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R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 94 U n id ad e A • D a P ré -h is tó ri a às p ri m ei ra s ci vi liz aç õe s do O ri en te Perceber o monumental os dias contempor neos, al uns artistas também buscam recriar e atribuir um novo sentido à monumentalidade o embrulhar, com um tecido brilhante, o Reichstag, o prédio do Parlamento alem o em erlim, hristo e eanne- laude acabaram criando uma nova relaç o do p blico com o monumento [doc. 9] Os moradores de erlim, ue estavam habituados com o Reichstag, uase sem not -lo mais, foram obri ados a olhar para ele de uma nova forma, percebendo toda a sua randeza o contr rio da ar uitetura e ípcia, o trabalho de hristo e eanne- laude é, contudo, uma intervenç o tempor ria na paisa em urbana, com o ob etivo de causar um estranhamento no observador apenas durante seu breve período de duraç o DOC. 9 Wrapped Reichstag, de hristo e eanne- laude erlim, lemanha, 1. Compare as imagens dos docs. 3 e 4 e destaque as diferenças e as semelhanças entre as duas manifestações artísticas. 2. Observe a pintura dos murais dos docs. 5, 6 e 7. a) Destaque os principais elementos do princípio de frontalidade que podem ser observados na imagem dos docs. 5, 6 e 7. b) Em sua opinião, por que as figuras egípcias dos murais eram retratadas dessa forma? c) Desenhe uma figura seguindo ri- gorosamente esses princípios de frontalidade. Mostre seu desenho aos colegas e observe os deles. QUESTÕES 3. Comente as diferenças e as semelhan- ças entre as imagens mostradas nos docs. 8 e 9. Qual o propósito de cada uma delas? 4. Observe se na cidade onde você vive existe alguma obra que tenha caracte- rísticas semelhantes às mostradas nos docs. 8 e 9. 5. Em grupo, procurem exemplos de ima- gens que, embora sejam semelhantes, podem assumir funções diferentes de acordo com o contexto (por exemplo, as setas, que podem indicar direção e/ ou ataque). Comparar essas imagens com os exemplos dados no texto. HIST_PLUS_UN_A_CAP_04.indd 94 18.08.10 16:48:43 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 95 PRATICANDO: VESTIBULARES E ENEM 1 (UFC-CE) Analise o texto a seguir. Da Pré-história às primeiras civilizações do Oriente UNIDADE A “E repare o leitor como a língua portuguesa é enge- nhosa. Um contador de histórias é justamente o contrário do historiador, não sendo um historiador, afinal de con- tas, mais do que um contador de histórias. […]” ASSIS, Machado de. In: CHALHOUB, S. e PEREIRA, L. A. de M. (Orgs.). A história contada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. p. 67. Ante as novas tendências interpretativas da história, há uma diferença entre o contador de histórias e o historiador, de acordo com a qual é correto afirmar que: a) a literatura torna-se inexpressiva ao historiador, que se fundamenta nos documentos manuscritos e impressos. b) o contador de histórias recorre à ficção e o histo- riador envolve-se com o real, de acordo com a sua interpretação e as práticas sociais consideradas. c) a interpretação do historiador, apesar de valorizar a diversidade de informações, deve limitar-se à do contador de histórias. d) a história do cotidiano passou a ser depreciada pelos profissionais da história por menosprezar a análise social. e) a autenticidade dos fatos históricos exclui a força da subjetividade, presente na reconstrução do pas- sado. 2 (Ufal) As religiões foram importantes para construir a cultura humana, responder aos anseios e às in- dagações de cada época vivida. Na Antiguidade, as religiões: a) tiveram seus fundamentos baseados na observação da natureza, questionando mistérios e também o seu envolvimento com a força política. b) trouxeram unidade cultural para os povos mais pri- mitivos, com seus deuses portadores de mensagens éticas e libertadoras. c) firmaram princípios importantes para a vida social, além de estarem articuladas com as relações de poder da época. d) restringiram-se a construir rituais de oferendas às divindades, sem preocupação com princípios morais e políticos. e) foram fundamentais para a formação dos governos imperiais, devido ao estímulo que davam aos ri tuais de poder. 4 (UFSM-RS) “Esses nossos parentes antigos, durante boa parte do tempo, viveram da caça e da coleta, antes de começar a semear o chão e cultivar a terra. Nas caminhadas que fizeram atrás dos rebanhos, ao longo das estações do ano, cobriram planícies, cruza- ram montanhas e rios. E, certamente, em momentos diferentes, levas inteiras avançaram territórios cada vez mais distantes, o que fez com que, ao longo do tempo, cobrissem enormes distâncias no espaço.” Revista Scientific American Brasil. Ano 6, n. 75, ago 2008, p. 6. Hoje sabemos que do , o mais antigo fóssil de ancestral humano até hoje encontrado (7 milhões de anos), ao (cerca de 200 mil anos), o processo de hominização (o conjunto de transformações desde o mais antigo ancestral bípede até a conformação do ser humano moderno) ocorreu fundamentalmente no território da . Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas. a) do Homem de Pequim – Homo erectus – Ásia. b) de Lucy – Homo habilis – Austrália. c) do Homem do Milênio – Homo ergaster – Europa. d) de Toumai – Homo sapiens – África. e) do Menino de Altamira – Homem de Neandertal – Eurásia. a) conquistas militares para assegurar o abasteci- mento de escravos, fundamentais às grandes obras públicas, como templos e pirâmides. b) a escrita, sob diferentes formas, permitindo o re- gistro dos princípios de seu monoteísmo, que se espalhou pelo Mediterrâneo. c) grande integração comercial com os povos vizinhos, devido à abundância de recursos hídricos, agrícolas e minerais. d) a arquitetura e as ciências, com caráter utilitarista, que se manifestou nos anfiteatros, aquedutos e conhecimentos matemáticos. e) forte ligação entre a política e a religião, como se observa no caso do faraó egípcio, supremo soberano que era considerado um deus vivo. 5 (UFRN) As civilizações da Mesopotâmia e a do Egito desenvolveram-se em regiões semiáridas, onde se construíram grandes obras hidráulicas. Em razão disso, a estrutura sociopolítica assumiu a forma de Estado, que passou a a) organizar a produção comunitária das aldeias, con- trolar diques e canais de irrigação e apropriar-se dos excedentes produtivos. b) desenvolver as atividades econômicas com base nas comunidades coletivistas e na propriedade comum da terra e dos canais de drenagem. c) estimular a formação de grandes latifúndios, utilizar a escravidão individual e administrar as obras de drenagem e de irrigação. d) definir, como diretriz para a vida econômica, o desenvolvimento do artesanato e do comércio, o que implicava a construção de portos bem equi- pados. 3 (UFMT) As civilizações da Antiguidade oriental, par- ticularmente a egípcia e a mesopotâmica, desenvol- veram: HIST_PLUS_UN_A_CAP_04.indd 95 18.08.10 14:30:00 R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt .1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 96 U n id ad e A • D a P ré -h is tó ri a às p ri m ei ra s ci vi liz aç õe s do O ri en te Detalhe da tumba de Senedjem, Egito, século XIII a.C. 6 (Vunesp) Observe a figura. A respeito do contexto apresentado, é correto afir- mar: a) a imagem demonstra que os agricultores das mar- gens férteis do Rio Nilo desconheciam a escrita. b) ao contrário da economia da caça de animais, que exigia o trabalho coletivo, a agricultura não origi- nava sociedades humanas. c) a imagem revela uma apurada técnica de compo- sição, além de se referir à economia e à cultura daquele período histórico. d) os antigos egípcios cultivavam cereais e desconhe- ciamas atividades econômicas do artesanato e da criação de animais. e) a imagem comprova que as produções culturais dos homens estão desvinculadas de suas práticas econômicas e de subsistência. 7 (Enem-MEC) Ao visitar o Egito do seu tempo, o histo- riador grego Heródoto (484-430/20 a.C.) interessou-se por fenômenos que lhe pareceram incomuns, como as cheias regulares do Rio Nilo. A propósito do assunto, escreveu o seguinte: “Eu queria saber por que o Nilo sobe no começo do verão e subindo continua durante cem dias; por que ele se retrai e a sua corrente baixa, assim que termina esse número de dias, sendo que permanece baixo o inverno inteiro, até um novo verão. Alguns gregos apresentam explicações para os fenômenos do Rio Nilo. Eles afir- mam que os ventos do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que suas águas corram para o mar. Não obstante, com certa frequência, esses ventos deixam de soprar, sem que o rio pare de subir da forma habitual. Além disso, se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os outros rios que correm na direção contrária aos ventos deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmo porque eles todos são pequenos, de menor corrente.” Adaptado de Heródoto. História. Livro II, 19-23. 2. ed. Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 1990, p. 52-53. Nessa passagem, Heródoto critica a explicação de al- guns gregos para os fenômenos do Rio Nilo. De acordo com o texto, julgue as afirmativas abaixo. I. Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de que suas águas são impedidas de correr para o mar pela força dos ventos do noroeste. II. O argumento embasado na influência dos ventos do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de que, quando os ventos param, o Rio Nilo não sobe. III. A explicação de alguns gregos para as cheias do Nilo baseava-se no fato de que fenômeno igual ocorria com rios de menor porte que seguiam na mesma direção dos ventos. É correto apenas o que se afirma em: a) I. d) I e III. b) II. e) II e III. c) I e II. HIST_PLUS_UN_A_CAP_04.indd 96 18.08.10 14:30:01