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TEORIZAÇÃO I CARBOIDRATOS

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Teorização I- Bioquímica 
Estrutura e função de carboidratos e glicoconjugados 
Grupo: Gabriella Rodrigues, Isadora Silva, Leonardo Quintiliano, Laura Costa Ribeiro, Graziela 
Gonzaga, Judá Ribeiro, Giovana Faria, Lourenço Vilela e Paola Tozzi. 
• Carboidratos: são as biomoléculas mais abundantes na Terra, são poli-
hidroxialdeídos ou poli-hidroxicetonas alguns deles como açúcar e amido são 
os principais elementos de uma dieta, e sua oxidação é a principal via de 
produção de energia nas células não fotossintéticas. Polímeros de carboidratos 
(glicanos) agem como elementos estruturais e protetores nas paredes celulares 
bacterianas e vegetais e nos tecidos conectivos dos animais. Outros lubrificam 
as articulações e auxiliam o reconhecimento e a adesão intercelular. Polímeros 
de carboidratos complexos, ligados a proteínas ou lipídeos, atuam como sinais 
que determinam a localização intracelular ou o destino metabólico de 
moléculas híbridas (glicoconjugados). Muitos carboidratis têm a formula 
empírica CH2On, alguns têm nitrogênio, fósforo ou enxofre. São divididos em 
três classes: 
 
• Monossacarídeos: são açúcares simples constituídos por uma única unidade 
poli-hidroxicetona ou poli-hidroxialdeído. O mais abundante é o de 6 carbonos, 
D-glicose(dextrose), os de 4 ou mais carbonos tendem a formar estruturas 
cíclicas. Podem ser oxidados por agentes oxidantes suaves, a glicose e outros 
açúcares são açúcares redutores, base da reação de Fehling (teste 
semiquantitativo para açúcares redutores) utilizada para detectar e medir níveis 
elevados de glicose em pessoas com diabetes mellitus. Ex: frutose, galactose, 
ribose e glicose. 
 
• Oligossacarídeos: possuem cadeias curtas de unidades de monossacarídeos, 
ou resíduos, unidas por ligações glicosídicas. Os mais abundantes são os 
dissacarídeos, com 2 monossacarídeos, por exemplo a sacarose, constituída 
pelos açúcares de 6 carbonos D-glicose e D-frutose. Nas células, a maioria 
desses constituídos por 3 ou mais unidades não são moléculas livres, mas são 
ligados a moléculas que não são açúcares (lipídeos ou proteínas), formando 
glicoconjugados. As células utilizam os oligossacarídeos específicos para 
codificar informações importantes sobre o destino de proteínas, as informações 
célula a célula, a diferenciação celular e o desenvolvimento dos tecidos, além 
de os utilizarem como sinais extracelulares. Ex: lactose, maltose. 
 
• Polissacarídeos: são polímeros de açúcar que contêm mais de 20 unidades 
de monossacarídeos. Exemplo: celulose, essa tem cadeias lineares e o 
glicogênio, tem cadeias ramificadas, ambos são formados por repetidas 
unidades de D-glicose, mas tem diferentes ligações glicosídicas, propriedades 
e funções biológicas. Esses possuem função de armazenamento para 
monossacarídeos utilizados como combustíveis e também alguns são 
componentes estruturais da parede celular e da matriz extracelular, como a 
celulose e a quitina, que estão na parede das plantas e em exoesqueleto de 
animais. E nos tecidos animais, o espaço extracelular é preenchido por 
heteropolissacarídeos, formando uma matriz que conecta células e fornece 
proteção, forma e suporte para células, tecidos e órgãos. Ex: dextranas, placas 
dentárias. 
 
• Proteoglicanos: são glicoconjugados, fornecem pontos de adesão, 
reconhecimento e transferência de informação entre as células e a matriz 
celular. 
 
• Glicoproteínas: muitas proteínas extracelulares são, assim como a maioria 
das proteínas secretadas. Os oligossacarídeos influenciam o envelopamento e 
a estabilidade das proteínas, fornecem informações sobre o destino de 
proteínas e permitem o reconhecimento específico. 
 
• Glicômica: é a determinação da totalidade das moléculas contendo açúcar em 
uma célula ou tecido, assim como a determinação da função de cada molécula. 
 
• Glicolipídeos e glicoesfingolipídeos : em plantas e animais são 
componentes do envelope celular com cadeias de oligossacarídeos. 
 
• Lectinas: são proteínas que leem o código dos açúcares e controlam muitos 
processos biológicos, como de reconhecimento celular, sinalização e adesão e 
no endereçamento intracelular de protéinas recém sintetizadas. Alguns 
hormônios peptídicos que circulam no sangue estão ligados a oligossacarídeos 
que influenciam suas meias-vidas na circulação. Tireotrofina (hipófise) 
reconhecido por uma lectina em hepatócitos. A interação receptor-hormônio 
media a internalização e a destruição dos hormônios luteinizante e tireotrofina, 
reduzindo suas concentrações no sangue. 
 
• Aplicação médica dessas moléculas: contribuíram para a compreensão de 
inúmeros eventos biológicos e para a obtenção de novos compostos com 
ações terapêuticas em diversas patologias. Obtenção de energia, reguladores, 
controle de doenças como diabetes, contando os carboidratos na dieta. 
Medicamentos.

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