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IRF - Serviços prestados por Pessoas Jurídicas

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IRF - Serviços prestados por Pessoas Jurídicas
Este Roteiro trata da obrigatoriedade de retenção na fonte do Imposto de Renda nos pagamentos ou créditos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas pela prestação de serviços.
1. Introdução
2. Lista de serviços profissionais sujeitos à retenção IRRF 1,5%
3. Serviços de engenharia na atividade de construção civil não sujeitos ao IRRF
4. Os serviços de engenharia de caráter múltiplo e diversificado não retenção do IRRF
5. Serviços sujeitos à retenção do IR pela Alíquota de 1,0%
6. Da representação comercial ou da mediação de negócios IRRF 1,5%
7. Propaganda e Publicidade IRRF 1,5%
8. Dos pagamentos a cooperativas de trabalho e associações profissionais ou assemelhadas, IRFF 1,5%.
9. Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, IRRF 1,5%
10. Fato Gerador – Qual momento da retenção do IRRF de Pessoa Jurídica?
11. Base de Cálculo da retenção do imposto de renda sobre serviço prestado por pessoa jurídica
12. Dispensa de retenção IRRF, valor igual ou inferior a R$ 10,00
13. Dispensa retenção IRRF por prestadora optante do Simples nacional
14. Dispensa retenção IRRF por tomadora condômino de edifícios
15. Retenção IRRF por tomadora optante do Simples nacional
16. Não incidência do IRRF serviço prestados por pessoas jurídicas Imunes ou isentas
17. Vencimento do IRRF sobre serviços prestados por pessoas jurídicas
18. Compensação do imposto retido na fonte
19. Falta de retenção pela fonte pagadora
20. Reajuste do rendimento
21. Comprovante anual de retenção e apresentação da Dirf
1. Introdução
Este Roteiro trata da obrigatoriedade de retenção na fonte do Imposto de Renda nos pagamentos ou créditos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas pela prestação de serviços.
Em síntese serão tratados de forma analítica, os itens do quadro resumo a seguir:
Serviços Sujeitos a Retenção do
IRRF PJ
% Cód. RIR/18 VECIMENTO
www.taxpratico.com.br
40 Serviços pro�ssionais,
conforme item "1)" a seguir
1,50% 1708 Art. 714
Último dia útil do segundo decêndio do mês seguinte a retenção.
Normalmente dia 20, não sendo útil, antecipa-se o vencimento.
1. comissões;
1,50% 8045 Art. 718
2. corretagens;
3. qualquer outra remuneração
pela representação comercial ou
pela mediação na realização de
negócios civis e comerciais;
4.por serviços de propaganda e
publicidade. (não será retido pois
a própria agência recolhe -
retenção invertida)
1. serviços de limpeza;
1,00% 1708 Art. 716
2. conservação;
3. segurança;
4. vigilância; e
5. locação de mão-de-obra.
1.serviços de assessoria creditícia,
mercadológica, gestão de crédito,
seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber
1,50% 3280 Art. 723
2. Lista de serviços profissionais sujeitos à retenção IRRF 1,5%
1.) Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de um e meio por cento (1,5%), as importâncias pagas ou creditadas por pessoas
jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza pro�ssional 
RELAÇÃO DOS
SERVIÇOS
PROFISSIONAIS
Solução de Consulta Vinculados ao serviço
1. administração de
bens ou negócios
em geral (exceto
consórcios ou
fundos mútuos para
aquisição de bens);
COSIT Nº 211, DE 22 DE
NOVEMBRO DE 2018
Os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a empresas administradoras de imóveis (imobiliárias), a
título de remuneração pela prestação de serviços de administração de imóveis, estão sujeitos à retenção na
fonte da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Co�ns. Aplica-se também ao IRRF
2. advocacia;
COSIT Nº 125, DE 27 DE MARÇO DE
2019
No rateio de honorários advocatícios de sucumbência aos advogados empregados da parte vencedora, o
pagamento e a retenção na fonte devem ser feitos em nome da pessoa física do advogado e não da
sociedade unipessoal de advocacia da qual ele eventualmente seja titular. COMENTÁRIO: Caso advogado
seja sócio da PJ, poderá receber pela empresa.
3. análise clínica
laboratorial;
COSIT Nº 87, 21/03/2019
Somente os serviços de medicina prestados por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de
recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro estão fora do alcance da
retenção do imposto de renda na fonte, de que trata o art. 714 do Decreto nº 9.580/2018 (RIR). Os serviços
prestados por laboratórios de análises clínicas estão expressamente elencados como serviços de natureza
pro�ssional, estando as importâncias pagas ou creditadas a esse título sujeitas à retenção do imposto de
renda na fonte utilizando o percentual de 1,5% (um e meio por cento). 
4. análises técnicas; -                                                                                                                                              -  
5. arquitetura; -                                                                                                                                               -  
6. assessoria e
consultoria técnica
(exceto o serviço de
assistência técnica
prestado a terceiros
e concernente a
ramo de indústria
ou comércio
explorado pelo
prestador do
serviço);
COSIT Nº 50, DE 20 DE FEVEREIRO
DE 2014
Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela
remuneração de serviços de consultoria e assessoria, apenas quando forem caracterizadamente de
natureza pro�ssional, ou seja, serviços que, por sua natureza, se revelem inerentes ao exercício de
quaisquer pro�ssões, sendo irrelevante, na forma do novo disciplinamento legal, que se trate de pro�ssão
regulamentada por lei ou não, estão sujeitos à retenção na fonte de IRPJ de que trata o art. 647 do RIR/99
(Decreto n° 3.000, de 1999).
7. assistência social; -                                                                                                                                              -  
www.taxpratico.com.br
8. auditoria;
DISIT/SRRF08 Nº 122, DE 06 DE
MAIO DE 2011
Estão sujeitos à retenção na fonte do IR, da CSLL, da Co�ns e da Contribuição para o PIS/Pasep, de que
tratam o art. 647, do Decreto nº 3.000, de 1999 (RIR/99) e o art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003, os pagamentos
efetuados à consulente por pessoas jurídicas de direito privado decorrentes da prestação de serviços de
estruturação, consultoria e auditoria em segurança tecnológica e informática, bem como aqueles
decorrentes da venda de software e tecnologias de desenvolvimento próprio ou de terceiros, caso tal
atividade resulte na elaboração de programa de computador (software), na prestação de serviços
complementares visando o adequado funcionamento de programa (software), por ela comercializado, na
concessão de licença de uso, ou no desenvolvimento de melhorias ou novas funcionalidades no software
(customização) por encomenda para uso exclusivo do encomendante, por con�gurarem “serviços
pro�ssionais” listados no § 1º do art. 647 do Decreto nº 3000, de 1999.
9. avaliação e
perícia;
DISIT/SRRF07 Nº 7043, DE 02 DE
JULHO DE 2019
A Receita Federal do Brasil está impedida de constituir ou exigir créditos tributários relativos à incidência
do IRPF sobre os rendimentos do trabalho recebidos por peritos de assistência técnica, contratados no
Brasil para atuarem como consultores da ONU ou de suas Agências Especializadas, nem inscrevê-los em
Dívida Ativa da União, devendo, ainda, rever de ofício os lançamentos e as inscrições já efetuadas,
respeitados os prazos que limitam o exercício de direitos por parte dos contribuintes, em razão das
disposições expressas no REsp nº 1.306.393/DF, julgado pelo STJ na sistemática prevista no artigo 543-C do
Código de Processo Civil (CPC), e tendo em vista a Nota PGFN/CRJ nº 1.549, de 2012. 
10. biologia e
biomedicina; -                                                                                                                                              -  
11. cálculo em geral;-                                                                                                                                              -  
12. consultoria;
COSIT Nº 50, DE 20 DE FEVEREIRO
DE 2014
Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela
remuneração de serviços de consultoria e assessoria, apenas quando forem caracterizadamente de
natureza pro�ssional, ou seja, serviços que, por sua natureza, se revelem inerentes ao exercício de
quaisquer pro�ssões, sendo irrelevante, na forma do novo disciplinamento legal, que se trate de pro�ssão
regulamentada por lei ou não, estão sujeitos à retenção na fonte de IRPJ de que trata o art. 647 do RIR/99
(Decreto n° 3.000, de 1999).
13. contabilidade;
COSIT Nº 15, DE 23 DE FEVEREIRO
DE 2015
Os serviços pro�ssionais (no caso, de contador), em caráter personalíssimo ou não, com ou sem a
designação de quaisquer obrigações a sócios ou empregados, se sujeitam à legislação tributária aplicável às
pessoas jurídicas se forem prestados por uma sociedade. Se prestados individualmente por pessoa física,
ainda que cadastrada no CNPJ como empresária individual, se sujeitam à legislação tributária aplicável às
pessoas físicas, mesmo que possua estabelecimento em que desenvolve suas atividades e emprega
auxiliares. Entretanto, se constituída sob a forma de empresa individual de responsabilidade limitada -
EIRELI -, conforme estabelecido pelo art. 980-A da Lei 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro, terá suas receitas
tributadas nos moldes das demais pessoas jurídicas. 
14. desenho técnico; -                                                                                                                                              -  
15. economia; -                                                                                                                                              -  
16. elaboração de
projetos;
DISIT/SRRF06 Nº 6032, DE 30 DE
JUNHO DE 2015
Não estão sujeitos à retenção na fonte do Imposto de Renda, os pagamentos pela prestação conjunta de
serviços de engenharia de projeto e comissionamento, se indissociáveis e decorrentes de único contrato.
Entretanto, a retenção deve ser realizada quando os pagamentos por essa prestação forem feitos pela
administração pública federal direta e indireta, nas hipóteses do art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996, e do art. 34
da Lei nº 10.833, de 2003. SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA ÀS SOLUÇÕES DE CONSULTA COSIT Nº 100,
DE 3 DE ABRIL DE 2014, E Nº 44, DE 26/02/2015. 
17. engenharia
(exceto construção
de estradas, pontes,
prédios e obras
assemelhadas);
DISIT/SRRF07 Nº 7015, DE 10 DE
JULHO DE 2017
Sujeitam-se à incidência do Imposto de Renda na fonte as importâncias pagas ou creditadas por pessoas
jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de
natureza pro�ssional. Os serviços de engenharia citados no § 1º do art. 647 do RIR/1999 referem-se,
exclusivamente, ao exercício de atividade intelectual, de natureza cientí�ca, dos pro�ssionais envolvidos,
executados, por conveniência empresarial, mediante interveniência de sociedades civis ou mercantis. Os
serviços de execução de obras de saneamento integrado, envolvendo unidades de esgotamento, não se
enquadram no § 1º do art. 647 do RIR/1999. As importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas pela
execução daqueles serviços não estão sujeitas a retenção do Imposto de Renda na Fonte, salvo quando o
pagamento for realizado pelas pessoas jurídicas referidas no art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996 e no art. 34 da
Lei nº 10.833, de 2003 (órgãos, autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e
outras entidades da administração pública federal). 
18. ensino e
treinamento;
COSIT Nº 50, DE 20 DE FEVEREIRO
DE 2014
Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado pela
remuneração de serviços de instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de
conhecimentos, somente estão sujeitos à retenção de contribuição para o PIS/Pasep, de que trata o art. 30
da Lei n° 10.833, de 2003, se tais serviços �zerem parte indissociável de serviços ensino e treinamento
caracterizadamente de natureza pro�ssional. Diferentemente, não estão sujeitas à retenção de contribuição
para o PIS/Pasep as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas por
serviços de orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza, se se
caracterizarem como serviços prestados isoladamente ou passíveis de destacamento no âmbito de um
contrato que envolva várias prestações de serviços assemelhados. Isto porque não é lícito ao intérprete
ampliar um rol de hipóteses expressamente listado pelo legislador como serviços em relação aos quais os
pagamentos se sujeitam à retenção na fonte. 
19. estatística; -                                                                                                                                              -  
20. �sioterapia; -                                                                                                                                              -  
21. fonoaudiologia; -                                                                                                                                              -  
www.taxpratico.com.br
22. geologia; -                                                                                                                                              -  
23. leilão; -                                                                                                                                              -  
24. medicina (exceto
a prestada por
ambulatório, banco
de sangue, casa de
saúde, casa de
recuperação ou
repouso sob
orientação médica,
hospital e pronto-
socorro);
DISIT/SRRF09 Nº 9017, DE 05 DE
JULHO DE 2018
Somente os serviços de medicina prestados por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de
recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro estão fora do alcance da
retenção do imposto de renda na fonte, de que trata o art. 647 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR). Os
pagamentos relativos a serviços médicos prestados por outras pessoas jurídicas, ainda que nas
dependências dos estabelecimentos citados, em virtude de caracterizar prestação de serviços pro�ssionais,
estão sujeitos à retenção do IRPJ na fonte. A existência de estrutura empresarial não é su�ciente para a
dispensa da referida retenção. 
25. nutricionismo e
dietética; -                                                                                                                                              -  
26. odontologia; -                                                                                                                                              -  
27. organização de
feiras de amostras,
congressos,
seminários,
simpósios e
congêneres;
COSIT Nº 209, DE 19 DE
NOVEMBRO DE 2018
O realizador de eventos que contrata empresa prestadora do serviço de organização de eventos para
executar todas as atividades necessárias à implementação do evento deve efetuar a retenção prevista no
art. 647 do RIR/99 (Decreto-Lei nº 2.030, de 1983, art. 2º, Decreto-Lei nº 2.065, de 1983, art. 1º, inciso III, Lei
nº 7.450, de 1985, art. 52, e Lei nº 9.064, de 1995, art. 6º) sobre todo o valor pago ou creditado à
prestadora.O realizador de eventos também deverá efetuar a retenção sobre os contratos individualmente
�rmados com fornecedores que incidirem em quaisquer hipóteses previstas nos arts. 647, 649 e 651 do
RIR/99.
28. pesquisa em
geral;
DISIT/SRRF08 Nº 445, DE 22 DE
DEZEMBRO DE 2010
Considera-se remuneração de serviços pro�ssionais para �ns da retenção do Imposto de Renda de que
trata o art. 647, do art. do Decreto nº 3.000, de 1999 (RIR/99): a formulação e formação de banco de dados e
prestação de serviços correlatos;a montagem de “Call Center”; o desenvolvimento de sistemas; a prestação
de serviços de consultoria e assessoramento em processamento de programas dados; a prestação de
serviços de informática em geral; o desenvolvimento de programas ou sistemas para terceiros; a prestação
de serviços de pesquisa; e o desenvolvimento de sistemas em telemática. Para tanto, de acordo com art. 1º,
§ 10, da IN SRF nº 459, de 2004, o prestador de serviço deve informar nos respectivos documentos �scais o
valor correspondente à retenção do imposto incidente sobre a operação de prestação de tais serviços. 
29. planejamento; -                                                                                                                                              -  
30. programação;
COSIT Nº 77, DE 20 DE MARÇO DE
2019
As importâncias pagas ou creditadas pela prestação de serviços de processamento de dados contratados
entre pessoas jurídicas, dentro dos limites de seu conceito - entrada, compilação ou manipulação de dados
com a respectiva manipulação de relatórios e críticas - por não constar tal prestação de serviço no rol
taxativo daqueles de natureza caracterizadamente pro�ssional, não estão sujeitas à retenção do Imposto
sobre a Renda na fonte. Por outro lado, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras
pessoas jurídicas relativas às demais atividades não compreendidas na atividade estrita de processamento
de dados (CNAE 63.11-9-00), por estarem inseridas no âmbito da (VI) assessoria e consultoria técnica e da
(XXX) programação, listadas no art. 714 do RIR/2018, bem como de publicidade, tratada no art. 718 do
mesmo documento legal, sofrem a retenção do IRRF. 
31. prótese; -                                                                                                                                               -  
32. psicologia e
psicanálise; -                                                                                                                                               -  
33. química; -                                                                                                                                               -  
34. radiologia e
radioterapia; -                                                                                                                                               -  
35. relações
públicas; -                                                                                                                                               -  
36. serviço de
despachante;
COSIT Nº 162, DE 26/09/2018
Estão sujeitas ao IRRF as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas
pela prestação de serviço de despachante aduaneiro.
37. terapêutica
ocupacional; -                                                                                                                                              -  
38. tradução ou
interpretação
comercial;
-                                                                                                                                              -  
39. urbanismo; -                                                                                                                                              -  
40. veterinária. -                                                                                                                                              -  
Fundamento Legal: art. 714 do RIR/18
O imposto incide independentemente da quali�cação pro�ssional dos sócios da bene�ciária e do fato desta auferir receitas de quaisquer outras atividades, seja qual
for o valor dos serviços em relação à receita bruta.
1.2) A seguir segue comentários sobre alguns serviços:
a) RETENÇÃO IRRF SERVIÇO DE PLANO DE SAÚDE – Embora os serviços de medicina e serviços odontológicos constem realmente no art. 714 do RIR/18, estes não
sofreram retenção do IRRF e da CSRF (PIS/Pasep, Cofins, CSLL) quando são prestados por meio de planos de saúde, cuja modalidade do contrato seja por preços
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pré-estabelecidos, ou seja, contratos de valores fixos, independentes da utilização dos serviços pelo contratante.
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF04 Nº 4001, DE 09 DE JANEIRO DE 2019
Os pagamentos efetuados a cooperativas operadoras de planos de assistência à saúde, decorrentes de contratos de plano privado de assistência à saúde a preços
pré-estabelecidos (contratos de valores �xos, independentes da utilização dos serviços pelo contratante), não estão sujeitos à retenção do Imposto de Renda na
fonte.
As importâncias pagas ou creditadas a cooperativas de trabalho médico, relativas a serviços pessoais prestados pelos associados da cooperativa, estão sujeitas à
incidência do Imposto de Renda na fonte, à alíquota de um e meio por cento, nos termos do art. 719 do Regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto
nº 9.580, de 2018.
Assim, não cabe retenção do IRRF nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas contratantes a cooperativas de trabalho médico ou odontológico, ou a outras
pessoas jurídicas operadoras de planos privado de assistência à saúde ou odontológica, nos contratos de plano privado de assistência à saúde ou odontológica, se
o preço do contrato for pré-determinado, onde a contratante paga determinado valor independentemente dos serviços efetivamente prestados, tendo em vista
que não há vinculação entre o desembolso �nanceiro e os serviços executados.
Agora quando a operadora do plano de saúde ou odontológico efetuar os pagamentos aos fornecedores dos serviços utilizados pelos bene�ciários do plano,
ocasião em que caberá retenção do imposto sobre a renda de que trata o art. 714 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/18), e das contribuições nos termos do
art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003.
Também caberá a retenção nos contratos de plano privado de assistência à saúde ou odontológica, na modalidade de custo operacional, ou seja, quando a
contratante repassa à operadora do plano o valor total das despesas assistenciais, isto é, paga exatamente pelos serviços médicos efetivamente prestados. ATO
DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 9, DE 30 DE SETEMBRO DE 2014
B) RETENÇÃO IRRF SERVIÇO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO CIVIL –
Os serviços de engenharia citados no item 17 do art. 714 do RIR/18 referem-se, exclusivamente, ao exercício de atividade intelectual, de natureza cientí�ca, dos
pro�ssionais envolvidos, executados, por conveniência empresarial, mediante interveniência de sociedades civis ou mercantis.
1) Serviços de engenharia sujeitos a retenção IRRF
Desta forma, será exigida a retenção na fonte, por exemplo, sobre a remuneração dos seguintes serviços de engenharia, quando prestados isoladamente (PN CST nº
8/86, item 21):
a) Contratos destinados aos estudos geofísicos;
b) fiscalização de obras de engenharia em geral (construção, derrocamento, estrutura, inspeção, proteção, medições, testes, etc.);
c) elaboração de projetos de engenharia em geral;
d) administração de obras;
e) gerenciamento de obras;
f) serviços de engenharia consultiva;
g) serviços de engenharia informática (desenvolvimento e implantação de software e elaboração de projetos de hardware);
h) planejamento de empreendimentos rurais e urbanos;
i) prestação de orientação técnica;
j) perícias técnicas;
l) Contratos de cessão ou empréstimo de mão-de-obra de profissionais de engenharia.
3. Serviços de engenharia na atividade de construção civil não sujeitos ao IRRF
Assim, também estão fora do campo de incidência do IRRF , por exemplo, as obras de prospecção, exploração e complementação de poços de petróleo e gás, as
obras de conservação de estradas, a execução de serviços de automação industrial, a construção de gasodutos, oleodutos e mineradutos, a instalação e montagem
de sistemas de telecomunicações, energia e sinalização ferroviária, as obras destinadas à geração, aproveitamento e distribuição de energia, a construção de rede de
água e esgoto, etc. (Parecer Normativo CST n° 8/1986,item 19).
A construção de estações do metrô, mesmo que abrangendo outras atividades indissociáveis do objeto principal do contrato, não se enquadra entre os serviços
discriminados no § 1º do art. 647 do RIR/1999. Portanto, as importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas pela execução desses serviços não estão sujeitas a
retenção do Imposto de Renda na fonte, salvo quando o pagamento for realizado pelas pessoas jurídicas referidas no art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996, e no art. 34 da
Lei nº 10.833, de 2003 (órgãos, autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades da administração pública federal).
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF10 Nº 10026, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2015.
Já os serviços de execução de obras de saneamento integrado, envolvendo unidades de esgotamento, não se enquadram no § 1º do art. 647 do RIR/1999. Logo não
estão sujeitas a retenção do Imposto de Renda na Fonte. SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF07 Nº 7015, DE 10 DE JULHO DE 2017.
Os pagamentos efetuados por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica de direito privado pela remuneração de serviços pro�ssionais de engenharia, quando
relativos a contratos de empreitada que abrangem a execução de obras de construção civil com fornecimento de materiais, estão excepcionados da previsão legal
de retenção do imposto sobre a renda na fonte. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 453, DE 20 DE SETEMBRO DE 2017
Neste sentido os serviços em obras de terraplenagem, pavimentação, perfurações, desmontes, escavação ou remoção de terras em terrenos urbanos e/ou rurais
não se enquadram no item de engenharia. Assim as importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas pela execução daqueles serviços não estão sujeitas a
retenção do Imposto de Renda em fonte. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 100, DE 03 DE ABRIL DE 2014.
Desta forma, atividade de execução de obra e edi�cações está fora do campo de incidência do IRRF.
4. Os serviços de engenharia de caráter múltiplo e diversificado não retenção do IRRF
3) Os serviços de engenharia de caráter múlt iplo e diversi� cado não retenção do IRRF
Não será exigida a retenção do imposto quando o serviço contratado englobar, cumulativamente, várias etapas indissociáveis dentro do objetivo pactuado, como
por exemplo o serviço de um projeto de engenharia feito de uma forma isolado, estará sujeito a retenção do IRRF. Por outro lado, se o serviço de engenharia do
projeto estiver atrelado a outros serviços relacionados à execução de obras de construção civil, não estão sujeitos à retenção na fonte do imposto de renda.
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF06 Nº 57, DE 29 DE MAIO DE 2013. PARECER NORMATIVO CST Nº 8, DE 17 DE ABRIL DE 1986 item 16.
C) RETENÇÃO IRRF SOBRE SERVIÇO DE SOFTWARE
Software sob encomenda retenção, assessoria e projeto - IRRF 1,5%
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Sujeitam-se à retenção do IRRF, as operações relativas:
Ao desenvolvimento de software desenvolvido e licenciado sob encomenda (exclusivo);
Assessoria e consultoria em informática;
Elaboração de projetos de hardware;
Software desenvolvido e licenciado de forma geral (prateleira) não retenção IRRF
Por outro lado, não se submete a essa retenção o software desenvolvido e licenciado de forma geral, não exclusiva (software de prateleira), utilizável em diversos
tipos de segmento de mercado, bem como aquele da espécie customizável.
a) comercialização de software produzido em série, também chamado de "cópias múltiplas" ou padronizado, bem como de suas atualizações;
b) concessão de licença de uso em caráter permanente de cópia de software de uso geral, não exclusivo, para uso em um mercado ou segmento de mercado;
c) aluguel ou concessão de licença de uso provisório de cópia de software de uso geral, não exclusivo, para uso em um mercado ou segmento de mercado;
Manutenção e suporte técnico de software, melhorias, retenção IRRF 1,5%
Os serviços de manutenção e suporte técnico estão sujeitos à retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), caso os referidos serviços estejam
englobados na atividade de:
Desenvolvimento de softwares sob encomenda para uso exclusivo, ou
De melhorias ou
Novas funcionalidades para essas espécies.
Manutenção e suporte técnico de software de uso em geral não retenção IRRF
Não se submetem a essa retenção os serviços de manutenção e suporte técnico vinculados a softwares de uso geral.
Manutenção e o suporte técnico remoto de software de uso geral voltados a manter o software sempre atualizado, para que continue atendendo às necessidades
dos licenciados no decorrer do tempo, desenvolvidos em caráter geral, não exclusivo.
Fique Ligado: com relação ao serviço de manutenção aos pagamentos efetuados entre pessoas jurídicas em decorrência dessas atividades especi�camente, deve
haver retenção de CSL, PIS e Co�ns.
Remessa ao exterior contraprestação ao direito de distribuição ou comercialização de software – incidência IRRF 
As importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residente ou domiciliado no exterior em contraprestação ao direito de distribuição ou
comercialização de software enquadram-se no conceito de royalties e estão sujeitas à incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) à alíquota de
15% (quinze por cento).
No caso de o beneficiário dos pagamentos ser residente ou domiciliado em país ou dependência com tributação favorecida, nos termos do art. 24 da Lei nº 9.430,
de 27 de dezembro de 1996, aplica-se a alíquota de 25% (vinte e cinco por cento).
Neste mesmo sentido foi a SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF09 Nº 9004, DE 31 DE JANEIRO DE 2019 – “As importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas
ou remetidas ao exterior a título de remuneração pela licença de distribuição ou comercialização de software de prateleira, sujeitam-se à incidência do imposto
sobre a renda na fonte, à alíquota de quinze por cento, por con�gurar pagamento de royalties”.
As importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residente ou domiciliado no exterior em contraprestação pelo direito de comercialização
ou distribuição de software, para revenda a consumidor �nal, o qual receberá uma licença de uso do software, enquadram-se no conceito de royalties e estão
sujeitas à incidência do Imposto sobre a Renda na Fonte (IRRF) à alíquota de 15% (quinze por cento). SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 99004, DE 15 DE ABRIL DE
2019.
Por outro lado, as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residente ou domiciliado no exterior em contraprestação pelo
licenciamento de software de prateleira, para uso exclusivo do próprio adquirente, que não o comercializará para terceiros, não se sujeitam à incidência de
Imposto sobre a Renda na Fonte (IRRF). SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA Nº18, DE 27 DE MARÇO DE 2017.  SOLUÇÃO DE
CONSULTA DISIT/SRRF06 Nº 6014, DE 17 DE AGOSTO DE 2018.
O licenciamento para a comercialização de software por uma empresa do grupo às demais empresas do seu grupo econômico para uso direto em sua atividade
econômica principal não se caracteriza como contrato de compartilhamento de custos.  Os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, por
fonte situada no País, a pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, que constituam remuneração a título de royalties estão sujeitos à incidência do
IRRF. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 146, DE 17 DE ABRIL DE 2019
Retenção IRRF sobre serviço de Data Center.
A contratação de um data center não se caracteriza como uma locação de bem móvel, mas sim como uma típica prestação de serviços. Nesse sentido, sobre as
remessas para pagamento dos serviços prestados por data center devem incidir o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), a CIDE/ Royalties e as
Contribuições PIS-importação e COFINS-importação, nos termos da legislação aplicável. Entende-se que a atividade de prestação de serviço por um data center,
tendo em vista sua própria natureza, não é passível de segregação para efeitos tributários entre os equipamentos e a gestão dos serviçosde apoio que a compõe,
pois estes se subsumem naqueles. SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 6, DE 03 DE JUNHO DE 2014
As remessas para o exterior em pagamento pela utilização remota de infraestrutura para processamento de dados e armazenamento de informações (data center)
constituem remuneração pela prestação de serviços técnicos e estão sujeitas à incidência da Co�ns-Importação. SOLUÇÃO DE CONSULTA
DISIT/SRRF09 Nº 9091, DE 29 DE AGOSTO DE 2017
FIQUE LIGADO: Lembrando que as remessas ao Exterior se sujeitam à incidência do IRRF, à alíquota de 15% (quinze por cento), ou de 25% (vinte e cinco por cento),
na hipótese de o bene�ciário ser residente ou domiciliado em país ou dependência com tributação favorecida.
FUNDAMENTO LEGAL: Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30; Decreto nº 3.000, de 1999, art. 647, § 1º. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 407, DE 05 DE
SETEMBRO DE 2017; SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 230, DE 12 DE MAIO DE 2017; ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 7, DE 21 DE DEZEMBRO DE
2017.
5. Serviços sujeitos à retenção do IR pela Alíquota de 1,0%
Serviços sujeitos à retenção do IR pela Alíquota de 1,0%:
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Ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte à alíquota de um por cento (1%) as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras
pessoas jurídicas pela prestação de serviços:
1) limpeza; 
2) conservação; 
3) segurança; 
4) vigilância; 
5) locação de mão-de-obra.
1)  Conforme Ato Declaratório interpretativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil nº 04/2003 a situação relativa a limpeza e conservação, aplica-se, inclusive,
à prestação de serviços de Limpeza e conservação de ruas e logradouros públicos.
2) O Ato Declaratório Normativo COSIT nº 6/2000 declara que estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, à alíquota de 1% (um por cento), os
rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas pela prestação de serviços de transporte de valores, uma vez que o principal
objetivo da empresa transportadora de valores é a segurança dos bens transportados, considerando-se os serviços prestados, portanto, como de segurança e não
de transporte. Desta forma, haverá a incidência do IR na fonte por ocasião da prestação de serviços de transportes de valores, independentemente de ter os
serviços sido realizado em roteiro urbano ou interurbano.
3) Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, quando referentes à prestação de serviços de monitoramento, via
satélite, sujeitam -se à retenção na fonte da Co�ns, por se traduzirem em serviços de segurança. Mesmo entendimento se aplica para Imposto de renda. SOLUÇÃO
DE CONSULTA Nº 41 de 22 de Janeiro de 2010.
4) Estão sujeitos à retenção na fonte os valores pagos por pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas jurídicas de direito privado, a título de segurança,
pela execução de serviços de tesouraria, apoio administrativo e custódia de valores, quando prestados por empresas de segurança constituídas na forma prevista
na Lei nº 7.102, de 1983, em ambiente de segurança interna. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 375 de 22 de Dezembro de 2005.
5) Serviço que ao longo dos anos vem sendo objeto de dezenas de soluções de consultas tem sido os serviços relacionados com coleta, transbordo, transporte,
tratamento e destinação �nal de resíduos que na SC COSIT Nº 99009, DE 05 DE SETEMBRO DE 2018, fez as seguintes dist inções:
Para fins do disposto no art. 649 do RIR/1999, os serviços de coleta e transbordo, transporte, triagem, tratamento e disposição final de resíduos não se enquadram
no conceito de serviço de limpeza ou conservação, estando as importâncias pagas ou creditadas pela prestação daqueles serviços desobrigadas da retenção do
IRRF.
Na hipótese em que tanto os referidos serviços de limpeza como os serviços de coleta e transbordo, transporte, triagem, tratamento e disposição final de resíduos
forem executados pelo mesmo prestador, sem que na nota fiscal ou fatura correspondente sejam segregados os valores relativos aos serviços de limpeza, de um
lado, e aqueles outros serviços, doutro lado, caberá a retenção do IRRF, estabelecida no art. 649 do RIR/1999, sobre o total da nota fiscal ou fatura.
A prestação de serviços de coleta e transbordo, transporte, triagem, tratamento e disposição final de resíduos, sem que os trabalhadores sejam colocados à
disposição da contratante não caracteriza locação de mão de obra e, portanto, os valores pagos ou creditados por tais serviços prestados dessa forma não se
submetem à retenção na fonte do IRRF prevista no art. 649 do RIR/1999.
6) Já os rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídicas a empresa prestadora de serviços de controle de insetos, roedores e aracnídeos, estão sujeitos ao
IRRF, conforme Decisão SRRF nº 186/1998, da 6ª Região Fiscal.
7) O serviço de aterramento em aterro sanitário não se enquadra como serviço de limpeza ou conservação, não se sujeitando à retenção na fonte do IRRF.
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 161 de 04 de Julho de 2005.
8) Estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte os rendimentos provenientes da prestação de serviços de desmatamento, destoca e limpeza de
loteamento. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 81 de 22 de Outubro de 2001;
Fundamento Legal: art. 716 do RIR/18 e ADN COSIT nº 6/00
6. Da representação comercial ou da mediação de negócios IRRF 1,5%
Da representação comercial ou da mediação de negócios IRRF 1,5%
Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte à alíquota de um e meio por cento (1,5%), as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a
outras pessoas jurídicas:
Comissões,
Corretagens ou
Outra remuneração pela representação comercial ou
Pela mediação na realização de negócios civis e comerciais; e
A atividade de agencia de emprego, recrutamento de candidatos para entrevista de emprego, de realização de entrevista e encaminhamento dos pré-seleciodos
para vaga de emprego são consideradas como atividades de mediação de negócios e por este motivo estão sujeitas a retenção do IRRF alíquota de 1,5%.
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 24, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013
ASSUNTO: IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF. EMENTA: AGÊNCIA DE EMPREGO. ENTREVISTA. MEDIAÇÃO DE NEGÓCIOS. RETENÇÃO. Os serviços, prestados
por Agência de Emprego, de recrutamento de candidatos para entrevista de emprego, de realização de entrevista e de encaminhamento dos pré-selecionados para
a empresa consulente decidir e efetivar a contração constituem atividade de mediação de negócios civis preceituados em lei, estando as importâncias pagas sujeitas
à incidência do imposto na fonte, à alíquota de um e meio por cento, com base no disposto no art. 651, inciso I, do Decreto nº 3.000, de 1999. DISPOSITIVOS LEGAIS:
Decreto nº 3.000, de 1999, art. 651, inciso II; Parecer Normativo CST nº 37, de 1987.
Em regra geral, o imposto incidente na fonte deve ser retido e recolhido pela pessoa jurídica (Tomadora do serviço) que pagar ou creditar os rendimentos.
No entanto, há uma exceção, conforme dispõem a Instrução Normativa SRF nº 153/1987, alterada pela Instrução Normativa SRF nº 177/1987 e a Instrução Normativa
DRF nº 107/1997, em que o recolhimento do imposto deve ser feito pela pessoa jurídica (Prestadora do serviço) que receber os rendimentos, �cando a fonte
pagadora desobrigada de efetuar a retenção nos casos de comissões e corretagens relativas a:
a) colocação ou negociação de títulos de renda fixa;
b) operações realizadas em Bolsas de Valores e em Bolsas de Mercadorias;
c) distribuição de emissão de valores mobiliários, quando a pessoa jurídica atuar como agente da companhia emissora;
d) operações de câmbio;
e) vendas de passagens, excursões ou viagens;
f) administração de cartões de crédito;
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g) prestação de serviços de distribuição de refeições pelo sistema de refeições-convênio;
h) prestação de serviço de administração de convênios.
Portanto, os valores das retenções serão de responsabilidade da PRESTATORADOS SERVIÇOS somente nos casos indicados acima das letras ("a" a "h"). Lembrando
que a situação mais usual de acontecer, é a retenção por parte do tomador de serviços.
ATENÇÃO: Nos casos a seguir o Imposto de Renda na fonte não incidirá sobre as comissões e corretagens:
I) na distribuição de emissão de valores mobiliários por conta própria, quando a pessoa jurídica subscrever ou comprar a emissão para colocá-la no mercado;
II) quando as comissões e corretagens forem pagas por condomínios, fundo em condomínio, ou clube de investimentos registrado em bolsa de valores;
III) sobre as comissões de operações de câmbio recebidas em moeda estrangeira, quando da sua conversão em reais.
Lembrando que o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) será preenchido com o código 8045.
Dessa forma o Darf a ser informado na DCTF poderá ser originado por uma retenção por parte da contratante ou nos casos acima pela prestadora de serviço. Os
rendimentos e o respectivo imposto sobre a renda na fonte, também devem ser informados na Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte  (Dirf) da
pessoa jurídica que tenha pago a outras pessoas jurídicas comissões e corretagens nas hipóteses mencionadas nas letras de “a” a “h”.
Neste sentido, através da SC 48/2018 e 206/2014 a Receita Federal do Brasil se manifestou:
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 49, DE 28 DE MARÇO DE 2018
A retenção e o recolhimento do imposto de renda na fonte deverá ser efetuado pela pessoa jurídica que receber de outras pessoas jurídicas importâncias a título de
comissões e corretagens relativas a prestação de serviços de distribuição de refeições pelos sistemas refeições-convênio e alimentação-convênio, utilizando-se do
código 8045, conforme orientações do Mafon 2018.
É irrelevante para a determinação da retenção e recolhimento do imposto de renda a classi�cação adotada pelo município para efeito de incidência do imposto
sobre serviço de qualquer natureza.
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 206, DE 11 DE JULHO DE 2014
PAGAMENTO DE PESSOA JURÍDICA A OUTRA PESSOA JURÍDICA A TÍTULO DE COMISSÕES RELATIVAS À ADMINISTRAÇÃO DE CONVÊNIOS. Estão sujeitas à incidência do
imposto na fonte, à alíquota de um e meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas a título de comissões,
corretagens ou qualquer outra remuneração pela representação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis e comerciais. Deve a pessoa jurídica que
efetuar o pagamento realizar a retenção. RETENÇÃO INVERTIDA. PESSOA JURÍDICA ADMINISTRADORA DE CONVÊNIOS QUE RECEBE O VALOR DAS TRANSAÇÕES E O
REPASSA ÀS EMPRESAS CONVENIADAS. Caso o valor das transações realizadas junto às empresas conveniadas seja entregue pelos clientes à pessoa jurídica
administradora do convênio, que desconta sua comissão antes de entregar o valor das transações às empresas conveniadas que as realizaram, o recolhimento do
IRRF sobre as importâncias pagas a título de comissão pelas empresas conveniadas à pessoa jurídica prestadora dos serviços de administração de convênios deve
ser efetuado, com aplicação de alíquota de um e meio por cento, pela própria pessoa jurídica prestadora. Isto é, neste caso a pessoa jurídica que recebe a comissão
deve realizar a retenção. 
Fundamento Legal: art. 718 do RIR/18
7. Propaganda e Publicidade IRRF 1,5%
Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte à alíquota de um e meio por cento (1,5%), as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a
outras pessoas jurídicas:
Propaganda e
Publicidade
1) Conceitos relacionados aos serviços de propaganda e publicidade para � ns de retenção IRRF.
a) PROPAGANDA – qualquer forma remunerada de difusão de ideias, mercadorias, produtos ou serviços, por parte de um anunciante identificado.
b) AGÊNCIA DE PROPAGANDA – é a pessoa jurídica especializada nos métodos, na arte e na técnica publicitários que, através de profissionais a seu serviço,
estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos Veículos de Divulgação, por ordem e conta de clientes anunciantes, com o objetivo de promover a venda de
mercadorias, produtos e serviços, difundir ideias ou informar o público a respeito de organizações ou instituições a que servem.
c) CLIENTE OU ANUNCIANTE – é a entidade ou indivíduo que utiliza a propaganda.
d) VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO – qualquer meio de divulgação visual, auditiva ou audiovisual, capaz de transmitir mensagens de propaganda ao público, desde
que reconhecido pelas entidades sindicais ou associações civis representativas de classe, legalmente registradas.
2) Exclusão da base de cálculo serviços de propaganda e publicidade.
Na hipótese dos serviços de Propaganda e Publicidade, �cam excluídas da base de cálculo as importâncias pagas diretamente ou repassadas a empresas de rádio,
televisão, jornais e revistas, atribuída à pessoa jurídica pagadora e à bene�ciária responsabilidade solidária pela comprovação da realização efetiva dos serviços (Lei
nº 7.450, de 1985, art. 53, parágrafo único).
Na pratica isso signi�ca que o valor sobre qual incidirá a retenção será aquele que �cará com a própria agência. Os valores que esta recebe para repassar a outras
empresas envolvidas em uma determinada campanha de marketing poderão ser excluídos do cálculo da retenção. Ou seja, é uma exceção à regra de que não pode
haver deduções da base de cálculo da retenção. Além disso, quem fará o recolhimento do imposto retido será a própria agencia.
3) Entrega pela agencia de propaganda comprovante de rendimento anual e informação em DCTF.
Assim, a agência de propaganda deverá entregar ao anunciante, anualmente, até o dia 31 de janeiro de cada ano, o “Comprovante de Rendimentos”, o qual
contemplará os valores que lhes foram pagos e os impostos retidos e que será a base para preenchimento da DIRF. O valor “retido” deverá ser recolhido em DARF,
em nome da própria agência, a qual deverá incluir este débito em sua própria DCTF.
Em síntese, caberá ao bene�ciário (agência de propaganda) calcular e recolher o correspondente imposto. À fonte pagadora (anunciante) �cará a tarefa de declarar a
agência de propaganda em sua DIRF.
Fique Ligado: As importâncias pagas ou creditadas a pessoa jurídica pela veiculação de anúncios publicitários, diretamente pelo anunciante ou por intermédio de
agência de propaganda, não estão sujeitas à incidência do Imposto de Renda na Fonte. SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF09 Nº 9032, DE 20 DE NOVEMBRO DE
2018.
Fundamento Legal: art. 718 do RIR/18
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8. Dos pagamentos a cooperativas de trabalho e associações profissionais ou assemelhadas, IRFF 1,5%.
Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte à alíquota de um e meio por cento (1,5%) as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a
cooperativas de trabalho, associações de pro�ssionais ou assemelhadas, relativas a serviços pessoais que lhes forem prestados por seus associados ou colocados à
disposição (Lei nº 8.541, de 1992, art. 45, caput )
Fique Ligado: O imposto sobre a renda retido será compensado pelas cooperativas de trabalho, pelas associações ou pelas assemelhadas com o imposto retido por
ocasião do pagamento dos rendimentos aos associados (Lei nº 8.541, de 1992, art. 45, § 1º) .
O imposto sobre a renda retido na forma prevista neste artigo poderá ser objeto de pedido de restituição, desde que a cooperativa, a associação ou a assemelhada
comprove, relativamente a cada ano-calendário, a impossibilidade de sua compensação (Lei nº 8.541, de 1992, art. 45, § 2º) .
Fique Ligado: Quando da retenção sobre os rendimentos pagos à cooperativas, considera-se base de cálculo, conforme previsão do ADN Cosit nº 1/1993, as
importâncias relativas aos serviços pessoais prestados pelos associados, que deverão ser discriminadas nas faturas separadamente das importâncias que
corresponderem a outros custos e despesas. Caso na Nota Fiscal não houver a discriminação supramencionada, a retenção será sobre o valor total da Nota Fiscal.
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSITNº 114, DE 29 DE AGOSTO DE 2018
“Sujeitam-se à incidência do IRRF as importâncias pagas ou creditadas a cooperativas de transporte, por pessoas jurídicas não integrantes da administração pública
federal, na forma já referida, pela prestação de serviços pessoais por seus cooperados pessoas físicas, mediante aplicação da alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco
décimos por cento), sobre a base de cálculo determinada de acordo com o ADN Cosit nº 1, de 1993.”
“Não se sujeitam à incidência do IRRF as importâncias pagas ou creditadas a cooperativas de transporte por pessoas jurídicas não integrantes da administração
pública federal, pela prestação de serviços por seus cooperados pessoas jurídicas.”
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 15, DE 14 DE MARÇO DE 2018
“Nos pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a cooperativas singulares de trabalho médico, na condição de intermediárias de contratos executados por
cooperativas singulares de trabalho médico, será retido:
a) o IRRF à alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), de que trata o art. 652 do RIR de 1999, sobre as importâncias relativas aos serviços pessoais
prestados por cooperados, pessoas físicas, das cooperativas singulares;
b) o IRRF à alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), de que trata o art. 647 do RIR de 1999, sobre as importâncias relativas aos serviços prestados
pelas cooperadas, pessoas jurídicas, das cooperativas singulares; e
c) o IRRF à alíquota de 1,5% (um e meio por cento) de que trata o art. 651, inciso I do RIR, de 1999, sobre o valor correspondente à comissão ou taxa de
administração, a ser retido da cooperativa singular, caso receba valores a esses títulos na intermediação.
Não haverá retenção do imposto sobre renda pelas cooperativas singulares no repasse feito por estas às cooperadas, pessoas jurídicas.”
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF04 Nº 4001, DE 09 DE JANEIRO DE 2019
Os pagamentos efetuados a cooperativas operadoras de planos de assistência à saúde, decorrentes de contratos de plano privado de assistência à saúde a preços
pré-estabelecidos (contratos de valores �xos, independentes da utilização dos serviços pelo contratante), não estão sujeitos à retenção do Imposto de Renda na
fonte.
As importâncias pagas ou creditadas a cooperativas de trabalho médico, relativas a serviços pessoais prestados pelos associados da cooperativa, estão sujeitas à
incidência do Imposto de Renda na fonte, à alíquota de um e meio por cento, nos termos do art. 719 do Regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto
nº 9.580, de 2018.
Fundamento Legal: art. 719 do RIR/18
9. Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, IRRF 1,5%
Ficam sujeitos ao desconto do imposto sobre a renda, à alíquota de um e meio por cento (1,5%), deduzido do apurado no encerramento do período de apuração, as
importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a título de prestação de serviços a outras pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação de
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber.
Fique Ligado:  Neste caso, a base de cálculo da retenção do IR é tão somente o serviço relativo “ad valores”,  que remunera os serviços de assessoria creditícia,
mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, e administração de contas a pagar e a receber. Não cabendo a retenção sobre a receita decorrente da diferença
entre o valor de face dos títulos e o valor pago por estes na data da operação (fator de compra), conforme Solução de Consulta nº 421 de 12/09/2017.
O Código de Receita para recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre o serviço de Factoring em DARF é 5944.
Fundamento Legal: art. 723 e 724 do RIR/18
10. Fato Gerador – Qual momento da retenção do IRRF de Pessoa Jurídica?
O ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 8, DE 02 DE SETEMBRO DE 2014 Dispõe sobre o momento da ocorrência do fato gerador do imposto sobre a renda
na fonte, no caso de importâncias creditadas, conforme a seguir:
Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto sobre a renda na fonte, no caso de importâncias creditadas, na data do lançamento contábil efetuado por
pessoa jurídica, nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas em contrapartida com o crédito de conta do passivo, à vista da nota fiscal ou fatura
emitida pela contratada e aceita pela contratante.
A retenção do imposto sobre a renda na fonte, incidente sobre as importâncias creditadas por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica pela prestação de serviços
caracterizadamente de natureza profissional, será efetuada na data da contabilização do valor dos serviços prestados, considerando-se a partir dessa data o prazo
para o recolhimento.
Desta forma, a cobrança do IR na fonte incidente sobre as importâncias creditadas por empresa a outra empresa pela prestação de serviços caracterizadamente de
natureza pro�ssional será efetuada na data da contabilização do valor dos serviços prestados, considerando-se a partir dessa data o prazo para o recolhimento à
Receita.
Fundamento legal: Base Legal: Art. 34, § único do RIR/2018; PN CST nº 121/1973; ADI RFB nº 8/2014 e; SD Cosit nº 26/2013
11. Base de Cálculo da retenção do imposto de renda sobre serviço prestado por pessoa jurídica
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De um modo geral a base de cálculo corresponde ao total pago ou creditado, sem nenhuma dedução. Assim, nem mesmo despesas reembolsadas, previstas em
contrato, podem ser deduzidas do montante a ser utilizado no cálculo da retenção do imposto de renda.
No entanto, há quatro exceções conforme a seguir:
I - Propaganda e publicidade: a base de cálculo do imposto é o valor das importâncias pagas, entregues ou creditadas, pelo anunciante, às agências de
propaganda. Não integram a base de cálculo as importâncias repassadas pelas agências de propaganda a empresas de rádio, televisão, jornais, publicidade ao ar
livre "outdoor", cinema e revistas, nem os descontos por antecipação de pagamento;
I I - Comissões e corretagens: quando houver repasse de parte da comissão relativa a determinada operação, o recolhimento será efetuado pelo valor líquido
recebido pela pessoa jurídica, assim considerado a diferença entre o valor das comissões recebidas e o das repassadas a outras pessoas jurídicas, conforme item “3”
da Instrução Normativa SRF nº 153 de 05/11/1987;
III - Cooperativas de trabalho e associações pro� ssionais ou assemelhadas: a retenção deve ser aplicada somente em relação aos serviços pessoais prestados
pelos cooperados ou associados. Não se inclui na base de cálculo, por exemplo, o valor relativo à taxa de administração; A Cooperativa de Transporte terá base de
cálculo de retenção reduzida, sendo de 10% para transporte de carga e 60% para transporte de passageiros. ATO DECLARATÓRIO NORMATIVO COSIT Nº 1, DE 11
DE FEVEREIRO DE 1993 e incisos I e II do art. 9º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988.
IV - Factoring: a retenção somente se aplica sobre o valor da comissão paga pela prestação de serviços "ad valorem", que remunera os serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, e administração de contas a pagar e a receber (ADI RFB 10/2007).
12. Dispensa de retenção IRRF, valor igual ou inferior a R$ 10,00
É dispensada a retenção do IRRF quando o valor a reter for igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), desde que os rendimentos integrem a Base de Cálculo (BC) do
imposto devido pelas pessoas jurídicas bene�ciárias tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado. Neste sentido foi a manifestação da Receita Federal,
conforme SC 142/2015:
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 142, DE 05 DE JUNHO DE 2015
É dispensada a retenção de imposto de renda incidente na fonte, de valor igual ou inferior a dez reais, sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do
imposto devido pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado.
Não é aplicável,nesse caso, ao imposto não retido, a adição prevista no § 1º do art. 68 da Lei nº 9.430, de 1996. É vedado o fracionamento das notas �scais visando a
não retenção do imposto de renda incidente na fonte.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.430, de 1996, art. 67; Decreto nº 3.000/1999, Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99, art. 724.
Registra-se que essa dispensa se aplica a cada pagamento ou crédito realizado pela pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, levando-se em consideração o total pago
ou creditado nessa ocasião, ainda que se re�ra a mais de um documento �scal.
Não há acumulação de um período de apuração para outro subsequente relativo a retenção do IRRF de pessoas jurídicas por serviços pro�ssionais, quanto o
resultado da retenção for inferior a R$ 10,00, conforme SC 457/2017:
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 467, DE 20 DE SETEMBRO DE 2017
Não haverá acumulação, de um período de apuração para outro subseqüente, do imposto sobre a renda na fonte sobre serviços pro�ssionais prestados por pessoa
jurídica a outra pessoa jurídica, quando resultar em valor menor que R$ 10,00, pois o valor pago ou creditado que daria causa à retenção integra a base de cálculo
do imposto sobre a renda da pessoa jurídica prestadora, quando do encerramento do período de apuração, seja adotado o regime de tributação do lucro real,
presumido ou arbitrado, e cada pagamento ou crédito tipi�ca fato gerador autônomo no momento de sua veri�cação.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.430, de 1996, arts. 67, 68,caput e § 1º: Dec. nº 3.000, de 1999, art. 647, § 1º, item 36; ADN Cosit nº 15, de 1997, PN CST nº 7, de 1986, item
10.
Fundamento legal: Art. 785 RIR/2018.
13. Dispensa retenção IRRF por prestadora optante do Simples nacional
Fica dispensada a retenção do IRRF sobre as importâncias pagas ou creditadas a pessoa jurídica inscrita no Simples Nacional, exceto em relação aos rendimentos ou
ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda �xa ou variável de que trata o artigo 13, § 1º, V da Lei Complementar nº 123/2006.
Pagamentos efetuados por órgãos da Administração Pública a empresas do Simples Nacional - Da mesma forma, os órgãos da administração pública não
efetuarão retenção de IR, PIS, COFINS e CSLL quando efetuarem pagamento a microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples
Nacional, conforme disposto no inciso XI do artigo 4º da Instrução Normativa RFB 1.234, de 11 de janeiro de 2012.
Apresentação da Declaração de enquadramento empresa do Simples Nacional - As microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) devem apresentar ao
tomador dos serviços, fonte pagadora, em 2 (duas) vias, a declaração estabelecida no artigo 11 da Instrução Normativa SRF 459, cujo modelo consta do Anexo I da
referida IN SRF.
Fundamento legal: Art. 1º da IN RFB nº 765/2007; inciso XI do artigo 4º da Instrução Normativa RFB 1.234, de 11 de janeiro de 2012; artigo 11 da Instrução Normativa
SRF 459.
14. Dispensa retenção IRRF por tomadora condômino de edifícios
Os condomínios e edifícios, por não terem personalidade jurídica, não estão obrigados a reter IR enquanto tomadores do serviço.
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 17, DE 16 DE JANEIRO DE 2017
EMENTA: RETENÇÃO. CONDOMÍNIO EDILÍCIO. DISPENSA.
Os condomínios edilícios estão desobrigados de efetuar a retenção do imposto de renda na fonte quando o cumprimento desta obrigação exigir da fonte pagadora
a condição de pessoa jurídica.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Arts. 1.314 a 1.326 e 1331 a 1358 da Lei n° 10.406, de 2002 (Código Civil); art. 649 do Decreto n° 3.000, de 1999 (Regulamento do Imposto de
Renda - RIR/99); Parecer Normativo CST n° 37, de 1972.
15. Retenção IRRF por tomadora optante do Simples nacional
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Embora a empresa prestadora de serviço optante pelo Simples nacional não sofra retenção do IRRF, deverá na condição de tomadora optante do Simples nacional
efetuar a retenção do IRRF quando for hipótese de retenção.
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 627, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2017
Deve haver a retenção do imposto sobre a renda na fonte quando do pagamento ou crédito de rendimento, efetuado por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica de
direito privado, civil ou mercantil, em virtude da prestação de serviços pro�ssionais, quando a prestadora dos serviços for tributada pelo lucro real, presumido ou
arbitrado, ainda que a tomadora de tais serviços seja optante pelo Simples Nacional.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999, artigo 647, “caput” e §1º e art. 717; IN RFB nº 765, de 2007, art. 1º.
Solução de Consulta nº 263 - Cosit
As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional deverão fazer a retenção na fonte do IR nos pagamentos efetuados ou creditados a outras pessoas jurídicas (não
optantes pelo Simples Nacional) pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e por locação de mão-de-obra. Dispositivos Legais: Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 13º, § 1º; IN RFB nº 765, de 2007, art. 1º; Decreto nº 3000, de 1999, arts. 647 a 652.
16. Não incidência do IRRF serviço prestados por pessoas jurídicas Imunes ou isentas
Não incide o IRRF sobre o valor das remunerações pagas ou creditadas quando o serviço for prestado por pessoas jurídicas imunes ou isentas do Imposto de
Renda.
Conceito de Imunes e isentas
Entidades Imunes - As entidades imunes são assim definidas por força do disposto no art. 150 da CF/88. Nesse dispositivo legal são elencadas as seguintes
atividades:
I - Templos de qualquer culto ou natureza;
II - Partidos Políticos e suas Fundações;
III - Sindicatos dos Trabalhadores; e
IV - Instituições de Educação e Assistência Social.
Entidades Isentas - Previstas no Regulamento do Imposto de Renda no artigo 184 ao 191, as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as
associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins
lucrativos. Podem ser constituídas sob a forma de Associações, Fundações, Institutos, Clubes de Futebol e outras instituições sem fins lucrativos.
Dispensa de retenção IRRF Rendimento aplicação financeira de entidades isentas e imunes.
É dispensada, inclusive, a retenção do Imposto sobre a Renda na Fonte sobre rendimentos de aplicações �nanceiras de renda �xa quando o bene�ciário do
rendimento declarar à fonte pagadora, por escrito, sua condição de entidade imune. É possível utilizar-se o Anexo Único da IN RFB nº 1.022, de 2010, como modelo
de declaração.
Dispensa de retenção IRRF sobre juros sobre capital própria de entidades isentas e imunes.
O mesmo raciocínio é também aplicável à participação acionária (patrimônio) da entidade em sociedade comercial e à renda decorrente. Ou seja, os juros
remuneratórios sobre o capital próprio a ela pagos em virtude dessa participação constituem renda imune, desde que não os distribua como lucros aos seus
associados, conforme SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF09 Nº 255, DE 24 DE JULHO DE 2007.
Dispensa de retenção IRRF de remessas, doações e valores destinados ao exterior por entidades isentas e imunes.
Os valores remetidos a título de doação a residente ou domiciliado no exterior, pessoa física ou jurídica, sujeitam-se à incidência do IRRF, à alíquota de 15% (quinze
por cento), ou de 25% (vinte e cinco por cento), na hipótese de o bene�ciário ser residente ou domiciliado em país ou dependência com tributação favorecida. No
entanto, tratando-se de entidade isenta de IR e CSLL, não haverá a retenção quando de valores destinados ao exterior, desde que deva aplicar integralmente seus
recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Neste sentido foi SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 104, DE 25 DE MARÇO DE 2019.
A imunidade que bene�cia o remetente de valores ao exterior não o exonera da obrigação de retenção do imposto na fonte, uma vez que não se transmite àqueles
que recebem os rendimentos. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 239, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018.
A seguir, transcrevemos algumas soluçõesde consulta sobre o tema:
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF07 Nº 79, DE 31 DE JULHO DE 2013
EMENTA: ASSOCIAÇÕES CIVIS SEM FINS LUCRATIVOS. REMESSA DE RECURSOS PARA O EXTERIOR. DOAÇÕES. ISENÇÃO. Dispensa-se da retenção do imposto de renda
na fonte a remessa, a residentes ou domiciliados no exterior, de recursos havidos por doação.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999, art. 690, caput e inciso III.
ASSUNTO: Normas Gerais de Direito Tributário
EMENTA: ASSOCIAÇÕES CIVIS SEM FINS LUCRATIVOS ISENTAS. APLICAÇÃO DE RECURSOS. REMESSA DE RECURSOS PARA O EXTERIOR. BENEFÍCIO FISCAL
ASSEGURADO. Pelo fato de a legislação tributária não estabelecer, como requisito para o gozo da respectiva isenção, a obrigatoriedade de as associações civis sem
�ns lucrativos aplicarem seus recursos no País, elas permanecem isentas de tributação mesmo que remetam recursos para residentes ou domiciliados no exterior.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.532, de 1997, art. 12, § 2º, e art. 15, caput e § 3º.
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF06 Nº 39, DE 28 DE MARÇO DE 2013
EMENTA: IMPOSTO DE RENDA. RETENÇÃO. APLICAÇÕES FINANCEIRAS. ENTIDADES IMUNES. DISPENSA. É dispensada a retenção do imposto sobre a renda na fonte
referente a rendimentos de aplicações �nanceiras de renda �xa ou de renda variável, quando o bene�ciário do rendimento declarar à fonte pagadora, por escrito,
sua condição de entidade imune. A declaração de imunidade contida no Anexo Único da IN RFB nº 1.022/2010 é apenas um modelo, que pode ser adaptado aos
casos concretos
DISPOSITIVOS LEGAIS: CF/1988, art. 150, VI, ‘c’; Lei nº8.981/1995, art. 71; IN RFB nº 1.022/2010, art. 57.
ASSUNTO: Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF
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EMENTA: IOF. RETENÇÃO. APLICAÇÕES FINANCEIRAS. ENTIDADES IMUNES. DISPENSA. IMPOSSIBILIDADE. A dispensa de retenção de imposto prevista no art. 57 da IN
RFB nº 1.022/2010 não se aplica ao IOF.
DISPOSITIVOS LEGAIS: CF/1988, art. 150, VI, ‘c’; Lei nº8.981/1995, art. 71; IN RFB nº 1.022/2010, art. 57.
Fundamento Legal: Item II da IN SRF nº 23/1986
17. Vencimento do IRRF sobre serviços prestados por pessoas jurídicas
1) Vencimento IRRF sobre serviços tomados - Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º/10/2008, o Imposto de Renda na fonte deverá ser pago até o último
dia útil do 2º decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (artigo 865, inciso II, do RIR/1999), pela pessoa jurídica que efetuar a retenção, de
forma centralizada, pelo estabelecimento matriz (se for o caso), por meio de DARF.
2) Pagamento em atraso e a incidência de encargos sobre retenção IRRF - Se o imposto for pago após o vencimento do prazo (último dia útil do 2º decêndio do
mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador), deverá ser acrescido da multa (taxa de 0,33% ao dia de atraso, limitado a 20%) e dos juros de mora (taxa
Selic) acumulada desde a do mês seguinte ao do vencimento até a do mês anterior ao do pagamento, e acrescentado a esta soma 1% referente ao mês de
pagamento.
Fundamento legal: Art. 70, I, "e" da Lei nº 11.196/2005; Arts. 34, § único, 775 e 930, caput, V do RIR/2018 e; PN CST nº 121/1973. MULTA Art. 994, caput, §§ 1º a 3º e 7º
do RIR/2018; JUROS Art. 997, caput, §§ 1º e 2º do RIR/2018
18. Compensação do imposto retido na fonte
O Imposto de Renda retido na fonte poderá ser compensado com o Imposto de Renda devido pela pessoa jurídica bene�ciária no período de apuração em que os
rendimentos forem computados na base de cálculo, pelo lucro real, presumido ou arbitrado.
Fundamento legal: Art. 717 do RIR/2018 e; Art. 43, II, 221, § único e 223, § 1º da IN RFB nº 1.700/2017
19. Falta de retenção pela fonte pagadora
A fonte pagadora �ca obrigada ao recolhimento do imposto sobre a renda, ainda que não o tenha retido.  Quando se tratar de imposto sobre a renda devido como
antecipação e a fonte pagadora comprovar que o bene�ciário já incluiu o rendimento em sua declaração, será aplicada a penalidade prevista no art. 1.019 , além dos
juros de mora pelo atraso, calculados sobre o valor do imposto sobre a renda que deveria ter sido retido, sem obrigatoriedade do recolhimento deste  (Lei nº
10.426, de 24 de abril de 2002, art. 9º).
Falta de retenção pela fonte pagadora do IRRF antes da data fixada para o encerramento - Constatada a falta de retenção pela fonte pagadora do IRRF incidente
sobre os rendimentos relativos à prestação de serviços, antes da data fixada para o encerramento do período de apuração em que o rendimento for tributado
(trimestral, mensal ou anual), serão exigidos da fonte pagadora o imposto reajustado (principal), a multa de ofício e os juros de mora.
Falta de retenção IRRF após data do encerramento - Verificada a falta de retenção após as datas referidas acima serão exigidos da fonte pagadora a multa de
ofício e os juros de mora isolados, calculados desde a data prevista para recolhimento do IRRF que deveria ter sido retido até a data fixada para o encerramento do
período de apuração.
Efetuado retenção, porém sem recolhimento do IRRF - Ocorrendo a retenção e o não recolhimento do imposto, serão exigidos da fonte pagadora o imposto, a
multa de ofício e os juros de mora, devendo o contribuinte oferecer o rendimento à tributação e compensar o imposto retido.
Não retenção por decisão judicial - Estando a fonte pagadora impossibilitada de efetuar a retenção do imposto em virtude de decisão judicial, a responsabilidade
desloca-se, tanto na incidência exclusivamente na fonte quanto na por antecipação, para o contribuinte, beneficiário do rendimento, efetuando-se o lançamento,
no caso de procedimento de oficio, em nome deste.
Retenção IRRF exclusiva na fonte - Nesse regime, a fonte pagadora substitui o contribuinte desde logo, no momento em que surge a obrigação tributária. A
sujeição passiva é exclusiva da fonte pagadora, embora quem arque economicamente com o ônus do imposto seja o contribuinte".
Fundamento Legal: Arts. 782 e 786 do RIR/2018; PARECER NORMATIVO COSIT Nº 1, DE 24 DE SETEMBRO DE 2002.
20. Reajuste do rendimento
Quando a fonte pagadora assumir o ônus do imposto devido pelo bene�ciário, a importância paga ou creditada será considerada líquida e caberá o reajustamento
do rendimento bruto, sobre o qual recairá a ser recolhido.
Para o reajustamento da Base de Cálculo aplica-se a seguinte fórmula:
RR = RP/(1-T)
Onde:
RR: Rendimento Reajustado;
RP: Rendimento pago (referente à BC antes do reajustamento);
T: Alíquota do IRRF.
Exemplo: Uma pessoa jurídica pagou a outra pessoa jurídica no mês de julho/2019, rendimento relativo a serviços MÉDICOS no valor de R$ 10.000,00, tendo a fonte
pagadora assumido o ônus do imposto:
RP = R$ 10.000,00
T = 1,5%
RR =  R$ 10.000,00  =  R$ 10.000,00  =  R$ 10.152,28
                 1  – 1,5                    0,985
                        100
RR (Rendimento Reajustado) = R$ 10.152,28
IRRF = R$ 10.152,28 X 1,5% => IRRF = R$ 152,28
Base Legal: Art. 786 do RIR/2018
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21. Comprovante anual de retenção e apresentação da Dirf
As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção do Imposto de Renda deverá fornecer à pessoa jurídica bene�ciária o Comprovante Anual da retenção, até o dia 28
de fevereiro do ano subsequente, e apresentar a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), nela discriminando, mensalmente, o somatório dos valores
pagos ou creditados, conforme o caso, e o total retido, por contribuinte e por código de recolhimento.
AUSÊNCIA DE COMPROVANTE.
Mesmo não tendo recebido o comprovante de retenção anual pelos serviços prestados, pode a pessoa jurídica efetuar a dedução dos valores retidos na apuração
dos correspondentes tributos. É possível utilizar como forma de comprovar a RFB o direito a essas deduções, alternativamente ao comprovante anual de retenções,
quaisquer outros documentos hábeis, idôneos e su�cientes para con�rmar os valores efetivamente retidos. SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF05 Nº 4, DE 02 DE
ABRIL DE 2013
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