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Gramatica - Moderna Plus-475-477

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A análise da estrutura sintática do texto da tira permite a identificação 
de uma estrutura recorrente em vários quadrinhos: que se coça, que molha, 
que sai correndo, que faz um caminhão desviar, que espalha, que dá um grito, 
que balançam, que cai.
Essas orações são todas introduzidas por um pronome relativo que 
retoma um antecedente na oração anterior para sobre ele introduzir uma 
especificação. Como têm a função de especificar um termo da oração a 
qual se subordinam, essas orações subordinadas desempenham uma 
função adjetiva.
Oração principal
(primeira parte)
O livro que li é interessantíssimo.
Oração subordinada adjetiva
(funciona como adjunto adnominal do sujeito O livro)
Oração principal
(segunda parte)
Pronome relativo: retoma 
o antecedente o livro.
Veja alguns exemplos.
Oração principal
Assisti ao filme que você recomendou.
Oração subordinada adjetiva
(funciona como adjunto adnominal
do objeto indireto ao filme)
Pronome relativo: retoma 
o antecedente ao filme.
Veremos, agora, como se classificam as orações adjetivas.
Orações subordinadas 
adjetivas
estritivas
Explicativas
Tome nota
Orações subordinadas adjetivas são as que exercem, em relação oração 
principal, a função de adjunto adnominal, própria dos adjetivos. Essas orações, 
em sua forma desenvolvida, são introduzidas por pronomes relativos.
“[Um garoto] derruba um copo d’água... que 
molha o gato siamês da família... que sai correndo e 
atravessa a rua... que faz um caminhão desviar e bater 
numa caixa de correio... que [...] espalha uma grande 
quantidade de cartas...”
a) A que classe de palavras pertence o termo destacado acima? Expli-
que. 
b) Que função sintática esse termo exerce nessas orações?
 4. De que modo o termo destacado participa da construção da relação 
entre os vários acontecimentos apresentados na tira? 
Podemos afirmar que a escolha da estrutura sintática presente no ff
texto da tira possibilitou a criação de um efeito de circularidade entre 
os acontecimentos. Explique por quê.
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Orações subordinadas 
adjetivas restritivas
Observe a tira abaixo.
MINDUIM Charles Schulz
A fala de Snoop , no último quadrinho, é composta por duas orações. 
Quando analisamos a relação entre elas, percebemos que a segunda oração 
introduz uma informação que particulariza algo dito na primeira. Veja.
A oração “que cantam de manhã” informa algo específico sobre o 
substantivo pessoas, presente na oração principal. Essa informação deixa 
claro que, dentre todas as pessoas, Snoop odeia aquelas que cantam 
de manhã. A oração subordinada, nesse caso, atua de modo a restringir 
o sentido do substantivo a que se refere. uma oração subordinada 
adjetiva restritiva.
oração principal oração subordinada adjetiva restritiva
(especifica o sentido do objeto direto pessoas, 
funcionando como adjunto adnominal)
“Odeio pessoas que cantam de manhã.”
 SC ULZ, Charles. Ser cachorro é um trabalho de tempo integral. São Paulo: Conrad, 2004. p. 11.
Tome nota
As orações subordinadas adjetivas restritivas restringem o significado do 
termo ao qual se referem, particularizando-o.
Pronome relativo: reto-
ma o antecedente pessoas 
e introduz uma informação 
específica sobre ele.
De olho na fala
Atenção à regência dos verbos!
 GOMES, Clara. Bichinhos de jardim. Disponível em: <http://bichinhosdejardim.com/>. 
Acesso em: 15 out. 2010.
BICHINHOS DE JARDIM Clara Gomes
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Orações subordinadas 
adjetivas explicativas
Em alguns casos, a informação acrescentada pela oração subordinada 
adjetiva não tem a função de restringir o sentido de um termo mais amplo, 
mas sim a de introduzir uma informação suplementar em relação a um 
termo já específico. Observe.
O núcleo (irmã) do adjunto adnominal pode ser compreendido pelo leitor 
sem que seja necessário o uso de outros termos para esclarecer melhor sua 
significação. A oração subordinada adjetiva, nesse caso, acrescenta uma 
explicação a respeito desse referente: “era uma ávida leitora”. Trata-se de 
uma oração subordinada adjetiva explicativa.
Oração subordinada adjetiva explicativa
(acrescenta uma informação sobre 
o núcleo (irmã) do adjunto adnominal funcio-
nando também como seu adjunto adnominal)
“Sensibilizada pela morte da irmã, que era uma ávida leitora, a norte-americana Nina Sankovitch decidiu...”
Oração principal
(primeira parte)
Oração principal
(segunda parte)
No “olho” da notícia, vemos uma oração adjetiva que tem por função 
acrescentar uma informação sobre um referente específico: a irmã da 
norte-americana Nina Sankovitch, a respeito de quem versa a notícia. Veja 
a análise da estrutura sintática desse período.
 VIOTTO, Jordana. O desafio de ler um livro por dia. Fantástico: o show da vida em revista. 
São Paulo: Globo, dez.-jan. 2010. p. 47. (Fragmento).
“Os joguinhos de videogame que ele gosta são muito violentos!”. Nessa 
fala de Mauro, no segundo quadrinho, observamos a ocorrência de uma 
construção muito comum: uma oração adjetiva introduzida por um pronome 
relativo que não é antecedido pela preposição exigida pela regência do verbo. 
No exemplo, o verbo gostar exige um complemento que deve ser introduzido 
pela preposição de (gosta de joguinhos de videogame). Na oração acima, o 
termo que funciona como objeto indireto de gostar é o pronome relativo 
que (que retoma o antecedente “joguinhos de videogame”). A construção 
adequada, segundo a gramática normativa, seria: Os joguinhos de videogame 
de que ele gosta são muito violentos. No uso coloquial da linguagem, como 
no diálogo apresentado na tira, essas construções em que a preposição é 
omitida são aceitas. Porém, nos contextos que apresentam um maior grau 
de formalidade, é importante prestar atenção à regência do verbo e, quando 
necessário, utilizar as devidas preposições antes dos pronomes relativos 
em orações adjetivas.
Pronome relativo: retoma o ante-
cedente irmã e acrescenta uma nova 
informação sobre ele.
Conteúdo digital 
Moderna PLUS 
http://www.modernaplus.com.br
Filme: trecho de Saneamento 
básico, o filme, de Jorge 
Furtado.
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