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Unidade 04 - Estratégias de Redução de Dano
4.2 - A Redução de Danos e a Atenção Básica - 
Parte 1
- A questão do uso abusivo de substâncias psicoativas, historicamente, passa por uma abordagem 
predominantemente médica ou psiquiátrica, não levando em consideração questões psicológicas, sociais, 
econômicas, políticas e culturais;
- Devido a esta forma fragmentada de abordar a questão dependência química, a mesma vem sendo 
associada a criminalidade, práticas antissociais, o que leva a práticas de tratamento baseado em modelos de 
exclusão e isolamento social do usuário, objetivando a abstinência, nestes modelos o usuário/sujeito fica 
posto em segundo plano.
Capítulo 2. A Redução de Danos e a Atenção Básica
Unidade 4 – Estratégias de Redução de Dano
- Portanto, a partir 2002, com a implantação de uma política nacional norteada pelos princípios da redução 
de danos, foi lançado o desafio da formação de uma rede interinstitucional, onde, serviços básicos de saúde e 
serviços socioassistenciais se articulem e somem forças, para atuarem como portas de entrada preparadas e 
bem equipadas para acolher esses indivíduos; 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e a Estratégia de Saúde da Família (ESF), os Centros de 
Testagem e Aconselhamento (CTA), Serviços de Assistência Especializada em Doenças Sexualmente 
Transmissíveis e Aids (SAEs), Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-ad).
Unidade 4 – Estratégias de Redução de Dano
Capítulo 2. A Redução de Danos e a Atenção Básica
- As reduções de danos vão além da troca de seringas, elas envolvem também, exames clínicos para doenças 
sexualmente transmissíveis por via venosa ou sexual, tratamento das doenças clínicas e o trabalho educativo, 
incluídas ainda nessas abordagens estão as terapias substituições, onde o indivíduo deixa de usar a substância 
psicoativa da qual faz abuso por outra com menos risco de dano;
 Ex. troca de heroína por metadona e introdução dos benzodiazepínicos no tratamento do 
alcoolismo.
- A lógica da redução de danos implica que as instituições e os profissionais de saúde que prestam serviços em 
tais adotem posturas que viabilizem as melhores opções possíveis para cada usuário, sem exigir a abstinência, 
considerando que na maioria dos casos, eles não conseguem ou não pretendem interromper o uso;
- É importante deixar claro de que não se desconsidera a importância da imposição da abstinência, mas de 
considera-la como uma opção dentre outras várias.
Unidade 4 – Estratégias de Redução de Dano
Capítulo 2. A Redução de Danos e a Atenção Básica
- Próxima aula vamos ver conhecer um pouco mais sobre as diretrizes e normas das políticas 
nacionais de atenção à saúde ao dependente químico.
ATÉ LÁ!
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Capítulo 2. A Redução de Danos e a Atenção Básica
Bons estudos!
Gustavo David
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