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OFICINA 3- REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS) 2 ORIGEM REINO UNIDO (1920) Relatório Dawson Mudanças na proteção social Organização regionalizada Serviços Acessíveis a todos Cuidados preventivos e curativos Domicílio Centros de saúde Hospitais Discussão Alma-ata (1978) BRASIL. (2012). 3 CONTEXTO HISTÓRICO RAS MESMAS DIRETRIZES DO SUS PORTARIA GM N. 4.279/2010 Tripla Carga de doenças (90) Agendas de saúde infecciosas Crônicas não transmissiveis Acidentes e fatores ambientais Problemas: Medicalização Hierarquização Fragmentação Efetivo e eficiente Construção de sistemas integrados de saúde que se articulem em todos os níveis de atenção à saúde, e de forma interfederativa mais harmônica possível. 1 DESAFIO ESTRATÉGIA IMPORTANTE 2006 – PACTO PELA SAÚDE – CRIAÇÃO DOS COAPS (Contrato Organizativo de Ação Pública) formulado de forma tripartite a partir do Decreto nº 7.508/2011, que regulamentou a Lei n° 8.080/1990. A PARTIR DISTO, SURGE A PNAB (Política Nacional de Atenção Básica) BRASIL (2012). 5 Conceito Sistemas integrados de saúde Interligação que organiza ações e serviços de saúde em regiões e áreas ATUAM EM: todos os níveis de complexidade, com todos os sistemas Composta por diversos serviços e fluxos de encaminhamento TEMA: gestão em saúde BRASIL (2012). “ Definidas, oficialmente, segundo o anexo da Portaria GM nº 4.279/20101 que as instituiu no SUS, como: 6 A portaria da RAS no SUS é definida com 6 características; BRASIL (2012). Formar relações horizontais entre os diferentes pontos de atenção: relações iguais Atenção Primária à Saúde como centro de comunicação Planejar e organizar as ações segundo as necessidades de saúde de uma população específica Ofertar atenção contínua e integral Cuidado multiprofissional Compartilhar objetivos e compromissos com os resultados, em termos sanitários e econômicos 7 BRASIL (2012). 8 BRASIL (2012). FUNDAMENTOS 9 BRASIL (2012). Economia de escala: quanto maior a oferta, menor os custos Suficiência e qualidade Disponibilidade de recursos Integração vertical Acesso Integração horizontal (fusão) Níveis de atenção Processos de substituição: recursos, equipes e profissionais na melhora do caso Abrangência e região de saúde 10 BRASIL (2015). organização Estrutura operacional Sistemas População Área geográfica SOBRE A ESTRUTURA 1- Centro de comunicação: Proximidade com o indivíduo e cotidiano (Ex: rede cegonha – pré-natal, planejamento do parto ao pós parto até 1 ano) 2- Pontos de atenção: níveis secundários e terciários – apoio ao serviço da APS (ambulatórios, hospitais, diagnósticos, terapias) 3- Sistemas de apoio: 11 BRASIL (2015). 4- Sistemas logísticos 5- Sistemas de governança: envolvem diferentes atores, estratégias e procedimentos, para gerir, de forma compartilhada e interfederativa (4) 12 BRASIL (2015). A ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE Surgiu em Alma-ata Conceito voltado aos cuidados essenciais ATIVIDADES: educação em saúde, saneamento básico, imunizações, planejamento familiar, provisão de medicamentos, promoção de hábitos de vida saudável, entre outros 13 A interpretação da APS como estratégia de organização do sistema de atenção à saúde compreende-a como uma forma singular de apropriar, recombinar e reordenar todos os recursos do sistema para satisfazer às necessidades, às demandas e às representações da população, o que implica a articulação da APS como parte e como coordenadora de uma RAS. BRASIL (2015). A ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE Territorialidade Interdisciplinariedade Integração dos serviços Integração dos sistemas 14 Forte influência do Canadá Situação na América Latina: Chile Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-ND BRASIL (2015). UNIDADES 1. Unidade Básica de Saúde (UBS) 2. Estratégia Saúde da Família (ESF) 3. Equipe de Saúde da Família (ESF) 4. Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) 5. Consultório na Rua 15 6. Agentes Comunitários de Saúde (ACS) 7. Equipe de Saúde Bucal (ESB) 8. Polo de Academia da Saúde 9. Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) 10. Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) 11. Centros de Saúde. ATENÇÃO BÁSICA E ATENÇÃO PRIMÁRIA SÃO A MESMA “COISA”? BRASIL (2015). ATENÇÃO BÁSICA 16 FUNÇÕES Acolhimento e escuta qualificada às pessoas que procuram os serviços de saúde; Realização de consultas médicas e de enfermagem, visando à promoção da saúde, prevenção de doenças, diagnóstico e tratamento de enfermidades; Dispensação de medicamentos e outros insumos necessários ao tratamento; Realização de procedimentos de saúde simples, como curativos, aplicação de vacinas e coleta de exames; Acompanhamento de gestantes, mulheres no pós-parto e crianças, para garantir o adequado desenvolvimento e prevenir possíveis complicações; Realização de atividades educativas e de promoção da saúde, qualidade de vida e hábitos saudáveis, envolvendo a comunidade; Articulação com outros serviços e níveis de atenção à saúde, para garantir a continuidade do cuidado e a integralidade da atenção. QUEM? - EQUIPE BRASIL (2015). LINHAS DE CUIDADO - RAS São estratégias – visam a promoção de saúde, prevenção de agravos, diagnóstico e tratamento de doenças Continuidade do cuidado PRINCIPAIS LINHAS: Atenção à saúde da criança Atenção à saúde da mulher Atenção à saúde do adolescente Atenção à saúde do idoso Atenção à saúde mental Atenção à saúde da pessoa com doenças crônicas (como diabetes, hipertensão) Atenção à saúde bucal 17 DENSIDADE E COMPLEXIDADE TECNOLÓGICA Densidade: quantidade e complexidade tecnológica Complexidade: se refere aos processos e procedimentos no cuidar Neste processo se organizam as tecnologias 1- Leves 2- Duras 3- Leves-duras 18 CUSTO EXEMPLOS Tecnologias leves: gestão, fluxos e protocolos de atendimento, treinamentos em habilidades, ferramentas de trabalho em equipe e colaboração, entre outros. Tecnologias duras: equipamentos de diagnóstico por imagem, aparelhos de monitoramento de sinais vitais, equipamentos cirúrgicos, medicamentos. Tecnologias leve-duras: prontuários eletrônicos, softwares de gestão de saúde populacional, aplicativos de telemedicina, sistemas de monitoramento remoto de pacientes, dispositivos que monitoram a atividade física e a saúde dos pacientes, entre outros. 19 REDES TEMÁTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE As redes ajudam a melhorar a qualidade clínica, os resultados e a satisfação do usuário As redes temáticas ainda estão em processo evolutivo 20 21 22 REFERÊNCIAS 23 BRASIL. Ministério da Saúde. Redenutri. Curso de autoaprendizado: redes de atenção à saúde no Sistema Único de Saúde. Brasília, 2012. BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A atenção primária e as redes de atenção à saúde. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília, 2015 image1.png image5.png image2.png image3.png image6.png image7.png image4.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.jpg image13.png image14.png image15.png