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Projeto de Educação Ambiental

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Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente
SEAGRIMA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE 
Executora: Francismélia Cristiane Brito Neves
 Gestora Ambiental 
 
Ibiassucê 
2021
INTRODUÇÃO:
A Resolução CONAMA Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 nos traz que meio ambiente é: “Meio ambiente: conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.” 
Ultimamente têm-se as pressões pelo uso dos recursos naturais, levando à escassez destes. Em meio a uma sociedade que pauta seus hábitos no consumo, a necessidade de recuperação e conservação da biodiversidade, se alia a questões relacionadas à pobreza, à fome, à violência e à miséria. Nesse contexto, a educação ambiental apresenta-se como uma ferramenta importante, a longo prazo, para a manutenção de um meio ambiente equilibrado. Dessa forma, a educação ambiental está cada vez mais presente nos modos de vida sociais por ser uma forma de manter um equilíbrio entre sociedade e natureza, buscando, através da sustentabilidade, promover uma educação emancipatória, crítica e pautada na cidadania. Sorrentino (1998) acredita na necessidade de serem articuladas ações de educação ambiental baseadas nos conceitos de ética e sustentabilidade, diversidade e identidade cultural, participação e mobilização social e práticas interdisciplinares. A escola e a Universidade se encontram inseridas nesse contexto mundial de crescimento econômico desenfreado, desflorestamento, contaminação hídrica, desertificação, extinção de fauna e flora perda da biodiversidade, exploração social e aniquilação de culturas em vistas do processo de globalização. E dentro desse contexto, elas têm papel importante na luta contra todas essas formas de agressões socioambientais.
2. INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS 
A Educação Ambiental é vista como um tipo ou meio de solução para minimizar e prevenir os possíveis e atuais problemas ambientais que atingem o planeta. Daí, a importância deste tipo de educação ambiental ser inserida à educação formal. A partir da formulação da Lei4 que dispõe sobre a Educação Ambiental, o Brasil tornou-se o pioneiro na América Latina a desenvolver uma Política Nacional específica para a mesma, que futuramente poderá ser inserida a partir dos níveis básicos da educação formal. Tem-se percebido o agravamento da degradação ambiental, abrindo espaço para discussões sobre o assunto e, consequentemente, tornando o PNEA, Política Nacional de Educação Ambiental (1999), e a Educação Ambiental como componentes essenciais na educação das gerações futuras. O que se pretende com a proposta pedagógica da educação ambiental no ensino formal é o “saber ambiental” que as pessoas deveriam ter e usá-lo como instrumento de convivência da espécie humana com os demais seres. 
Sobre Educação Ambiental tem-se que a mesma [...] deve ser trabalhada unificando a teoria com a prática educativa, considerando o cotidiano dos educandos e compreendendo a complexidade das relações entre o ser humano e a natureza como partes de um ambiente integrado e complementar. A deficiência na inserção da EA no ensino formal se apresenta desde as séries iniciais até o nível superior, uma vez que a maioria dos cursos não trabalha a temática, fato que reflete negativamente ante a necessidade de os futuros profissionais contribuírem eficazmente para a preservação e conservação do meio ambiente. A educação, sozinha, não resolve todos os problemas ambientais, nem é suficiente para mudar os rumos do planeta, mas contribui para formar cidadãos mais conscientes, críticos, participativos e responsáveis pelo futuro do planeta. (BRANCO; LINARD; SOUSA, 2011, p. 4). O desconhecimento do PNEA e o fato da Educação Ambiental não estar inserida, também, tanto na formação de professores como na proposta pedagógica dos planos de aulas desses profissionais, faz com que se perceba a necessidade de melhorar a qualidade de ensino para esses jovens, o que, consequentemente, evitaria os gastos desnecessários destinados a Lei n°9.795, de 27 de abril de 1999, suprirem as lacunas resultantes dos problemas ambientais ocasionados devido o não conhecimento sobre Educação Ambiental. A EA, assim como a educação básica, deve começar em casa e extrapolar os muros; gerar conhecimento global e envolver toda a comunidade. Ela deve ser analisada levando em consideração a ação do homem como sujeito social responsável pelos seus atos. Apesar das tentativas e esforços para introduzir a EA nos diferentes níveis escolares, esta iniciativa não tem alcançado o êxito desejável, tornando-se, assim, necessárias mudanças na forma de abordagem, isto é, da prática em sala de aula. (BRANCO; LINARD; SOUSA, 2011, p. 4).
Atribui-se a âmbito escolar um lugar de aprender, se relacionar, discutir, criar, comparar, rever, construir, perguntar e ampliar idéias. Para que todos esses objetivos sejam alcançados com sucesso há necessidade que este lugar, de tantas perspectivas, seja um ambiente agradável. Nada mais justificável à busca de um espaço de lazer que traga inspiração, conforto e um cantinho dedicado aos integrantes que ocupam a área (LEÃO, 2005). O ambiente, ainda que diferenciado, é único. Nosso planeta é um só e é de todos (NARCIZO, 2009). Educação Ambiental deve ser trabalhada na escola não por ser uma exigência do Ministério da Educação, mas porque acreditamos ser uma forma de aprendermos e ensinarmos que nós, seres humanos, não somos os únicos habitantes deste planeta, que não temos o direito de destruí-lo, pois da mesma forma que herdamos a terra de nossos pais, deveremos deixá-la para nossos filhos. Segundo a Educadora Ambiental Edna Sueli Pontalti (2005), “a escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização, iniciado em casa, com seus familiares" (p. 88). Assim, é evidente a importância da escola no processo de formação, tanto social quanto ambiental, dos seus alunos. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser assimilados desde cedo pelas crianças e devem fazer parte do seu dia-a-dia quando passam a conviver no ambiente escolar. Para isso, é importante terem o exemplo daqueles que exercem grande influência sobre eles: seus professores (NARCIZO, 2009).
3. Propostas de projetos a serem trabalhados no ambiente escolar
· PROGRAMA DE RECICLAGEM
· PROJETO DE ARBORIZAÇÃO
· PROJETO DE JARDIM NA ESCOLA
· PROJETO DE COMPOSTAGEM NA ESCOLA
1. Programa de Reciclagem
Um fator primordial para a preservação do meio ambiente é a reciclagem, pois através dela é possível tirar do meio ambiente coisas que levariam décadas para desintegrar. Durante o decorrer do projeto as datas comemorativas deverão ser trabalhadas com atividades relacionadas à reciclagem e preservação do meio ambiente, levando em consideração cada tema.
Objetivo Geral: Sensibilizar os alunos sobre a importância da preservação do Meio Ambiente, enfatizando a problemática do lixo, e a solução oferecida pela reciclagem;
 Conscientizar os pais e alunos sobre a importância da coleta seletiva do lixo, do reaproveitamento dos materiais recicláveis e do tempo de decomposição; 
 Destacar a importância e as formas corretas de descarte dos diversos materiais que inutilizamos diariamente em nossas casas e escolas.
Objetivos Específicos: Resgatar junto aos alunos a importância de vivermos e convivermos em um ambiente limpo;
 Incentivar a prática de atitudes conscientes quanto à limpeza da sala de aula, assim sendo fazer com que os alunos levem essas informações as suas casas;
 Sensibilizar os alunos a auxiliarem no cuidado com a escola, não jogarem lixo no chão;
 Produzir brinquedos e outros objetos através de materiais que iriam para o lixo; 
 Incluir no dia a dia dos alunos hábitos conscientes sobre reciclagem.2. Projeto de Arborização 
A arborização tem uma grande importância nos centros urbanos, sendo responsável por diversos benefícios socioambientais, os quais contribuem na qualidade de vida, assim como na saúde física e mental da população (CECCHETO et al. 2014). Tendo em vista a grande importância das árvores em um contexto global e o quanto uma significativa parte da população desconhece essa importância, faz-se necessário a criação de iniciativas e projetos que possam ampliar o conhecimento e oportunizar profundas reflexões sobre o assunto. Uma das alternativas relevantes é fazer uso da educação ambiental como ferramenta transformadora e capaz de promover mudanças sociais de interesse ambiental.
Objetivo Geral: Conscientizar os alunos sobre a importância das plantas na proteção do solo, melhoria do microclima, atenuação da poluição atmosférica e sonora, conservação da biodiversidade local (fauna e flora), entre outros. 
 
Objetivo Especifico: Melhorar a qualidade de vida da população, melhorar o espaço de utilização do público, promover a conscientização para as questões ambientais, realizar palestras envolvendo conhecimentos e conscientização sobre o meio ambiente e a importância de sua conservação e cuidado.
Poderá ser feito em etapas.
1 Etapa: Trabalho de campo para analisar plantas e solo, pesquisar os nomes populares e científicos das espécies encontradas. (pode ser usado o aplicativo PlantNet)
2 Etapa: Identificação do Bioma. Em campo os alunos deverão identificar o bioma presente na região e as características da sua vegetação. 
3 Etapa: Plantio de mudas. 
3. Projeto de Jardim na Escola 
Esse projeto tem o objetivo de conscientizar as crianças de uma forma lúdica. Poderá ser desenvolvido por crianças de quatro a dez anos. 
Dentro desse projeto será trabalhada a reciclagem ao reutilizar utensílios para o plantio e a compostagem. 
O jardim e a horta servem como objeto de estudo interdisciplinar. Os estudantes deverão discutir temas como alimentação, nutrição e ecologia que aliados ao trato com a terra e plantas, geram situações de aprendizagem reais e diversificadas. Assim, os educadores devem dar o máximo de responsabilidades às crianças, inserindo-os nas discussões sobre o rumo do projeto e cuidados com as plantas.
Objetivo geral: 
O projeto tem como objetivo conscientizar os alunos, funcionários e familiares quanto à necessidade de práticas alimentares mais saudáveis gerando mudanças na cultura da comunidade no que se refere à alimentação, nutrição, saúde e a qualidade de vida de todos e transformar uma área propicia em um jardim como espaço de lazer e conhecimento através da utilização de técnicas de paisagismo e jardinagem
Objetivo específico: Criar um espaço escolar aconchegante e prazeroso, estimular os educandos na aplicação dos conhecimentos adquiridos desafiando os a reproduzir suas experiências, desempenhando o papel de cidadão consciente e crítico, promover melhor qualidade e bem-estar no âmbito escolar, para assim contribuir com o processo de ensino aprendizagem.
4. Projeto de Compostagem na Escola
Tudo na natureza é cíclico. A flora, a fauna e o clima cooperam entre si, inclusive com micro-organismos encontrados no corpo humano. Não existe lixo no meio natural, tudo se resume a proteínas, aminoácidos e minerais. Levar a gestão de resíduos para a escola é promover momentos favoráveis à educação cidadã, conscientizando cada aluno, direção, equipe e pais de alunos, sobre a responsabilidade no processo. Cada um tem a obrigação de reduzir a geração dos resíduos, prevenindo desperdícios e reciclar os produtos pós consumo sejam polímeros, metais, resinas ou orgânicos. No caso dos orgânicos entenderem o processo natural da reciclagem dos restos orgânicos produzidos no seu dia a dia.
Objetivo Geral: O objetivo central do projeto é promover um processo de separação do lixo orgânico e posterior compostagem. 
 Objetivos Específicos: Informar aos alunos à problemática que envolve o lixo gerado nas cidades, principalmente o lixo orgânico; Incentivar os alunos a reciclarem os resíduos produzidos na cozinha da escola e em suas próprias casas; 
Apresentar aos alunos e a comunidade escolar o conceito de compostagem como uma forma de tratamento do lixo orgânico; 
Diminuir a quantidade de lixo gerado na escola; 
Implantar um modelo de compostagem dentro da própria escola; 
Formar cidadãos conscientes em relação à proteção do meio ambiente. 
4.1- INTERAÇÕES COM OUTRAS ATIVIDADES E CONTEÚDOS 
O tema Compostagem pode ser relacionado a vários
Conteúdos e nas disciplinas, no ensino infantil, fundamental e médio.
Tabela 1: Temas que podem ser trabalhados em sala:
	
Compostagem
	
Cultivo de Hortas na Escola
	
Nutrição e Alimentação
	
Ciclo Natural da Matéria Orgânica
	
Expressões Criativas
	
Gestão da Água
	
Reciclagem
	
Consumo e Sustentabilidade
	
Tratamento de Resíduos de Jardim e Hortas
Ciências/Biologia:
· Demonstrar a capacidade da natureza em reciclar totalmente os
 resíduos orgânicos;
· Investigar o papel dos microrganismos;
· Testar a decomposição e a capacidade de compostagem de
 diferentes materiais;
· Meio Ambiente e Sustentabilidade;
· Ensinar sobre resíduos sólidos e questões ambientais locais;
· Estimular a coleta seletiva de todos os resíduos recicláveis,
 incluindo embalagens, eletroeletrônicos, entre outros gerados
 nas escolas e residências;
· Debater os problemas ambientais locais com os estudantes e
 propor soluções;
· Demonstrar o papel da compostagem como fertilizante no cultivo
 de plantas e hortas na escola.
Matemática: 
· Exercitar cálculos de volume e peso dos resíduos sólidos e do
composto;
· Projetar dados em gráficos e tabelas;
· Registrar dados por meio de diagnóstico da geração de resíduos
sólidos da escola.
 
 
4.2- Tipos de Resíduos Gerados nas Escolas 
Assim como em uma residência, as escolas geram três tipos
diferentes de resíduos, entre eles orgânicos, rejeitos e recicláveis.
 Os orgânicos se caracterizam pela origem natural, ou seja, são
materiais perecíveis, portanto se decompõem facilmente e a fonte geradora é
específica como suas instalações. 
Os resíduos gerados são folhas secas e restos de podas de árvores e gramas são gerados pela manutenção das escolas que possuem áreas verdes, jardins e hortas; já restos de alimentos cozidos são produzidos nas
cozinhas, pátio e refeitórios.
	
Resíduos
	
Restos de Alimentos
(Verduras e Legumes)
	
Poda de Jardim
	
Sobras 
	
	
	
	
	
Fonte Geradora
	
Cozinha
	
Pátio, Jardim e Hortas
	
Refeitório 
	
Pessoas envolvidas
	
Cozinheiras e agentes de limpeza
	
Equipe de Manutenção
	
Alunos e Professores 
 
4.3- Separando os Resíduos de Forma Correta
De forma geral os resíduos orgânicos são armazenados até a
disposição no modulo de compostagem em baldes de até 30 litros com tampa, não sendo necessário o uso de saquinho plástico, para facilitar o manuseio e
higienização, e traz maior comodidade e conforto para o transporte do recipiente atéo modulo de compostagem.
Já os resíduos verdes, simultaneamente ao corte ou varrição, podem
ser transportados em cestos ou carrinho de mão ergonomicamente apropriado. Para estes materiais existirá um modulo maior para seu armazenamento separado, em local coberto, uma vez que eles serão incorporados aos poucos no processo junto com os outros resíduos.
Após o termino das refeições os alunos e funcionários deverão ter a sua disposição um recipiente com capacidade para 10 litros, para que disponham os
restos de comida ou lanches no refeitório. Após a refeição estes recipiente deverão ser estocado num recipiente maior que será usado para transportar até o módulo de compostagem.
Todo o processo de armazenamento e transporte deverá ser
realizado sem o uso de sacos plásticos tradicionais, eles nunca deverão ir para a
composteira, pois atrapalham o processo e inviabilizam a degradação natural do
material orgânico, gerandoodor forte e vetores (moscas) dentro da escola. Caso
necessário a escolas deverá dar prioridade para sacos compostáveis ou de papel.
4.4- Processo 
Apesar de a técnica ser bem fácil de ser executada, é preciso alguns
cuidados para que os microorganismos façam sua parte, para tanto, existem
algumas equipamentos e regras simples, mas necessários para operar o processo corretamente.
Equipamentos Necessários:
· Luvas
· Tesoura de Jardinagem
· Regador 
· Peneira com malha fina 
· Rastelo e Pá 
 Regras Básicas:
 Umidade: A umidade é importante, pois a água dissolve os nutrientes
orgânicos e inorgânicos presentes, tornando-os disponíveis para
utilização pelos organismos do solo. A medida ideal é de 50% de
umidade, correspondendo a um punhado que, quando espremido na
mão, algumas gotas escorrem por entre os dedos. Acima desse
nível diminui a velocidade de decomposição, que passa a funcionar
como uma degradação anaeróbica – gerando cheiro ruim e atraindo
moscas; abaixo dele, há uma diminuição na atividade metabólica
dos microorganismos que ficarão dormentes ou morrerão.
Ventilação: O oxigênio é fundamental para os microorganismos degradantes,
daí a necessidade de se manter a aeração do composto, seja
através de material estruturante (gravetos, sabugos de milho,
cavacos de madeira) ou fazendo o revolvimento periódico do monte.
Período: A compostagem é um processo natural. Se a composteira estiver
cheia ou a leira tiver atingido sua dimensão máxima, é hora de parar
de acrescentar resíduos frescos. São necessários de 6 a 9 meses
para que o composto esteja pronto para uso – deixe a natureza
fazer seu trabalho. Continue a adicionar as proporções de verdes e marrons quando a pilha estiver reduzindo volume.
Hora de Retirar: Após o processo (6 a 9 meses), já é possível retirar o composto que está no fundo do modulo. Ele terá a cor marrom escuro e cheiro de terra úmida.
Dependendo do uso que for dado para o material ele deverá ser processado.
Se for usado para plantas, hortas e jardinagem deverá ser peneirado (malha de 1cm) para separá-lo dos materiais maiores e pedaços de madeira.
Agora se o uso for para recomposição do solo não precisa ser peneirado, pode ser colocado como está no modulo.
Conclusão: 
O presente documento foi pensado com o objetivo de estimular
práticas sustentáveis nas escolas como forma de mudança na visão de mundo e
especialmente em compartilhar saberes e práticas onde a transformação do
cotidiano das comunidades escolares, passe emanar as práticas até as residências dos alunos, impactando seus familiares através de orientação nos aspectos de separação e destinação correta dos resíduos, estimulando atitudes responsáveis quanto à redução, reciclagem e reutilização de resíduos, tendo como ferramenta para se alcançar estes objetivos o projeto “Educação Ambiental, Responsabilidade Social e Sustentabilidade”. 
Referências 
SORRENTINO, Marcos. De Tbilisi a Thessaloniki: a educação ambiental no Brasil. In: Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências [S.l: s.n.], 1998.
UNESCO. Educação de qualidade, equidade e desenvolvimento sustentável, 
2008. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001818/181864por.
pdf>. Acesso em: 21 mar. 2011
CASTELO BRANCO, Antonia Francivan Vieira ; LINARD, Zoraia Úrsula Silva de Alencar; SOUSA, Ana Carolina Braga de. EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Conexão Ciência e Tecnologia, Fortaleza, v. 5, n. 1, p.25-31, mar. 2011. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2017
LEÃO, A. L. Carneiro; SILVA, L. M. Alves. Fazendo educação ambiental. Recife: CPRH, 1995
NARCIZO, K. R. S. Uma análise sobre a importância de trabalhar educação ambiental nas escolas. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. v. 22, 2009. 86-94p.
CECCHETTO, C. T. et al. Ecovilas e Condomínios Ecológicos Como Alternativas Na Habitação Sustentável. Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão, Cruz Alta, v.2, n.1, 2014

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