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Cartilha Educativa Sobre: · Compostagem caseiras, comunitárias ou industriais; · Separação correta de resíduos; · Educação ambiental; A compostagem é um processo biológico que consiste em dar novas finalidades aos resíduos orgânicos que iriam ser descartados. Nesse processo, organismos transformam restos de alimentos, entre outros materiais, em húmus, contribuindo para a preservação do meio ambiente além de auxiliar em processos agrícolas e na recuperação do solo. A técnica de reciclagem pode ser feita por meio da composteira doméstica, que é uma solução viável tanto para quem mora em casa com pátio como para quem mora em apartamentos com espaço suficiente. Vamos desenvolver uma composteira caseira: 1 - No quintal de casa, vamos fazer um buraco na terra de pelo menos 60 centímetros quadrados e cerca de 40 centímetros de profundidade. Para sustentar as paredes de terra, coloque um caixote ou caixa d’água sem o fundo nas laterais, que permita o acesso ao chão. Também é possível cercar a área em contato com a terra com uma cerca de arame, tábuas, troncos ou pedras. 2 -Coloque o material orgânico no espaço delimitado diariamente e sem espalhar muito, concentre-o em um canto até encher o espaço. 3 - Cubra a superfície com folhas secas ou serragem, não deixe socar a mistura, pois a falta de oxigenação nesse tipo de compostagem pode gerar mal cheiro. 4 - A cada 15 dias, revire todo o material para ajudar a aerar a terra e facilitar a decomposição dos restos de material orgânicos. 5 - Em até três meses, as sobras de alimento vão se transformar em um adubo fértil, que pode ser usado em plantas e hortas. E assim nossa composteira estará pronta e dando um ótimo destino aos nossos resíduos orgânicos Separação correta de resíduos Assim como em nosso condomínio, casas, escolas e também na nossa empresa se produz uma quantidade considerável de lixo e de outros resíduos. Contudo, a maior parte desses detritos é reciclável e pode ser reaproveitada. Para que isso aconteça, é fundamental implementar ações que conscientizem e envolvam moradores, alunos e funcionários no processo. É possível até mesmo aproveitar esse assunto tão importante para promover conteúdos para aulas e demais atividades escolares ligadas à sustentabilidade. Começar a ensinar como separar o lixo para reciclagem da maneira correta é uma excelente iniciativa — Podemos seguir as orientações corretas para fazer isso. Acompanhe o passo a ser respeitado: · Separe orgânicos de recicláveis Primeiro, é muito importante separar o lixo orgânico do que é reciclável. Restos de alimentos, sementes de frutas e cascas de legumes, por exemplo, devem ser descartados em um recipiente específico. Alumínio, papel, vidro e plástico também devem ser colocados em suas próprias lixeiras, conforme a cartilha da coleta seletiva, e são todos recicláveis. O lixo eletrônico, por sua vez, deve ser entregue aos fabricantes, mas você também pode procurar por uma coleta própria para eles. · Deixe as embalagens secas É essencial deixar todas as embalagens bem secas antes do descarte, seja qual for o material. Caso seja embalagem de alimento, é importante lavá-la bem antes para eliminar qualquer resquício do produto. Isso também vale para papéis, que além de secos não devem estar amassados. Se nenhuma dessas providências for tomada, o item fica inutilizado para reciclagem, já que não passa por processo de limpeza antes de ser encaminhado para o processamento. · Embrulhe vidros quebrados Lembre-se de embrulhar vidros quebrados antes de jogá-los fora. Essa é uma medida importante para evitar acidente, não somente com alunos e demais adultos, mas também com os profissionais responsáveis pela coleta. Além disso, considere que animais podem revirar os descartes e se machucar. Caixas de papelão e folhas de jornal são algumas maneiras adequadas para fornecer essa proteção. Mesmo que o pedaço de vidro seja pequeno, essa prática deve ser adotada. · Diminua o tamanho de garrafas pet Ao separar o lixo, aproveite para diminuir o tamanho de garrafas pet e de latinhas. Amasse-as com as mãos ou pise em cima delas para que fiquem tão pequenas quanto possível. No caso das garrafas, é importante fechá-las com a tampa. Esse cuidado ajuda a diminuir também o espaço destinado para guardar o lixo e facilita o trabalho dos responsáveis pela coleta, que conseguem transportar e armazenar os materiais de maneira muito mais simples. Educação Ambiental A educação ambiental é fundamental para que as pessoas se tornem mais conscientes sobre a sustentabilidade e a importância de construir um futuro mais limpo para as próximas gerações. A adoção de práticas ecologicamente corretas e o incentivo ao uso moderado dos recursos naturais são algumas das medidas básicas propostas pela educação ambiental. No Brasil, a educação ambiental é lei desde 1999. Todas as escolas têm o dever de ensinar métodos de preservação, bem como incentivar processos de reciclagem e conscientizar os alunos sobre a importância de usar os recursos naturais de maneira equilibrada. Valores sociais, habilidades, competências, métodos e conhecimentos são os pilares da educação ambiental. Além disso, a valorização de uma sociedade que sabe conciliar evolução — tecnológica, de produtos e serviços — com a demanda de consumo, sem afetar o meio ambiente. A proposta é bem clara: um mundo que possa consumir sem destruir a natureza e seus recursos cada vez mais escassos. O desenvolvimento humano deve respeitar o ambiente em que está inserido. Diretrizes da política nacional de educação ambiental A importância da educação ambiental é cada vez mais evidente na sociedade. Em um país continental e com uma natureza exuberante e riquíssima, esta política possui valor inestimável e deve ser encarada como base do sistema educacional brasileiro. Para tal, a lei determina princípios e objetivos: – Incentivar a educação ambiental com caráter humanista, participativo e democrático; – Compreender a totalidade do meio ambiente e sua importância dentro da vida socioeconômica e cultural; – Estabelecer políticas contínuas ao longo da formação educacional, sempre valorizando o valor ecológico da metodologia de ensino; – Valorizar as diferenças e valores de cada região brasileira, com sua diversidade de fauna, flora e clima, respeitando também à pluralidade cultural do país; – Estudar e compreender os aspectos ecológicos do meio ambiente dentro de cenários psicológicos, políticos e sociais; – Democratizar o acesso a conteúdos ambientais para todas as classes sociais; – Defender uma sociedade sustentável e aliada ao desenvolvimento humano, assim como na defesa da qualidade de vida; – Motivar a participação de todos os níveis (micro e macro) da sociedade. image3.jpeg image4.png image1.jpeg image2.jpeg
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