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Direito do Trabalho e Legislação Social ■ ■ ■
MÓDULO 04 
Da Proteção do 
Trabalho da Mulher e 
do Menor 
Da duração, condições do trabalho e 
discriminação contra a mulher 
Prevê o artigo 372 da Consolidação 
Trabalhista que os preceitos que regulam 
o trabalho masculino também são
aplicáveis ao trabalho da mulher no que
não colidir com a proteção especial.
Aqui, trata-se de um artigo que foi 
alterado com o tempo pelo legislador 
devido a uma adequação da CLT com o 
texto constitucional que apresenta o 
princípio da igualdade. Assim, houve a 
inserção da mulher no mercado de 
trabalho, inclusive, igualando as regras a 
ambos, homens e mulheres. 
A CLT em seu Capítulo III, veio dar maior 
proteção ao trabalho da mulher, 
contemplando normas inseridos no 
ordenamento jurídico brasileiro a partir 
da Convenções da Organização 
Internacional do Trabalho (OIT) e sua 
ratificação pelo Brasil.
Assim, temos a Lei nº 9.799/1999 
que trouxe alterações a Consolidação 
das Leis do Trabalho
Assim, as exceções não contrariam o 
princípio da igualdade entre os sexos 
assegurados Constitucionalmente, haja 
vista, que para que a igualdade seja 
alcançada, de fato e de direito é preciso 
considerar as diferenças existentes. 
Prevê o artigo 373-A, 1, da CLT, que é 
proibido publicar ou fazer publicar anúncio 
de emprego no qual haja referência ao 
sexo, à idade, à cor ou situação familiar, 
salvo quando a natureza da atividade a 
ser exercida, pública e notoriamente, 
assim o exigir. Assim, não pode o 
empregador que quer admitir alguém 
para recepção publicar anúncio referindo 
que o cargo somente poderá ser 
ocupado pelo sexo feminino, 
82 UNIDADE 2 
Igualmente, equipara homem e mulher 
no direito ao benefício em caso de 
adoção. Assim, se em um casal adotante 
a mulher não for segurada da 
Previdência Social, mas o marido sim, ele 
pode requerer o benefício e ter o direito 
ao salário-maternidade reconhecido pela 
Previdência, sendo afastado do trabalho 
durante a licença para cuidar da criança. 
Inferindo que a regra vale para casais 
adotantes do mesmo sexo 
(12.873/2013). 
Também é garantida a mulher durante 
a gravidez transferência de função se 
a saúde exigir sem qualquer prejuízo, 
inclusive o retorno ao posto que 
ocupasse anteriormente. Dispensa do 
horário de trabalho pelo tempo 
necessário para realização de no 
mínimo seis consultas médicas e 
exames. 
Para amamentar o filho até que este 
complete seis meses de idade a mulher 
terá direito a dois descansos espec1a1s 
de meia hora cada durante a jornada de 
trabalho para amamentação. 
SOLUÇÕES 
EDUCACIONAIS 
INTEGRADAS 
o mesmo ocorrendo quando quiser
contratar alguém para trabalhar como 
segurança publicar que o cargo 
somente poderá ser preenchido por 
alguém do sexo masculino. 
A lei determina a proibição da mulher 
em emprego que demande força 
muscular superior a vinte quilos para o 
trabalho contínuo ou vinte e cinco para 
trabalho ocasional. Exceção feita para 
remoção de material feita por impulsão 
ou tração de vagonetes sobre trilho, 
carros de mão ou aparelhos mecânicos.
Não constitui motivo para dispensa o 
matrimônio ou gravidez da mulher, não 
sendo permitida, também, transação 
deste direito em regulamentos, 
contratos coletivos ou individuais. A 
mulher tem direito a licença maternidade 
de cento e vinte dias sem prejuízo do 
emprego e salário. Valendo ressaltar que 
a lei que garante salário-maternidade de 
4 meses para o segurado ou segurada 
do INSS que adotar um filho, 
independentemente da idade da criança.
UNIDADE 2 
83 
Direito do Trabalho e Legislação Social ■■■
Da proteção do trabalho do menor 
Inicialmente cabe registrar a 
impropriedade do termo "menor", o 
correto seria "criança e adolescente", 
haja vista, o termo menor nos remeter 
para o menor impúbere, ou seja, aquele 
que não possui capacidade civil. E, no 
caso em referência o menor não é incapaz 
para trabalhar, tão somente a legislação 
prevê proteção especial. Para os efeitos 
da Consolidação trabalhista considera 
menor o trabalhador de quatorze a 
dezoito anos. 
O artigo 403, da Consolidação 
Trabalhista traz que é proibido qualquer 
trabalho ao menor de dezesseis anos, 
salvo na condição de aprendiz. Assim, o 
trabalhador de quatorze e quinze anos 
somente poderá trabalhar na condição 
de aprendiz. 
Assegura ainda, o artigo 404 do Diploma 
Celetista, que ao menor de dezoito 
anos é proibido o trabalho noturno, 
compreendido o realizado entre vinte e 
duas e às cinco horas. Vedando a Lei o 
trabalho do menor em locais perigosos ou 
insalubre, prejudiciais à sua moralidade, 
constituição física ou nas ruas, praças e 
outros logradouros exceto com prévia 
autorização do juizado de menores. 
No que diz respeito a horas extraordinárias 
somente é permitido ao menor em caso 
de convenção ou acordo coletivo e desde 
que o acréscimo seja de no máximo duas 
horas em um dia e compensado pela 
diminuição em outro. Ou, por motivo de 
força maior com o acréscimo legal. 
Quando o menor de dezoito anos for 
empregado de mais de um empregador, 
as horas em cada um dos empregos serão 
totalizadas. Assim, se o menor trabalha 
seis horas para um empregador somente 
poderá trabalhar outras duas horas para 
outro empregador, não podendo a soma 
dos dois horários ser superior a oito 
horas diárias. 
Também, é licito ao menor firmar 
recibo pelo pagamento dos salários, 
entretanto, ao menor de dezoito anos 
é vedado dar quitação ao empregador 
pelo recebimento da indenização que 
lhe for devida quando da rescisão sem a 
assistência de seus responsáveis legais. 
Do aprendiz 
O aprendiz somente poderá ser 
admitido por contrato escrito e por 
prazo determinado de dois anos exceto 
para o portador de deficiência em que 
não será observado o prazo e idade 
máxima, compreendendo aprendiz o 
maior de quatorze anos e menor de vinte 
e quatro anos inscrito no programa de 
aprendizagem. 
84 UNIDADE 2

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