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Módulo I - IEFEx

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MÓDULO I - Conceitos Básicos de Estoque e Planejamento da Demanda
GESTÃO DE ESTOQUES
	Introdução
		Em um cenário globalizado , como vivenciamos na atualidade, necessário se torna realizar cada vez mais planejamentos detalhados e adotar processos de gestão eficientes e eficazes, em particular na Gestão Logística . A gestão de estoque vem a ocupar posição de destaque no contexto considerado. 
		Podemos afirmar que um dos principais elementos da Gestão Logística é o conceito de gestão de estoques. A literatura apresenta uma variedade de conceitos onde destacamos Ballou (2006), estoques são acumulações de matérias-primas, suprimentos, componentes, materiais em processo e produtos acabados que encontramos em vários pontos do processo produtivo e da logística nas empresas. Outros conceitos serão tratados oportunamente. 
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		Na década de 80, as empresas realizavam a gestão de estoques, eficiente e eficaz, adotando a estratégia de baixar seus estoques a zero, baseado na prática japonesa da época (Sistema Toyota de Produção). Ao adotar esta estratégia, as empresa assumiram o risco de não conseguir atender a seus clientes em tempo útil, comprometendo seu nível de serviço, “arranhando” suas imagens.
	Atualmente entendemos que o estoque na cadeia de suprimentos é inevitável e o importante é gerenciá-lo de forma que se reduzam seus custos sem comprometer o atendimento do produto ao cliente, que na atualidade é mais crítico e exigente e possui muitas opções disponíveis (concorrência).
 
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 1. Fundamentos de estoques
 1.1 Fatos históricos
 “.... que o Faraó aja e institua funcionários na terra, tome a quinta parte dos produtos da terra do Egito durante os sete anos de abundância, e eles reúnam todos os víveres desses bons anos que vêm, armazenem o trigo sob a autoridade do Faraó, coloquem os víveres nas cidades e os guardem. Esses víveres servirão de reserva à terra para os sete anos de fome que se abaterão sobre a terra do Egito, e a terra não será assolada pela fome ...” (Gn41,33-36).
	O relato transcrito, presente na Bíblia, é a primeira descrição do uso de técnicas de gestão de estoques, onde a produção excedente de um período servisse para manter o atendimento à demanda em um momento de escassez.
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	Em meados do século XVIII, iniciou-se a Revolução Industrial. Nela, existem dois fatos que merecem ser destacados: em 1744, pareceu a primeira versão gráfica da estrutura de produto, em uma propaganda da fábrica de fogões Franklin. Em 1880, o Arsenal de Veneza apresenta um primeiro sistema completo de controle de estoques na produção de navios. 
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1.2 Conceito de estoque, objetivos e funções 
	A literatura apresenta uma quantidade considerável de conceitos para estoque. Citando outros autores, Moreira (1998) define estoque como qualquer quantidade de bens físicos que sejam conservados de forma improdutiva, por um intervalo de tempo, aguardando seu uso, ou seja, todo material parado em um local, desde que não esteja sendo processado ou utilizado naquele momento. 
	
	Podemos afirmar que o importante é que os estoques estão presentes em todos os níveis da cadeia de suprimentos, desde as fontes de fornecimento até o cliente final, incluindo os estoques existentes dentro das fábricas, nos depósitos e durante o transporte. Presente, também, em todas as áreas da economia, no setor varejista, no setor agropecuário, no setor de serviços, em nossas residências basta verificar as despensas, dentro das geladeiras, que o estoque estará lá.
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	Analogia sobre a criação de estoques por meio de um reservatório de água. O fluxo de entrada de materiais é representado pelo fluxo de água no reservatório. A quantidade de material estocado é representado pelo nível de água, e o fluxo de saída de água representa a demanda por materiais no estoque. Existe, ainda, um fluxo de resíduos que também reduz o nível de estoque. As taxas de fluxo de entrada e saída determinam, em conjunto, o nível de estoque. Se entrar mais material do que sair, o estoque aumenta. Se sair mais material do que entrar, o estoque diminui.
	A figura do próximo slide representa diversos sistemas de estoque.
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	A função do estoque no contexto empresarial ou produtivo é maximizar o resultado de vendas e o ajuste da programação da produção, minimizando o capital investido em estoques.
	Os estoques desempenham função reguladora do fluxo do negócio: se houvesse demanda a possibilidade de ocorrer à sincronia perfeita entre demanda e oferta, os estoques seriam dispensáveis. Vamos compreender que sem estoque a organização/empresa se vê impossibilitada de cumprir sua missão, já que o estoque funciona como amortecedor entre os vários estágios da produção até a venda do produto. Destacamos como objetivo a otimização do investimento com eficiência e eficácia, reduzindo os procedimentos destinados a reinvestir em estoques.
	Como objetivo pode-se destacar a otimização do investimento com eficiência e eficácia, reduzindo os procedimentos destinados à reinvestir em estoques.
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1.3 Tipos de estoque
	Duas formas de classificação de estoque facilitam o gerenciamento. A primeira considerando as operações na cadeia de suprimentos e a segunda em relação ao tratamento contábil que recebem. Podem ser identificadas outras formas de classificação.
1.3.1 Classificação considerando as operações na cadeia de suprimentos
	Identificam-se cinco categorias, segundo Slack, Chambers e Jonhston (2007), em função do desequilíbrio entre fornecimento e demanda, em diferentes pontos de qualquer operação que necessitam de tipos específicos de estoque, a saber:
 - estoque de proteção ou segurança;
 - estoque de ciclo;
 - estoque de antecipação;
 - estoque no canal de distribuição; e
 - estoque obsoleto,morto ou evaporação.
 
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1.3.2 Classificação para efeito contábil
	No ambiente organizacional os inventários representam um conjunto de informações de extrema importância para a qualidade da gestão, pois registram os ativos das empresas. Para o seu minucioso trabalho contábil classificam os estoques em cinco grandes categorias: 
 - estoque de materiais; 
 - estoque de produtos em processo; 
 - estoque de produtos acabados; 
 - estoque em trânsito; 
 - estoque em consignação. 
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	Os estoques de materiais podem incluir diversos tipos de itens e podem ser classificados em: 
 - matérias primas: materiais que a empresa adquire para usar no processo produtivo, geralmente incorporando-se ao produto final, ou um material de embalagem; 
 - materiais diretos: materiais produtivos; itens que se agregam ao produto final; 
 - materiais indiretos: materiais auxiliares ou não produtivos; itens que não agregam ao produto final; 
 - materiais auxiliares: são os itens utilizados pela empresa, mas que pouco ou nada se relacionam com o processo produtivo, como materiais de manutenção, escritório e de limpeza. 
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1.4 Importância e avaliação dos estoques 
	A existênciade estoque vem a ser condição indispensável para um perfeito funcionamento do processo de fabricação e o equaciona- mento da produção e das vendas. Segundo Ballou (2006) os estoques das indústrias são em geral maiores que os do varejo e do atacado, superando-os monetariamente na razão de dois para um. 
	Ballou afirma, ainda, que estoques de bens duráveis apresentam variações maiores que os estoques de não duráveis, em razão da compra poder ser adiada com mais facilidade. 
	A importância dos estoques é variável entre empresas e, consequentemente, o tratamento dado aos inventários. Diferem entre firmas e indústrias, podendo ser melhor observado pela comparação entre o capital imobilizado em estoques. 
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1.4.1 Razões para a manutenção de estoques
 O investimento em estoques proporciona dois objetivos estratégicos: 
 - maximizar os recursos da organização; e
 - atingir um nível satisfatório de serviço. 
 Esses objetivos só serão alcançados se forem adotados processos de gestão eficientes e eficazes, que sirvam de diretrizes para tomada de decisões e de referência para a medição dos resultados.
 A manutenção de estoques ocupa, no momento e na quantidade desejados, posição de garantia contra acontecimentos imprevistos. Ballou (2007) destaca seis razões descritas a seguir:
 - melhorar o nível de serviço;
 - economias na produção;
 - economias de escala;
 - proteção contra aumentos de preço;
 - proteção contra incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; e
 - segurança contra contingências. 
Segundo Ballou (2006), embora a manutenção de estoques implique em custos adicionais, sua utilização acaba indiretamente reduzindo os custos operacionais em outras atividades do canal de suprimentos, de tal modo que pode mais do que compensar os custos de manutenção. 
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1.4.2 Razões contra os estoques
	Graziani (2013) afirma que apesar dos estoques serem recursos produtivos que armazenam valor e serem necessários para compensar a imprevisibilidade dos processos organizacionais e ambientais, existe uma série de argumentos que invalidam a citada opção manutenção de estoques: 
 - os estoques são considerados um desperdício, pois o capital investido neles poderia ser mais bem empregado em melhorar a produtividade e a competitividade da empresa; 
 - a manutenção de estoques não contribui com qualquer valor direto para os produtos da empresa; 
 - os estoques às vezes acabam desviando a atenção da existência de problemas no canal de suprimento, pois possibilitam evitar o planejamento e a coordenação ao longo dos vários elos do canal; e 
 - níveis elevados de estoques tendem a gerar conformidade com o erro e as causas dos problemas não são atacadas. 
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1.5 Custos dos estoques
	Os custos relacionados à gestão dos estoques são extremamente relevantes para as organizações que precisam mantê-los. Ballou (2006) relaciona três categorias diferenciadas de custos vinculados a esta modalidade de gestão: 
 - custo de manutenção; 
 - custo de compra ou aquisição ou requisição ; e 
 - custo de falta de estoque. 
 
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1.5.1 Custos de manutenção 
	Estão associados a todos os custos necessários para manter determinada quantidade de materiais por período definido. Destacam-se os seguintes custos:
	- armazenagem, manuseio, seguro, deterioração e obsolescência, furtos e roubos, perdas e de oportunidade de empregar dinheiro em estoque. Esses custos, de acordo com a figura a seguir, são diretamente proporcionais à quantidade estocada. 
 
 
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1.5.2 Custos de compra, aquisição ou requisição 
	Estão relacionados a todas as despesas que a empresa despendeu para atender as quantidades requeridas para repor os estoques. Estão inclusos os custos fixos administrativos pertencentes ao processo de compra. São eles: 
 - custo do processamento de pedidos; 
 - custo de transmissão do pedido ao fornecedor (eletronicamente ou por métodos manuais como os correios) ; 
 - custo de preparação de produção ou manuseio para atender o lote solicitado (produção interna); e 
 - custo de manuseio e verificação contra a nota e a quantidade física no recebimento do pedido; e 
 - custo de inspeção para verificar a qualidade do produto. 
	Os custos de aquisição são inversamente proporcionais à quantidade estocada, isto é, quanto mais vezes se comprar ou se preparar a produção, menores serão os estoques médios e maiores serão os custos relativos ao processo tanto de compras como de preparação. 
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1.5.3 Custos de falta de estoque 
	Segundo Graziani (2013), estes custos estão associados aos casos que decorrem de modificações no fluxo de produção, e que são incorridos quando se tem de completar o estoque em casos emergenciais. Podem ocorrer dois tipos de custos de falta de estoques, conforme a reação do cliente em potencial frente a essa situação: 
 - custo de vendas perdidas; e 
 - custos de atrasos. 
 
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2. Tipos de demanda
	Demanda significa a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um mercado. A demanda pode ser interpretada como procura, mas não necessariamente como consumo, uma vez que é possível querer e não consumir um bem ou serviço, por diversos motivos. 
	Segundo Graziani (2013), a forma como gerenciamos os níveis de estoque é influenciado pela natureza da demanda ao longo do período considerado. A demanda, de acordo com a sua natureza, pode ser classificada em demanda independente e demanda dependente. 
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2.1 Demanda independente 
	É aquela que deve ser prevista porque não está relacionada com outro item. Decorre dos pedidos dos clientes externos como produtos acabados que são vendidos diretamente a eles, e itens de manutenção, de uso interno e requisitados por clientes internos, como material de expediente. (Graziani, 2013) 
	Ressuprimento dos estoques de acordo com o tipo de demanda independente: 
 
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2.2 Demanda dependente 
	É aquela que deve ser calculada porque está relacionada ou depende de algum outro item. A demanda dependente é relativamente previsível devido à sua dependência de fatores conhecidos. Para Corrêa e Corrêa (2004), a decisão está sob o controle absoluto da operação: o consumo futuro dos componentes de um determinado produto está diretamente correlacionado com o quantitativo a produzir do produto considerado. 
 
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3. Planejamento da demanda
	As técnicas de planejamento estabelecem estimativas das quantidades a serem produzidas e, portanto, definem as quantidades de materiais que deverão ser comprados. Se a quantidade comprada de materiais for pequena, pode-se colocar em risco o atendimento aos clientes e prejudicar a imagem da empresa. Se a quantidade comprada for grande demais, ocorrerá uma imobilização excessiva de capital de giro e também aumento nos custos de estocagem. 
3.1 Cálculo da previsão pelo método do último período
	Este método de previsão é o mais simples. Consiste em utilizar como previsão para o período seguinte a quantidade queocorreu no período anterior. Ele é muito utilizado por pequenas empresas, pois basta olhar o que foi vendido, por exemplo, no último mês para saber quanto deverá ser comprado para repor o estoque. (DIAS, 1993). 
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 Previsão pelo método do último período:
 A previsão para o mês de maio, por esta técnica, significa repetir a qu
	A previsão para o mês de maio, por esta técnica, significa repetir a quantidade consumida em abril.
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3.2 Cálculo da previsão pelo método da média móvel 
	A obtenção da previsão para o próximo período, por este método, é feita frequentemente, pois seu cálculo é muito simples de ser efetuado.
	
	Consiste na média aritmética aplicada ao consumo dos períodos anteriores. Ou seja, somam-se todas as parcelas e divide-se pelo número de períodos. De acordo com Martins e Laugeni (2005), o cálculo é feito da seguinte forma: 
Onde: 
 P1 a Pn ⇒ Períodos (em meses, anos etc.) 
 n ⇒ Quantidade de períodos 
 MMS ⇒ Média Móvel Simples 
 
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Exemplos:
	1. Certa empresa vendeu um de seus produtos nas quantidades e períodos indicados no quadro abaixo. O procedimento de cálculo Utilizado para encontrar a média móvel simples pode ser observado no mesmo quadro. Vamos conhecer a seguir a previsão pela média móvel simples. 
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Analise a seguir o cálculo feito a partir da média móvel simples: 
 
	Para a obtenção da média móvel foram somadas as quantidades entre janeiro e abril dividindo-se o resultado por quatro (número de meses), este resultado será o valor previsto para o mês de maio.
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2. O consumo em quatro anos de uma peça foi de: 
	
2012- 72 2013 – 60 2014 – 63 2015 – 66
Qual deverá ser o consumo previsto para 2016, utilizando-se o método da média móvel, com n= 3?
MMS = 60+63+66/3 = 63
A previsão para 2016 é de 63 unidades.
 
3. Cálculo da previsão pelo método da média móvel ponderada
Esta técnica consiste em aplicar pesos maiores aos últimos períodos da série. Desta forma, o resultado fica tendendo aos valores com maior peso e que vem a ser aqueles mais próximos do último período considerado (DIAS, 1993).
Nesta técnica atribui-se pouco peso aos valores mais distantes do momento atual e, com isto, a tendência é a de tornar o resultado da previsão mais parecido com o valor do último período. 
 
 
 
 
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Fórmula para o cálculo: 
 Onde:
 Ci = Peso atribuído ao i - ésimo 
 
 
 O somatório dos pesos deve ser igual a 100%. 
 Exemplo: cálculo realizado no Ecxel : 
 
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	Ao analisar o quadro, percebe-se que na coluna VALORES, encontramos os valores que correspondem à multiplicação do percentual pela quantidade, exemplo: (10% x 380 = 38). Na última linha é feito o somatório da coluna VALORES, que indica como previsão para o mês de MAIO a quantidade de 380 unidades. Esta média poderia também ser escrita de outra forma.
Veja como: 
MMP= 0,1 x V1 + 0,2 x V2 + 0,3 x V3 + 0,4 x V4 
Onde: V1, V2, V3 e V4 correspondem às quantidades apresentadas no quadro. 
MMP= 0,1 x 380 + 0,2 x 382 + 0,3 x 376 + 0,4 x 382= 380 
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4. Just in Time – JIT
 	O Just in Time (Jit) surgiu no Japão, em meados da década de 70, tendo sido implementado pela empresa automobilística Toyota Motor Company, que buscava uma metodologia que pudesse coordenar com precisão a produção com demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos, minimizando o tempo ou atraso. Pode-se dizer que o Just in Time é uma filosofia de gestão de estoques que defende a minimização dos níveis de estocados como forma de redução de desperdícios. Os estoques são perniciosos não somente porque ocupam espaços ou comprometem os investimentos da organização, mas principalmente por ocultarem problemas da produção. 
	Essa filosofia é composta de práticas gerenciais que podem ser aplicadas em qualquer ambiente organizacional. Algumas expressões são geralmente utilizadas para traduzir aspectos da filosofia Jit: 
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	Essa filosofia é composta de práticas gerenciais que podem ser aplicadas em qualquer ambiente organizacional. Algumas expressões são geralmente utilizadas para traduzir aspectos da filosofia Jit: 
 - produção sem estoque;
 - eliminação de desperdícios;
 - manufatura de fluxo contínuo; e
 - esforço contínuo na resolução de problemas.
	Cabe destacar que a necessidade constante de atender aos clientes com qualidade, ou seja, com rapidez e baixo custo, norteou o desenvolvimento de novas ferramentas que otimizassem e customizassem o atendimento. O aumento recorrente da demanda gera a necessidade de estar preparado para disponibilizar produtos a qualquer momento e em qualquer lugar. 
 
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Vantagens e desvantagens no uso do Jit
 
	A utilização do Jit necessita de avaliação prévia por parte da empresa com o intuito de promover a adequada adaptação as suas ideias e conceitos. Necessário se torna analisar a cultura organizacional e o mercado de atuação. 
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5. Kanban
 Conceitos
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O Kanban operacionaliza o Jit e com isso a empresa obtém: 
- sincronização e alinhamento da produção e abastecimento entre os diversos departamento; 
flexibilidade de programação; 
 aumento da capacidade produtiva; 
- controle visual , em tempo real, da situação de demanda e
estoques de cada área e cada material ou produto; 
 detecção imediata de gargalos de produção ou abastecimento; 
 detecção precoce de problemas de qualidade. 
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Benefícios e desvantagens do sistema Kanban
 
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