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Profa. Debora Godoy Galdino 1 Som perturbação vibratória em meio elástico audível ao ser humano quando no intervalo de frequência 20 Hz a 20 00 Hz. Russo, 1993. 2 O som Qualquer fenômeno vibratório resultante de variações de pressão no ar ▪ Pressão atmosférica Propagam longitudinalmente Velocidade de 344 m/s em 20ºC 3 4 Qualquer evento que cause ondas de pressão são considerados FONTE SONORA 5 O som possui 3 características físicas: Frequência Intensidade Timbre 6 Altura relaciona-se com a frequência (graves ou agudos) Faixa audível – 20 a 20.000 Hz 7 Número de oscilações por segundo do movimento vibratório do som Voz humana – quantidade de vibrações das ppvv por segundo Medido em Hertz (Hz) 8 A unidade de frequência (SI) é ciclos por segundo, ou Hertz (Hz) V= ƛ.f ƛ= Comprimento de onda 9 Nós ouvimos uma faixa de frequência de 20 a 20 000 Hz FAIXA AUDÍVEL DE FREQUÊNCIAS BANDA AUDÍVEL Sons inferiores – infra-sons Sons superiores – ultra-sons 10 11 Ouvido humano Freqüência (Hz) Tipo Origem da excitação Aplicação 0,5 – 20 Hz Infra-sons Vibração da água em grandes reservatórios, batidas do coração Prognóstico do tempo, cardiodiagnóstico, medida do fluxo de líquidos 20 – 20 KHz Sons audíveis Voz humana e dos animais, instrumentos musicais, apitos, altos falantes e etc Para comunicação, canto e sinalização. Acima de 21 kHz Ultra-Sons Emissor magnetostrictivo e piezoelétrico, Morcegos, baleias, Golfinhos, grilos, gafanhotos e etc. Sonar, localização e comunicação, limpeza de peças, ativação de reações químicas, diagnóstico e tratamento médico, pesquisa em biologia e física molecular 12 Nós ouvimos de maneira não-linear Obedecendo as leis de Weber Forma logarítmica 13 Esta lei faz uma relação entre a intensidade física de um som e a sensação subjetiva da pessoa ouvinte Vale para as outras percepções sensoriais Auditiva, visual, tátil, térmica, gustativa ou olfativa 14 Princípio O aumento do estímulo necessário para provocar o incremento de sensação é proporcional ao estímulo pré-existente Para sons de mesma frequência, a intensidade da sensação sonora cresce proporcionalmente ao logaritmo da intensidade física 15 Portanto, os intervalos entre 100 e 200Hz parecerão iguais ao nosso ouvido. Para que se tenha a sensação de mudança de frequência é necessária a mudança maior 16 Uma oitava se define como sendo o intervalos entre frequências, cuja relação seja igual a 2 200/100 = 400/200 = 800/400 = 2 = 1 oitava 17 18 19 Na audiologia, utilizamos como frequência de referência 1000Hz As frequências audíveis são divididas em 3: Baixas ou sons graves– abaixo de 500Hz Médias ou centrais ou sons médios – entre 500, 1000 e 2000Hz Altas frequências ou sons agudos – acima de 2000Hz 20 A frequência no qual uma fonte sonora vibra é governada pelas propriedades da fonte Massa e rigidez ▪ Quanto maior a massa menor a frequência ▪ Quanto maior a rigidez maior a frequência Se a fonte sonora for uma corda vibrante Dependerá do comprimento, massa e tensão 21 Refere-se à quantidade de ciclos por segundo Produzida pela vibração das ppvv, não do trato vocal Crianças – 400hz Mulheres – 200hz Homens – 100hz 22 As propriedades das ppvv determinam a F0 Densidade Comprimento Tensão O aumento da tensão, aumenta a dureza das ppvv portanto aumenta a altura 23 Refere-se à quantidade de energia do som Amplitude da onda Forte – Fraca Medida: Energia contida no mov. Vibratório (W/cm²) Pressão do ar causado pela onda (BAR= 1 dina/cm²) 24 Como valor de referência para as medições, fixou-se a menor intensidade sonora audível Valor este obtido pela média da população Para energia = 10-16 W/cm² Para pressão = 2x10-4 BAR 25 26 A energia contida no som é desprezível Ex: se a voz de todos os cidadãos de PP fosse transformada em energia elétrica só seria possível acender uma lampada de 50 Watts 27 Lei Weber também descreve a psicoacústica da intensidade Ou seja, ouvimos em escala logarítmica Portanto se ouvimos um rádio à uma potência de 20Watts, precisamos aumentar para 40Watts para o som parecer mais intenso. Para aumentar novamente, pulamos para 80 Watts 28 29 Para descrever a escala, utiliza-se apenas o valor do exponencial Portanto 20dB é equivalente à 10² Adotou-se o valor de 10-16 como zero por se tratar do limiar de audibilidade 30 Origem do termo Decibel Origem em Bels Graham Bell – criador do telefone e pesquisador da área de acústica DECIBELS e não “decibéis” 31 A intensidade sonora medida em Decibels é definida como Nível de Intensidade Sonora ou NIS Sound Intensity Level (SIL) 32 Portanto Intensidade sonora é medida em Watts/cm² Nível de intensidade sonora – NIS em decibels (dB) Decibel não é uma unidade de medida e sim uma ESCALA 33 Portanto na escala de dB o dobro de 70dB é 73dB, assim como o dobro de 120dB é 123dB Se uma máquina produz o som de 60dB, precisamos de mais mil máquinas para produzir o som de 90dB NIS=10.log I/Iref Quando a intensidade dobra, aumenta 3dB I ref = 10 -16 W/cm² Log 2 aprox. 0.3 34 35 36 37 38 Mesmo que um som possua a mesma frequência e intensidade, conseguimos distinguir a fonte produtora O timbre portanto está relacionado à forma de onda da vibração sonora 39 Timbre não é qualidade do som, mas sim da fonte sonora. 40 Onda senoidal Onda quadrada Onda triangular Onda dente-de- serra 41 Onda senoidal Onda quadrada Onda triangular Onda dente-de-serra 42 Estudo das frequências que compõem um som complexo Várias maneiras de proceder esta análise 43 Spectrum de frequências Relação entre amplitude e frequência Análise de Fourier ▪ Qualquer onda complexa pode ser decomposta em uma soma de ondas senoidais ▪ A Frequencia destas ondas senoidais que formam o espectro guardam uma relação numérica com a frequência mais baixa da série – F0 ▪ Estas frequencias são multiplos inteiros da F0 – tons harmônicos 44 Relação entre frequência e intensidade na análise de Fourier Quando não tem como definir os harmonicos e somente a densidade espectral dos sons 47 Energia/ Frequência Frequência Ruído superposição de várias vibrações de frequências diferentes “sinal acústico que influencia o bem estar físico e mental do indivíduo” Russo, 1993. Alcarás e Galdino, 2013 Não é permitida a exposição a ruídos contínuos ou intermitente acima de 115 dB para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. Ruído de impacto não pode ultrapassar a 140 dB (à depender do equipamento) Som indesejável Sensação auditiva desagradável ou insalubre Fenômeno não periódico, sem componentes harmônicos definidos Som de grande complexidade, resultante da superposição desarmônica de outros sons Espectro de banda larga, ou seja, várias frequências Sendo comum a predominância de uma faixa de frequência (graves, médias ou agudas) 53 Amplitude freqüência freqüência Amplitude Nas últimas décadas, o ruído passou a ser uma forma de poluição 1989 – OMS- tratou como questão de saúde pública 54 Ruídos padronizados Usados em testes e calibração de equipamentos eletroacústicos Ruído aleatório Densidade espectral próxima da distribuição de Gauss 55 Branco Semelhanteà uma TV fora do ar Energia constante para todas as freq. audíveis Rosa Densidade espectral de energia é constante para todas as frequências. Propriedades físicas do som SOM Propriedades físicas do som Propriedades físicas do som Propriedades do Som Propriedades do som Frequência Frequência Frequência Frequência Frequência PROPRIEDADES DO SOM Frequência Leis de Weber Lei de Weber Frequência Frequência Frequência Frequência Frequência Determinantes de frequência Frequência Fundamental – F0 Frequência Fundamental – F0 Intensidade Intensidade Intensidade Intensidade Intensidade Intensidade Intensidade Intensidade Intensidade Intensidade Intensidade Intensidade Número do slide 36 Intensidade Número do slide 38 Timbre Qualidades do som Forma da onda Formas da onda Análise Spectral Espectro de frequências Análise espectral Análise Espectral Densidade Espectral de Energia SOM X RUÍDO SOM X RUÍDO Número do slide 50 LIMITES DE TOLERÂNCIA AO RUÍDO CONTÍNUO E INTERMITENTE – NR 15 Ruído Ruído Ruído Ruídos padronizados usados em ensaios Ruído - Tipos Ruído - Tipos