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Literatura - Moderna Plus-892-894

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> Possibilidade: “Lutulenta e lenta”; “sudários rotos 
na mansão poeirenta...”
 5 Espera-se que o aluno relacione a eclosão da Revolução 
Federalista e as guerras revolucionárias na antiga 
Rússia ao descontentamento com os privilégios das 
elites e a publicação de A interpretação dos sonhos e o 
início da psicanálise à preocupação com o subcons-
ciente. A insatisfação com a situação social levou ao 
questionamento do progresso que havia maravilhado 
os realistas, e os estudos de Freud abriram as portas 
do inconsciente. Todos esses acontecimentos suge-
rem a incapacidade de a razão e a objetividade cien-
tífica darem conta de explicar todas as dimensões 
do mundo e do indivíduo. Era natural, portanto, que 
os artistas buscassem novas formas de apreender 
o sentido das coisas, de lidar com as emoções e os 
sentimentos. É essa busca que está na origem da 
estética simbolista.
 Simbolismo português:
entre a forma e a saudade 471 
O objetivo desta atividade é levar os alunos a analisarem 
o resgate dos grandes feitos portugueses e a perspectiva 
saudosista presente nos versos de “A portuguesa”. Neles, 
o eu lírico pede que os “heróis do mar” e o “nobre povo” 
façam renascer o esplendor de Portugal. Mas reconhece 
que os mais nobres e valentes portugueses (os “egrégios 
avós”) precisam ser evocados “das brumas da memória”. 
Professor: informar aos alunos que a letra sofreu algu-
mas modificações, presentes na versão atual do hino 
português. No último verso, por exemplo, “bretões” foi 
substituído por “canhões”. Optou-se por manter a letra 
original, porque os ingleses eram o inimigo real identifi-
cado no momento de composição do hino.
 Texto para análise 476 
 1 Vênus aparece nua, de pé sobre uma concha na super-
fície da água. Tem um corpo bem delineado e longos 
cabelos que parece desembaraçar com os dedos. 
 2 Sim. O artista parece representar o momento do nas-
cimento da deusa Vênus, que está de pé sobre uma 
concha de madrepérola, em meio às ondas do mar. 
> Além da evidente beleza física atribuída à mulher 
que representa Vênus no quadro, podemos também 
observar que ela está cercada de outros deuses e se-
mideuses. Entre eles, destacam-se os meninos alados, 
representações de Cupido (ou amor), o filho de Vênus e 
Marte, que encarna o amor e paixão. Os vários cupidos 
que voam em torno de Vênus têm, em suas mãos, as 
flechas com que despertam o amor nas pessoas.
 3 A mulher apresentada no soneto está morta. Seu cor-
po começa a ser desfeito pelas ondas do mar, já em 
evidente estado de putrefação. 
 4 Expressões: “cabelos verdes”, “pútrido o ventre, azul e 
aglutinoso”, “o seu esboço [...] de pé flutua [...] ficam- 
-lhe os pés atrás, como voando”.
> Os adjetivos são essenciais para que o leitor do 
soneto entenda tratar-se de uma mulher morta: 
seus cabelos estão verdes, seu ventre já se decom-
põe (pútrido, azul, aglutinoso). São eles que criam o 
quadro impressionante de um corpo que é desfeito 
pela ação das ondas.
 5 Quando associa a mulher morta à deusa do Amor e 
da Beleza, Camilo Pessanha cria um quadro chocante, 
em que a imagem de mulher construída nos versos é 
justamente a oposta do que se espera de uma deusa. 
Não só porque está morta, mas principalmente pelo 
estado de decomposição em que se encontra. 
> A Vênus de Camilo é o oposto da de Bouguereau: 
todos os sinais de beleza e vitalidade presentes 
no quadro são desfeitos no poema. É importante 
observar, porém, que Camilo faz referência a as-
pectos visuais comumente presentes em imagens 
do nascimento de Vênus para permitir que os 
leitores entendam que, ainda que apresentada 
após a morte, trata-se da mesma deusa: os cabelos 
em desalinho, o corpo que se encontra na super-
fície da água, a posição (“de pé flutua [...] ficam- 
-lhe os pés atrás, como voando”). Além disso, o eu 
lírico faz alusão a uma “marinha turva”. O soneto, 
portanto, equivale a uma pintura (uma marinha), em 
que Camilo mostra a destruição de Vênus.
 6 Assim como a beleza da Vênus faz com que os homens per-
cam a razão, efeito semelhante é desencadeado pelo seu 
corpo em decomposição. Mais uma vez, o que vemos no 
soneto é uma característica atribuída à deusa ser provoca-
da por um fator negativo: a putrefação de seu corpo exala 
um odor tão forte que faz com que as pessoas percam a ra-
zão. Embora o resultado seja semelhante ao desencadeado 
pela Vênus original, o processo para alcançá-lo é violento, 
destrutivo, como todas as imagens criadas no soneto. 
 7 Em lugar de simplesmente caracterizar a degradação 
física em um cadáver qualquer, como fizeram outros 
poetas (Baudelaire tem versos célebres a esse respeito), 
Camilo escolhe justamente uma mulher claramente 
criada para representar a deusa da beleza (a cena do 
nascimento marinho, os cabelos longos, a posição do 
corpo). Desse modo, mais do que abordar a destruição 
física como um processo inexorável, a representação 
exagerada feita no soneto obriga o leitor a refletir sobre 
a inutilidade de se guiar pelos aspectos aparentes (a 
beleza é o mais evidente deles), porque a decadência 
da matéria é uma certeza inescapável. Se a deusa 
da beleza terminou como um corpo putrefato sendo 
desfeito pelas ondas, o que podem esperar meros seres 
humanos que se fiam na própria aparência?
 Texto para análise 480 
 1 Na primeira parte, o eu lírico dirige-se às “carnes” 
que amou “sangrentamente”, descrevendo-as como 
sensuais e letais. Na segunda, o eu lírico faz um apelo 
a essas “carnes” para que elas passem por ele. 
> A primeira parte evoca o amor. Na segunda, o eu 
lírico revela seu desejo pela sublimação dos dese-
jos carnais, associados, no soneto, à dor e à morte. 
Na poesia de Cruz e Sousa, o erotismo, embora 
apareça com bastante força, é visto sempre como 
o elemento que procura levar o eu lírico para a lu-
xúria, impedindo sua transcendência. Por isso, no 
caso do soneto, os desejos carnais são associados 
à morte e à dor.
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 2 As palavras que podem ser associadas à sensualidade 
são “carnes que amei”, “volúpias”, “carnes virgens e té-
pidas”, “carnes acerbas e maravilhosas”. As expressões 
que remetem à morte são “sangrentamente”, “letais”, 
“dilaceradas”, “mortais horrores”, “luto”, “ais”, “dores”. 
 a) Espera-se que o aluno perceba que o eu lírico se sente 
enciumado e, por isso, as carnes antes tão belas pare-
cem-lhe agora despedaçadas, dilaceradas pelos zelos.
 b) Espera-se que o aluno perceba que os pesadelos não 
são sonhos, mas que o ciúme faz o eu lírico sonhar 
acordado, provavelmente imaginar a traição. O empre-
go do verbo “apunhalar”, aqui, é muito significativo, 
porque lembra a traição, o “apunhalar pelas costas”. 
 c) Porque, embora cause prazer, causa também sofrimen-
to. As carnes são acerbas e maravilhosas; o eu lírico 
as deseja, mas quer que passem, pois o atormentam.
 3 Esse traço aparece evocado na expressão “Carnes virgens 
e tépidas do Oriente”; há aí uma referência explícita 
ao universo “exótico” associado ao Oriente; e também 
na sugestão aromática de “essências de heliotropos e 
de rosas/ de essência morna, tropical, dolente...”. Além 
disso, a escolha dos termos, nessa expressão, é também 
indicadora do gosto pelo diferente: heliotropos (em lugar 
de girassóis) e o adjetivo “tropical”. 
> A musicalidade, produzida pelas aliterações (por 
exemplo, em “Ó volúpias letais e dolorosas”), o uso 
de maiúsculas alegorizantes (“Sonho” e “Estrelas”), a 
evocação de uma atmosfera de sonho e mistério são 
outras características simbolistas presentesno texto.
 4 Espera-se que o aluno perceba que o título do poema é 
uma referência tanto ao fato de o eu lírico imaginar as de-
sejadas carnes dilaceradas, por estar com ciúmes, quanto 
ao próprio sofrimento causado pelo ciúme que o tortura.
 5 A catedral aparece no raiar da manhã, logo que “surge a 
aurora”; quando o dia já vai alto (“O astro glorioso segue 
a eterna estrada”); ao entardecer, quando a lua nasce; à 
noite, quando chega a escuridão. 
> Na manhã, a catedral aparece “toda branca de sol”. No 
fim da tarde, ela surge “toda branca de luar”. Depois, 
a catedral confunde-se com a escuridão da noite e 
“Afunda-se no caos do céu medonho/ Como um astro 
que já morreu”.
 6 Os sinos representariam, com seu som, uma mensagem 
fúnebre ao eu lírico: “cantam” o som de seu sofrimento 
(“Pobre Alphonsus”). 
 a) Os vocábulos são “canta”, “clama”, “chora” e “geme”.
 b) Eles sugerem que o sofrimento e a angústia do eu 
lírico crescem no transcorrer do poema.
 7 A utilização de uma sonoridade mais fechada no refrão, 
com as vogais “o” e “u”, reforça a atmosfera angustiante e 
lúgubre do poema, que simboliza o sofrimento do eu lírico. 
 8 Os adjetivos são “risonho”, “tristonho” e “medonho”. 
> Assim como o dia passa de alegre a medonho, o 
eu lírico se torna mais angustiado à medida que 
o poema se desenvolve. Essa gradação é mais um 
recurso para acentuar a desesperança do eu lírico. 
 Jogo de ideias 481 
A atividade proposta tem por objetivo, além de apro-
fundar a discussão apresentada no capítulo sobre os ele-
mentos que caracterizam o Simbolismo, levar os alunos 
a perceberem que na composição de algumas canções 
da MPB da atualidade é possível identificar um trabalho 
com a linguagem semelhante ao que fizeram os poetas 
simbolistas. Também acreditamos ser possível, por meio 
dessa atividade, estimular nos alunos a capacidade de 
análise comparativa entre as canções que selecionaram 
e os elementos que caracterizam a produção literária do 
Simbolismo, em especial, o uso de recursos da linguagem 
para alcançar efeitos sugestivos nos leitores.
Acreditamos que, assim, os alunos serão capazes de 
perceber que, em algumas das letras das canções dos com-
positores citados, o investimento em aliterações, imagens 
sinestésicas e reiterações enfáticas é frequente e pode ser 
associado, guardadas as devidas proporções, ao trabalho 
com a linguagem que caracteriza os poemas simbolistas. 
Além disso, achamos que, por meio dessa atividade, os 
alunos serão capazes de aprofundar seus conhecimentos 
no que diz respeito ao projeto literário do Simbolismo e 
compreender por que a preocupação com a sonoridade 
e com o estímulo das sensações é uma característica tão 
fundamental dessa estética. Para que isso ocorra, será 
necessário que eles, no momento de selecionar a letra 
da canção que apresentarão para a sala, identifiquem, 
nela, os elementos que permitem estabelecer uma rela-
ção entre o uso que os compositores citados fazem dos 
recursos da linguagem e o uso desses mesmos recursos 
nos poemas simbolistas. 
Antes de iniciar a atividade, seria interessante retomar, 
com os alunos, os elementos destacados na análise dos 
poemas “Antífona” e “Um sonho”, ambos estudados neste 
capítulo, que revelam o trabalho dos poetas simbolistas 
com a linguagem. Além disso, seria interessante, também, 
antecipar a discussão da seção A tradição do Simbolismo, 
que tem como foco justamente o fato de a reiteração en-
fática, além de ser um elemento característico da poesia 
simbolista, ter influenciado outras estéticas.
Se os alunos tiverem alguma dificuldade no momento 
de fazer a seleção de uma canção de uns dos compositores 
citados de acordo com a orientação dada, sugerimos as 
seguintes possibilidades: Luz dos olhos e Só pra So, de Nan-
do Reis; Flores no asfalto, Lenha, Meu amor, minha flor, minha 
menina, de Zeca Baleiro; O curupira pirou e Excesso exceto, de 
Lenine; Nome e Estranheleza, de Arnaldo Antunes. Em todas 
as canções sugeridas, é possível identificar, nas letras, o 
trabalho com os recursos da linguagem, mas há outras 
possibilidades de seleção.
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SUMÁRIO GERALRESPOSTASSUMÁRIO GERALCOMENTÁRIOS E RESPOSTAS DAS ATIVIDADES
Unidade 7 O Modernismo 491
PARTE III
Uma viagem no tempo: primeiras leituras 492
A seção “Uma viagem no tempo: primeiras leituras” foi 
pensada para propiciar um primeiro contato dos alunos 
com textos representativos da estética a ser estudada 
no capítulo. Nossa intenção foi criar uma oportunidade 
para que os alunos possam trocar impressões de leitura, 
sem que estejam preocupados em analisar característi-
cas literárias ou observar de modo mais detalhado usos 
específicos da linguagem. 
Sugerimos que os alunos sejam orientados, em um 
primeiro momento, a ler silenciosamente o texto re-
produzido na seção. Concluído esse contato individual 
com o texto, o professor pode organizar as carteiras de 
modo a formar uma “roda de leitura”. Na sequência, o 
professor pode escolher alguns alunos para fazer, em 
voz alta, a leitura do texto da seção. Também é possível 
que haja voluntários para essa leitura. Se isso acontecer, 
é ainda melhor. 
A leitura em voz alta é sempre interpretativa, porque 
exige que o leitor tome decisões sobre a entonação a ser 
adotada em função do sentido que atribui ao texto, à me-
dida que o lê. Essa é uma experiência que pode favorecer 
não só o leitor, mas também seus ouvintes, permitindo 
que eles reconheçam (ou descubram) sentidos a partir 
da leitura do colega.
Escolhemos, para o primeiro contato dos alunos com 
textos pré-modernistas, um trecho do mais conhecido 
romance de Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma. 
Na obra, Lima Barreto traz para o centro da narrativa 
uma personagem — o major Quaresma — marcado pelo 
patriotismo extremado. Por meio do major, o leitor é con-
vidado a observar o contraste entre os que professam o 
amor pela pátria e aqueles que de fato o praticam. Outro 
aspecto importante e revelador do momento por que 
passava a literatura brasileira é a caracterização da vida 
nos subúrbios, dos costumes e valores desses brasileiros 
que, até então, não costumavam se ver retratados na 
cena literária.
Para estimular a conversa sobre o texto lido, alguns 
tópicos podem ser sugeridos aos alunos: 
> Sentiram dificuldade para ler o texto? Por quê?
> Do que trata o texto lido?
> O que aparece representado nas imagens repro-
duzidas na seção? 
> Perceberam alguma relação entre as imagens e o 
texto?
> No início do trecho, o narrador, por meio das ações 
de Policarpo Quaresma, revela algumas caracte-
rísticas da vida nos subúrbios brasileiros. Que 
características são essas? 
> Esses comportamentos ainda são típicos da vida 
nos subúrbios? Conhecem algum outro com-
portamento muito característico da vida nessas 
comunidades e que não apareceu no trecho de 
Lima Barreto?
> Quando o major Quaresma aparece com um violão 
embaixo do braço, seus vizinhos ficam escandali-
zados. Por quê?
> Qual é a razão apresentada por Policarpo para 
defender suas aulas de violão? 
> Eles já observaram uma mudança do sistema de 
valores da sociedade que, em determinado mo-
mento, considera algo muito negativo (como uma 
pessoa “de bem” aprender a tocar violão), e, com 
o passar do tempo, julga absolutamente normal o 
que era antes publicamente condenado? Se sim, 
que exemplos eles podem dar?
> Policarpo Quaresma se orgulha de ser um patriota. 
Hoje, o patriotismo é uma característica comum 
aos brasileiros? Por quê?
> Conhecem alguém que se orgulhe de ser patriota? 
Como essa característica é vista pelas demais pes-
soas? É algo admirado ou considerado ridículo?
> Para Quaresma, o ambiente militar é o paraíso, 
porque ali o major julga encontrar o “hálito da 
pátria”. Será que um patriota, hoje, encontraria 
esse “hálito da pátria” nos mesmos ambientes? 
Em que espaços as características mais fortesda 
identidade brasileira se manifestam?
> O texto e as imagens os fazem lembrar de outros 
textos, músicas ou filmes contemporâneos? Se 
sim, qual é a semelhança percebida? 
As perguntas sugeridas servem somente como um 
roteiro básico para estimular a participação dos alunos e 
podem, evidentemente, ser substituídas por outras que 
o professor julgar mais interessantes. Os próprios alunos 
podem fazer questões que tenham sido motivadas pela 
leitura dos textos. O importante é que essa experiência 
faça com que se sintam mais à vontade para discutir 
textos literários, sem que se preocupem em encontrar 
uma interpretação “correta” para eles. 
O trabalho realizado ao longo deste capítulo favore-
ce o desenvolvimento da competência de área 5 e 
das habilidades H15, H16 e H17. Para identificá-las, 
consultar a matriz do Enem 2009, que se encontra 
no Portal Moderna Plus.
Capítulo 23
Pré-Modernismo 494
 Leitura da imagem 495 
 1 As pessoas sentadas são, na maioria, mulheres e crianças, 
provavelmente mães acompanhadas de seus filhos. Ao 
fundo, podem ser identificados alguns homens cujas 
roupas (uma espécie de uniforme) sugerem tratar-se de 
soldados. Podemos imaginar que as mulheres e crianças 
sentadas são prisioneiras, já que elas estão cercadas por 
soldados que permanecem em pé.
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