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Educação Física
Ensino Médio
2o bimestre – Tema 1
Esporte: Combatendo preconceitos 
e estereótipos
● Preconceitos e estereótipos 
no âmbito esportivo.
● Analisar, reconhecer e se 
posicionar criticamente sobre 
os estereótipos e preconceitos 
no âmbito esportivo;
● Apropriar-se criticamente de 
processos de pesquisa e 
busca de informação, por meio 
de ferramentas e dos novos 
formatos de produção e 
distribuição do conhecimento 
na cultura de rede.
A partir de qual mídia você tem acesso às transmissões esportivas? 
Qual esporte tem maior destaque na mídia?
Por quais fatores um esporte ganha mais destaque na mídia do que 
outros? Há algum preconceito nisso?
Os comportamentos dos atletas, por vezes estereotipados, podem 
influenciar o público? Se sim, cite alguns.
Registre em seu caderno suas conclusões. Você poderá compartilhar 
com seu/sua colega para ver se têm as mesmas opiniões.
Preconceitos e estereótipos nos esportes
3 MINUTOS
Desde sua criação, os esportes têm evoluído continuamente. 
Essas transformações vêm marcadas por mudanças de 
paradigmas, preconceitos, estereótipos e influências. Entendemos 
o esporte como toda atividade competitiva do corpo humano, 
sendo regida por regras preestabelecidas a fim de alcançar 
determinados objetivos. Dessa forma, o esporte moderno possui 
grande relevância na construção da sociabilidade. 
Corpo, preconceitos e estereótipos no esporte
2 MINUTOS
O corpo é um elemento central no esporte, pois é o meio pelo qual os 
atletas se expressam e competem. O corpo também é alvo de 
preconceitos e estereótipos, que podem limitar o acesso ao esporte e às 
oportunidades de sucesso para determinados grupos sociais.
Um dos principais preconceitos relacionados ao corpo no esporte é o 
sexismo, que associa as mulheres a um corpo frágil e pouco apto para a 
prática esportiva. Esse preconceito pode levar à discriminação contra 
mulheres em esportes como o futebol, o levantamento de peso e o boxe.
2 MINUTOS
Outro preconceito comum é o racismo. O futebol, por exemplo, é um 
esporte que se tornou um espetáculo massificado – porém, na época de 
sua criação pelos ingleses, o futebol moderno era uma modalidade 
praticada predominantemente pela elite da sociedade da época. Em 
São Paulo, era uma prática da elite paulista até sofrer rupturas e se 
transformar em uma atividade de lazer dos operários das fábricas e dos 
imigrantes que aqui vieram trabalhar.
O futebol naquela época era tão elitizado e excludente que não eram 
aceitos atletas mestiços e negros. Toleravam alguns pobres, desde que 
fossem brancos. 
2 MINUTOS
Em 1914, o time do Fluminense tentou disfarçar a cor do atleta Carlos 
Alberto com pó de arroz; o mesmo aconteceu com o atleta Jurandir, do 
time do São Paulo. Conforme relato dos jogadores, ao transpirar, o 
produto foi saindo, motivo pelo qual a torcida do São Paulo ganhou o 
apelido de “pó de arroz”. No Rio Grande do Sul não foi muito diferente –
como o time do Grêmio e o time do Fussball Porto Alegre (extinto em 
1944) só aceitavam alemães; então os irmãos Poppe, comerciários vindos 
de São Paulo, fundaram o Internacional, que aceitava integrantes de 
todas as nacionalidades.
2 MINUTOS
Na contemporaneidade, o futebol se popularizou no mundo todo, 
tornando-se uma “prática esportiva das massas”. No Brasil, o futebol 
alcançou um estrondoso sucesso nacional, levando grandes plateias para 
assistir aos jogos e passando a ser praticado em qualquer lugar, como em 
praias, nos campos de várzea, em clubes, nas ruas etc.
Atualmente, para jogar futebol, basta um objeto qualquer para ser a “bola” 
e a “pelada” já pode rolar solta. Mesmo assim, ainda podemos presenciar 
em vários locais do mundo, durante as transmissões pela mídia, atitudes 
de preconceito contra jogadores negros.
A Fifa, entidade máxima que rege o futebol mundial, já puniu vários 
clubes e torcidas por conta de atitudes racistas.
2 MINUTOS
Há, ainda, outros tipos de preconceitos relacionados ao corpo e à prática 
esportiva, como:
2 MINUTOS
● Gordofobia: que associa pessoas 
gordas à inadequação para a 
prática esportiva;
● Etarismo: que discrimina pessoas 
idosas na prática esportiva;
● Intolerância religiosa: que 
discrimina pessoas que seguem 
religiões ou crenças diferentes da 
maioria.
Você já vivenciou alguma situação envolvendo atitudes 
discriminatórias? Reflita se essa atitude ocorreu com você, com um 
colega ou membro da família e como você se sentiu ao presenciá-la.
Você já observou alguma “manchete” (notícia) veiculada pelas 
diversas mídias envolvendo preconceito no âmbito esportivo? Qual era 
a mídia? Em qual esporte? Envolvia quem? Justifique.
Você já presenciou algum tipo de preconceito relacionado ao “corpo” 
durante a prática de um esporte ou de uma atividade física? Onde? 
Em qual prática? Como você agiu ou se sentiu durante essa ocasião?
Em roda de conversa, reflita sobre esses pontos
3 MINUTOSVire e converse
No Brasil, o futebol não é apenas um esporte. É uma paixão nacional 
que transcende gerações e classes sociais. Essa devoção ferrenha 
gera uma demanda colossal por conteúdo futebolístico, abrindo um 
leque de oportunidades para diversas plataformas.
Além disso, existe o interesse econômico, e é importante considerar 
que a mídia esportiva brasileira é, em grande parte, controlada por 
grandes corporações. Essas corporações têm um interesse em 
promover o futebol, pois é um esporte que gera grandes lucros.
O futebol e sua influência na sociedade
2 MINUTOS
Como resultado desses fatores, o futebol é o esporte que recebe o maior 
destaque na mídia esportiva brasileira. Outros esportes, como voleibol, 
basquete, automobilismo, entre outros, são geralmente deixados para 
segundo plano.
No entanto, nos últimos anos, tem havido um aumento no interesse por 
outros esportes na mídia brasileira. Isso se deve, em parte, ao 
crescimento da internet e das redes sociais, que permitem que as 
pessoas tenham acesso a conteúdos esportivos de todo o mundo. Além 
disso, as emissoras de televisão e rádio têm investido na transmissão de 
outros esportes, principalmente nos anos de Olimpíadas.
2 MINUTOS
O esporte, como palco de grandes feitos e emoções, transcende o mero 
desempenho físico. Para além das vitórias e recordes, a imagem dos 
atletas, times e entidades esportivas se configura como um elemento 
fundamental na dinâmica do esporte moderno. 
A mídia, em suas diversas formas, atua como canal crucial na construção 
da imagem no esporte. A cobertura jornalística, transmissões, entrevistas 
e perfis de atletas, tudo isso contribui para moldar a percepção do público 
sobre o esporte e seus protagonistas. Ela pode ser um espelho, refletindo 
as tendências e valores da sociedade, mas também pode ser um agente 
ativo na construção de imagens, utilizando técnicas de enquadramento, 
seleção de notícias e edição para moldar a opinião pública.
Construção de imagem nos esportes
2 MINUTOS
O advento das redes sociais democratizou a comunicação e deu aos 
esportistas a oportunidade de gerenciar sua própria imagem de forma 
mais direta. Através de plataformas como Instagram, Twitter e 
Facebook, os atletas podem se conectar com seus fãs, compartilhar 
suas histórias e controlar a narrativa em torno de sua persona pública.
Essa nova dinâmica exige dos esportistas uma postura estratégica e 
proativa na gestão de suas redes sociais, com atenção à qualidade do 
conteúdo publicado, à frequência de posts e à interação com o público.
2 MINUTOS
Em um mundo cada vez mais conectado e consciente, a ética e a 
responsabilidade social assumem um papel central na construção da 
imagem no esporte. Os valores positivos podem fortalecer sua imagem 
e conquistar a admiração do público. 
Por outro lado, comportamentos antiéticos, como doping, racismo, 
homofobia e violência, podem manchar a imagem de um atleta ou time 
de forma irreparável.
2 MINUTOS
A construção da imagem no esporte é um processo contínuo que exige 
planejamento, dedicação e uma posturaestratégica. Ao considerar os diversos 
fatores envolvidos e buscar uma construção autêntica e alinhada com seus 
valores, os esportistas podem fortalecer sua imagem e alcançar um sucesso 
duradouro.
Exemplos de atletas com forte imagem no esporte:
Michael Jordan: ícone global do basquete, conhecido por sua ética de trabalho 
impecável, competitividade feroz e postura vitoriosa.
Usain Bolt: “o homem mais rápido do mundo”, famoso por sua personalidade 
carismática e performances eletrizantes nas pistas.
Marta: considerada a “melhor jogadora de futebol do mundo”, referência de 
talento, profissionalismo e engajamento social.
2 MINUTOS
Depois de ler o texto “Construção de imagem nos esportes”, discutam 
sobre quais são os tipos de influência advindos do futebol feminino e do 
futebol masculino. Dê exemplos que foram citados no decorrer desta aula.
O jogador Neymar, o que ele faz para diminuir os preconceitos e 
estereótipos? Quais assuntos sobre ele são veiculados?
E a jogadora Marta? Ela faz alguma ação social?
Qual deles mais se “posiciona criticamente” sobre os estereótipos e 
preconceitos no âmbito esportivo?
Debatendo sobre as contribuições 
sociais de jogadores e jogadoras
3 MINUTOS
Para tentar desmistificar algumas questões e discursos construídos 
socialmente e presentes nas diversas mídias, organizem-se em grupos 
e façam uma rotação por estações, analisando as imagens a seguir e 
como elas influenciam a sociedade.
Para isso, cada grupo deverá escolher um redator, um orador e alguns 
observadores para cada questão e para o momento de socializar, 
respondendo aos questionamentos ao lado da imagem. 
Análise de imagens, combatendo preconceitos
Rotação por estações
2 MINUTOS
Você observa na imagem alguma 
atitude diferenciada dos atletas? 
Qual? Sobre o quê?
Quais são os desafios que essa 
atitude enfrenta em nossa 
sociedade? 
Análise de imagens, combatendo preconceitos
2 MINUTOS
Como você analisa a luta das 
mulheres que apitam? Qual é a 
representatividade delas no 
esporte?
Quais são os comentários mais 
comuns quando uma árbitra erra? 
As críticas costumam ser as 
mesmas, tanto dos comentaristas 
quanto dos espectadores?
Você também percebe essas 
atitudes na escola?
Análise de imagens, 
combatendo preconceitos
2 MINUTOS
Como você analisa a imagem 
ao lado?
O que ela representa?
Quais atitudes são necessárias 
para combater/superar o 
preconceito nos esportes? 
Análise de imagens, combatendo preconceitos
2 MINUTOS
Como você analisa a participação 
das mulheres no futebol?
O que representam mulheres 
como Ada Hegerberg, Marta Silva 
e Megan Rapinoe para o esporte?
Análise de imagens, combatendo preconceitos
2 MINUTOS
Rúgbi e o Haka
O rúgbi talvez seja um dos esportes de contato mais democráticos em 
sua prática; para progredir para tentar o try (tocar a bola no chão após a 
linha do gol), a equipe só pode fazer o passe para trás, que é uma forma 
de respeito à equipe adversária.
O rúgbi tem um forte senso de fair play e respeito entre os jogadores, 
sendo punidos comportamentos antidesportivos.
Além disso, é uma das modalidades esportivas que têm atletas com todo 
tipo de biotipo, ou seja, fortes, gordos, magros, esguios etc.
Pesquise mais em casa
2 MINUTOS
Rúgbi e o Haka
O Haka é uma dança performática, realizada e imortalizada pelos atletas 
do All Blacks, seleção neozelandesa de rúgbi, que durante o pré-jogo 
realiza o Haka específico chamado Ka Mate.
Para o time que o realiza nas partidas e campeonatos de rúgbi, o Haka é 
um jogo limpo, que demonstra paixão pela tribo maori e resgate e 
respeito pela cultura aborígene.
Assista ao vídeo do All Blacks e veja como é o Haka.
2 MINUTOS
https://youtu.be/yiKFYTFJ_kw?si=keWOU3xqYDQoHhsw
● Analisamos, reconhecemos e nos 
posicionamos criticamente sobre os 
estereótipos e preconceitos no âmbito 
esportivo.
1 MINUTO
LEMOV, Doug. Aula Nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2022. Porto Alegre: 
Editora Penso.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação. Etapa Ensino Médio. São Paulo, 
2022.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação. Caderno do Professor. 1a série do 
Ensino Médio. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/2023/01/1s%C3%A9rie-Professor-LGG-1sem-parte2.pdf
Lista de imagens e vídeos
Slide 9 – https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/basketball-game-with-family-imagem-royalty-
free/952369872?phrase=Basquete+idosos&adppopup=true
Slide 19 – https://oglobo.globo.com/esportes/protesto-na-nba-por-que-nao-se-deve-julgar-os-atletas-
brasileiros-por-nao-terem-mesmo-engajamento-24610454
Slide 20 – Imagem jornal “Mail online”: https://www.dailymail.co.uk/sport/football/article-
7358177/Referee-Stephanie-Frappart-took-pace-game-stride.html
Slide 21 – https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/group-of-men-having-fun-on-basketball-court-
imagem-royalty-free/1144359820?phrase=Basquete+senior&adppopup=true
Slide 22 – Jornal Correio Brasiliense: https://blogs.correiobraziliense.com.br/elasnoataque/igualdade-
manifestacoes-lgbt-copa-do-mundo/
Slide 24 – https://youtu.be/yiKFYTFJ_kw?si=keWOU3xqYDQoHhsw
Professor(a), 
A partir desta seção, serão apresentadas sugestões para desenvolver o objeto de 
conhecimento apresentado neste Material Digital por meio de aulas práticas.
A Educação Física deve abordar a valorização e a fruição das práticas corporais dos 
estudantes, além de contribuir para o desenvolvimento cognitivo, a melhoria da autoestima, 
o incentivo das boas relações interpessoais e o estímulo à adoção de hábitos saudáveis. 
Nesse sentido, é importante observar que essas atividades são sugestões e que podem e 
devem ser flexibilizadas quando necessário para que atendam às necessidades da 
comunidade estudantil, bem como os espaços, os recursos e o planejamento escolar.
Use todo o seu conhecimento e experiência para adequar as sugestões a seguir. 
Boas aulas! 
Apresentação de Seção
Professor(a), sugerimos que as próximas aulas sejam para vivenciar o conteúdo apresentado neste Material
Digital. Conforme o interesse ou a necessidade de aprendizagem, você poderá realizar as adequações que julgar
pertinentes.
Sugestão: Basquete 3×3
Sugerimos a prática do basquete 3x3, talvez a versão mais democrática desse esporte, no sentido de que todos 
podem jogar; é só chegar, montar um trio e entrar em quadra. As regras têm algumas permissões que são 
consideradas infrações no basquete convencional: por exemplo, uma leve condução na bola ao quicar no solo no 
momento do drible.
Nascida nas ruas, a modalidade deu as caras nos anos 1980 e rapidamente ficou popular nos Estados Unidos. 
Sua origem é o streetball, um “basquete de rua” muito praticado nas quadras comunitárias por lá e por todo o 
mundo, de maneira amadora.
No basquete 3x3, cada equipe é composta de três jogadores em quadra, mais um substituto. O jogo é disputado
em uma área menor (15m × 11m), que funciona como metade da quadra padrão, com uma só cesta, mantendo
as marcações originais.
A partida tem somente 10 minutos, mas pode acabar até antes, já que vence a primeira equipe que marcar 21
pontos. Em caso de empate no tempo limite, ganha quem fizer primeiro dois pontos na prorrogação.
Continuação da sugestão basquete 3×3
Proponha que os estudantes formem trios para jogar o basquete 3x3, no primeiro momento livre; 
depois, faça uma reflexão se escolheram trios equilibrados, se as meninas estavam inseridas nos 
trios. Caso isso não tenha ocorrido, proponha uma reformulação nos trios, livre de preconceitos, sem 
a exclusão de ninguém. Depois, realize mais jogos. Lembre-se de que, como é utilizada meia quadra, 
poderá ter quatro trios jogando ao mesmo tempo, cada um no seu lado da meia quadra. Você poderá 
adaptar o tempo de jogo e o número de pontos para que mais trios joguem no período de aula.
Uma música de fundo com o estilo esportivo é uma boa DICA para motivar sua turma a participar.
Solicite aos estudantesque estão de fora, esperando sua vez de jogar, que observem alguns pontos 
para debater no final da aula, tais como: 
• Durante a prática esportiva foi possível observar atitudes de preconceito envolvendo os 
estudantes de sua turma? Quais?
• Atitudes que ocorrem no cotidiano dos esportes (na mídia) costumam ser reproduzidas no cenário 
escolar? Quais são essas atitudes? Como combatê-las?
• Todos os estudantes puderam participar da prática esportiva, independentemente de suas 
habilidades motoras? Ou houve algum tipo de segregação?
Sugestão: Futsal
O futsal teve sua origem em 1934, no Uruguai. Seu criador foi o professor de Educação Física Juan 
Carlos Ceriani Gravier, da Associação Cristã de Moços (ACM), com a intencionalidade de criar um jogo 
para ser praticado em espaços fechados, principalmente por causa do inverno rigoroso. No início, era 
chamado de indoor football.
A sugestão é que se realize o jogo de futsal, que é bem conhecido pelos alunos, porém livre de 
preconceitos e mais democrático.
Proponha aos estudantes que escolham as equipes e que escolham o tipo de futsal que irão praticar, 
que poderá ser jogado em meia quadra, ou o futsal de 5, que é uma modalidade paralímpica para atletas 
com deficiência visual; neste caso, terão que vendar os estudantes com exceção dos goleiros; ou ainda 
o futsal tradicional. Lembrando que, se for o futsal em meia quadra, as equipes poderão ser formadas 
com três jogadores cada, e mais um goleiro em cada um dos lados, e neste caso, quatro equipes irão 
jogar ao mesmo tempo (bem parecido com o basquete 3x3), e no caso do goleiro, para repor a bola, 
deverá ser lançada de costas para não favorecer nenhuma das equipes. O tempo de jogo poderá ser 
reduzido ou por número de gols, por exemplo, 5 minutos ou três gols.
Continuação da sugestão futsal
Uma música de fundo com o estilo esportivo é uma boa DICA para motivar sua turma a participar.
Solicite aos estudantes que estão de fora, esperando sua vez de jogar, que observem alguns pontos 
para debater no final da aula, tais como: 
• Durante a prática esportiva foi possível observar atitudes de preconceito envolvendo os estudantes 
de sua turma? Quais?
• Atitudes que ocorrem no cotidiano dos esportes (na mídia) costumam ser reproduzidas no cenário 
escolar? Quais são essas atitudes? Como combatê-las?
• Todos os estudantes puderam participar da prática esportiva, independentemente de suas 
habilidades motoras? Ou houve algum tipo de segregação?
Sugestão: Tag Rugby
O rúgbi foi criado na Grã-Bretanha, na Rugby School. Esse esporte não é popular no Brasil, por isso 
muitas pessoas desconhecem suas regras. Ele é comumente comparado ao futebol americano. 
Entretanto, são modalidades diferentes. (...) Uma curiosidade desse esporte é que a bola só pode ser 
repassada para outro jogador que está na mesma linha ou atrás do jogador que tem a posse de bola. 
Outra curiosidade é que a bola é oval.
Para a prática na escola a sugestão é o Tag Rugby, que é um esporte derivado do Rugby Union, que 
envolve a remoção das placas de contato físico, sendo jogado sem tackles ou empurrões, mas sim 
com a remoção de uma ou duas fitas (tags) presas à cintura dos jogadores (dá para adaptar facilmente 
com fitas plásticas ou de tactel). O objetivo do jogo é avançar com a bola oval para a área de 
pontuação adversária, marcando pontos ao passar a linha de try (gol).
É uma forma menos intensa e mais segura de jogar rúgbi, tornando-se uma opção popular para 
pessoas que querem experimentar o esporte sem o contato físico completo. Ele pode ser praticado por 
homens e mulheres de todas as idades. 
Algumas regras básicas do tag rugby:
• Número de jogadores: Cada time é composto por sete jogadores.
• Campo de jogo: o campo de jogo é retangular e mede cerca de 30 metros por 20 metros 
(adaptável).
• Início do jogo: o jogo começa com um chute de saída.
• Objetivo: o objetivo do jogo é marcar mais pontos do que o time adversário, marcando tries, 
conversões e penalidades.
• Tries: um try é marcado quando um jogador cruza a linha de try adversária e toca a bola no chão. 
Um try vale 5 pontos (poderá ser a linha de fundo da quadra ou a área de gol).
• Conversões: após um try, a equipe que marcou pode tentar uma conversão. A conversão é uma 
tentativa de chute entre as traves que estão na linha de fundo. Se bem-sucedida, ela vale 2 pontos.
• Penalidades: quando uma penalidade é concedida, a equipe pode optar por tentar chutar entre as 
traves, valendo 3 pontos, ou jogar a bola para tentar marcar um try.
• Duração do jogo: o jogo é dividido em dois tempos de 7 minutos, com um intervalo de 2 minutos 
entre eles (adaptável).
• Passes: o jogador pode passar a bola para um companheiro de equipe. No entanto, a bola só pode 
ser passada para trás ou para o lado. Se a bola for passada para frente, é considerado um passe 
ilegal e a equipe adversária ganha um scrum.
• Scrum: o scrum é formado quando a bola é jogada para frente ou quando há uma infração. Nesse 
caso, as duas equipes se juntam em uma formação em que oito jogadores empurram para tentar 
recuperar a posse da bola.
Professor, após explicar as regras básicas do tag rugby, proponha que os estudantes se organizem em 
equipes, escolhendo seus jogadores. Será interessante que a equipe crie seu próprio Haka.
Uma música de fundo com o estilo esportivo é uma boa DICA para motivar sua turma a participar.
Solicite aos estudantes que estão de fora, esperando sua vez de jogar, que observem alguns pontos 
para debater no final da aula, tais como: 
• Durante a prática esportiva foi possível observar atitudes de preconceito envolvendo os estudantes 
de sua turma? Quais?
• Atitudes que ocorrem no cotidiano dos esportes (na mídia) costumam ser reproduzidas no cenário 
escolar? Quais são essas atitudes? Como combatê-las?
• Todos os estudantes puderam participar da prática esportiva, independentemente de suas 
habilidades motoras? Ou houve algum tipo de segregação?

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