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1 Disciplina: Controle e Servomecanismos (GENG1103) Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM Semestre 2024.1 / Turma: MEC0901N Prof. Vinicius Coutinho : vinicius.coutinho@souunisuam.com.br / prof.vcoutinho@gmail.com 1 Aula 01 2 2 Avaliação Avaliações: A1, A2 e A3 A2 e A3 compreenderão toda a matéria A1 = prova escrita (80%) + APS1 (20%); A2 = prova escrita (40%) + trabalho (40%) + APS2 (20%); A3 = prova escrita (100%). Trabalhos e APS serão realizadas em grupo (5 a 6 alunos/ grupo) 3 3 Avaliação Trabalhos e Atividades Práticas Supervisionadas (APS): A1 e A2 A turma será dividida em grupos de 5 a 6 alunos. Na APS 1, cada grupo fará uma pesquisa sobre uma técnica/tecnologia que aplica, na prática, conceitos relativos a Controle e Servomecanismos, e enviará o material escrito por meio do Google Classroom (o manual da atividade com todos os detalhes está disponível no Google Classroom). O envio do material (no prazo e através da plataforma) vale até 20% da nota da A1. 4 4 Avaliação Trabalhos e Atividades Práticas Supervisionadas (APS): A1 e A2 Na APS 2, cada grupo irá elaborar um roteiro para gravação de um vídeo de 3 a 5 minutos sobre a técnica/tecnologia abordada na APS 1 (ver manual da atividade). O envio deste roteiro (no prazo e por meio do Google Classroom) vale até 20% da nota da A2. 5 5 Avaliação Trabalhos e Atividades Práticas Supervisionadas (APS): A1 e A2 O trabalho da A2 consiste no vídeo gravado/editado com base no roteiro anteriormente mencionado. O vídeo será exibido e discutido em sala de aula, na data estipulada. O vídeo deve estar de acordo com o estabelecido no manual da atividade e vale até 40% da nota da A2. 6 6 Avaliação NOTA = [(A1 + A2)|A3] / 2 APROVAÇÃO NOTA ≥ 6,0 Serão tomadas as duas maiores notas dentre as três obtidas nas referidas avaliações Frequência às aulas Diretrizes da Faculdade para registro de presença 7 Datas importantes 8 22/04/2024 : Entrega da parte escrita da APS da A1 (pesquisa) 06/05/2024 : A1 (prova escrita) 20/05/2024 : Entrega da parte escrita da APS da A2 (roteiro) 17/06/2024 : Apresentação dos trabalhos da A2 (vídeos) 24/06/2024 : A2 (prova escrita) 08/07/2024 : A3 (prova escrita) CONVERSAS PARALELAS Muito bem vindas, se for na cantina, botequim, etc. Regras de convivência 9 CELULAR Só em vibracall e atendê-lo do lado de fora da sala! Regras de convivência 10 HORÁRIOS Aula: 20:20 – 22:00 Atendendo às regras da UNISUAM, no dia da aplicação das avaliações as mesmas iniciarão 15 minutos após o início das aulas, isto é, às 20:35 Além disso, o primeiro aluno só poderá se retirar da sala transcorridos 30 minutos, quando, então, nenhum outro poderá entrar em sala. Antes disso, outros alunos poderão ingressar para realizar a prova E-mail (vinicius.coutinho@souunisuam.com.br) E-mail (prof.vcoutinho@gmail.com) Representança de turma Google Classroom Fora da escola = Instagram (@viniciuscoutinhoprof) Canais de comunicação 11 Objetivos da disciplina "Adquirir conhecimento e desenvolver capacidade para a modelagem de sistemas matemáticos, detalhamento de características de sistemas lineares invariantes no tempo e apresentação de solução de problemas práticos através do projeto de sistemas de controle automático". "Conhecer as principais características de sistemas de controle em malha fechada; construir modelos matemáticos para sistemas físicos, mecânicos ou elétricos; detalhar a resposta transitória de sistemas lineares e invariantes no tempo de 1° e 2° ordem; identificar e compreender o conceito de estabilidade de um sistema de controle; construir o diagrama de lugar das raízes de um sistema de malha fechada; aplicar os conceitos de lugar das raízes e diagramas de Bode no projeto de controladores; (...)" 12 Meus objetivos – habilitá-los a: Analisar as informações: causa-efeito, esquemas/diagramas. Sintetizar as informações: pensamento criativo. Avaliar as informações: julgamento de valor. Problemas no mundo real! 12 Organização e conteúdo da disciplina 13 Unidade I: Características e modelagem matemática de sistemas de controle Introdução aos sistemas lineares Características dos sistemas em malha aberta e malha fechada Função de transferência de um sistema de controle Representação de sistemas sob a forma de diagramas de bloco Álgebra de blocos Modelagem no espaço de estados Representação de sistemas dinâmicos no espaço de estados Sistemas mecânicos e elétricos 13 Organização e conteúdo da disciplina 14 Unidade II: Análise da resposta transitória de sistemas lineares Introdução. Tipos de entrada Respostas no domínio do tempo de sistemas de 1ª ordem Respostas no domínio do tempo de sistemas de 2ª ordem Especificações de regime transitório para sistemas de 2ª ordem 14 Unidade III: Estabilidade de sistemas Introdução ao conceito de estabilidade Critério de estabilidade de Routh Ações de controle básicas: efeitos das ações de controle derivativa e integral sobre o desempenho de sistemas Diagramas de lugar das raízes. Construção Análise de estabilidade de sistemas de controle pelo método do lugar das raízes Organização e conteúdo da disciplina 15 15 Unidade IV: Estabilidade de sistemas Diagramas de bode. Construção Compensação por avanço de fase Compensação por atraso de fase Compensação por atraso e avanço de fase Controladores PID. Regras para sintonia e utilização de controladores PID Organização e conteúdo da disciplina 16 16 Bibliografia básica adotada na disciplina OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 5. Reimpr. 2014. 809 p. NISE, Norman S. Engenharia de sistema de controle. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Reimpr. 2013. 745 p. DORF, Richard C.; BISHOP, Robert H. Sistema de controle moderno. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Reimpr. 2015. 814 p. Além das obras acima indicadas, a cada encontro nosso serão indicadas fontes de informação e referências bibliográficas complementares, específicas à respectiva aula. 17 17 Introdução aos sistemas de controle 18 Definições Variável controlada e sinal de controle ou variável manipulada: a variável controlada é a grandeza ou a condição que é medida e controlada. O sinal de controle ou variável manipulada é a grandeza ou a condição modificada pelo controlador, de modo que afete o valor da variável controlada. Normalmente, a variável controlada é a saída do sistema. Controlar significa medir o valor da variável controlada do sistema e aplicar o sinal de controle ao sistema para corrigir ou limitar os desvios do valor medido a partir de um valor desejado. Planta: pode ser uma parte de equipamento ou apenas um conjunto de componentes de um equipamento que funcione de maneira integrada, com o objetivo de realizar determinada operação. Neste curso, denominaremos planta qualquer objeto físico a ser controlado (como um componente mecânico, um forno, um reator químico ou uma espaçonave). 18 Introdução aos sistemas de controle 19 Definições Processo: "uma operação natural de progresso contínuo ou um desenvolvimento caracterizado por uma série de modificações graduais que se sucedem umas às outras de modo relativamente estável, avançando em direção a dado resultado ou objetivo, ou uma operação contínua progressiva, artificial ou voluntária, que consiste em uma série de ações ou movimentos controlados, sistematicamente destinados a atingir determinados fins ou resultados". Neste curso, designaremos processo toda operação a ser controlada, por exemplo, processos químicos, econômicos e biológicos. Sistema: é a combinação de componentes que agem em conjunto para atingir determinado objetivo. A ideia de sistema não fica restrita apenas a algo físico. O conceito de sistema pode ser aplicado a fenômenos abstratos dinâmicos, como aqueles encontrados na economia. Dessa maneira, a palavra "sistema" pode ser empregada para se referir a sistemas físicos, biológicos, econômicos e outros. 19 Introdução aos sistemas de controle 20 Definições Distúrbio: é um sinalque tende a afetar de maneira adversa o valor da variável de saída de um sistema. Se um distúrbio for gerado dentro de um sistema, ele será chamado distúrbio interno, enquanto um distúrbio externo é aquele gerado fora do sistema e que se comporta como um sinal de entrada no sistema. Controle com realimentação: refere-se a uma operação que, na presença de distúrbios, tende a diminuir a diferença entre a saída de um sistema e alguma entrada de referência e atua com base nessa diferença. 20 Introdução aos sistemas de controle 21 Exemplo de sistema de controle 21 Introdução aos sistemas de controle 22 Controle de malha fechada vs. controle de malha aberta Sistemas de controle com realimentação:: sistema que estabelece uma relação de comparação entre a saída e a entrada de referência, utilizando a diferença como meio de controle. Exemplos: controle de temperatura ambiente, corpo humano. Também conhecidos como sistemas de controle de malha fechada. Em um sistema de controle de malha fechada, o sinal de erro atuante, que é a diferença entre o sinal de entrada e o sinal de realimentação (que pode ser o próprio sinal de saída ou uma função do sinal de saída e suas derivadas e/ou integrais), realimenta o controlador, de modo a minimizar o erro e acertar a saída do sistema ao valor desejado. 22 Introdução aos sistemas de controle 23 Controle de malha fechada vs. controle de malha aberta Sistemas de controle de malha aberta:: o sinal de saída não exerce nenhuma ação de controle no sistema. Isso quer dizer que, em um sistema de controle de malha aberta, o sinal de saída não é medido nem realimentado para comparação com a entrada. Exemplos: máquina de lavar roupas, semáforos de trânsito. Na presença de distúrbios, um sistema de controle de malha aberta não vai executar a tarefa desejada. 23 Introdução aos sistemas de controle 24 Controle de malha fechada vs. controle de malha aberta Uma vantagem do sistema de controle de malha fechada é o fato de que o uso da realimentação faz que a resposta do sistema seja relativamente insensível a distúrbios externos e a variações internas nos parâmetros do sistema. Dessa forma, é possível a utilização de componentes relativamente imprecisos e baratos para obter o controle preciso de determinado sistema, ao passo que isso não é possível nos sistemas de malha aberta. 24 Introdução aos sistemas de controle 25 Controle de malha fechada vs. controle de malha aberta Do ponto de vista da estabilidade, o sistema de controle de malha aberta é mais fácil de ser construído, pelo fato de a estabilidade ser um problema menos significativo. Por outro lado, a estabilidade constitui um problema importante nos sistemas de controle de malha fechada, que podem apresentar uma tendência de correção de erros além do necessário, causando oscilações de amplitude constante ou variável. 25 Introdução aos sistemas de controle 26 Controle de malha fechada vs. controle de malha aberta Para sistemas nos quais as entradas são conhecidas com antecipação e que são isentos de distúrbios, é conveniente o uso do controle de malha aberta. Sistemas de controle de malha fechada são mais vantajosos somente nos casos em que houver distúrbios e/ou alterações não previsíveis nos componentes do sistema. 26 Introdução aos sistemas de controle 27 Controle de malha fechada vs. controle de malha aberta Principais vantagens dos sistemas de controle de malha aberta: são simples de ser construídos e têm fácil manutenção; são menos dispendiosos que um sistema correspondente de malha fechada; não apresentam problemas de estabilidade; são adequados quando existem dificuldades de medição da saída ou quando a medição precisa da saída não é economicamente possível (ex.; no caso da máquina de lavar roupas, seria bastante dispendiosa a instalação de um dispositivo para avaliar se as roupas foram bem lavadas). 27 Introdução aos sistemas de controle 28 Controle de malha fechada vs. controle de malha aberta Principais desvantagens dos sistemas de controle de malha aberta: distúrbios e mudanças na calibração causam erros, e a saída pode apresentar diferenças em relação ao padrão desejado; para que a saída mantenha a qualidade requerida, é necessária uma regulagem periódica. 28 Referências Bibliografia : OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 5. Reimpr. 2014. 809 p. 29 29 Aula 02 30 30 Diagramas de blocos 31 Função de transferência Para um sistema linear, invariante no tempo, a função de transferência G(s) é: onde X(s) é a transformada de Laplace da entrada e Y(s) é a transformada de Laplace da saída do sistema, considerando que todas as condições iniciais sejam nulas. Assim: A multiplicação no domínio complexo equivale à convolução no domínio do tempo 31 Diagramas de blocos 32 Resposta impulsiva Considere a saída (resposta) de um sistema linear invariante no tempo a um impulso unitário de entrada quando as condições iniciais são nulas. Como a transformada de Laplace da função impulso unitário é igual à unidade, a transformada de Laplace da saída do sistema é: A transformada inversa de Laplace de G(s) é a função de resposta impulsiva (função característica) do sistema: Dessa maneira, é possível obter informações completas sobre as características dinâmicas de um sistema, por meio da excitação por um impulso de entrada e medindo a resposta. 32 Diagramas de blocos 33 Sistemas de controle automático Um sistema de controle pode ter vários componentes. Para mostrar as funções que são executadas em cada um desses componentes, normalmente utilizamos um diagrama chamado diagrama de blocos. O diagrama de blocos de um sistema é uma representação gráfica das funções desempenhadas por cada componente e do fluxo de sinais entre eles. Esses diagramas descrevem o inter-relacionamento que existe entre os vários componentes. Diferindo da representação matemática abstrata pura, um diagrama de blocos tem a vantagem de indicar mais realisticamente o fluxo de sinais do sistema real. 33 Diagramas de blocos 34 Sistemas de controle automático Em um diagrama de blocos, todas as variáveis do sistema são ligadas umas às outras por meio de blocos funcionais. O bloco funcional ou simplesmente bloco é um símbolo da operação matemática que é aplicada ao sinal de entrada do bloco que produz o sinal de saída. A função de transferência dos componentes normalmente é incluída nos blocos correspondentes, os quais estão conectados por setas que indicam a direção do fluxo de sinais. Saída Entrada As setas são designadas como sinais. 34 Diagramas de blocos 35 Sistemas de controle automático Somador:: um círculo com uma cruz é o símbolo que indica a operação de soma. O sinal de mais ou menos na extremidade de cada seta indica se o sinal deve ser somado ou subtraído. Ponto de ramificação:: é um ponto do qual o sinal que vem de um bloco avança simultaneamente em direção a outros blocos ou somadores. 35 Diagramas de blocos 36 Sistemas de controle automático Diagrama de blocos de um sistema de malha fechada: Saída A saída é realimentada e comparada à referência de entrada Referência de entrada Entrada do bloco C(s), nesse caso, é obtida pela multiplicação da função de transferência, G(s), por E(s) 36 Diagramas de blocos 37 Sistemas de controle automático Quando a saída é realimentada ao somador para comparação com a entrada, é necessário converter a forma do sinal de saída à do sinal de entrada. Tal conversão é feita através do elemento de realimentação, cuja função de transferência é H(s). O elemento de realimentação é responsável por modificar a saída antes de ser comparada à entrada. Nesse exemplo, o sinal de realimentação é B(s) = H(s)C(s) 37 Diagramas de blocos 38 Sistemas de controle automático Função de transferência de malha aberta:: é a relação entre o sinal de realimentação [B(s)] e o sinal de erro atuante [E(s)]: Função de transferência do ramo direto:: é a relação entre o sinal de saída [C(s)] e o sinal de erro atuante [E(s)]:Se H(s) for unitária, a função de transferência de malha aberta e a função de transferência do ramo direto serão as mesmas. 38 Diagramas de blocos 39 Sistemas de controle automático Função de transferência de malha fechada:: é a função de transferência que relaciona a saída [C(s)] á entrada [R(s)]. Sejam: Logo, Assim, A saída do sistema de malha fechada depende da função de transferência de malha fechada e da natureza da entrada 39 Diagramas de blocos 40 Sistemas de controle automático Um controlador automático compara o valor real de saída da planta com a entrada de referência (valor desejado = setpoint), determina o desvio e produz um sinal de controle que reduzirá o desvio a zero ou a um valor pequeno. A maneira pela qual o controlador automático produz o sinal de controle é chamada ação de controle. 40 Classificação dos controladores industriais Controladores on-off Controladores proporcionais Controladores integrais Controladores proporcional-integrais (PI) Controladores proporcional-derivativos (PD) Controladores proporcional-integral-derivativos (PID) Diagramas de blocos 41 Sistemas de controle automático 41 Controladores on-off O elemento atuante tem somente duas posições fixas (on e off). É relativamente simples e barato. Diagramas de blocos 42 Sistemas de controle automático Seja o sinal de saída do controlador u(t) e o sinal de erro atuante e(t). u(t) permanece em um valor máximo ou mínimo conforme e(t) seja positivo ou negativo. u(t) = U1, para e(t) > 0 = U2, para e(t) < 0, onde U1 e U2 são constantes. 42 Controladores on-off Diagramas de blocos 43 Sistemas de controle automático Exemplo Diagrama de blocos O intervalo diferencial faz com que a saída u(t) mantenha seu valor atual até que e(t) tenha variado ligeiramente além do valor zero, para prevenir uma operação muito frequente do mecanismo de on-off. 43 Procedimentos para construir um diagrama de blocos Diagramas de blocos 44 Sistemas de controle automático Escrever as equações que descrevem o comportamento dinâmico de cada componente. Obter a transformada de Laplace destas equações (tabela). Representar individualmente, em forma de bloco, a transformada de Laplace de cada equação. Agrupar os elementos em um diagrama de blocos completo. 44 Procedimentos para construir um diagrama de blocos Diagramas de blocos 45 Sistemas de controle automático Escrever as equações que descrevem o comportamento dinâmico de cada componente. Obter a transformada de Laplace destas equações (tabela). 45 Procedimentos para construir um diagrama de blocos Diagramas de blocos 46 Sistemas de controle automático Representar individualmente, em forma de bloco, a transformada de Laplace de cada equação. 46 Procedimentos para construir um diagrama de blocos Diagramas de blocos 47 Sistemas de controle automático Agrupar os elementos em um diagrama de blocos completo. 47 Referências Bibliografia : OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 5. Reimpr. 2014. 809 p. SAUTER, Esequia et al. A propriedade da transformada de Laplace da integral de uma função. UFRGS, 2022. Disponível em https://www.ufrgs.br/reamat/TransformadasIntegrais/livro-tl/apdtedtd-a_propriedade_da_transformada_de_laplace_da_integral_de_umafunx00e7x00e3o.html 48 48 Figuras da Internet : https://www.researchgate.net/publication/305284960/figure/fig6/AS:668877520379916@1536484236521/LM35-Temperature-sensor.jpg https://cdn2.hubspot.net/hub/2203666/hubfs/Beamex_blog_pictures/Pt100_resistance-temperature_v1_ESP.jpg?width=1500&name=Pt100_resistance-temperature_v1_ESP.jpg https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/67/Convolution_of_spiky_function_with_box.gif Referências 49 49 Apêndice 50 Função de transferência e resposta impulsiva A multiplicação (no domínio complexo) Y(s) = G(s)X(s) equivale à seguinte convolução no domínio do tempo (isto é, à soma do produto das funções g(t) e x(t)) : 50 Aula 03 51 51 Regra 1 – blocos em série: as funções de transferência se multiplicam. Redução do diagrama de blocos:: regras Diagramas de blocos 52 Sistemas de controle automático 52 Redução do diagrama de blocos:: regras Diagramas de blocos 53 Sistemas de controle automático Regra 2 – blocos em paralelo: as funções de transferência se somam. 53 Redução do diagrama de blocos:: regras Diagramas de blocos 54 Sistemas de controle automático Regra 2 – blocos em paralelo: as funções de transferência se somam. 54 Redução do diagrama de blocos:: regras Diagramas de blocos 55 Sistemas de controle automático Regra 3 – malha de realimentação: 55 Redução do diagrama de blocos:: regras Diagramas de blocos 56 Sistemas de controle automático Regra 3 – malha de realimentação: Obs.: quando for realimentação positiva, isto é, (+) no lugar do (−): 56 Redução do diagrama de blocos:: regras Diagramas de blocos 57 Sistemas de controle automático Regra 3 – malha de realimentação: Realimentação unitária:: H(s) = 1. Exemplo prático: seguidor de tensão com amplificador operacional Vin = Vout 57 Redução do diagrama de blocos:: regras Diagramas de blocos 58 Sistemas de controle automático Regra 3 – malha de realimentação: *Macete para simplificar malha de realimentação unitária* Adicionar o numerador ao denominador. Exemplo: 58 Redução do diagrama de blocos:: movimentação de blocos Diagramas de blocos 59 Sistemas de controle automático 59 Redução do diagrama de blocos:: movimentação de blocos Diagramas de blocos 60 Sistemas de controle automático 60 Redução do diagrama de blocos:: movimentação de blocos Diagramas de blocos 61 Sistemas de controle automático 61 Diagramas de blocos 62 Sistemas de controle automático Ex. 1: mostre que os dois diagramas de bloco ao lado têm a mesma função de transferência V2(s)/V1(s): Redução do diagrama de blocos:: exercícios Formulário: Resposta: 62 Diagramas de blocos 63 Sistemas de controle automático Ex. 2: reduza o diagrama de blocos ao lado e determine a função de transferência V2(s)/V1(s): Redução do diagrama de blocos:: exercícios Formulário: (e usar o macete). Resposta: 63 Diagramas de blocos 64 Sistemas de controle automático Ex. 3: Reduza o diagrama de blocos ao lado e determine a função de transferência V(s)/F(s): Redução do diagrama de blocos:: exercícios Formulário: Resposta: 64 Redução do diagrama de blocos:: exercícios adicionais propostos (livro Engenharia de controle moderno, Ogata K., 5ª ed.) Exemplo 2.1 A.2.1 A.2.2 A.2.3 Diagramas de blocos 65 Sistemas de controle automático A.2.5 B.2.1 B.2.2 B.2.3 Redução do diagrama de blocos:: vídeo aulas indicadas https://youtu.be/AcLvlDP6D90?si=HpNVrTSFisdMzxfV https://youtu.be/5Hg5BuQu8io?si=WMNcjcHacfNXqHcw 65 Referências Bibliografia : OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 5. Reimpr. 2014. 809 p. ALMEIDA, H. L. S. Álgebra de Blocos (slides de aula do curso de Controle Linear 1). Rio de Janeiro: UFRJ, 2017. Disponível em: http://del.ufrj.br/~heraldo/eel660_slides_03_Algebra_de_Blocos.pdf KIMPARA, M. Redução de diagrama de blocos. UFMS, 2015. Disponível em: https://silo.tips/download/aula-6-reduao-de-diagrama-de-blocos-prof-marcio-kimpara 66 66 Aula 04 67 67 Diagramas de blocos 68 Sistemas de controle automático Ex. 4: Reduza o diagrama de blocos ao lado e determine a função de transferência Ω(s)/Va(s): Redução do diagrama de blocos:: exercícios Formulário: Resposta: 68 Diagramas de blocos 69 Sistemas de controle automático Ex. 5: Reduza o diagrama de blocos ao lado e determine a função de transferência C(s)/R(s): Redução do diagrama de blocos:: exercícios Resposta: 69 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 70 Modelagem no espaço de estados Introduz a teoria conhecida como "Controle Moderno". Adequada para sistemas de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO). Possibilita o projeto de controladores usando técnicas avançadas. Abordagemno domínio do tempo (ou da frequência). "Controle clássico": monovariável (SISO), domínio da frequência complexa [F(s)]. 70 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 71 Modelagem no espaço de estados Conceito de estado: A representação entrada/saída de um sistema linear só é válida quando, no tempo inicial, o sistema está no estado estacionário. Quando o sistema não está inicialmente em estado estacionário é necessário conhecer as condições iniciais para poder determinar o comportamento frente a uma entrada u. O conjunto de condições iniciais que é necessário conhecer para poder determinar y(t) univocamente em t [t0 , ∞) constitui o estado inicial do sistema. 71 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 72 Modelagem no espaço de estados Conceito de estado: Ao aplicar uma força externa (entrada u(t), t[t0 , ∞)) a uma partícula (sistema) no tempo t0 , o seu movimento (saída y(t)) para t ≥ t0 , não estará univocamente determinado enquanto não forem conhecidas, também, a posição e a velocidade dessa partícula no tempo t0 . Estas duas informações constituem o estado do sistema no tempo t0 . O estado de um sistema no tempo t0 é o conjunto de informações em t0 que, junto com a entrada u(t), t[t0 , ∞), determina univocamente o comportamento do sistema para t ≥ t0 . 72 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 73 Modelagem no espaço de estados Conceito de estado: O estado é uma quantidade auxiliar que pode não ser facilmente identificável em termos físicos. O estado pode estar constituído por um conjunto finito ou infinito de valores. No caso de estados descritos por um número finito de variáveis, eles serão representados por vetores x(t), denominados vetores de estado. Cada elemento do vetor é uma variável de estado. O espaço de dimensão n em que x(t) pode variar é o espaço de estados. 73 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 74 Modelagem no espaço de estados Equações no espaço de estados: A análise no espaço de estados envolve três tipos de variáveis que estão presentes na modelagem de sistemas dinâmicos: variáveis de entrada, variáveis de saída e variáveis de estado. Nº de variáveis de estado = nº de integradores (dispositivos de memória). 74 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 75 Modelagem no espaço de estados Equações no espaço de estados: Ex.: sistema com n integradores, r entradas e m saídas: Equações de estado: Equações de saída: 75 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 76 Modelagem no espaço de estados Equações no espaço de estados: Ex.: sistema com n integradores, r entradas e m saídas: Def.: 76 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 77 Modelagem no espaço de estados Equações no espaço de estados: Ex.: sistema com n integradores, r entradas e m saídas: Equação de estado: Equação de saída: Linearizando as equações acima em torno do estado de operação: 77 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 78 Modelagem no espaço de estados Equações no espaço de estados: Ex.: sistema com n integradores, r entradas e m saídas: A(t): matriz de estado (n × n) B(t): matriz de entrada (n × m) C(t): matriz de saída (r × n) D(t): matriz de transmissão direta (r × m) 78 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 79 Modelagem no espaço de estados Equações no espaço de estados: Ex.: sistema com n integradores, r entradas e m saídas: Se as funções vetoriais f e g não envolverem t explicitamente (sistema invariante no tempo), então se pode escrever as equações de estado e saída da seguinte forma: 79 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 80 Modelagem no espaço de estados Equações no espaço de estados: Ex.: sistema com n integradores, r entradas e m saídas: 80 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 81 Modelagem no espaço de estados Exemplo: sistema massa-mola-amortecedor força u(t) → entrada deslocamento y(t) → saída Equação do sistema: Sistema de 2ª ordem 2 integradores 2 variáveis de estado: ou, apenas, 81 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 82 Modelagem no espaço de estados Exemplo: sistema massa-mola-amortecedor força u(t) → entrada deslocamento y(t) → saída Equação de saída: 82 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 83 Modelagem no espaço de estados Exemplo: sistema massa-mola-amortecedor Propriedades da multiplicação de matrizes (revisão): seja X a matriz que resulta do produto das matrizes A e B: X A B Portanto, 83 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 84 Modelagem no espaço de estados Exemplo: sistema massa-mola-amortecedor Sob a forma vetorial-matricial, podemos reescrever as equações e Equação de estado: A equação de saída pode ser reescrita assim: 84 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 85 Modelagem no espaço de estados Exemplo: sistema massa-mola-amortecedor Lembrando que na forma padrão e obtemos as matrizes: A(t): matriz de estado (n × n) B(t): matriz de entrada (n × m) C(t): matriz de saída (r × n) D(t): matriz de transmissão direta (r × m) 85 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 86 Modelagem no espaço de estados Exemplo: sistema massa-mola-amortecedor As saídas dos integradores são as variáveis de estado (x1 e x2)! Diagrama de blocos 86 Referências Bibliografia : OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 5. Reimpr. 2014. 809 p. ANGELICO, B. A. , SCALASSARA, P. R. e VARGAS, A. N. Espaço de Estados: Controle (slides da aula 13 do curso de Princípios de Controle). Cornélio Procópio: UTFPR, 2016. Disponível em: http://paginapessoal.utfpr.edu.br/avargas/courses-1/principios_de_controle/principios_de_controle/principiosCap13_v2.pdf ALMEIDA, P. Análise de Sistemas Físicos (apostila). Rio de Janeiro: UERJ, 2007. Disponível em http://www.eng.uerj.br/deptos/professor/207/Notas_de_Aula_ASF.pdf 87 87 Referências Bibliografia (cont.) : SECCHI, A. R. Representação no Espaço de Estados. UFRJ, 2012. Disponível em: http://www2.peq.coppe.ufrj.br/Pessoal/Professores/Arge/COQ790/Cap_8.pdf PUC-Rio. Sistema mola-massa-amortecedor. c2023. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20591/sistema_mola_amortecedor2.html 88 88 Aula 05 89 89 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 90 Modelagem no espaço de estados Exercício 1: represente o circuito RLC, visto ao lado, na forma e . Seja o sistema é definido pelas equações: e Considere, ainda, as definições das variáveis de estado, a saber, x1(t) = i(t) e x2(t) = eo(t). Seja a entrada u(t) = ei (t) e a saída y(t) = eo(t). Dica: reescrever as equações diferenciais que definem o sistema substituindo convenientemente as variáveis originais pelas variáveis de estado e usando a notação de ponto de Newton, quando aplicável, antes de montar as matrizes. 90 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 91 Modelagem no espaço de estados Resposta do exercício: . Exercício 1: represente o circuito RLC, visto ao lado, na forma e Que tal tentar construir o diagrama de blocos? 91 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 92 Modelagem no espaço de estados Exercício 2 [Adaptado do problema B.2.9 do livro Engenharia de controle moderno, Ogata K., 5ª ed.] Considere o sistema descrito por: Deduza a representação no espaço de estados do sistema. Dica: 1º) defina as variáveis de estado: x1 = y, x2 = y e x3 = y; Depois) escreva uma equação para cada xn. . . . . 92 Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos 93 Modelagem no espaço de estados Resposta do exercício: Exercício 2 [Adaptado do problema B.2.9 do livro Engenharia de controle moderno, Ogata K., 5ª ed.] Que tal tentar construir o diagrama de blocos? 93 Exercícios adicionais propostos: Livro Engenharia de controle moderno, Ogata K., 5ª ed. A.2.6 A.3.394 Modelagem no espaço de estados Modelagem matemática de sistemas mecânicos e elétricos Livro Engenharia de sistemas de controle, Nise N., 6ª ed. Exemplo 3.1 B.3.3 94 Referências Bibliografia : OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 5. Reimpr. 2014. 809 p. ANGELICO, B. A. , SCALASSARA, P. R. e VARGAS, A. N. Espaço de Estados: Controle (slides da aula 13 do curso de Princípios de Controle). Cornélio Procópio: UTFPR, 2016. Disponível em: http://paginapessoal.utfpr.edu.br/avargas/courses-1/principios_de_controle/principios_de_controle/principiosCap13_v2.pdf 95 95 Apêndice 96 Gabarito de exercício . Reescrevendo as equações do sistema: Gabarito: Exercício 1: represente o circuito RLC, visto ao lado, na forma e 96 Apêndice 97 Gabarito de exercício Se Gabarito (cont.): e Equação de estado: , então: Equação de saída [dado que y(t) = eo(t) = x2(t)]: A B C 97 Apêndice 98 Gabarito de exercício Gabarito (cont.): 1/L R/L ∫ 1/C ∫ u(t) y(t) x2(t) + − x1(t) 1/L + − 98 Apêndice 99 Gabarito de exercício Quando se juntam as duas equações de estado, nota-se que é um sistema de 2ª ordem, por isso são necessários dois integradores. Gabarito (cont.): , Além disso, . Logo, e e Reescrevendo: e dividindo por C: 2ª ordem 99 Apêndice 100 Gabarito de exercício Exercício 2 [Adaptado do problema B.2.9 do livro Engenharia de controle moderno, Ogata K., 5ª ed.] Considere o sistema descrito por . Deduza a representação no espaço de estados do sistema. Gabarito: 100 Apêndice 101 Gabarito de exercício Gabarito (cont.): Se Então, a equação de estado é: A B Equação de saída [dado que y = x1 ]: C 101 Apêndice 102 Gabarito de exercício Gabarito (cont.): 2 3 ∫ ∫ ∫ u y x1 x2 x3 + + + − 102 image4.png image5.jpeg image6.png image7.gif image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.png image12.png image13.png image18.png image19.png image20.png image21.png image14.png image15.png image16.png image17.jpeg image22.png image23.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image24.png image25.png image26.png image27.png image34.png image35.png image36.png image37.png image42.png image43.png image44.png image45.png image38.png image39.png image48.png image49.png image40.png image41.gif image52.png image46.png image47.png image50.png image51.png image57.png image53.png image54.png image60.png image61.png image55.png image56.png image58.png image59.png image62.png image63.png image64.png image69.png image65.png image71.png image66.png image73.png image67.png image75.png image68.png image77.png image70.png image72.png image74.png image76.png image82.png image83.png image84.png image85.png image86.png image87.png image88.png image89.png image78.png image91.png image92.png image79.png image94.png image95.png image96.png image97.png image98.png image99.png image100.png image101.png image102.png image80.wmf ÷ ÷ ø ö ç ç è æ × ÷ ÷ ø ö ç ç è æ = ÷ ÷ ø ö ç ç è æ 21 11 22 21 12 11 21 11 b b a a a a x x image81.wmf ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + + = ÷ ÷ ø ö ç ç è æ 21 22 11 21 21 12 11 11 21 11 b a b a b a b a x x image82.wmf ÷ ÷ ø ö ç ç è æ × ÷ ÷ ø ö ç ç è æ = ÷ ÷ ø ö ç ç è æ 21 11 22 21 12 11 21 11 b b a a a a x x image83.gif oleObject1.bin oleObject2.bin oleObject3.bin image114.png image115.png image116.png image117.png image107.png image108.png image109.png image110.png image111.png image112.png image113.png image118.png image119.png image120.png image121.png image122.png image123.png image90.png image125.png image126.png image127.png image93.png image105.png image106.png image124.png image128.png image129.png image130.png image131.png image132.png image133.png image134.png image135.png image136.png image137.png image1330.png image1340.png image1350.png image1360.png image1370.png image138.png image139.png image140.png image141.png image142.png image143.png image144.png image145.png image146.png image147.png image1390.png image1400.png image1410.png image1420.png image1430.png image1440.png image1450.png image1460.png image1470.png image148.png image149.png image150.png image151.png image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg