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Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio Capítulo 12 Slide 2 Tópicos para discussão ◼ Competição monopolística ◼ Oligopólio ◼ Concorrência de preços ◼ Concorrência versus acordo: dilema dos prisioneiros 1 2 Capítulo 12 Slide 3 Tópicos para discussão ◼ Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas ◼ Cartéis Capítulo 12 Slide 4 Competição monopolística 1. Muitas empresas 2. Livre entrada e saída 3. Produtos diferenciados (mas altamente substituíveis) Características da competição monopolística 3 4 Capítulo 12 Slide 5 Competição monopolística ◼ O tamanho do poder de monopólio depende do grau de diferenciação do produto. ◼ Exemplos dessa estrutura de mercado bastante comum são: ⚫ Cremes dentais ⚫ Sabonetes ⚫ Antigripais Características da competição monopolística Competição monopolística Quantidade $/Q Quantidade $/Q CMg CMe CMg CMe DCP RMgCP DLP RMgLP QCP PCP QLP PLP Curto Prazo Longo Prazo Uma empresa monopolisticamente competitiva no curto e no longo prazo 5 6 Capítulo 12 Slide 7 ◼ Observações (curto prazo) ⚫ Demanda negativamente inclinada –produtos diferenciados ⚫ Demanda relativamente elástica – bons substitutos ⚫ RMg < P ⚫ Lucros são máximos quando RMg = CMg ⚫ A empresa aufere lucros econômicos Competição monopolística Equilíbrio no curto e no longo prazo Capítulo 12 Slide 8 ◼ Observações (longo prazo) ⚫ Os lucros atraem novas empresas para o mercado (não há barreiras à entrada) ⚫ A demanda da empresa cai para DLP ⚫ A produção e o preço da empresa caem ⚫ A produção do setor aumenta ⚫ Não há lucro econômico no longo prazo(P = CMe) ⚫ P > CMg – persiste algum grau de poder de mercado Competição monopolística Equilíbrio no curto e no longo prazo 7 8 Peso morto CMg CMe Competição monopolística $/Q Quantidade $/Q D = RMg QC PC CMg CMe DLP RMgLP QCMg P Quantidade Competição perfeita Concorrência monopolística Comparação do equilíbrio em competição monopolística e do equilíbrio em competição perfeita Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 10 Competição monopolística ⚫ A existência de poder de monopólio (diferenciação) implica um preço mais elevado do que na competição perfeita. ⚫ Se o preço diminuísse até o ponto onde CMg = D, o excedente total aumentaria na magnitude do triângulo amarelo. Competição monopolística e eficiência econônica 9 10 Capítulo 12 Slide 11 Competição monopolística ⚫ Apesar de não haver lucro econômico no longo prazo, a empresa não produz no ponto de CMe mínimo, e há excesso de capacidade. Competição monopolística e eficiência econônica Capítulo 12 Slide 12 Competição monopolística ◼ Perguntas 1. Se o mercado se tornasse competitivo, o que aconteceria com o nível de produção e o preço? 2. A competição monopolística deveria ser regulada? Competição monopolística e eficiência econônica 11 12 Capítulo 12 Slide 13 Competição monopolística ◼ Perguntas 3. Qual é o grau de poder de monopólio? 4. Qual é o benefício da diversidade de produtos? Competição monopolística e eficiência econônica Capítulo 12 Slide 14 Oligopólio ◼ Características ⚫ Pequeno número de empresas ⚫ Produtos diferenciados ou homogêneos ⚫ Barreiras à entrada 13 14 Capítulo 12 Slide 15 Oligopólio ◼ Exemplos ⚫ Automóveis ⚫ Aço ⚫ Alumínio ⚫ Petroquímicos ⚫ Equipamentos elétricos ⚫ Computadores Capítulo 12 Slide 16 Oligopólio ◼ Barreiras à entrada podem derivar de: ⚫ Barreiras naturais ◆Economias de escala ◆Patentes ◆Acesso à tecnologia ◆Reputação da marca 15 16 Capítulo 12 Slide 17 Oligopólio ◼ Barreiras à entrada podem derivar de: ⚫ Ação estratégica ◆Ameaça de inundação do mercado com produtos para que o preço caia ◆Controle de insumos essenciais Capítulo 12 Slide 18 Oligopólio ⚫ Na competição perfeita, no monopólio e na competição monopolística, os produtores não levavam em consideração a reação das empresas rivais ao tomarem suas decisões de produção e preços. ⚫ No oligopólio, os produtores devem levar em consideração a reação dos concorrentes na determinação de sua produção e preços. Equilíbrio no mercado oligopolista 17 18 Capítulo 12 Slide 19 Oligopólio ⚫Definição de equilíbrio ◆As empresas estão fazendo o melhor que podem e não têm incentivo para mudar suas decisões de produção e preços ◆Todas as empresas supõem que as concorrentes estejam levando em consideração as decisões das rivais ao tomarem suas próprias decisões Equilíbrio no mercado oligopolista Capítulo 12 Slide 20 Oligopólio ◼ Equilíbrio de Nash ⚫ Cada empresa está fazendo o melhor que pode, dadas as decisões tomadas pelas rivais. Equilíbrio no mercado oligopolista 19 20 Capítulo 12 Slide 21 Oligopólio ⚫ Duopólio ◆Duas empresas competem entre si ◆Produto homogêneo ◆Cada empresa considera fixo o nível de produção da rival ao tomar sua própria decisão de produção Modelo de Cournot Capítulo 12 Slide 22 CMg1 50 RMg1(75) D1(75) 12,5 Se a Empresa 1acredita que a Empresa 2 produzirá 75 unidades, a sua curva de demanda se desloca para a esquerda nessa magnitude. Oligopólio Q1 P1 Qual é a produção da Empresa 1 se a Empresa 2 produz 100 unidades? D1(0) RMg1(0) Se a Empresa 1 acredita que a Empresa 2 não produzirá nada, a sua curva de demanda, D1(0), é a curva de demanda do mercado. D1(50)RMg1(50) 25 Se a Empresa 1 acredita que a Empresa 2 produzirá 50 unidades, a sua curva de demanda se desloca para a esquerda nessa magnitude. Decisão de produção da Empresa 1 21 22 Capítulo 12 Slide 23 Oligopólio ◼ Curva de reação ⚫ A produção ótima de uma empresa é uma função decrescente do nível de produção esperado da outra empresa. Modelo de Cournot Capítulo 12 Slide 24 Curva de reação da Empresa 2 – Q*2(Q1) A curva de reação da Empresa 2 mostra quanto ela produzirá em função do nível de produção esperado da Empresa 1. Oligopólio Q2 Q1 25 50 75 100 25 50 75 100 Curva de reação da Empresa 1 - Q*1(Q2) x x x x A curva de reação da Empresa 1 mostra quanto ela produzirá em função do nível de produção esperado da Empresa 2. Os eixos correspondem ao exemplo anterior. No equilíbrio de Cournot, cada empresa estima corretamente quanto sua rival produzirá e, portanto, maximiza seu lucro. Equilíbrio de Cournot Curvas de reação e equilíbrio de Cournot 23 24 Capítulo 12 Slide 25 Oligopólio ◼ Perguntas 1. Se as empresas não estiverem produzindo no equilíbrio de Cournot, elas serão incentivadas a ajustar sua produção até que o equilíbrio de Cournot seja alcançado? 2. Sob que condições seria racional supor um nível de produção fixo por parte da concorrente? Modelo de Cournot Capítulo 12 Slide 26 Oligopólio ◼ Exemplo de equilíbrio de Cournot ⚫ Duopólio ◆Demanda de mercado é P = 30 - Q Onde: Q = Q1 + Q2 ◆CMg1 = CMg2 = 0 A curva da demanda linear – um exemplo 25 26 Capítulo 12 Slide 27 Oligopólio ◼ Exemplo de equilíbrio de Cournot ⚫ Curva de reação da Empresa 1 111 )30( Total, Receita QQPQR −== 12 2 11 1211 30 )(30 QQQQ QQQQ −−= +−= A curva da demanda linear – um exemplo Capítulo 12 Slide 28 Oligopólio ◼ Exemplo de equilíbrio de Cournot 12 21 11 21111 2115 2 Empresa da reação de Curva 2115 1 Empresa da reação de Curva 0 230 QQ QQ CMgRMg QQQRRMg −= −= == −−== A curva da demanda linear – um exemplo 27 28 Capítulo 12 Slide 29 Oligopólio ◼ Exemplo de equilíbrio de Cournot 10 10)10(2115 10)2115(2115 : 21 2 11 12 == =−= =−−= QQ Q QQ emQQsubstituir A curva da demanda linear – um exemplo Capítulo 12 Slide 30 Oligopólio ◼ Exemplo de equilíbrio de Cournot 1030 20 10:Cournot de Equilíbrio 21 21 =−= =+= == QP QQQ QQ A curva da demanda linear – um exemplo 29 30 Capítulo 12 Slide 31 Oligopólio Q1 Q2 Curva de reação da Empresa 2 30 15 Curva de reação da Empresa 1 15 30 10 10Equilíbrio de Cournot A curva de demanda é P = 30 - Q e ambas as empresas têm custo marginal igual a 0. Exemplo de duopólio Capítulo 12 Slide 32 Oligopólio 0 230 30)30( 2 = −== −=−== CMg QQRRMg QQQQPQR A curva da demanda linear – um exemplo ◼ Se as empresas pudessem fazer coalizão: - Maximização de lucro: 31 32 Capítulo 12 Slide 33 Oligopólio CMgRMgRMg Q CMgRMg === = =− = e 15 Q quando 0 15 Q 0230 A curva da demanda linear – um exemplo ◼ Se as empresas pudessem fazer coalizão: - Maximização de lucro: Capítulo 12 Slide 34 Oligopólio ◼ Curva de coalizão ⚫ Q1 + Q2 = 15 ◆Mostra todas as combinações de Q1 e Q2 que maximizam os lucros totais ⚫ Q1 = Q2 = 7,5 ◆O nível de produção é menor e os lucros são maiores relativamente ao equilíbrio de Cournot A curva da demanda linear – um exemplo 33 34 Capítulo 12 Slide 35 Curva de reação da Empresa 1 Curva de reação da Empresa 2 Oligopólio Q1 Q2 30 30 10 10 Equilíbrio de Cournot15 15 Equilíbrio competitivo (P = CMg; Lucro= 0) Curva de coalizão 7,5 7,5 Equilíbrio com coalizão O equilíbrio com coalizão é a situação mais lucrativa para a empresa, seguido pelo equilíbrio de Cournot e, por fim, pelo equilíbrio competitivo. Exemplo de duopólio Capítulo 12 Slide 36 Oligopólio ⚫Hipóteses ◆Uma empresa determina seu nível de produção antes da outra ◆CMg = 0 ◆Demanda de mercado é P = 30 – Q, onde Q = produção total ◆A Empresa 1 determina sua produção primeiro; em seguida, a Empresa 2 toma sua decisão de produção Vantagem em ser o primeiro – o modelo de Stackelberg 35 36 Capítulo 12 Slide 37 ◼ Empresa 1 ⚫ Deve considerar a reação da Empresa 2 à sua decisão de produção ◼ Empresa 2 ⚫ Toma a produção da Empresa 1 como dada e, portanto, determina sua produção a partir da curva de reação de Cournot : Q2 = 15 - 1/2Q1 Oligopólio Vantagem em ser o primeiro – o modelo de Stackelberg Capítulo 12 Slide 38 ◼ Empresa 1 ◼ Escolhe Q1 de modo que: 12 2 1111 30 0 RMg logo 0 Q - Q - QQ PQ R CMg, CMg RMg == === Oligopólio Vantagem em ser o primeiro – o modelo de Stackelberg 37 38 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 39 ◼ Substituindo Q2 pela curva de reação da Empresa 2: 5,7 e 15:0 15 21 1111 === −== QQRMg QQRRMg 2 11 11 2 111 2115 )2115(30 QQ QQQQR −= −−−= Oligopólio Vantagem em ser o primeiro – o modelo de Stackelberg Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 40 ◼ Conclusão ⚫ A produção da Empresa 1 é o dobro da produção da Empresa 2 ⚫ O lucro da Empresa 1 é o dobro do lucro da Empresa 2 ◼ Perguntas ⚫ Por que é vantajoso ser o primeiro a escolher o nível de produção? ⚫ Qual dos dois modelos (Cournot ou Stackelberg) é mais realista? Oligopólio Vantagem em ser o primeiro – o modelo de Stackelberg 39 40 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 41 Concorrência de Preços ◼ A competição num setor oligopolístico pode estar baseada em decisões relativas a preços em vez de quantidades. ◼ O modelo de Bertrand ilustra a concorrência de preços num setor oligopolístico com produtos homogêneos. Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 42 Concorrência de Preços Hipóteses ◼ Produto homogêneo ◼ Há pelo menos duas empresas produzindo produtos homogêneos ◼ As empresas não cooperam (não há conluio); ◼ As empresas concorrem através de preços simultaneamente. ◼ Todos os consumidores compram da empresa que oferta com o menor preço. Se todas as empresas cobram o mesmo preço, os consumidores escolhem aleatoriamente entre elas. Modelo de Bertrand 41 42 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 43 Concorrência de Preços ◼ Exemplo: ⚫ Demanda de mercado é P = 30 - Q onde Q = Q1 + Q2 ⚫ CMg = $3 para ambas as empresas e CMg1 = CMg2 = $3 Modelo de Bertrand Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 44 Concorrência de Preços ◼ Exemplo: ⚫ No equilíbrio de Cournot, teriamos: ⚫ Suponha, agora, que as empresas concorram por meio de preços, em vez de quantidades. Modelo de Bertrand $81 empresas as ambas para 9 12$ 21 = === QQP 43 44 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 45 Concorrência de Preços ◼ Como os consumidores reagiriam a diferenciais de preços? (Dica: Lembre-se de que se trata de um produto homogêneo) ⚫ Equilíbrio de Nash: ◆P = CMg; P1 = P2 = $3 ◆Q = 27; Q1 & Q2 = 13.5 ◆ Modelo de Bertrand 0= Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 46 Concorrência de Preços ◼ O que impede que a empresa aumente seu preço de modo a elevar os lucros? Perda de vendas Modelo de Bertrand 45 46 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 47 Concorrência de Preços ◼ Quais são as diferenças entre os equilíbrios de Bertrand e de Cournot? - O modelo de Bertrand mostra que o resultado da interação estratégica entre empresas depende da variável de escolha preço. - Para Cournot, a variável de escolha é a quantidade. Modelo de Bertrand Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 48 Concorrência de Preços ◼ Críticas ⚫ No caso de produtos homogêneos, é mais razoável supor que as empresas concorram por quantidades do que por preços. ⚫ Mesmo admitindo que as empresas concorram por meio de preços e que escolham preços idênticos, o modelo não permite identificar a proporção das vendas totais obtida por cada empresa. ◆ Nada garante que as parcelas de mercado sejam iguais. Modelo de Bertrand 47 48 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 49 ⚫ Quando os produtos são diferenciados, as parcelas de mercado de cada empresa dependem não apenas dos preços de seus produtos, mas também de diferenças no seu desempenho, durabilidade e design. Concorrência de preços com produtos diferenciados Concorrência de Preços Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 50 Concorrência de Preços ◼ Exemplo: ⚫ Duopólio ⚫ CF = $20 ⚫ CV = 0 Concorrência de preços com produtos diferenciados 49 50 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 51 Concorrência de Preços ◼ Exemplo: ⚫ Demanda da Empresa 1: Q1 = 12 - 2P1 + P2 ⚫ Demanda da Empresa 2: Q2 = 12 - 2P2 + P1 ◆P1 e P2 são os preços praticados pelas empresas 1 e 2, repectivamente. ◆Q1 e Q2 são as quantidades resultantes vendidas por elas. Concorrência de preços com produtos diferenciados Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 52 Concorrência de Preços ◼ Exemplo: ◼ Escolha de preços: Determinação simultânea de preços 202-12 20)212( 20$ :1 Empresa 21 2 11 211 111 −+= −+−= −= PPPP PPP QP Concorrência de preços com produtos diferenciados 51 52 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 53 Concorrência de Preços ◼ Escolha de preços ⚫ Empresa 1: Se P2 é fixo: 12 21 2111 413 2 Empresa da reação de Curva 413 1 Empresa da reação de Curva 0412 1 Empresa da lucro der maximizado Preço PP PP PPP += = += = =+−= = Concorrência de preços com produtos diferenciados Capítulo 12 Slide 54 Oligopólio ◼ Equilíbrio de Nash ⚫ Cada empresa está fazendo o melhor que pode, dadas as decisões tomadas pelas rivais. Equilíbrio no mercado oligopolista 53 54 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 55 Curva de reação da Empresa 1 Concorrência de Preços P1 P2 Curva de reação da Empresa 2 $4 $4 Equilíbrio de Nash $6 $6 Equilíbrio de coalizão Equilíbrio de Nash em preços Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 56 ◼ Suponha: 16$ 6$ :Coalizão 12$ 4$ :Nash de Equilíbrio 212 :2 Empresa da Demanda 212 :1 Empresa da Demanda 0$ e 20$ 12 21 == == +−= +−= == P P PPQ PPQ CVCF Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros 55 56 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 57 ◼ Resultados possíveis: ⚫ ⚫ $16 $6, cobram ambasSe = Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros 4$204)6)(2(12)6( 20 20$206)4)(2(12)4( 20 então 4$ e 6$ Se 111 222 21 =−+−= −= =−+−= −= == QP QP PP Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 58 Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros Empresa 2 Empresa 1 Cobra $4 Cobra $6 Cobra $4 Cobra $6 $12, $12 $20, $4 $16, $16$4, $20 Matriz de payoff do jogo de determinação de preços 57 58 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 59 ◼ Estas duas empresas estão praticando um jogo não cooperativo. ⚫ Jogo no qual a negociação e a obrigação de cumprimento de contratos vinculativos não são possíveis. ◼ Pergunta ⚫ Ambas as empresas aufeririam lucros maiores se cobrassem $6, mas elas acabarão escolhendo o preço de $4. Por quê? Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 60 ◼ Um exemplo em teoria dos jogos, denominado dilema dos prisioneiros, ilustra o problema com que as empresas oligopolísticas se defrontam. Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros 59 60 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 61 ◼ Situação ⚫ Dois prisioneiros foram acusados de terem colaborado na prática de um crime. ⚫ Eles estão em celas separadas e não podem se comunicar. ⚫ Solicitou-se que cada um deles, separadamente, confessasse o crime. Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 62 -5, -5 -1, -10 -2, -2-10, -1 Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros Prisioneiro A Confessa Não confessa Confessa Não confessa Prisioneiro B Você confessaria? Matriz de payoff do dilema dos prisioneiros 61 62 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 63 Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros ◼ Conclusões: mercados oligopolísticos 1. O acordo leva a lucros maiores 2. As empresas podem praticar acordos explícitos ou implícitos 3. Quando duas empresas cooperam, cada uma tem um forte incentivo a ‘furar’ o acordo, cobrando um preço mais baixo que lhe conferirá lucros mais elevados. Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 64 Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas ◼ Observações do comportamento oligopolista 1. Em alguns mercados oligopolistas, a interação repetida entre as empresas ao longo do tempo pode criar um ambiente previsível e favorecer a ocorrência de acordos implícitos. 63 64 Capítulo 12 Slide 65 ◼ Observações do comportamento oligopolista 2. Em outros mercados oligopolistas, as empresas são bastante agressivas e o acordo não é possível. ◆As empresas relutam em modificar os preços pelo medo da reação de suas concorrentes. ◆Nesses casos, os preços tendem a ser relativamente rígidos. Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas $/Q Quantidade RMg D Se o produtor reduzir o preço, os competidores o seguirão e a demanda será inelástica. Se o produtor aumentar o preço, os competidores não o farão e a demanda será elástica. A curva de demanda quebrada 65 66 Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas $/Q D P* Q* CMg CMg’ Enquanto o custo marginal estiver na região vertical da curva de receita marginal, o preço e a produção se manterão constantes. RMg Quantidade A curva de demanda quebrada Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 68 Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas ◼ Sinalização de preços ⚫ É uma forma de acordo implícito, no qual uma empresa anuncia um aumento de preço na esperança de que outras empresas a acompanhem Sinalização de preços e liderança de preços 67 68 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 69 Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas ◼ Liderança de preços ⚫ É um padrão de determinação de preços no qual uma empresa anuncia regularmente alterações de preços que, depois, serão acompanhadas por outras empresas Sinalização de preços e liderança de preços Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 70 Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas ◼ Modelo da empresa dominante ⚫ Em alguns mercados oligopolistas, uma empresa de grande porte possui uma fatia substancial das vendas totais, e um grupo de empresas menores abastece o restante do mercado. ⚫ A empresa de grande porte poderia estar atuando como a empresa dominante, escolhendo o preço capaz de maximizar seus próprios lucros. 69 70 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 71 Cartéis ◼ Características 1. Acordos explícitos de determinação de níveis de produção e preços 2. Não incluem necessariamente todas as empresas do setor Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 72 Cartéis ⚫ Exemplos de cartéis bem-sucedidos ◆ OPEP ◆ International Bauxite Association ◆ Mercurio Europeo ⚫ Exemplos de cartéis que não tiveram sucesso ◆ Cobre ◆ Estanho ◆ Café ◆ Chá ◆ Cacau ◼ Características 3. Frequentemente operam em escala internacional 71 72 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 73 Cartéis ◼ Características 4. Condições para o sucesso ◆A diferença entre os lucros das empresas sob o cartel e sob a alternativa não cooperativa é suficientemente grande para evitar os ‘furos’ ◆O cartel detém elevado grau de poder de monopólio – demanda inelástica Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 74 Cartéis ◼ Comparação da Opep com a Cipec ⚫ A maioria dos cartéis envolve uma parcela do mercado que, depois, comporta-se como uma empresa dominante. Sinalização de preços e liderança de preços 73 74 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 75 Cartéis Preço Quantidade RMgOPEP DOPEP DT SC CMgOPEP DT é a a curva de demanda mundial total do petróleo, e SC é a curva da oferta competitiva. A demanda da OPEP é a diferença entre as duas. QOPEP P* A quantidade maximizadora de lucros da OPEP é encontrada no ponto de interseção entre as curvas de RMg e CMg . Para essa quantidade, a OPEP cobra o preço P*. O cartel de petróleo da Opep Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 76 Cartéis ◼ Sobre a OPEP ⚫ CMg muito baixo ⚫ A DT é inelástica ⚫ A oferta de países não-membros da OPEP é inelástica ⚫ A DOPEP é relativamente inelástica Análise dos preços determinados por cartéis 75 76 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 77 Cartéis Preço Quantidade RMgOPEP DOPEP DT SC CMgOPEP QOPEP P* Preço sem o cartel: •Preço competitivo (PC) onde DOPEP = CMgOPEP QC QT Pc O cartel de petróleo da Opep Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 78 Cartéis Preço Quantidade RMgCIPEC DT DCIPEC SC CMgCIPEC QCIPEC P* PC QC QT •DT e SC são relativamente elásticas •DCIPEC é elástica •CIPEC tem pouco poder de monopólio •P* está mais próximo de PC O cartel do cobre do Cipec 77 78 Capítulo 12 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 79 Cartéis ◼ Observações finais ⚫ Para que o cartel seja bem-sucedido: ◆A demanda total não deve ser muito elástica ao preço ◆O cartel deve ser capaz de controlar a maior parte da produção mundial, ou então a oferta dos produtores não cartelizados deve ser inelástica ao preço Análise dos preços determinados por cartéis Fim do Capítulo 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio 79 80
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