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Notas de Aula – Estruturas de Concreto I 9 
Figura 2.3: Ensaio de tração na flexão. 
 
A resistência média a tração na flexão é dada pela eq. 2.4: 
2, bd
Plf fct  (2.4) 
 
 Ensaio de tração indireta ou tração por compressão diametral (NBR 7222:1994): 
 
A figura 2.4 mostra o detalhe da execução do ensaio de compressão diametral. 
 
 
Figura 2.4: Ensaio de tração por compressão diametral. 
 
 A resistência à tração por compressão diametral é dada por (eq. 2.5): 
dL
Pf spct 
2
,  (2.5) 
 
Segundo o item 8.2.5, a resistência à tração direta (fct) pode ser considerada igual a 
fct = 0,9 fct,sp ou fct = 0,7 fct,f ou, na falta de ensaios para obtenção de fct,sp e fct,f, pode ser 
avaliado o seu valor médio ou característico por meio da eq. 2.6: 
mctctk
mctctk
ckmct
ff
ff
ff
,sup,
,inf,
3/2
,
3.1
7.0
3.0



 (2.6) 
onde fct,m e fck são expressos em MPa. 
 
2.7 Resistência de cálculo. 
 
A resistência do concreto para fins de cálculo é minorada através de coeficientes de 
ponderação, os quais têm por finalidade cobrir as incertezas que ainda não possam ser 
tratadas pela estatística, tais como: 
 incerteza quanto aos valores considerados para a resistência dos materiais 
utilizados; 
 erros cometidos quanto a geometria da estrutura e de suas seções; 
 avaliação inexata das ações; 
 hipóteses de cálculo consideradas que possam acarretar divergências entre os 
valores calculados e as reais solicitações; 
 avaliação da simultaneidade das ações.

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