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Contabilidade Tributária

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Introdução a legislação tributária (capítulos 1, 2 e 3) 
• A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, 
os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações 
jurídicas a eles pertinentes. (art. 96 da Lei 5.172/66. 
• Princípios Constitucionais Tributários - A Constituição Federal de 1988, dentro do capítulo do Sistema 
Tributário Nacional apresenta os princípios constitucionais tributários. Esses princípios são a base 
para as normas jurídicas que estabelecem os tributos. Entre eles: 
a. Legalidade: Para a exigibilidade ou aumento de tributos é necessário que uma LEI o estabeleça. 
CF/88 (art.150): Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados e ao Distrito Federal e aos Municípios: I – exigir ou aumentar tributo sem Lei que o estabeleça. 
Assim, não se pode utilizar de fontes secundárias (instruções normativas, decretos, portarias, atos 
declaratórios e outras) quando se deseja aumentar o tributo, seja pela elevação de alíquota ou ampliação 
da base de cálculo. EXCEÇÃO: Conforme, o § 1º do art. 153 da CF/88, o Poder Executivo poderá 
alterar alíquotas dos seguintes impostos: II, IE, IOF e IPI. 
 
b. Irretroatividade Tributária: É proibido cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes 
do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. 
 
c. Anterioridade: Não é permitido que uma LEI aumente ou institua um tributo no mesmo ano de sua 
edição. EXCEÇÃO: essa regra não se aplica aos impostos sobre o comércio exterior, IPI e IOF. 
OBSERVAÇÃO: As contribuições sociais (PIS, COFINS, CSLL e CPMF) só podem ser criadas ou 
aumentadas após completar 90 dias da publicação da Lei. ANUALIDADE: os tributos NÃO podem 
ser aumentados, seja por elevação de base ou por aumento de alíquota, no mesmo ano da publicação 
da lei. NOVENTENA ou NONAGESIMAL: a lei que aumentou o tributo só entrará em vigor no mês 
seguinte após completar 90 dias de sua publicação. Ou seja, as contribuições sociais não seguem as 
regras da Anualidade, seguindo, no entanto, o princípio Nonagesimal. Para os impostos e taxas 
que seguem as duas regras, deve ser aplicado o prazo de entrada mais longo em vigor do 
aumento. 
 
d. Isonomia Tributária: É proibido instituir tratamento desigual entre contribuintes com situação 
equivalente, sendo proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por ele 
exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. 
 
e. Competência Tributária: A Constituição define expressamente quais impostos podem ser cobrados 
pela União, estados e municípios. 
 
f. Capacidade Contributiva: Os tributos devem ser graduados conforme a capacidade econômica do 
contribuinte. 
 
g. Reserva de Lei Complementar: Cabe a Lei Complementar estabelecer normas gerais em matéria de 
legislação tributária, especialmente sobre a definição de tributos e suas espécies, bem como em relação 
aos impostos discriminados na Constituição Federal e a dos respectivos fatos geradores, bases de 
cálculos e contribuintes. 
 
h. Reserva de Lei para anistia: Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de 
crédito presumido, anistia ou remissão relativos a impostos, taxas e contribuições só poderá ser 
concedido mediante lei específica federal, estadual ou municipal. 
 
• Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que 
não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada. (CTN, art.3º). 
 
• Espécies de tributos - O Brasil possui em sua estrutura normativa cinco espécies de tributárias: 
1. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria: competência da União, estados e municípios. 
a. Impostos: art. 16 do CTN – Imposto é um tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma 
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
b. Taxas: art. 77 do CTN – Taxas são cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tem como fato gerador o exercício regular de 
poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial do serviço. 
c. Contribuições de Melhoria: art. 81 do CTN – É instituída para fazer face ao custo de obras públicas 
que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite 
individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
 
2. Contribuições Sociais, Econômicas e Especiais: competência da União 
 
3. Empréstimos Compulsórios: competência da União 
 
• Espécies de tributos: 
a. Vinculados: são os tributos que têm relação entre a arrecadação e o serviço prestado ou a prestar pelo 
ESTADO. 
b. Não Vinculados: não possuem vínculo entre a arrecadação e a destinação, sendo que os tributos são 
devidos independentemente de qualquer atividade estatal relacionada ao contribuinte. 
• Em relação a sua incidência, os tributos podem ser divididos da seguinte forma: 
 
 
 
 
• Elementos Fundamentais dos Tributos: 
1. FATO GERADOR: é o que faz nascer a obrigação tributária, podendo essa obrigação ser principal 
ou acessória. 
a. Obrigação principal: sempre será de natureza pecuniária, ou seja, pagar um tributo; 
b. Obrigação acessória: representa um dever do contribuinte, exemplo: escrituração de livros fiscais e 
envio de declarações. 
 
 
2. CONTRIBUINTE: é o sujeito passivo da obrigação tributária que possui relação direta com o fato 
gerador. 
a. Contribuinte de fato: que efetivamente suporta o ônus tributário (designa amplamente os tributos e 
abrange os impostos, taxas, contribuições de melhoria). 
b. Contribuinte responsável: o qual a lei determina para responder pela obrigação tributária. 
 
 
3. BASE DE CÁLCULO: é o valor sobre o qual será aplicada a alíquota para apuração do valor do 
tributo a pagar, devendo ser definida por meio de lei complementar. 
 
4. ALÍQUOTA: é o percentual definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o valor 
do tributo que deve ser pago. 
 
Contabilidade Fiscal x Contabilidade Societária (capítulos 6,7,8 e 9) 
• Contabilidade Fiscal: É o ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, 
princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e 
adequada. 
• Por ser um ramo da contabilidade, deve demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício 
das entidades; porém o resultado apresentado pela contabilidade fiscal é adaptado as exigências da 
legislação tributária e por isso apresenta um valor (resultado fiscal) diferente do resultado contábil. 
• Objetivo da Contabilidade Fiscal: apurar com exatidão o resultado econômico do exercício social, 
demonstrando-o de forma clara e sintética, para, em seguida, atender de forma extracontábil às 
exigências das legislações do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social 
sobre Lucro Líquido), determinando a base de cálculo fiscal para formação das provisões destinadas 
ao pagamento desses tributos, as quais serão abatidas do resultado econômico (contábil), para 
determinação do lucro líquido à disposição dos acionistas, sócios ou titular de firma individual. 
 
 
 
 
• Metodologia da Contabilidade Fiscal: 
a. Adequado planejamento tributário (que exige conhecimento da legislação tributária) 
b. Relatórios contábeis e eficazes que demonstrem a exata situação das contas do patrimônio e do 
resultado (que exige o conhecimento de contabilidade) 
c. Controle apurado das despesas indedutíveis e das receitas nãotributáveis, temporárias ou definitivas 
para apuração da base de cálculo dos tributos. 
 
• Responsabilidades do gestor tributário: O gestor tributário precisa conhecer com grande 
profundidade a legislação tributária, devido a suas responsabilidades quanto à eficiência nesse 
gerenciamento. É recomendado que a gestão tributária seja executada de forma independente da 
contabilidade. 
• Imposto/categoria: 
 
 
• Obrigação tributária: 
 
 
• SPED – Sistema Público de Escrituração Digital: 
• O SPED consiste na modernização da sistemática de cumprimento das obrigações acessórias, 
transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores. 
 
• Documentos fiscais eletrônicos: 
 
• SPED – Escrituração Fiscal Digital 
a. EFD ICMS/IPI - A Escrituração Fiscal Digital - constitui um conjunto de escriturações de 
documentos fiscais e de outras informações de interesse dos Fiscos das unidades federadas e da 
Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às 
operações e prestações praticadas pelo contribuinte. 
b. EFD Contribuições - utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da 
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo. 
 
• SPED – Escriturações Contábil Digital 
 
• SPED – Módulos Complementares 
a. EFD Reinf - A Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais é utilizada pelas 
pessoas jurídicas e físicas, em complemento ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, 
Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial. 
b. eSocial - Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas 
(eSocial). Os empregadores comunicam ao Governo, de forma unificada, as informações relativas aos 
trabalhadores. 
 
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (capítulo 10) 
• O ESTADO cobra tributos de toda a sociedade para promover o bem comum. E o faz tributando: 
a. a renda 
b. a propriedade 
c. o consumo 
d. e os encargos sociais 
• O que seria a tributação sobre o CONSUMO? Refere-se à cobrança de impostos e contribuições 
sobre o preço dos produtos e serviços, normalmente devidos pelas empresas, que repassam seu 
valor ao contribuinte da etapa seguinte, mediante o fenômeno da repercussão, seja de forma 
cumulativa ou não cumulativa. 
 
• Classificação dos Tributos 
a. Cumulativo: incide de maneira integral e uniforme em todas as etapas da cadeia econômica; efeito 
cascata ou bola de neve. 
b. Não Cumulativo: incide sobre o valor agregado da cadeia. 
 
 
 
 
• Tributos cobrados no Brasil – Consumo: 
a. IPI, II e IE, ICMS, ISS, PIS/PASEP e COFINS, CIDE, INSS sobre Faturamento (CPP) e IOF 
 
• Hierarquia do ICMS 
a. Constituição Federal - Confere competência aos Estados e DF 
b. Lei complementar - Regulamenta o ICMS para todos os Estados 
c. Lei Ordinária em nível estadual - Cria o ICMS em nível estadual 
d. Decreto - Regulamenta o ICMS 
 
• ICMS - características 
1. Art 155, CF/88: Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações 
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; § 2º 
O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: I - será não-cumulativo, compensando-se o que 
for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o 
montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; II - a isenção 
ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para 
compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação 
do crédito relativo às operações anteriores 
 
2. Art 155, CF/88: III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; 
A seletividade não é impositiva, o imposto PODERÁ ser cobrado em função da essencialidade das 
mercadorias. 
3. Art 155, CF/88: IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um 
terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas 
aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; esse inciso diz que o Senado 
Federal é responsável pela definição das alíquotas aplicadas nas operações interestaduais. 
4. Art 155, CF/88: V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações 
internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus 
membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que 
envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois 
terços de seus membros; VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos 
termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de 
mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações 
interestaduais; 
5. Art 155, CF/88: VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, 
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e 
caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota 
interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; VIII - a responsabilidade pelo recolhimento 
do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso 
VII será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando 
o destinatário não for contribuinte do imposto; 
 
 
6. Art 155, CF/88: IX - incidirá também: a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior 
por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a 
sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde 
estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço; b) 
sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não 
compreendidos na competência tributária dos Municípios; 
7. Art 155, CF/88: X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem 
sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do 
montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; b) sobre operações que destinem 
a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e 
energia elétrica; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; d) nas prestações de serviço 
de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e 
gratuita; 
8. Art 155, CF/88: XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre 
produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto 
destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; Exceção: 
quando for ativo imobilizado 
9. Art 155, CF/88: XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre 
substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensaçãodo imposto; d) fixar, para efeito de sua 
cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de 
mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o 
exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"; f) prever casos de 
manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de 
serviços e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito 
Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. h) definir os 
combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua 
finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; i) fixar a base de cálculo, de 
modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou 
serviço 
 
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados (capítulo 10) 
• A Constituição Federal de 1988, art. 153, inciso IV, atribui a União a competência para instituir o IPI. 
• § 3º O imposto previsto no inciso IV: 
a. I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; 
b. II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado 
nas anteriores; 
c. III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. 
d. IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na 
forma da lei 
 
• Regulamento e Tabela 
a. Decreto nº 7.212/10 – Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI). 
b. Lei nº 4.502/1964 – Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI); 
 
• Incidência 
a. RIPI, Art. 2 o O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas 
as especificações constantes da TIPI. 
b. Parágrafo único. O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, 
ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas notas 
complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação “NT” (não tributado). 
 
• Exclusões. RIPI, Art. 5 Não se considera industrialização: 
a. IX - a montagem de óculos, mediante receita médica; 
b. X - o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de 
terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de Natal e semelhantes 
 
• Produto Industrializado RIPI, Art. 3º 
a. Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida neste Regulamento como 
industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. 
 
• Industrialização RIPI, Art. 4 o 
a. Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o 
acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo. 
 
• Exclusões RIPI, Art. 5 o. Não se considera industrialização: 
a. I - o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação: – a) na 
residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e 
semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; ou – b) em cozinhas 
industriais, quando destinados a venda direta a pessoas jurídicas e a outras entidades, para consumo 
de seus funcionários, empregados ou dirigentes; 
b. II - o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou 
não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor. 
c. III - a confecção ou preparo de produto de artesanato, definido no art. 7 o ; 
d. IV - a confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina ou na 
residência do confeccionador; 
e. V - o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do 
preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional 
f. VI - a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e 
magistrais, mediante receita médica; 
g. VII - a moagem de café torrado, realizada por estabelecimento comercial varejista como atividade 
acessória; 
h. VIII - a operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças 
ou partes e de que resulte: a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e 
suas coberturas); b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e 
centrais telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de 
distribuição de energia elétrica e semelhantes; ou c) fixação de unidades ou complexos industriais ao 
solo; 
i. XI - o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem 
ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações sejam executadas por encomenda de 
terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos, bem como o preparo, pelo consertador, 
restaurador ou recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas 
operações; • XII - o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de 
partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou 
representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante. 
j. XIII - a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de 
máquinas de costura; • XIV - a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob 
encomenda do consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento comercial varejista, efetuada por 
máquina automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, 
controladora, controlada ou coligadas 
k. XV - a operação de que resultem os produtos relacionados na Subposição 2401.20 da TIPI , quando 
exercida por produtor rural pessoa física 
− Parágrafo único. O disposto no inciso VIII não exclui a incidência do imposto sobre os produtos, 
partes ou peças utilizados nas operações nele referidas. 
 
• Estabelecimento Industrial: 
a. RIPI, Art. 8º: Estabelecimento industrial é o que executa qualquer das operações referidas no art. 4 
, de que resulte produto tributado, ainda que de alíquota zero ou isento. 
b. RIPI, Art. 9 o Equiparam-se a estabelecimento industrial: ... 
 
• Classificação dos Produtos 
a. Art. 15. Os produtos estão distribuídos na TIPI por Seções, Capítulos, Subcapítulos, Posições, 
Subposições, Itens e Subitens. 
b. Art. 16. Far-se-á a classificação de conformidade com as Regras Gerais para Interpretação - RGI, 
Regras Gerais Complementares - RGC e Notas Complementares - NC, todas da Nomenclatura Comum 
do MERCOSUL - NCM, integrantes do seu texto. 
 
• Imunidade: Art. 18. São imunes da incidência do imposto: 
a. I - os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; 
b. II - os produtos industrializados destinados ao exterior; 
c. III - o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; IV - a energia 
elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. 
 
• Contribuintes: RIPI, Art. 24. São obrigados ao pagamento do imposto como contribuinte: 
a. I - o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto de 
procedência estrangeira; 
b. II - o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em seu 
estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; 
c. III - o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos produtos que 
dele saírem, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que; e 
d. IV - os que consumirem ou utilizarem emoutra finalidade, ou remeterem a pessoas que não sejam 
empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando 
alcançado pela imunidade prevista no inciso I do art. 18 . 
− Parágrafo único. Considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, 
industrial ou comerciante, em relação a cada fato gerador que decorra de ato que praticar (Lei n 5.172, 
de 1966, art. 51, parágrafo único). 
 
• Fato Gerador: RIPI, Hipóteses de Ocorrência Art. 35. Fato gerador do imposto é: 
a. I - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; ou 
b. II - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. 
c. Parágrafo único. Para efeito do disposto no inciso I, considerar-se-á ocorrido o respectivo desembaraço 
aduaneiro da mercadoria que constar como tendo sido importada e cujo extravio ou avaria venham a 
ser apurados pela autoridade fiscal, inclusive na hipótese de mercadoria sob regime suspensivo de 
tributação. 
• Base de Cálculo: RIPI, Art. 190. Salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui 
valor tributável: 
I. dos produtos de procedência estrangeira: a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo 
dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos 
e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; e b) o valor total da 
operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a industrial; ou 
II. dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento 
industrial ou equiparado a industrial. 
 
• Apuração do Imposto RIPI, Período de Apuração: 
a. Art. 259. O período de apuração do imposto incidente nas saídas dos produtos do estabelecimento 
industrial ou equiparado a industrial é mensal. § 1 o O disposto no caput não se aplica ao IPI incidente 
no desembaraço aduaneiro dos produtos importados. § 2 o O disposto neste artigo aplica-se às 
microempresas e às empresas de pequeno porte não optantes pelo Simples Nacional referido no art. 
177. 
 
• Prazos de Recolhimento RIPI, Art. 262. O imposto será recolhido: 
I. antes da saída do produto da repartição que processar o despacho, nos casos de importação; 
II. até o décimo dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, nos casos dos produtos 
classificados no Código 2402.20.00 da TIPI; 
III. até o vigésimo quinto dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, no caso dos 
demais produtos; ou 
IV. no ato do pedido de autorização da venda de produtos trazidos do exterior a título de bagagem, 
despachados com isenção do imposto ou com pagamento de tributos nas condições previstas na 
legislação aduaneira. 
− Parágrafo único. Se o dia do vencimento de que tratam os incisos II e III não for dia útil, considerar-
se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder. 
 
ISS - Imposto Sobre Serviços (capítulo 14) 
Principais aspectos: fato gerador, local de incidência e contribuinte responsável 
• LC 116/2003 – art. 1º O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos 
Municípios e do Distrito federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista 
anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador 
 
• ISS X ICMS 
 
• ISS – Importação 
− LC 116/2003 – art. 1º, § 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País 
ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. 
 
• Incidência Específica 
− LC 116/2003 – art. 1º, § 3º O imposto que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços 
prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante 
autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final 
do serviço. 
 
• Não Incidência - LC 116/2003 – art. 2º O imposto não incide sobre: 
I. As exportações de serviços para o exterior do País; 
II. A prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos direitos e membros do 
conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e 
dos gerentes-delegados; 
III. O valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o 
principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições 
financeiras. 
− Parágrafo único: Não se enquadram no disposto do inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo 
resultado se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior 
 
• Serviço prestado LC 116/2003 – art. 3º (redação LC 157/2016) 
− O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, 
na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos 
incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local. 
 
• Serviços onde o ISS é devido no LOCAL da prestação 
− Instalação de estruturas 
− Execução de obras de construção civil 
− Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo 
− Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, 
parques, jardins e congêneres. 
− Outros 
 
• Estabelecimento Prestador • LC 116/2003 – art. 4º 
− Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de 
prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou 
profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de 
atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser 
utilizadas. 
 
• Contribuinte LC 116/2003 – art. 5º 
− É o prestador do serviço. 
 
• Contribuinte Responsável • LC 116/2003 – art. 6º 
− Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a 
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da 
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter 
supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que ser refere à multa e 
aos acréscimos legais. 
 
• Base de Cálculo • LC 116/2003 – art. 7º 
− A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. Exceção: serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 
da Lista de Serviços NÃO se inclui o valor dos materiais fornecidos pelo prestador. 
 
• Alíquotas • LC 116/2003 – art. 8º 
− Alíquota Máxima: 5% Alíquota Mínima: 2% 
 
• Profissional Autônomo 
− O valor do ISS será definido anualmente e pago por cota fixa, desde que escrito na Secretaria de 
Finanças do Município 
 
• Sociedade Profissional 
− Sujeitas ao pagamento do imposto por cota fixa, calculado em relação a cada profissional habilitado, 
sócio, empregado ou não, que prestem serviços, em nome da sociedade, embora assumindo 
responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável. 
 
PIS E COFINS - Programa de Integração Social e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade 
Social (capítulo 15 e 16) 
• PIS/Pasep 
− PIS – Programa de Integração Social 
− PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público 
− São contribuições sociais de natureza tributária, devida pelas pessoas jurídicas, com o objetivo de 
financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades 
para os trabalhadores públicos e privados 
 
• Cofins – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social 
− É destinada para financiar a seguridade social, a qual abrange a previdência social, a saúde e a 
assistência social. 
 
• PIS e COFINS (Lucro Presumido e Lucro Arbitrado) 
− Asempresas tributadas pelo Lucro Presumido ou com seu Lucro Arbitrado devem calcular PIS e 
COFINS com base na regra cumulativa, utilizando alíquotas de 0,65% e 3% sobre a receita bruta 
menos as exclusões permitidas, exclusões essas que também valem para as empresas tributadas pelo 
lucro real. 
 
Regimes de tributação 
 
• Receita Bruta Lei 12.973/2014 - Art. 12. A receita bruta compreende: 
I. o produto da venda de bens nas operações de conta própria; 
II. o preço da prestação de serviços em geral; 
III. o resultado auferido nas operações de conta alheia; e 
IV. as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos incisos I a III. 
 
• Regime Cumulativo 
 
• Exemplo 1 
Empresa optante pelo Lucro Presumido, obteve as seguintes receitas: 
Serviço de Aluguel de Bens Móveis: R$ 2.000.000,00 
Revenda de Mercadorias: R$ 150.000,00 
Serviço de Lavagem: R$ 100.000,00 
Receitas Financeiras: R$ 35.000,00* * IRRF: R$ 5.000,00 
 
• Resolução: 
Lucro Presumido = Regime Cumulativo 
Faturamento: Serviços de Aluguel: R$ 2.000.000 Revenda de Mercadorias: R$ 150.000 Serviço de Lavagem: 
R$ 100.000 
Faturamento: R$ 2.250.000 
PIS (0,65%) = R$ 14.625 
COFINS (3,0%) = R$ 67.500 
 
• Incidência x Fato Gerador 
 
 
• Comparativo – Cumulativo x Não Cumulativo 
 
 
• Não Cumulatividade - Créditos: 
− O direito a crédito nasce com a aquisição, em cada mês, de bens e serviços que, na fase anterior da 
cadeia econômica, se sujeitaram a contribuição 
− Do valor das contribuições a pagar, a pessoa jurídica poderá descontar créditos, determinados mediante 
a aplicação das alíquotas. 
 
• Créditos: Aquisições efetuadas no mês 
− De bens para revenda, exceto em relação a mercadorias sujeitas a incidência monofásica ou 
substituição tributária. 
− O IPI quando não recuperável, o seguro e o frete integram o custo das mercadorias/produtos quando 
suportados pelo comprador 
 
• Créditos: Despesas e custos incorridos no mês 
− Energia elétrica e térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas no estabelecimento da pessoa 
jurídica; 
− Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da 
empresa; 
− Contraprestações pagas a PJ de arrendamento mercantil; 
− Vale transporte, alimentação, refeição, fardamento e uniformes fornecidos aos empregados por pessoa 
jurídica que explore atividades de limpeza, conservação e manutenção; 
− armazenamento de mercadorias e frete na operação de venda quando suportados pelo vendedor; 
− Créditos na aquisição de Ativos. 
 
• Créditos na aquisição de Ativos (valor dos encargos de depreciação) 
− Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados 
para locação, produção e serviços; 
− Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa; 
− Bens incorporados ao ativo intangível, utilizados na produção de bens ou na prestação de serviços. 
 
• Não Cumulatividade • Receitas Financeiras 
− PIS = 0,65% COFINS = 4,0% 
− Deduções do Valor Devido – Retenções sofridas na fonte 
 
• Não Geram Créditos 
− Aquisições e pagamentos efetuados a pessoa física; 
− Aquisições de Pessoa Jurídica revendedora cujo fornecedor seja substituto tributário; 
− Aquisição de produtos monofásicos 
 
Exercício 1 
Empresa Comercial – Compra de mercadorias (incluindo IPI): R$ 180.000,00 – Venda de Mercadorias: R$ 
300.000,00 – Devolução de venda de Mercadorias: R$ 15.000,00 – Energia Elétrica consumida no período: 
R$ 4.000,00 – Aluguéis pagos a pessoa jurídica: R$ 2.000,00 – Receita Financeira: R$ 2.000,00 – Frete 
s/Vendas: R$ 10.000,00 – IPI s/compras: R$ 18.000,00 
Resolução: 
 
Exercício 2 
DISTRIBUIDOR DE MEDICAMENTOS – Venda de Mercadorias: R$ 600.000,00 – Receita de Aplicação 
Financeira: R$ 3.000,00 – Energia Elétrica Consumida: R$ 2.000,00 – Depreciação: R$ 6.000,00 – Compra 
de Mercadorias: R$ 200.000,00 – Devolução de Compras: R$ 10.000,00 – Aluguel galpão – Pessoa Física: 
R$ 8.000,00 – Fretes s/ compras: R$ 20.000,00 OBS.: R$ 300.000,00 das vendas foram de medicamentos a 
um custo de aquisição de R$ 100.000,00 
Resolução

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