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Hormônios e suas Funções

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Aspec labs – 3º ciclo – 4º P
Endocrinologia
- Hormônio: qualquer substância em um organismo que carregue um sinal que promove alteração em nível celular. Sendo essas substâncias classificadas como:
1. Endócrinos: sintetizado em um local, liberado no plasma e se liga a receptores específicos em sítios distantes.
· Ex: TSH – produzido pela hipófise e atua na tireoide.
2. Neuroendócrinos: produzidos nos neurônios (nas terminações nervosas), liberados no espaço extracelular e interagem com os receptores de células em sítios distantes de terminação nervosa pra célula.
· Ex: noradrenalina – sintetizada nas terminações nervosas do nervo esplênico, e agem no coração.
3. Neurotransmissores: aqueles formados nos neurônios, liberados nas terminações nervosas, atravessam a sinapse e se ligam a receptores específicos em outros neurônios de neurônio pra neurônio.
4. Parácrinos: produzidos numa célula endócrina, liberados no espaço intersticial, e agem em outra célula vizinha, ou seja, deslocam uma pequena distância.
· Ex: Somatostatina – produzido pela célula delta e age sobre a célula alfa e beta na mesma ilhota pancreática.
5. Autócrinos: age nele mesmo.
Hipófise
- Dividida em lóbulo anterior (adeno- hipófise), intermediário e posterior (neuro- hipófise).
Hipófise anterior
Lóbulo anterior GH (crescimento), TSH (estimulador da tireoide), FSH (folículo estimulante), LH (luteinizante), ACTH (adrenocorticotrófico), PRL (prolactina).
· Se houver deficiência em qualquer um dos hormônios acima, chama- se hipopituitarismo. 
1. GH: hormônio de crescimento, produzidos na hipófise anterior pelas células somatotróficas.
· Essencial para o crescimento e desenvolvimento das cartilagens e ossos.
· Não executa sua função de forma direta, sendo de ação indireta GH vai ate o fígado, onde atua, e como resposta ele tem a produção de somatomedinas (IGF1 e IGF2 – fatores de crescimento) que vão ate as células da cartilagem/ ossos e provocam o estímulo da síntese de DNA e crescimento celular.
· A regulação da secreção do GH é multifacetada.
· O hipotálamo possui um hormônio liberador de GH GH- RH, que estimula a produção de GH. Enquanto a somatostatina (hormônio inibidor de GH) inibe o GH. GH- RH + somatostatina atuam em conjunto na regulação da [ ] do GH circulante.
· Somatostatina: produzida por uma célula enteroendócrina do pâncreas.
· A secreção do GH aumenta durante a puberdade e vai diminuindo de acordo com o avançar da idade.
· A hipoglicemia induz a secreção de GH. Além disso, alguns fármacos, fatores neurogênicos, neurotransmissores, exercício físicos, situações de estresse intenso.
· A deficiência de GH se caracteriza fenotipicamente por anormalidades antropométricas, e, além disso, quando se tem a deficiência também se encontra anormalidades clinicas e metabólicas, sendo elas causadas diretamente pela secreção deficiente de GH e indiretamente, pela redução na geração dos fatores de crescimento GH- dependentes.
· Produção excessiva do GH depende exclusivamente da idade do paciente na ocasião em que ocorre. Se essa produção excessiva ocorre antes do fechamento da epífise, gera um quadro de gigantismo. Se ocorrer após o fechamento, tem- se acromegalia (alterações físicas nos ossos e tecidos moles).
· Em função das variações fisiológicas do GH durante o dia (liberação pulsátil com picos diários), uma amostra isolada de GH sérico não é útil, mesmo em jejum, para diagnóstico de acromegalia (por exemplo).
· Muitas vezes o GH basal é muito baixo e até indetectável, e o ideal é fazer coleta de amostrar ao longo do dia ou realizar testes funcionais para avaliação do GH.
· IGF1 e IGF2 são dependentes da ação do GH.
- Algumas condições clínicas que culminam na mudança do GH:
· Valores elevados: acromegalia, cirurgia, anorexia nervosa, exercício físico.
· Valores reduzidos: deficiência congênita, degeneração hipotalâmica, hipodesenvolvimento, nanismo.
- A detecção do GH em crianças com atraso de desenvolvimento tem importância, mas o GH em si não tem utilidade devido ao seu nível basal ser baixo. Assim, é necessário fazer alguns testes funcionais para avaliação da reserva de GH, cada um com sua particularidade, que vão estimular sua secreção.
· Teste de supressão do GH com glicose importante para diagnóstico de hipersecreção autônoma de GH (acromegalia), onde o paciente em jejum administra- se glicose via oral e são feitas aferições do GH basal antes e de 30 a 180 minutos após a administração. Intuito: avaliar se isso acarretará a supressão do GH, onde em sua ausência, o diagnóstico é de acromegalia.
2. Prolactina: hormônio produzido pelas células lactotróficas, e durante gestação, juntamente com outros hormônios, ela promove o crescimento mamário para produção do leite e estimulação da lactação no período pós- parto.
· Possui efeito na manutenção do SI e na esteroidogênese ovariana
· Condições que culminam numa hiperprolactemia (valores aumentados): gravidez, amamentação, exercício físico, estresse, sono, adenoma hipofisário, ovários policísticos.
· Condições que culminam numa hipoprolactemia: infarto da hipófise, tabagismo feminino, hipogonadismo, fármacos.
3. FSH: glicoproteína que estimula crescimento e maturação dos folículos ovarianos.
· Estimula secreção de estrogênio alem de promover alterações endometriais que são características da primeira fase do ciclo menstrual (fase proliferativa).
· No homem, estimula a espermatogênese.
· Principal estímulo para sua secreção: Gn- RH (hormônio liberador de gonadotrofina), sendo o mesmo hormônio que estimula o LH.
· Condições que culminam na mudança do FSH:
· Valores elevados: acromegalia, castração, histerectomia, menopausa, síndrome de Klinefelter.
· Valores reduzidos: anorexia nervosa, ciclo menstrual anovulatório, hiperplasia suprarrenal, ACO.
4. LH: é transportado pelo sangue para seus locais de ação, como: células intersticiais nos testículos e ovários.
· Na mulher adulta, juntamente com o FSH, ele estimula a produção do estradiol na primeira fase do ciclo ovariano, promovendo a maturação do folículo.
· No homem, ele estimula a produção de testosterona pelos testículos e induz o desenvolvimento de órgãos sexuais acessórios como canal deferente, próstata, vesículas seminais.
· Possui uma aplicação nos problemas de infertilidade em ambos os sexos. Na mulher, detecta da presença ou não de ovulação. Já no homem, valores normais de LH e elevados de FSH, indicam falência espermatogênica (incapacidade do testículo de produzir espermatozoide apesar do suporte hormonal adequado).
· Condições que culminam na mudança do LH:
· Valores elevados: amenorreia, menstruação, menopausa, síndrome de Klinefelter.
· Valores reduzidos: anorexia nervosa, obesidade, hipogonadismo, ACO.
· Na SOP (síndrome do ovário policístico), pode- se utilizar a relação LH – FSH. Se ela for menor que 2 pode ser sugestivo de SOP.
**Síndrome do ovário policístico (SOP): apresenta como característica alterações menstruais nas mulheres, hirsutismo, obesidade, acne e infertilidade. 
· Diagnóstico é feito através de US vaginal onde se vê cistos no ovário (onde encontra- se vários cistos).
· O diagnóstico laboratorial é realizado com o aumento da testosterona e do LH, diminuição do LSH e hiperinsulinemia.
5. TSH: produzido e secretado pelas células tireotróficas localizadas no lóbulo anterior, onde é secretado em resposta a baixos níveis sanguíneos de hormônio tireoideo, além disso, também em resposta ao hormônio liberador de TSH do hipotálamo (TRH).
· Após ser liberado, ele vai ate a glândula da tireoide e estimula a produção e liberação da tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4).
· Além disso, ele também estimula a captação de iodo pela tireoide.
Hipófise posterior
1. Ocitocina: produzido pela neuro- hipófise
· Causa contrações miométricas e liberação de leite durante lactação.
· 2 forte estímulos para a liberação da ocitocina é: distensão do útero e sucção do seio.
· Está presente tanto em homens como em mulheres, mas os efeitos fisiológicos são conhecidos só nas mulheres.
· Alguns estudos mostraram que pode tersecreção ectópica de ocitocina em alguns tumores, tipo o adenocarcinoma de pâncreas.
· É aquele hormônio que a mulher toma para descer o leite.
Glândula tireoide
- A biossíntese e liberação dos hormônios tireoideanos da tireoglobulina, são controlados pelo TSH (sintetizado pela hipófise anterior e regulado pelo TRH, que é produzido pelo hipotálamo). 
· TSH também pode ser regulado por um mecanismo de feedback negativo dos hormônios tireoideanos T3 e T4. 
· TSH estimula liberação de T4 pela tireoide e a conversão periférica de T4 em T3.
· Se acontecer uma redução nos níveis de T3 e T4 no plasma, acarretará num estímulo da secreção de TSH.
- Os hormônios da tireoide são secretados com base numa interação complexa do hipotálamo, hipófise e tireoide.
- O hipotálamo tem receptor para hormônio da tireoide em muitas das suas células feedback negativo. Em contrapartida, ele vai estimular/ liberar o hormônio liberador de TSH age na hipófise hipófise libera TSH TSH age na tireoide liberação do T3 e T4 vão agir no hipotálamo liberando hormônio liberador de TSH.
- Os hormônios da tireoide são secretados pela tireoide após um estimulo do TSH, sendo feita em várias etapas:
· Depois que se tem essa ação do TSH, os folículos da glândula tireoide contem coloide, cujo constituinte principal é a tireoglobulina (sitio de armazenamento dos hormônios da tireoide). 
· Quando se tem a iodinação dos resíduos de tirosina da tireoglobulina, acarretará na formação do monoiodotirosina (MIT) e di-iodotirosina (DIT). 
· Assim, quando 2 resíduos de DIT se ligam, forma o T4 DIT + DIT= T4
· Já a T3 é produzida a partir da deionização de T4 Deionização de T4= T3.
· T3 e T4 são armazenadas na glândula e liberadas por hidrólise enzimática da tireoglobulina.
- Hormônios tireoideanos circulam ligados a proteínas carreadoras plasmáticas
- Cerca de 70% do T4 tá ligado à globulina ligadora de tiroxina (TBG), mas também pode estar ligada na pré- albumina ligadora de tiroxina (TBPA).
- Maior parte de T3 também está ligada a TBG.
- Pequena porcentagem permanece não ligada à proteína na forma livre 0,4% de T4 tá na forma livre e 0,3% de T3 tá na forma livre.
- Somente a fração livre atravessa a membrana da célula e afeta o metabolismo intracelular.
T3: Atua principalmente no núcleo da célula, onde se liga a receptores específicos que vão ativar os genes responsivos a ele. 
· Esses genes exercem alguns efeitos sobre o metabolismo celular o que inclui um estímulo do metabolismo basal e de carboidratos, lipídeos e proteínas. 
- A disfunção tireoideana é rastreada em adultos por meio da mensuração do TSH, a partir dos 35 anos e a cada 5 anos posteriormente. Sobretudo em mulheres.
· Indivíduos que tem manifestação clínica que pode ser atribuída ao hipertireoidismo e indivíduos com fatores de risco para o desenvolvimento tem que realizar dosagens mais frequentes do TSH.
· Fatores de risco: mulheres; disfunção tireoideana prévia, bócio, uso de medicamentos contendo iodo, histórico familiar, etc.
Hipertireoidismo: tem- se diminuição de TSH, ou seja, valores séricos de TSH são abaixo dos valores de referência.
- Alguns resultados de exames laboratoriais podem sugerir hipertireoidismo quando são persistentes ou associados a outros fatores de risco como: hipercalcemia persistente, elevação de fosfatase alcalina, elevação de transaminases.
- A [ ] sérica do TSH vai se encontrar suprimida em todas as formas frequentes de hipertireoidismo.
- Tipos de hipertireoidismo:
1. Doença de Graves: causa + comum de hipertireoidismo em todo mundo com prevalência na faixa etária de 20 e 50 anos, afetando mais mulheres.
· O receptor de TSH (TSHR) constitui um alto antígeno primário dessa doença, visto que sofre estimulação por anticorpos específicos direcionados contra ele.
· No laboratório é encontrado: TSH baixo, T4L e T3L altos.
2. Bócio nodular tóxico: não são comuns como doença de graves.
· Normalmente tem- se em idade mais avançada, não tem oftalmopatia, é associado a complicações cardiovasculares e do ponto de visto pato- fisiológico são formados nódulos autônomos que produzem e secretam hormônios tireoideanos que independem do estímulo do TSH.
· Os nódulos da glândula tireoide vão produzir T3 e T4 de forma independente do TSH. À medida que o nódulo aumenta, maior é a produção de T3 e T4.
· No laboratório é encontrado: TSH baixo, T4L e T3L altos.
3. Hipertireoidismo subclínico: caracterizado pela presença do TSH sérico em condições subnormais (abaixo dos valores de referência, mas entre 0,1 e 0,45).
· Menor que 0,1 já se encaixa no clínico.
Hipotireoidismo: um estado clínico resultante de quantidades insuficientes de hormônios circulantes da tireoide para suprir as funções orgânicas normais.
- As manifestações clínicas do hipotireoidismo vão resultar numa redução da atividade metabólica, ganho de peso, letargia, constipação, queda de cabelo, alterações nos níveis do colesterol, etc.
1. Hipotireoidismo primário: tem como causa as doenças autoimunes da tireoide, deficiência de iodo e redução do tecido tireoidiano por iodo radioativo ou cirurgia realizada para tratamento da doença de graves, bócio ou câncer de tireoide.
· TSH elevado e T4L baixo (tanto o livre quanto o total).
2. Hipotireoidismo subclínico: são assintomáticos
· T4 normal e TSH elevado
3. Hipotireoidismo associado a outras condições clínicas: gestação, DM, infertilidade.
Tiroxina T4: é produzido pela tireoide a partir do iodo e da tireoglobulina (iodinação da tireoglobulina).
· Após liberado, grande parte dele vai se ligar a uma proteína transportadora (TBG – principal, porém existem outras).
· Uma pequena fração dele (0,02 a 0,04%) é conhecida como T4 livre, por não estar ligada à proteína transportadora, sendo a única porção do hormônio que é biologicamente ativa. Ele estimula a taxa metabólica, metabolismo de vitaminas, síntese de proteínas, liberação de cálcio do osso, etc.
· Nível de T4 afeta a liberação de TSH e TRH, mediante um mecanismo de feedback negativo.
· Associações clínicas:
· T4 elevado: hipertireoidismo
· T4 baixo: hipotireoidismo
Tri-iodotironina (T3): é produzido a partir do T4.
· Igual ao T4, quando secretado, o T3 também se liga às proteínas transportadoras.
· Uma pequena fração (0,3%) é livre, sendo a única parte biologicamente ativa. Ele estimula o metabolismo de lipídeos, carboidratos.
· Não é muito utilizado na prática clínica normalmente usam o TSH e T4. O T3 é solicitado mais pra confirmar um hipertireoidismo quando o T4 tá pouco alterado, e as vezes para tentar definir o tipo do hipertireoidismo se existir dúvida na clínica.
Catecolaminas: são aminas biogênicas que atuam como sinal hormonal ou neuronal em uma grande variedade de processos fisiológicos. 
· Exemplos: dopamina, noradrenalina, adrenalina. Sendo as 2 primeiras atuantes como neurotransmissores no cérebro e nos nervos simpáticos periféricos. A adrenalina atua como hormônio liberado pela medula suprarrenal.
· São liberadas na circulação após estímulo do nervo simpático, transportadas pelo sangue até a célula alvo.
· A ação delas é mediada pelos receptores adrenérgicos (encontrados na maior parte dos tecidos do nosso organismo).
· De modo geral, são utilizadas no diagnóstico diferencial da HA quando tem investigação em um tipo de tumor chamado feocromocitoma.
1. Adrenalina: tanto hormônio quanto neurotransmissor.
· Formada a partir da tirosina e é secretada após estimulação do nervo esplâncnico (causado por hipoglicemia, estresse, medo, raiva, etc).
2. Noradrenalina: tanto hormônio quanto neurotransmissor.
· Secretada pela medula suprarrenal também em resposta a estimulação do nervo esplâncnico.
3. Ácido vanilmandélico (VMA): produto final do catabolismo da adrenalina e da noradrenalina. Por isso, muitas vezes ele é utilizado como auxílio em alguns diagnósticos, como tumor de suprarrenal.
· Produzido quase que exclusivamente no fígado.
4. Dopamina: neurotransmissor encontrado no cérebro, fígado, pulmão, intestino, etc, e atua na dilatação da artéria renal, no aumento da frequência cardíaca, provocaconstrição da musculatura periférica.
5. Feocromocitoma: tumor de suprarrenal que causa elevação da HA.
· Normalmente benigno (90%)
· 10 a 15% dos casos ele pode ser maligno.
· Derivado de células do tecido suprarrenal que sofrem a transformação neoplásica.
· Tem como característica a secreção de catecolaminas.
· Além de HA, o paciente tem taquicardia noturna, cefaleia, sudorese.
6. Cortisol: é um hormônio esteroide, produzido pelo córtex suprarrenal quando estimulado pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).
· Principal glicocorticoide secretado pelo córtex suprarrenal e a síntese do cortisol envolve uma série de reações bioquímicas a partir do colesterol.
· Normalmente a secreção do cortisol é feita de acordo com o padrão diurno.
· Hipocortisolismo: diminuição de secreção de cortisol.
· Doença de Addison: associado ao aumento de ACTH e redução do cortisol tanto no plasma quanto na urina. Sintomas: hipotensão e hiperpigmentação.
· Hipercortisolismo: a hiperfunção do córtex adrenal produz excesso de glicocorticoides.
· Síndrome de Cushing: resultado da produção autônoma e excessiva de cortisol. Sintomas: obesidade abdominal, HA, hirsutismo (pelos especialmente na face, mas pode ter no peito, abdome, etc).
Hormônios sexuais
Função reprodutiva
1. GnRH – hormônio liberador de gonadotrofina
2. LH – hormônio luteinizante
3. FSH – hormônio folículo estimulante
4. Hormônios esteroides: sintetizados pelos ovários, testículos, glândulas suprarrenais.
· Testículos: sintetizar esperma e androgênios.
Gn RH é um hormônio sintetizado pelo hipotálamo GnRH é transportado para hipófise anterior Lá, ele estimula a liberação de FSH (papel não muito claro) e LH LH atua sobre as células de Leydig que sintetizará testosterona.
· Testosterona: utilizada para avaliar diagnóstico de algumas condições, como: 
· Hipogonadismo (função gonadal inadequada, sendo manifestada na deficiência da gametogênese e na sintetização de alguns hormônios). Avaliado com a redução da testosterona ou LH e FSH.
· SOP e hirsutismo: elevação de testosterona.
· Estradiol: produzido pelo ovário, placenta, testículos, córtex suprarrenal. Estimula as características sexuais secundárias. 
· Atua sobre a mucosa do útero estimulando o crescimento endometrial na preparação do estagio progestacional.
· Outras ações: supressão do FSH e estímulo do LH.
· Progesterona: produzida pelo corpo lúteo em mulheres não grávidas, e na placenta em mulheres grávidas. 
· Ação: provoca alterações secretórias na trompa de falópio e ajuda a nutrir o óvulo fertilizado na descida pela trompa até o útero. Além disso, ela prepara o endométrio para a implantação do óvulo fertilizado (nidação) e também estimula o crescimento mamário.
Hormônio da gravidez (hCG – gonadotrofina coriônica humana)
- Glicoproteína sintetizada nos estágios mais precoces da gestação.
- Composta das subunidades alfa (= outros hormônios) e beta (diferencia dos outros, e com isso, confere a especificidade biológica do hCG).
- Uma gestação normal, tem- se níveis de 50MUI/mL 14 dias após a data provável de concepção. Esses valores se elevam espontaneamente até 10 a 12 semanas onde atingem o pico. Após esse período, tem um rápido declínio e aí se estabilizam.
- Antes ele era um hormônio exclusivo da gravidez, mas hoje sabe- se que existem vários carcinomas que secretam hCG, o que torna o beta hCG importante no diagnóstico de alguns tumores.
Paratireoide
Paratormônio (PTH): hormônio polipeptídico secretado pela glândula paratireoide.
- Função: manutenção da homeostase do metabolismo do cálcio e também possui papel na produção de vitamina D.
- Promove a reabsorção de cálcio e fósforo no osso. No rim, ele promove absorção de cálcio, excreção de fósforo e estimula a conversão de 25 (OH)- vitamina D.
- Sua avaliação tem que ser realizada juntamente com a dosagem do cálcio, visto que eles juntos ajudam a diagnosticar o hiperparatireoidismo primário. 
- O adenoma na paratireoide causa a elevação do PTH, por consequência, tem- se uma hipercalcemia e o individuo passa a ter itíase.
· Pode ter outras causas, mas a frequência de adenoma é de 80 a 85%.
Hormônio pancreático
Insulina: produzida pelas células beta das ilhotas de Langerhans.
- Estimula a captação de glicose pelos tecidos adiposos e musculares, promove a conversão da glicose em glicogênio ou em gordura (pra armazenamento) e inibe a produção e liberação de glicose pelo fígado.
- Atua diretamente no controle da glicose.
- Ligada a DM (tipos I: pâncreas perde a capacidade total de produzir insulina sendo defeito do SI; e II: acontece devido a diminuição da secreção da insulina e deficiência na sua ação).
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