identificação, o rastreamento, a localização e a utilização dos dados.” (Bellotto, 2007,
p. 179). Referente à descrição de documentos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Os instrumentos de pesquisa proporcionam a difusão dos arquivos de custódia.
b) A descrição de acervos de valor primário é uma tarefa típica de arquivo semiativo.
c) Os instrumentos de pesquisa são imprescindíveis para os processos historiográficos.
d) O software ICA-AToM, do Conselho Internacional de Arquivos, viabiliza a disseminação de
acervos de guarda permanente.
Comentários:
Note que a banca busca a alternativa INCORRETA.
A alternativa A está incorreta pois a afirmação é verdadeira. Os instrumentos de pesquisa
possibilitam a identificação, o rastreamento, a localização e a utilização dos dados, informações
ou documentos buscados e, de fato, proporcionam a difusão dos arquivos sob custódia.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Uma confusão de termos fora do lugar. A
descrição aplica-se especialmente a arquivos permanentes, ou seja, a documentos de valor
secundário, ao contrário do que diz a alternativa, portanto, equivocada.
A alternativa C está incorreta. Sim os processos historiográficos dependem dos instrumentos de
pesquisa para o acesso correto e eficiente das informações e documentos buscados na atividade
de pesquisa.
A alternativa D está incorreta. O ICA-AtoM é um software livre criado por iniciativa do Conselho
Internacional de Arquivos (CIA) para descrição de documentos arquivísticos.
Ele foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma ferramenta gratuita e de fácil manejo
às entidades custodiadoras espalhadas pelo mundo, visando à divulgação e disponibilização de
seus acervos na internet.
Dessa forma a afirmativa também é correta.
70. (CEBRASPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional Arquivologia/2017) Julgue o item a
seguir, relativo às funções arquivísticas de difusão, descrição e preservação
documental.
A descrição documental tem por finalidade criar critérios para definir os tipos de documentos
que devem ser mantidos nos arquivos correntes, intermediários e permanentes.
a) Certo
b) Errado
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Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
Segundo o DBTA a descrição é o conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos
formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.
Ela nãotem como finalidade criar critérios para definir os tipos de documentos que devem ser
mantidos nos arquivos correntes, intermediários e permanentes. Na verdade a descrição segue
os critérios estabelecidos pela normatização nacional e internacional de processo descritivo.
A atividade que cria critérios para a definição dos tipos de documentos que devem ser mantidas
em cada um dos arquivos é a classificação, que não ocorre nos arquivos permanentes.
INSTRUMENTOS DE PESQUISA
71. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos
de pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como
referência no processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O
instrumento de pesquisa que toma por unidade de referência o acervo de uma
instituição é o:
a) guia.
b) inventário.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) índice.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. O guia é, preferencialmente, o primeiro
instrumento de pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição
e permite um mapeamento panorâmico do acervo.
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados, desde
as informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de
atendimento etc. — até as informações específicas sobre o acervo, como, por exemplo, os
fundos e as coleções que ele possui, seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do
acesso, as possibilidades de reprodução de documentos etc.
A alternativa B está incorreta. O inventário é, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, o
instrumento de pesquisa que se segue ao guia. Busca oferecer um quadro sumário de um ou
mais fundos ou coleções. Não tem o acervo completo da instituição como referência.
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A alternativa C está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças
documentais de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada
ou não a ordem de classificação. Portanto também não tem o acervo completo como referência.
A alternativa D está incorreta. O catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que
traz uma relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça
integrante de uma unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Também não tem o
acervo completo como referência.
A alternativa E está incorreta. Por último, o índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem
alfabética e remete o usuário às respectivas notações de localização. Também não é o
instrumento buscado pelo examinador.
72. (VUNESP/Perf. Mun. Presidente Prudente-SP/Arquivista/2016) O nome do instrumento
de pesquisa que tem por finalidade propiciar visão geral dos serviços de arquivo,
permitindo ao pesquisador conhecer seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos
custodiados, entre outras informações, é:
a) catálogo.
b) guia.
c) repertório.
d) inventário.
e) índice.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças
documentais de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada
ou não a ordem de classificação. Portanto também não tem o acervo completo como referência.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Como já vimos, o guia é,
preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a
porta de entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do acervo, permitindo ao
pesquisador conhecer seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos custodiados, entre
outras informações.
A alternativa C está incorreta. Repertório, segundo o DBTA é o instrumento de pesquisa no qual
são descritos pormenorizadamente documentos, pertencentes a um ou mais fundos e/ou
coleções, selecionados segundo critérios previamente definidos. É o chamado catálogo seletivo.
A alternativa D está incorreta. O inventário é, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação,
o instrumento de pesquisa que se segue ao guia. Busca oferecer um quadro sumário de um ou
mais fundos ou coleções. Não tem o acervo completo da instituição como referência.
A alternativa E está incorreta. Por último, o índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem
alfabética e remete o usuário às respectivas notações de localização. Também não é o
instrumento buscado pelo examinador.
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73. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos
de pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como
referência no processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O
instrumento de pesquisa que toma por unidade de referência a série documental é o:
a) índice.
b) guia.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) inventário.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e
remete o usuário às respectivas notações de localização. Não tem a série documental como
unidade de referência.
A alternativa B está incorreta. O guia tem o acervo completo da instituição como unidade de
referência.
A alternativa C está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças
documentais de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada
ou não a ordem de classificação. Dessa forma tem as peças descritas (ou os itens) como unidades
de referência e não as séries.
A alternativa D está incorreta. Já o catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa
que traz uma relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada
peça integrante de uma unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Baseia-se em um
ou mais documentos selecionados de um ou mais fundos, não tendo dessa forma as séries como
unidades de referência.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. O inventário tem como objetivo descrever
as atividades de cada titular, as séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os
critérios de classificação e de ordenação.
74. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos
de pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como
referência no processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O
instrumento de pesquisa que toma por unidade de referência o item documental é o:
a) inventário.
b) guia.
c) catálogo.
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d) catálogo seletivo.
e) índice.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O inventário tem como objetivo descrever as atividades de cada
titular, as séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os critérios de
classificação e de ordenação. As séries são seus elementos de referência.
A alternativa B está incorreta. Os guias têm sempre o acervo completo da instituição como
referência. São, preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um
arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do
acervo, permitindo ao pesquisador conhecer seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos
custodiados, entre outras informações.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. O catálogo é o instrumento que descreve
unitariamente as peças documentais de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de
documentos, respeitada ou não a ordem de classificação. Dessa forma tem as peças descritas (ou
os itens) como unidades de referência.
A alternativa D estáincorreta. O catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que
traz uma relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça
integrante de uma unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Baseia-se em um ou
mais documentos selecionados de um ou mais fundos e os tem como referência.
A alternativa E está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e
remete o usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado
pelo examinador.
75. (CEBRASPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional/2017) Julgue o próximo item,
relativo ao gerenciamento da informação e à gestão de documentos.
O inventário, instrumento que descreve a documentação a ser descartada e auxilia a
realização do processo de avaliação para reduzir a massa documental produzida, é
utilizado para preservar apenas a documentação essencial e indispensável para a entidade
produtora.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
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Como já estudamos, os inventários são instrumentos de pesquisa que descrevem, sumária ou
analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação
obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.
Dessa forma, os inventários nada têm a ver com a "descrição de documentos a serem
descartados" e nem com o processo de avaliação documental.
76. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) “De acordo com
Bellotto (2007), o _______________ é o instrumento mais abrangente numa linguagem
que pode atingir o grande público. O _______________ remete o leitor às respectivas
notações de localização em uma ou mais unidades de arquivos. O _______________ é o
instrumento que descreve unitariamente as peças documentais de uma ou mais séries.
Já o _______________ descreve conjuntos documentais ou partes de um fundo.”
Acerca dos instrumentos de pesquisa, assinale a alternativa que completa correta e
sequencialmente a afirmativa anterior.
a) guia / índice / catálogo / inventário
b) inventário / catálogo / índice / guia
c) guia / inventário / índice / catálogo
d) catálogo / inventário / guia / índice
Comentários:
Antes de avaliarmos as alternativas, vamos avaliar a frase trazida pelo examinador. Note que ele
começa com "o instrumento mais abrangente numa linguagem que pode atingir o grande
público". Esse instrumento é o guia, o que já nos dá um bom direcionamento na questão.
Em seguida a banca traz a definição "remete o leitor às respectivas notações de localização em
uma ou mais unidades de arquivos". Como já vimos ao longo da aula, esse instrumento é o
índice, que aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o usuário às
respectivas notações de localização.
Avançando o enunciado fala em "instrumento que descreve unitariamente as peças documentais
de uma ou mais séries". Desta feita está falando do catálogo.
Por último a questão traz instrumento que "descreve conjuntos documentais ou partes de um
fundo". Está falando exatamente do inventário que são, pela ordem hierárquica dos níveis da
classificação, os instrumentos de pesquisa que se seguem ao guia. Eles buscam oferecer um
quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
As demais alternativas apresentam sequências que não correspondem as definições apresentadas
pela banca.
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77. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) A respeito do instrumento de
pesquisa mais abrangente e popular, assinale a alternativa correta.
a) Inventário.
b) Guia.
c) Índice.
d) Catálogo.
e) Edição de fontes.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O inventário tem como objetivo descrever as atividades de cada
titular, as séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os critérios de
classificação e de ordenação. As séries são seus elementos de referência.
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de
pesquisa que se seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais
fundos ou coleções.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Vimos bastante até aqui que o
instrumento de pesquisa mais abrangente e popular é o guia. Insisto neste tipo de questão para
que você note como as diferentes bancas cobram este tema.
Apenas reforçando, o guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser
produzido por um arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um mapeamento
panorâmico do acervo.
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados, desde
as informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de
atendimento etc. — até as informações específicas sobre o acervo, como por exemplo os fundos
e as coleções que ele possui, seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do acesso,
as possibilidades de reprodução de documentos etc.
A alternativa C está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e
remete o usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado
pelo examinador. Definitivamente não é o instrumento de pesquisa mais abrangente e popular.
A alternativa D está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças
documentais de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada
ou não a ordem de classificação. Dessa forma tem as peças descritas (ou os itens) como unidades
de referência. Também não é o instrumento de pesquisa mais popular entre os disponíveis.
A alternativa E está incorreta. Por último, a edição de fontes compreende a publicação de um
instrumento de pesquisa no qual os documentos não recebem resumos indicativos e/ou
informativos, como nos anteriormente citados, figurando o texto integral, conforme relata a
professora Heloísa Bellotto. Também não é o instrumento buscado pela banca.
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78. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) Instrumento de pesquisa
organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos,
reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais
fundos, de forma sumária ou analítica. Essas informações correspondem à definição de:
a) guia.
b) catálogo.
c) inventário.
d) repertório.
e) inventário topográfico.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Como a questão está cobrando definição literal do DBTA, vamos
ver o que ele diz sobre o guia: Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre
fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Essa é exatamente a definição prevista
para catálogo pelo DBTA. Vejamos: Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios
temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de
documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou analítica.
A alternativa C está incorreta. Para o DBTA Inventário é o instrumento de pesquisa que descreve,
sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja
apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos
documentos.
A alternativa D está incorreta. Para o DBTA repertório é o Instrumento de pesquisa no qual são
descritos pormenorizadamente documentos, pertencente a um ou mais fundos e/ou coleções,
selecionados segundo critérios previamente definidos.
A alternativa E está incorreta. Por último,para o DBTA o Inventário Topográfico é o instrumento
de controle ou gestão de depósito destinado a indicar a localização física das unidades de
arquivamento nos depósitos.
79. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue
o item seguinte.
Se for necessário elaborar um instrumento mais abrangente e com linguagem adequada para
atingir o grande público, a opção será feita pelo instrumento denominado guia.
a) Certo
b) Errado
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Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
Apenas para enfatizar, vimos que o guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de
pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um
mapeamento panorâmico do acervo.
Tem como características ser abrangente e ter linguagem adequada para atingir o grande
público.
80. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) “As atividades culturais que
algumas instituições arquivísticas brasileiras já promovem têm sido principalmente
palestras, debates, lançamento de obras e concursos.” (Bellotto, 2007). São
consideradas ações culturais e educativas nos arquivos de guarda permanente,
EXCETO:
a) Visitação inclusive a locais não abertos aos consulentes.
b) Avaliação de documentos em bases de dados de amplo acesso.
c) Manipulação de documentos dentro dos arquivos pelos visitantes.
d) Organização de exposições nos arquivos com documentos originais.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. A visitação, mesmo que a locais não abertos a consulentes, é uma
das atividades culturais típicas promovidas pelas instituições arquivísticas.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. A avaliação de documentos é uma
atividade interna da instituição arquivística e nada tem a ver com as atividades culturais e/ou
educacionais promovidas em seus arquivos permanentes.
A alternativa C está incorreta. A manipulação de documentos dentro dos arquivos pelos visitantes
é outra atividade comum em busca da difusão dos conteúdos do acervos arquivísticos. Um ponto
importante aqui é a dicotomia criada entre a difusão (inclusive e especialmente o manuseio de
documentos) e as atividades de preservação e conservação de documentos que veremos na
próxima aula. A primeira pode prejudicar a segunda caso não seja feita com toda a técnica
recomendada!
A alternativa D está incorreta. A organização e realização de exposições também é atividade
cultural/educativa típica dos arquivos permanentes de variadas instituições arquivísticas.
81. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) Acerca de gestão de documentos aplicada aos
arquivos governamentais, julgue o item seguinte. Difusão é função típica do arquivo
intermediário.
a) Certo
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b) Errado
Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
Vimos que as principais atividades do arquivo permanente são: arranjo, descrição, conservação e
referência (políticas de acesso e uso). A difusão é uma atividade diretamente ligada a atividade
de referência pois trata-se de iniciativas para a divulgação e propagação dos conteúdos
custodiados pela instituição arquivística. Desta forma, a afirmativa está errada pois a difusão é
ligada ao arquivo permanente e não intermediário.
82. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da
difusão nos arquivos permanentes, julgue o próximo item.
A aproximação estudante-documento pode ser abordada por meio de dois ângulos: o
contato direto do estudante com as fontes primárias e a seleção de documentos para o
ensino de história.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
Vimos ao longo da aula que em relação as atividades educacionais, hoje considera-se que o
arquivo pode atuar em dois formatos:
● Contato direto do aluno com a fonte primária documental, ou seja, trazê-lo para dentro
da instituição arquivística.
● Seleção de documentos para pesquisa de acordo com o conteúdo programático
escolar. Dessa vez a relação pode se estabelecer tanto dentro da instituição arquivística
como no próprio ambiente de ensino.
83. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da
difusão nos arquivos permanentes, julgue o próximo item.
Visitas guiadas, aulas de história no arquivo, realização de concursos são ações de difusão nos
arquivos permanentes.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
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Vimos também ao longo da aula quais são as principais atividades de difusão de arquivos
permanentes:
● visitas guiadas
● palestras/aulas
● debates
● lançamentos de obras
● concursos
● patrocínios de:
o simpósios
o congressos
o jornadas
o reuniões
84. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da
difusão nos arquivos permanentes, julgue o próximo item. Ações culturais, educativas e
de difusão são, originariamente, desenvolvidas nos arquivos correntes.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
Vimos em relação a este tema que a atividade de difusão de forma genérica, assim como as
ações culturais e educativas é desenvolvida especialmente no arquivo permanente e não no
arquivo corrente.
85. (CESGRANRIO/UNIRIO/Assistente de Administração/2016) Alguns documentos têm
valor temporário, e outros têm valor permanente e jamais devem ser eliminados. Esses
documentos são recolhidos a um arquivo conhecido como permanente ou histórico, o
qual possui atividades específicas, dentre as quais se destaca uma, que implica
estabelecer uma política de acesso aos documentos, conhecida como:
a) destinação
b) arranjo
c) referência
d) conservação
e) descrição e publicação
Comentários:
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A alternativa A está incorreta. Destinação não é atividade específica do arquivo permanente.
Cuidado para não confundir com descrição em uma leitura rápida.
A alternativa B está incorreta. O arranjo é sim atividade típica do arquivo permanente, porém não
é a que implica em estabelecer uma política de acesso aos documentos.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Referência é justamente o nome pelo
qual a atividade de difusão e promoção do conhecimento do conteúdo e acervo arquivístico é
conhecida.
Estamos falando das políticas públicas de difusão (ou atividade de Referência) implementadas
pelas instituições arquivísticas. Dentro delas temos compreendidos os serviços editoriais, de
difusão cultural e de assistência educativa que os arquivos prestam à sociedade de maneira geral.
A referência é atividade típica do arquivo permanente, assim como o arranjo, a descrição e a
preservação / conservação, que veremos na próxima aula.
A alternativa D está incorreta. A conservação é atividade típica do arquivo permanente, porém
também não é a que implica em estabelecer uma política de acesso aos documentos.
A alternativa E está incorreta. A descrição é atividade típica de arquivo permanente, mas não a
responsável pelo estabelecimento de política de acesso aos documentos.
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LISTA DE QUESTÕES
1. (TJMS/Arquivologia/FGV/2024)
Ao fazer a descrição de um fundo utilizando a ISAD(G), as informações do fundo como um todo
devem ser colocadas no nível de descrição de:
(A) item;
(B) dossiê;
(C) subsérie;
(D) série;
(E) fundo.
2. (TJMS/Arquivologia/FGV/2024)
Ao utilizar a norma ISAD(G), as informações sobre o percurso dos documentos até o ingresso no
arquivo devem ser colocadas no seguintecampo:
(A) acesso;
(B) contexto;
(C) conteúdo;
(D) identificação;
(E) documentação associada.
3. (TJMS/Arquivologia/FGV/2024)
Entre os elementos de descrição da Norma Brasileira de Descrição Arquivística - NOBRADE, é
opcional o preenchimento do campo:
(A) título;
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106
==1365fc==
(B) data tópica;
(C) nível de descrição;
(D) dimensão e suporte;
(E) condições de acesso.
4. (TJMS/Arquivologia/FGV/2024)
Uma determinada instituição arquivística, apesar de não ter o acervo completamente
organizado, precisa elaborar um instrumento de pesquisa para disponibilizar aos pesquisadores
uma visão mais global do acervo e da instituição, isto é, um mapeamento geral.
O instrumento a ser elaborado será um:
(A) guia;
(B) inventário;
(C) catálogo;
(D) repertório;
(E) índice.
5. (Câmara de Rondonópolis/Agente Administrativo/Selecon /2024)
O conjunto de documentos que são custodiados em caráter definitivo pela organização, em
função de seu valor histórico, probatório ou informativo, são os constantes dos arquivos
denominados:
A) ativos
B) correntes
C) permanentes
D) intermediários
6. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
A Norma Brasileira de Descrição Arquivista (Nobrade) tem como pressupostos básicos o
respeito aos fundos e a descrição multinível. A norma prevê a existência de oito áreas
compreendendo 28 elementos de descrição. A área da norma que permite a inserção de
informações relativas à avaliação, seleção e eliminação é a área de:
(A) conteúdo e estrutura.
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(B) fontes relacionadas.
(C) condições de acesso e uso.
(D) pontos de acesso e indexação de assuntos.
(E) contextualização.
7. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
Observe as afirmativas a seguir, em relação a princípios aplicados na organização de arquivos.
1. Os documentos devem ser agrupados por fundos.
2. Os documentos de um fundo devem ser reunidos por grupo.
3. As unidades, nos grupos de assuntos, devem ser reunidas conforme as circunstâncias, em
ordem cronológica, geográfica ou alfabética.
As afirmativas acima referem-se à atividade de:
(A) ordenação.
(B) descrição.
(C) recuperação da informação.
(D) arranjo.
(E) recuperação da informação.
8. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
O instrumento de pesquisa cuja finalidade é descrever a composição do fundo pela
enumeração de suas unidades de arquivamento, sumariamente descritas, e ao mesmo tempo
prover o arquivo de um instrumento preliminar de busca para cada fundo é chamado de:
(A) guia.
(B) índice.
(C) inventário sumário.
(D) repertório.
(E) inventário analítico.
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9. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
Os arquivos permanentes são inalienáveis, imprescritíveis e portadores de referência à
identidade, à ação e à memória de diferentes grupos sociais, o que os constituem em:
(A) museus de grupos sociais.
(B) centro de documentação.
(C) arquivos sociais.
(D) centros de memória.
(E) patrimônio cultural.
10. (IFS/Assistente em Administração/Instituto Verbena/UFG/2024)
O acervo de arquivos de determinada unidade organizacional é constituído por
(A) documentos produzidos e recebidos.
(B) documentos produzidos e encaminhados.
(C) documentos recebidos e inutilizados.
(D) documentos recebidos e encaminhados.
11. (TJ AC/Arquivista/ Instituto Verbena/2024)
A subdivisão do quadro de arranjo que corresponde a uma sequência de documentos relativos a
uma mesma função, atividade, tipo documental ou assunto é denominada de
(A) fundo.
(B) gênero.
(C) guia.
(D) série.
12. (TJ AC/Arquivista/ Instituto Verbena/2024)
A área de contextualização da Norma Brasileira de Descrição Arquivística contém um elemento
de descrição que é fundamental para estabelecimento da relação com parcelas do mesmo fundo
ou coleção que se achem sob a custódia de outrem, subordinadas a fundos e coleções de outros
produtores e também para relacionamento entre produtores diferentes. Além disso, constitui
elemento especial para relacionamento entre
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(A) a descrição sobre a necessidade de equipamentos ou softwares especiais e eventuais
dificuldades para o uso da unidade de descrição por seu estado de conservação.
(B) os registros de informações que contextualizam o ingresso da unidade de descrição na
entidade custodiadora.
(C) os registros de informações que contextualizam tecnicamente um acervo.
(D) a descrição de material arquivístico e o registro do produtor como autoridade arquivística,
conforme prescrito pela norma ISAAR (CPF).
13. (TJ AC/Arquivista/ Instituto Verbena/2024)
A área da Norma Brasileira de Descrição Arquivística na qual se registram os termos
selecionados para localização e recuperação da unidade de descrição é a
(A) área de contextualização.
(B) área de conteúdo e estrutura.
(C) a área de condições de acesso e uso.
(D) área de pontos de acesso e descrição de assuntos.
14. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Com base nos conceitos e nos princípios arquivísticos, julgue o item.
 
O trabalho do arranjo documental consiste em uma sistemática que tem início no recolhimento
dos conjuntos ao arquivo permanente.
Certo
Errado
15. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Com base nos conceitos e nos princípios arquivísticos, julgue o item.
 
Na elaboração de instrumentos de pesquisa para um arquivo permanente, a primeira etapa
corresponde ao planejamento do instrumento de pesquisa a ser utilizado, levando em
consideração a natureza da documentação, o sistema de arranjo, a disponibilidade de recursos e
a adequação do tipo de instrumento.
Certo
Errado
16. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Com base nos conceitos e nos princípios arquivísticos, julgue o item.
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O arranjo documental é uma função fundamental no arquivo permanente e contempla atividades
físicas e intelectuais, enquanto o do tipo intermediário se circunscreve à análise do conteúdo e
da forma dos documentos.
Certo
Errado
17. (QUADRIX - Arq (CRM MG)/CRM MG/2023)
 
No contexto arquivístico, o arranjo é uma etapa importante para garantir a organização e a
recuperação eficiente dos documentos. Nesse sentido, assinale a alternativa correta acerca da
importância do arranjo na arquivologia.
a)  O arranjo é uma etapa opcional no processo de gestão documental, sendo possível
dispensá-lo, sem prejuízo para a organização do arquivo.
b)  O arranjo facilita o acesso aos documentos, permitindo uma busca mais rápida e precisa das
informações desejadas.
c)  O arranjo tem como objetivo principal eliminar os documentos considerados obsoletos ou
irrelevantes, para que haja a redução do volume do arquivo.
d)  O arranjo é uma atividade exclusiva dos arquivistas e não exige a participação dos usuários do
arquivo.
e)  O arranjo é um processo único e imutável, não havendo a necessidade de revisões ou de
ajustes ao longo do tempo.
18. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
Com base nos princípios e nos conceitos arquivísticos, julgue o item.
 
A guia é um instrumento de referência de ordem específico, que detalha as peças documentais e
que se destina à orientação dos pesquisadores.
Certo
Errado
19. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o
item.
 
As normas de descrição arquivísticabaseiam-se em princípios teóricos aceitos e prescindíveis.
Logo, é correto inferir que a premissa de a procedência da descrição arquivística partir do geral
para o particular consiste em uma consequência prática do princípio do respeito aos fundos.
Certo
Errado
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20. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Com base nos princípios e nos conceitos arquivísticos, julgue o item.
 
O inventário analítico é o instrumento de descrição documental que descreve, de forma geral,
subjetiva e sucinta, cada peça de fundo ou de uma coleção.
Certo
Errado
21. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o
item.
 
Na norma geral internacional de descrição arquivística ISAD (G), o nível de descrição (level of
description) é a descrição detalhada, item por item documental, no fundo.
Certo
Errado
22. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o
item.
 
A norma geral internacional de descrição arquivística ISAD (G) não define, em suas regras, as
orientações para a descrição dos documentos especiais, tais como os selos, os registros sonoros
ou os mapas.
Certo
Errado
23. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Com base nos conceitos e nos princípios arquivísticos, julgue o item.
 
Para atender às funções do arquivo permanente, são utilizados instrumentos de pesquisa, como,
por exemplo, guias, inventários, catálogos e repertórios. Além disso, é possível a utilização de
instrumentos de pesquisa auxiliares, entre os quais está a tabela de equivalência ou
concordância.
Certo
Errado
24. (QUADRIX - Arq (CRM MG)/CRM MG/2023)
Os instrumentos de pesquisa referem-se ao acesso e ao controle do acervo arquivístico. Quanto
aos instrumentos de pesquisa, assinale a alternativa correta.
a)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos e de índices.
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b)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos, de índices, de repositórios e
de tabelas de equivalência.
c)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos, de índices, de tabelas de
equivalência e de fichas catalográficas analíticas.
d)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos, de índices, de repositórios e
de tabelas de equivalência.
e)  Apresentam-se na forma de guias, de inventários, de catálogos, de índices, de repositórios, de
tabelas de equivalência e de fichas catalográficas analíticas.
25. (CEBRASPE (CESPE)/CNPq/2023)
Tendo em vista os princípios e conceitos de arquivística e às normas, legislações e políticas a ela
pertinentes, bem como aos sistemas e às redes de arquivo, julgue os próximos itens.
A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) estabelece formatos de entrada e
saída de dados em sistemas de descrição automatizados.
26. (IBFC - Ag Sau (Pref Cuiabá)/Pref Cuiabá/Técnico em Secretariado/2023)
Leia o texto a seguir.
 
“Contêm informações sobre documentos primários e são arranjados segundo um plano
definitivo; são na verdade, os organizadores dos documentos primários e guiam o leitor para
eles”
 
Assinale a alternativa sobre correta sobre o significado do texto.
a)  Fonte primária
b)  Fonte secundária
c)  Fonte terciária
d)  Fonte quaternária
27. (IBFC - Ag Sau (Pref Cuiabá)/Pref Cuiabá/Técnico em Secretariado/2023)
Assinale a alternativa correta sobre os exemplos de fonte terciárias de pesquisa.
a)  Normas técnicas
b)  Enciclopédias
c)  Dicionários
d)  Revisões de literatura
28. (FUNDATEC - Ana Prev (FOZPREV)/FOZPREV/Arquivologia/2023)
Em relação à descrição arquivística, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras,
ou F, se falsas.
 
(   ) Pode-se considerar que a constituição de um fundo de arquivo é fundamental para o
desenvolvimento de atividades de descrição nas organizações.
 
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(   ) No âmbito dos arquivos, a descrição arquivística é uma função que está presente desde o
momento da produção até a destinação final dos documentos de arquivo.
 
(   ) O conceito de descrição arquivística, segundo Duranti (1993), foi formulado a partir da
influência do princípio da proveniência e da ordem original.
 
(   ) Segundo Heredia Herrera (1991), a descrição deve ser exata, suficiente e oportuna.
 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a)  V – V – F – F.
b)  F – F – F – F.
c)  F – V – F – V.
d)  V – F – V – V.
e)  V – V – V – V.
29. (FUNDATEC - Ana Prev (FOZPREV)/FOZPREV/Arquivologia/2023)
No que se refere aos instrumentos de descrição arquivística, analise as afirmações abaixo:
 
1. Os instrumentos de descrição, de acordo com Heredia Herrera (1991), devem ser tomados
como resultado de uma operação de análise específica dos documentos de arquivo ou de seus
agrupamentos.
 
2. A ISAD(G) consiste em um instrumento de descrição arquivística utilizado para o registro de
autoridade arquivística, entidades coletivas, pessoas e famílias, sendo um dos maiores
referenciais na arquivologia contemporânea.
 
3. A Norma Brasileira de Descrição Arquivística, a NOBRADE, foi elaborada com base na ISAD(G)
e pode ser utilizada para alguns materiais arquivísticos, não sendo recomendada para sistemas
informatizados, pois estes já possuem metodologia própria para a descrição arquivística.
 
4. A ISDF, ou Norma Internacional para Descrição de Funções, foi criada a partir de modelos de
descrição e análise de funções regularmente aplicados em arquivos e gestão de documentos na
Austrália, Canadá, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos da América.
 
5. A norma geral internacional de descrição arquivística é conhecida como ISDIAH, devendo ser
usada em conjunto com a NOBRADE, no caso do Brasil, ou como base para a sua criação.
 
O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmações corretas é:
a)  01.
b)  05.
c)  07.
d)  09.
e)  15.
30. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
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Relacione os instrumentos de pesquisa com as suas características.
 
1. genéricos e globalizantes
2. parciais – detalhados e específicos
3. publicação de documentos na íntegra
 
(   ) Guias
(   ) Inventários
(   ) Edição de fontes
(   ) Repertórios
 
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a)  1 – 3 – 2 – 3;
b)  1 – 2 – 3 – 2;
c)  2 – 1 – 2 – 3;
d)  1 – 3 – 3 – 2;
e)  2 – 1 – 3 – 3.
31. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
As atividades de descrição de documentos de terceira idade com vistas à elaboração de
instrumentos de pesquisa fazem parte da:
a)  primeira fase da gestão de documentos;
b)  segunda fase da gestão de documentos;
c)  terceira fase da gestão de documentos;
d)  gestão de arquivos permanentes;
e)  gestão de arquivos intermediários.
32. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Em relação à guarda do patrimônio documental do Poder Judiciário, a custódia externa da
documentação deve ser:
a)  temporária e obrigatória;
b)  temporária e excepcional;
c)  definitiva e excepcional;
d)  definitiva e obrigatória;
e)  definitiva e justificada.
33. (FGV - Ag Adm (Niterói)/Pref Niterói/2023)
 
Leia o trecho a seguir.
 
Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um
arquivo ou coleção, utilizando diferentes métodos, de acordo com um plano ou quadro
previamente estabelecido.
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Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
Adaptado.
 
O trecho caracteriza a atividade arquivística denominada
a)  custódia.
b)  recolhimento.
c)  arranjo.
d)  eliminação.
e)  avaliação.
34. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Quando temos um acervo com muitos nomes de pessoas contidos em uma ou mais unidades
arquivísticas, podem ser feitas listas alfabéticas remetendo o leitor às respectivas notações de
localizações.
 
Essas listas, que podem ou não fazer parte de outros instrumentos, são os(as):
a)  guias;
b)  inventários;
c)  catálogos;
d)  índices;
e)  repertórios.
35. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Na Norma Brasileira de Descrição Arquivística (Nobrade), uma área importante onde são
oferecidas informações sobre a origem e a custódia da unidade de descrição é a de:
a)  notas;
b)  conteúdo;
c)  identificação;
d)  contextualização;
e)  fontes relacionadas.
36. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Relacione os seguintes níveis de descrição propostos pela Norma Brasileira de Descrição
Arquivística (Nobrade).
 
1. nível 1
2. nível 2
3. nível 3
4. nível 4
 
(   ) Série
(   ) Fundo ou coleção
(   ) Seção
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(   ) Dossiê
 
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a)  1 – 2 – 3 – 4;
b)  1 – 3 – 2 – 4;
c)  2 – 1 – 3 – 4;
d)  3 – 1 – 2 – 4;
e)  4 – 1 – 2 – 3.
37. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
Para permitir um melhor alcance da descrição arquivística, a NOBRADE sugere a repetição de
informação sempre que possível.
38. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
Um dos pressupostos básicos da NOBRADE é a reformatação dos suportes.
39. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
A descrição horizontal adotada pela NOBRADE tem por objetivo representar o contexto e a
estrutura hierárquica do fundo e de suas partes componentes.
40. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
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Título e data são os elementos da área de controle da descrição estabelecidos na NOBRADE.
41. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
 
A inclusão de uma informação relevante para o nível de descrição atende ao objetivo de
representar, com rigor, o contexto e o conteúdo da unidade de descrição, conforme previsto na
NOBRADE.
42. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
Entre os seis níveis de descrição considerados na NOBRADE, o nível zero é aquele que diz
respeito ao acervo da entidade custodiadora.
43. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
Acerca das funções arquivísticas, julgue o item a seguir.
 
No Brasil, a descrição utiliza como modelo a Norma Brasileira de Descrição Arquivística
(NOBRADE), cujas normas são aplicáveis às fases corrente, intermediária e permanente.
44. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
A história é um dos elementos da área de identificação da ISAAR-CPF.
45. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
 
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No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
O registro de autoridade é a forma autorizada do nome combinado com outros elementos de
informação que identificam e descrevem a entidade nomeada e podem remeter a outros
registros de autoridade relacionados.
46. (CEBRASPE (CESPE)/CNMP/Apoio Técnico Especializado/Arquivologia/2023)
No que se refere às normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue o próximo item. Nesse
sentido, considere que as siglas NOBRADE e ISAAR-CPF, sempre que empregadas, se referem,
respectivamente, à Norma Brasileira de Descrição Arquivística e à Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.
 
A ISAAR-CPF trata da descrição de produtores de arquivos.
47. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
 
Na ISDF, o elemento que tem o objetivo de criar um ponto de acesso autorizado que identifique
especificamente a função é a forma autorizada do nome.
48. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
 
Conforme a ISDF, as funções servem de ferramenta para a recuperação e análise de documentos.
49. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Considerando a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e a Norma Internacional
de Descrição de Funções (ISDF), julgue o item subsequente.
 
Na ISDF, a área de identificação é aquela em que são registradas e descritas as relações de uma
função com outras funções.
50.CEBRASPE (CESPE) - Ana (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico
Especializado/Arquivologia/2023
Acerca das funções arquivísticas, julgue o item a seguir.
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A reprodução de documentos é uma forma de difusão dos arquivos.51.CEBRASPE (CESPE) - AJ 02 (TJ ES)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023
Acerca das funções arquivísticas, julgue o item seguinte.
 
A descrição do documento deve adequar-se às necessidades do usuário.
52.CEBRASPE (CESPE) - Aux Per (POLC AL)/POLC AL/2023
Acerca da gestão da informação e de documentos, julgue o item subsecutivo.
 
A tabela de temporalidade determina o tempo que documentos considerados históricos devem
permanecer guardados.
53.CEBRASPE (CESPE) - AJ 02 (TJ ES)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023
Acerca das funções arquivísticas, julgue o item seguinte.
 
A exposição temática de documentos é uma forma de difusão.
54. (CEBRASPE/CGM João Pessoa-PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Acerca
do gerenciamento da informação e da gestão de documentos, julgue o item a seguir.
Os documentos existentes no arquivo permanente podem retornar aos arquivos
correntes.
a) Certo
b) Errado
55. (CEBRASPE/Área 10/Oficial Técnico de Inteligência/2018) A respeito da análise
tipológica de documentos e do arranjo em arquivos permanentes, julgue o item que se
segue.
Os documentos dos arquivos permanentes devem ser organizados por fundos, ficando a
cargo da função descrição o levantamento dos assuntos e de outras informações contidas
nos documentos.
a) Certo
b) Errado
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56. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) Acerca da gestão arquivística, julgue o
item a seguir.
O arquivo permanente é destinado à guarda de documentos que perderam seu valor
administrativo, mas que ainda possuem valor legal ou histórico.
a) Certo
b) Errado
57. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991,
que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras
providências, julgue o item que se segue.
Os arquivos permanentes devem ser preservados apenas se ficar constatado o seu uso
específico, imediato ou remoto.
a) Certo
b) Errado
58. (IBFC/CM Araraquara-SP/Analista Informação/2018) A idade em relação ao ciclo de
vida documental onde o documento tem valor secundário, ou seja, não podem ser
eliminados/descartados de forma alguma em decorrência de seu valor probatório e/ou
informativo para o Estado ou sociedade. Assinale a alternativa correta.
a) primeira idade, arquivo secundário
b) terceira idade, arquivo histórico
c) segunda idade, arquivo de custódia
d) terceira idade, arquivo permanente
e) primeira idade, arquivo probatório
59. (CESPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional/2017) Julgue o próximo item, relativo
ao gerenciamento da informação e à gestão de documentos. Um documento que
passou pela atividade de recolhimento não pode mais ser eliminado.
a) Certo
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b) Errado
60. (CVEST/IF PE/Arquivista/2017) Os arquivos permanentes são aqueles que custodiam os
documentos no seu último ciclo de vida, aqueles que perderam sua serventia
administrativa, mas que pelo seu valor secundário não podem ser destruídos. No
contexto arquivístico, esse tipo de arquivo também é conhecido como:
a) Arquivo público.
b) Arquivo morto.
c) Arquivo Intermediário.
d) Arquivo patrimonial.
e) Arquivo histórico.
61. (CVEST/IF PE/Arquivista/2017) Assinale as atividades inerentes ao arquivo permanente.
a) Avaliação e Arranjo
b) Descrição e Arranjo
c) Difusão e transferência
d) Reprodução e Classificação
e) Arquivamento e análise
62. (IESES/BahiaGás/Técnico de Processo Organizacional/2016) Assinale a alternativa
correspondente ao tipo de arquivo, em que são armazenados os documentos que
perderam todo valor de natureza administrativa, que se conservam em razão de seu
valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua
evolução.
a) Arquivos permanentes ou de terceira idade.
b) Arquivos intermediários ou de segunda idade.
c) Arquivos técnicos e familiares.
d) Arquivos especiais.
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e) Arquivos correntes ou de primeira idade.
ARRANJO
63. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Apoio Especializado Arquivologia/2017) “É a operação
ao mesmo tempo intelectual e material: deve-se organizar os documentos uns em
relação aos outros; as séries, umas em relação às outras; os fundos, uns em relação aos
outros; dar número de identificação aos documentos…” (Bellotto, 2007). No trecho
anterior a autora está tratando sobre que tipo de operação arquivística?
a) Arranjo.
b) Avaliação.
c) Descrição
d) Recolhimento.
64. (PR4 UFRJ/UFRJ/Técnico Arquivo Geral/2016) A atividade de Arranjo é entendida na
literatura arquivística, na ordenação dos documentos em fundos, como a ordenação
das séries dentro dos fundos e, se necessário, dos itens documentais dentro das séries.
Esta atividade é desenvolvida no:
a) Arquivo Permanente.
b) Arquivo Corrente.
c) Arquivo Intermediário.
d) Arquivo Administrativo.
e) Arquivo Setorial.
65. (CEBRASPE/CGM João Pessoa-PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Acerca
de conceitos relativos à arquivologia, julgue o item que se segue.
Na organização de arquivos permanentes, o processo que consiste na ordenação estrutural
ou funcional dos documentos em fundos é denominado arranjo.
a) Certo
b) Errado
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66. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito das teorias e dos princípios de
arquivologia, julgue o item a seguir.
A teoria dos fundos é o embasamento teórico do arranjo e da ordenação dos conjuntos
documentais nos arquivos permanentes.
a) Certo
b) Errado
67. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em
arquivos permanentes, julgue o item que se segue.
O arranjo do fundo de arquivo é definido externamente pela proveniência e, internamente,
pelo princípio da ordem original.
a) Certo
b) Errado
68. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito da teoria e da prática de arranjo em
arquivos permanentes, julgue o item que se segue.
O primeiro princípio arquivístico aplicado para definir o arranjo de um arquivo permanente é
o da territorialidade.
a) Certo
b) Errado
DESCRIÇÃO
69. (IDECAN/CBM DF/Oficial Bombeiro Militar Arquivologia/2017) “O processo da
descrição consiste na elaboração de instrumentos de pesquisa que possibilitem a
identificação, o rastreamento, a localização e a utilização dos dados.” (Bellotto, 2007,
p. 179). Referente à descrição de documentos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Os instrumentos de pesquisa proporcionam a difusão dos arquivos de custódia.
b) A descrição de acervos de valor primário é uma tarefa típica de arquivo semiativo.
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c) Os instrumentos de pesquisa são imprescindíveis para os processos historiográficos.
d) O software ICA-AToM, do Conselho Internacional de Arquivos, viabiliza a disseminação de
acervos de guarda permanente.
70. (CEBRASPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional Arquivologia/2017) Julgue o item a
seguir, relativo às funções arquivísticas de difusão, descrição e preservação
documental.
A descrição documental tem por finalidade criar critérios para definir os tipos de documentos
que devem ser mantidos nos arquivos correntes, intermediários e permanentes.
a) Certo
b) Errado
INSTRUMENTOS DE PESQUISA
71. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos
de pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como
referência no processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O
instrumento de pesquisa que toma porunidade de referência o acervo de uma
instituição é o:
a) guia.
b) inventário.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) índice.
72. (VUNESP/Perf. Mun. Presidente Prudente-SP/Arquivista/2016) O nome do instrumento
de pesquisa que tem por finalidade propiciar visão geral dos serviços de arquivo,
permitindo ao pesquisador conhecer seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos
custodiados, entre outras informações, é:
a) catálogo.
b) guia.
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c) repertório.
d) inventário.
e) índice.
73. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos
de pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como
referência no processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O
instrumento de pesquisa que toma por unidade de referência a série documental é o:
a) índice.
b) guia.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) inventário.
74. (FCC/TRT 11a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) Atenção: Os instrumentos
de pesquisa, nos arquivos permanentes, variam conforme a unidade que se toma como
referência no processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O
instrumento de pesquisa que toma por unidade de referência o item documental é o:
a) inventário.
b) guia.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) índice.
75. (CEBRASPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional/2017) Julgue o próximo item,
relativo ao gerenciamento da informação e à gestão de documentos.
O inventário, instrumento que descreve a documentação a ser descartada e auxilia a
realização do processo de avaliação para reduzir a massa documental produzida, é
utilizado para preservar apenas a documentação essencial e indispensável para a entidade
produtora.
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a) Certo
b) Errado
76. (CONSULPLAN/TRF 2a Região/Analista Judiciário Arquivologia/2017) “De acordo com
Bellotto (2007), o _______________ é o instrumento mais abrangente numa linguagem
que pode atingir o grande público. O _______________ remete o leitor às respectivas
notações de localização em uma ou mais unidades de arquivos. O _______________ é o
instrumento que descreve unitariamente as peças documentais de uma ou mais séries.
Já o _______________ descreve conjuntos documentais ou partes de um fundo.”
Acerca dos instrumentos de pesquisa, assinale a alternativa que completa correta e
sequencialmente a afirmativa anterior.
a) guia / índice / catálogo / inventário
b) inventário / catálogo / índice / guia
c) guia / inventário / índice / catálogo
d) catálogo / inventário / guia / índice
77. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) A respeito do instrumento de
pesquisa mais abrangente e popular, assinale a alternativa correta.
a) Inventário.
b) Guia.
c) Índice.
d) Catálogo.
e) Edição de fontes.
78. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) Instrumento de pesquisa
organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos,
reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais
fundos, de forma sumária ou analítica. Essas informações correspondem à definição de:
a) guia.
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b) catálogo.
c) inventário.
d) repertório.
e) inventário topográfico.
79. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) No que se refere a instrumentos de pesquisa, julgue
o item seguinte.
Se for necessário elaborar um instrumento mais abrangente e com linguagem adequada para
atingir o grande público, a opção será feita pelo instrumento denominado guia.
a) Certo
b) Errado
80. (IADES/Hemocentro DF/Analista Arquivologia/2017) “As atividades culturais que
algumas instituições arquivísticas brasileiras já promovem têm sido principalmente
palestras, debates, lançamento de obras e concursos.” (Bellotto, 2007). São
consideradas ações culturais e educativas nos arquivos de guarda permanente,
EXCETO:
a) Visitação inclusive a locais não abertos aos consulentes.
b) Avaliação de documentos em bases de dados de amplo acesso.
c) Manipulação de documentos dentro dos arquivos pelos visitantes.
d) Organização de exposições nos arquivos com documentos originais.
81. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) Acerca de gestão de documentos aplicada aos
arquivos governamentais, julgue o item seguinte. Difusão é função típica do arquivo
intermediário.
a) Certo
b) Errado
82. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da
difusão nos arquivos permanentes, julgue o próximo item.
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A aproximação estudante-documento pode ser abordada por meio de dois ângulos: o
contato direto do estudante com as fontes primárias e a seleção de documentos para o
ensino de história.
a) Certo
b) Errado
83. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da
difusão nos arquivos permanentes, julgue o próximo item.
Visitas guiadas, aulas de história no arquivo, realização de concursos são ações de difusão nos
arquivos permanentes.
a) Certo
b) Errado
84. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito de ações culturais e educativas e da
difusão nos arquivos permanentes, julgue o próximo item. Ações culturais, educativas e
de difusão são, originariamente, desenvolvidas nos arquivos correntes.
a) Certo
b) Errado
85. (CESGRANRIO/UNIRIO/Assistente de Administração/2016) Alguns documentos têm
valor temporário, e outros têm valor permanente e jamais devem ser eliminados. Esses
documentos são recolhidos a um arquivo conhecido como permanente ou histórico, o
qual possui atividades específicas, dentre as quais se destaca uma, que implica
estabelecer uma política de acesso aos documentos, conhecida como:
a) destinação
b) arranjo
c) referência
d) conservação
e) descrição e publicação
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GABARITO
1. E
2. B
3. B
4. A
5. C
6. A
7. D
8. C
9. E
10.A
11.D
12.D
13.D
14.CORRETA
15.ERRADA
16.ERRADA
17.B
18.ERRADA
19.ERRADA
20.ERRADA
21.ERRADA
22.CORRETA
23.CORRETA
24.A
25.ERRADA
26.B
27.D
28.D
29.B
30.B
31.D
32.B
33.C
34.D
35.D
36.D
37.ERRADA
38.ERRADA
39.ERRADA
40.ERRADA
41.CORRETA
42.CORRETA
43.CORRETA
44.ERRADA
45.CORRETA
46.CORRETA
47.CORRETA
48.CORRETA
49.ERRADA
50.CORRETA
51.CORRETA
52.ERRADA
53.CORRETA
54.ERRADA
55.CORRETA
56.CORRETA
57.ERRADA
58.D
59.CORRETA
60.E
61.B
62.A
63.A
64.A
65.CORRETA
66.CORRETA
67.CORRETA
68.ERRADA
69.B
70.ERRADA
71.A
72.B
73.E
74.C
75.ERRADA
76.A
77.B
78.B
79.CORRETA
80.B
81.ERRADA
82.CORRETA
83.CORRETA
84.ERRADA
85.C
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RESUMO
฀ Arquivos Permanentes: Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função
de seu valor.
● Principais atividades: arranjo, descrição, conservação e referência.
● Documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
● Guarda definitiva em função de seus valores secundários, que podem ser legais,
probatórios, científicos, históricos, culturais ou informativos.
฀ Arranjo: sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos
de um arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido.
● Operação intelectual (análise do documento) e material/física (organização dos
documentos).
● Proveniência: não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras.
● Organicidade: deve observar a relação natural entre os documentos e entre as
atividades daentidade produtora.
● Respeito a Ordem Original: deve conservar o arranjo dado pela entidade coletiva,
pessoa ou família que o produziu.
฀ Fundos de arquivo: conjunto de documentos produzidos e/ou acumulados por
determinada entidade pública ou privada, pessoa ou família, no exercício de suas funções
e atividades, guardando entre si relações orgânicas, e que são preservados como prova ou
testemunho legal e/ou cultural, não devendo ser mesclados a documentação de outro
conjunto, gerado por outra instituição, mesmo que este, por qualquer razão, lhe seja afim.
Podem ser:
● Abertos: acumulação contínua e sem interrupção ou impedimento.
● Fechados: entidade produtora/acumuladora já encerrou suas atividades ou as teve
tão substancialmente modificadas que justificam um encerramento do fundo e
abertura de outro.
● Dispersão de fundos: ocorre quando se retiram documentos de uma série, ou
retiram-se séries de um fundo ou mesmo fundos inteiros de um arquivo, com o
objetivo de compor séries e fundos de outro arquivo. Ocorre nas situações de:
o Sequestro e confisco de documentos.
o Separação territorial.
o Obediência a determinações superiores.
o Acatamento de determinações legais.
● Reintegração de fundos: recondução de arquivos e/ou documentos ao fundo ou
arquivo a que pertencem.
฀ Descrição: conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo
dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.
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฀ Instrumentos de pesquisa: obras de referência que identificam, resumem e localizam em
diferentes graus e amplitudes, os fundos, as séries documentais e as unidades
documentais existentes em um arquivo permanente.
● Genéricos e globalizantes
o Guia: oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um
ou mais arquivos.
● Parciais:
o Inventários: descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de
arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma
ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos
documentos.
o Catálogos: organizado segundo critérios temáticos, cronológicos,
onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de
documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma sumária ou
analítica.
o Catálogos Seletivos: catálogo que toma por unidade documentos
previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos ou arquivos,
segundo um critério temático.
o Índices: Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas
contidos em documentos ou em instrumentos de pesquisa, acompanhados
das referências para sua localização.
● Publicação de documentos na íntegra:
o Edição de fontes: publicação de textos de documentos na íntegra.
฀ Políticas públicas dos arquivos permanentes (Referência): políticas de difusão implementadas
pelas instituições arquivísticas. Dentro delas temos compreendidos os serviços editoriais, de
difusão cultural e de assistência educativa que os arquivos prestam à sociedade de maneira geral.
฀ Atividades culturais / educacionais: eventos que trazem para dentro de suas instalações
físicas os mais variados interessados sejam eles os próprios frequentadores (historiadores,
administradores e cidadão interessados) ou, o mais importante, novos públicos como
estudantes e demais cidadãos. As principais atividades são visitas guiadas, palestras, aulas,
debates, concursos e atividades com alunos dentro e fora do arquivo.
฀ Serviços editoriais: publicações que levam não só à comunidade, mas também à própria
administração e à academia informações sobre o acervo documental, as atividades e os
programas dos arquivos (manuais, monografias, edições de textos ou comemorativas,
folders, etc.).
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