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Cultivo de Capim Elefante e Piatã



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FORRAGICULTURA
CAPIM ELEFANTE E PIATÃ
Alunas: ALOINY, GABRIELA, KAMILA E MILENA
Professor: ALMIR
Disciplina: FORRAGICULTURA
CIENTEC.
CAPIM ELEFANTE
Nome científico: Pennisetum purpureum
 
O capim-elefante é uma gramínea perene que apresenta elevada produção de forragem de ótimo valor nutritivo. 
É uma das forrageiras mais importantes, cultivada em quase todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo. A espécie se destaca pelo alto potencial de produção de biomassa, qualidade da forragem, vigor e persistência.
É um tipo de vegetação muito utilizada para a alimentação de animais, como os bovinos por exemplo. 
Ele pode ser consumido, então, na forma de capim ou forragens. Se o capim for de qualidade e cultivado da maneira correta, pode ajudar a elevar os índices de produtividade da fazenda, reduzindo, assim, o custo da produção.
Qual a origem da vegetação?
O capim é uma planta nativa da África e, então, foi introduzido na Ásia e nas Américas. No Brasil, pode-se dizer que chegou há pouco tempo, apenas em 1920.
Quais os tipos de capim elefante?
Este tipo de capim possui muitos cultivares que, ao longo dos anos, se espalharam pelo Brasil. Alguns deles, então, foram desenvolvidos e aprimorados pelas indústrias do agronegócio. 
Capim Napier
Capim Cameroon
Capim Elefante Roxo
Capim Capiaçu
Capim Anão
Capim Mineiro
Capim Gramafante
 
SOLO 
Adapta-se a diferentes tipos de solo, com exceção dos solos mal drenados, com possíveis inundações. É encontrado em barrancas de rios, regiões úmidas e orlas de floresta. 
TOPOGRAFIA
Pode ser cultivada em terrenos com declives de até 25 % devido ao seu baixo controle da erosão do solo.
PRODUÇÃO
Relatos de produções de 300 toneladas de matéria verde por hectare são encontrados, mas a média nacional encontra-se bem baixo desta. 
FERTILIDADE
Exigente em relação aos nutrientes; e não tolera baixo pH e alumínio no solo. 
PROPAGAÇÃO
Por via vegetativa, utilizando-se colmos; poucas sementes são viáveis, tendo um valor cultural próximo a 30 %.
 
 
 CARACTERISTICAS
Os caules do capim-elefante podem atingir ate 10 m de altura e formam um pasto mais “denso”, devido ao fato de que suas plantas nascem muito próximas uma das outras. Sua coloração pode variar do verde-escuro ao verde-claro e suas folhas apresentam de 3 cm a 10 cm de largura. É muito utilizado na silagem e cresce adequadamente em solos muito férteis.
QUANDO NÃO DEVO CULTIVAR CAPIM ELEFANTE?
Não deve ser cultivada em associação a leguminosas ou a outras plantas, dado que pode competir com elas por água e nutrientes.
 PLANTIO
Recomenda-se plantar o capim-elefante no início do período chuvoso e com mudas que tenham, no mínimo, 100 dias de idade. A disposição das mudas deve ser feita na horizontal e a profundidade das covas pode variar de 15 cm a 20 cm. As mudas devem ter pelo menos cinquenta centímetros de distância uma da outra.
A calagem é um passo importante. o calcário deve ser incorporado no solo pelo menos 60 dias antes do plantio.
 COLHEITA
Ao atingirem aproximadamente 1,80m de altura, os caules devem ser cortados com o auxílio de uma foice ou de uma enxada, entre 20 cm a 30 cm acima do solo. Para a transformação em silagem, a utilização de uma ensiladeira é ideal. Os cortes também podem ser feitos quando, na base, surgirem as primeiras folhas secas.
UTILIZAÇÃO COMO CAPINEIRA
Dado o grande potencial do capim-elefante para a silagem, ele pode ser cultivado também em capineiras – que são áreas pequenas onde se cultiva algumas gramíneas com grande potencial de produção de forragem, transformando-se em um excelente recurso forrageiro para a época seca.
Basicamente, o produtor possui um “banco de biomassa” com o capim-elefante nas capineiras, que pode ser cortado e picado para ser oferecido aos animais durante o período seco. Além da boa capacidade de produzir matéria seca, o capim-elefante também possui boa capacidade de suporte e responde bem à adubação nitrogenada.
CAPIM PIATÃ
Nome cientifico: Brachiaria brizantha (Syn. Urochloa brizantha) cv. BRS Piatã
É uma planta de crescimento ereto e crespitosa (forma touceiras) de porte médio e com altura entre 0,85 m e 1,10 m. Apresenta colmos verdes e finos (4 mm de diâmetro), e alta relação folha – caule, o que proporciona melhor qualidade de forragem.
Apresenta resistência às cigarrinhas típicas de pastagens. Indicado para solos de média a alta fertilidade. Não suporta solos encharcados.  
Maior ganho de peso animal dentre as braquiárias.
A PIATÃ foi lançada pela Embrapa em 2006. Seu nome tem origem nas tribos indígenas brasileiras, tendo um significado bastante representativo, afinal, de acordo com a família linguística tupi-guarani, Piatã quer dizer FORTALEZA.
Essa denominação, inclusive, retrata as principais características da planta, sobretudo por conta de sua robustez e produtividade. Em linhas gerais, esse tipo de brachiaria pode ser facilmente encontrada em regiões pecuárias — já que é uma das mais importantes fontes de alimento conhecidas para animais no pasto.
 PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DA PIATÃ:
Planta forrageira de boa palatabilidade e ótima digestibilidade
Indicada para pastoreio, fenação e silagem
Bastante resistente às cigarrinhas 
Porte médio com muito vigor, altura média pode variar entre 0,85 e 1,10m e suas folhas são bastante largas, podendo alcançar até 45 cm de comprimento e aproximadamente 2 cm de largura.
Apesar de ásperas, suas folhas não têm pêlos na face superior
A parte da planta onde se localizam as flores podem apresentar até doze ramificações, característica própria da planta.
FLORESCIMENTO
O florescimento e produção de sementes do BRS Piatã é uma importante vantagem para pastagens que utilizam esse tipo de semente. Isso porque, sua floração precoce permite a recuperação das plantas e garante uma produtividade de excelente rendimento ao final do período chuvoso, sendo uma excelente alternativa para a associação de lavoura e pecuária.
Brachiaria a lanço (superior esquerda), brachiaria na entrelinha (superior direita), brachiaria na linha do milho mais funda (inferior esquerda) e brachiaria semeada na entrelinha do milho em V4 (inferior direita)
TEORES DE PROTEÍNA
Com teor de proteína na matéria seca variando entre 8 e 11%, a planta possui colmos finos, o que permite um melhor aproveitamento para o animal. Além disso, este aspecto favorece o consumo de forragem disponível para seca.
MANEJO DA PASTAGEM
A pastagem indicada gira em torno de 25 e 35 cm de altura em pastejos contínuos. Por outro lado, pastejos rotacionados demandam uma altura mínima de 40 cm na entrada do gado, sendo de 20 cm na saída. Ademais, para solos de fertilidade alta, recomenda-se o uso entre 35 e 15cm para entrada e saída dos animais, respectivamente.
PLANTIO
Deve-se se realizar uma análise criteriosa do tipo de solo, definindo assim a quantidade de adubo necessário para plantio. Além disso, a preparação da área passa diretamente pela adoção de medidas para conter erosões.
Pode ser lavrado por meio do sistema convencional de plantio direto. Porém, vale destacar que uma boa formação de pastagem demanda a aplicação de pelo menos 50 sementes por metro quadrado. Além disso, elas devem ser colocadas através de plantadeiras a uma profundidade média de 2 e 5 cm.
Quantos quilos de capim Piatã por hectare?
Produz de 150 a 450 kg de sementes puras por hectare ao ano, e cada grama contém aproximadamente 120 sementes.
Por fim, esta é uma opção mais interessante para promoção da integração lavoura-pecuária, isso porque o seu crescimento inicial tardio e características apropriadas para o manejo contribuem para o acúmulo de uma forragem de boa qualidade durante o período seco.
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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