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· protrusão de qualquer estrutura intra-abdominal (geralmente estômago) através do hiato esofágico para a cavidade torácica · alteração anatômica geralmente intermitente e transitória · mais comum no sexo feminino · manifestações clínicas diversas - pirose, refluxo esofágico, tosse crônica CLASSIFICAÇÃO · POR DESLIZAMENTO/VERDADEIRA: 95% casos - parte abdominal do esôfago e parte superior do estômago sobem para cavidade torácica (junção esofagogástrica sobe) · POR ROLAMENTO/PARAESOFÁGICA: parte do estômago (geralmente fundo) sobre para cavidade torácica - esôfago e porção inicial do estômago em posição habitual · mais grave - pode gerar isquemia e necrose gástrica + precursora volvo gástrico (rotação anormal do estômago) · MISTA · GIGANTE: maior parte do estômago e outras vísceras ETIOLOGIA · hiato diafragmático maior que habitual · alterações diafragmáticas com a idade - >50a · lesão na área de hiato · aumento pressão abdominal - obesidade (principal), gestação, constipação intestinal, tosse crônica MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS · quadro geralmente assintomático - quando manifestações inespecíficas · dor torácica principalmente após refeições · disfagia · eructações frequentes · vômitos · respirações curtas · associação com DRGE - mais presente em hérnia hiatal por deslizamento (mucosa esofágica mais exposta ao suco gástrico) DIAGNÓSTICO · raio x · manometria e phmetria · EDA - encontramos uma bolsa revestida com dobras rugosas gástricas situadas à 2cm ou mais acima das margens dos pilares do diafragma TRATAMENTO · IBP - geralmente manifestações de refluxo · procinéticos - melhora motilidade esofágica · hérnias paraesofágicas geralmente necessitam de cirurgia mesmo que assintomáticas por risco elevado de estrangulação, isquemia e necrose · indicações cirúrgicas · tamanho muito grande · sintomáticos refratários ao tratamento clínico · evidência de sangramento, sinais de estrangulação ou isquemia · tempos cirúrgicos · redução do conteúdo herniado para cavidade abdominal · completa remoção do saco herniado do mediastino posterior, com fechamento do hiato do diafragma · mobilização do esôfago distal para que ele tenha pelo menos 3cm de sua extensão dentro da cavidade abdominal · associação de cirurgia para correção de refluxo gastroesofágico (geralmente fundoplicatura) Cirurgia de fundoplicatura de Nissen para correção de refluxo gastroesofágico. O fundo gástrico é utilizado para criar uma válvula anti refluxo. floppy = folgada - deve ser frouxa ao redor do esôfago 360° ao redor do esôfago apertar muito = disfagia · Mobilização do estômago: O estômago é cuidadosamente deslocado para permitir acesso à junção gastroesofágica e ao esôfago distal. · Criação da plicatura: A porção superior do estômago, geralmente o fundo gástrico, é envolvida ao redor da porção inferior do esôfago, criando uma "plica" ou dobra. Isso pode ser feito de várias maneiras, dependendo da técnica cirúrgica utilizada. · Fixação da plicatura: A plicatura é então fixada em posição, geralmente através de suturas, para manter a pressão no EEI e reforçar sua função de barreira contra o refluxo. image1.png image3.png image2.png
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