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OT1 E OT2 1 OT1 E OT2 1 - Qual o objetivo da pesquisa clínica e o que ela envolve? (Etapas) Objetivo da Pesquisa Clínica A pesquisa clínica tem como objetivo principal avaliar a segurança e a eficácia de novos tratamentos, como medicamentos, dispositivos médicos, procedimentos e intervenções terapêuticas. Ela é fundamental para o desenvolvimento de novos métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. A pesquisa clínica envolve: Testes em seres humanos: após a fase pré-clínica em laboratório e em animais, os novos tratamentos são testados em pessoas voluntárias. Coleta de dados: informações sobre a saúde dos participantes, como histórico médico, exames físicos e laboratoriais, são coletadas e analisadas. Comparação de resultados: os resultados do tratamento experimental são comparados com os resultados de um grupo de controle, que pode receber um tratamento padrão ou placebo. Etapas da Pesquisa Clínica A pesquisa clínica é dividida em quatro fases principais: Fase 1 Objetivo: testar a segurança do novo tratamento em um pequeno grupo de pessoas 20100. Avaliação: dosagem, efeitos colaterais, tolerabilidade e farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo e excreção) do tratamento. Duração: alguns meses. Fase 2 Objetivo: avaliar a eficácia do novo tratamento em um grupo maior de pessoas 100300. Avaliação: dosagem ideal, efeitos colaterais e resposta terapêutica. Duração: 12 anos. OT1 E OT2 2 Fase 3 Objetivo: confirmar a segurança e a eficácia do novo tratamento em um grupo ainda maior de pessoas 1.0003.000. Avaliação: comparação com o tratamento padrão, efeitos colaterais a longo prazo e subgrupos de pacientes que respondem melhor ao tratamento. Duração: 35 anos. Fase 4 Objetivo: monitorar a segurança e a eficácia do novo tratamento após sua aprovação e comercialização. Avaliação: efeitos colaterais raros, interações medicamentosas e uso em populações específicas. Duração: indefinida. Considerações Importantes A participação em pesquisas clínicas é voluntária e os participantes têm o direito de se retirar a qualquer momento. Os participantes são informados sobre todos os riscos e benefícios da pesquisa antes de dar seu consentimento. A pesquisa clínica é rigorosamente regulamentada por órgãos governamentais e comitês de ética em pesquisa para garantir a proteção dos participantes. Para saber mais sobre pesquisa clínica: Ministério da Saúde: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acao_pesquisa_clinica_brasil.pdf Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica: https://www.sbppc.org.br/ National Institutes of Health NIH https://www.nih.gov/health-information/nih- clinical-research-trials-you 2 - Quais são os tipos de vacina? Existem vários tipos de vacinas utilizadas para prevenir uma variedade de doenças. Aqui estão alguns dos tipos mais comuns: Vacinas de vírus inativados Essas vacinas contêm vírus inteiros que foram inativados, geralmente por meio de processos químicos ou físicos. Embora o vírus não possa causar a doença, ele ainda é reconhecido pelo sistema imunológico, que https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acao_pesquisa_clinica_brasil.pdf https://www.sbppc.org.br/ https://www.nih.gov/health-information/nih-clinical-research-trials-you https://www.nih.gov/health-information/nih-clinical-research-trials-you OT1 E OT2 3 produz uma resposta imunológica protetora. Exemplos de vacinas de vírus inativados incluem a vacina inativada da poliomielite VIP e a vacina da hepatite A. Vacinas de vírus atenuados Essas vacinas contêm vírus vivos que foram enfraquecidos em laboratório, de forma a não causarem a doença em pessoas saudáveis. O vírus atenuado ainda é capaz de se replicar no corpo, estimulando uma resposta imunológica forte e duradoura. Exemplos incluem a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola MMR e a vacina oral contra a poliomielite VOP. Vacinas de subunidades Estas vacinas contêm partes do agente causador da doença (como suas proteínas), mas não o agente inteiro. Vacinas de toxoides Estas vacinas são usadas contra bactérias que produzem toxinas. As toxinas são quimicamente tratadas para torná-las inofensivas e usadas como antígenos para criar a vacina. Vacinas de ácidos nucleicos DNA ou RNA Estas são vacinas modernas e avançadas que contêm o material genético do patógeno. Elas instruem nossas células a produzirem uma resposta imune. Cada tipo de vacina é projetado para desencadear uma resposta imunológica específica contra um agente causador de doenças. 3 - Qual a função da Anvisa e CONEP na criação das vacinas e medicamentos? Funções da Anvisa e CONEP na criação de vacinas e medicamentos: ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária): Regulamenta e fiscaliza a pesquisa, produção, distribuição e venda de vacinas e medicamentos no Brasil. Analisa os dados de pesquisas clínicas para garantir a segurança e a eficácia dos produtos. Aprova ou não o registro de novos produtos. Realiza inspeções em fábricas e laboratórios para garantir a qualidade dos produtos. Monitora os efeitos colaterais dos produtos após a sua comercialização. CONEP Comissão Nacional de Ética em Pesquisa): Analisa e aprova os projetos de pesquisa clínica que envolvem seres humanos. Garante que os direitos dos participantes da pesquisa sejam respeitados. OT1 E OT2 4 Zela pela ética da pesquisa. Em resumo: A ANVISA garante a qualidade, segurança e eficácia das vacinas e medicamentos. A CONEP garante a ética da pesquisa que envolve seres humanos. Ambas as agências são essenciais para garantir a saúde da população brasileira. Para mais informações: ANVISA https://www.gov.br/anvisa/pt-br/english CONEP http://conep.org.do/ 4 - Fale sobre o movimento antivacina e seu impacto na sociedade e como combater? O Movimento Antivacina e seus Impactos na Sociedade: O que é o movimento antivacina? O movimento antivacina é um grupo de pessoas que se opõem à vacinação e aos programas de vacinação pública. Esse movimento se baseia em informações falsas e sem fundamento científico, como a crença de que as vacinas causam autismo, o que já foi refutado por diversos estudos. Impactos na sociedade: Aumento do risco de doenças evitáveis: A recusa da vacinação pode levar ao ressurgimento de doenças que estavam controladas, como sarampo, poliomielite e coqueluche. Prejuízo à saúde pública: A baixa cobertura vacinal pode colocar em risco toda a comunidade, especialmente aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde. Desinformação e fake news: A proliferação de informações falsas sobre as vacinas pode levar à desconfiança da ciência e da medicina. Como combater o movimento antivacina: Educação e informação: É fundamental fornecer informações corretas e confiáveis sobre as vacinas para a população. Diálogo com profissionais de saúde: Os profissionais de saúde podem ajudar a esclarecer dúvidas e combater a desinformação sobre as vacinas. Fortalecimento dos programas de vacinação: Os governos devem investir em programas de vacinação para garantir que todas as pessoas tenham acesso às https://www.gov.br/anvisa/pt-br/english http://conep.org.do/ OT1 E OT2 5 vacinas. Combate à desinformação online: As plataformas digitais devem remover conteúdo falso e enganoso sobre as vacinas. É importante lembrar que as vacinas são uma das ferramentas mais eficazes para prevenir doenças e salvar vidas. A luta contra o movimento antivacina é essencial para proteger a saúde da população e garantir o bem-estar da sociedade. Para mais informações: Organização Mundial da Saúde OMS https://www.who.int/immunization/en/ Ministério da Saúde do Brasil: URL inválido removido] Departamento-de- Imunizacao-e-Doencas-Imunopreveniveis Sociedade Brasileira de Pediatria SBP https://www.sbp.com.br/ 5 - O que é imunidade de rebanho e sua importância? Imunidade de Rebanho: A imunidadede rebanho, também conhecida como imunidade coletiva, é a proteção indireta de indivíduos não imunizados contra uma doença contagiosa, proporcionada pela imunização de uma grande parcela da população. Isso significa que, quando uma porcentagem significativa da população é imune a uma doença, a probabilidade de um indivíduo suscetível ser infectado diminui consideravelmente. Importância da Imunidade de Rebanho: Proteção dos mais vulneráveis: A imunidade de rebanho protege aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde, como bebês, idosos e pessoas com doenças crônicas. Redução da transmissão: A diminuição da circulação do vírus ou bactéria na comunidade protege a todos, mesmo os não imunizados. Retorno à normalidade: Atingir a imunidade de rebanho é crucial para o retorno às atividades sociais e econômicas normais, ajudando a controlar a pandemia e suas consequências. Como Alcançar a Imunidade de Rebanho: Vacinação: A principal forma de alcançar a imunidade de rebanho é através da vacinação em massa. As vacinas são seguras e eficazes na prevenção de doenças contagiosas. Outras medidas: Práticas como o uso de máscaras, distanciamento social e higiene frequente também contribuem para reduzir a transmissão de doenças e facilitar o https://www.who.int/immunization/en/ https://www.sbp.com.br/ OT1 E OT2 6 alcance da imunidade de rebanho. Exemplos de Imunidade de Rebanho: Varíola: A varíola foi erradicada em 1980 graças à imunização em massa. Sarampo: O sarampo foi quase erradicado nas Américas, mas os casos voltaram a aumentar devido à recusa da vacina. Críticas à Imunidade de Rebanho: Riscos para os não imunizados: A imunidade de rebanho não protege completamente os indivíduos que não podem ser vacinados. Ética da proteção indireta: Alguns argumentam que é injusto proteger os não vacinados através da vacinação de outros. Conclusão: A imunidade de rebanho é uma ferramenta poderosa para proteger a saúde pública e controlar doenças contagiosas. A vacinação em massa é a principal forma de alcançar a imunidade de rebanho e proteger toda a comunidade. Referências: Organização Mundial da Saúde OMS Imunidade de rebanho: URL inválido removido] Ministério da Saúde do Brasil: Imunidade de Rebanho: URL inválido removido] Departamento-de-Imunizacao-e-Doencas-Imunopreveniveis 6 - Quais foram os fatores que fizeram a vacina do covid ser desenvolvida rapidamente? Fatores que aceleraram o desenvolvimento da vacina contra COVID-19: 1. Investimentos e colaboração: Governos e empresas farmacêuticas investiram bilhões de dólares no desenvolvimento de vacinas contra COVID19. Houve colaboração global entre cientistas, instituições e empresas, compartilhando dados e recursos. 2. Plataformas tecnológicas avançadas: A pandemia acelerou o desenvolvimento e uso de plataformas tecnológicas inovadoras, como mRNA e vetor viral, que já estavam em pesquisa há anos. Essas plataformas permitiram a produção rápida de vacinas com alta eficácia. OT1 E OT2 7 3. Agilidade nos ensaios clínicos: Os ensaios clínicos de fase 1, 2 e 3 foram realizados em paralelo, com maior flexibilidade regulatória. A grande quantidade de casos de COVID19 acelerou o processo de recrutamento de participantes para os ensaios. 4. Repriorização de recursos e esforços: A pandemia levou à repriorização de recursos científicos, humanos e financeiros para o desenvolvimento da vacina. Cientistas e instituições dedicaram-se integralmente ao estudo do COVID19, acelerando o processo de pesquisa e desenvolvimento. 5. Uso de tecnologias de produção já existentes: As empresas farmacêuticas usaram tecnologias de produção já existentes para fabricar as vacinas, como as usadas para produzir vacinas contra influenza. Isso acelerou o processo de produção e distribuição das vacinas. 6. Urgência da pandemia: A urgência da pandemia de COVID19 motivou todos os envolvidos a trabalhar com mais rapidez e eficiência. Havia uma necessidade global de uma solução para controlar a pandemia e salvar vidas. É importante ressaltar que, apesar da rapidez no desenvolvimento, a segurança e a eficácia das vacinas contra COVID19 foram rigorosamente testadas e comprovadas por estudos científicos. Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vacina_contra_a_COVID19 https://www.paho.org/pt/vacinas-contra-covid-19 https://portal.fiocruz.br/vacinascovid19 7 - O que é epidemiologia, o que a compõe, qual a sua importância econômica se desenvolveu ao longo da história? Epidemiologia: Definição, Componentes, Importância e Desenvolvimento Histórico Definição: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vacina_contra_a_COVID-19 https://www.paho.org/pt/vacinas-contra-covid-19 https://portal.fiocruz.br/vacinascovid19 OT1 E OT2 8 A epidemiologia é a ciência que estuda a distribuição e os determinantes dos eventos relacionados à saúde em populações humanas, e a aplicação desse estudo para a prevenção e controle dos problemas de saúde. Componentes: Frequência: Refere-se à medida da ocorrência de um evento de saúde em uma população, como a incidência (casos novos) ou a prevalência (casos existentes) de uma doença. Distribuição: Analisa a distribuição do evento de saúde no tempo, espaço e entre diferentes grupos populacionais. Determinantes: São os fatores que influenciam a ocorrência de um evento de saúde, como fatores biológicos, socioeconômicos, ambientais e comportamentais. Importância: A epidemiologia é crucial para a saúde pública, pois fornece informações essenciais para: Planejamento de políticas públicas: A epidemiologia fornece dados para a tomada de decisões sobre políticas de saúde, como a distribuição de recursos e a priorização de programas de prevenção e controle de doenças. Avaliação de programas de saúde: A epidemiologia permite avaliar a efetividade de programas de saúde e identificar áreas de melhoria. Identificação de riscos à saúde: A epidemiologia pode identificar novos riscos à saúde e monitorar a evolução de doenças existentes. Prevenção e controle de doenças: A epidemiologia fornece informações sobre os fatores que causam doenças e como preveni-las ou controlá-las. Desenvolvimento Histórico: A epidemiologia se desenvolveu ao longo da história, com marcos importantes como: Século XVII John Graunt utilizou dados de mortalidade para analisar a saúde da população de Londres. Século XIX Edwin Chadwick e Florence Nightingale usaram dados epidemiológicos para melhorar as condições sanitárias nas cidades. Século XX A epidemiologia teve um papel fundamental no controle de doenças como a varíola, a poliomielite e o sarampo. Século XXI A epidemiologia enfrenta novos desafios, como o surgimento de novas doenças e o aumento das doenças crônicas. Importância econômica: A epidemiologia contribui para a economia ao: OT1 E OT2 9 Reduzir os custos com saúde: A prevenção e o controle de doenças podem reduzir significativamente os custos com tratamento e hospitalização. Aumentar a produtividade: A melhora da saúde da população leva ao aumento da produtividade no trabalho. Promover o desenvolvimento econômico: Um país com uma população saudável é mais propenso a ter um desenvolvimento econômico sustentável. Em resumo, a epidemiologia é uma ciência essencial para a saúde pública, com um papel crucial na prevenção e controle de doenças, na promoção da saúde e no desenvolvimento econômico. Referências: Ministério da Saúde do Brasil: Módulo de Princípios de Epidemiologia para o Controle de Enfermidades MOPECE https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_2.pdf Organização Mundial da Saúde OMS Departamento de Epidemiologia e Pesquisa sobre Doenças Transmissíveis: URL inválido removido] Sociedade Brasileira de Epidemiologia SBE https://www.sbe.org.br/ 8 - Por que John Snow é consideração o pai da epidemiologia? John Snow é considerado o pai da epidemiologia por seu trabalho pioneiro na investigação da epidemia de cólera em Londresem 1854. Na época, a teoria miasmática era prevalente, atribuindo a doença a miasmas no ar. Snow, por outro lado, através de um meticuloso trabalho de investigação, mapeou os casos de cólera e identificou a fonte de contaminação: uma bomba d'água na rua Broad. As principais contribuições de Snow para a epidemiologia foram: Uso do método científico: Snow aplicou o método científico para investigar a epidemia de cólera, coletando dados, formulando hipóteses e testando-as. Identificação da fonte de contaminação: Através da análise espacial dos casos de cólera, Snow identificou a bomba d'água contaminada como a fonte da doença. Promoção da importância da saúde pública: O trabalho de Snow contribuiu para a compreensão da importância da higiene e do saneamento básico na prevenção de doenças. O trabalho de John Snow foi um marco na história da epidemiologia e contribuiu para: Mudança na compreensão das doenças: A partir do trabalho de Snow, a teoria miasmática perdeu força e a importância da água potável na saúde pública foi https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_2.pdf https://www.sbe.org.br/ OT1 E OT2 10 reconhecida. Desenvolvimento de métodos de investigação: O trabalho de Snow inspirou o desenvolvimento de métodos epidemiológicos mais rigorosos para o estudo de doenças. Melhoria da saúde pública: As descobertas de Snow levaram a medidas de saneamento básico que ajudaram a reduzir a incidência de doenças como o cólera. Em resumo, John Snow é considerado o pai da epidemiologia por seu trabalho inovador na investigação da epidemia de cólera em Londres, por sua aplicação do método científico e por sua contribuição para a saúde pública. Referências: https://www.britannica.com/biography/John-Snow-British-physician 9 - O que é a história natural da doença e o que a compõe? (fases) https://www.britannica.com/biography/John-Snow-British-physician OT1 E OT2 11 10 - Qual a diferença entre prevalência e incidência? Diferença entre Prevalência e Incidência: Prevalência: A prevalência se refere à proporção de indivíduos em uma população que apresenta uma doença em um determinado momento ou período de tempo. Ela pode ser: Pontual: Medida em um único momento. De período: Medida durante um período de tempo específico. Incidência: A incidência se refere à proporção de novos casos de uma doença que surgem em uma população durante um período de tempo específico. Diferenças: Prevalência: Inclui casos novos e antigos da doença. Incidência: Inclui apenas casos novos da doença. Exemplo: Em uma população de 100 pessoas, se 10 apresentam diabetes em um determinado momento, a prevalência de diabetes é de 10%. Se 2 novos casos de diabetes forem diagnosticados durante o ano seguinte, a incidência de diabetes é de 2%. Aplicações: Prevalência: Útil para avaliar a carga de doença em uma população e para planejar serviços de saúde. Incidência: Útil para avaliar o risco de desenvolver uma doença e para monitorar a efetividade de programas de prevenção. Em resumo: A prevalência e a incidência são medidas importantes para a saúde pública. A prevalência informa sobre a quantidade de casos existentes em uma população, OT1 E OT2 12 enquanto a incidência informa sobre o risco de novos casos. Referências: https://es.wiktionary.org/wiki/removido https://es.wiktionary.org/wiki/removido URL inválido removido] URL inválido removido] 11 - Quais são os principais dados epidemiológicos, como são coletados e como são analisados? Os dados epidemiológicos são informações essenciais para entender a saúde de uma população e identificar padrões de doenças. Aqui estão alguns dos principais tipos de dados e como eles são coletados e analisados: � Dados Demográficos: Incluem informações sobre idade, sexo, raça, ocupação e localização geográfica. Coletados por meio de censos, registros de nascimento, óbitos e outras fontes demográficas. Analisados para identificar grupos de risco e tendências populacionais. � Dados de Morbidade: Refletem a ocorrência de doenças em uma população. Coletados por meio de notificações de casos, registros médicos, hospitais e clínicas. Analisados para identificar surtos, padrões sazonais e variações geográficas. � Dados de Mortalidade: Informam sobre as causas de morte em uma população. Coletados por meio de certificados de óbito e registros de mortalidade. Analisados para avaliar a eficácia das intervenções de saúde pública. � Notificação de Emergências de Saúde Pública, Surtos e Epidemias: Envolve a coleta rápida e sistemática de informações sobre eventos de saúde relevantes. Coletados por meio de sistemas de vigilância, como o SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação). https://es.wiktionary.org/wiki/removido https://es.wiktionary.org/wiki/removido OT1 E OT2 13 Analisados para detectar surtos, avaliar a disseminação de doenças e implementar medidas de controle. Esses dados são essenciais para orientar políticas de saúde, planejar intervenções e monitorar o impacto das ações de prevenção e tratamento1234 gov e usp 12 - Qual a importância do SIS para e a epidemiologia? Importância do Sistema de Informação em Saúde (SIS) para a Epidemiologia: O SIS é fundamental para a epidemiologia por diversos motivos: 1. Fonte de dados: O SIS fornece dados sobre a saúde da população, como: Doenças: Casos novos, prevalência, mortalidade. Fatores de risco: Idade, sexo, etnia, renda, etc. Cobertura vacinal: Vacinas aplicadas por idade, doença, etc. 2. Monitoramento da saúde da população: O SIS permite monitorar a saúde da população ao longo do tempo, identificando: Tendências: Aumento ou decréscimo de doenças. Desigualdades: Diferenças na saúde entre diferentes grupos populacionais. Surtos e epidemias: Detecção precoce de eventos de saúde pública. 3. Avaliação de intervenções: O SIS pode ser usado para avaliar a efetividade de medidas de prevenção e controle de doenças. 4. Planejamento de políticas públicas: O SIS fornece dados para o planejamento de políticas públicas em saúde, como: Alocação de recursos: Distribuição de recursos para áreas prioritárias. Definição de prioridades: Priorização de programas de saúde. 5. Pesquisa em saúde: O SIS fornece dados para pesquisas em saúde, como: Estudos epidemiológicos: Identificação de fatores de risco para doenças. https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos https://bing.com/search?q=principais+dados+epidemiol%C3%B3gicos+coletados+e+analisados https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-vigilancia-epidemiologica-sistema-nacional-e-de-informacoes-fontes-e-tipos-de-dados https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5731402/mod_resource/content/2/06-Indicadores_Epidemiologicos-2020.pdf OT1 E OT2 14 Desenvolvimento de novos métodos de prevenção e controle de doenças. Exemplos: Monitoramento da COVID19 O SIS tem sido usado para monitorar a pandemia de COVID19, fornecendo dados sobre o número de casos, hospitalizações e mortes. Avaliação da vacinação contra a gripe: O SIS pode ser usado para avaliar a efetividade da vacinação contra a gripe, comparando as taxas de influenza entre pessoas vacinadas e não vacinadas. Planejamento de campanhas de saúde: O SIS pode ser usado para planejar campanhas de saúde, como campanhas de vacinação ou de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Conclusão: O SIS é uma ferramenta essencial para a epidemiologia, pois fornece dados para monitorar a saúde da população, avaliar intervenções, planejar políticas públicas e realizar pesquisas em saúde. Referências: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/vigilancia-de-doencas-cronicas- nao-transmissiveis/sistemas-de-informacao-em-saudeURL inválido removido] URL inválido removido] 13 - Quais as principais plataformas de banco de dados de SIS? As principais plataformas de banco de dados de SIS no Brasil: 1. DATASUS Plataforma: SVS/DATASUS Descrição: Sistema de Informação em Saúde do Ministério da Saúde, com diversos bancos de dados sobre saúde, como: SINASC Nascidos Vivos SIM Mortalidade SIVEPGripe: Influenza PNAD Saúde https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/vigilancia-de-doencas-cronicas-nao-transmissiveis/sistemas-de-informacao-em-saude https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/vigilancia-de-doencas-cronicas-nao-transmissiveis/sistemas-de-informacao-em-saude OT1 E OT2 15 Imagem: DATASUS URL inválido removido] 2. TABNET Plataforma: SVS/DATASUS Descrição: Ferramenta para acesso e análise de dados do DATASUS, permitindo a criação de tabelas, gráficos e mapas. Imagem: TABNET URL inválido removido] 3. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA SAÚDE Plataforma: Ministério da Saúde Descrição: Sistema de informação para a vigilância de doenças e agravos de saúde, com dados sobre: Doenças de notificação compulsória: COVID19, dengue, chikungunya, zika, etc. Agravos de notificação: Síndrome Gripal, Leishmaniose, Tuberculose, etc. Imagem: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA SAÚDE URL inválido removido] 4. ESUS NOTIFICA Plataforma: Ministério da Saúde Descrição: Sistema de notificação online de doenças de notificação compulsória. Imagem: ESUS NOTIFICA URL inválido removido] 5. SISAB Plataforma: Ministério da Saúde Descrição: Sistema de Informação da Atenção Básica, com dados sobre: Cobertura vacinal: Vacinas aplicadas por idade, doença, etc. Consultas médicas: Número de consultas por médico, especialidade, etc. Procedimentos realizados: Exames, cirurgias, etc. Imagem: SISAB URL inválido removido] Outras plataformas: SIBVS Sistema de Informação sobre Violência e Acidentes de Trânsito SINAN Sistema de Informação de Agravos de