Estratégias de Supply Chain

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SUPPLY CHAIN NA ERA DIGITAL
 
 Mediante a dificuldade na obtenção de matéria-prima pela empresa EM devido a um aumento na demanda, foi mencionado no estudo de caso uma implementação de uma nova planta no estado de São Paulo, dessa forma, foi obtido uma aproximação física da manufatura para o fornecedor, reduzindo os custos logísticos da planta matriz já consolidada em Curitiba. 
Uma estratégia válida visando a aproximação para o fornecedor e ampliar as áreas de distribuição de produto terminado. Além desta estratégia, alinhando a tecnologia para o gerenciamento de estoques, uma ferramenta que pode reduzir os riscos de falta de matéria-prima é o VMI. Vendor Managed Inventory (VMI), é um sistema para otimizar o desempenho da cadeia de suprimento, em que o fornecedor se responsabiliza pela gestão dos níveis de estoque nos clientes. O fornecedor tem acesso aos níveis de estoque do cliente e assume, ele próprio, as decisões sobre os reabastecimentos. O VMI se integra na cadeia de abastecimento como forma de estabelecer uma real colaboração e partilha de informação entre o fornecedor e o cliente. (ORBITLOGISTICS,2016). 
Outro ponto importante a ser lembrado, é que o fornecedor localizado em Curitiba pode estar na capacidade máxima no atendimento da matéria-prima, em caso de aumento de demanda, corre um grande risco de não ser disponibilizado o produto ter minado. Como outros fornecedores estão sempre a mais de 100km de distância da matriz e encareceria o custo final do produto, uma saída neste caso poderia ser além da aplicação do VMI, um investimento no fornecedor, o que pode estreitar ainda mais as parcerias, e viabilizar um aumento de capacidade na planta do fornecedor e tornar a EM sempre a planta prioritária no abastecimento. 
Dados os aspectos apresentados na dissertativa, uma outra alternativa que não seja a implementação de uma nova planta, que seria necessário um alto investimento seria a aproximação ou até mesmo a obtenção do fornecedor. Dessa maneira utilizaríamos a planta matriz, que o gargalo não é a manufatura, mas sim o abastecimento, e tornaria o fornecedor como controlador do estoque e sempre priorizando a EM ou tendo toda sua produção de erva dedicada a empresa, tornando possível o atendimento do mercado em casos de aumento de demanda.