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2 ANO MANHÃ 2 PARTE 2 BIM

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MAISA FREIRE

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Questões resolvidas

De acordo com o fragmento do texto, de Ricardo Noblat, o autor defende a ideia de que o escritor deve

a) escolher muito bem o assunto do texto.
b) usar o texto como uma arma.
c) cativar o leitor logo no início de um texto.
d) saber escrever de acordo com as normas gramaticais.
e) saber narrar uma história com início, meio e fim.

Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira – mas qual? Onde o ímã que atraia uma boa limalha? Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento. Sim, a internet! O Google! É a salvação. Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, “Liberdade”, e lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o “Libertas quae sera tamen*” dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: “Política”. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa. Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine?** Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade? Enfim, o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela

a) omissão paterna.
b) violência familiar.
c) conflito de gerações.
d) dificuldade de comunicação.

Sobre a crônica, considere as seguintes afirmacoes.

I. O autor, partindo de sua experiência pessoal, como é próprio da crônica, recupera o momento histórico de uma geração, através da música brasileira.
II. O autor constrói a crônica a partir de diversas letras de músicas, mostrando como elas fazem parte de sua vivência de juventude.
III. A melancolia, ao final da crônica, está ligada ao envelhecimento e à percepção de que aquele momento não volta mais.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

QUESTÃO 01: (Enem-2011) O Centro-Oeste apresentou-se como extremamente receptivo aos novos fenômenos da urbanização, já que era praticamente virgem, não possuindo infraestrutura de monta, nem outros investimentos fixos vindos do passado. Pôde, assim, receber uma infraestrutura nova, totalmente a serviço de uma economia moderna. O texto trata da ocupação de uma parcela do território brasileiro. O processo econômico diretamente associado a essa ocupação foi o avanço da:
a) industrialização voltada para o setor de base.
b) economia da borracha no sul da Amazônia.
c) fronteira agropecuária que degradou parte do cerrado.
d) exploração mineral na Chapada dos Guimarães.
e) extrativismo na região pantaneira.

5) A sabedoria popular indica que, para cozinhar batatas, é indicado cortá-las em pedaços. Em condições reacionais idênticas e utilizando massas iguais de batata, mas algumas inteiras e outras cortadas, verifica-se que a cortada cozinha em maior velocidade. O fator determinante para essa maior velocidade da reação é o aumento da:

a) pressão
b) temperatura
c) concentração
d) superfície de contato
e) natureza dos reagentes

6) (Unesp) Sobre catalisadores, são feitas as quatro afirmacoes seguintes.
I.São substâncias que aumentam a velocidade de uma reação.
II.Reduzem a energia de ativação da reação.
III.As reações nas quais atuam não ocorreriam nas suas ausências.
IV.Enzimas são catalisadores biológicos.
Dentre estas afirmações, estão corretas, apenas:

a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.

Seja a reação: X → Y + Z. A variação na concentração de X em função do tempo é:
Tabela em exercício sobre velocidade média de uma reação química
A velocidade média da reação no intervalo de 2 a 5 minutos é:
a) 0,3 mol/L.min.
b) 0,1 mol/L.min.
c) 0,5 mol/L.min.
d) 1,0 mol/L.min.
e) 1,5 mol/L.min

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Questões resolvidas

De acordo com o fragmento do texto, de Ricardo Noblat, o autor defende a ideia de que o escritor deve

a) escolher muito bem o assunto do texto.
b) usar o texto como uma arma.
c) cativar o leitor logo no início de um texto.
d) saber escrever de acordo com as normas gramaticais.
e) saber narrar uma história com início, meio e fim.

Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira – mas qual? Onde o ímã que atraia uma boa limalha? Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento. Sim, a internet! O Google! É a salvação. Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, “Liberdade”, e lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o “Libertas quae sera tamen*” dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: “Política”. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa. Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine?** Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade? Enfim, o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela

a) omissão paterna.
b) violência familiar.
c) conflito de gerações.
d) dificuldade de comunicação.

Sobre a crônica, considere as seguintes afirmacoes.

I. O autor, partindo de sua experiência pessoal, como é próprio da crônica, recupera o momento histórico de uma geração, através da música brasileira.
II. O autor constrói a crônica a partir de diversas letras de músicas, mostrando como elas fazem parte de sua vivência de juventude.
III. A melancolia, ao final da crônica, está ligada ao envelhecimento e à percepção de que aquele momento não volta mais.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

QUESTÃO 01: (Enem-2011) O Centro-Oeste apresentou-se como extremamente receptivo aos novos fenômenos da urbanização, já que era praticamente virgem, não possuindo infraestrutura de monta, nem outros investimentos fixos vindos do passado. Pôde, assim, receber uma infraestrutura nova, totalmente a serviço de uma economia moderna. O texto trata da ocupação de uma parcela do território brasileiro. O processo econômico diretamente associado a essa ocupação foi o avanço da:
a) industrialização voltada para o setor de base.
b) economia da borracha no sul da Amazônia.
c) fronteira agropecuária que degradou parte do cerrado.
d) exploração mineral na Chapada dos Guimarães.
e) extrativismo na região pantaneira.

5) A sabedoria popular indica que, para cozinhar batatas, é indicado cortá-las em pedaços. Em condições reacionais idênticas e utilizando massas iguais de batata, mas algumas inteiras e outras cortadas, verifica-se que a cortada cozinha em maior velocidade. O fator determinante para essa maior velocidade da reação é o aumento da:

a) pressão
b) temperatura
c) concentração
d) superfície de contato
e) natureza dos reagentes

6) (Unesp) Sobre catalisadores, são feitas as quatro afirmacoes seguintes.
I.São substâncias que aumentam a velocidade de uma reação.
II.Reduzem a energia de ativação da reação.
III.As reações nas quais atuam não ocorreriam nas suas ausências.
IV.Enzimas são catalisadores biológicos.
Dentre estas afirmações, estão corretas, apenas:

a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.

Seja a reação: X → Y + Z. A variação na concentração de X em função do tempo é:
Tabela em exercício sobre velocidade média de uma reação química
A velocidade média da reação no intervalo de 2 a 5 minutos é:
a) 0,3 mol/L.min.
b) 0,1 mol/L.min.
c) 0,5 mol/L.min.
d) 1,0 mol/L.min.
e) 1,5 mol/L.min

Prévia do material em texto

EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
PROFESSOR (A) Danielle Campos 
ALUNO (A) _____________________________________________________ 
DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE/TURMA: 2ª ano A/B/C/D TURNO: manhã 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
Querido aluno, a partir de agora você responderá aos exercícios de Língua Portuguesa. Esta 
lista de atividades está dividida em duas partes: I – Gênero Crônica e II –Verbos. Você 
poderá consultar os conteúdos do livro didático para lhe auxiliar, bons estudos! 
Crônica – pág 145 
 
1. (Cftmg 2017) Fuga 
 
Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, 
fazendo um barulho infernal. 
– Para com esse barulho, meu filho – falou, sem se voltar. 
Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava 
fazendo barulho, estava só empurrando uma cadeira. 
– Pois então para de empurrar a cadeira. 
– Eu vou embora – foi a resposta. 
Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão suas 
coisinhas, enrolando-as num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com 
apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa? – 
a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande 
aventura, um botão amarrado num barbante. 
A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou ao redor e 
não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão: 
– Viu um menino saindo desta casa? – gritou para o operário que descansava diante da obra do 
outro lado da rua, sentado no meio-fio. 
– Saiu agora mesmo com uma trouxinha – informou ele. 
Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. 
A trouxa, arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço 
de biscoito e – saíra de casa prevenido – uma moeda de 1 cruzeiro. Chamou-o, mas ele apertou o 
passinho, abriu a correr em direção à Avenida, como disposto a atirar-se diante do ônibus que 
surgia a distância. 
– Meu filho, cuidado! 
O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O 
menino, assustado, arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como a um 
animalzinho: 
– Que susto que você me passou meu filho – apertava-o contra o peito, comovido. 
– Deixa eu descer, papai. Você está me machucando. 
Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas: 
– Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai. 
– Me larga. Eu quero ir embora. 
Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua 
e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa. 
– Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando. 
– Fico, mas vou empurrar esta cadeira. 
E o barulho recomeçou. 
SABINO, F. In: Para gostar de ler – Crônicas 2. São Paulo: Ática, 1988. 
 
Na crônica, os eventos narrados associam-se à ideia de 
 
a) omissão paterna. 
b) violência familiar. 
c) conflito de gerações. 
d) dificuldade de comunicação. 
 
2. (Espcex (Aman) 2017) Leia o texto a seguir. 
 
Somente uma bala 
 
Vocês têm só uma bala na agulha para capturar a atenção dos leitores: as primeiras linhas 
de um texto. Se elas não forem capazes de despertar interesse, tchau e bênção. [...] 
O erro pode estar na escolha dos assuntos. Ou na qualidade dos textos. Ou nas duas coisas. 
Os assuntos podem ser atraentes. Se oferecidos por meio de textos medíocres, não serão lidos. Os 
textos podem ser gramaticalmente corretos e contar uma história com começo, meio e fim. Se não 
forem instigantes, bye, bye, leitores. 
NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo, Contexto, 2003, p. 86 
(fragmento). 
 
 
De acordo com o fragmento do texto, de Ricardo Noblat, o autor defende a ideia de que o 
escritor deve 
a) escolher muito bem o assunto do texto. 
b) usar o texto como uma arma. 
c) cativar o leitor logo no início de um texto. 
d) saber escrever de acordo com as normas gramaticais. 
e) saber narrar uma história com início, meio e fim. 
 
3. (Puccamp 2017) Cronista sem assunto 
 
Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou 
não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, 
um parágrafo, uma página inteira – mas qual? 1Onde o ímã que atraia uma boa limalha? 2Onde a 
farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, 
cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já 
aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os 
mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? 
Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa 
do que nunca, 3e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer 
momento. 
Sim, a internet! O Google! É a salvação. 4Lá vai o cronista caçar assunto no computador. 
Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, “Liberdade”, e 5lá vem a estátua 
nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em 
São Paulo, 6ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o “Libertas quae 
sera tamen*” dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: “Política”. Aí mesmo é que 
não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política 
econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política 
ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa. 
Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? 7O velho bifinho da tia ou o 
saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes 
estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também 
que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da 
química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de 
audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, 
por chefs de cuisine?** 
Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por 
exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; 8há 
quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. 9Que sentido 
mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio 
Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens 
de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam 
dispensáveis numa formação escolar de verdade? 
Enfim, 10o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um 
no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? 11Amenidades? Alguma 
informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do 
cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons 
da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem 
fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição 
do Reino Unido diante da União Europeia? 
12Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira 
namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, 13tudo 
podia virar uma valsa melancólica ou um tangoarrebatador. Mas hoje parece que estamos todos 
mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores 
contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novos comportamentos, ou despejam um 
humor ácido em seus leitores, 14num tempo sem nostalgia e sem utopias. 
É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça 
como suporte de comunicação. 15O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o 
mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de 
cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus 
textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria 
noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem 
afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O 
Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo? 
Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem 
emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, 
para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem 
Braga, um Luis Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa 
escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista 
encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores. 
(Teobaldo Astúrias, inédito) 
 
* Liberdade ainda que tardia. 
** chefes de cozinha. 
 
Considerada a situação em que está inserido, o segmento que NÃO está empregado em 
sentido figurado é: 
a) “Onde o ímã que atraia uma boa limalha?” (ref. 1) 
b) “lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes.” (ref. 5) 
c) “Houve época em que bastava ao cronista ser poético.” (ref. 12) 
d) “tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador.” (ref. 13) 
e) “o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito 
cardápio digital de assuntos.” (ref. 10) 
 
4. (Unesp 2017) Para responder à questão a seguir, leia a crônica “Anúncio de João Alves”, 
de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), publicada originalmente em 1954. 
 
1Figura o anúncio em um jornal que o amigo me mandou, e está assim redigido: 
 
À procura de uma besta. – A partir de 6 de outubro do ano cadente, sumiu-me uma besta 
vermelho-escura com os seguintes característicos: calçada e ferrada de todos os membros 
locomotores, um pequeno quisto na base da orelha direita e crina dividida em duas seções em 
consequência de um golpe, cuja extensão pode alcançar de quatro a seis centímetros, produzido 
por jumento. 
Essa besta, muito domiciliada nas cercanias deste comércio, é muito mansa e boa de sela, 
e tudo me induz ao cálculo de que foi roubada, assim que hão sido falhas todas as indagações. 
Quem, pois, apreendê-la em qualquer parte e a fizer entregue aqui ou pelo menos notícia 
exata ministrar, será razoavelmente remunerado. Itambé do Mato Dentro, 19 de novembro de 
1899. (a) João Alves Júnior. 
 
2Cinquenta e cinco anos depois, prezado João Alves Júnior, tua besta vermelho-escura, 
mesmo que tenha aparecido, já é pó no pó. E tu mesmo, se não estou enganado, repousas 
suavemente no pequeno cemitério de Itambé. Mas teu anúncio continua um modelo no gênero, se 
não para ser imitado, ao menos como objeto de admiração literária. 
3Reparo antes de tudo na limpeza de tua linguagem. 4Não escreveste apressada e 
toscamente, como seria de esperar de tua condição rural. Pressa, não a tiveste, pois o animal 
desapareceu a 6 de outubro, e só a 19 de novembro recorreste à Cidade de Itabira. Antes, 
procedeste a indagações. Falharam. 5Formulaste depois um raciocínio: houve roubo. Só então 
pegaste da pena, e traçaste um belo e nítido retrato da besta. 
6Não disseste que todos os seus cascos estavam ferrados; preferiste dizê-lo “de todos os 
seus membros locomotores”. Nem esqueceste esse pequeno quisto na orelha e essa divisão da 
crina em duas seções, que teu zelo naturalista e histórico atribuiu com segurança a um jumento. 
Por ser “muito domiciliada nas cercanias deste comércio”, isto é, do povoado e sua 
feirinha semanal, inferiste que não teria fugido, mas antes foi roubada. 7Contudo, não o afirmas 
em tom peremptório: “tudo me induz a esse cálculo”. Revelas aí a prudência mineira, que não 
avança (ou não avançava) aquilo que não seja a evidência mesma. É cálculo, raciocínio, operação 
mental e desapaixonada como qualquer outra, e não denúncia formal. 
Finalmente – deixando de lado outras excelências de tua prosa útil – a declaração final: 
quem a apreender ou pelo menos “notícia exata ministrar”, será “razoavelmente remunerado”. 
Não prometes recompensa tentadora; não fazes praça de generosidade ou largueza; acenas com o 
razoável, com a justa medida das coisas, que deve prevalecer mesmo no caso de bestas perdidas 
e entregues. 
8Já é muito tarde para sairmos à procura de tua besta, meu caro João Alves do Itambé; 
entretanto essa criação volta a existir, porque soubeste descrevê-la com decoro e propriedade, 
num dia remoto, e o jornal a guardou e alguém hoje a descobre, e muitos outros são informados 
da ocorrência. Se lesses os anúncios de objetos e animais perdidos, na imprensa de hoje, ficarias 
triste. 9Já não há essa precisão de termos e essa graça no dizer, nem essa moderação nem essa 
atitude crítica. Não há, sobretudo, esse amor à tarefa bem-feita, que se pode manifestar até mesmo 
num anúncio de besta sumida. 
(Fala, amendoeira, 2012.) 
 
 O humor presente na crônica decorre, entre outros fatores, do fato de o cronista 
a) debruçar-se sobre um antigo anúncio de besta desaparecida. 
b) esforçar-se por ocultar a condição rural do autor do anúncio. 
c) duvidar de que o autor do anúncio seja mesmo João Alves. 
d) empregar o termo “besta” em sentido também metafórico. 
e) acreditar na possibilidade de se recuperar a besta de João Alves. 
 
5. (Cftrj 2017) Leia o texto com atenção e, em seguida, responda à questão proposta: 
 
Conversas iluminadas 
 
Tem coisa mais xarope do que faltar luz? 1Outro dia estava terminando de escrever um 
texto e não consegui concluí-lo: o céu enegreceu, trovões começaram a espocar e foi-se a energia 
da casa. Eram 15h10 da tarde. A luz só voltou às 20h. Fiquei com aquele pedaço de dia sem poder 
trabalhar. Então bati à porta do quarto da minha filha e percebi que ela também estava à toa, sem 
conseguir desfrutar da companhia inseparável do seu laptop. Ficamos as duas ali nos queixando 
do desperdício de tempo, até que nos jogamos em sua cama e começamos a conversas. Que jeito. 
2Conversamos sobre os sonhos que ela tem para o futuro, e eu contei os que eu tinha na 
idade dela, e de como a vida me surpreendeu desde lá até aqui. E ela me divertiu com umas ideias 
absurdas que só podiam mesmo sair de sua cabeça inventiva, e eu ri tanto que ela se contagiou e 
riu muito também de si mesma. Então ela me falou sobre uma peça de teatro que foi assistir 
quando eu estive viajando, e ela disse que eu teria adorado, e combinamos de ir juntas na próxima 
vez que o ator voltar a Porto Alegre. 
Aí eu contei o que fiz durante essa viagem que me impediu de estar com ela no teatro, e 
vimos as fotos juntas. Então foi a vez de ela me apresentar o novo disco da Lady Gaga (pelo 
celular), e ela me convenceu de que existe muito preconceito com essa cantora que, em sua 
opinião, é revolucionária, e eu escutei umas sete músicas e não gostei tanto assim, mas reconheci 
ali um talento que eu estava mesmo desprezando. Então foi a 3minha vez de tocar pra ela uma 
música que eu adoro e ela fez uma careta, e concluí que a careta era eu. 4E rimos de novo, e 
conversamos mais um tanto,5e então fomos para a cozinha comer um resto de salada de fruta que 
estava a ponto de estragar naquela geladeira sem vida, já que a luz ainda não havia voltado. 
Será que não havia voltado mesmo? Engraçado, fazia tempo que não passava uma tarde 
tão luminosa. 
Quando por fim a luz voltou, voltei também eu para o computador, e voltou minha filha 
para seu Facebook, 6e só o que se escutava pela casa era o barulho das teclas escrevendo para 
seres invisíveis – falávamos com quem? Com o universo alheio. 
E tive então um insight: tem, sim, coisa mais xarope do que faltar luz. É ficarmos reféns 
da tecnologia, deixando de conversar com quem está ao nosso lado. Se é preciso que a energia 
elétrica seja cortada para resgatar a energia humana, que seja, então. Não em hospitais, não em 
escolas, mas dentro de casa, uma horinha por semana: não haveria de causar um estrago tão 
grande. 7Se acontecer de novo, prometo não reclamar para a CEEE*, desde que não demore tanto 
para voltar a ponto de estragar os alimentos na geladeira e que seja suficiente para me alimentar 
da clarividência e brilho de um bom papo. 
MEDEIROS, Martha. Porto Alegre: Jornal Zero Hora, 15 de dez. 2013. 
 
*Companhia Estadual de Energia Elétrica – Rio Grande do Sul 
 
Na crônica “Conversas Iluminadas” a frase inicial apresenta uma declaração em linguagem 
coloquial “Tem coisa mais xarope do que faltar luz?”. Outro exemplo de linguagem 
coloquial se encontra na alternativa: 
a) “Conversamos sobre os sonhos que ela tem para o futuro, e eu contei os que eu tinha na idade 
dela...” (ref. 2) 
b) “Outro dia estava terminando de escrever um texto e não consegui concluí-lo (...)” (ref. 1) 
c) “... minha vez de tocar pra ela uma música que eu adoro e ela fez uma careta, e concluí que a 
careta era eu.” (ref. 3) 
d) “... e só o que se escutava pela casa era o barulho das teclas escrevendo para seres invisíveis – 
falávamos com quem?” (ref. 6) 
 
6. (Ufrgs 2016) Leia a crônica O apagar da velha chama, de Luis Fernando Verissimo. 
 
Eu, você, nós dois, um cantinho, um violão... Da janela, mesmo em Porto Alegre, via-se o 
Corcovado, o Redentor (que lindo!) e um barquinho a deslizar no macio azul do mar. Tinha-se, 
geralmente, de vinte anos para menos quando, em 1958, chegou a Elizete com abraços e beijinhos 
e carinhos sem ter fim e João Gilberto com o amor, o sorriso, a flor e aquela batida diferente, mas 
que era bossa-nova e era muito natural, mesmo que você não pudesse acompanhar e ficasse numa 
nota só, porque no peito dos desafinados também batia um coração, lembra? Na vida, uma nova 
canção, um doce balanço. Era carioca, era carioca, certo, mas a juventude que aquela brisa trazia 
também trazia pra cá e daqui se via a mesma luz, o mesmo céu, o mesmo mar, milhões de festas 
ao luar, e sempre se podia pegar um Electra e mandar descer no Beco das Garrafas, olha que coisa 
mais linda. Queríamos a vida sempre assim, si, dó, ré, mi, fá, sol, muito sol, e lá. Mas era preciso 
ficar e trabalhar, envelhecer, acabar com esse negócio de Rio, céu tão azul, ilhas do sul, muita 
calma pra pensar e ter tempo pra sonhar, onde já se viu? Até um dia, até talvez, até quem sabe. O 
amor, o sorriso e a flor se transformavam depressa demais. Quem no coração abrigou a tristeza 
de ver tudo isso se perder, para não falar nos seus vinte anos, nos seus desenganos e no seu violão, 
nem pode dizer ó brisa fica, porque nem mais se entende, nem mais pretende seguir fingindo e 
seguir seguindo. A realidade é que sem ela não há paz, não há beleza, é só a melancolia que não 
sai de mim, não sai de mim, não sai. E dê-lhe rock. 
 
Sobre a crônica, considere as seguintes afirmações. 
 
I. O autor, partindo de sua experiência pessoal, como é próprio da crônica, recupera o momento 
histórico de uma geração, através da música brasileira. 
II. O autor constrói a crônica a partir de diversas letras de músicas, mostrando como elas fazem parte 
de sua vivência de juventude. 
III. A melancolia, ao final da crônica, está ligada ao envelhecimento e à percepção de que aquele 
momento não volta mais. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas III. 
c) Apenas I e II. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
8. (Enem 2016) Você pode não acreditar 
 
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que os leiteiros deixavam as garrafinhas de 
leite do lado de fora das casas, seja ao pé da porta, seja na janela. 
A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo, de manhãzinha, passava pelas casas e não 
ocorria que alguém pudesse roubar aquilo. 
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que os padeiros deixavam o pão na soleira da 
porta ou na janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo como uma coisa normal. 
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que você saía à noite para namorar e voltava 
andando pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente, sentindo cheiro de jasmim e de 
alecrim, sem olhar para trás, sem temer as sombras. 
Você pode não acreditar: houve um tempo em que as pessoas se visitavam airosamente. 
Chegavam no meio da tarde ou à noite, contavam casos, tomavam café, falavam da saúde, 
tricotavam sobre a vida alheia e voltavam de bonde às suas casas. 
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que o namorado primeiro ficava andando com 
a moça numa rua perto da casa dela, depois passava a namorar no portão, depois tinha ingresso 
na sala da família. Era sinal de que já estava praticamente noivo e seguro. 
Houve um tempo em que havia tempo. 
Houve um tempo. 
SANTANNA, A. R. Estado de Minas, 5 maio 2013 (fragmento). 
 
Nessa crônica, a repetição do trecho “Você pode não acreditar: mas houve um tempo em 
que...” configura-se como uma estratégia argumentativa que visa 
 
a) surpreendem leitor com a descrição do que as pessoas faziam durante o seu tempo livre 
antigamente. 
b) sensibilizar o leitor sobre o modo como as pessoas se relacionavam entre si num tempo mais 
aprazível. 
c) advertir o leitor mais jovem sobre o mau uso que se faz do tempo nos dias atuais. 
d) incentivar o leitor a organizar melhor o seu tempo sem deixar de ser nostálgico. 
e) convencer o leitor sobre a veracidade de fatos relativos à vida no passado. 
 
9. (Enem 2ª aplicação 2016) Apesar de 
 
Não lembro quem disse que a gente gosta de uma pessoa não por causa de, mas apesar de. Gostar 
daquilo que é gostável é fácil: gentileza, bom humor, inteligência, simpatia, tudo isso a gente tem 
em estoque na hora em que conhece uma pessoa e resolve conquistá-la. Os defeitos ficam 
guardadinhos nos primeiros dias e só então, com a convivência, vão saindo do esconderijo e 
revelando-se no dia a dia. Você então descobre que ele não é apenas gentil e doce, mas também 
um tremendo casca-grossa quando trata os próprios funcionários. E ela não é apenas segura e 
determinada, mas uma chorona que passa 20 dias por mês com TPM. E que ele ronca, e que ela 
diz palavrão demais, e que ele é supersticioso por bobagens, e que ela enjoa na estrada, e que ele 
não gosta de criança, e que ela não gosta de cachorro, e agora? Agora, convoquem o amor para 
resolver essa encrenca. 
MEDEIROS, M. Revista O Globo, n. 790, 12 jun. 2011 (adaptado). 
 
Há elementos de coesão textual que retomam informações no texto e outros que as 
antecipam. Nos trechos, o elemento de coesão sublinhado que antecipa uma informação do 
texto é 
a) “Gostar daquilo que é gostável é fácil [...]”. 
b) “[...] tudo isso a gente tem em estoque [...]”. 
c) “[...] na hora em que conhece uma pessoa [...]”. 
d) “[...] resolve conquistá-la.” 
e) “[...] para resolver essa encrenca.” 
 
10. (Enem 2ª aplicação 2016) Do amor à pátria 
 
São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria amada de verdes mares bravios, 
a mirar em berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima, 
pacífica e habitual – uma cujaterra se comeu em criança, uma onde se foi menino ansioso por 
crescer, uma onde se cresceu em sofrimentos e esperanças plantando canções, amores e filhos ao 
sabor das estações. 
MORAES, V. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1987. 
 
O nacionalismo constitui tema recorrente na literatura romântica e na modernista. No 
trecho, a representação da pátria ganha contornos peculiares porque 
 
a) o amor àquilo que a pátria oferece é grandioso e eloquente. 
b) os elementos valorizados são intimistas e de dimensão subjetiva. 
c) o olhar sobre a pátria é ingênuo e comprometido pela inércia. 
d) o patriotismo literário tradicional é subvertido e motivo de ironia. 
e) a natureza é determinante na percepção do valor da pátria. 
 
II – Verbos, pág 197 
 
11. Assinale os períodos cujos verbos destacados estão no modo subjuntivo: 
I. Entenda que é preciso preservar os recursos naturais para as gerações futuras; 
II. É necessário que nos preocupemos com camadas sociais menos favorecidas; 
III. Nem todos sabem sobre a importância da ação do homem sobre a natureza; 
IV. O voo fará duas escalas antes de chegar ao Brasil; 
V. Ela poderá brincar caso termine a tarefa antes do anoitecer. 
Estão corretas: 
a) Todas as alternativas. 
b) Apenas III e IV. 
c) I, II e V. 
d) II, III e V. 
e) Apenas II e V. 
12. Assinale os períodos cujos verbos destacados estão no modo indicativo: 
I. Os alunos entendem a importância da preservação dos recursos naturais para as gerações 
futuras. 
II. Nós nos preocupávamos com a desigualdade social no país. 
III. É importante que todos saibam sobre a importância da ação do homem sobre a natureza. 
IV. O voo fez duas escalas antes de chegar ao Brasil. 
V. Só poderei brincar quando eu terminar a tarefa. 
Estão corretas: 
a) Apenas V. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas IV. 
d) I, II e IV. 
e) I, III e V. 
13. (UNIMEP-SP) "Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como este 
sorriso." (Fernando Sabino). 
Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque: 
a)futuro do pretérito, presente do subjuntivo. 
b)pretérito mais-que-perfeito, pretérito imperfeito do subjuntivo. 
c)pretérito mais-que-perfeito, presente do subjuntivo. 
d)futuro do pretérito, pretérito imperfeito do subjuntivo. 
e)pretérito perfeito, futuro do pretérito. 
14. Sobre o modo subjuntivo, é correto afirmar: 
a) Normalmente ocorre nas orações independentes optativas, nas imperativas negativas e 
afirmativas, nas dubitativas com o advérbio talvez e nas subordinadas em que o fato é considerado 
incerto, duvidoso ou pouco provável de se concretizar. 
b) Normalmente aparece nas orações independentes e nas dependentes que sugerem um fato real, 
concretizado. 
c) Tempo de ações prolongadas ou repetidas com limites imprecisos, não informando assim nem 
o término e nem o início dessas. 
d) Normalmente ocorre nas orações que expressam uma ordem, pedido ou conselho. 
e) Normalmente é empregado nas ações que nos transportam mentalmente a uma época passada 
e nessa época passada descrevemos então o que era presente. 
15. (TRE-RJ) Alguns tempos do modo indicativo podem ser utilizados com valor imperativo. 
Está neste caso o verbo sublinhado na seguinte alternativa: 
a) Faça logo esse serviço! 
b) Não matarás, diz a Bíblia. 
c) Saiam logo depois do sinal. 
d) Prestem atenção ao que foi dito. 
e) Não desçam correndo a escada. 
 
 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
 PROFESSOR (A) : TÂNIA MAGDALA 
ALUNO (A) __________________________________________________________ 
 DISCIPLINA: GEOGRAFIA SÉRIE/TURMA: 2º ANO TURNO: MANHÃ 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
 
 
 CONTEÚDO: ÊXODO RURAL E URBANIZAÇÃO NO BRASIL 
 
ÊXODO RURAL NO BRASIL 
 O êxodo rural corresponde ao processo de migração em massa da população do campo para as cidades, 
fenômeno que costuma ocorrer em um período de tempo considerado curto, como o prazo de algumas 
décadas. Trata-se de um elemento diretamente associado a várias dinâmicas socioespaciais, tais como a 
urbanização, a industrialização, a concentração fundiária e a mecanização do campo. 
 Um dos maiores exemplos de como essa questão costuma gerar efeitos no processo de produção do 
espaço pode ser visualizado quando analisamos a conjuntura do êxodo rural no Brasil. Sua ocorrência foi a 
grande responsável pela aceleração do processo de urbanização em curso no país, que aconteceu mais por 
valores repulsivos do que atrativos, isto é, mais pela saída de pessoas do campo do que pelo grau de 
atratividade social e financeira das cidades brasileiras. 
 O êxodo rural no Brasil ocorreu, de forma mais intensa, em apenas duas décadas: entre 1960 e 1980, 
mantendo patamares relativamente elevados nas décadas seguintes e perdendo força total na entrada dos 
anos 2000. Segundo estudos publicados pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o 
êxodo rural, nas duas primeiras décadas citadas, contribuiu com quase 20% de toda a urbanização do país, 
passando para 3,5% entre os anos 2000 e 2010.¹ 
 
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 
 O processo de urbanização no Brasil tem início no século XX com o êxodo rural. Ou seja, o 
deslocamento de pessoas do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida. Lembre-se 
que a urbanização é o aumento da população em zonas urbanas em detrimento das zonas rurais. 
 O processo de industrialização dos centros urbanos foi fundamental para que a urbanização se 
expandisse cada vez mais no país. 
 Com a expansão das indústrias e de maiores ofertas de trabalho, o aumento populacional foi 
significativo nos centros urbanos. Em relação a outros países, a urbanização no Brasil foi tardia, rápida e 
desordenada. 
 
 
 
 
Resumo 
Até meados do século XX, grande parte da população brasileira vivia nos campos (zonas rurais). Com a 
expansão da Industrialização esses dados foram se modificando ao longo do tempo. 
Assim, com a mecanização de máquinas, as quais já substituíam o homem do campo, o êxodo rural aumenta 
consideravelmente a partir de 1950. 
Esse fator foi influenciado pelos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek com sua Política 
Desenvolvimentista e sua famosa frase “50 anos em 5”. 
Vale ressaltar que a urbanização foi muito notória no sudeste do país onde a infraestrutura apresentava 
melhores condições. 
E, a partir de 1960 e a construção de Brasília no governo de JK que a região centro-oeste começa a 
apresentar sinais de urbanização. 
Atualmente, cerca de 80% da população brasileira vive nas zonas urbanas. No entanto, as possibilidades, a 
infraestrutura e os serviços diferem bastante de uma região para a outra. 
A região sudeste, onde está localizada São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (que concentram a maior 
parte das Indústrias no país), são as que mais têm crescido nas últimas décadas. 
Por outro lado, as regiões norte e nordeste ainda sofrem com carências e aumento da violência nas grandes 
cidades. 
Assim, o aumento acelerado da industrialização e, consequentemente da urbanização, não foi acompanhada 
por políticas públicas de melhorias e oportunidades para as pessoas. 
Isso gerou uma forte desigualdade social e diversos problemas urbanos (desemprego, violência, 
favelização, poluição, etc.) que atualmente o Brasil vem enfrentando. 
Anteriormente, as regiões norte e nordeste (as primeiras a serem colonizadas no pais) possuíam sinais de 
urbanização. 
Porém, aos poucos, foram sendo enfraquecidas com o processo de êxodo rural dos habitantes que buscavam 
melhores qualidades de vida em outras partes do país. 
Na década de 60, a construção de Brasília motivou diversos trabalhadores dessas regiões a migrarem para 
o centro-oeste.FONTE DE PESQUISA 
https://www.todamateria.com.br/urbanizacao-brasileira/ Acesso em 07 de julho de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 
QUESTÃO 01: (Enem-2011) O Centro-Oeste apresentou-se como extremamente receptivo aos novos 
fenômenos da urbanização, já que era praticamente virgem, não possuindo infraestrutura de monta, nem 
outros investimentos fixos vindos do passado. Pôde, assim, receber uma infraestrutura nova, totalmente a 
serviço de uma economia moderna. 
SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo: EdUSP, 2005 (adaptado). 
O texto trata da ocupação de uma parcela do território brasileiro. O processo econômico diretamente 
associado a essa ocupação foi o avanço da: 
a) industrialização voltada para o setor de base. 
b) economia da borracha no sul da Amazônia. 
c) fronteira agropecuária que degradou parte do cerrado. 
d) exploração mineral na Chapada dos Guimarães. 
e) extrativismo na região pantaneira. 
 
QUESTÃO 02: (UFAC) A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas sociais 
urbanos, dentre os quais, podemos destacar: 
 
a) Falta de infraestrutura, limitações das liberdades individuais e altas condições de vida nos centros urbanos. 
b) Aumento do número de favelas e cortiços, falta de infraestrutura e todas as formas de violência. 
c) Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e acentuado êxodo rural. 
d) Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes migratórias e aumento no número de favelas e 
cortiços. 
e) Luta pela posse da terra, falta de infraestrutura e altas condições de vida nos centros urbanos. 
 
 
QUESTÃO 03: (PUC-SP) É comum encontrar, nas referências sobre a urbanização no século XX, menções ao 
fato de ela ter sido fortemente marcada pela metropolização. De fato, as metrópoles são fundamentais para se 
entender a vida urbana contemporânea. A respeito das metrópoles modernas brasileiras, pode-se afirmar que: 
 
a) não são aglomerações tão grandes quanto as de outros países, porque elas são fragmentadas em vários 
municípios, como no caso de São Paulo. 
b) são configurações cujas dinâmicas, em alguns casos, levaram seus limites para além do núcleo municipal de 
origem, formando aglomerações multimunicipais. 
c) elas são aglomerações modestas em razão da inviabilidade de se administrar em países pobres áreas urbanas 
de grande porte. 
d) apenas uma delas pode ser considerada de fato metrópole, logo, não se pode afirmar que no Brasil houve uma 
urbanização metropolitana. 
e) elas estão com o seu crescimento paralisado, sofrendo, em alguns casos, encolhimento, em função de novas 
políticas de planejamento. 
 
QUESTÃO 04: (UFRN) “[...] Há algumas décadas, a pobreza no Brasil se concentrava no campo e em 
pequenas e médias cidades desprovidas de iniciativas empresarias. Atualmente, ela se concentra em grandes 
cidades, onde se acentuaram os contrastes sociais.” 
 
O texto apresenta uma das faces do processo de urbanização brasileiro. Sobre esse processo, é correto afirmar 
que 
a) promoveu a redução do comércio e dos serviços devido à absorção de mão-de-obra no setor industrial. 
b) iniciou a partir de núcleos urbanos localizados nas áreas interioranas do país. 
c) acentuou a elevação das taxas de natalidade ao favorecer a concentração de pessoas nas cidades. 
d) decorreu da industrialização e modernização do campo que acelerou a migração rural-urbana. 
QUESTÃO 05: Dentre as diversas consequências do Êxodo rural para o Brasil, podemos citar: 
 
a) a desaceleração do processo de urbanização. 
b) a aumento dos índices de desemprego no Brasil. 
c) o aumento da quantidade de trabalhadores rurais. 
d) a diminuição dos problemas agrários no campo. 
e) o aumento de propriedades rurais disponíveis para a venda. 
 
 
 
 
CONTEÚDO: AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS 
 
TEORIAS DEMOGRÁFICAS 
As principais teorias demográficas são: malthusianismo, reformismo, neomalthusianismo e transição 
demográfica. 
 
 Os índices de crescimento populacional são, há muito tempo, alvo de estudos e preocupações por 
parte de demógrafos, geógrafos, sociólogos e economistas. Há, assim, diversos estudos e apontamentos 
sobre o crescimento, a diminuição e a estabilização dos quantitativos populacionais em todo o mundo. Para 
explicar, de uma forma sistemática, essas dinâmicas, existem as teorias demográficas. 
 A primeira entre as teorias demográficas, ou a mais conhecida dentre elas, foi elaborada por Thomas 
Robert Malthus, um pastor protestante e economista inglês que, em 1798, publicou uma obra chamada 
Ensaio sobre o princípio da população. O seu trabalho refletia, de certa forma, as preocupações de sua 
época, e é preciso melhor entender o contexto histórico sobre o qual as premissas malthusianas foram 
elaboradas. 
 A Inglaterra do século XVIII havia iniciado o processo de Revolução Industrial, o que contribuiu 
para um rápido crescimento das populações das cidades industrializadas, notadamente Londres. O número 
de habitantes dobrava em algumas dezenas de anos, o que, somado aos baixos salários e às precárias 
condições de trabalho e moradia, contribuía para o aumento da miséria e da pobreza nos centros urbanos 
europeus. 
 Diante disso, Malthus, em sua teoria demográfica, considerou que os problemas sociais estavam 
relacionados com o excesso de população no espaço das cidades. Além disso, Malthus previu que a 
população tendia a crescer ainda mais rapidamente do que outrora, o que o fez concluir que o crescimento 
demográfico seria superior ao ritmo de produção de alimentos. 
 A teoria malthusiana preconizava que o número de pessoas aumentava conforme uma progressão 
geométrica (2,4,8,16, 32, 64, …), enquanto a produção de alimentos e bens de consumo crescia conforme 
uma progressão aritmética, portanto, mais lenta (2, 4, 6, 8, 10, 12, …). Assim, para evitar a ocorrência de 
grandes tragédias sociais, Malthus defendia o “controle moral” da população. Dessa forma, os casais só 
deveriam possuir filhos caso tivessem condições para sustentá-los. Nesse sentido, para o malthusianismo, 
os casais mais pobres não deveriam casar-se e procriar, pois gerariam apenas miséria para o mundo. 
 As refutações à teoria malthusiana no contexto das teorias demográficas não tardaram em aparecer. 
A principal delas atribui-se às derivações do pensamento de Karl Marx e recebeu o nome de teoria 
reformista ou marxista. Para essa concepção, não era o excesso populacional o responsável pelas condições 
de miséria e pobreza no espaço geográfico, mas sim as desigualdades sociais, como a concentração de renda 
no contexto da produção capitalista. 
 Com o tempo, o que também se percebeu foi que Malthus errou por subestimar a capacidade de 
produção de alimentos. Apesar do acelerado crescimento populacional que ocorreu na Europa até a década 
de 1970, a produção de alimentos foi superior em razão das sucessivas transformações tecnológicas 
proporcionadas pela segunda e pela terceira revolução industrial. 
 No entanto, após a Segunda Guerra Mundial (1949-1956), o pensamento de Malthus foi retomado, 
naquilo que ficou conhecido como teoria neomalthusiana. A popularização dessa teoria demográfica 
aconteceu porque, no pós-guerra, houve um rápido crescimento da população, o que foi chamado de 
explosão demográfica ou baby boom, um período em que o número de nascimentos foi muito superior ao 
número de mortes. 
 Nesse sentido, dotados das mesmas preocupações de Malthus, os neomalthusianos afirmaram que era 
necessário estabelecer um controle do crescimento populacional. No entanto, diferentemente do 
malthusianismo, o neomalthusianismo defendia o uso de métodos contraceptivos, o que não era 
preconizado anteriormente em função da formação religiosa de Malthus. Com isso, o neomalthusianismo 
foi amplamente adotado como política de governo por parte de inúmeros países, incluindo o Brasil,que 
passaram a estabelecer políticas de controle sobre o aumento de seus habitantes. 
 No entanto, uma nova teoria surgiu para diagnosticar o erro do neomalthusianismo, a teoria da 
transição demográfica, que acusa os neomalthusianos de não considerarem o contexto histórico e social 
relacionado com os fatores demográficos. 
 Em geral, as populações tendem a crescer à medida que as condições sociais melhoram e o número de 
mortes diminui, elevando o crescimento vegetativo. No entanto, as melhorias sociais também ocasionam 
uma maior consciência da população, que passa a adotar em maior escala o planejamento familiar, 
diminuindo a taxa de natalidade. Por esse motivo, a transição demográfica demonstra que, com o tempo, as 
populações que crescem em um período tendem a estabilizar-se posteriormente, à medida que as sociedades 
modernizam-se. 
 Atualmente, na Europa e em muitos países desenvolvidos, o problema é justamente o contrário do 
imaginado por Malthus: o baixo crescimento vegetativo. Com uma taxa de natalidade baixa e uma 
expectativa de vida longa, as populações tendem a envelhecer, sobrecarregando a chamada População 
Economicamente Ativa (PEA), responsável pelo trabalho e pelos processos produtivos, além de manter as 
contas previdenciárias. Países como a Alemanha e a França já adotam políticas de incentivo aos 
nascimentos, com financiamento de educação para o segundo filho e oferta de bolsas remuneradas aos seus 
pais. 
PENA, Rodolfo F. Alves. "Teorias Demográficas"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fatores-elementos-climaticos.htm. Acesso em 07 de julho de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM – AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS 
 
QUESTÃO 01: 
 
O conteúdo da charge acima se alinha a que tipo de teoria demográfica? 
a) Neomalthusianismo, pois considera a pobreza como fruto da ausência de políticas de distribuição de 
remédios e de democratização da saúde. 
b) Reformista, pois critica as desigualdades sociais em razão do preconceito das classes mais abastadas da 
sociedade. 
c) Malthusianismo, por afirmar que as populações de elevada renda crescem em proporções menores do 
que as populações de baixa renda. 
d) Reformista, por apregoar o direito das camadas mais pobres das estratificações sociais de terem acesso 
aos medicamentos anticoncepcionais. 
e) Neomalthusianismo, por defender que as melhorias sociais manifestam-se a partir do controle do 
crescimento populacional por meio de métodos contraceptivos. 
 
QUESTÃO 02: Thomas R. Malthus (1766-1834) defendia a tese de que a população crescia em 
patamares superiores aos da produção de alimentos, o que causaria graves convulsões sociais em razão do 
excesso de pessoas no mundo. Como solução para esse problema, Malthus propôs: 
a) a difusão de métodos de controle da natalidade, como medicamentos e acessórios que inibissem a 
natalidade. 
b) o controle moral da população de baixa renda, que só deveria ter filhos caso pudesse sustentá-los. 
c) a revolução na forma de produzir alimentos, que deveriam aumentar em termos quantitativos e qualitativos. 
d) a distribuição de renda, de forma que as populações mais ricas, em minoria, deveriam ceder mais recursos 
para a maioria pobre. 
e) a expansão de infraestruturas sociais, com melhorias também nos campos da saúde, educação e segurança. 
 
 
 
QUESTÃO 03: Observe a imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No charge, de Angeli, temos a evidência da seguinte teoria demográfica: 
 
a) Reformista ou marxista. 
b) Neomalthusiana. 
c) Ecomalthusiana. 
d) Transição demográfica. 
e) Malthusiana. 
 
QUESTÃO 04: (URCA 2017/2) Ao longo da evolução da humanidade, várias teorias são criadas para 
explicar fenômenos naturais, e não têm sido diferente quando se estuda a dinâmica sociodemográfica, pois 
várias teorias têm procurado explicar a relação existente entre crescimento populacional e desenvolvimento 
econômico. Identifique abaixo a assertiva que se enquadra a Teoria Reformista: 
a) O controle da natalidade deve ser efetivada pelo Estado, no sentido de impedir o rápido crescimento 
demográfico e o surgimento de áreas superpovoadas com altos índices de pobreza, como os que ocorrem 
no nordeste brasileiro; 
b) A existência de Países Subdesenvolvidos é resultado do acelerado crescimento demográfico; 
c) O estado de miséria e pobreza são responsáveis pelo crescimento da população, sendo necessárias 
mudanças socioeconômicas que permitam a distribuição de renda e o acesso à educação, à saúde e ao 
mercado de trabalho; 
d) O acelerado crescimento demográfico trará consequências graves sobre os ecossistemas tropicais e 
equatoriais, sendo necessário o controle da natalidade como forma de garantir a conservação do patrimônio 
ambiental; 
e) A miséria e a pobreza são consequências do crescimento da população, sendo necessárias mudanças que 
permitam o acesso à saúde e ao tratamento abortivo. 
 
 
 
 
QUESTÃO 05: Analise as afirmativas sobre as teorias demográficas e marque V para verdadeiro e F para 
falso. 
( ) A teoria malthusiana, formulada em 1798 por Thomas Robert Malthus, afirmava que a capacidade de 
produção de alimentos cresceria em progressão aritmética enquanto a população cresceria em progressão 
geométrica. 
( ) A teoria reformista defende que a pobreza é que gera a superpopulação e que o surgimento de novas 
tecnologias aumenta a capacidade produtiva dos meios de sobrevivência. 
( ) A teoria neomalthusiana defendia o controle da natalidade ao afirmar que o alto crescimento 
demográfico causava 
a generalização da pobreza em áreas subdesenvolvidas, exigindo grandes investimentos sociais e reduzindo 
a capacidade de investimentos nos setores produtivos. 
( ) Segundo a teoria malthusiana, as doenças não seriam um mecanismo natural de controle do tamanho 
da população, pois os avanços na área da medicina seriam eficientes para o controle das doenças. 
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) V – V – V – F. 
b) V – F – F – V. 
c) F – F – V – V. 
d) V – V – F – F. 
e) F – V – F – V. 
 
 
 
 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
PROFESSORES: MAXIM 
DISCIPLINA: QUÍMICA 
SÉRIE/TURMA: 2° ANOS A, B, C, e D TURNO: MANHÃ e 2° ANO A (TARDE) 
ALUNO (A):_________________________________________________ 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
 
Cinética Química 
 
 
A cinética química é uma área da Química que estuda a velocidade das reações 
químicas e os fatores que alteram esta velocidade 
 
O que vamos estudar nesse assunto? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Medida da rapidez das reações químicas 
 Teoria das colisões 
 Fatores que afetam a rapidez de uma reação química 
 Ordem da reação 
 Mecanismo de reação química 
 
Rapidez de algumas reações químicas 
 
 ácido e uma base é uma reação instantânea; 
 formação da ferrugem, que leva anos para se formar; 
 dissolução de uma pastilha efervescente, que leva alguns segundos; 
 decaimento radioativo, que leva muitas vezes bilhões de anos; 
 queima de uma vela, que leva algumas horas; 
 queima de um palito de fósforo, que leva alguns segundos; 
 formação das rochas, que leva alguns milhões de anos. 
Rapidez de algumas reações químicas 
 
 
 
 
 
 
Cálculo da rapidez de uma reação química 
 
 
Unidades da rapidez das reações químicas 
 
Rapidez de algumas reações químicas 
Exemplo 1: 
Numa experiência, a reação de formação de amônia (NH3), a partir do N2 e do 
H2, está ocorrendo com um consumo de 12 mols de nitrogênio (N2) a cada 120 
segundos. Nesse caso, calcule a velocidade 
a) de consumo de hidrogênio (N2) 
b) de consumo de hidrogênio (N2) 
c) de formação de amônia (NH3) 
d) média da reação 
Dado a reação de formação daamônia: N2 + 3H2 → 2NH3 
Exemplo 2: 
 
Teoria das colisões 
Explica que para uma reação química ocorrer é necessário: 
 Geometria favorável 
 Energia de ativação 
 Formação de complexo ativado 
Colisão efetiva (geometria favorável) 
 
 
Energia de ativação (Ea) 
 
Fatores cinéticos das reações químicas 
1. Temperatura; 
2. Concentração dos reagentes; 
3. Superfície de contato; 
4. Catalisador. 
As velocidades das reações químicas aumentam: 
 Quando se aumenta o número de colisões efetiva entre as moléculas 
dos reagentes; 
 Quando a energia de ativação for menor. 
Temperatura 
 Um aumento de temperatura favorece a velocidade da reação: 
 Um abaixamento da temperatura reduz a rapidez da reação: 
Concentração 
 Maior concentração, mais rápida é a reação: 
 Menor concentração, mais lenta é a reação: 
Superfície de contato 
 
 Quanto mais fracionamos um material mais exposto fica seu interior, 
portanto a superfície de contanto entre os reagentes aumenta; reação 
mais rápida. 
Catalisador/inibidor 
 Catalisador: é uma substância que tem por finalidade aumentar a 
velocidade da reação, diminuindo sua a energia de ativação. 
 Inibidor: tem função contrária a do catalisador 
 
ATIVIDADE 
 
1) (PUC-RS) Relacione os fenômenos descritos na coluna I com os fatores que 
influenciam sua velocidade mencionados na coluna II. 
Coluna I 
1 - Queimadas alastrando-se rapidamente quando está ventando; 
2 - Conservação dos alimentos no refrigerador; 
3 - Efervescência da água oxigenada na higiene de ferimentos; 
4 - Lascas de madeiras queimando mais rapidamente que uma tora de 
madeira. 
Coluna II 
A - superfície de contato 
B - catalisador 
C - concentração 
D – temperatura 
A alternativa que contém a associação correta entre as duas colunas é 
a) 1 - C; 2 - D; 3 - B; 4 – A. 
b) 1 - D; 2 - C; 3 - B; 4 – A. 
c) 1 - A; 2 - B; 3 - C; 4 – D. 
d) 1 - B; 2 - C; 3 - D; 4 – A. 
e) 1 - C; 2 - D; 3 - A; 4 – B. 
2) Sobre os fatores que influenciam a velocidade de uma reação química é 
INCORRETO afirmar que: 
a) Quanto maior a concentração dos reagentes, maior a velocidade da reação. 
b) Quanto maior a superfície de contato, maior a velocidade da reação. 
c) Quanto maior a pressão, maior a velocidade da reação. 
d) Quanto maior a temperatura, maior a velocidade da reação. 
e) A presença de um catalisador mantém constante a velocidade da reação. 
 
3) Segundo a _____________ devem ocorrer colisões efetivas entre os 
reagentes para a formação dos produtos. Além disso, existe uma ___________ 
suficiente para romper as ligações químicas dos reagentes e formar um 
___________, que é um estado intermediário antes da formação dos produtos. 
As palavras que preenchem corretamente as lacunas são, respectivamente: 
a) variação de entalpia, energia cinética e catalisador. 
b) teoria das colisões, energia de ativação e complexo ativado. 
c) velocidade da reação, entalpia e inibidor. 
d) pressão parcial, entropia e substrato. 
 
4) A rapidez com que ocorre uma reação química depende de: 
I. Número de colisões efetivas entre os reagentes. 
II. Energia suficiente para promover o rearranjo dos átomos. 
III. Orientação favorável das moléculas. 
IV. Formação de um complexo ativado. 
a) I e II 
b) II e IV 
c) I, II e III 
d) I, II, III e IV 
 
5) A sabedoria popular indica que, para cozinhar batatas, é indicado cortá-las em 
pedaços. Em condições reacionais idênticas e utilizando massas iguais de 
batata, mas algumas inteiras e outras cortadas, verifica-se que a cortada cozinha 
em maior velocidade. O fator determinante para essa maior velocidade da reação 
é o aumento da: 
a) pressão 
b) temperatura 
c) concentração 
d) superfície de contato 
e) natureza dos reagentes 
6) (Unesp) Sobre catalisadores, são feitas as quatro afirmações seguintes. 
I.São substâncias que aumentam a velocidade de uma reação. 
II.Reduzem a energia de ativação da reação. 
III.As reações nas quais atuam não ocorreriam nas suas ausências. 
IV.Enzimas são catalisadores biológicos. 
 
Dentre estas afirmações, estão corretas, apenas: 
 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) I, II e III. 
d) I, II e IV. 
e) II, III e IV. 
 
7) Na preparação de iogurtes, adicionam-se ao leite bactérias produtoras de 
enzimas que aceleram as reações envolvendo açúcares e proteínas lácteas. 
Com base no texto, quais são os fatores que influenciam a rapidez das 
transformações químicas relacionadas 
a) Temperatura, superfície de contato e concentração. 
b) Concentração, superfície de contato e catalisadores. 
c) Temperatura, superfície de contato e catalisadores. 
d) Superfície de contato, temperatura e concentração. 
e) Temperatura, concentração e catalisadores. 
 
8) (FIT – MG) Em determinada experiência, a reação de formação de água está 
ocorrendo com o consumo de 4 mols de oxigênio por minuto. 
Conseqüentemente, a velocidade de consumo de hidrogênio é de: 
a) 8 mols/minuto 
b) 4 mols/minuto 
c) 12 mols/minuto 
d) 2 mols/minuto 
e) n.d.a. 
 
9) (OSEC) Em uma reação, o complexo ativado: 
a) possui mais energia que os reagentes ou os produtos. 
b) age como catalisador. 
c) sempre forma produtos. 
d) é composto estável. 
e) possui menos energia que os reagentes ou os produtos 
 
10) . (UECE) Seja a reação: X → Y + Z. A variação na concentração de X em 
função do tempo é: 
 
Tabela em exercício sobre velocidade média de uma reação química 
A velocidade média da reação no intervalo de 2 a 5 minutos é: 
a) 0,3 mol/L.min. 
b) 0,1 mol/L.min. 
c) 0,5 mol/L.min. 
d) 1,0 mol/L.min. 
e) 1,5 mol/L.min 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE 
MELLO 
PROFESSOR MARCELO MOGILKA 
ALUNO(A)___________________________ 
DISCIPLINA: MATEMÁTICA 
SÉRIE/TURMA: 2º ANOS A E B 
TURNO: MATUTINO 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2021 – PARTE 2 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANÁLISE 
COMBINATÓRIA – PRINCÍPIO 
FUNDAMENTAL DA CONTAGEM 
PROFESSOR MARCELO MOGILKA 
RESUMO DA AULA ONLINE 
1. INTRODUÇÃO 
A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos 
e técnicas que permitem resolver problemas relacionados com contagem. 
Muito utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz análise das possibilidades e 
das combinações possíveis entre um conjunto de elementos. 
2. PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM – PFC 
 O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo, 
postula que: 
“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal modo 
que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da segunda etapa é y, 
resulta no número total de possibilidades de o evento ocorrer, dado pelo produto (x) . 
(y)”. 
Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de opções 
entre as escolhas que lhe são apresentadas. 
 
 
2.1. EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO PFC: 
João está em um hotel e pretende ir visitar o centro histórico da cidade. Partindo do 
hotel existem 3 linhas de metrô que levam ao shopping e 4 ônibus que se deslocam do 
shopping para o centro histórico. 
 
SOLUÇÃO: 
O diagrama de árvore ou árvore de possibilidades é útil para analisar a estrutura de um 
problema e visualizar o número de combinações. Observe como a constatação das 
combinações foi feita utilizando o diagrama de árvore: 
 
Se existem 3 possibilidades de sair do hotel e chegar até o shopping, e do shopping 
para o centro histórico temos 4 possibilidades, então o total de possibilidades é 12. 
Outra maneira de resolver o exemplo seria pelo princípio fundamental da contagem, 
efetuando a multiplicação das possibilidades, ou seja, 3 x 4 = 12. 
3. EXERCÍCIOS 
1º) Ana estava se organizando para viajar e colocou na mala 3 calças, 4 blusas e 2 
sapatos. Quantas combinações Ana pode formar com uma calça, uma blusa e um 
sapato? 
 
a) 12 combinações 
b) 32 combinações 
c) 24 combinações 
d) 16 combinações 
2º) (Enem) O diretor de uma escola convidou os 280 alunos de terceiro ano a 
participarem de uma brincadeira. Suponha que existem5 objetos e 6 personagens 
numa casa de 9 cômodos; um dos personagens esconde um dos objetos em um dos 
cômodos da casa. O objetivo da brincadeira é adivinhar qual objeto foi escondido por 
qual personagem e em qual cômodo da casa o objeto foi escondido. 
 
Todos os alunos decidiram participar. A cada vez um aluno é sorteado e dá a sua 
resposta. As respostas devem ser sempre distintas das anteriores, e um mesmo aluno 
não pode ser sorteado mais de uma vez. Se a resposta do aluno estiver correta, ele é 
declarado vencedor e a brincadeira é encerrada. O diretor sabe que algum aluno 
acertará a resposta porque há: 
 
a) 10 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
b) 20 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
c) 119 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
d) 260 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
e) 270 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
 
 
 
3º) Arnaldo planeja ir à praia e deseja utilizar uma camiseta, uma bermuda e um 
chinelo. Sabe-se que ele possui 5 camisetas, 6 bermudas e 3 chinelos. De quantas 
maneiras distintas Arnaldo poderá vestir-se? 
a) 18 
b) 30 
c) 90 
d) 108 
 
 
4º) Uma senha de 5 caracteres distintos deve ser formada usando as letras A e O e os 
números 0, 1, 2. As senhas devem começar e terminar com letras, mas não é permitido 
usar o 0 (zero) ao lado do O (letra o). Quantas senhas podem-se formar atendendo às 
regras estabelecidas? 
A) 12 
B) 8 
C) 6 
D) 4 
E) 2 
 
 
5º) Quantos números naturais pares ou múltiplos de 5, com 3 algarismos distintos, 
podem ser formados com os algarismos 0, 2, 3, 5, 6, 8, 7 e 9? 
 
 
1. Calcule sen 120°, cos 120° e tg 120°. 
2. .Determine sen 210°, cos 210° e tg 210°. 
 
 
3. Calcular sen 10𝜋/6, cos 10 𝜋 /6 e tg 10 𝜋 /6. 
4. Calcule : 
 
a. sen 150° 
b. cos 240° 
c. sen 8 𝜋 /3 
d. tg 135° 
e. tg 19 𝜋 /4 
f. sen 1590° 
g. cos 225° 
h. cos 25 𝜋 /3 
i. cos (- 2310°) 
5. Calcule sen 330° - cos 2460°. 
 
6. Simplifique a expressão A = sen(900° - x) + cos(1980° + x) + sen(1440° - x) 
 
7. Determine os valores de sen e tg, dado que 
a. cos𝛼 = 5/13, com 3 𝜋 /2 < 𝛼 < 2 𝜋 
b. cos𝛼 = -15/17, com 𝜋 < 𝛼 < 3 𝜋 /2 
 
8. Escreva as igualdades utilizando apenas arcos do 1º quadrante e determine o sinal de 
A em cada uma delas. 
a. A = sen 500° . cos 3200° 
b. A = cos (27 𝜋 / 5) . sen (-2780°) 
 
9. Escreva a 1ª determinação positiva de um arco de : 
a. 1460° 
b. -900° 
c. 2370° 
d. 31 𝜋 /2 
e. 27 𝜋 /4 
f. -2070° 
 
10. Em uma aula de Matemática, a professora de Rafael pediu a ele que desenhasse 
uma circunferência trigonométrica e nela representasse um arco côngruo ao arco 
de 3/4. Rafael apresentou como solução a figura abaixo. A solução apresentada por 
Rafael está correta? Justifique. 
 
 
11. Para cada item, escreva uma expressão que determine os arcos côngruos de AB 
 
 
12 Considerando a origem em A, escreva uma expressão com a qual seja possível obter 
os arcos cujas extremidades estão representadas na circunferência. 
 
 
 
13. O eneágono regular(polígono de nove lados com medidas iguais)ABCDEFGHI 
está inscrito em uma circunferência trigonométrica, de modo que o vértice A está na 
origem dos arcos, e os outros vértices estão dispostos no sentido anti-horário. 
a) Qual é a medida do arco do de origem em A e extremidade no vértice C? 
b) Escreva a expressão geral dos arcos de origem em A e extremidades em cada 
vértice do eneágono. 
 
 
14. Quantos centímetros percorre um corpo que descreve um arco de 600° numa 
circunferência de raio 10 cm? Faça =3,14. 
 
15. O polígono regular da figura está inscrito na circunferência trigonométrica. 
Determine em graus e em radianos as primeiras determinações positivas dos arcos 
cujas extremidades são vértices do polígono: 
 
 
 
16. Qual dos números é o maior? 
 cos(-535°) ou cos 190° 
 
17. .Calcular A = sen3x + cos4x - tg2x, para x= 𝜋 /2 
 
18. Calcule os valores reais de m, de modo que : 
a. cos x = m² + 2m + 1 
b. sen x = 2m - 3 
 
19. Calcule os valores de k para os quais a igualdade seja possível: 
cos x = -2k + 7, com 180 < x < 360° 
 
20. Calcule a diferença entre os valores máximo e mínimo das funções. 
a. f(x)= -1 +1/4cos(7x) 
 
 
 
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO F.M. JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: JESSANDRA OLIVEIRA 
TURMAS: 2A; 2B;2C;2D TURNO: MANHÃ 
ATIVIDADE: 09 de Julho a 9 de Agosto de 2021 
SUGESTÃO DE VÍDEO https://youtu.be/I8q0S_XGwdg 
https://www.youtube.com/watch?v=7AN3so4MwX8&t=56s 
ATIVIDADES 1º SEMANA 
 
 Revolução Francesa 
Leia o texto a seguir para responder as questões. 
Tornou-se costume desdobrar a cidadania em direitos civis, políticos e sociais. O cidadão pleno seria 
aquele que fosse titular dos três direitos. Cidadãos incompletos seriam os que possuíssem apenas 
alguns dos direitos. Os que não se beneficiassem de nenhum dos direitos seriam não cidadãos. 
Esclareço os conceitos. Direitos civis são os direitos fundamentais à vida, à liberdade, à propriedade, 
à igualdade perante a lei. Eles se desdobram na garantia de ir e vir, de escolher o trabalho, de 
manifestar o pensamento, de organizar-se, de ter respeitada a inviolabilidade do lar e da 
correspondência, de não ser preso a não ser pela autoridade competente e de acordo com as leis, de 
não ser condenado sem processo legal regular. 
É possível haver direitos civis sem direitos políticos. Estes se referem à participação do cidadão no 
governo da sociedade. Seu exercício é limitado a parcela da população e consiste na capacidade de 
fazer demonstrações políticas, de organizar partidos, de votar, de ser votado. Finalmente, há os 
direitos sociais. Se os direitos civis garantem a vida em sociedade, se os direitos políticos garantem 
a participação no governo da sociedade, os direitos sociais garantem a participação na riqueza 
coletiva. Eles incluem o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, à aposentadoria. A 
garantia de sua vigência depende da existência de uma eficiente máquina administrativa do Poder 
Executivo. Em tese, eles podem existir sem os direitos civis e, certamente, sem os direitos políticos. 
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira, 2001, p. 9-10. 
 
1) De acordo com o texto, o que garantem aos cidadãos os Direitos POLÍTICOS, 
CIVIS E SOCIAIS? 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________________ 
2) A sociedade francesa no século XVIII era extremamente desigual, composta por 
três Estados: o primeiro estado era composto pelo clero, o segundo estado era 
formado pelos nobres e o terceiro estado reunia a maior parta da população (cerca 
de 95%). - Analise a imagem abaixo e tente identificar que personagem representa 
O estado menos favorecido (classe social da sociedade francesa) COMPLETE A 
AFIRMATIVA: “O ____________Estado era o grupo mais eclético, formado por 
Comentado [jn1]: 
https://youtu.be/I8q0S_XGwdg
https://www.youtube.com/watch?v=7AN3so4MwX8&t=56s
camponeses, burgueses e trabalhadores urbanos. Certamente, as condições de vida 
desse grupo não eram as melhores. Porém, era um grupo muito diverso, por isso 
suas necessidades frente ao cenário político e econômico da França no século 
XVIII eram diferentes”. 
 
3) - Qual era o lema dos revolucionários francesa, que resumia muito bem os anseios 
do Terceiro Estado? 
 
A - "Liberdade, Paz e Justiça". 
B - "Paz, Pão e Terra". 
C - "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". 
 D - "Liberdade ainda que tardia". 
4)Leia dois artigos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e analise a 
imagem a seguir. Artigo 1º- Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. 
As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum. Artigo 2º- O fim 
de toda a associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis 
do homem. Esses Direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a 
resistência à opressão. Explique a contradição apontada entre os artigos e a 
imagem. 
 
 
 
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
 
 
ATIVIDADES 2ª SEMANA 
LEIA O TEXTO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES ABAIXO. 
 
Expansão Napoleônica 
No desenrolar da Revolução Francesa nas duas últimas décadas do século XVIII, os 
jacobinos assumiram o poder e instalaram a chamada “fase do terror” ou “Terror 
Revolucionário”. Nessa fase, a partir do ano de 1793, uma série de crises começaram 
a ocorrer na França. Os setores políticos mais moderados passaram a articular o 
afastamento dos jacobinos do poder. Nesse contexto, em 1789, o Diretório convocou 
Napoleão que era um jovem e respeitável general do Exército francês, para reprimir 
as rebeliões. O exército de Napoleão foi o primeiro exército popular da história ligado 
à ideia de nação – a Nação Francesa. Após um mês no poder, Napoleão deu um Golpe 
de Estado, dissolveu o Parlamento e substituiu o Diretório por Três cônsules, sendo 
ele o principal. Mais tarde, em 1802, Napoleão Bonaparte foi nomeado Imperador 
dos Franceses. Em 6 de novembro de 1804, o título seria confirmado através de um 
plebiscito. Em 2 de dezembro do mesmo ano, Napoleão Bonaparte se coroou 
imperador em uma cerimônia na catedral de Notre-Dame, em Paris, onde esteve 
presente o papa Pio VII. 
Formação do Império 
O Império foi o auge da carreira do jovem general Napoleão Bonaparte. Ele se 
destacou ao defender a França dos ataques das nações que a invadiram em represália 
à revolução e à condenação de Luís XVI (1754-1793). Por isso, Bonaparte tinha 
garantido o apoio do exército e deu o Golpe do 18 Brumário que o permitiu governar 
a França como Cônsul. Em seu governo foi instituído o Código Civil, que consolidava 
o direito a propriedade privada e o casamento civil separado do religioso. Ampliou o 
acesso à educação, abolia o privilégio da nobreza, proibia a criação de sindicatos, 
afirmava a igualdade de todos perante a lei e mantinha a mulher submissa ao marido. 
O título de Imperador foi concedido a Napoleão pelo Senado francês em 18 de maio 
de 1804, e foi confirmado por um plebiscito. Napoleão jurou respeito à Carta Magna. 
Napoleão Bonaparte preparou-se para expandir seus domínios por toda Europa e 
enfrentar seu principal inimigo: a Grã-Bretanha. Expansão do Império Bonaparte 
resolve atacar a Grã-Bretanha pelo mar, porém foi derrotado na Batalha de Trafalgar, 
em 1805. A Coroação de Napoleão" (1805-1807), obra de Jacques-Louis David Com 
isso, Napoleão percebe que só teria condições de invadir o país através do 
estrangulamento econômico e, por esta razão, decreta o Bloqueio Continental, em 
1806. Países europeus que comercializassem com o Reino Unido, seriam invadidos 
pelo exército francês. Portugal e o Império Russo desobedeceram. Como represália, 
Bonaparte declarou guerra a estes países. O Bloqueio Continental tornou-se 
ineficiente. Confira no mapa abaixo os territórios ocupados pelo Império napoleônico 
na Europa: Em amarelo, a França; em laranja, países conquistados por Bonaparte; e 
em verde, aqueles que resistiram. Uma vez derrotando o exército adversário, 
Napoleão Bonaparte entregava o governo do território para seus irmãos. Igualmente, 
aproveitava para casar suas irmãs com generais de sua confiança e os colocava para 
administrar em seu nome. ATIVIDADES 1- O exército de Napoleão foi o primeiro 
 
ATIVIDADES 
1- O exército de Napoleão foi o primeiro da história ligado à ideia de nação. O que isto 
significa? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
2- Como foi confirmada a nomeação de Napoleão como Imperador da França? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
3- O que é um plebiscito? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
4- No que consistiu o Golpe do 18 Brumário? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
5- Muitas políticas implementadas durante a Era Napoleônica destruíram de vez as 
bases de sustentação do antigo regime absolutista. Entre essas políticas, estava: 
( ) O Código Civil Napoleônico ( ) Lei da Guilhotina ( ) Magna Carta 
6 - No que consistia o Bloqueio Continental? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
3ª SEMANA DE ATIVIDADES 
A FAMILIA REAL PORTUGUESA NO BRASIL 
 A vinda da família real portuguesa para o Brasil ocorreu em 28 de novembro de 1807 e a 
comitiva aportou no Brasil em 22 de janeiro de 1808. O refúgio no Brasil foi uma manobra 
inédita do Príncipe-Regente, D. João, para garantir que Portugal continuasse independente 
quando foi ameaçado de invasão por Napoleão Bonaparte. Para garantir o êxito da 
transferência, o reino de Portugal teve apoio da Inglaterra, que também auxiliou na expulsão 
das tropas napoleônicas. Por que a Família Real veio para o Brasil? Em 1806, Napoleão 
Bonaparte decretou o bloqueio continental determinando que os países europeus fechassem 
os portos para os navios da Inglaterra. Portugal não aderiu ao bloqueio continental devido à 
longa aliança política e comercial com os ingleses e, por este motivo, Napoleão ordenou a 
conquista, ocorrida em novembro de 1807. O príncipe regente D. João e o rei da Inglaterra 
Jorge III (1738-1820) assinaram um acordo em que a Inglaterra protegeria Portugal e em 
troca, D. João assinaria um tratado comercial com a Inglaterra assim que chegasse ao Brasil. 
O príncipe regente, Dom João, determinou que toda a família real, ministros e empregados 
seriam transferidos para o Brasil. Cerca de 15,7 mil pessoas. 
 
 
1 - Qual é a relação entre a Revolução francesa e a vinda da corte portuguesa para o 
Brasil? 
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 2 - A Inglaterra tinha algum interesse econômico em ajudar Portugal contra a invasão 
napoleônica? Justifique. 
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
3- “Foram necessárias oito naus, três fragatas, três brigues e duas escunas para o 
transporte. Outros 4 navios da esquadra britânica acompanhavam a corte. Além das 
pessoas, foram embarcados móveis, documentos, dinheiro, obras de arte e a real 
biblioteca. Travessia A viagem ocorreu em condições insalubres e durou 54 dias até 
Salvador (BA), ondedesembarcou no dia 22 de janeiro de 1808. Na capital baiana foram 
recebidos com festas e ali permaneceram por mais de um mês”. Cite qual foi a primeira 
capital do Brasil? _____________________________________ 
4) Em 1808, após chegar ao Brasil fugindo da invasão francesa, o regente D. João VI 
decidiu: 
a) declarar a libertação dos escravos; 
b) anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas; 
c) decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas; 
d) proibir a entrada de produtos ingleses na colônia; 
 
 
4ª SEMANA DE ATIVIDADES 
LEIA O TEXTO ABAIXO. 
1) Cite qual órgão financeiro foi inaugurado em 1808 pela família real 
portuguesa e permanece até os dias atuais em pleno funcionamento. 
____________________________________________________________ 
MEDIDAS TOMADAS PARA INAUGURAR O IMPÉRIO DO BRASIL 
 Quando a Corte se instala no Rio de Janeiro tem como objetivo restaurar o Império 
português. Para tanto D. João toma uma série de medidas que mudaram a Colônia e, 
principalmente, o Rio de Janeiro. Destacam-se: em abril de 1808, D. João revogou os decretos 
que proibiam a instalação de manufaturas na Colônia, isentou de tributos a importação de 
matérias-primas destinadas à indústria, ofereceu subsídios para as indústrias de lã, de seda e 
de ferro, incentivando a introdução de novas máquinas. Criou, também, no mesmo ano, a 
Biblioteca Real, o Banco do Brasil, a Escola de Marinha, mandou aclimatar novas espécies de 
plantas no Real Horto para incentivar a agricultura e fundou a Imprensa Régia, onde foi 
editado o primeiro jornal do Brasil – a Gazeta do Rio de Janeiro. 
Transformações na cidade do Rio 
A vinda da família real para o Brasil mudou, também, a fisionomia do Rio de Janeiro. A cidade 
que os estrangeiros acharam suja, feia e malcheirosa começou a se expandir e cuidar de sua 
aparência, abrindo-se às modas europeias. Para zelar pela segurança, pelo policiamento e 
pelo abastecimento da cidade, foi criada, ainda em 1808, a Intendência de Polícia, 
encarregada de todos os serviços de melhorias, limpeza e embelezamento da cidade. Nessa 
época foram construídos chafarizes para o abastecimento de água, pontes e calçadas; 
abriram-se estradas e novas ruas; foi instalada a iluminação pública; passaram a ser 
fiscalizados os mercados e matadouros; organizadas as festas públicas etc. Essas melhorias 
eram realizadas, muitas das vezes, com a contribuição dos ricos moradores, que recebiam em 
troca benefícios materiais e títulos de nobreza do príncipe regente 
 
2) Escreva três mudanças importantes realizadas pelo governo de D. João em 1808. 
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
 
3) Qual o objetivo da criação da Intendência de Polícia por D. João? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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4) “Novas mercadorias vindas da Europa, Índias e África. • Novas pessoas: tanto 
livres vindas da Europa, América etc, quanto escravizadas, vindas da África. • 
Novos hábitos e costumes. • Novas ideias que chegam através de livros, dos 
teatros e de expedições científicas”. Qual era a principal porta de entrada do Brasil 
para as novidades vindas de países do exterior? 
_________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
 PROFESSOR (A) HASSÃ 
ALUNO (A) __________________________________________________________ 
DISCIPLINA: INGLÊS SÉRIE/TURMA: _______ TURNO: ______________ 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
Hello guys! Nesta segunda parte da apostila do 2° bimestre iremos praticar a interpretação de texto! Primeiro, vamos dar 
uma olhada em algumas estratégias que podemos empregar para ler textos em outra língua: 
Prediction - Prever o conteúdo do texto é a primeira coisa que deve ser feita antes de iniciar a leitura. Ao iniciar um texto é 
necessário analisar quais informações podemos antecipar a partir do título, das figuras, das questões que seguem o texto e 
da fonte. 
Inference – Onde se lê o que não está escrito, ou está escrito, mas é necessária a interpretação. “Adivinhação” feita com 
ajuda de algumas pistas dadas no próprio texto. Ex: Piadas, charges, etc. 
Skimming - Nada mais é que uma leitura inicial, de forma superficial com o objetivo de buscar por informações mais gerais e 
vocabulário conhecido. Preste atenção nos seguintes itens: 
- Título, subtítulo, imagens e gênero dos textos; 
- Palavras que você conheça; 
- Palavras parecidas com o português que podem ter o mesmo significado; 
- Primeira e última linha de cada parágrafo ou do texto. 
- Palavras destacadas (em negrito, itálico, etc) 
Scanning - Consiste na leitura do texto buscando por informações específicas. Para aplicarmos essa técnica é de fundamental 
importância seguir alguns passos: 
- Leia as perguntas relacionadas ao texto e sublinhe palavras que você julgar importante; 
- Volte ao texto e procure por trechos onde as palavras importantes que você destacou no passo anterior . Esse passo é bem 
parecido com procurar uma palavra em um dicionário. 
- Por último, tente fazer conexões e suposições de significado das palavras que você destacou usando o skimming com as 
palavras importantes das perguntas; 
Agora, antes de seguirmos para os exercícios, vamos dar uma breve olhada em algo que nos ajudará muito na leitura de 
textos em inglês. As TRANSPARENT WORDS. 
Transparent words são aquelas palavras, geralmente derivadas do latim, que possuem a escrita e significado muito parecidos 
com palavras do português. Vamos ver alguns exempos: 
Comedy – comédia 
Different – diferente 
Emotion – emoção 
Future – futuro 
Human – humano 
Idea – ideia 
Isso é tudo. Vamos praticar! =DDD 
 
Questão 01 
Existem diversas tirinhas que tratam de questões relevantes para o âmbito escolar. É correto afirmar que, na tirinha abaixo, 
o aluno 
a) apresenta una definição 
para o termo "reforma 
educacional". 
b) elogía os métodos de 
ensinos utilizados em 
sua escola. 
c) menciona que o ano 
letivo em sua escola será 
adiado. 
d) está animado com as 
mudanças em sua 
escola. 
e) critica a falta de inovação em sua escola. 
 
Questão 02 
 
I am a Red Cross blood donor that won't give up. I tried to give blood when i was 18, but was declined in both my 
junior and senior high school years. Once i got to college, i was deferred again. I was finally able to give blood and 
have given twice. I love donating blood. The thought of being able to help save three people's lives every time i go 
makes me feel like a better person. (Rino) 
 
O depoimento acima foi dado por uma jovem chamada Rino e publicada no site de uma organização não 
governamental ligada à doação de sangue nos Estados Unidos. Por esse depoimento, concluímos que Rino 
 
a) tem sido doadora de sangue desde seu aniversário de 18 anos. 
b) insistiu em ser doadora de sangue apesar dificuldades iniciais. 
c) gostaria de doar sangue mais vezes ao ano para se sentir uma pessoa melhor. 
d) doou sangue três vezes ao longo de sua vida, desde o ensino médio até a faculdade. 
e) pensa nas vidas das pessoas que ela ajuda a salvar para enfrentar o medo de doar sangue. 
Questão 03 
A automação das fábricas pode trazer impactos para o mercado de trabalho. De acordo com os dados de uma pesquisa 
apresentados no texto, a maioria dos executivos investigados acredita que Selecione uma das seguintes: 
a) a automação das fábricas elevaria 
o volume de oferta de empregos. 
b) a automação aumentaria o 
volume de trabalho dos funcionários nas 
fábricas. 
c) o uso derobôs e impressoras 3-D 
transformaria o papel dos trabalhadores 
nas fábricas. 
d) o uso de robôs nas fábricas seria 
indesejável para a execução de trabalhos 
mais elaborados. 
e) a automação eliminaria os 
empregos com riscos elevados para os 
trabalhadores das fábricas. 
 
 
 
 
Questão 04 
Extreme Metal Music and Anger Processing. 
The claim that listening to extreme music causes anger, and expressions of anger such as aggression and delinquency have 
yet to be substantiated using controlled experimental methods. In this study, 39 extreme music listeners aged 18–34 years 
were subjected to an anger induction, followed by random assignment to 10 min of listening to extreme music from their 
own playlist, or 10 min silence (control). Measures of emotion included heart rate and subjective ratings on the Positive and 
Negative Affect Scale (PANAS). Results showed that ratings of PANAS hostility, irritability, and stress increased during the 
anger induction, and decreased after the music or silence. Heart rate increased during the anger induction and was sustained 
(not increased) in the music condition, and decreased in the silence condition. PANAS active and inspired ratings increased 
during music listening, an effect that was not seen in controls. The findings indicate that extreme music did not make angry 
participants angrier; rather, it appeared to match their physiological arousal and result in an increase in positive emotions. 
Listening to extreme music may represent a healthy way of processing anger for these listeners. 
Uso da musicoterapia no tratamento de algumas patologias ja ocorre ha algum tempo e apresenta bons resultados. o 
objetivo do estudo envolvendo musica, apresentado no texto, foi o de investiga 
a) os efeitos positivos e negativos de ouvir musica alta. 
b) os benefícios para a saúde do coraçãoao ouvir música. 
c) os efeitos de música pesada ( heavy metal) sobre o humor. 
d) os estilos de música que podem ajudar no combate ao estresse. 
e) os sentimentos despertados ao escutar música por longos períodos. 
 
Questão 05 
De acordo com o texto apresentado na questão anterior, é correto afirmar que 
a) os participantes da pesquisa eram adolescentes. 
b) os batimentos cardíacos dos participantes da pesquisa foram monitorados. 
c) os resultados do estudo mostraram que ouvir música pesada (heavy metal) pode deixar as pessoas mais agitadas. 
d) os participantes da pesquisa escutaram música ou ficaram em silêncio por 10 minutos e, depois, foram induzidos a 
sentir raiva. 
e) os níveis de hostilidade, irritabilidade e estresse dos participantes da pesquisa aumentaram quando a música foi 
introduzida. 
 
Questão 06 
 
O humor é utilizado em cartuns para abordar 
diferentes assuntos. Sobre o cartum ao lado, é 
correto afirmar que o menino 
 
a) preencheu uma página inteira. 
 
b) desistiu de terminar a atividade. 
 
c) entregou uma folha com ilustrações. 
 
d) orgulha-se da qualidade do seu trabalho. 
 
e) escreveu sobre o dramaturgo inglês Shakespeare. 
 
 
Questão 07 
 
 
 
 
When we see persons of worth, we should think of equaling them; when we see persons of a contrary character, we 
should turn inwards and examine ourselves. 
 
CONFUCIUS. Disponível em: www.brainyquote.com. Acesso em: 16 mar. 2016. 
 
Confúcio foi um pensador e filósofo chinês cujos princípios baseavam-se nas tradições e crenças chinesas comuns. 
Na citação acima, Confúcio diz que devemos 
 
a) julgar as pessoas sem caráter. 
b) nos afastar de pessoas sem caráter. 
c) examinar o que se passa dentro nós antes de julgar qualquer pessoa. 
d) entender que as pessoas de valor são seres humanos iguais aos outros. 
e) nos voltar para nosso interior quando encontramos pessoas sem caráter. 
 
Questão 08 
 
O humor é utilizado em tirinhas para abordar diferentes assuntos. A tirinha acima ilustra 
 
a) causas da poluição marinha. 
 
b) impactos da pesca predatória. 
 
c) avanços tecnológicos no mundo. 
 
d) consequências da extinção de espécies. 
 
e) implicações do desequilíbrio ambiental. 
 
Questão 09 
 
We Envy People of Our Own Age More 
New York: While envy lessens with age, both men and women are more likely to envy someone of their own age, 
reveals a new study. [...] 
 
"Envy can be a powerful emotion," said study co-author Christine Harris, psychology professor at the University of 
California, San Diego, US. 
 
"We wanted to investigate envy not only because it is subjectively experienced as negative but also because it has 
been suggested as motivation for a whole host of events - from fairy tale murder to, in modern times, the force 
behind the Occupy Wall Street movement," Harris noted. [...] 
 
 
 
While 40 percent of participants under 30 envied others for their success in romance, fewer than 15 percent of those 
over 50 said the same. 
 
"Envy of monetary success and occupational success was common across all age groups," Harris said. 
 
Men did envy occupational success more often than women, while women envied looks more often than men, the 
findings showed. 
 
Disponível em: www.sakshipost.com/index.php/lifestyle/editor-s-picks/66766-we-envy-people-of-our-own-age-more.html?psource=Home-Category. Acesso 
em: 16 mar. 2016. (Fragmento) 
 
O texto apresenta resultados de uma pesquisa sobre a inveja. De acordo com esses resultados, 
 
a) as mulheres parecem ser mais invejosas do que os homens. 
 
b) as pessoas costumam invejar aqueles que são mais jovens do que elas. 
 
c) a inveja aumenta com a idade tanto nos homens quanto nas mulheres. 
 
d) a inveja pelo sucesso amoroso dos outros é mais comum entre os mais jovens. 
 
e) os jovens têm mais inveja do sucesso financeiro dos outros do que as pessoas mais velhas. 
 
Questão 10 
 
De acordo com uma das autoras do estudo mencionado no texto apresentado na questão anterior, a inveja pode ser 
considerada como motivação para 
 
a) o movimento de arte de rua. 
 
b) a destruição de murais de rua. 
 
c) a realização de eventos sociais. 
 
d) o assassinato em contos de fadas. 
 
e) o uso da força nos tempos modernos. 
 
Questão 11 
 
 
 
 
 
Instrumentos de avaliação da aprendizagem fazem parte do processo educacional e os alunos reagem de formas 
diferentes a esses instrumentos. Na tirinha apresentada, o menino 
 
a) mudou seu entendimento sobre o que é diversão. 
 
b) aumentou seu rendimento em testes de matemática. 
 
c) conseguiu, de fato, colocar em prática o conselho de sua professora. 
 
d) passou a se divertir com testes de matemática após conversar com sua professora. 
 
e) desenvolveu um ódio por testes de matemática após conversar com sua professora. 
 
Questão 12 
 
How Does Climate Change Make People Poorer? 
A new report from the World Bank finds that the poorest people are more exposed to climate-related shocks such as 
floods, droughts and heat waves than those with average incomes. 
Poor people also lose much more of their wealth when they are hit, the report said. 
Here are some facts and figures on why and how that happens: 
 
- The biggest impact of climate change on poverty comes through agriculture. Climate change threatens global crop-
yield losses as large as 5 percent in 2030 and 30 percent in 2080, models show. 
 
- The next strongest drivers of climate-linked poverty are health effects such as higher incidences of malaria, 
diarrhoea and stunting, and lower labour productivity due to extreme heat. 
 
- Climate change could add 12 percent to 2030 food prices in Africa, where food consumption of the poorest 
households amounts to over 60 percent of their total spending. 
 
Disponível em: http://in.reuters.com/article/2015/11/09/climatechange-poverty-impacts-idINKCN0SY0AP20151109. Acesso em: 16 mar. 2016. (Adaptado) 
 
As mudanças climáticas são uma preocupação mundial. No texto acima, aborda-se o seguinte tema por que 
 
a) a pobreza influencia asmudanças climáticas. 
 
b) os pobres sofrem mais com as mudanças climáticas. 
 
c) as mudanças climáticas aumentam o consumo de comida das pessoas mais pobres. 
 
d) a pobreza aumenta a incidência de doenças relacionadas com o clima, como malária e diarreia. 
 
e) as regiões mais pobres estão mais expostas a fenômenos climáticos como enchentes e secas. 
 
Questão 13 
 
A Unicef é uma agência das Nações Unidas que tem como objetivo a promoção da defesa dos direitos das crianças. 
Em todo o mundo, ela é responsável por ajudar milhões de crianças. O cartaz da Unicef acima destaca a importância 
de os usuários da Internet 
 
a) curtirem a página da Unicef em uma rede 
social. 
 
b) divulgarem, em suas redes sociais, o Dia da 
Unicef. 
 
c) apoiarem a vacinação infantil com o uso de 
#unicefday. 
 
d) comprarem um produto de sobrevivência 
para salvar vidas de crianças. 
 
e) contribuírem, de forma voluntária, com a 
doação de presentes para crianças. 
 
 
Questão 14 
Cutting Back on Sugar Can Improve Health among Obese 
Children in Less than 2 Weeks 
Here's how to raise healthy children: cut back on the amount 
of sugar they are consuming. 
In a study by California researchers, obese children who cut back on sugar intake can reduce the signs of metabolic 
syndromes within 10 days regardless of how much calories they're eating. 
Metabolic syndrome refers to a cluster of symptoms that include increased blood pressure, cholesterol, and blood sugar. It is 
strongly linked to obesity and is often associated with increased risks of certain cancers, type 2 diabetes, and cardiovascular 
disorders, which may appear among children. 
According to Centers for Disease Control and Prevention (CDC), the rate of childhood obesity has already increased up to 4 
times among teens and 2 times among children over the last 30 years. Meanwhile, at least 5,000 teens had been diagnosed 
with type 2 diabetes from 2008 to 2009. 
Many studies have already showed that significant intake of sugar found in hundreds of food products in the market can 
increase the likelihood of metabolic syndrome. However, the results are normally associated with other factors such as 
calorie intake. This new research wants to find out whether a change in sugar consumption alone can improve children's 
health. 
For the research, they recruited over 40 children from 9 to 18 years old who are either Hispanic or black. All of them have 
shown signs of metabolic syndrome and are obese. 
For the next 10 days, they self-reported the food they ate, which consisted of protein, carbohydrates, and fat. The 
researchers also maintained their weight and adjusted the meals based on their calorie intake. The one thing they controlled 
is the amount of sugar they ate, which went down from 28% to 10%, the recommended sugar intake. Sugar was replaced 
with starchy food such as pasta, although they are allowed to eat fruit. Their weight was also measured before and after the 
study. 
Based on the results, they discovered that less sugar intake improved health measures by lowering blood pressure by 5 
points, bad cholesterol by 10 points, triglycerides by 33 points. They also obtained better scores for insulin levels and fasting 
glucose, two assessments of type 2 diabetes. The changes were seen even if the children didn't change their calories or 
undergo exercise. 
Although the study is small, the team believes they have illustrated that calories are not the same, and of all the sources, 
sugar could be the worst. 
The study is now available in Obesity. 
Disponível em: www.youthhealthmag.com/articles/26003/20151027/sugar-calorie-childhood-obesity.htm. Acesso em: 16 mar. 2016. 
Os malefícios do açúcar ainda são muito subestimados pela sociedade. Segundo o estudo apresentado sobre a ingestão do 
alimento e a obesidade infantil, é correto afirmar que 
a) o índice de obesidade entre crianças quadruplicou nos últimos trinta anos. 
b) jovens com dietas pobres em açúcar obtiveram níveis de insulina mais altos. 
c) dietas pobres em açúcar diminuem os índices de colesterol depois de duas semanas. 
d) uma redução significativa de açúcar pode melhorar a saúde de crianças obesas em dez dias. 
e) menos de cinco mil adolescentes foram diagnosticados com diabetes tipo 2 entre 2008 e 2009. 
 
Questão 15 
De acordo com o texto apresentado na questão anterior, é correto afirmar que 
a) as idades dos participantes da pesquisa variaram entre 10 e 18 anos. 
b) a pressão arterial, o colesterol "bom" e os triglicérides dos participantes da pesquisa caíram. 
c) o consumo de açúcar em excesso pode causar síndromes metabólicas no organismo humano. 
d) o consumo de açúcar nas dietas dos participantes da pesquisa foi reduzido de 33% para 10%. 
e) além da diminuição do consumo de açúcar, os participantes da pesquisa fizeram exercícios físicos. 
 
Questão 16 
Muitos cartuns apresentam situações de sala de aula. No cartum abaixo, a professora 
 
a) busca estimular a leitura de livros pela aluna. 
 
b) recomenda a leitura de longos textos literários. 
 
c) ignora a experiência de leitura que aluna já tem. 
 
d) subestima o uso que a aluna faz de tecnologias digitais. 
 
e) sugere que a aluna leia mensagens de texto mais longas. 
 
Questão 17 
Improving Your Eating Habits 
When it comes to eating, we have strong habits. Some are good ("I always eat breakfast"), and some are not so good ("I 
always clean my plate"). Although many of our eating habits were established during childhood, it doesn't mean it's too late 
to change them. 
Making sudden, radical changes to eating habits, such as eating nothing but cabbage soup, can lead to short term weight 
loss. However, such radical changes are neither healthy nor a good idea, and won't be successful in the long run. 
Permanently improving your eating habits requires a thoughtful approach in which you Reflect, Replace, and Reinforce. 
REFLECT on all of your specific eating habits, both bad and good; and, your common triggers for unhealthy eating. 
REPLACE your unhealthy eating habits with healthier ones. 
REINFORCE your new, healthier eating habits. 
Disponível em: www.cdc.gov/healthyweight/losing_weight/eating_habits.html. Acesso em: 16 mar. 2016. 
Ter uma boa alimentação é fundamental para manter uma boa saúde. De acordo com o texto acima, 
a) mudanças radicais de hábitos alimentares são incapazes de levar a uma rápida perda de peso. 
b) o hábito de sempre comer toda a comida do prato é um exemplo de hábito alimentar muito saudável. 
c) a primeira etapa para a mudança dos hábitos alimentares é refletir sobre esses hábitos, sejam eles bons ou ruins. 
d) bons hábitos alimentares devem vir acompanhados de longas caminhadas para que a perda de peso seja bem-
sucedida. 
e) mudanças nos hábitos alimentares estabelecidos na infância só podem ser realizadas nesse mesmo período da vida. 
Questão 18 
Rising Seas Menace 280 million People Even with 2 °C Warming - Scientists Say 
Even if the world succeeds in meeting a goal to limit global warming to 2 degrees Celsius (3.6 F), rising seas would still 
submerge land that is home to some 280 million people around the planet, researchers said on Monday. 
But if U.N. talks fail to reach a new deal to slow climate change and it continues at today's rate, the number of people living 
on threatened land would jump to 627 million as global temperature rise hits 4 degrees Celsius, said a report issued by 
climate science research group Climate Central. 
China, the world's leading carbon emitter, has the highest number of people at coastal risk, with 145 million people living on 
land ultimately threatened by rising seas under warming of 4 degrees Celsius. 
India is next with 55 million, followed by Bangladesh, Vietnam, Indonesia and Japan. 
The United States is the most threatened nation outside Asia, with roughly 25 million people on implicated land. 
Limiting global warming to 2 degrees Celsiuswould cut exposure by more than half in the United States, China and India, the 
world's top three carbon emitters, as well as in many other nations, Climate Central said. 
Disponível em: http://in.reuters.com/article/2015/11/09/climatechange-summit-sealevel-idINL8N1342TE20151109. Acesso em: 16 mar. 2016. (Adaptado) 
Muitos pesquisadores investigam as possíveis consequências do aquecimento global. De acordo com os dados apresentados 
na notícia acima, 
a) os Estados Unidos são o terceiro país mais ameaçado no mundo pela elevação do nível dos mares. 
b) se a temperatura global aumentar menos de 4 °C, 145 milhões de chineses que vivem na costa terão suas casas 
inundadas. 
c) se a temperatura global aumentar 4 °C, a elevação do nível dos mares poderá atingir terras onde moram 627 milhões 
de pesssoas. 
d) com o aumento de 2 °C na temperatura global, mais da metade das populações dos Estados Unidos, da China e da 
Índia estará exposta a inundações. 
e) apesar do novo acordo promovido pelas Nações Unidas, a velocidade das mudanças climáticas e do aquecimento 
global continuará a mesma que a atual. 
Questão 19 
Andrew Weil's Spontaneous Happiness: Our Nature-Deficit Disorder 
In my experience, the more people have, the less likely they are to be contented. Indeed, there is abundant evidence that 
depression is a "disease of affluence," a disorder of modern life in the industrialized world. People who live in poorer 
countries have a lower risk of depression than those in industrialized nations. In general, countries with lifestyles that are 
furthest removed from modern standards have the lowest rates of depression. [...] 
WEIL, A. Newsweek. Disponível em: www.newsweek.com/andrew-weils-spontaneous-happiness-our-nature-deficit-disorder-68053. Acesso em: 16 mar. 2016. (Fragmento) 
A depressão é um dos grandes problemas da contemporaneidade. O provérbio que melhor resume a tese do autor sobre 
esse tema é 
a) "quem não tem dinheiro na bolsa não tem mel na boca". 
b) "dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro". 
c) "quando o dinheiro fala, a verdade cala". 
d) "a quem é rico não faltam parentes". 
e) "dinheiro não traz felicidade". 
 
Questão 20 
 
O texto acima foi retirado do site de uma organização não governamental que oferece assistência a crianças de todo o 
mundo. O objetivo desse texto é 
a) pedir doações para a realização de uma corrida em favor de crianças em risco de vida. 
b) divulgar corridas organizadas por voluntários a fim de arrecadar fundos para salvar crianças em risco de vida. 
c) convidar pessoas para participar de corridas como forma de apoiar o trabalho da organização não governamental. 
d) informar as vantagens de ser membro da torcida que apoia o time da organização em diversos eventos de corridas. 
e) solicitar apoio financeiro para a criação de uma equipe de corrida com crianças atendidas pela organização não 
governamental. 
 
 
 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
PROFESSORA LAÍS SANTOS CASTRO 
ALUNO (A) __________________________________________________________ 
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA SÉRIE/TURMA: 2ª SÉRIE A( ) B( ) C( ) D( ) 
TURNO: MANHÃ ( ) TARDE ( ) 
CONTATOS PARA DÚVIDAS: INSTAGRAM @laiscastroef WHATSAPP: (83) 9444-9865 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
 
OS CONTEÚDOS CULTURAIS DO LAZER 
 
O termo conteúdos culturais do lazer é uma influência do pensamento de Joffre 
Dumazedier (1980) ao distinguir cinco áreas fundamentais de interesses verificados no lazer 
(físicos, manuais, artísticos, intelectuais e sociais). Por interesse, o autor entende o conhecimento 
que está enraizado na cultura vivida. Nesse sentido, os termos conteúdos culturais do lazer e 
interesses culturais do lazer são entendidos como sinônimos. A palavra cultura, por sua vez, é 
utilizada de forma ampla para representar as distintas possibilidades de manifestações no lazer 
(MELO, 2004; MARCELLINO, 2007). 
De antemão, deve-se esclarecer que a distinção entre os vários interesses no lazer só pode 
ser estabelecida em termos de predominância e representando escolhas subjetivas, pois 
constituem um todo interligado, e não esferas estanques (MARCELLINO, 2007). Assim, uma 
pessoa pode estar ligada a mais de um interesse em uma mesma atividade no lazer 
(DUMAZEDIER, 1980; MELO, 2004). Conforme sugestão do sociólogo brasileiro Luiz Octávio de 
Lima Camargo (orientando de Dumazedier) em 1986, adiciona-se o conteúdo turísticos 
(CAMARGO, 1986). Atualmente, devido a expansão das tecnologias, Gisele Maria Schwartz em 
2003 acrescenta o conteúdo virtual (SCHWARTZ, 2003). 
 
Os conteúdos ou interesses do lazer são: 
 
Interesses Físicos 
Se relaciona com as práticas corporais de movimento – especialmente o esporte. Há muito 
interesse, com ampla difusão pela mídia. Associação ao estilo de vida. Lazer e qualidade de vida: 
busca do bem estar e promoção da saúde. Exemplos: Atividades físicas de aventura na natureza 
(AFAN); práticas alternativas; academias; equipamentos urbanos (ex. corrida de rua); esportes 
(prática não sistemática). 
 
Interesses Manuais 
Atividades ligadas ao prazer de manipular, explorar e transformar a natureza. Representa-se desde 
lavar o carro no fim de semana até o crochê, tricô, ou ainda no consertar e desmontar para conserto 
de novas engenhocas e eletrodomésticos. 
 
Interesses Artísticos 
Forma de linguagem importante; educação das sensibilidades. Experiência estética (prazer, 
descobertas). Local onde está arte (cultura erudita – cultura popular). Exemplos: Apresentar novas 
linguagens; vivência de novas experiências (contemplação, produção...). 
 
Interesses Intelectuais 
Desenvolvimento do intelecto. Exemplos: jogos, palestras, cursos (pensar predominância de 
conteúdos sobre a vida saudável). 
 
Interesses Sociais 
Visam a sociabilidade. Encontro diferente de individualização, fragmentação. 
Exemplos: festas, passeios, turismo, etc. 
 
Interesses Turístico 
Deslocar para outros espaços; conhecer o próprio espaço público, já que há um esvaziamento do 
mesmo. 
 
Interesses Virtuais 
O interesse virtual caracteriza-se pelas formas de atividades de lazer que utilizam tecnologia. Uso 
de internet (espaço de lazer/ educacional). Pensar a educação para e pelo lazer. Interesse pela 
conexão em rede. Interação social, diversão. Salas de bate papo, jogos virtuais, troca de 
correspondências. 
 Para Schwartz (2003), o conteúdo virtual não representa apenas uma nova “roupagem” para 
os outros conteúdos culturais, mas, configura-se como um elemento do tempo presente, com 
linguagem própria, capaz de alterar, até mesmo, o setting vivencial, isto é, onde a pessoa pode 
usufruir de novas dinâmicas de acesso cultural, exigindo, novas posturas, novas demandas e novos 
olhares, sem o ranço preconceituoso que normalmente perpassa toda e qualquer novidade 
(SCHWARTZ, 2013, p.29-30). 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
1- Sobre o tema conteúdos culturais do lazer marque a alternativa correta: 
( ) O termo conteúdos culturais do lazer distingue cinco áreas fundamentais de interesses 
verificados no lazer (físicos, manuais, artísticos, intelectuais e sociais). 
( ) Os termos conteúdos culturais do lazer e interesses culturais do lazer são entendidos como 
antônimos. 
( ) A palavra cultura, é utilizada de forma ampla para representar as distintas possibilidades de 
manifestações no lazer. 
( ) A pessoa pode estar ligada a mais de um interesse em uma mesma atividade no lazer. 
 
2- Por que o conteúdo virtual do lazer não é considerado como uma simples roupagem nova para 
conteúdos de lazer já existentes? 
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______________________________________________________________________________3- Liste quais conteúdos culturais e atividades de lazer que fazem parte da sua rotina: 
( EXEMPLO: Lazer físico – Fazer caminhada no meu bairro quase todas as manhãs ou no final da 
tarde) 
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4 – Escolha um dos conteúdos de lazer apresentados no texto e propostas de atividades com estes 
conteúdos que sejam gratuitas, criativas e demandem um baixo custo financeiro: 
(EXEMPLO: Lazer Físico – Proposta/Caminhada sensorial: fazer 40 caminhada na praça ou nas 
ruas do bairro, prestando atenção nas cores, cheiros, sons, texturas do percurso. Tirar fotografias 
e depois da caminhada escrever um texto ou fazer um post em uma rede social descrevendo a 
experiência.) 
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A IMPORTÂNCIA DO LAZER PARA A COLETIVIDADE 
O teórico brasileiro Nelson Marcellino (2006) vai apresentar o conceito de lazer fazendo 
relação a duas ideias centrais entre espaço e equipamento. Para ele o espaço é entendido como 
suporte para os equipamentos. E os equipamentos são compreendidos como os objetos que 
organizam o espaço em função de determinada atividade. Neste sentido conclui-se que é possível 
se exercer atividades de lazer sem um equipamento, mas é impossível fazer um lazer sem a 
existência de um espaço. 
O autor faz a relação entre espaço e equipamento na importância da efetivação do lazer. 
Pois para a realização de atividades que proporcione lazer torna-se necessário a interrelação dos 
dois. Nos dias de hoje com o inchaço urbano, as dificuldades são grandes para encontrar espaços 
adequados que se possa proporcionar para os seres humano ambientes de qualidade para o lazer 
sadio. 
Conforme Marcelino, em nosso país verifica uma serie de descompassos em relação ao 
espaço e lazer. O crescimento de nossas cidades é relativamente recente, caracterizando-se pela 
aceleração e imediatismo. O aumento da população urbana, agravado pelo êxodo rural e pelas 
migrações das cidades menores para aquelas que constituem em pólos de atração, não foi 
acompanhado no que se refere à habitação e serviços urbanos, gerando desníveis na ocupação 
do solo e diferenciando marcadamente, de um lado as áreas centrais, concentrada de benefícios, 
e de outro, a periferia, verdadeiro deposito de habitações. 
É importante se fazer essa democratização do espaço para o lazer para um maior processo 
de socialização, mas não somente ter um espaço para o lazer, mas um espaço que ajude a também 
fazer construir a cidadania, algo que não é feito nas políticas públicas relacionada ao lazer feito 
tanto pelos governos federais, ou estaduais como é refletido por Martins (2006). Partindo desse 
princípio, percebe-se a negligência do poder público no que se refere ao dever do Estado em 
proporcionar as condições democráticas aos cidadãos sobre o esporte e o lazer. 
 Conforme Martins (2006) as políticas públicas voltadas a promover equipamentos de 
esporte e lazer mais acessível as pessoas de baixa renda, foram construídas ao longo dos séculos 
XVIII e XIX, por isso quando se tem uma política pública para o lazer, ela não está relacionada à 
construção da cidadania, mas somente uma utilização de um espaço sem a reflexão da atividade 
em que se está executando. Historicamente o lazer não estava ligado com a saúde, com a 
qualidade de vida. Contudo nas últimas décadas essas concepções sofreram alterações fazendo 
com que o lazer apareça interligado a diferentes esferas da sociedade, inclusive a Saúde. 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
1- Explique a diferença entre espaço e equipamentos de lazer: 
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2- Dê exemplos de espaços e de equipamentos de lazer: 
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3- Quais os impactos do crescimento desordenado das cidades para o acesso dos cidadãos ao 
lazer? 
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4- Por que é importante democratizar os espaços de lazer nas cidades? 
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5- Liste os espaços e equipamentos de lazer existentes no seu bairro e identifique se existem 
iniciativa do poder público para promover cidadania nestes espaços: 
(Ex: Indique se existem quadras, quantas são, se nessas quadras há algum serviço de promoção 
do esporte dança, jogos, se há equipamentos que permitem a prática de diferentes esportes, quais 
esportes e atividades são possíveis de serem realizadas) 
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A RELAÇÃO ENTRE LAZER SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA 
A Saúde pode ser entendida de diferentes maneiras sendo que, em maior ou menor 
intensidade, todo ser humano busca esta condição. Ainda que, partindo-se do pressuposto que 
seja um estado de equilíbrio, as possibilidades de obtê-la são imensuráveis e variam de acordo 
com o momento histórico e dos recursos oferecidos pelas diferentes sociedades. Este equilíbrio, 
via de regra, se dá principalmente através de três manifestações na vida de um ser humano: 
alimentação, atividade física e descanso. Ressalta-se que, quando um dos itens fica negativo, não 
deve ser compensado commaior intensidade numa próxima manifestação. Por exemplo, se um 
indivíduo deixou de fazer sua atividade física num determinado dia por qualquer motivo, não deve, 
no dia seguinte, dobrar sua quantidade de prática para compensar o dia anterior perdido. 
 Nas possibilidades de melhora da Saúde aparecem as práticas corporais, as atividades 
físicas. De certo modo, a relação entre Saúde e atividades físicas são vistas de modo linear, ou 
seja, uma das maneiras eficientes de se manter a Saúde é fazer uso de práticas corporais 
regulares. Não obstante, conforme mostrado anteriormente, estas práticas físicas devem estar 
associadas ao balanceamento na alimentação e ao descanso. 
As práticas corporais, conforme Silva e Damiani (2005), representam uma possibilidade 
essencial para a Educação, para o Lazer e para a Saúde visto que as experiências que constroem 
o ser humano acontecem no corpo, a partir do corpo e por meio do corpo. Essa construção, 
acrescentam as autoras, devem possibilitar a expressão do corpo por meio de desafios, da 
sensibilização e de momentos onde possam expressar sensações e dificuldades constituídas como 
práticas de um Lazer ativo. 
Diante disso, a Educação Física, na vertente do Lazer, deve proporcionar possibilidades de 
experimentação de diferentes práticas visando a formação de valores e a autonomia dos sujeitos 
contribuindo assim na sua conscientização corporal. As variações e multiplicidades de práticas 
corporais privilegiam a expressividade e proporcionam experiências que o sujeito carrega por toda 
a vida. 
 Nas relações do Lazer com a Saúde, Requixa (1974) ressalta que, além do caráter não 
obrigatório e de livre escolha do indivíduo, o Lazer propicia condições de recuperação 
psicossomática e de desenvolvimento pessoal e social. Visto que a atividades de Lazer se 
caracterizam, conforme Dumazedier (1976), pela livre escolha e espontaneidade, se faz necessário 
a população de modo geral que enverede para possíveis práticas a partir de um grande repertório 
que, em princípio, poderia ser construído na escola. Nestas práticas espontâneas, aconteceria de 
modo regular a formação de valores e principalmente o desenvolvimento da autonomia. 
As atividades profissionais têm envolvido os indivíduos de tal modo que as doenças 
psicossomáticas têm permeado a vida de boa parte da população mundial. Sendo o Lazer um 
período de possibilidades de desenvolvimento de atividades que não são profissionais, familiares, 
religiosas ou políticas (Camargo, 1992) esse tempo deveria ser utilizado com atividades prazerosas 
no sentido de não mais potencializar essas doenças. Os tempos possíveis para os momentos de 
Lazer precisam ser efetivados com atividades de Lazer e essa conscientização, principalmente com 
fins de Saúde, deveria ser pauta para discussões nos âmbitos escolares e políticos. 
O tempo livre, aquele que o indivíduo está desprovido de qualquer tipo de responsabilidade 
profissional, familiar, religiosa ou política, poderia ser preenchido, de acordo com Requixa (1977), 
com várias formas contemporâneas de uso. São elas o cinema, internet, games, teatro, concertos, 
rádio, shows, televisão, leitura, atividades físicas, viagens, turismo, museus, passeios entre 
outras. A indústria do entretenimento atrai muitos consumidores para os satisfazerem com os 
produtos, aponta Oliveira (2004). De forma incorreta, vende-se uma ideia de Lazer constituinte de 
tarefas físicas, artísticas, culturais ou recreativas realizadas em espaços (públicos ou privados) por 
pessoas "bonitas" e "felizes" referenciando a qualidade deste Lazer. 
Na sociedade moderna como nos mostra Martins (2008), a Educação para o tempo livre tem 
se mostrado falha pois a organização deste tempo nesta sociedade de alto consumo não considera 
a possibilidade de livre escolha dos indivíduos em suas práticas. As práticas propostas por esta 
sociedade estão diretamente ligadas ao consumo como por exemplo os pacotes turísticos (que 
previamente determinam aonde ir, o que fazer e o que ver), os brinquedos eletrônicos (que limitam 
as relações e criatividades), os parques temáticos (focalizados em determinado tema 
imposto), shopping center (que especificam aquilo que vai ser consumido em nível de vestimenta 
ou alimentação). Neste sentido a Educação Física pode contribuir orientando os indivíduos no 
sentido de não apenas vivenciarem experiências voltadas ao consumo mas que também os 
possibilitem vivenciar situações onde possam expressar suas criatividades, liberdade de escolha e 
conhecer novas experiências. 
As práticas das atividades físicas, com fins de saúde, deveriam ser incentivadas no tempo 
livre dos indivíduos desde que possam escolher aquela que seja adequada aos seus prazeres. 
Estas práticas não devem ficar restritas apenas as esportivas pois existem as ginásticas, as danças 
entre outras que compõe um enorme rol de possibilidades práticas. É importante que o indivíduo 
seja exposto as diferentes possibilidades de práticas físicas onde possa, em primeira instância 
conhecer, experimentar, vivenciar e finalmente criar um hábito regular de qualquer que seja, desde 
que feita com prazer. as práticas físicas associadas ao prazer podem trazer muitos benefícios a 
saúde do indivíduo. 
A Educação voltada para o Lazer deve proporcionar uma conscientização da sua importância 
na vida dos indivíduos onde vai oferecer bem-estar, divertimento e descanso entre outros aspectos 
desenvolvidos. O trabalho não deve ser o único elemento enfatizado pela sociedade pois as 
atividades além do trabalho necessitam ser melhor aproveitas pelos sujeitos, com fins de adquirirem 
melhores condições de vida e da própria saúde. 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
1- Marque a afirmação falsa a respeito da relação saúde e atividade física: 
( ) A Saúde pode ser entendida de diferentes maneiras sendo que, em maior ou menor 
intensidade, todo ser humano busca esta condição. 
( ) Ainda que, partindo-se do pressuposto que seja um estado de equilíbrio, as possibilidades de 
obter saúde são únicas e não são afetadas por fatores como momento histórico e dos recursos 
oferecidos pelas diferentes sociedades. 
( ) O equilíbrio que resulta na saúde, geralmente, se dá principalmente através de três 
manifestações na vida de um ser humano: alimentação, atividade física e descanso. 
( ) As práticas físicas devem estar associadas ao balanceamento na alimentação e ao descanso. 
2- Por que as práticas corporais representam uma possibilidade essencial para a Educação, para 
o Lazer? 
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3- O que a Educação Física na vertente do Lazer deve proporcionar ao sujeito? 
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4- Sobre as relações entre saúde e lazer coloque V para as afirmações corretas e F para as falsas: 
( ) O Lazer propicia condições de recuperação psicossomática e de desenvolvimento pessoal e 
social. 
( ) Ainda que as atividades de Lazer se caracterizam pela livre escolha e espontaneidade, se faz 
necessário a população de modo geral que enverede para possíveis práticas a partir de um 
pequeno repertório. 
( ) O excesso de atividades profissionais tem envolvido os indivíduosde tal modo que as doenças 
psicossomáticas têm permeado a vida de boa parte da população mundial. 
( ) Sendo o Lazer um período de possibilidades de desenvolvimento de atividades que não são 
profissionais, familiares, religiosas ou políticas esse tempo deveria ser utilizado com atividades 
produtivas para potencializar doenças psicossomáticas. 
( ) A conscientização sobre o Lazer com fins de Saúde, deveria ser pauta para discussões nos 
âmbitos escolares e políticos. 
5- Por que, na sociedade moderna a educação para o tempo livre tem se mostrado falha? 
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6- Como as práticas das atividades físicas, com fins de saúde, deveriam ser incentivadas no tempo 
livre dos indivíduos: 
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7- Qual o papel da educação voltada para o Lazer? 
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BARREIRAS PARA O ACESSO AO LAZER 
 
A Constituição Federal Brasileira define em seu artigo sexto o rol de direitos sociais que 
devem ser acessíveis a todos os cidadãos brasileiros. O texto constitucional garante o acesso da 
população à educação, à saúde, ao transporte, à moradia, à segurança, à previdência social e ao 
lazer (BRASIL, 1988). Além disso, tendo como referência a Constituição de 1988, o lazer também 
é citado como direito social em outros documentos, tais como: o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (BRASIL, 1990), a Política Nacional do Idoso (BRASIL, 1994) e o Estatuto do Idoso 
(BRASIL, 2003). 
Inúmeros aspectos podem ser apontados como limitadores para o acesso ao lazer da 
população brasileira, especialmente as barreiras inter e intraclasses sociais (MARCELLINO, 2014). 
O acesso a esse direito social pode variar de acordo com a renda, a faixa etária, o gênero, o tempo 
disponível, o nível de violência de determinado lugar, o acesso ao transporte público, aos serviços 
de saúde e aos bens culturais, por exemplo. A constituição do território brasileiro e sua organização 
social, política, econômica e cultural deram origem e intensificaram as desigualdades entre as 
regiões do país. Nesse sentido, entendemos que as disparidades socioculturais entre regiões 
podem ser decisivas na escolha e nas possibilidades de acesso dos cidadãos aos equipamentos e 
vivências de lazer, o que impacta diretamente na capacidade de usufruto desse direito social. 
A respeito da relação entre emprego/renda e tempo para o lazer destacam-se barreiras 
como, extensas jornadas de trabalho que, inclusive, podem se estender para os fins de semana; o 
crescimento das formas de trabalho em plataformas digitais, a precarização salarial, os 
subempregos e o desemprego, como condições que pode impactar diretamente nas possibilidades 
do indivíduo exercer o que gostaria nos momentos de lazer e que acabam contribuindo para que 
pessoas de melhores condições financeiras, tenham acesso a determinadas opções de lazer. Para 
ilustrar esse fato pode-se observar que em geral cinemas, teatros e outros estabelecimentos do 
gênero são visitados apenas por um público da sociedade, ocasionalmente a parcela mais rica. 
Assim, podemos considerar que as relações construídas pelas novas significações que o 
trabalho vem adquirindo sociedade, somadas às desigualdades ainda presentes no cotidiano de 
parte significativa da população brasileira (a exemplo do desemprego e da defasagem salarial) e à 
consequente precarização do acesso a bens e serviços, bem como a quesitos básicos de uma vida 
com qualidade (a exemplo do deslocamento), são fatores de impacto que merecem atenção ao 
analisarmos as barreiras sociais para a fruição do lazer. 
 Outro aspecto que inibe a prática do lazer é o sexo que favorece a disparidade em relação 
ao tempo livre e tempo de trabalho de homens e mulheres homens e mulheres. Conforme Hirata 
(2018) na maioria dos países industrializados as mulheres não têm acesso às mesmas profissões 
que os homens; estão limitadas a um número restrito de atividades, geralmente as piores 
remuneradas; têm menos perspectivas de promoção; estão mais suscetíveis ao desemprego; têm 
salários inferiores aos masculinos, a despeito de terem níveis de educação superiores aos dos 
homens e melhor desempenho escolar Neste sentido, as desigualdades de acesso às 
possibilidades de educação/formação, às condições materiais e aos bens culturais, a apropriação 
desigual do lazer podem estar intrinsecamente relacionada ao papel social atribuído à mulher, que 
impacta na aquisição de condições satisfatórias para o usufruto do lazer. Há que se considerar a 
dupla jornada de trabalho, dentro e fora do lar, e que reflete no tempo que destinam ao acesso a 
equipamentos de lazer e ao espaço público para vivências de práticas fora do ambiente doméstico. 
Acrescenta-se a isso dificuldades advindas da vulnerabilidade a que estão constantemente 
acometidas, como a violência, que pode intensificar de acordo com a sua localização geográfica, 
seja no meio urbano, seja no rural, seja em vilas e aglomerados (ANDRADE et al., 2009) 
De acordo com Marcellino (2000) a faixa etária também é um aspecto que dificulta a prática 
do lazer, visto que as crianças e os idosos são esquecidos. A criança, por não ter ainda entrado no 
“mercado produtivo”, e os idosos, por já ter saído deste mesmo “mercado”. Dessa forma, a classe 
social, o nível de instrução, a faixa etária, o sexo, entre outros fatores, limitam o lazer a uma minoria 
da população, principalmente se consideramos a frequência na prática e sua qualidade; são 
indicadores indesejáveis e necessitam ser atacados por uma política que objetive a democratização 
cultural (MARCELLINO, 2000). 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
1- Conforme a constituição é citado como um direto social que deve estar acessível a todos os 
cidadãos assim como saúde, moradia, educação, segurança. Na sua opinião o Estado tem 
atuado para garantir o acesso de todos a esse direito? Algo precisa ser melhorado? O que? 
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2- De acordo com o texto, quais as principais fatores que interferem no acesso dos cidadãos ao 
direito ao lazer? 
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3- Quais os principais aspectos impeditivos do lazer relacionados a emprego renda e tempo? 
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4- Tendo o texto como base, explique se homens e mulheres tem acesso ao lazer de forma 
igualitária. Você concorda com os argumentos do texto, discorra a respeito: 
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EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
PROFESSOR (A): DENISE SANTOS 
ALUNO (A) __________________________________________________________ 
DISCIPLINA: ARTES SÉRIE/TURMA: 2º ANO TURNO: MANHÃ 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
 
 
TEMA: ARTE NEOCLÁSSICA 
 
HISTÓRIA DAS ARTES > NO MUNDO > ARTE NO SÉCULO 18 > NEOCLÁSSICO 
 
 
O Neoclassicismo (novo classicismo) representa um movimento artístico e cultural que envolveu 
a literatura, a pintura, a escultura e a arquitetura. 
Recebe esse nome uma vez que esteve baseado nos ideais clássicos. Trata-se de um movimento 
de oposição aos exagero, rebuscamento e complexidades do Barroco. 
Ele surge após a Revolução Francesa (1789), o início da Revolução Industrial e no contexto do 
Iluminismo chamado de “Era da Razão”. 
Características: 
• Valorização do passado histórico 
• Influência da arte clássica (greco-romana) 
• Baseado nos ideais iluministas 
• Oposição ao Barroco e ao Rococó 
• Temas mitológicos e cotidianos 
• Racionalismo, academicismo e idealismo 
• Harmonia e beleza estética 
• Simplicidade e equilíbrio das formas 
• Uso da Proporção e da clareza 
• Imitação da natureza 
 
IMAGEM: Panteão de Paris, França - A arquitetura neoclássica foi fundamentada nos ideais clássicos 
e nas construções erigidas durante o período do Renascimento. O "Panteão de Paris" é um dos maiores 
exemplos da arquitetura desse período localizada na França. Além dele, o "Portão do Brandemburgo", 
em Berlim, demostra a forte presença desse estilo em outros países europeus. 
 
 
 
 
 
IMAGEM: Retrato de Mrs. Serizy, Jacques-Louis David - A pintura apresenta diversas características 
desse período, o qual buscava a pureza e a harmonia das formas.Inspirados na artes greco-romana e 
renascentista, o realismo, o racionalismo das obras e o equilíbrio das cores foram essenciais para 
disseminar esse estilo nas artes plásticas. Merecem destaque os pintores neoclássicos franceses: 
Jacques-Louis David (1748-1825) e Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867). 
 
 
 
IMAGEM : Eros e Psiquê, Antonio Canova - A Escultura Neoclássica vem unir diversos elementos 
baseados na escultura clássica, donde o uso do mármore é sua mais forte característica.Busca-se a 
harmonia das proporções e das formas com a exploração de temas relacionados a mitologia e 
personagens heroicos.Roma foi o grande e importante centro irradiador desse estilo com destaque para 
o escultor italiano: Antonio Canova (1757-1822). 
 
IMAGEM: Interior da Casa França-Brasil, Rio de Janeiro - Neoclassicismo Brasileiro. No Brasil, o 
Neoclassicismo começa no século XIX. Ainda que não tenha tido tanta representatividade no país, 
alguns monumentos, artes plásticas e obras literárias demostram sua influência.A Casa França-Brasil é 
um dos exemplos arquitetônicos do desenvolvimento desse estilo no país. Os pintores europeus que 
estiveram no Brasil durante esse período apresentam obras com características neoclássicas, a saber: 
Rugendas (1802-1858), Taunay (1755-1830) e Debret (1768-1848). 
 
 
 
 
ATIVIDADE 
 
 
1. Que o Neoclassicismo representa? 
a) representa um movimento social que envolveu a literatura, a pintura, a escultura e a arquitetura. 
b) representa um movimento político que envolveu a literatura, a pintura, a escultura e a arquitetura. 
c) representa um movimento artístico e cultural que envolveu a literatura, a pintura, a escultura e a 
arquitetura. 
 
2. Porque é chamado de Neoclássico? 
a)Recebe esse nome uma vez que esteve baseado nos ideais modernos. 
b) Recebe esse nome uma vez que esteve baseado nos ideais clássicos. 
c)Recebe esse nome uma vez que esteve baseado nos ideais contemporâneos. 
 
3. Em que é fundamentada a arquitetura Neoclássica: 
a) ideais clássicos e nas construções erigidas durante o período do Renascimento 
b) ideais modernos e nas construções erigidas durante o período do Egípcio 
c) ideais contemporâneos e nas construções erigidas durante o período do Barroco 
 
4.Qual é um dos maiores exemplos da arquitetura Neoclássica e onde está localizada? 
a) O "Obelisco" é um dos maiores exemplos da arquitetura desse período localizada na França 
b) O "Panteão do Brasil" é um dos maiores exemplos da arquitetura desse período localizada no Brasil 
c) O "Panteão de Paris" é um dos maiores exemplos da arquitetura desse período localizada na França 
 
5. O que buscava pintura Neoclássica? 
a) buscava a pureza e a harmonia das formas. 
b) buscava a mistura e a harmonia das cores. 
c) buscava a pureza e a desarmonia das texturas. 
 
 
 
 
TEMA: ARTE ROMANTISMO 
 
O ROMANTISMO: PRIMEIRA REAÇÃO À ARTE NEOCLÁSSICA 
 
Enquanto os artistas neoclássicos voltaram-se para a imitação da arte Greco-romana e dos mestres 
do Renascimento italiano, submetendo-se às regras determinadas pelas escolas de belas-artes, os 
românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da 
personalidade do artista. Assim, de modo geral, podemos afirmar que a característica mais marcante 
do Romantismo é a valorização dos sentimentos e da imaginação como princípios da criação artística. 
Ao lado dessas características gerais, outros valores compuseram a estética romântica, tais como 
o sentimento do presente, o nacionalismo e a valorização da natureza. 
A pintura romântica 
Ao negar a estética neoclássica, a pintura romântica aproxima-se das formas barrocas. Assim, os 
pintores românticos, como Goya, Delacroix, Turner e Constable, recuperam o dinamismo e o realismo 
que os neoclássicos haviam negado. 
Outro elemento que podemos observar nos quadros românticos é a composição em diagonal, que sugere 
instabilidade e dinamismo e o realismo que ao observador. A cor é novamente valorizada e os 
contrastes de claro-escuro reaparecem, produzindo efeitos de dramaticidade. 
Quanto aos temas, os fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas despertaram 
maior interesse do que os da mitologia Grecoromana. Além disso, a natureza, relegada a pano de fundo 
das cenas aristocráticas pelo Neoclassicismo, ganha importância. Ela mesma passa a ser o tema da 
pintura. Ora calma, ora agitada, a natureza exibe, na tela dos românticos, um dinamismo equivalente 
às emoções humanas. 
Principais artistas: 
O espanhol Francisco José Goya y Lucientes (1746- 1828) usou temas diversos: retratos da corte 
espanhola e do povo, os horrores da guerra, a ação incompreensível de personagens fantásticas e cenas 
históricas. 
Aos 29 anos, o Francês Eugene Delacroix (1799- 1863) viveu uma importante experiência: visitou 
o Marrocos,no nordeste da África, com a missão de documentar, por meio da pintura, os hábitos e 
costumes das pessoas daí. Mas Delacroix tornou-se famoso também por retratar a agitação das ruas. 
Joseph Mallord Willian Turner (1775-1851) representou os grandes movimentos da natureza, mas 
por meio do estudo da luz que a natureza reflete, procurou descrever uma certa atmosfera da paisagem. 
Os tons claros, como o amarelo e o laranja, são mantidos puros, isto é, não foram neutralizados com o 
branco. Por isso eles parecem mais brilhantes, principalmente se vistos em oposição às áreas de cor, 
que foram neutralizadas. 
“Os Fuzilamentos de 3 de Maio” - ARTISTA : Goya 
 
 
“Liberdade Guiando o Povo” (1830) - ARTISTA: Eugène Delacroix 
 
 
“O Grande Canal” (1835) - ARTISTA: Joseph Mallord Willian Turner 
 
 
 
ATIVIDADE 
 
1. Enquanto os artistas neoclássicos voltaram-se para a imitação da arte Greco-romana e dos mestres do 
Renascimento italiano, submetendo-se às regras determinadas pelas escolas de belas-artes, os 
românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da? 
a) livre expressão da personalidade do mundo 
b) restrita expressão da personalidade do artista 
c) livre expressão da personalidade do artista 
 
2. Qual o nome dessa obra e o artista que produzi-o? 
 
 
 
a) “Liberdade Guiando o Povo” (1830) - ARTISTA: Goya 
b) “Liberdade Guiando o Povo” (1830) - ARTISTA: Eugène Delacroix 
c) “Os Fuzilamentos de 3 de Maio” - ARTISTA: Goya 
 
3. Qual artista do romantismo usou como tema retratos da corte espanhola e do povo, os horrores da 
guerra, a ação incompreensível de personagens fantásticas e cenas históricas. 
a) Eugène Delacroix 
b) Joseph Mallord Willian Turner 
c) Goya 
 
4. Das características gerais do romantismo na arte, outros valores compuseram a estética romântica, 
tais como: 
a) o sentimento do presente, o nacionalismo e a valorização da natureza. 
b) o sentimento do passado, o nacionalismo e a valorização da indústria. 
c) o sentimento do presente, o nacionalismo e a valorização da indústria. 
 
 
TEMA: ARTE REALISMO 
 
A REALIDADE DA ARTE 
 
O Realismo surge em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, 
Igualdade e Fraternidade. A sociedade se dividia entre a classe operária e a burguesia. Logo mais tarde, 
em 1848, os comunistas Marx e Engels publicam o Manifesto que faz apologias à classe operária. 
Uma realidade oposta ao que a sociedade tinha vivido até aquele momento surgia com o 
progresso tecnológico: o avanço da energia elétrica, as novas máquinas que facilitavam a vida, como 
o carro, por exemplo. Entre as correntes filosóficas, destacam-se: o Positivismo, o Determinismo, o 
Evolucionismo e o Marxismo. 
Contudo, o pensamento filosófico que exerce mais influência no surgimento do Realismo é o 
Positivismo, o qual analisa a realidade através das observações e das constatações racionais. 
Contudo, o pensamento filosófico que exerce mais influência no surgimento do Realismo é o 
Positivismo, o qual analisa a realidade através das observações e das constatações racionais. 
Entre 1850 e 1900 desenvolveu-se na arte europeia, principalmente na pintura francesa, uma nova 
tendência, relacionada à crescente industrialização. Ao artista não cabe “melhorar” artisticamente a 
realidade, pois a beleza está na realidade tal qual é. A função da arte é apenas revelar o que há de mais 
característico e expressivo no mundo em que vivemos. 
Assim, os pintores deixaram temas mitológicos, bíblicos, históricos e literários – a realidade 
imaginada – e voltaram-se para a realidade vivida. Trata-se, portanto, de uma pintura realista. Entre 
seus representantes podemos apontar Courbert e Manet, que, embora da mesma época, desenvolveram 
trabalhos muitos diferentes. 
O pintor francês Gustave Courbert (1819- 1877) é considerado o criador do realismo social na 
pintura, pois procurou retratar temas da vida cotidiana, principalmente das classes populares. Sua obra 
manifesta especial simpatia pelos trabalhadores e membros mais pobres da sociedade. A preocupação 
de alguns artistas em representar questões sociais relaciona-se à época: a industrialização trouxe grande 
desenvolvimento tecnológico, mas também fez formar-se nas cidades uma grande massa de 
trabalhadores vivendo e trabalhando em condições precárias e desumanas. 
 
 
Édouard Manet (1832-1883) pertencia a uma família rica da burguesia parisiense. Seu realismo, 
diferente do de Courbert, não tem intenções sociais; ao contrário, chega a ser aristocrático. Sua carreira 
foi marcada por alguns desafios aos críticos conservadores. O maior deles aconteceu em 1863, com a 
tela almoço na relva. Na época, esse quadro causou grande escândalo por representar uma mulher nua 
em companhia de dois homens elegantemente vestidos. A obras de Manet foi importante por inovar a 
pintura, dando-lhe uma luminosidade mais intensa, como podemos apreciar em outro de seus trabalhos, 
O balcão. Essa luminosidade foi considerada um elemento precursor do impressionismo, que você 
conhecerá mais adiante. A pintura de paisagens já havia se desenvolvido no século XVIII, mas no século 
XIX ganhou nova força, principalmente na Inglaterra. Caracterizou-se, de um lado, pelo realismo; de 
outro, pela preocupação dos artistas em estudar e representar as contínuas variações de cores da natureza 
decorrentes da luz solar ao longo do dia. 
 
 
 
ATIVIDADE 
 
1. O Realismo surge em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, 
Igualdade e Fraternidade. A sociedade se dividia entre a classe operária e a burguesia. Logo mais tarde, 
em 1848, os comunistas Marx e Engels publicam o Manifesto que faz apologias à que? 
a) classe aristocrática 
b) classe burguesa 
c) classe operária 
 
2. Qual é pensamento filosófico que exerce mais influência no surgimento do Realismo? 
a) Negativismo 
b) Positivismo 
c) Abolicionista 
 
3. No Realismo o artista não cabe “melhorar” artisticamente a realidade, pois a beleza está? 
a) na realidade tal qual é 
b) na realidade tal qual ele foi modificada 
c) na realidade tal qual foi pensada 
 
 
1 
 
 
 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
PROFESSOR (A) ANA KARLA ARAUJO MONTENEGRO 
ALUNO (A) __________________________________________________________ 
DISCIPLINA: BIOLOGIA SÉRIE/TURMA: 2º_______ TURNO: MANHÃ 
 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
 
2 
 
OS FUNGOS 
Os fungos apresentam 
grande variedade de modos 
de vida. Podem viver 
como saprófagos, quando 
obtêm seus alimentos 
decompondo organismos 
mortos; como parasitas, 
quando se alimentam de 
substâncias que retiram dos 
organismos vivos nos quais se 
instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer 
associações mutualísticas com outros organismos, em que 
ambos se beneficiam. Além desses modos mais comuns de 
vida, existem alguns grupos de fungos 
considerados predadores que capturam pequenos animais e 
deles se alimentam. Os fungos saprófagos são responsáveis 
por grande parte da degradação da matéria orgânica, 
propiciando a reciclagem de nutrientes. 
Em todos os casos mencionados, os fungos liberam 
enzimas digestivas para fora de seus corpos. Essas enzimas 
atuam imediatamente no meio orgânico no qual eles se 
instalam, degradando-o à moléculas simples, que são 
absorvidas pelo fungo como uma solução aquosa. 
Os fungos são organismos eucariontes, heterótrofos e, 
em sua maioria, multicelulares. Suas células apresentam 
reforço de celulose externo, como nas algas e vegetais, porém, 
a parede celular dos fungos é formada por quitina, uma 
substância encontrada também no exoesqueleto 
dos artrópodes, substância característica dos animais. Os 
fungos são seres aclorofilados e possuem o glicogênio, típico 
dos animais, como substância reserva. 
Nos fungos 
multicelulares, como os 
cogumelos, há formação 
filamentos que recebem a 
denominação de hifas. O 
conjunto de hifasforma 
o micélio, que pode crescer 
até um quilômetro em 24 
horas. Em algumas espécies, 
as hifas podem formar estruturas especiais chamadas 
de corpos de frutificação. Esses corpos podem ser vistos nos 
cogumelos e nas orelhas-de-pau. 
Durante muitos anos, os fungos foram considerados como 
vegetais, porém, a partir de 1969, passaram a ser classificados 
em um reino à parte. Por apresentarem características 
próprias, tais como: não sintetizar clorofila, não possuir 
celulose na sua parede celular (exceto alguns fungos 
aquáticos), e não armazenar amido como substância de 
reserva, eles foram diferenciados das plantas. 
Estão incluídos neste 
grupo organismos de 
dimensões consideráveis, 
como os cogumelos, mas 
também muitas formas 
microscópicas, como 
bolores e leveduras. 
Diversos tipos agem em 
seres humanos causando várias doenças. 
Outro tipo importante de 
fungo é o mofo, que surge 
através dos esporos, células 
quase microscópicas que 
encontramos flutuando no ar. 
Os esporos preferem locais 
escuros e úmidos para realizar 
a reprodução. Em função desta 
característica, nota-se uma 
maior quantidade de mofo em ambientes úmidos, como 
paredes, gavetas, armários, etc. Estas mesmas células 
minúsculas também se agrupam em pães, frutas e vegetais, 
pois buscam alimentos em ambientes propícios para o seu 
desenvolvimento 
. 
Reprodução dos fungos 
 
Os fungos se reproduze de forma sexuada ou assexuada, 
principalmente por meio da produção de esporos. 
Os esporos são células que, por mitose, originam novos 
indivíduos. Na esporulação, os fungos possuem estruturas 
chamadas de esporangióforos, que nada mais são do que hifas 
especiais que saem de determinados pontos do micélio. Na 
extremidade de cada esporangióforo, encontramos o local 
onde são produzidos os esporos, que é chamado 
de esporângio. Os esporos são células haploides, imóveis, que 
por serem muito leves, são disseminados pelo ambiente 
através do vento, água, animais, homem etc. Quando esse 
esporo encontra um local com condições ambientais 
favoráveis, ele se desenvolve, originando um novo micélio. 
Os esporos consistem em um método bastante eficaz 
de propagação, pois podem ser carregados 
pelo vento, água e animais a grandes distâncias. 
 
Classificação dos fungos 
 
Chytridiomycota – inclui 
organismos que são 
heterotróficos e que possuem 
paredes de quitinosas e uma 
nutrição por absorção. Este filo 
contém somente uma classe, 
Chytridiomycetes, sendo a 
única pertencente ao reino Fungi que produz células móveis. 
https://www.biologianet.com/zoologia/artropodes.htm
https://www.biologianet.com/biodiversidade/fungos.htm
https://www.biologianet.com/biodiversidade/reproducao-assexuada-sexuada.htm
https://www.biologianet.com/biodiversidade/reproducao-assexuada-sexuada.htm
 
3 
 
 
Ascomycota – o maior grupo de fungos, possui hifas septadas 
e forma uma estrutura chamada asco onde 
se formam os esporos. Podem ser 
multicelulares como o gênero Morchella, 
ao lado, ou unicelulares como o 
Sacharomyces cerevisiae (levedura), 
responsável pela produção da cerveja, 
tendo utilidade econômica. Algumas 
espécies são parasitas de plantas. O fungo 
Candida albicans, responsável pela candidíase faz parte deste 
grupo. 
 
Basidiomycota – são pluricelulares. Inclui os fungos 
conhecidos por cogumelos e orelhas-de-pau. Algumas 
espécies são comestíveis, outras são tóxicas e há ainda 
espécies alucinógenas. Exemplo: Agaricus campestris 
(champignon) 
 
Zygomicota – São fungos de 
conjugação, terrestres 
filamentosos que vivem no solo 
como decompositores ou 
parasitas de plantas, insetos e de 
outros animais. Apresentam 
hifas cenocíticas, com septos 
normalmente encontrados somente em hifas que delimitam 
esporângios e gametângios, ou em partes mais velhas do 
micélio. Uma das espécies mais conhecidas é o Rhizopus 
stolonifer (bolor negro do pão). 
 
Importância ecológica dos fungos 
 
Existem dois nichos ecológicos para os fungos: 
decompositores e parasitas. A diferença entre os dois é que 
os parasitas se fixam em organismos vivos, enquanto os 
decompositores se fixam em organismos mortos. 
Os Liquens 
 São associações multualísticas entre algas e fungos. 
As algas realizam a fotossíntese e fornecem aos fungos o 
alimento orgânico que produzem. Os fungos envolvem as 
células das algas protegendo-as do ambiente e retiram do 
substrato água e nutrientes minerais, necessárias a ambos. Os 
liquens absorvem rapidamente substâncias dissolvidas em 
água de chuva e por esse motivo são muito sensíveis a 
compostos tóxicos presentes no ar. Assim, a presença ou 
ausência de liquens indica o grau de poluição do ar. Os liquens 
se desenvolvem como se fossem uma única “planta”. Crescem, 
de preferência, onde há pouca competição entre as plantas. 
São de coloração verde-acinzentada, em sua maioria, mas 
algumas variedades podem ter coloração castanha, preta, 
vermelha, amarela, esbranquiçada, etc. Exemplos: Usnea 
barbata (cresce nos galhos das árvores – filamentos 
cinzentos); Leocanora esculenta (espécie comestível do 
deserto do Saara). 
 
 
Ainda, os primeiros organismos fotossintetizantes a 
fixarem-se no ambiente são os líquens e os musgos, sendo 
essas espécies chamadas de pioneiras. A sucessão primária 
ocorre em locais onde anteriormente não havia vida 
 
Importância econômica 
 Os principais antibióticos são produzidos por fungos. 
A penicilina é produzida pelo Penicillium notatum e pelo 
Penicillium chrysudenum; as cefalosporinas, pelo 
Caphalosporium sp e a gentamicina, pelo Microsmonosphora 
purpurea. 
 A utilização dos processos fermentativos dos fungos 
permitiu a expansão da indústria alimentícia, principalmente 
do setor de alimento prontos para o consumo. O fungo 
Saccharomyces cerevisiae constitui o fermento biológico 
usado no preparo de pães, biscoitos e produtos afins. 
 A industria alimentícia também utiliza fungos que 
conferem sabor e aroma distinto a certos queijos, como o tipo 
roquefor (Penicillium roquefortii) e o tipo camebert 
(Penicillium camembertii). 
 
Fungos causadores de doenças 
 
Os fungos são responsáveis por uma grande quantidade 
de doenças, as denominadas micoses. Estas geralmente 
atingem unhas, cabelos e pele, provocando manchas brancas 
e avermelhadas que desencadeiam muita coceira. Vale 
destacar, no entanto, que existem doenças fúngicas que 
atingem também órgãos internos 
O sapinho, que ocorre nas mucosas de crianças e bebês, 
também é causado por fungos e se caracteriza por apresentar 
vários pontinhos brancos na mucosa. 
A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida 
albicans, que se aloja comumente na área genital, provocando 
coceira, secreção e inflamação na região. O micro-organismo 
vive normalmente no organismo sem causar danos, mas, em 
situações de desequilíbrio, aumenta a população e passa a ser 
danoso para o corpo. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Insetos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Animais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cenoc%C3%ADtico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rhizopus_stolonifer
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rhizopus_stolonifer
 
4 
 
ATIVIDADE 
 
01) (UFMG) Casacos de lã, sapatos de couro e cintos de 
algodão guardados por algum tempo em armários podem 
ficar mofados, pois os fungos necessitam de: 
a) algas simbióticas para digerir o couro, a lã e o algodão. 
b) baixa luminosidade para realizar fotossíntese. 
c) baixa umidade para se reproduzirem. 
d) substrato orgânico para o desenvolvimento adequado. 
 
02) (Mackenzie-SP-Adaptado) Qual é a alternativa incorreta 
a respeito dos fungos? 
a) Existem espécies parasitas. 
b) Existem alguns tipos unicelulares. 
c) Possuem reprodução sexuada e assexuada. 
d) Têm nutrição heterotrófica. 
e) As suas hifas contêm basicamente celulose. 
 
03) Na cadeia alimentar, o nível trófico dos fungos é 
a) produtor. 
b) consumidor primário. 
c) decompositor. 
d) consumidor secundário. 
e) consumidor terciário. 
 
04) Todas as alternativasapresentam atividades que alguns 
fungos podem realizar, EXCETO: 
a) Produzir álcool na indústria. 
b) Produzir antibióticos para controle de doenças. 
c) Produzir enzimas para controle biológico. 
d) Produzir glicose para obtenção de energia. 
e) Promover decomposição de matéria orgânica. 
 
05) (Vunesp) Um indivíduo sentou-se à mesa para almoçar e 
comeu uma fatia de pão, tomou um copo de cerveja e 
deliciou-se com um prato de champignon. Isso tudo foi 
possível graças à existência e atividade: 
a) das bactérias. b) dos fungos. 
 c) dos liquens. d) das cianofíceas. 
 e) das algas verdes. 
 
06) (Vunesp) Reprodução na qual há produção de esporo 
formando hifas e originando micélios, é típica de: 
a) fungos. b) algas. c) bactérias. d) musgos. e) vírus. 
 
07) (UFF-RJ) Pode-se afirmar que os liquens são uma sociação 
entre: 
a) algas e fungos com reprodução sexuada por meia de 
sorédios. 
b) algas e bactérias com reprodução assexuada meio de 
esporos. 
c) algas e fungos com reprodução assexuada porro de 
sorédios. 
d) algas e fungos com reprodução assexuada por me de 
esporos. 
e) algas e fungos com reprodução sexuada por me de 
esporos. 
 
08) Enconra-se, às vezes, em certos ambientes, pedaços de 
pão recobertos de bolor. Explica-se esse fato porque o bolor 
representa: 
a) uma colônia de bactérias que se desenvolveu a partir de 
uma única bactéria que contaminou o pão. 
b) o lêvedo usado no preparo do pão, que se desenvolveu 
e tomou uma coloração escura. 
c) um agrupamento de microorganismos que aparecem no 
pão, por geração espontânea. 
d) um conjunto de fungos originados de esporos existentes 
no ar que se desenvolveu no pão. 
e) o resultado do apodrecimento da farinha utilizada no 
pão. 
 
09) Frequentemente, os fungos são estudados juntamente 
com as plantas, na área da Botânica. Em termos biológicos, é 
correto afirmar que essa aproximação: 
a) não se justifica, pois a organização dos tecidos nos 
fungos assemelha-se muito mais à dos animais que à das 
plantas. 
b) se justifica, pois as células dos fungos têm o mesmo tipo 
de revestimento que as células vegetais. 
c) não se justifica, pois a forma de obtenção e 
armazenamento de energia nos fungos é diferente da 
encontrada nas plantas. 
d) se justifica, pois os fungos possuem as mesmas 
organelas celulares que as plantas. 
e) se justifica, pois os fungos e as algas verdes têm o 
mesmo mecanismo de reprodução. 
 
10) (PUC-SP) Foram feitas três afirmações a respeito dos 
liquens: 
I. são organismos pioneiros em um processo de sucessão 
ecológica; 
II. os dois tipos de organismos que constituem um líquen 
são capazes de produzir glicose e oxigênio utilizando gás 
carbônico, água e energia luminosa. 
III. os organismos que constituem um líquen apresentam 
uma relação mutualística. 
Assinale 
a) se apenas uma das afirmações estiver correta. 
b) se apenas as afirmações I e II estiverem corretas. 
c) se apenas as afirmações I e III estiverem corretas. 
d) se apenas as afirmações II e III estiverem corretas. 
e) se as afirmações I, II e III estiverem corretas. 
 
 
 
5 
 
AS PLANTAS 
(Retirado de Ser protagonista: biologia 1º ano e 
Revisão) 
 
As plantas provavelmente evoluíram de ances 
trais protoctistas, como algas verdes. A história evo 
lutiva das plantas foi marcada pela capacidade de 
adaptação gradual dos vegetais ao ambiente terrestre. 
Caracteres anatômicos e fisiológicos adquiridos com o 
passar do tempo, como o sistema de condução de 
seiva, tornaram possível a vida desses seres fora do 
ambiente aquático. Muitas adaptações garantiram o 
processo de fecundação no ambiente terrestre. As 
plantas pertencem ao domínio Eukarya. 
 São organismos eucariontes, pluricelulares e 
autotróficos fotossintetizantes. 
 Apresentam pigmentos, como as clorofilas A 
e B, responsáveis pela fotossíntese e situados no 
interior dos plastos, e pigmentos acessórios, como 
carotenoides e ficobilinas. 
 Possuem embriões multicelulares que 
dependem das plantas que os originaram para a sua 
nutrição, o que as diferenciam das algas. 
 Desenvolvem-se em ambientes terrestres e 
aquáticos, com espécies de água doce e salobra. 
 A variação de formas, cores e estruturas vegetativas e 
reprodutivas é muito grande, bem como a variação de tamanho. 
 A reserva energética é o amido, um polissacarídio resultante da 
união de várias moléculas deglicose. 
 A celulose (outro polissacarídio) é o principal componente da 
parede celular. 
 A reprodução pode ser sexuada, com ciclos complexos e várias 
estruturas envolvidas, ou assexuada, que inclui os mecanismos de 
multiplicação vegetativa. 
 
Classificação 
A classificação das plantas é feita por meio de vários parâmetros, como 
anatomia, embriologia, ecologia, genética molecular e bioquímica. As 
algas multicelulares por muito tempo foram incluídas no reino das plantas. 
Atualmente as plantas são divididas em quatro grandes grupos: as briófitas 
(musgos e hepáticas), as pteridófitas (samambaias), as gimnospermas 
(pinheiros) e as angiospermas (plantas com frutos). 
 
BRIÓFITAS 
As Briófitas são os musgos. 
Primeiro grupo de plantas a 
conquistar o ambiente terrestre. 
Simples e de pequeno porte, são 
avasculares. O transporte de água 
e sais minerais é feito por difusão. 
Suas principais estruturas são: 
Rizoides: semelhantes a raízes, 
fixam a planta ao substrato; 
Cauloide: vertical, se assemelha a um caule, sustenta a planta e nele estão 
inseridos os filídios; 
Filídios: pequenas lâminas de tecido clorofilado semelhantes a folhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
PTERIDÓFITAS 
As samabaias e avencas são 
exemplos de pteridófitas. Elas 
apresentam sistema vascular 
completo: células especializadas 
formam um sistema de pequenos 
tubos, o xilema. Nas folhas ocorre 
a fotossíntese e a formação de 
glicose. A água e a glicose são 
transportadas para outras partes 
da planta por outro sistema, o 
floema. 
São criptógamas: não produzem flores, sementes e frutos. 
Apresentam folhas, raízes e caule. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GIMNOSPERMAS 
 
Os Pinheiros e Araucárias são 
exemplos de Gimnospermas. 
Primeiras plantas com sementes. 
Não necessitam diretamente da 
água para a reprodução. São 
plantas vasculares e não produzem 
frutos. Suas folhas apresentam 
muitas variações decores e 
tamanhos: as mais comuns são 
alongadas e em forma de agulha 
(folhas aciculadas). São árvores de médio e grande porte. 
 
 
Reprodução das Gimnospermas 
As estruturas reprodutivas reúnem-se em estróbilos ou pinhas. A 
maioria é dioica. O estróbilo masculino é menor que o feminino e 
abriga os microsporângios, onde ocorrem as meioses formando 
micrósporos. O micrósporo fica retido e se desenvolve no 
gametófito masculino: o grão de pólen (ou microprótalo). O grão 
de pólen produz gametas masculinos: os núcleos espermáticos. 
No estróbilo feminino formam-se megasporângios, que produzem 
os megásporos por meiose. O megásporo fica retido no interior do 
esporângio, formando o óvulo (ou megaprótalo), o gametófito 
feminino, que produz os gametas femininos: as oosferas. 
Na polinização, o grão de pólen é transportado até o óvulo: 
desenvolve-se o tubo polínico, onde há dois gametas masculinos, 
mas apenas um deles fecunda a oosfera; o outro se degenera. Após 
a fecundação, o óvulo dá origem ao embrião e forma a 
semente. O embrião se desenvolve em esporófito, a fase 
duradoura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
ANGIOSPERMAS 
 
 Apresentam flores e 
frutos, com uma ou mais 
sementes em seu interior, o 
que permitiu sua adaptação e 
diversificação. Existem 
diversas adaptações 
relacionadas ao modo como 
animais e angiospermas 
interagem entre si, como no 
caso de aves e insetos que se 
alimentam do néctar de flores 
e apresentam estruturas 
morfológicas adaptadas para 
essa função, como o bico fino 
e comprido de beija-flores e a 
probóscide (aparelhobucal 
semelhante a uma pequena 
tromba) de borboletas e 
mariposas. 
Possuem raiz, caule, folha, flor, fruto e semente. 
 Podem apresentar reprodução assexuada vegetativa. 
A flor: 
 
Reprodução sexuada. 
Apresentam flores e frutos, com uma ou mais sementes em seu 
interior, o que permitiu sua adaptação e diversificação. 
 Existem diversas adaptações relacionadas ao modo como 
animais e angiospermas interagem entre si, como no caso de aves 
e insetos que se alimentam do néctar de flores e apresentam 
estruturas morfológicas adaptadas para essa função, como o bico 
fino e comprido de beija-flores e a probóscide (aparelho bucal 
semelhante a uma pequena tromba) de borboletas e mariposas. 
 Possuem raiz, caule, folha, flor, fruto e semente. 
 Podem apresentar reprodução assexuada vegetativa 
 As angiospermas podem ser monoicas ou dioicas. As flores que 
apresentam gineceu e androceu são denominadas monóicas. Já as 
flores que apresentam apenas gineceu ou apenas androceu são 
denominadas dióicas. 
 Grãos de pólen: são formados nas anteras dos estames e 
possuem dois núcleos espermáticos haploides, que são os gametas 
masculinos. 
 Tubo polínico: forma-se quando o grão de pólen chega ao 
estigma da flor; os núcleos espermáticos migram em direção ao 
óvulo e o tubo polínico cresce por dentro do estilete, até alcançar 
a abertura do óvulo e atingir o saco embrionário. 
 Nas angiospermas ocorre a dupla fecundação, em que um núcleo 
espermático fecunda a oosfera, originando o embrião diploide, e o 
outro núcleo se une aos dois núcleos polares, originando um tecido 
triploide, chamado de albúmen ou endosperma. As outras células 
degeneram. 
 Fruto: é formado a partir do ovário, dentro do qual estão as 
sementes, originadas do óvulo. 
 Sementes: são formadas pelo tegumento, parte externa dura e 
resistente, pelo embrião, que, ao germinar, dará origem ao 
esporófito jovem ou plântula, e pelo endosperma, responsável pela 
nutrição do embrião no início de seu desenvolvimento. 
 
Classificação 
As angiospermas formam o maior grupo de plantas da Terra. A 
classificação desse grupo ainda é objeto de discussão, pois 
antigamente não eram levados em conta aspectos relacionados 
com a evolução do grupo. Provisoriamente, o grupo está dividido 
em monocotiledôneas, como o milho e as orquídeas, 
eucotiledôneas (dois cotilédones), como o pau-brasil, o feijoeiro e 
a grande maioria das plantas que conhecemos, e dicotiledôneas 
basais (embora apresentem dois cotilédones, possuem traços 
primitivos), como a vitória-régia e a magnólia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
ATIVIDADE 
1. (Fuvest-SP) Na evolução dos vegetais, o grão de pólen surgiu em 
plantas que correspondem, atualmente, ao grupo dos pinheiros. Isso 
significa que o grão de pólen surgiu antes: 
a) dos frutos e depois das flores. 
b) das flores e depois dos frutos. 
c) das sementes e depois das flores. 
d) das sementes e antes dos frutos. 
e) das flores e antes dos frutos 
2. (Udesc) Assinale a alternativa correta a respeito das características 
gerais das briófitas. 
a) Apesar de a maioria dos musgos preferir locais úmidos e 
sombreados, podem ser encontradas espécies adaptadas a 
ambientes desérticos e polares. 
b) A fixação do vegetal ocorre pela ação de raízes verdadeiras, as 
quais também desempenham o importante papel de absorver a água 
e os sais minerais essenciais à sobrevivência da planta. 
c) A presença de um câmbio vascular permite que esses vegetais 
possam atingir tamanho de até 1 metro de altura. 
d) O ciclo de vida das briófitas caracteriza-se pela alternância de 
gerações com uma fase esporofítica, haploide, e uma fase 
gametofítica, diploide. 
e) O esporófito das briófitas é a forma duradoura do vegetal, sendo 
responsável por garantir a sua sobrevivência. A partir dele 
desenvolve-se o gametófito, com função reprodutiva 
 
3. (UFRGS-RS) Percorrendo uma trilha em uma floresta úmida do Sul do 
Brasil, um estudante encontrou duas plantas pequenas crescendo sobre 
uma rocha. Observando-as, concluiu que se tratava de um musgo 
(Briophyta) e de uma samambaia (Pteridophyta).Considere as 
afirmações a seguir, sobre essas plantas. 
I. As pteridófitas, ao contrário das briófitas, apresentam vasos condutores 
de seiva. 
II. As pteridófitas e as briófitas são plantas de pequeno porte por não 
apresentarem tecidos de sustentação. 
III. Na face inferior das folhas da pteridófita, encontram-se soros nos quais 
ficam armazenados os esporos. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III 
 
 
4. (PUC- RJ) Indique o grupo de 
vegetais que apresenta sementes: 
a) Pinheiro, leguminosas e 
gramíneas. 
b) Avencas, bromélias e cítricos. 
c) Samambaias, pinheiros e 
orquídeas. 
d) Leguminosas, algas e gramíneas. 
e) Cítricos, cactáceas e cogumelos. 
 
 
 
 
 
 
5. (Cefet-MG) Raízes, caules, flores, folhas, sementes e frutos estão 
presentes apenas nas: 
a)Gimnospermas. d) pteridófitas. 
b) Coníferas. e) angiospermas. 
c) Briófitas. 
 
6. Algumas plantas não possuem um tecido condutor especializado para 
o transporte de seiva bruta e elaborada. Chamamos essas plantas de 
avasculares. Que grupo de plantas não apresenta tecido condutor? 
a) Apenas as pteridófitas d) Angiospermas 
b) As briófitas e pteridófitas e) Gimnospermas 
c) Apenas as briófitas 
 
7. A semente foi, sem dúvida, uma grande novidade evolutiva, ela 
garantiu maior proteção ao embrião, além de facilitar a dispersão das 
espécies. Qual grupo de plantas não apresenta sementes? 
a) Briófitas e angiospermas 
b) Briófitas e pteridófitas 
c) Pteridófitas e gimnospermas 
d) Gimnospermas e angiospermas 
e) Pteridófitas e angiospermas 
 
8. Considere os seguintes organismos: 
I. algas II. Briófitas III. Pteridófitas IV. angiospermas 
Gametas masculinos flagelados, que necessitam de água para encontrar 
os gametas femininos, são encontrados SOMENTE em: 
a) I e II b) III e IV c) I, II e III d) I, III e IV e) II, III e IV 
 
10. O grande sucesso das plantas fanerogâmicas (gimnospermas e 
angiospermas) pode ser atribuído, dentre outras, a duas importantes 
adaptações desses organismos ao ambiente terrestre, que consistem em: 
a) propagação por meio de frutos e por meio de sementes. 
b) independência da água para reprodução e propagação por meio de 
sementes. 
c) independência da água para reprodução e propagação por meio de 
frutos. 
d) reprodução por meio de esporos e propagação por meio de sementes. 
e) reprodução por meio de gametas e por meio de esporos. 
 
9 
 
ANATOMIA E MORFOLOGIA DAS 
ANGIOSPERMAS 
(Adaptado de Ser protagonista: biologia 1º ano e Revisão) 
 
ANATOMIA 
Os tecidos são conjuntos de células que, juntas, desempenham 
uma determinada função. As angiopermas possuem vários tecidos 
no corpo: a epiderme (tecido de revestimento), meristema (tecido 
de crescimento), colênquima (tecido de sustentação), 
esclerêquima (tecido de sustentação), parêquima (tem várias 
funções, como veremos), e o sistema vascularl com os tecidos 
Xilema e Floema. 
 
Meristemas 
Os meristemas são regiões importantes para o vegetal e podem ser 
definidos como tecidos que conservaram a capacidade de 
divisão. Eles são, portanto, os tecidos responsáveis pelo 
crescimento do vegetal, uma vez que adicionam células 
indefinidamente na planta. Células meristemáticas são 
consideradas células precursoras ou células totipotentes. Temos os 
meristemas primários e secundários. 
Os meristemas primários formam os tecidos primários e 
localizam-se no ápice do caule e da raiz. Podem ser de três 
tipos: a protoderme, que origina a derme; o meristema 
fundamental, que forma os tecidos de sustentação e 
preenchimento; e o procâmbio, que forma os tecidos de 
condução de seiva 
Os meristemas secundários formam os tecidos secundários e 
são também chamados de laterais, uma vez que promovem o 
crescimento em diâmetrodo caule e da raiz. Eles podem ser 
de dois tipos: o felogênio, que forma os tecidos presentes na 
parte externa do caule; e o câmbio vascular, que origina os 
tecidos que conduzem a seiva. 
O crescimento primário é responsável pelo alongamento da planta. 
O crescimento secundário ocorre no sentido da espessura do caule 
e da raiz. 
 
Epiderme 
As células da epiderme geralmente são achatadas, justapostas 
e recobertas pela cutícula, uma camada impermeabilizante 
composta de duas substâncias lipídicas: a cera e a cutina. Durante 
o crescimento secundário, a epiderme do caule dá lugar à 
periderme, que inclui três tecidos: a feloderme, o felogênio e o 
súber. Já a casca abrange toda a periderme e inclui o floema. 
O súber protege mecanicamente a casca e desempenha 
função impermeabilizante. Estruturas anexas atuam nas trocas 
gasosas (estômatos e lenticelas), na defesa (tricomas, espinhos e 
acúleos) e na secreção de substâncias (tricomas). 
 
Tecidos de Sustentação 
O colênquima está presente tanto nos órgãos em crescimento 
como nos maduros. Localiza-se na superfície de caules, pecíolos e 
nervuras das folhas. É um tecido vivo. 
O esclerênquima é um tecido morto, apresentando células com 
paredes rígidas e espessas que impedem trocas gasosas. Está 
presente em praticamente todos os órgãos da planta. 
 
 Parêquimas 
Geradas a partir do meristema fundamental, ascélulas 
parenquimáticas formam um tecido contínuo que pode ser 
de quatro tipos: 
Clorênquima ou parênquima clorofiliano: localiza-se nas folhas e 
participa da fotossíntese. 
Aerênquima: tecido encontrado em plantas aquáticas que 
auxilia em sua flutuação. 
Parênquima de reserva: armazena substâncias, como amido, 
proteínas e lipídios. 
Parênquimas de meristemas secundários: têm a capacidade de 
formar outros tecidos, como o felogênio e o câmbio 
interfascicular, além de raízes adventícias ou estruturas com 
propriedades secretoras. 
 
 
Sistema Vascular 
O xilema, ou lenho, é responsável pela condução de água e sais 
minerais - seiva bruta - das raízes até o ápice da planta. É 
constituído por células mortas impregnadas por lignina e 
reforçadas com celulose. 
Há dois tipos de vasos lenhosos: traqueídes (ou vasos 
fechados): sem lignina em algumas regiões, denominadas 
pontuações; e elementos de vasos (vasos abertos), onde a parede 
celular é ausente em alguns pontos, permitindo a passagem de 
água com maior facilidade. 
O floema, ou líber, é responsável pela condução da seiva 
elaborada das folhas às outras regiões da planta. Esta é produzida 
graças à água e sais minerais que o xilema transportou até as 
 
10 
 
folhas, que são usados na fotossíntese, produzindo os compostos 
orgânicos que a constituem. 
Além desses dois, fibras de esclerênquima e células do 
parênquima são encontradas no floema, auxiliando na sustentação 
e no armazenamento de substâncias. 
 
 
MORFOLOGIA 
Raízes 
As raízes podem ser 
fasciculadas (raízes finas; 
encontrado em 
monocotiledôneas.) ou axiais 
(uma raiz que se ramifica; 
encontrado em 
eudicotiledôneas). As raízes 
pivotantes tem uma raiz principal ao meio, 
enquanto as raízes fasciculadas não é 
possível detectar raiz princiapal. 
Existem ainda raízes tuberosas, 
que acumulam reservas, é o caso da 
cenoura.Raízes aéreas, como as raízes 
pneumatóforas e raízes aderentes. 
Nas regiões dos manguezais, é comum 
encontra-rem-se raízes que crescem 
verticalmente do solo e vão atingir o nível da 
maré alta. Elas desenvolvem estruturas para 
permitir a vida nestes locais e se relacionam 
com as trocas gasosas. São as chamadas raízes pneumatóforas. 
 
 
 
 
 
 
 
 Raízes aéreas 
 
 
 
 
 
 
 
Caules 
O caule é formado pelas 
gemas (laterais ou apicais), 
que originam ramos, folhas e 
flores; pelos nós, regiões onde 
se originam as ramificações; e 
pelos entrenós, localizados 
entre dois nós. Os caules 
podem ser aquáticos, 
subterrâneos ou aéreos. 
Os caules aéreos podem ser os 
troncos (são os mais comuns, 
são eretos e vemos nas plantas de grande porte), haste (caule de 
estrutura frágil), estipe (caules eretos, rígidos e longos, como os 
dos coqueiros), colmo (possui nós e entrenós visíveis em toda a sua 
extensão, presentes na cana-de-açucar) e rizóforos (cresce em 
direção ao solo, encontrado nos mangues). 
Os caules subterrâneos podem aparecer em forma de bulbos, 
como as cebolas e o alho, ou tubérculos, como as batatas. Os 
rizomas são caules subterrâneos horizontais, são encontrados nas 
bananeiras, e gengibre e samambaias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Folhas 
As folhas são compostas de 
epiderme, mesofilo, xilema e 
floema, que, em conjunto, 
formam as nervuras. As 
estruturas básicas das folhas 
são: limbo, pecíolo e bainha. 
O limbo ou lâmina foliar é a 
parte mais larga da folha. A 
espessura, a flexibilidade e o 
tamanho do limbo, assim como 
a presença ou a ausência de 
tricomas e glândulas, variam entre as espécies. O pecíolo é a estrutura que 
une o limbo ao caule. 
As nervuras podem ser paralelas entre si, como nas 
monocotiledôneas, e recebem o nome de nervação ou venação 
paralelinérvea; podem ser ramificadas, como nas eudicotiledôneas, e a 
venação é chamada de peninérvea ou reticulada. 
As folhas podem ser simples ou compostas. 
 
11 
 
Nas folhas acontece a fotossíntese e trocas gasosas. As 
folhas possuem estruturas chamadas de estômatos, por onde os 
gases O2 e CO2 entram e saem. 
 
Adaptações das folhas: 
Alguns vegetais desenvolveram algumas adaptações 
foliares ao longo de sua evolução, conforme suas necessidades. 
Dentre elas temos as brácteas, espinhos, gavinhas, catafilos. 
As brácteas são folhas especiais que se 
fixam na base do pedicelo da flor. Elas 
são comuns em plantas cujas pétalas 
são muito pequenas ou inexistentes, e 
se apresentam em cores fortes e 
vistosas, com a função de atrair os 
polinizadores. 
 
 
Os espinhos 
também são adaptações 
foliares. Essas adaptações 
têm a função de evitar a 
perda de água para o 
ambiente, além de 
proporcionar uma maior 
proteção à planta. Os cactos 
apresentam muitos espinhos, essa foi a forma como essa planta 
encontrou para evitar a desidratação. 
As gavinhas foliares encontradas 
nas ervilhas têm a mesma função 
das gavinhas do caule, e servem 
para fixação em algum substrato. 
 
Outras adaptações foliares que 
podem ser encontradas na 
cebola e também no alho são 
os catafilos. Os catafilos 
protegem o broto vegetativo 
dessas plantas, além de 
acumularem substâncias nutritivas. 
 
Sementes 
São formadas pelo tegumento, chamado de casca, cuja função é proteger 
o endosperma e o embrião, geralmente duro e resistente; pelo 
endosperma, formado por tecido parenquimático de reserva nutritiva, rico 
em carboidrato ou lipídios; e pelo embrião. Nas eudicotiledôneas o 
endosperma é pouco desenvolvido, a reserva nutritiva está nos 
cotilédones. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flores 
No capítulo anterior, nós vimos as partes das flores. Aqui, veremos 
que as flores podem se apresentar sozinhas, ou em ramo, as 
chamadas inflorescências. 
 
 
Frutos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os frutos desenvolvem-se a partir do ovário, após a fecundação da 
flor. Em algumas plantas, os frutos desenvolvem-se sem 
fecundação e não formam sementes. 
Por isso, são chamados de partenocárpicos. É o caso da bananeira. 
Os frutos são formados por epicarpo (revestimento externo), 
mesocarpo (parte mediana) e endocarpo (parte que fica em 
contato com a semente). Os frutos podem ser carnosos ou secos. 
 
12 
 
Algumas frutas que conhecemos, na verdade são 
pseudofrutos, é o exemplo do caju e do morango. O pseudofruto 
ocorre quando outras partes da flor desenvolvem-se mais que os 
ovários, tornando-se a parte comestível por se assemelharem a 
um fruto, tanto em relação às características quanto ao sabor. 
 Pseudofruto simples: Um 
exemplo de pseudofruto 
simples é o caju. A parte 
comestível é originada do 
desenvolvimento 
do pedúnculo da flor, enquanto 
o fruto propriamentedito é a 
castanha. 
Pseudo-fruto 
Composto: originam-se do 
receptáculo de uma flor que 
apresenta vários ovários 
pequenos. Um exemplo de 
pseudofruto composto é 
o morango, cuja parte 
comestível é originada do 
desenvolvimento 
do receptáculo da flor. O fruto propriamente dito são os pequenos 
pontos espalhados pela parte comestível. 
Frutos originados de inflorescências, geralemten vem no 
formato de infrutescências, como é o caso do abacaxi. 
 
ATIVIDADE 
 
1. (PUC-RS)Nas angiospermas, quais são os tecidos responsáveis 
pelo crescimento? 
a) Colênquima e esclerênquima. 
b) Colênquima e parênquima. 
c) Esclerênquima e meristema. 
d) Meristemas primário e secundário. 
e) Tecidos lenhosos e liberianos 
 
2. (PUC-MG) Assinale o tecido vegetal em que NÃO se observa 
atividade celular: 
a) Parênquima clorofiliano. d) Esclerêquima. 
b) Meristema apical. e) Parênquima medular. 
c) Floema. 
3. (UFPE) Um fruto verdadeiro é originado do desenvolvimento de 
um ovário, enquanto um pseudofruto tem origem a partir do 
desenvolvimento de outras partes da flor e não do ovário. 
Assinale a alternativa que indica apenas frutos verdadeiros. 
a) Abacaxi, ameixa e pêssego. d) Maçã, trigo e milho. 
b) Morango, uva e tomate. e) Melancia, mamão e feijão. 
c) Caju, laranja e mamão. 
 
4. A folha é um órgão vegetal bastante relacionado com o 
processo de fotossíntese. Entretanto, ela também se relaciona 
com outras funções das plantas, tais como as trocas gasosas. Essa 
função é possível graças a estruturas denominadas 
a) cutículas. b) tricomas. c) estômatos. d) acúleos. 
 
5. (UFJF-MG) Alguns insetos sugadores alimentam-se de seiva 
elaborada pelas plantas, introduzindo seu aparelho bucal nas 
nervuras das folhas. Para a obtenção dessas substâncias, o 
tecido vegetal que deve ser atingindo pelo aparelho bucal desses 
insetos é o: 
a) parênquima. b) colênquima. c) xilema. d) floema. 
 
6. (UFG) Um estudante observou no microscópio o corte 
histológico de um órgão vegetal, o qual revelou os seguintes 
tecidos e estruturas: epiderme com cutícula e estômatos; células 
parenquimáticas com cloroplastos; tecido condutor constituído 
por xilema e floema. Pela descrição, o estudante concluiu que 
este órgão é um(a): 
a) estipe. b)tubérculo. c) bulbo. d) tronco. e) folha. 
 
7. Nos vegetais, principalmente nas folhas, encontramos uma 
estrutura relacionada com a perda de água e trocas gasosas que 
recebe o nome de: 
a) limbo. b) estípula. c) gavinha. d) estômato. e) mesofilo 
 
08. UECE. Morfologia Externa: É comum encontrarem-se 
pneumatóforos em algumas plantas cujo hábitat é: 
a) dunas. b) manguezal. c) serras. d) caatingas. e) florestas. 
 
9. O algodoeiro é uma planta dicotiledônea bem adaptada ao 
clima semi-árido. O seu cultivo já foi uma atividade 
economicamente muito importante para o nordestino e hoje está 
sendo retomado graças ao desenvolvimento de novos cultivares 
pela Embrapa. Uma característica dessa planta que favorece seu 
plantio no clima semi-árido é a presença de: 
a) folhas largas. b) raiz pivotante. 
c) flores completas. d) frutos carnosos. 
 
10. (UFV) Imagine que você fizesse uma sopa, bem quente, 
numa noite do inverno viçosense, com os seguintes 
ingredientes: batata-inglesa, cenoura, batata-doce, 
abóbora e chuchu. Assinale a alternativa que contém os 
órgãos vegetais utilizados: 
a) Tubérculo, raiz e fruto. 
b) Fruto, raiz e rizoma. 
c) Rizoma, caule e tubérculo. 
d) Caule, raiz e tubérculo. 
e) Raiz, fruto e raiz tuberosa. 
 
https://www.biologianet.com/botanica/flor.htm
https://www.biologianet.com/botanica/frutos.htm
https://www.biologianet.com/botanica/flor.htm
 
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REFERÊNCIAS 
Essa apostila é uma adaptação de diversos textos e do conhecimento da professora. Segue abaixo textos utilizados para 
adaptação: 
Favaretto, José Arnaldo. 2016. Biologia – Unidade e Diversidade. 2º ano. Editora FTD. 
Lopes, Sônia & Rosso, Sergio. 2014. Conecte Bio. 2º ano. Editora Saraiva. 
Lourenço. Biologia – Os Seres Vivos – 2º Ano. Disponível em: http://detonei.com/p5.htm 
Reino Fungi" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 18/06/2020 às 23:56. Disponível 
na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos.php 
Santos, Vanessa Sardinha. Fungos. Disponível em: https://www.biologianet.com/biodiversidade/fungos.htm 
SER PROTAGONISTA : biologia : revisão : ensino médio, volume único / obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida 
por Edições SM. — 1. ed. — São Paulo : Edições SM, 2014. — (Coleção ser protagonista) 
 
EEEFM JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
COMPONENTE CURRICULAR: QUÍMICA 
TURMA: 2°ANO 
PROFESSOR: MAXIM 
ALUNO:_____________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
SOLUÇÕES QUÍMICAS 
1) Uma solução na química é uma mistura homogênea (única fase/ sistema 
uniforme) que apresenta dois componentes principais, o soluto e o solvente. 
Marque um (X) nas imagens que representam soluções químicas. 
 
 
 ( ) ( ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ( ) ( ) 
 
 
 
 
 
 
 
2) Na solução química, o soluto é a substância que se dissolve, tem suas 
partículas separadas e se apresenta em menor proporção. O solvente é a 
substância que dissolve o soluto e está em maior proporção. Com base nessas 
informações destaque o soluto e o solvente nas soluções abaixo: 
 
a) Soro fisiológico (formado por água e sal) 
Soluto: _______________ 
Solvente _______________ 
 
b) Garapa (formada água e açúcar) 
Soluto: _______________ 
Solvente _______________ 
 
c) Ouro 18 quilates (tem 75% de ouro e 25% de cobre) 
Soluto: _______________ 
Solvente _______________ 
 
d) Ar atmosférico (formado por 70% de nitrogênio e 21% de oxigênio) 
Soluto: _______________ 
Solvente _______________ 
 
e) Bronze (liga metálica formada de 90% de cobre e 10% de estanho) 
Soluto: _______________ 
Solvente _______________ 
 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO
PROFESSORA: Adriane Remigio.
ALUNO (A) ____________________________________________
DISCIPLINA: Filosofia - 2° SÉRIE/TURMA: _____ TURNO: _________
APOSTILA DO ENSINO REMOTO
2º BIMESTRE DE 2021 – PARTE 2
Olá, estudantes! Continuando nosso segundo bimestre, conheceremos
mais algumas doutrinas filosóficas sobre o conhecimento humano.
MATERIAL 1 - SÃO TOMÁS DE AQUINO (ESCOLÁSTICA)
Um dos pontos principais da filosofia de São Tomás de Aquino (1221 -
1274) é a relação entre fé e razão. Tomás de Aquino rejeitava o
antagonismo que alguns faziam entre fé e razão. Para ele esses dois
elementos eram “rios que, apesar de diferentes, tinham o mesmo objetivo: o
alcance das verdades divinas. Dessa forma, Aquino afirmava que algumas
dessas verdades chegavam até nós por revelação (ou seja, através da fé) e
outras eram verdades naturais teológicas, alcançadas pelo pensamento. O
principal objeto das reflexões de Aquino não é o homem ou o mundo, mas
sim Deus, pois, segundo o autor, só falando de Deus é que se fala tanto do
homem quanto do mundo.
Enquanto Agostinho teve Platão como uma grande influência, Aquino
foi influenciado por Aristóteles, perceberemos isso na teoria das cinco vias
para justificar a existência de Deus:
- AS CINCO VIAS PARA A JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA
DE DEUS
1° Primeiro motor imóvel: O movimento existe, entretanto, um ser não
pode mover-se a si próprio, nem podemos regredir ao infinito para encontrar
esse primeiro movente, portanto, só pode ser Deus esse motor imóvel.
2° A causa eficiente primeira: Admitimos que, na natureza, tudo responde a
relações de causa e efeito, para não cair em um argumento ao infinito (ou
seja,buscar a causa, da causa, sucessivamente e infinitamente), a resposta a
essas relações só poder ser Deus como causa eficiente primeira.
3° Necessidade e contingência: No mundo há coisas que existem, mas que
não são necessários (ou seja, poderiam ou não existir). Novamente, para não
regredirmos ao infinito, como é preciso existir pelo menos algo necessário,
isso deve ser Deus.
 4° Graus de Perfeição: Tudo o que existe tem qualidade (as coisas possuem
tamanhos, pesos etc), o parâmetro para julgar essas qualidades só pode ser
Deus, pois é o possuidor das maiores qualidades, já que é sinônimo de
perfeição.
5°Finalidade do ser: O quinto e último argumento é o teleológico: ele
afirma que tudo o que existe, existe por uma finalidade. O fim último de
todas as coisas deve ser Deus. Ou seja, a causa inteligente e final é Deus.
ATIVIDADE 1
1. Sobre a questão da verdade em São Tomás de Aquino:
a) Para o filósofo existe apenas um tipo de verdade: as reveladas pela fé.
b) Para o filósofo o conhecimento não existe e não pode ser alcançado.
c) Para o filósofo existem dois tipos de verdade: as reveladas pela fé e as 
alcançadas pela razão.
d) Para o filósofo existem apenas as verdades reveladas pela razão.
2. Qual filósofo antigo teve maior influência sob Santo Agostinho?
a) Platão.
b) Sócrates.
c) Kant.
d) Aristóteles.
MATERIAL 2 - PASSAGEM MEDIEVAL PARA MODERNA
Alguns aspectos são bastante característicos da passagem do
Período Medieval para o Período Moderno. Precisamos entender
sobre esse contexto histórico para que possamos ter uma visão
geral e entendermos os principais aspectos da filosofia moderna.
“A Idade Média, como sabemos, foi um período extenso da
história europeia que ficou marcado pela influência e pelo poder da
Igreja Católica. Portanto, é possível afirmarmos que, entre os grupos
sociais que formavam a sociedade feudal (clero, nobreza, servos e
outros trabalhadores), o clero era a aquele que melhor caracterizava
a era medieval em sua organização social, pois ‘os que rezavam’
estavam em contato direto com o que havia de mais fundamental
naquele tempo: a fé. (...)
‘A racionalidade comunicativa se tornou possível com o
advento da modernidade, que emancipou o homem do jugo da
tradição e da autoridade, e permitiu que ele próprio decidisse,
sujeito unicamente à força do melhor argumento, que
proposições são ou não são aceitáveis (...)’ (ROUANET,
1987, p. 14).
Segundo o pesquisador Sergio Paulo Rouanet, autor do trecho
citado acima (retirado do livro “As razões do Iluminismo”), a razão
humana estava, antes do advento da modernidade, restrita aos limites
da tradição e da autoridade, o que reforça a ideia de que o
pensamento medieval era regido e limitado pela fé cristã.
Ainda segundo o autor, é a modernidade que permite novas
possibilidades e que abre novos caminhos para a Razão, sem
desprezar a importância do conhecimento produzido durante a Idade
Média, que é o momento em que surgem as primeiras universidades
europeias, por exemplo. Isso não significa que Deus tenha sido
deixado de lado na formulação dos cientistas e filósofos modernos e
contemporâneos. Muitos deles não deixaram de ser cristãos, na
verdade. No entanto, surgem dúvidas nesse novo contexto que antes
não eram possíveis.” (Escrito por Oton Luna e retirado do Projeto
Japiim educação).
PONTOS PRINCIPAIS:
- Período medieval: fé em primeiro plano;
- Mudança de período: questionamentos, dúvidas, ceticismo.
- Razão começa a se distanciar da fé e a razão começa a passar para o 
primeiro plano.
ATIVIDADE 2
3. Qual a principal característica da passagem do medievo para a
modernidade?
a) As questões sobre a fé permanecem na Idade Média tendo um
monopólio sobre as demais questões.
b) As questões sobre a fé perdem um pouco do poderio, pois agora, as
dúvidas são possíveis e, a partir disso, verdades são buscadas através de
métodos.
c) As questões sobre a fé deixam de existir a partir da modernidade.
d) Não existem diferenças entre o período do medievo e da modernidade.
4. Qual elemento ganha, na modernidade, importância maior?
a) A fé.
b) A generosidade.
c) A razão.
d) A dialética.
MATERIAL 3 - RACIONALISMO DE DESCARTES: A QUESTÃO
DO CONHECIMENTO
AUTOR E OBRAS
RENÉ DESCARTES (1596-1650). Seu nome latino era: Cartesius, por
isso, usa-se “Cartesiano” para fazer referência ao autor. Descartes pertence
ao período Moderno. Obras do autor: Discurso do método (1637) e
Meditações metafísicas (1641).
Quando pensamos em modernidade, em Idade Moderna, não
há como não nomear René Descartes como o maior filósofo deste
período; as motivações para isso são várias: por sua contribuição
para a teoria do conhecimento, pela contribuição para a autonomia
do homem, frente às imposições do cristianismo; para comprovar
sua importância, analisaremos
a relação entre duas obras
suas: “O Discurso do método”
e as “Meditações
Metafísicas”, e suas
contribuições para a história
da humanidade.
Descartes vivia em um
período que o cristianismo era
vigente, e hegemônico, e por
isso havia a ideia de que o
erro e a ilusão eram pertencentes à natureza humana, por isso todas
as respostas deveriam ser dadas pela fé.
 Descartes não aceitava essas respostas somente pela fé e sua
primeira tarefa seria a de separar a fé da razão. Então, cria um
método, que guiará o entendimento humano, para sabermos sobre
nossa capacidade de conhecer.
Para Descartes, todos nós temos de forma bem distribuída uma
carga de bom senso. Então, a ocorrência de erros se dá pelo mau uso
dessa razão, como ele próprio no explica em tal passagem do
“Discurso do Método”: 
Então, a boa aplicação da razão, se daria a partir do método.
Este era inspirado na geometria, e era composto apenas por quatro
regras, as quais deveriam ser seguidas fielmente para que se pudesse
conhecer os fundamentos do conhecimento, mais especificamente o
conhecimento científico.
Vale lembrar que a história estava passando por um momento
de transição: passagem da Idade Média para a Idade Moderna.
Podemos dizer que momentos de transição trazem grandes
transformações, porém, poucas certezas!
Descartes percebe que a ciência está começando a tomar forma.
Por isso, preocupa-se em encontrar conhecimentos que não
possam ser postos em dúvida.
TRECHO DA OBRA: MEDITAÇÕES METAFÍSICAS
“Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus
primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como
verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundamentei em
princípios tão mal assegurados não podia ser senão muito
duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar
seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as
opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo
novamente desde os fundamentos”. (DESCARTES, s. d., p.
93)
O que é racionalismo?
Dá-se o nome de racionalismo ao pensamento defendido por autores
do século XVII (lê-se: século dezessete), dentre eles, René Descartes. Tais
autores, chamados de racionalistas, acreditavam que a única origem
segura para o conhecimento estava concentrada em nosso pensamento, ou
seja, na razão. 
O racionalismo de Descartes:
Descartes é um racionalista, pois, além de afirmar que o
conhecimento seguro só viria através da razão, também assegurava a
existência de ideias que já “nasceriam conosco”, as chamadas ideais
inatas. Existiam, para o autor, outros tipos de ideias: as ideias adventícias,
as quais são adquiridas através da experiência, do hábito. E as ideias
factícias, adquiridas através da imaginação. 
ATIVIDADE 3
5. Qual a motivação de Descartes para a criação de seu método?
a) Com a transição de período, muitas dúvidas surgiram, dessa forma, para
se chegar a certezas, Descartes precisou ir de uma dúvida metódica a uma
certeza absoluta.
b) Descartes tem a motivação na defesa da fé como única possível para
alcançarmos uma certezaabsoluta.
c) Descartes retira sua motivação da defesa de que apenas o conhecimento
vindo das sensações é capaz de nos levar a uma certeza que não pode ser
colocada em dúvida.
d) Descartes não tem uma motivação específica para a criação do seu
método.
6. O que significa racionalismo cartesiano?
a) Descartes afirma que apenas as sensações levam o ser humano ao
conhecimento.
b) Descartes não defende o racionalismo, mas sim o empirismo.
c) Descartes afirma que apenas a razão é uma fonte segura para o
conhecimento.
d) Descartes afirma que razão e sensação são complementares, não é uma
preponderância de nenhum sobre o outro.
PROFESSORA ADRIANE REMIGIO - FILOSOFIA
MATERIAL 4 - O MÉTODO CARTESIANO
Descartes precisa de um método seguro para guiá-lo em seu percurso. O
método cartesiano (que tem como característica a abstração
matemática) tem como regras:
1° Evidência: Só serão aceitos conhecimentos claros e distintos.
Portanto, não devemos nos ater a preconceitos.
2° Análise: Analisar é dividir. Nesta regra, Descartes afirma que a
análise deve ser feita em quantas partes sejam possíveis. 
Dividindo o problema é mais fácil de entendê-lo. 
3° Ordem: Após a divisão, as dificuldades (o problema) devem ser
ordenadas das mai simples às mais complexas. 
4° Enumeração: Devem ser feitas enumerações e revisões de modo
que nada seja esquecido. 
O filósofo, para alcançar as verdades absolutas (as quais falamos
anteriormente), admitirá, inicialmente, uma postura cética, a qual ficou
conhecida como dúvida metódica: coloca à prova todos os princípios do
conhecimento (da experiência à racionalidade). Após isso, aceita apenas os
que não puderem ser contestados.
E quais são esses conhecimentos postos à prova? E como
são colocados à prova? Os conhecimentos são: os sentidos, a
realidade, as matemáticas. Descartes chegará a seu objetivo através de
um argumento em três níveis de intensidade crescente:
Argumento: ilusão dos sentidos Para Descartes, nossos
sentidos são falhos. Podem
fazer com que nos
equivoquemos. O filósofo
conclui que os sentidos não
podem ser confiáveis.
Argumento: realidade x sonho Então, utilizando-se ainda da
dúvida metódica, investiga se
o conhecimento que temos da
realidade é seguro. Chegando à
conclusão de que não podemos
claramente distinguir o sonho
da realidade. 
Argumento: Gênio maligno
Ainda que a matemática pareça
um conhecimento seguro,
Descartes cria a hipótese de um
“gênio maligno” que nos
enganaria sobre a existência de
todas as coisas, incluindo aí as
verdades matemáticas.
Então, o que não se pode colocar em dúvida?
Descartes conclui o seguinte: para duvidar (cogitar), seja dos sentidos, da
realidade, das matemáticas, eu preciso existir (ao menos enquanto ser
pensante) e nem mesmo o gênio maligno pode enganar-me sobre isso.
Logo, a minha existência ― enquanto pensamento ― é indubitável.
Chegamos ao: “Penso, logo, existo”. 
TRECHO DA OBRA: PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS:
“(…) Mas não poderíamos igualmente supor que não
existimos, enquanto duvidamos da verdade de todas as coisas
(…) não poderíamos imperdir-nos de acreditar que esta
inferência eu penso, logo existo, não seja verdadeira e, por
conseguinte, a primeira e a mais certa que se apresenta
àquele que conduz os seus pensamentos em ordem”.
(DESCARTES,1989, apud MELANI, 2016, p. 160)
ATIVIDADE 4
7. Quais as são, respectivamente, as etapas do método cartesiano?
a) Enumeração, Evidência, Análise e Ordem.
b) Evidência, Análise, Ordem e Enumeração.
c) Evidência, Análise, Enumeração e Ordem.
d) Análise, Evidência, Enumeração e Ordem.
8. Quais elementos são colocados em dúvida por Descartes?
a) Os sentidos, os sonhos e a geografia.
b) Os sentidos, os sonhos e a estética.
c) Os sentidos, a realidade e as matemáticas.
d) Os sentidos, a realidade e a racionalidade.
Referências:
DESCARTES, Meditações metafísicas. Disponível em:
https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~ommartins/pdfs/medita
%20coesmetaf.descartes.pdf. Acesso em: 03/2014.
______. Princípios filosóficos. In: MELANI, R. Diálogo: primeiros estudos sobre
filosofia. São Paulo: editora Moderna, 2016.
MELANI, Ricardo. Diálogo: primeiros estudos sobre filosofia. São Paulo: editora
Moderna, 2016.
Recapitulando:
1° Os sentidos não são confiáveis, por exemplo: as ilusões de
ótica. 
2° A distinção entre: “realidade x sonho” também não é clara e
distinta: como saber se você não está sonhando que está lendo
esse material, agora neste momento? 
3° Até as matemáticas são colocadas à prova por Descartes,
quando cria a hipótese do: gênio maligno.

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