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2 ANO MANHÃ 2 PARTE 2 BIM

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Prévia do material em texto

EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
PROFESSOR (A) Danielle Campos 
ALUNO (A) _____________________________________________________ 
DISCIPLINA: Língua Portuguesa SÉRIE/TURMA: 2ª ano A/B/C/D TURNO: manhã 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
Querido aluno, a partir de agora você responderá aos exercícios de Língua Portuguesa. Esta 
lista de atividades está dividida em duas partes: I – Gênero Crônica e II –Verbos. Você 
poderá consultar os conteúdos do livro didático para lhe auxiliar, bons estudos! 
Crônica – pág 145 
 
1. (Cftmg 2017) Fuga 
 
Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, 
fazendo um barulho infernal. 
– Para com esse barulho, meu filho – falou, sem se voltar. 
Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava 
fazendo barulho, estava só empurrando uma cadeira. 
– Pois então para de empurrar a cadeira. 
– Eu vou embora – foi a resposta. 
Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão suas 
coisinhas, enrolando-as num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com 
apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa? – 
a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande 
aventura, um botão amarrado num barbante. 
A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou ao redor e 
não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão: 
– Viu um menino saindo desta casa? – gritou para o operário que descansava diante da obra do 
outro lado da rua, sentado no meio-fio. 
– Saiu agora mesmo com uma trouxinha – informou ele. 
Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. 
A trouxa, arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço 
de biscoito e – saíra de casa prevenido – uma moeda de 1 cruzeiro. Chamou-o, mas ele apertou o 
passinho, abriu a correr em direção à Avenida, como disposto a atirar-se diante do ônibus que 
surgia a distância. 
– Meu filho, cuidado! 
O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O 
menino, assustado, arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como a um 
animalzinho: 
– Que susto que você me passou meu filho – apertava-o contra o peito, comovido. 
– Deixa eu descer, papai. Você está me machucando. 
Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas: 
– Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai. 
– Me larga. Eu quero ir embora. 
Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua 
e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa. 
– Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando. 
– Fico, mas vou empurrar esta cadeira. 
E o barulho recomeçou. 
SABINO, F. In: Para gostar de ler – Crônicas 2. São Paulo: Ática, 1988. 
 
Na crônica, os eventos narrados associam-se à ideia de 
 
a) omissão paterna. 
b) violência familiar. 
c) conflito de gerações. 
d) dificuldade de comunicação. 
 
2. (Espcex (Aman) 2017) Leia o texto a seguir. 
 
Somente uma bala 
 
Vocês têm só uma bala na agulha para capturar a atenção dos leitores: as primeiras linhas 
de um texto. Se elas não forem capazes de despertar interesse, tchau e bênção. [...] 
O erro pode estar na escolha dos assuntos. Ou na qualidade dos textos. Ou nas duas coisas. 
Os assuntos podem ser atraentes. Se oferecidos por meio de textos medíocres, não serão lidos. Os 
textos podem ser gramaticalmente corretos e contar uma história com começo, meio e fim. Se não 
forem instigantes, bye, bye, leitores. 
NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo, Contexto, 2003, p. 86 
(fragmento). 
 
 
De acordo com o fragmento do texto, de Ricardo Noblat, o autor defende a ideia de que o 
escritor deve 
a) escolher muito bem o assunto do texto. 
b) usar o texto como uma arma. 
c) cativar o leitor logo no início de um texto. 
d) saber escrever de acordo com as normas gramaticais. 
e) saber narrar uma história com início, meio e fim. 
 
3. (Puccamp 2017) Cronista sem assunto 
 
Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou 
não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, 
um parágrafo, uma página inteira – mas qual? 1Onde o ímã que atraia uma boa limalha? 2Onde a 
farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, 
cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já 
aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os 
mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? 
Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa 
do que nunca, 3e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer 
momento. 
Sim, a internet! O Google! É a salvação. 4Lá vai o cronista caçar assunto no computador. 
Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, “Liberdade”, e 5lá vem a estátua 
nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em 
São Paulo, 6ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o “Libertas quae 
sera tamen*” dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: “Política”. Aí mesmo é que 
não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política 
econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política 
ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa. 
Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? 7O velho bifinho da tia ou o 
saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes 
estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também 
que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da 
química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de 
audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, 
por chefs de cuisine?** 
Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por 
exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; 8há 
quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. 9Que sentido 
mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio 
Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens 
de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam 
dispensáveis numa formação escolar de verdade? 
Enfim, 10o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um 
no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? 11Amenidades? Alguma 
informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do 
cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons 
da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem 
fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição 
do Reino Unido diante da União Europeia? 
12Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira 
namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, 13tudo 
podia virar uma valsa melancólica ou um tangoarrebatador. Mas hoje parece que estamos todos 
mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores 
contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novos comportamentos, ou despejam um 
humor ácido em seus leitores, 14num tempo sem nostalgia e sem utopias. 
É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça 
como suporte de comunicação. 15O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o 
mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de 
cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus 
textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria 
noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem 
afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O 
Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo? 
Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem 
emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, 
para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem 
Braga, um Luis Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa 
escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista 
encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores. 
(Teobaldo Astúrias, inédito) 
 
* Liberdade ainda que tardia. 
** chefes de cozinha. 
 
Considerada a situação em que está inserido, o segmento que NÃO está empregado em 
sentido figurado é: 
a) “Onde o ímã que atraia uma boa limalha?” (ref. 1) 
b) “lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes.” (ref. 5) 
c) “Houve época em que bastava ao cronista ser poético.” (ref. 12) 
d) “tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador.” (ref. 13) 
e) “o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito 
cardápio digital de assuntos.” (ref. 10) 
 
4. (Unesp 2017) Para responder à questão a seguir, leia a crônica “Anúncio de João Alves”, 
de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), publicada originalmente em 1954. 
 
1Figura o anúncio em um jornal que o amigo me mandou, e está assim redigido: 
 
À procura de uma besta. – A partir de 6 de outubro do ano cadente, sumiu-me uma besta 
vermelho-escura com os seguintes característicos: calçada e ferrada de todos os membros 
locomotores, um pequeno quisto na base da orelha direita e crina dividida em duas seções em 
consequência de um golpe, cuja extensão pode alcançar de quatro a seis centímetros, produzido 
por jumento. 
Essa besta, muito domiciliada nas cercanias deste comércio, é muito mansa e boa de sela, 
e tudo me induz ao cálculo de que foi roubada, assim que hão sido falhas todas as indagações. 
Quem, pois, apreendê-la em qualquer parte e a fizer entregue aqui ou pelo menos notícia 
exata ministrar, será razoavelmente remunerado. Itambé do Mato Dentro, 19 de novembro de 
1899. (a) João Alves Júnior. 
 
2Cinquenta e cinco anos depois, prezado João Alves Júnior, tua besta vermelho-escura, 
mesmo que tenha aparecido, já é pó no pó. E tu mesmo, se não estou enganado, repousas 
suavemente no pequeno cemitério de Itambé. Mas teu anúncio continua um modelo no gênero, se 
não para ser imitado, ao menos como objeto de admiração literária. 
3Reparo antes de tudo na limpeza de tua linguagem. 4Não escreveste apressada e 
toscamente, como seria de esperar de tua condição rural. Pressa, não a tiveste, pois o animal 
desapareceu a 6 de outubro, e só a 19 de novembro recorreste à Cidade de Itabira. Antes, 
procedeste a indagações. Falharam. 5Formulaste depois um raciocínio: houve roubo. Só então 
pegaste da pena, e traçaste um belo e nítido retrato da besta. 
6Não disseste que todos os seus cascos estavam ferrados; preferiste dizê-lo “de todos os 
seus membros locomotores”. Nem esqueceste esse pequeno quisto na orelha e essa divisão da 
crina em duas seções, que teu zelo naturalista e histórico atribuiu com segurança a um jumento. 
Por ser “muito domiciliada nas cercanias deste comércio”, isto é, do povoado e sua 
feirinha semanal, inferiste que não teria fugido, mas antes foi roubada. 7Contudo, não o afirmas 
em tom peremptório: “tudo me induz a esse cálculo”. Revelas aí a prudência mineira, que não 
avança (ou não avançava) aquilo que não seja a evidência mesma. É cálculo, raciocínio, operação 
mental e desapaixonada como qualquer outra, e não denúncia formal. 
Finalmente – deixando de lado outras excelências de tua prosa útil – a declaração final: 
quem a apreender ou pelo menos “notícia exata ministrar”, será “razoavelmente remunerado”. 
Não prometes recompensa tentadora; não fazes praça de generosidade ou largueza; acenas com o 
razoável, com a justa medida das coisas, que deve prevalecer mesmo no caso de bestas perdidas 
e entregues. 
8Já é muito tarde para sairmos à procura de tua besta, meu caro João Alves do Itambé; 
entretanto essa criação volta a existir, porque soubeste descrevê-la com decoro e propriedade, 
num dia remoto, e o jornal a guardou e alguém hoje a descobre, e muitos outros são informados 
da ocorrência. Se lesses os anúncios de objetos e animais perdidos, na imprensa de hoje, ficarias 
triste. 9Já não há essa precisão de termos e essa graça no dizer, nem essa moderação nem essa 
atitude crítica. Não há, sobretudo, esse amor à tarefa bem-feita, que se pode manifestar até mesmo 
num anúncio de besta sumida. 
(Fala, amendoeira, 2012.) 
 
 O humor presente na crônica decorre, entre outros fatores, do fato de o cronista 
a) debruçar-se sobre um antigo anúncio de besta desaparecida. 
b) esforçar-se por ocultar a condição rural do autor do anúncio. 
c) duvidar de que o autor do anúncio seja mesmo João Alves. 
d) empregar o termo “besta” em sentido também metafórico. 
e) acreditar na possibilidade de se recuperar a besta de João Alves. 
 
5. (Cftrj 2017) Leia o texto com atenção e, em seguida, responda à questão proposta: 
 
Conversas iluminadas 
 
Tem coisa mais xarope do que faltar luz? 1Outro dia estava terminando de escrever um 
texto e não consegui concluí-lo: o céu enegreceu, trovões começaram a espocar e foi-se a energia 
da casa. Eram 15h10 da tarde. A luz só voltou às 20h. Fiquei com aquele pedaço de dia sem poder 
trabalhar. Então bati à porta do quarto da minha filha e percebi que ela também estava à toa, sem 
conseguir desfrutar da companhia inseparável do seu laptop. Ficamos as duas ali nos queixando 
do desperdício de tempo, até que nos jogamos em sua cama e começamos a conversas. Que jeito. 
2Conversamos sobre os sonhos que ela tem para o futuro, e eu contei os que eu tinha na 
idade dela, e de como a vida me surpreendeu desde lá até aqui. E ela me divertiu com umas ideias 
absurdas que só podiam mesmo sair de sua cabeça inventiva, e eu ri tanto que ela se contagiou e 
riu muito também de si mesma. Então ela me falou sobre uma peça de teatro que foi assistir 
quando eu estive viajando, e ela disse que eu teria adorado, e combinamos de ir juntas na próxima 
vez que o ator voltar a Porto Alegre. 
Aí eu contei o que fiz durante essa viagem que me impediu de estar com ela no teatro, e 
vimos as fotos juntas. Então foi a vez de ela me apresentar o novo disco da Lady Gaga (pelo 
celular), e ela me convenceu de que existe muito preconceito com essa cantora que, em sua 
opinião, é revolucionária, e eu escutei umas sete músicas e não gostei tanto assim, mas reconheci 
ali um talento que eu estava mesmo desprezando. Então foi a 3minha vez de tocar pra ela uma 
música que eu adoro e ela fez uma careta, e concluí que a careta era eu. 4E rimos de novo, e 
conversamos mais um tanto,5e então fomos para a cozinha comer um resto de salada de fruta que 
estava a ponto de estragar naquela geladeira sem vida, já que a luz ainda não havia voltado. 
Será que não havia voltado mesmo? Engraçado, fazia tempo que não passava uma tarde 
tão luminosa. 
Quando por fim a luz voltou, voltei também eu para o computador, e voltou minha filha 
para seu Facebook, 6e só o que se escutava pela casa era o barulho das teclas escrevendo para 
seres invisíveis – falávamos com quem? Com o universo alheio. 
E tive então um insight: tem, sim, coisa mais xarope do que faltar luz. É ficarmos reféns 
da tecnologia, deixando de conversar com quem está ao nosso lado. Se é preciso que a energia 
elétrica seja cortada para resgatar a energia humana, que seja, então. Não em hospitais, não em 
escolas, mas dentro de casa, uma horinha por semana: não haveria de causar um estrago tão 
grande. 7Se acontecer de novo, prometo não reclamar para a CEEE*, desde que não demore tanto 
para voltar a ponto de estragar os alimentos na geladeira e que seja suficiente para me alimentar 
da clarividência e brilho de um bom papo. 
MEDEIROS, Martha. Porto Alegre: Jornal Zero Hora, 15 de dez. 2013. 
 
*Companhia Estadual de Energia Elétrica – Rio Grande do Sul 
 
Na crônica “Conversas Iluminadas” a frase inicial apresenta uma declaração em linguagem 
coloquial “Tem coisa mais xarope do que faltar luz?”. Outro exemplo de linguagem 
coloquial se encontra na alternativa: 
a) “Conversamos sobre os sonhos que ela tem para o futuro, e eu contei os que eu tinha na idade 
dela...” (ref. 2) 
b) “Outro dia estava terminando de escrever um texto e não consegui concluí-lo (...)” (ref. 1) 
c) “... minha vez de tocar pra ela uma música que eu adoro e ela fez uma careta, e concluí que a 
careta era eu.” (ref. 3) 
d) “... e só o que se escutava pela casa era o barulho das teclas escrevendo para seres invisíveis – 
falávamos com quem?” (ref. 6) 
 
6. (Ufrgs 2016) Leia a crônica O apagar da velha chama, de Luis Fernando Verissimo. 
 
Eu, você, nós dois, um cantinho, um violão... Da janela, mesmo em Porto Alegre, via-se o 
Corcovado, o Redentor (que lindo!) e um barquinho a deslizar no macio azul do mar. Tinha-se, 
geralmente, de vinte anos para menos quando, em 1958, chegou a Elizete com abraços e beijinhos 
e carinhos sem ter fim e João Gilberto com o amor, o sorriso, a flor e aquela batida diferente, mas 
que era bossa-nova e era muito natural, mesmo que você não pudesse acompanhar e ficasse numa 
nota só, porque no peito dos desafinados também batia um coração, lembra? Na vida, uma nova 
canção, um doce balanço. Era carioca, era carioca, certo, mas a juventude que aquela brisa trazia 
também trazia pra cá e daqui se via a mesma luz, o mesmo céu, o mesmo mar, milhões de festas 
ao luar, e sempre se podia pegar um Electra e mandar descer no Beco das Garrafas, olha que coisa 
mais linda. Queríamos a vida sempre assim, si, dó, ré, mi, fá, sol, muito sol, e lá. Mas era preciso 
ficar e trabalhar, envelhecer, acabar com esse negócio de Rio, céu tão azul, ilhas do sul, muita 
calma pra pensar e ter tempo pra sonhar, onde já se viu? Até um dia, até talvez, até quem sabe. O 
amor, o sorriso e a flor se transformavam depressa demais. Quem no coração abrigou a tristeza 
de ver tudo isso se perder, para não falar nos seus vinte anos, nos seus desenganos e no seu violão, 
nem pode dizer ó brisa fica, porque nem mais se entende, nem mais pretende seguir fingindo e 
seguir seguindo. A realidade é que sem ela não há paz, não há beleza, é só a melancolia que não 
sai de mim, não sai de mim, não sai. E dê-lhe rock. 
 
Sobre a crônica, considere as seguintes afirmações. 
 
I. O autor, partindo de sua experiência pessoal, como é próprio da crônica, recupera o momento 
histórico de uma geração, através da música brasileira. 
II. O autor constrói a crônica a partir de diversas letras de músicas, mostrando como elas fazem parte 
de sua vivência de juventude. 
III. A melancolia, ao final da crônica, está ligada ao envelhecimento e à percepção de que aquele 
momento não volta mais. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas III. 
c) Apenas I e II. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
8. (Enem 2016) Você pode não acreditar 
 
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que os leiteiros deixavam as garrafinhas de 
leite do lado de fora das casas, seja ao pé da porta, seja na janela. 
A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo, de manhãzinha, passava pelas casas e não 
ocorria que alguém pudesse roubar aquilo. 
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que os padeiros deixavam o pão na soleira da 
porta ou na janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo como uma coisa normal. 
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que você saía à noite para namorar e voltava 
andando pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente, sentindo cheiro de jasmim e de 
alecrim, sem olhar para trás, sem temer as sombras. 
Você pode não acreditar: houve um tempo em que as pessoas se visitavam airosamente. 
Chegavam no meio da tarde ou à noite, contavam casos, tomavam café, falavam da saúde, 
tricotavam sobre a vida alheia e voltavam de bonde às suas casas. 
Você pode não acreditar: mas houve um tempo em que o namorado primeiro ficava andando com 
a moça numa rua perto da casa dela, depois passava a namorar no portão, depois tinha ingresso 
na sala da família. Era sinal de que já estava praticamente noivo e seguro. 
Houve um tempo em que havia tempo. 
Houve um tempo. 
SANTANNA, A. R. Estado de Minas, 5 maio 2013 (fragmento). 
 
Nessa crônica, a repetição do trecho “Você pode não acreditar: mas houve um tempo em 
que...” configura-se como uma estratégia argumentativa que visa 
 
a) surpreendem leitor com a descrição do que as pessoas faziam durante o seu tempo livre 
antigamente. 
b) sensibilizar o leitor sobre o modo como as pessoas se relacionavam entre si num tempo mais 
aprazível. 
c) advertir o leitor mais jovem sobre o mau uso que se faz do tempo nos dias atuais. 
d) incentivar o leitor a organizar melhor o seu tempo sem deixar de ser nostálgico. 
e) convencer o leitor sobre a veracidade de fatos relativos à vida no passado. 
 
9. (Enem 2ª aplicação 2016) Apesar de 
 
Não lembro quem disse que a gente gosta de uma pessoa não por causa de, mas apesar de. Gostar 
daquilo que é gostável é fácil: gentileza, bom humor, inteligência, simpatia, tudo isso a gente tem 
em estoque na hora em que conhece uma pessoa e resolve conquistá-la. Os defeitos ficam 
guardadinhos nos primeiros dias e só então, com a convivência, vão saindo do esconderijo e 
revelando-se no dia a dia. Você então descobre que ele não é apenas gentil e doce, mas também 
um tremendo casca-grossa quando trata os próprios funcionários. E ela não é apenas segura e 
determinada, mas uma chorona que passa 20 dias por mês com TPM. E que ele ronca, e que ela 
diz palavrão demais, e que ele é supersticioso por bobagens, e que ela enjoa na estrada, e que ele 
não gosta de criança, e que ela não gosta de cachorro, e agora? Agora, convoquem o amor para 
resolver essa encrenca. 
MEDEIROS, M. Revista O Globo, n. 790, 12 jun. 2011 (adaptado). 
 
Há elementos de coesão textual que retomam informações no texto e outros que as 
antecipam. Nos trechos, o elemento de coesão sublinhado que antecipa uma informação do 
texto é 
a) “Gostar daquilo que é gostável é fácil [...]”. 
b) “[...] tudo isso a gente tem em estoque [...]”. 
c) “[...] na hora em que conhece uma pessoa [...]”. 
d) “[...] resolve conquistá-la.” 
e) “[...] para resolver essa encrenca.” 
 
10. (Enem 2ª aplicação 2016) Do amor à pátria 
 
São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria amada de verdes mares bravios, 
a mirar em berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima, 
pacífica e habitual – uma cujaterra se comeu em criança, uma onde se foi menino ansioso por 
crescer, uma onde se cresceu em sofrimentos e esperanças plantando canções, amores e filhos ao 
sabor das estações. 
MORAES, V. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1987. 
 
O nacionalismo constitui tema recorrente na literatura romântica e na modernista. No 
trecho, a representação da pátria ganha contornos peculiares porque 
 
a) o amor àquilo que a pátria oferece é grandioso e eloquente. 
b) os elementos valorizados são intimistas e de dimensão subjetiva. 
c) o olhar sobre a pátria é ingênuo e comprometido pela inércia. 
d) o patriotismo literário tradicional é subvertido e motivo de ironia. 
e) a natureza é determinante na percepção do valor da pátria. 
 
II – Verbos, pág 197 
 
11. Assinale os períodos cujos verbos destacados estão no modo subjuntivo: 
I. Entenda que é preciso preservar os recursos naturais para as gerações futuras; 
II. É necessário que nos preocupemos com camadas sociais menos favorecidas; 
III. Nem todos sabem sobre a importância da ação do homem sobre a natureza; 
IV. O voo fará duas escalas antes de chegar ao Brasil; 
V. Ela poderá brincar caso termine a tarefa antes do anoitecer. 
Estão corretas: 
a) Todas as alternativas. 
b) Apenas III e IV. 
c) I, II e V. 
d) II, III e V. 
e) Apenas II e V. 
12. Assinale os períodos cujos verbos destacados estão no modo indicativo: 
I. Os alunos entendem a importância da preservação dos recursos naturais para as gerações 
futuras. 
II. Nós nos preocupávamos com a desigualdade social no país. 
III. É importante que todos saibam sobre a importância da ação do homem sobre a natureza. 
IV. O voo fez duas escalas antes de chegar ao Brasil. 
V. Só poderei brincar quando eu terminar a tarefa. 
Estão corretas: 
a) Apenas V. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas IV. 
d) I, II e IV. 
e) I, III e V. 
13. (UNIMEP-SP) "Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como este 
sorriso." (Fernando Sabino). 
Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque: 
a)futuro do pretérito, presente do subjuntivo. 
b)pretérito mais-que-perfeito, pretérito imperfeito do subjuntivo. 
c)pretérito mais-que-perfeito, presente do subjuntivo. 
d)futuro do pretérito, pretérito imperfeito do subjuntivo. 
e)pretérito perfeito, futuro do pretérito. 
14. Sobre o modo subjuntivo, é correto afirmar: 
a) Normalmente ocorre nas orações independentes optativas, nas imperativas negativas e 
afirmativas, nas dubitativas com o advérbio talvez e nas subordinadas em que o fato é considerado 
incerto, duvidoso ou pouco provável de se concretizar. 
b) Normalmente aparece nas orações independentes e nas dependentes que sugerem um fato real, 
concretizado. 
c) Tempo de ações prolongadas ou repetidas com limites imprecisos, não informando assim nem 
o término e nem o início dessas. 
d) Normalmente ocorre nas orações que expressam uma ordem, pedido ou conselho. 
e) Normalmente é empregado nas ações que nos transportam mentalmente a uma época passada 
e nessa época passada descrevemos então o que era presente. 
15. (TRE-RJ) Alguns tempos do modo indicativo podem ser utilizados com valor imperativo. 
Está neste caso o verbo sublinhado na seguinte alternativa: 
a) Faça logo esse serviço! 
b) Não matarás, diz a Bíblia. 
c) Saiam logo depois do sinal. 
d) Prestem atenção ao que foi dito. 
e) Não desçam correndo a escada. 
 
 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
 PROFESSOR (A) : TÂNIA MAGDALA 
ALUNO (A) __________________________________________________________ 
 DISCIPLINA: GEOGRAFIA SÉRIE/TURMA: 2º ANO TURNO: MANHÃ 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
 
 
 CONTEÚDO: ÊXODO RURAL E URBANIZAÇÃO NO BRASIL 
 
ÊXODO RURAL NO BRASIL 
 O êxodo rural corresponde ao processo de migração em massa da população do campo para as cidades, 
fenômeno que costuma ocorrer em um período de tempo considerado curto, como o prazo de algumas 
décadas. Trata-se de um elemento diretamente associado a várias dinâmicas socioespaciais, tais como a 
urbanização, a industrialização, a concentração fundiária e a mecanização do campo. 
 Um dos maiores exemplos de como essa questão costuma gerar efeitos no processo de produção do 
espaço pode ser visualizado quando analisamos a conjuntura do êxodo rural no Brasil. Sua ocorrência foi a 
grande responsável pela aceleração do processo de urbanização em curso no país, que aconteceu mais por 
valores repulsivos do que atrativos, isto é, mais pela saída de pessoas do campo do que pelo grau de 
atratividade social e financeira das cidades brasileiras. 
 O êxodo rural no Brasil ocorreu, de forma mais intensa, em apenas duas décadas: entre 1960 e 1980, 
mantendo patamares relativamente elevados nas décadas seguintes e perdendo força total na entrada dos 
anos 2000. Segundo estudos publicados pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o 
êxodo rural, nas duas primeiras décadas citadas, contribuiu com quase 20% de toda a urbanização do país, 
passando para 3,5% entre os anos 2000 e 2010.¹ 
 
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 
 O processo de urbanização no Brasil tem início no século XX com o êxodo rural. Ou seja, o 
deslocamento de pessoas do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida. Lembre-se 
que a urbanização é o aumento da população em zonas urbanas em detrimento das zonas rurais. 
 O processo de industrialização dos centros urbanos foi fundamental para que a urbanização se 
expandisse cada vez mais no país. 
 Com a expansão das indústrias e de maiores ofertas de trabalho, o aumento populacional foi 
significativo nos centros urbanos. Em relação a outros países, a urbanização no Brasil foi tardia, rápida e 
desordenada. 
 
 
 
 
Resumo 
Até meados do século XX, grande parte da população brasileira vivia nos campos (zonas rurais). Com a 
expansão da Industrialização esses dados foram se modificando ao longo do tempo. 
Assim, com a mecanização de máquinas, as quais já substituíam o homem do campo, o êxodo rural aumenta 
consideravelmente a partir de 1950. 
Esse fator foi influenciado pelos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek com sua Política 
Desenvolvimentista e sua famosa frase “50 anos em 5”. 
Vale ressaltar que a urbanização foi muito notória no sudeste do país onde a infraestrutura apresentava 
melhores condições. 
E, a partir de 1960 e a construção de Brasília no governo de JK que a região centro-oeste começa a 
apresentar sinais de urbanização. 
Atualmente, cerca de 80% da população brasileira vive nas zonas urbanas. No entanto, as possibilidades, a 
infraestrutura e os serviços diferem bastante de uma região para a outra. 
A região sudeste, onde está localizada São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (que concentram a maior 
parte das Indústrias no país), são as que mais têm crescido nas últimas décadas. 
Por outro lado, as regiões norte e nordeste ainda sofrem com carências e aumento da violência nas grandes 
cidades. 
Assim, o aumento acelerado da industrialização e, consequentemente da urbanização, não foi acompanhada 
por políticas públicas de melhorias e oportunidades para as pessoas. 
Isso gerou uma forte desigualdade social e diversos problemas urbanos (desemprego, violência, 
favelização, poluição, etc.) que atualmente o Brasil vem enfrentando. 
Anteriormente, as regiões norte e nordeste (as primeiras a serem colonizadas no pais) possuíam sinais de 
urbanização. 
Porém, aos poucos, foram sendo enfraquecidas com o processo de êxodo rural dos habitantes que buscavam 
melhores qualidades de vida em outras partes do país. 
Na década de 60, a construção de Brasília motivou diversos trabalhadores dessas regiões a migrarem para 
o centro-oeste.FONTE DE PESQUISA 
https://www.todamateria.com.br/urbanizacao-brasileira/ Acesso em 07 de julho de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM 
QUESTÃO 01: (Enem-2011) O Centro-Oeste apresentou-se como extremamente receptivo aos novos 
fenômenos da urbanização, já que era praticamente virgem, não possuindo infraestrutura de monta, nem 
outros investimentos fixos vindos do passado. Pôde, assim, receber uma infraestrutura nova, totalmente a 
serviço de uma economia moderna. 
SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo: EdUSP, 2005 (adaptado). 
O texto trata da ocupação de uma parcela do território brasileiro. O processo econômico diretamente 
associado a essa ocupação foi o avanço da: 
a) industrialização voltada para o setor de base. 
b) economia da borracha no sul da Amazônia. 
c) fronteira agropecuária que degradou parte do cerrado. 
d) exploração mineral na Chapada dos Guimarães. 
e) extrativismo na região pantaneira. 
 
QUESTÃO 02: (UFAC) A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas sociais 
urbanos, dentre os quais, podemos destacar: 
 
a) Falta de infraestrutura, limitações das liberdades individuais e altas condições de vida nos centros urbanos. 
b) Aumento do número de favelas e cortiços, falta de infraestrutura e todas as formas de violência. 
c) Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e acentuado êxodo rural. 
d) Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes migratórias e aumento no número de favelas e 
cortiços. 
e) Luta pela posse da terra, falta de infraestrutura e altas condições de vida nos centros urbanos. 
 
 
QUESTÃO 03: (PUC-SP) É comum encontrar, nas referências sobre a urbanização no século XX, menções ao 
fato de ela ter sido fortemente marcada pela metropolização. De fato, as metrópoles são fundamentais para se 
entender a vida urbana contemporânea. A respeito das metrópoles modernas brasileiras, pode-se afirmar que: 
 
a) não são aglomerações tão grandes quanto as de outros países, porque elas são fragmentadas em vários 
municípios, como no caso de São Paulo. 
b) são configurações cujas dinâmicas, em alguns casos, levaram seus limites para além do núcleo municipal de 
origem, formando aglomerações multimunicipais. 
c) elas são aglomerações modestas em razão da inviabilidade de se administrar em países pobres áreas urbanas 
de grande porte. 
d) apenas uma delas pode ser considerada de fato metrópole, logo, não se pode afirmar que no Brasil houve uma 
urbanização metropolitana. 
e) elas estão com o seu crescimento paralisado, sofrendo, em alguns casos, encolhimento, em função de novas 
políticas de planejamento. 
 
QUESTÃO 04: (UFRN) “[...] Há algumas décadas, a pobreza no Brasil se concentrava no campo e em 
pequenas e médias cidades desprovidas de iniciativas empresarias. Atualmente, ela se concentra em grandes 
cidades, onde se acentuaram os contrastes sociais.” 
 
O texto apresenta uma das faces do processo de urbanização brasileiro. Sobre esse processo, é correto afirmar 
que 
a) promoveu a redução do comércio e dos serviços devido à absorção de mão-de-obra no setor industrial. 
b) iniciou a partir de núcleos urbanos localizados nas áreas interioranas do país. 
c) acentuou a elevação das taxas de natalidade ao favorecer a concentração de pessoas nas cidades. 
d) decorreu da industrialização e modernização do campo que acelerou a migração rural-urbana. 
QUESTÃO 05: Dentre as diversas consequências do Êxodo rural para o Brasil, podemos citar: 
 
a) a desaceleração do processo de urbanização. 
b) a aumento dos índices de desemprego no Brasil. 
c) o aumento da quantidade de trabalhadores rurais. 
d) a diminuição dos problemas agrários no campo. 
e) o aumento de propriedades rurais disponíveis para a venda. 
 
 
 
 
CONTEÚDO: AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS 
 
TEORIAS DEMOGRÁFICAS 
As principais teorias demográficas são: malthusianismo, reformismo, neomalthusianismo e transição 
demográfica. 
 
 Os índices de crescimento populacional são, há muito tempo, alvo de estudos e preocupações por 
parte de demógrafos, geógrafos, sociólogos e economistas. Há, assim, diversos estudos e apontamentos 
sobre o crescimento, a diminuição e a estabilização dos quantitativos populacionais em todo o mundo. Para 
explicar, de uma forma sistemática, essas dinâmicas, existem as teorias demográficas. 
 A primeira entre as teorias demográficas, ou a mais conhecida dentre elas, foi elaborada por Thomas 
Robert Malthus, um pastor protestante e economista inglês que, em 1798, publicou uma obra chamada 
Ensaio sobre o princípio da população. O seu trabalho refletia, de certa forma, as preocupações de sua 
época, e é preciso melhor entender o contexto histórico sobre o qual as premissas malthusianas foram 
elaboradas. 
 A Inglaterra do século XVIII havia iniciado o processo de Revolução Industrial, o que contribuiu 
para um rápido crescimento das populações das cidades industrializadas, notadamente Londres. O número 
de habitantes dobrava em algumas dezenas de anos, o que, somado aos baixos salários e às precárias 
condições de trabalho e moradia, contribuía para o aumento da miséria e da pobreza nos centros urbanos 
europeus. 
 Diante disso, Malthus, em sua teoria demográfica, considerou que os problemas sociais estavam 
relacionados com o excesso de população no espaço das cidades. Além disso, Malthus previu que a 
população tendia a crescer ainda mais rapidamente do que outrora, o que o fez concluir que o crescimento 
demográfico seria superior ao ritmo de produção de alimentos. 
 A teoria malthusiana preconizava que o número de pessoas aumentava conforme uma progressão 
geométrica (2,4,8,16, 32, 64, …), enquanto a produção de alimentos e bens de consumo crescia conforme 
uma progressão aritmética, portanto, mais lenta (2, 4, 6, 8, 10, 12, …). Assim, para evitar a ocorrência de 
grandes tragédias sociais, Malthus defendia o “controle moral” da população. Dessa forma, os casais só 
deveriam possuir filhos caso tivessem condições para sustentá-los. Nesse sentido, para o malthusianismo, 
os casais mais pobres não deveriam casar-se e procriar, pois gerariam apenas miséria para o mundo. 
 As refutações à teoria malthusiana no contexto das teorias demográficas não tardaram em aparecer. 
A principal delas atribui-se às derivações do pensamento de Karl Marx e recebeu o nome de teoria 
reformista ou marxista. Para essa concepção, não era o excesso populacional o responsável pelas condições 
de miséria e pobreza no espaço geográfico, mas sim as desigualdades sociais, como a concentração de renda 
no contexto da produção capitalista. 
 Com o tempo, o que também se percebeu foi que Malthus errou por subestimar a capacidade de 
produção de alimentos. Apesar do acelerado crescimento populacional que ocorreu na Europa até a década 
de 1970, a produção de alimentos foi superior em razão das sucessivas transformações tecnológicas 
proporcionadas pela segunda e pela terceira revolução industrial. 
 No entanto, após a Segunda Guerra Mundial (1949-1956), o pensamento de Malthus foi retomado, 
naquilo que ficou conhecido como teoria neomalthusiana. A popularização dessa teoria demográfica 
aconteceu porque, no pós-guerra, houve um rápido crescimento da população, o que foi chamado de 
explosão demográfica ou baby boom, um período em que o número de nascimentos foi muito superior ao 
número de mortes. 
 Nesse sentido, dotados das mesmas preocupações de Malthus, os neomalthusianos afirmaram que era 
necessário estabelecer um controle do crescimento populacional. No entanto, diferentemente do 
malthusianismo, o neomalthusianismo defendia o uso de métodos contraceptivos, o que não era 
preconizado anteriormente em função da formação religiosa de Malthus. Com isso, o neomalthusianismo 
foi amplamente adotado como política de governo por parte de inúmeros países, incluindo o Brasil,que 
passaram a estabelecer políticas de controle sobre o aumento de seus habitantes. 
 No entanto, uma nova teoria surgiu para diagnosticar o erro do neomalthusianismo, a teoria da 
transição demográfica, que acusa os neomalthusianos de não considerarem o contexto histórico e social 
relacionado com os fatores demográficos. 
 Em geral, as populações tendem a crescer à medida que as condições sociais melhoram e o número de 
mortes diminui, elevando o crescimento vegetativo. No entanto, as melhorias sociais também ocasionam 
uma maior consciência da população, que passa a adotar em maior escala o planejamento familiar, 
diminuindo a taxa de natalidade. Por esse motivo, a transição demográfica demonstra que, com o tempo, as 
populações que crescem em um período tendem a estabilizar-se posteriormente, à medida que as sociedades 
modernizam-se. 
 Atualmente, na Europa e em muitos países desenvolvidos, o problema é justamente o contrário do 
imaginado por Malthus: o baixo crescimento vegetativo. Com uma taxa de natalidade baixa e uma 
expectativa de vida longa, as populações tendem a envelhecer, sobrecarregando a chamada População 
Economicamente Ativa (PEA), responsável pelo trabalho e pelos processos produtivos, além de manter as 
contas previdenciárias. Países como a Alemanha e a França já adotam políticas de incentivo aos 
nascimentos, com financiamento de educação para o segundo filho e oferta de bolsas remuneradas aos seus 
pais. 
PENA, Rodolfo F. Alves. "Teorias Demográficas"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fatores-elementos-climaticos.htm. Acesso em 07 de julho de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM – AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS 
 
QUESTÃO 01: 
 
O conteúdo da charge acima se alinha a que tipo de teoria demográfica? 
a) Neomalthusianismo, pois considera a pobreza como fruto da ausência de políticas de distribuição de 
remédios e de democratização da saúde. 
b) Reformista, pois critica as desigualdades sociais em razão do preconceito das classes mais abastadas da 
sociedade. 
c) Malthusianismo, por afirmar que as populações de elevada renda crescem em proporções menores do 
que as populações de baixa renda. 
d) Reformista, por apregoar o direito das camadas mais pobres das estratificações sociais de terem acesso 
aos medicamentos anticoncepcionais. 
e) Neomalthusianismo, por defender que as melhorias sociais manifestam-se a partir do controle do 
crescimento populacional por meio de métodos contraceptivos. 
 
QUESTÃO 02: Thomas R. Malthus (1766-1834) defendia a tese de que a população crescia em 
patamares superiores aos da produção de alimentos, o que causaria graves convulsões sociais em razão do 
excesso de pessoas no mundo. Como solução para esse problema, Malthus propôs: 
a) a difusão de métodos de controle da natalidade, como medicamentos e acessórios que inibissem a 
natalidade. 
b) o controle moral da população de baixa renda, que só deveria ter filhos caso pudesse sustentá-los. 
c) a revolução na forma de produzir alimentos, que deveriam aumentar em termos quantitativos e qualitativos. 
d) a distribuição de renda, de forma que as populações mais ricas, em minoria, deveriam ceder mais recursos 
para a maioria pobre. 
e) a expansão de infraestruturas sociais, com melhorias também nos campos da saúde, educação e segurança. 
 
 
 
QUESTÃO 03: Observe a imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No charge, de Angeli, temos a evidência da seguinte teoria demográfica: 
 
a) Reformista ou marxista. 
b) Neomalthusiana. 
c) Ecomalthusiana. 
d) Transição demográfica. 
e) Malthusiana. 
 
QUESTÃO 04: (URCA 2017/2) Ao longo da evolução da humanidade, várias teorias são criadas para 
explicar fenômenos naturais, e não têm sido diferente quando se estuda a dinâmica sociodemográfica, pois 
várias teorias têm procurado explicar a relação existente entre crescimento populacional e desenvolvimento 
econômico. Identifique abaixo a assertiva que se enquadra a Teoria Reformista: 
a) O controle da natalidade deve ser efetivada pelo Estado, no sentido de impedir o rápido crescimento 
demográfico e o surgimento de áreas superpovoadas com altos índices de pobreza, como os que ocorrem 
no nordeste brasileiro; 
b) A existência de Países Subdesenvolvidos é resultado do acelerado crescimento demográfico; 
c) O estado de miséria e pobreza são responsáveis pelo crescimento da população, sendo necessárias 
mudanças socioeconômicas que permitam a distribuição de renda e o acesso à educação, à saúde e ao 
mercado de trabalho; 
d) O acelerado crescimento demográfico trará consequências graves sobre os ecossistemas tropicais e 
equatoriais, sendo necessário o controle da natalidade como forma de garantir a conservação do patrimônio 
ambiental; 
e) A miséria e a pobreza são consequências do crescimento da população, sendo necessárias mudanças que 
permitam o acesso à saúde e ao tratamento abortivo. 
 
 
 
 
QUESTÃO 05: Analise as afirmativas sobre as teorias demográficas e marque V para verdadeiro e F para 
falso. 
( ) A teoria malthusiana, formulada em 1798 por Thomas Robert Malthus, afirmava que a capacidade de 
produção de alimentos cresceria em progressão aritmética enquanto a população cresceria em progressão 
geométrica. 
( ) A teoria reformista defende que a pobreza é que gera a superpopulação e que o surgimento de novas 
tecnologias aumenta a capacidade produtiva dos meios de sobrevivência. 
( ) A teoria neomalthusiana defendia o controle da natalidade ao afirmar que o alto crescimento 
demográfico causava 
a generalização da pobreza em áreas subdesenvolvidas, exigindo grandes investimentos sociais e reduzindo 
a capacidade de investimentos nos setores produtivos. 
( ) Segundo a teoria malthusiana, as doenças não seriam um mecanismo natural de controle do tamanho 
da população, pois os avanços na área da medicina seriam eficientes para o controle das doenças. 
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) V – V – V – F. 
b) V – F – F – V. 
c) F – F – V – V. 
d) V – V – F – F. 
e) F – V – F – V. 
 
 
 
 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
PROFESSORES: MAXIM 
DISCIPLINA: QUÍMICA 
SÉRIE/TURMA: 2° ANOS A, B, C, e D TURNO: MANHÃ e 2° ANO A (TARDE) 
ALUNO (A):_________________________________________________ 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
 
Cinética Química 
 
 
A cinética química é uma área da Química que estuda a velocidade das reações 
químicas e os fatores que alteram esta velocidade 
 
O que vamos estudar nesse assunto? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Medida da rapidez das reações químicas 
 Teoria das colisões 
 Fatores que afetam a rapidez de uma reação química 
 Ordem da reação 
 Mecanismo de reação química 
 
Rapidez de algumas reações químicas 
 
 ácido e uma base é uma reação instantânea; 
 formação da ferrugem, que leva anos para se formar; 
 dissolução de uma pastilha efervescente, que leva alguns segundos; 
 decaimento radioativo, que leva muitas vezes bilhões de anos; 
 queima de uma vela, que leva algumas horas; 
 queima de um palito de fósforo, que leva alguns segundos; 
 formação das rochas, que leva alguns milhões de anos. 
Rapidez de algumas reações químicas 
 
 
 
 
 
 
Cálculo da rapidez de uma reação química 
 
 
Unidades da rapidez das reações químicas 
 
Rapidez de algumas reações químicas 
Exemplo 1: 
Numa experiência, a reação de formação de amônia (NH3), a partir do N2 e do 
H2, está ocorrendo com um consumo de 12 mols de nitrogênio (N2) a cada 120 
segundos. Nesse caso, calcule a velocidade 
a) de consumo de hidrogênio (N2) 
b) de consumo de hidrogênio (N2) 
c) de formação de amônia (NH3) 
d) média da reação 
Dado a reação de formação daamônia: N2 + 3H2 → 2NH3 
Exemplo 2: 
 
Teoria das colisões 
Explica que para uma reação química ocorrer é necessário: 
 Geometria favorável 
 Energia de ativação 
 Formação de complexo ativado 
Colisão efetiva (geometria favorável) 
 
 
Energia de ativação (Ea) 
 
Fatores cinéticos das reações químicas 
1. Temperatura; 
2. Concentração dos reagentes; 
3. Superfície de contato; 
4. Catalisador. 
As velocidades das reações químicas aumentam: 
 Quando se aumenta o número de colisões efetiva entre as moléculas 
dos reagentes; 
 Quando a energia de ativação for menor. 
Temperatura 
 Um aumento de temperatura favorece a velocidade da reação: 
 Um abaixamento da temperatura reduz a rapidez da reação: 
Concentração 
 Maior concentração, mais rápida é a reação: 
 Menor concentração, mais lenta é a reação: 
Superfície de contato 
 
 Quanto mais fracionamos um material mais exposto fica seu interior, 
portanto a superfície de contanto entre os reagentes aumenta; reação 
mais rápida. 
Catalisador/inibidor 
 Catalisador: é uma substância que tem por finalidade aumentar a 
velocidade da reação, diminuindo sua a energia de ativação. 
 Inibidor: tem função contrária a do catalisador 
 
ATIVIDADE 
 
1) (PUC-RS) Relacione os fenômenos descritos na coluna I com os fatores que 
influenciam sua velocidade mencionados na coluna II. 
Coluna I 
1 - Queimadas alastrando-se rapidamente quando está ventando; 
2 - Conservação dos alimentos no refrigerador; 
3 - Efervescência da água oxigenada na higiene de ferimentos; 
4 - Lascas de madeiras queimando mais rapidamente que uma tora de 
madeira. 
Coluna II 
A - superfície de contato 
B - catalisador 
C - concentração 
D – temperatura 
A alternativa que contém a associação correta entre as duas colunas é 
a) 1 - C; 2 - D; 3 - B; 4 – A. 
b) 1 - D; 2 - C; 3 - B; 4 – A. 
c) 1 - A; 2 - B; 3 - C; 4 – D. 
d) 1 - B; 2 - C; 3 - D; 4 – A. 
e) 1 - C; 2 - D; 3 - A; 4 – B. 
2) Sobre os fatores que influenciam a velocidade de uma reação química é 
INCORRETO afirmar que: 
a) Quanto maior a concentração dos reagentes, maior a velocidade da reação. 
b) Quanto maior a superfície de contato, maior a velocidade da reação. 
c) Quanto maior a pressão, maior a velocidade da reação. 
d) Quanto maior a temperatura, maior a velocidade da reação. 
e) A presença de um catalisador mantém constante a velocidade da reação. 
 
3) Segundo a _____________ devem ocorrer colisões efetivas entre os 
reagentes para a formação dos produtos. Além disso, existe uma ___________ 
suficiente para romper as ligações químicas dos reagentes e formar um 
___________, que é um estado intermediário antes da formação dos produtos. 
As palavras que preenchem corretamente as lacunas são, respectivamente: 
a) variação de entalpia, energia cinética e catalisador. 
b) teoria das colisões, energia de ativação e complexo ativado. 
c) velocidade da reação, entalpia e inibidor. 
d) pressão parcial, entropia e substrato. 
 
4) A rapidez com que ocorre uma reação química depende de: 
I. Número de colisões efetivas entre os reagentes. 
II. Energia suficiente para promover o rearranjo dos átomos. 
III. Orientação favorável das moléculas. 
IV. Formação de um complexo ativado. 
a) I e II 
b) II e IV 
c) I, II e III 
d) I, II, III e IV 
 
5) A sabedoria popular indica que, para cozinhar batatas, é indicado cortá-las em 
pedaços. Em condições reacionais idênticas e utilizando massas iguais de 
batata, mas algumas inteiras e outras cortadas, verifica-se que a cortada cozinha 
em maior velocidade. O fator determinante para essa maior velocidade da reação 
é o aumento da: 
a) pressão 
b) temperatura 
c) concentração 
d) superfície de contato 
e) natureza dos reagentes 
6) (Unesp) Sobre catalisadores, são feitas as quatro afirmações seguintes. 
I.São substâncias que aumentam a velocidade de uma reação. 
II.Reduzem a energia de ativação da reação. 
III.As reações nas quais atuam não ocorreriam nas suas ausências. 
IV.Enzimas são catalisadores biológicos. 
 
Dentre estas afirmações, estão corretas, apenas: 
 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) I, II e III. 
d) I, II e IV. 
e) II, III e IV. 
 
7) Na preparação de iogurtes, adicionam-se ao leite bactérias produtoras de 
enzimas que aceleram as reações envolvendo açúcares e proteínas lácteas. 
Com base no texto, quais são os fatores que influenciam a rapidez das 
transformações químicas relacionadas 
a) Temperatura, superfície de contato e concentração. 
b) Concentração, superfície de contato e catalisadores. 
c) Temperatura, superfície de contato e catalisadores. 
d) Superfície de contato, temperatura e concentração. 
e) Temperatura, concentração e catalisadores. 
 
8) (FIT – MG) Em determinada experiência, a reação de formação de água está 
ocorrendo com o consumo de 4 mols de oxigênio por minuto. 
Conseqüentemente, a velocidade de consumo de hidrogênio é de: 
a) 8 mols/minuto 
b) 4 mols/minuto 
c) 12 mols/minuto 
d) 2 mols/minuto 
e) n.d.a. 
 
9) (OSEC) Em uma reação, o complexo ativado: 
a) possui mais energia que os reagentes ou os produtos. 
b) age como catalisador. 
c) sempre forma produtos. 
d) é composto estável. 
e) possui menos energia que os reagentes ou os produtos 
 
10) . (UECE) Seja a reação: X → Y + Z. A variação na concentração de X em 
função do tempo é: 
 
Tabela em exercício sobre velocidade média de uma reação química 
A velocidade média da reação no intervalo de 2 a 5 minutos é: 
a) 0,3 mol/L.min. 
b) 0,1 mol/L.min. 
c) 0,5 mol/L.min. 
d) 1,0 mol/L.min. 
e) 1,5 mol/L.min 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE 
MELLO 
PROFESSOR MARCELO MOGILKA 
ALUNO(A)___________________________ 
DISCIPLINA: MATEMÁTICA 
SÉRIE/TURMA: 2º ANOS A E B 
TURNO: MATUTINO 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2021 – PARTE 2 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANÁLISE 
COMBINATÓRIA – PRINCÍPIO 
FUNDAMENTAL DA CONTAGEM 
PROFESSOR MARCELO MOGILKA 
RESUMO DA AULA ONLINE 
1. INTRODUÇÃO 
A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos 
e técnicas que permitem resolver problemas relacionados com contagem. 
Muito utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz análise das possibilidades e 
das combinações possíveis entre um conjunto de elementos. 
2. PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM – PFC 
 O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo, 
postula que: 
“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal modo 
que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da segunda etapa é y, 
resulta no número total de possibilidades de o evento ocorrer, dado pelo produto (x) . 
(y)”. 
Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de opções 
entre as escolhas que lhe são apresentadas. 
 
 
2.1. EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO PFC: 
João está em um hotel e pretende ir visitar o centro histórico da cidade. Partindo do 
hotel existem 3 linhas de metrô que levam ao shopping e 4 ônibus que se deslocam do 
shopping para o centro histórico. 
 
SOLUÇÃO: 
O diagrama de árvore ou árvore de possibilidades é útil para analisar a estrutura de um 
problema e visualizar o número de combinações. Observe como a constatação das 
combinações foi feita utilizando o diagrama de árvore: 
 
Se existem 3 possibilidades de sair do hotel e chegar até o shopping, e do shopping 
para o centro histórico temos 4 possibilidades, então o total de possibilidades é 12. 
Outra maneira de resolver o exemplo seria pelo princípio fundamental da contagem, 
efetuando a multiplicação das possibilidades, ou seja, 3 x 4 = 12. 
3. EXERCÍCIOS 
1º) Ana estava se organizando para viajar e colocou na mala 3 calças, 4 blusas e 2 
sapatos. Quantas combinações Ana pode formar com uma calça, uma blusa e um 
sapato? 
 
a) 12 combinações 
b) 32 combinações 
c) 24 combinações 
d) 16 combinações 
2º) (Enem) O diretor de uma escola convidou os 280 alunos de terceiro ano a 
participarem de uma brincadeira. Suponha que existem5 objetos e 6 personagens 
numa casa de 9 cômodos; um dos personagens esconde um dos objetos em um dos 
cômodos da casa. O objetivo da brincadeira é adivinhar qual objeto foi escondido por 
qual personagem e em qual cômodo da casa o objeto foi escondido. 
 
Todos os alunos decidiram participar. A cada vez um aluno é sorteado e dá a sua 
resposta. As respostas devem ser sempre distintas das anteriores, e um mesmo aluno 
não pode ser sorteado mais de uma vez. Se a resposta do aluno estiver correta, ele é 
declarado vencedor e a brincadeira é encerrada. O diretor sabe que algum aluno 
acertará a resposta porque há: 
 
a) 10 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
b) 20 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
c) 119 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
d) 260 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
e) 270 alunos a mais do que possíveis respostas distintas. 
 
 
 
3º) Arnaldo planeja ir à praia e deseja utilizar uma camiseta, uma bermuda e um 
chinelo. Sabe-se que ele possui 5 camisetas, 6 bermudas e 3 chinelos. De quantas 
maneiras distintas Arnaldo poderá vestir-se? 
a) 18 
b) 30 
c) 90 
d) 108 
 
 
4º) Uma senha de 5 caracteres distintos deve ser formada usando as letras A e O e os 
números 0, 1, 2. As senhas devem começar e terminar com letras, mas não é permitido 
usar o 0 (zero) ao lado do O (letra o). Quantas senhas podem-se formar atendendo às 
regras estabelecidas? 
A) 12 
B) 8 
C) 6 
D) 4 
E) 2 
 
 
5º) Quantos números naturais pares ou múltiplos de 5, com 3 algarismos distintos, 
podem ser formados com os algarismos 0, 2, 3, 5, 6, 8, 7 e 9? 
 
 
1. Calcule sen 120°, cos 120° e tg 120°. 
2. .Determine sen 210°, cos 210° e tg 210°. 
 
 
3. Calcular sen 10𝜋/6, cos 10 𝜋 /6 e tg 10 𝜋 /6. 
4. Calcule : 
 
a. sen 150° 
b. cos 240° 
c. sen 8 𝜋 /3 
d. tg 135° 
e. tg 19 𝜋 /4 
f. sen 1590° 
g. cos 225° 
h. cos 25 𝜋 /3 
i. cos (- 2310°) 
5. Calcule sen 330° - cos 2460°. 
 
6. Simplifique a expressão A = sen(900° - x) + cos(1980° + x) + sen(1440° - x) 
 
7. Determine os valores de sen e tg, dado que 
a. cos𝛼 = 5/13, com 3 𝜋 /2 < 𝛼 < 2 𝜋 
b. cos𝛼 = -15/17, com 𝜋 < 𝛼 < 3 𝜋 /2 
 
8. Escreva as igualdades utilizando apenas arcos do 1º quadrante e determine o sinal de 
A em cada uma delas. 
a. A = sen 500° . cos 3200° 
b. A = cos (27 𝜋 / 5) . sen (-2780°) 
 
9. Escreva a 1ª determinação positiva de um arco de : 
a. 1460° 
b. -900° 
c. 2370° 
d. 31 𝜋 /2 
e. 27 𝜋 /4 
f. -2070° 
 
10. Em uma aula de Matemática, a professora de Rafael pediu a ele que desenhasse 
uma circunferência trigonométrica e nela representasse um arco côngruo ao arco 
de 3/4. Rafael apresentou como solução a figura abaixo. A solução apresentada por 
Rafael está correta? Justifique. 
 
 
11. Para cada item, escreva uma expressão que determine os arcos côngruos de AB 
 
 
12 Considerando a origem em A, escreva uma expressão com a qual seja possível obter 
os arcos cujas extremidades estão representadas na circunferência. 
 
 
 
13. O eneágono regular(polígono de nove lados com medidas iguais)ABCDEFGHI 
está inscrito em uma circunferência trigonométrica, de modo que o vértice A está na 
origem dos arcos, e os outros vértices estão dispostos no sentido anti-horário. 
a) Qual é a medida do arco do de origem em A e extremidade no vértice C? 
b) Escreva a expressão geral dos arcos de origem em A e extremidades em cada 
vértice do eneágono. 
 
 
14. Quantos centímetros percorre um corpo que descreve um arco de 600° numa 
circunferência de raio 10 cm? Faça =3,14. 
 
15. O polígono regular da figura está inscrito na circunferência trigonométrica. 
Determine em graus e em radianos as primeiras determinações positivas dos arcos 
cujas extremidades são vértices do polígono: 
 
 
 
16. Qual dos números é o maior? 
 cos(-535°) ou cos 190° 
 
17. .Calcular A = sen3x + cos4x - tg2x, para x= 𝜋 /2 
 
18. Calcule os valores reais de m, de modo que : 
a. cos x = m² + 2m + 1 
b. sen x = 2m - 3 
 
19. Calcule os valores de k para os quais a igualdade seja possível: 
cos x = -2k + 7, com 180 < x < 360° 
 
20. Calcule a diferença entre os valores máximo e mínimo das funções. 
a. f(x)= -1 +1/4cos(7x) 
 
 
 
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO F.M. JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: JESSANDRA OLIVEIRA 
TURMAS: 2A; 2B;2C;2D TURNO: MANHÃ 
ATIVIDADE: 09 de Julho a 9 de Agosto de 2021 
SUGESTÃO DE VÍDEO https://youtu.be/I8q0S_XGwdg 
https://www.youtube.com/watch?v=7AN3so4MwX8&t=56s 
ATIVIDADES 1º SEMANA 
 
 Revolução Francesa 
Leia o texto a seguir para responder as questões. 
Tornou-se costume desdobrar a cidadania em direitos civis, políticos e sociais. O cidadão pleno seria 
aquele que fosse titular dos três direitos. Cidadãos incompletos seriam os que possuíssem apenas 
alguns dos direitos. Os que não se beneficiassem de nenhum dos direitos seriam não cidadãos. 
Esclareço os conceitos. Direitos civis são os direitos fundamentais à vida, à liberdade, à propriedade, 
à igualdade perante a lei. Eles se desdobram na garantia de ir e vir, de escolher o trabalho, de 
manifestar o pensamento, de organizar-se, de ter respeitada a inviolabilidade do lar e da 
correspondência, de não ser preso a não ser pela autoridade competente e de acordo com as leis, de 
não ser condenado sem processo legal regular. 
É possível haver direitos civis sem direitos políticos. Estes se referem à participação do cidadão no 
governo da sociedade. Seu exercício é limitado a parcela da população e consiste na capacidade de 
fazer demonstrações políticas, de organizar partidos, de votar, de ser votado. Finalmente, há os 
direitos sociais. Se os direitos civis garantem a vida em sociedade, se os direitos políticos garantem 
a participação no governo da sociedade, os direitos sociais garantem a participação na riqueza 
coletiva. Eles incluem o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, à aposentadoria. A 
garantia de sua vigência depende da existência de uma eficiente máquina administrativa do Poder 
Executivo. Em tese, eles podem existir sem os direitos civis e, certamente, sem os direitos políticos. 
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização 
Brasileira, 2001, p. 9-10. 
 
1) De acordo com o texto, o que garantem aos cidadãos os Direitos POLÍTICOS, 
CIVIS E SOCIAIS? 
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_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
____________________________ 
2) A sociedade francesa no século XVIII era extremamente desigual, composta por 
três Estados: o primeiro estado era composto pelo clero, o segundo estado era 
formado pelos nobres e o terceiro estado reunia a maior parta da população (cerca 
de 95%). - Analise a imagem abaixo e tente identificar que personagem representa 
O estado menos favorecido (classe social da sociedade francesa) COMPLETE A 
AFIRMATIVA: “O ____________Estado era o grupo mais eclético, formado por 
Comentado [jn1]: 
https://youtu.be/I8q0S_XGwdg
https://www.youtube.com/watch?v=7AN3so4MwX8&t=56s
camponeses, burgueses e trabalhadores urbanos. Certamente, as condições de vida 
desse grupo não eram as melhores. Porém, era um grupo muito diverso, por isso 
suas necessidades frente ao cenário político e econômico da França no século 
XVIII eram diferentes”. 
 
3) - Qual era o lema dos revolucionários francesa, que resumia muito bem os anseios 
do Terceiro Estado? 
 
A - "Liberdade, Paz e Justiça". 
B - "Paz, Pão e Terra". 
C - "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". 
 D - "Liberdade ainda que tardia". 
4)Leia dois artigos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e analise a 
imagem a seguir. Artigo 1º- Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. 
As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum. Artigo 2º- O fim 
de toda a associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis 
do homem. Esses Direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a 
resistência à opressão. Explique a contradição apontada entre os artigos e a 
imagem. 
 
 
 
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________________________________________________________________
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ATIVIDADES 2ª SEMANA 
LEIA O TEXTO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES ABAIXO. 
 
Expansão Napoleônica 
No desenrolar da Revolução Francesa nas duas últimas décadas do século XVIII, os 
jacobinos assumiram o poder e instalaram a chamada “fase do terror” ou “Terror 
Revolucionário”. Nessa fase, a partir do ano de 1793, uma série de crises começaram 
a ocorrer na França. Os setores políticos mais moderados passaram a articular o 
afastamento dos jacobinos do poder. Nesse contexto, em 1789, o Diretório convocou 
Napoleão que era um jovem e respeitável general do Exército francês, para reprimir 
as rebeliões. O exército de Napoleão foi o primeiro exército popular da história ligado 
à ideia de nação – a Nação Francesa. Após um mês no poder, Napoleão deu um Golpe 
de Estado, dissolveu o Parlamento e substituiu o Diretório por Três cônsules, sendo 
ele o principal. Mais tarde, em 1802, Napoleão Bonaparte foi nomeado Imperador 
dos Franceses. Em 6 de novembro de 1804, o título seria confirmado através de um 
plebiscito. Em 2 de dezembro do mesmo ano, Napoleão Bonaparte se coroou 
imperador em uma cerimônia na catedral de Notre-Dame, em Paris, onde esteve 
presente o papa Pio VII. 
Formação do Império 
O Império foi o auge da carreira do jovem general Napoleão Bonaparte. Ele se 
destacou ao defender a França dos ataques das nações que a invadiram em represália 
à revolução e à condenação de Luís XVI (1754-1793). Por isso, Bonaparte tinha 
garantido o apoio do exército e deu o Golpe do 18 Brumário que o permitiu governar 
a França como Cônsul. Em seu governo foi instituído o Código Civil, que consolidava 
o direito a propriedade privada e o casamento civil separado do religioso. Ampliou o 
acesso à educação, abolia o privilégio da nobreza, proibia a criação de sindicatos, 
afirmava a igualdade de todos perante a lei e mantinha a mulher submissa ao marido. 
O título de Imperador foi concedido a Napoleão pelo Senado francês em 18 de maio 
de 1804, e foi confirmado por um plebiscito. Napoleão jurou respeito à Carta Magna. 
Napoleão Bonaparte preparou-se para expandir seus domínios por toda Europa e 
enfrentar seu principal inimigo: a Grã-Bretanha. Expansão do Império Bonaparte 
resolve atacar a Grã-Bretanha pelo mar, porém foi derrotado na Batalha de Trafalgar, 
em 1805. A Coroação de Napoleão" (1805-1807), obra de Jacques-Louis David Com 
isso, Napoleão percebe que só teria condições de invadir o país através do 
estrangulamento econômico e, por esta razão, decreta o Bloqueio Continental, em 
1806. Países europeus que comercializassem com o Reino Unido, seriam invadidos 
pelo exército francês. Portugal e o Império Russo desobedeceram. Como represália, 
Bonaparte declarou guerra a estes países. O Bloqueio Continental tornou-se 
ineficiente. Confira no mapa abaixo os territórios ocupados pelo Império napoleônico 
na Europa: Em amarelo, a França; em laranja, países conquistados por Bonaparte; e 
em verde, aqueles que resistiram. Uma vez derrotando o exército adversário, 
Napoleão Bonaparte entregava o governo do território para seus irmãos. Igualmente, 
aproveitava para casar suas irmãs com generais de sua confiança e os colocava para 
administrar em seu nome. ATIVIDADES 1- O exército de Napoleão foi o primeiro 
 
ATIVIDADES 
1- O exército de Napoleão foi o primeiro da história ligado à ideia de nação. O que isto 
significa? 
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_______________________________________________________________________ 
2- Como foi confirmada a nomeação de Napoleão como Imperador da França? 
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_______________________________________________________________________ 
3- O que é um plebiscito? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
4- No que consistiu o Golpe do 18 Brumário? 
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5- Muitas políticas implementadas durante a Era Napoleônica destruíram de vez as 
bases de sustentação do antigo regime absolutista. Entre essas políticas, estava: 
( ) O Código Civil Napoleônico ( ) Lei da Guilhotina ( ) Magna Carta 
6 - No que consistia o Bloqueio Continental? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
3ª SEMANA DE ATIVIDADES 
A FAMILIA REAL PORTUGUESA NO BRASIL 
 A vinda da família real portuguesa para o Brasil ocorreu em 28 de novembro de 1807 e a 
comitiva aportou no Brasil em 22 de janeiro de 1808. O refúgio no Brasil foi uma manobra 
inédita do Príncipe-Regente, D. João, para garantir que Portugal continuasse independente 
quando foi ameaçado de invasão por Napoleão Bonaparte. Para garantir o êxito da 
transferência, o reino de Portugal teve apoio da Inglaterra, que também auxiliou na expulsão 
das tropas napoleônicas. Por que a Família Real veio para o Brasil? Em 1806, Napoleão 
Bonaparte decretou o bloqueio continental determinando que os países europeus fechassem 
os portos para os navios da Inglaterra. Portugal não aderiu ao bloqueio continental devido à 
longa aliança política e comercial com os ingleses e, por este motivo, Napoleão ordenou a 
conquista, ocorrida em novembro de 1807. O príncipe regente D. João e o rei da Inglaterra 
Jorge III (1738-1820) assinaram um acordo em que a Inglaterra protegeria Portugal e em 
troca, D. João assinaria um tratado comercial com a Inglaterra assim que chegasse ao Brasil. 
O príncipe regente, Dom João, determinou que toda a família real, ministros e empregados 
seriam transferidos para o Brasil. Cerca de 15,7 mil pessoas. 
 
 
1 - Qual é a relação entre a Revolução francesa e a vinda da corte portuguesa para o 
Brasil? 
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 2 - A Inglaterra tinha algum interesse econômico em ajudar Portugal contra a invasão 
napoleônica? Justifique. 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
3- “Foram necessárias oito naus, três fragatas, três brigues e duas escunas para o 
transporte. Outros 4 navios da esquadra britânica acompanhavam a corte. Além das 
pessoas, foram embarcados móveis, documentos, dinheiro, obras de arte e a real 
biblioteca. Travessia A viagem ocorreu em condições insalubres e durou 54 dias até 
Salvador (BA), ondedesembarcou no dia 22 de janeiro de 1808. Na capital baiana foram 
recebidos com festas e ali permaneceram por mais de um mês”. Cite qual foi a primeira 
capital do Brasil? _____________________________________ 
4) Em 1808, após chegar ao Brasil fugindo da invasão francesa, o regente D. João VI 
decidiu: 
a) declarar a libertação dos escravos; 
b) anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas; 
c) decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas; 
d) proibir a entrada de produtos ingleses na colônia; 
 
 
4ª SEMANA DE ATIVIDADES 
LEIA O TEXTO ABAIXO. 
1) Cite qual órgão financeiro foi inaugurado em 1808 pela família real 
portuguesa e permanece até os dias atuais em pleno funcionamento. 
____________________________________________________________ 
MEDIDAS TOMADAS PARA INAUGURAR O IMPÉRIO DO BRASIL 
 Quando a Corte se instala no Rio de Janeiro tem como objetivo restaurar o Império 
português. Para tanto D. João toma uma série de medidas que mudaram a Colônia e, 
principalmente, o Rio de Janeiro. Destacam-se: em abril de 1808, D. João revogou os decretos 
que proibiam a instalação de manufaturas na Colônia, isentou de tributos a importação de 
matérias-primas destinadas à indústria, ofereceu subsídios para as indústrias de lã, de seda e 
de ferro, incentivando a introdução de novas máquinas. Criou, também, no mesmo ano, a 
Biblioteca Real, o Banco do Brasil, a Escola de Marinha, mandou aclimatar novas espécies de 
plantas no Real Horto para incentivar a agricultura e fundou a Imprensa Régia, onde foi 
editado o primeiro jornal do Brasil – a Gazeta do Rio de Janeiro. 
Transformações na cidade do Rio 
A vinda da família real para o Brasil mudou, também, a fisionomia do Rio de Janeiro. A cidade 
que os estrangeiros acharam suja, feia e malcheirosa começou a se expandir e cuidar de sua 
aparência, abrindo-se às modas europeias. Para zelar pela segurança, pelo policiamento e 
pelo abastecimento da cidade, foi criada, ainda em 1808, a Intendência de Polícia, 
encarregada de todos os serviços de melhorias, limpeza e embelezamento da cidade. Nessa 
época foram construídos chafarizes para o abastecimento de água, pontes e calçadas; 
abriram-se estradas e novas ruas; foi instalada a iluminação pública; passaram a ser 
fiscalizados os mercados e matadouros; organizadas as festas públicas etc. Essas melhorias 
eram realizadas, muitas das vezes, com a contribuição dos ricos moradores, que recebiam em 
troca benefícios materiais e títulos de nobreza do príncipe regente 
 
2) Escreva três mudanças importantes realizadas pelo governo de D. João em 1808. 
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
 
3) Qual o objetivo da criação da Intendência de Polícia por D. João? 
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
4) “Novas mercadorias vindas da Europa, Índias e África. • Novas pessoas: tanto 
livres vindas da Europa, América etc, quanto escravizadas, vindas da África. • 
Novos hábitos e costumes. • Novas ideias que chegam através de livros, dos 
teatros e de expedições científicas”. Qual era a principal porta de entrada do Brasil 
para as novidades vindas de países do exterior? 
_________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EEEFM PROFESSOR JOSÉ BAPTISTA DE MELLO 
 PROFESSOR (A) HASSÃ 
ALUNO (A) __________________________________________________________ 
DISCIPLINA: INGLÊS SÉRIE/TURMA: _______ TURNO: ______________ 
 
APOSTILA DO ENSINO REMOTO 
2º BIMESTRE DE 2020 – PARTE 2 
Hello guys! Nesta segunda parte da apostila do 2° bimestre iremos praticar a interpretação de texto! Primeiro, vamos dar 
uma olhada em algumas estratégias que podemos empregar para ler textos em outra língua: 
Prediction - Prever o conteúdo do texto é a primeira coisa que deve ser feita antes de iniciar a leitura. Ao iniciar um texto é 
necessário analisar quais informações podemos antecipar a partir do título, das figuras, das questões que seguem o texto e 
da fonte. 
Inference – Onde se lê o que não está escrito, ou está escrito, mas é necessária a interpretação. “Adivinhação” feita com 
ajuda de algumas pistas dadas no próprio texto. Ex: Piadas, charges, etc. 
Skimming - Nada mais é que uma leitura inicial, de forma superficial com o objetivo de buscar por informações mais gerais e 
vocabulário conhecido. Preste atenção nos seguintes itens: 
- Título, subtítulo, imagens e gênero dos textos; 
- Palavras que você conheça; 
- Palavras parecidas com o português que podem ter o mesmo significado; 
- Primeira e última linha de cada parágrafo ou do texto. 
- Palavras destacadas (em negrito, itálico, etc) 
Scanning - Consiste na leitura do texto buscando por informações específicas. Para aplicarmos essa técnica é de fundamental 
importância seguir alguns passos: 
- Leia as perguntas relacionadas ao texto e sublinhe palavras que você julgar importante; 
- Volte ao texto e procure por trechos onde as palavras importantes que você destacou no passo anterior . Esse passo é bem 
parecido com procurar uma palavra em um dicionário. 
- Por último, tente fazer conexões e suposições de significado das palavras que você destacou usando o skimming com as 
palavras importantes das perguntas; 
Agora, antes de seguirmos para os exercícios, vamos dar uma breve olhada em algo que nos ajudará muito na leitura de 
textos em inglês. As TRANSPARENT WORDS. 
Transparent words são aquelas palavras, geralmente derivadas do latim, que possuem a escrita e significado muito parecidos 
com palavras do português. Vamos ver alguns exempos: 
Comedy – comédia 
Different – diferente 
Emotion – emoção 
Future – futuro 
Human – humano 
Idea – ideia 
Isso é tudo. Vamos praticar! =DDD 
 
Questão 01 
Existem diversas tirinhas que tratam de questões relevantes para o âmbito escolar. É correto afirmar que, na tirinha abaixo, 
o aluno 
a) apresenta una definição 
para o termo "reforma 
educacional". 
b) elogía os métodos de 
ensinos utilizados em 
sua escola. 
c) menciona que o ano 
letivo em sua escola será 
adiado. 
d) está animado com as 
mudanças em sua 
escola. 
e) critica a falta de inovação em sua escola. 
 
Questão 02 
 
I am a Red Cross blood donor that won't give up. I tried to give blood when i was 18, but was declined in both my 
junior and senior high school years. Once i got to college, i was deferred again. I was finally able to give blood and 
have given twice. I love donating blood. The thought of being able to help save three people's lives every time i go 
makes me feel like a better person. (Rino) 
 
O depoimento acima foi dado por uma jovem chamada Rino e publicada no site de uma organização não 
governamental ligada à doação de sangue nos Estados Unidos. Por esse depoimento, concluímos que Rino 
 
a) tem sido doadora de sangue desde seu aniversário de 18 anos. 
b) insistiu em ser doadora de sangue apesar dificuldades iniciais. 
c) gostaria de doar sangue mais vezes ao ano para se sentir uma pessoa melhor. 
d) doou sangue três vezes ao longo de sua vida, desde o ensino médio até a faculdade. 
e) pensa nas vidas das pessoas que ela ajuda a salvar para enfrentar o medo de doar sangue. 
Questão 03 
A automação das fábricas pode trazer impactos para o mercado de trabalho. De acordo com os dados de uma pesquisa 
apresentados no texto, a maioria dos executivos investigados acredita que Selecione uma das seguintes: 
a) a automação das fábricas elevaria 
o volume de oferta de empregos. 
b) a automação aumentaria o 
volume de trabalho dos funcionários nas 
fábricas. 
c) o uso de

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