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Ebook - 5-dicas-para-identificar-possibilidades-de-recuperacao-tributaria

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5 DICAS PARA 
IDENTIFICAR 
POSSIBILIDADES 
DE RECUPERAÇÃO 
TRIBUTÁRIA
A Recuperação de Créditos Tributários (RCT) é uma excelente oportunidade, tan-
to para você, que é um profissional tributário e ganha honorários sobre os valo-
res recuperados, quanto para os seus clientes, que podem injetar novos recur-
sos em suas empresas e gerar economia futura. 
Uma dúvida muito frequente é saber quais as oportunidades de RCT são apli-
cáveis para cada cliente. Pensando nisso, trouxemos nesse e-book cinco dicas 
para você verificar as oportunidades de RCT em cada empresa visitada, amplian-
do sua oferta de serviços. 
Antes de tudo: Identifique o regime de 
tributação dos últimos 5 anos
Existem oportunidades de RCT para todos os regimes de tributação: Simples 
Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. Entretanto, para que você saiba exata-
mente o que oferecer ao seu cliente, é necessário saber quais regimes de tribu-
tação foram adotados nos últimos cinco anos. 
Com esses dados em mãos, siga as dicas a seguir: 
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5 DICAS PARA IDENTIFICAR POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA
Muitas empresas optantes pelo Simples Nacional vêm recolhendo mais tributos 
do que deveriam, na medida em que não realizam a correta segregação das re-
ceitas decorrentes da venda de produtos sujeitos à tributação Monofásica ou à 
Substituição Tributária do PIS e da COFINS (bebidas frias, combustíveis, fármacos 
e perfumarias, veículos, máquinas e autopeças, motocicletas, máquinas agrícolas 
autopropulsadas ou cigarros e cigarrilhas). 
Normalmente estes produtos são vendidos por Adegas, Lojas de Autopeças, 
Bares, Restaurantes, Casas de Show, Centros Automotivos, Farmácias, Lojas de 
Conveniência, Mercados, Mercearias, Perfumarias, Pet Shops, entre outros. 
Uma vez identificado que a empresa tem o perfil desejado (optante pelo Simples + 
revenda de produtos monofásicos), você já pode propor um serviço de levantamento 
de eventuais valores de PIS e COFINS recolhidos a maior.
SE A EMPRESA FOR OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL, VERIFIQUE 
SE EXISTE A REVENDA DE PRODUTOS MONOFÁSICOS#1
DICA
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5 DICAS PARA IDENTIFICAR POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, em 13/05/2021, finalizou o julgamento 
dos embargos de declaração opostos contra o acórdão do Recurso Extraordinário 
nº 574.706/PR (tema nº 69 de Repercussão Geral), relativo à exclusão do ICMS da 
base de cálculo do PIS e da COFINS. 
Ficou decido que o ICMS não compõe a base de cálculo para incidência do PIS e 
da COFINS, e o valor a ser excluído é o ICMS destacado na nota fiscal de venda. Os 
efeitos da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS devem se dar 
a partir de 16/03/2017, ressalvadas as ações judiciais e requerimentos administra-
tivos protocoladas até (inclusive) 15/03/2017. 
 Após a decisão do STF, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, através do 
DESPACHO Nº 246 - PGFN-ME, de 24 de maio de 2021, aprovou o PARECER SEI Nº 
7698/2021/ME, que orientou, que, independentemente de ajuizamento de deman-
das judiciais, a todo e qualquer contribuinte deve ser garantido o direito de reaver, 
na seara administrativa, os valores que foram recolhidos indevidamente. 
Assim, se a empresa está enquadrada no Lucro Presumido ou Lucro Real e é con-
tribuinte do ICMS, deve recolher o PIS e COFINS sobre uma base de cálculo que 
não inclua o valor do ICMS, podendo recuperar tudo o que foi indevidamente pago 
deste 16/03/2017. 
SE A EMPRESA FOR DO LUCRO PRESUMIDO/REAL E TAMBÉM 
FOR CONTRIBUINTE DO ICMS, APURE A EXCLUSÃO DO 
ICMS DA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS#2
DICA
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5 DICAS PARA IDENTIFICAR POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA
Muitas empresas prestadoras de serviço estão tendo um desembolso de tributos 
acima do devido, prejudicando sua lucratividade e sua capacidade de investimen-
to. Com efeito, a legislação tributária atual considera para a base de cálculo do 
PIS/Pasep e da COFINS a incidência do ISSQN, e isso gera o pagamento de tribu-
to sobre tributo, ou seja, os contribuintes acabam pagando PIS/Pasep e COFINS 
sobre o valor do ISSQN. 
Motivados pela decisão do STF que pacificou, de forma definitiva e sob a sistemá-
tica da repercussão geral, a tese de que “o ICMS não compõe a base de cálculo 
para a incidência do PIS e da COFINS”, vários contribuintes ingressaram em juízo 
pleiteando que os valores de ISSQN fossem excluídos da base de cálculo do PIS/
Pasep e da COFINS, pois se a conclusão do STF é válida para imposto estadual (RE 
574.706 RG/PR), também deve ser aproveitada no caso do tributo municipal. 
SE A EMPRESA FOR DO LUCRO PRESUMIDO/REAL E TAMBÉM 
FOR PRESTADORA DE SERVIÇOS, APURE A EXCLUSÃO DO 
ISSQN DA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS#3
DICA
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5 DICAS PARA IDENTIFICAR POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA
De acordo com a legislação atual, as empresas são obrigadas a incluir na base 
de cálculo da Contribuição Previdenciária incidente sobre a folha de salários um 
conjunto de parcelas que não poderiam submeter-se à incidência, dada a sua na-
tureza indenizatória. 
De fato, a Contribuição Previdenciária Patronal – CPP – deve incidir sobre um con-
junto de parcelas que correspondem ao conceito de “salário”, com o objetivo de re-
munerar o trabalho. Entretanto, as chamadas “verbas indenizatórias” representam 
pagamentos feitos pelo empregador aos empregados, mas que, dada sua nature-
za jurídica – de indenização –, não poderiam estar incluídas na base de cálculo da 
CPP. Inconformados, vários contribuintes ingressaram em juízo questionando este 
fato e pleiteando que CPP não incidisse sobre as verbas de natureza indenizatória 
(como auxílio-doença/acidente, auxílio-maternidade, auxílio-alimentação fornecido 
de forma onerosa e aviso prévio indenizado). 
Desta forma, estas empresas podem recuperar os valores recolhidos indevidamente 
nos últimos 5 anos e passar a recolher o INSS somente sobre as parcelas de caráter 
remuneratório, assim entendidas como as que sirvam como contraprestação ao traba-
lho efetivamente prestado ou ao tempo do trabalhador à disposição do empregador. 
SE A EMPRESA FOR DO LUCRO PRESUMIDO/REAL, 
VERIFIQUE SE HOUVE O RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO 
PREVIDENCIÁRIA PATRONAL SOBRE VERBAS DA FOLHA DE 
PAGAMENTO QUE TENHAM NATUREZA INDENIZATÓRIA
#4
DICA
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5 DICAS PARA IDENTIFICAR POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA
Normalmente as empresas recolhem as Contribuições Parafiscais arrecadadas por 
conta de Terceiros (Salário-Educação, INCRA, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, 
DPC, Fundo Aeroviário, SENAR, SEST, SENAT, SESCOOP etc.) sobre o valor total da 
folha de pagamento. 
Ocorre que a Lei n. 6.950/1981estabelecia, em seu Art. 4º, um limite na base de cál-
culo da Contribuição Previdenciária e das Contribuições para Terceiros no valor cor-
respondente a 20 salários-mínimos. Com o objetivo de revogar essa limitação, foi 
editado o Decreto-Lei 2.318/86, determinando que a Contribuição Previdenciária não 
está sujeita ao teto de 20 salários-mínimos. O texto normativo, de fato, revogou o li-
mite da base de cálculo da contribuição da empresa para a Previdência Social, mas 
não mencionou as Contribuições Parafiscais arrecadadas por conta de Terceiros. 
Percebe-se que houve a revogação do limite da base de cálculo da Contribuição 
Previdenciária, mas as Contribuições para Terceiros não se destinam à Previdência 
Social: elas são Contribuições Parafiscais. Se não são contribuições previdenciá-
rias, a limitação da base de cálculo em 20 (vinte) salários-mínimos continua vigen-
te em relação às Contribuições para Terceiros.
Se a empresa que você está atendendo tem uma folha superior ao valor de 20 (vin-
te) salários-mínimos, pode corrigir os recolhimentos futuros e pleitear a recupera-
ção do que foi indevidamente pago nos últimos cinco anos.
SE A EMPRESA FOR DO LUCRO PRESUMIDO/REAL, VERIFIQUE SE O 
VALOR DA FOLHA DE PAGAMENTO É SUPERIOR A 20 SALÁRIOS-MÍNIMOS#5
DICA
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5 DICAS PARA IDENTIFICAR POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA
Agoravocê pode verificar as possibilidades de RCT e estimar os valores dos crédi-
tos de forma totalmente eletrônica, poupando seu tempo e garantindo que nenhu-
ma oportunidade seja perdida. 
O módulo de Diagnóstico de RCT, presente no e-Recuperador, coleta informações, 
identifica quais recuperações tributárias podem ser feitas em cada empresa e faz 
uma estimativa do montante a ser recuperado. 
Sabendo dos valores passíveis de recuperação, os empresários ficam motivados a 
contratarem seus serviços e a fornecerem a documentação necessária para o le-
vantamento oficial dos créditos. Com o módulo de Diagnóstico de RCT fechar con-
tratos ficou muito mais fácil. 
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SÃO MUITAS OPÇÕES, NÃO É MESMO? SE FAZER UMA REUNIÃO COM 
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ALEGAÇÕES, UMA ESTIMATIVA DOS VALORES A SEREM RECUPERADOS?
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