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Historia - resumao

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História 
Página | 1 
 
Sumário 
Atenas .................................................................... 3 
Esparta ................................................................... 3 
Roma ...................................................................... 3 
Formação, apogeu e crise do sistema feudal ........... 4 
Alta idade média ..................................................... 4 
Cruzadas ................................................................. 5 
Crise do feudalismo ................................................ 5 
Portugal .................................................................. 6 
Espanha .................................................................. 6 
Inglaterra ................................................................ 6 
França ..................................................................... 6 
Absolutismo na França ............................................ 6 
Absolutismo na Inglaterra ....................................... 7 
Absolutismo na Espanha ......................................... 7 
Absolutismo em Portugal ........................................ 7 
Nicolau Maquiavel .................................................. 7 
Thomas Hobbes ...................................................... 7 
Revolução científica ................................................ 8 
Reforma Luterana ................................................... 8 
A reforma calvinista ................................................ 9 
A reforma anglicana ................................................ 9 
Comércio triangular ................................................ 9 
Revoluções Inglesas .............................................. 10 
Francis Bacon ........................................................ 11 
René Descartes ..................................................... 11 
Jon Lock ................................................................ 11 
Voltaire ................................................................. 11 
Montesquieu ........................................................ 11 
Jean-Jacques Rousseau ......................................... 11 
Denis Diderot ........................................................ 11 
Espanha ................................................................ 11 
Portugal ................................................................ 11 
França ................................................................... 11 
França ................................................................... 12 
Astecas ................................................................. 12 
Incas ..................................................................... 12 
Maias .................................................................... 12 
Argentina .............................................................. 13 
Haiti ...................................................................... 13 
Lei do açúcar - 1764 ............................................. 14 
Lei do Selo – 1765 ................................................ 14 
Atos Townshend – 1767 ....................................... 14 
Lei do Chá – 1773 ................................................. 14 
Guerra civil americana 1861 – 1865 ...................... 15 
Colonialismo século XVI x Imperialismo do século 
XIX ....................................................................... 16 
Imperialismo na África.......................................... 16 
Imperialismo na Ásia ............................................ 17 
Imperialismo na América ...................................... 17 
Expansionismo português .................................... 18 
Expansionismo espanhol ...................................... 18 
Atividades complementares ................................. 19 
Invasões francesas ............................................... 19 
Invasões holandesas ............................................. 19 
Bandeiras ............................................................. 20 
Período Pombalino ............................................... 20 
Rebeliões nativistas .............................................. 20 
Rebeliões separatistas .......................................... 21 
A abertura dos portos – 1808 ............................... 21 
A independência do Brasil, 1822........................... 22 
Primeiro Reinado ................................................. 22 
Constituição de 1824 ............................................ 22 
Crise ..................................................................... 23 
Período Regencial................................................. 23 
Revolta dos Malês – Bahia, 1835 .......................... 24 
Cabanagem – Grão-Pará, 1835-1840 .................... 24 
Sabinada – Bahia, 1837 ........................................ 24 
Balaiada – Maranhão, 1838-1841 ......................... 24 
Guerra dos Farrapos – Rio Grande do Sul, 1835-1845
 ............................................................................ 24 
Segundo Reinado ................................................. 24 
O desenvolvimento industrial ............................... 25 
O movimento abolicionista ................................... 25 
Lei Eusébio de Queirós – 1850 .............................. 25 
Lei do Ventre Livre - 1871 ..................................... 25 
Lei do Sexagenário – 1885 .................................... 25 
Lei Áurea - 1888 ................................................... 25 
Guerra do Paraguai 1864-1870 ............................. 25 
O golpe republicano ............................................. 26 
Governo provisório .............................................. 26 
História 
Página | 2 
 
Café, indústria e movimento operário. .................. 27 
Arraial de Canudos ................................................ 28 
Contestado ........................................................... 28 
Cangaço ................................................................ 28 
Revolta da Vacina ................................................. 28 
Revolta da Chibata ................................................ 28 
As eleições de 1930 – Ruptura do café com leite ... 29 
Governo Provisório 1930 - 1934 ............................ 29 
Governo Constitucional – 1934, 1937.................... 29 
O fim do Estado Novo ........................................... 30 
Governo Eurico Gaspar Dutra – 1946, 1950 ........... 30 
Governo Vargas – 1951-1954 ................................ 31 
Governo de Café Filho – 1954, 1955 ...................... 31 
Governo Juscelino Kubitschek 1956-1961 ............. 31 
Governo Jânio Quadros – 1961 ............................. 32 
Governo João Goulart 1961 – 1964 ....................... 32 
Governo Castelo Branco 1964 - 1967 .................... 32 
Governo Costa e Silva 1967 – 1969 ....................... 32 
Governo Médici 1969 – 1974 ................................ 33 
Governo Geisel 1974 – 1979 ................................. 33 
Governo Figueiredo 1979 – 1985 .......................... 33 
Transição para a democracia ................................. 34 
Governo de José Sarney (1985-1989) .................... 34 
Governo Collor (1990-1992) .................................. 34 
Governo Itamar Franco (1992-1994) ..................... 34 
Governo Fernando Henrique (1995-2002) ............. 35 
Governo Lula (2003-2011)..................................... 35 
Reinos africanos.................................................... 35 
Escravidão negra ................................................... 36 
A primeira Constituição Francesa, em 1791 .......... 37 
República Jacobina................................................ 37 
Império francês ..................................................... 38 
Congresso de Viena .............................................. 38 
Fatores responsáveispelo pioneirismo inglês ........ 39 
Ludismo ................................................................ 40 
Cartismo ............................................................... 40 
Socialismo utópico ................................................ 40 
Socialismo científico ............................................. 40 
Anarquismo .......................................................... 41 
Cristianismo social ou socialismo cristão ............... 41 
Liberalismo e democracia ..................................... 41 
Romantismo ......................................................... 41 
Nacionalismo ....................................................... 42 
Unificação italiana ................................................ 42 
Unificação alemã .................................................. 42 
Comuna de Paris – 1870 ....................................... 43 
Tríplice Aliança ..................................................... 44 
Tríplice Entente .................................................... 44 
Tratado de paz ..................................................... 45 
Mencheviques ...................................................... 45 
Bolcheviques ........................................................ 45 
Stalinismo ............................................................ 46 
New Deal ............................................................. 47 
Fascismo italiano .................................................. 48 
Fascismo alemão .................................................. 48 
Fascismo português.............................................. 49 
Fascismo espanhol ............................................... 49 
Guerra Civil Espanhola.......................................... 50 
Mundo pós-guerra ............................................... 50 
Expansão do bloco socialista ................................ 51 
Guerra da Coreia .................................................. 52 
Revolução Chinesa ............................................... 52 
Guerra do Vietnã .................................................. 52 
Fragmentação da União Soviética ......................... 53 
Macartismo: perseguição aos inimigos do 
capitalismo ........................................................... 54 
Descolonização asiática ........................................ 55 
Descolonização africana ....................................... 55 
México ................................................................. 56 
Cuba .................................................................... 57 
Chile ..................................................................... 57 
Argentina ............................................................. 57 
União Europeia – um breve histórico .................... 58 
Crises recentes do capitalismo mundial ................ 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
História 
Página | 3 
 
Grécia 
Formação 
 A localização geográfica e o solo pouco fértil 
transformaram o comércio na principal atividade 
econômica. 
 A expansão comercial grega levou à colonização de 
vários pontos ao longo do Mediterrâneo, fundando 
cidades gregas. 
 A sociedade se baseava nos genos, comunidades 
agrícolas autossuficientes, a propriedade era comunal 
e a política comandada pelo homem mais velho, o 
pater. 
 Cada cidade possuía completa autonomia política e 
econômica, bem como suas próprias práticas 
religiosas e culturais. 
 O poder passou, gradativamente, para um pequeno 
grupo de proprietários que se revezavam no controle 
político, constituindo uma oligarquia. 
 
Atenas 
 Destaca-se dois grandes legisladores: Drácon e Sólon. 
O primeiro transformou em registro escrito o 
conjunto de leis baseado na tradição oral ateniense, 
reafirmando o poder da elite, os eupátridas. 
 Sólon aboliu a escravidão dor dívidas, enfatizou o 
direito de qualquer pessoa prestar queixa de modo a 
corrigir uma injustiça, e propôs a divisão censitária da 
sociedade. 
 Foram vários os tiranos que aproveitaram as medidas 
de Sólon, até a implantação da democracia. 
 
A construção da democracia 
 Baseada na igualdade e direta, não havendo 
representação em eleições, assim, os relativamente 
pobres tinham o mesmo poder de decisão que os mais 
ricos. 
 Na Ágora era organizada a Eclésia, assembleia que 
reunia para discutir assuntos políticos. 
 Cidadãos eram homens, filhos de pai e mãe ateniense, 
maiores de 18 anos, excluindo mulheres, estrangeiros 
(metecos) e os escravos. 
 
Sociedade 
 Cidadãos: controlavam o poder político e detinham a 
maioria das terras. 
 Metecos: estrangeiros considerados livres e se 
dedicavam as artes, ao artesanato e ao comércio, mas 
não tinham direitos políticos e eram proibidos de se 
casar com cidadãos. 
 Escravos: se tornava por nascimento, por dívida ou 
por prisioneiro de guerra, fundamenteis para que os 
cidadãos se dediquem completamente à vida pública 
na Ágora. 
 
Esparta 
 Apresentava terras férteis, sofrendo menos com 
crises econômicas. 
 A política era uma oligarquia guerreira que dominava 
o Estado e a propriedade de terra. 
 O monopólio político ficava nas mãos dos cidadãos-
guerreiros. 
 
 
Sociedade 
 Hilotas: servos do Estado e estavam presos à terra, 
sem direito político e submetidos a maus-tratos. 
 Espartanos: elite militar e maioria dos habitantes. 
Detinham poder político e o controle da maioria das 
terras férteis da região. 
 Periecos: livres e não possuíam direitos políticos, 
dedicando-se ao comércio e ao artesanato, proibidos 
de se casarem com espartanos. 
 A militarização foi marcante, visto que os homens, 
desde a infância, eram treinados na arte da guerra, e 
preocupados com a excelência física, a cargo do 
Estado. 
 
Guerras Médicas 
 Série de batalhas em que as cidades gregas 
enfrentavam tentativas de invasão. 
 As cidades-Estado abdicaram de seu isolamento e sua 
autonomia formando a Liga de Delos, uma associação 
militar entre as cidades gregas que arrecadava 
impostos visando ao fortalecimento do Exército grego. 
 Após vencerem, Atenas insistiu na manutenção da liga, 
submetendo as demais cidades ao seu poder. 
 
Guerra do Peloponeso 
 As demais cidades não aceitaram pacificamente o 
domínio ateniense e, comandadas por Esparta, 
formaram a Liga do Peloponeso. 
 Eclodiu uma guerra entre Esparta e Atenas com vitória 
dos espartanos. 
 Várias cidades sucederam-se no controle do poder da 
região, ocasionando conflitos diversos, o que gerou o 
enfraquecimento geral das cidades gregas e permitiu a 
invasão dos macedônios. 
 
Período Helenístico 
 Período de expansão territorial da cultura da Grécia, 
com o principal responsável Alexandre, o Grande, 
imperador da Macedônia, que havia conquistado a 
região da Grécia. 
 Derrotou os persas e fundou uma série de cidades, 
mas, com sua morte, houve diversos conflitos internos 
e divisões políticas, desintegrando o Império e 
formando monarquias. 
 
Cultura 
 Religião politeísta, cultuavam deuses antropomórficos, 
com desejos humanos. 
 Desenvolveram a dramaturgia, com peças de cunho 
político ligadas a aspectos do cotidiano. 
 O teatro era marcado por tragédias e comédias. 
 
Roma 
Formação 
 O mito diz que sua fundação foi dada pelos irmãos 
Rômulo e Remo, após serem salvos da morte por uma 
loba que os amamentou, tornando Rômulo o primeiro 
rei. 
 
Monarquia 
 O rei tinha caráter sagrado, exercia o Poder Executivo 
e era o chefe militar e religioso. 
 Seu poder era controlado pelo Senado. 
História 
Página | 4 
 
 Declínio devido ao acirramento dos conflitos políticos 
entre as classes dos patrícios e dos plebeus, iniciando 
uma república. 
 
Sociedade 
 Patrícios: elite econômica, concentrando a 
propriedade da terra e o poder político, já que 
controlavam o Senado. 
 Plebe: homens livres sem direitos políticos. Viviam sob 
domínio dos patrícios, sendo chamados de clientes. 
 Escravos: força de trabalho devido a dívidase derrotas 
nas guerras, existindo até professores, médicos e 
artistas. 
 
República 
 Com caráter oligárquico, pois, durante o período, o 
poder esteve concentrado nas mãos de uma restrita 
elite patrícia. 
 A Assembleia Popular representava os interesses da 
plebe, que desejavam participação política e 
conseguiram a abolição da escravidão por dívidas e 
permissão de casamento com nobres. 
 Elaboração da Lei das Doze Tábuas, a base do Direito 
romano, pois representava a oficialização da 
legislação. 
 Roma conquistou diversos territórios e os submeteram 
a uma pesada carga de impostos, colecionando mão de 
obra escrava para derrotados. 
 A concentração de terras nas mãos dos patrícios 
provocou a decadência e a revolta de pequenos 
proprietários rurais. 
 A tribuna da plebe apresentou propostas de reformas 
visando diminuir a concentração de terras nas mãos 
dos patrícios e a venda de trigo a preço menores para 
os pobres. 
 Insatisfações populares deram início às guerras civis e, 
após derrotar adversários, com o apoio do Senado, 
Otávio recebeu o título de imperador e se proclamou 
Augusto. 
 
Império 
 Otávio concentrou o poder em suas mãos, 
subordinando o Senado. 
 Passou a ser considerado um escolhido dos desses, daí 
o nome Augusto, significa sagrado. 
 Para solucionar graves problemas sociais, tomou uma 
série de medidas obtendo relativo sucesso, ficando 
conhecido o período como Paz Romana. 
 Para conseguir apoio da elite, criou uma burocracia 
imperial, que possuía privilégios. 
 Criou a política do pão e circo para amenizar as tensões 
entre as classes baixas, que consistia em distribuir trigo 
e promover espetáculos para a parcela mais pobre da 
plebe. 
 Seus sucessores tiveram uma postura tirânica, não 
agradaram e não foram tão eficientes. 
 
O Colapso do Império Romano do Ocidente 
 A grande extensão dificultava o controle desse vasto 
território e, as grandes distâncias geraram problemas 
de comunicação. 
 Com a diminuição das conquistas territoriais, diminuiu 
o fluxo de prisioneiros e houve um aumento no preço 
dos escravos, além dos produtos, causando uma crise 
que foi agravada pela pouca produtividade em virtude 
da escassez de mão de obra. 
 Criaram o colonato, em que o camponês teria direito 
ao arrendamento de uma porção de terra e, em troca, 
pagaria ao proprietário em dias de trabalho e em 
produtos. 
 O grande contingente militar necessário para a 
manutenção das estruturas romanas gerou grandes 
despesas e a paralização das conquistas e do fluxo de 
escravos provocou retração nos recursos do Estado. 
 Militares lutavam pela ocupação do posto de 
imperador, muitos deles assassinados, iniciando um 
processo de intervenção direta do Estado na vida 
social, fixando o preço de salários e mercadorias para 
combater a inflação. 
 Estabeleceu a tetrarquia, além de concederem relativa 
liberdade religiosa, com exceção do cristianismo que 
era visto como uma ameaça. 
 As migrações violentas dos povos germânicos 
colaboraram para a derrota, conhecida como invasões 
bárbaras, visto que não falavam o idioma nem 
professaram a cultura romana. 
 
Patrocinium: relação de dependência entre o trabalhador 
rural e o proprietário. 
 
Cultura 
 Ao conquistar a Grécia, absorveram diversos 
aspectos da cultura grega, como a religião. 
 Eram politeístas e perseguiam cristãos por 
venerarem apenas um Deus, até o sec. IV d. C. 
 Educação variava de acordo com classe social e 
sexo, os privilegiados aprendiam a ler e escrever 
em latim e grego, e os menos abastados 
dedicavam-se ao trabalho agrícola ou artesanal. 
 Na arquitetura construíram grandes edifícios 
públicos. 
 
Formação, apogeu e crise do sistema feudal 
Alta idade média 
 Período entre a queda do Império Romano do 
Ocidente e a segunda onda de migrações nos séculos 
IX e X. 
 Consolidação do sistema feudal. 
 Retração populacional devido à crise romana. 
 Marcada pela expansão da fome e das epidemias. 
 Os povos germânicos se fragmentaram. 
 
O reino dos francos 
 A sua importância está vinculada à consolidação do 
cristianismo na Europa Ocidental, visto que Clóvis foi 
quem fez ser o primeiro reino a se converter, e à 
generalização das relações de vassalagem e suserania. 
 Com a morte de Clóvis, veio a ascensão dos carolíngios, 
que conteve a expansão muçulmana e conseguiu 
manter extensos domínios unificados e conquistar 
novas áreas. 
 
Feudalismo 
 Originou-se na França, nos séculos IX e X, podendo ser 
resumido em vínculos de obediência e proteção que 
ligam homem a homem. 
 Origem em fedum, significando posse ou domínio. 
História 
Página | 5 
 
 
Política 
 Fragmentação do poder, afinal, as constantes guerras 
e migrações colaboraram para o enfraquecimento do 
rei. 
 Os reis viram seus poderes serem divididos em meio à 
nobreza proprietária de terras, mas ainda tinham 
caráter sagrado. 
 As relações entre o Estado e os indivíduos foram 
substituídas por relações de dependência pessoa, com 
fidelidade entre os homens. 
 O monarca distribuía lotes de terra entre os guerreiros 
que o auxiliavam nas conquistas de novos territórios, 
formando a nobreza fundiária. 
 O suserano contraria a prestação de serviços militares 
por tempo determinado, e o vassalo, que recebia o 
feudo e devia lealdade ao senhor. 
 Em seu feudo, o senhor poderia aplicar justiça, garantir 
a proteção e tratar da administração e da fiscalização. 
 
Economia 
 Passou por um período de tração e estagnação, visto 
que as produções agrícolas, artesanais e comerciais 
foram reduzidas, devido ao retrocesso demográfico 
percebido no período. 
 A produção voltada pela subsistência e os constantes 
conflitos provocaram a diminuição das transações 
comerciais e do uso da moeda, desaparecendo. 
 A partir do século XI, observa-se um aumento 
demográfico e devido ao fim das migrações e dos 
conflitos, aumentou a produção e proporcionou um 
crescimento populacional. 
 Os sistemas de peso e medidas e as moedas variavam 
de feudo para feudo, dificultando as relações 
comerciais. 
 O servo não pode ser considerado escravo, ainda que 
realizasse trabalho compulsório e em muitos casos não 
pudesse abandonar a terra, visto que ele não era 
considerado uma propriedade, por mais que, em alguns 
casos, tenha sido comprado ou vendido. Ele podia 
trabalhar para o seu próprio sustento e deveria ser 
protegido pelos senhores. 
 
Expansão do feudalismo 
 À medida em que as cidades se expandiam, aceleravam 
o processo de crise do modelo feudal, pois permitiam 
uma nova camada social, de comerciantes. 
 Esse fator atraía descontentes que buscavam tentar a 
sorte nas cidades, estimulando-os a romper com o 
modelo feudal ainda em curso. 
 
Expansão comercial e urbana 
 O comércio nunca desapareceu por completo, 
permanecendo em sedes administrativas da Igreja, na 
realização de feiras. 
 O crescimento da cidade não está associado ao declínio 
dos feudos. 
 Para a Igreja, as mercadorias deveriam ser vendidas pelo 
seu justo preço e não com a intenção de lucro, assim, os 
juros eram vistos como atividades ilícitas, causando forte 
restrição na atividade comercial. 
 
Cruzadas 
 Expedições militares e religiosas que tinham dois 
objetivos principais: a conquista da Terra Santa, 
Jerusalém, e a contenção do avanço muçulmano sobre 
a região do Império Bizantino. 
 A expulsão dos muçulmanos era vista como uma forma 
de expansão do cristianismo, incentivada pela Igreja 
como uma continuação da Reconquista ibérica. 
 Representavam uma possibilidade de lucro nas áreas 
que viriam a ser conquistadas em direção ao Oriente. 
 A busca pela Terra Santa era uma possibilidade de 
escoamento do excedente populacional. 
 Foram 5 que fracassaram nos objetivos religiosos, mas 
o contato com os árabes dinamizou as relações entre 
os europeus e o Oriente. 
 Causou um relativo enfraquecimento da nobreza 
feudal devido aos gastos nas disputas, muitos se viam 
obrigados a concederliberdade aos servos. 
 
Crise do feudalismo 
Peste, fome e guerra 
 O crescimento demográfico e comercial provocou 
transformações na sociedade europeia, levando a 
novos métodos de exploração agrícola, como irrigação, 
drenagem, sistema de rotação de culturas, 
transformaram em terras férteis os locais secos e de 
pântanos. 
 Houve grave desequilíbrio climático responsável por 
um período intenso de chuvas que causou retração na 
agricultura e, como consequência, a fome. 
 Os grandes senhores não aceitavam a queda em seus 
rendimentos, aumentando a exploração sobre os 
camponeses, que, faminta e explorada, não teve como 
resistir à diversas epidemias, como a Peste Negra. 
 
As revoltas camponesas 
 O aumento da exploração no campo decorrente do 
declínio demográfico fez surgir uma série de 
movimentos camponeses, com grande reação violenta 
da aristocracia. 
 
Igreja medieval 
 Até o século IV, os cristãos eram perseguidos no 
Império por serem monoteístas e negarem o caráter 
divino do imperador, situação que mudou com o 
agravamento da crise do Império, em que o 
cristianismo se expandiu e conquistou adeptos. 
 Com a conversão dos reis germânicos, iniciada com 
Clóvis do reino dos francos, a Igreja aumentou sua 
influência no mundo. 
 Com o auxílio dos monarcas, que recebiam a 
legitimação do seu poder, o cristianismo oferecia alívio 
em momentos de desespero em uma sociedade 
marcada pelo medo, pela fome e por guerras. 
 
Cultura medieval 
 Construção de grandes catedrais. 
 Tentativa de juntar a filosofia com a teologia. 
 Surgimento das primeiras universidades. 
 
Organização dos Estados Nacionais 
 As alterações pelas quais a nobreza passava 
possibilitaram a formação de uma conjuntura 
História 
Página | 6 
 
favorável à centralização político-administrativa sob a 
forma de um Estado unificado. 
 A nobreza estava diante a crise do mundo feudal, com 
severas dificuldades de controlar as rebeliões 
camponesas, tornando-se viável, assim, a figura de um 
monarca com um único exército, capaz de reprimir 
com sucesso as insurreições por todos os lados, e a 
uniformização dos impostos, permitindo um controle 
financeiro. 
 A nobreza não perdeu sua influência sobre a política 
europeia, visto que o caráter aristocrático e 
estamental permaneceu inalterado, assim, 
permaneceram ao lado do poder, sendo o corpo 
burocrático para auxiliar na articulação política e 
econômica. 
 A nobreza abriu mão do seu poder militar para o 
Estado garantir submissão das classes que se 
levantasse contra eles. 
 A oferta do trabalho nas cidades colaborou para a 
desestruturação da servidão, pois estimulava a fuga de 
servos dos feudos. 
 A burguesia queria o fim dos particularismos regionais 
que dificultavam as transações comerciais, visto que 
precisavam demolir as barreiras presentes nos feudos, 
como impostos para trafegar. Assim, ansiavam a 
centralização monárquica para uniformizar moedas, 
por exemplo. 
 
Características dos Estados Modernos 
 Centralização do poder nas mãos dos monarcas e 
redução dos poderes locais. 
 Formação de uma burocracia estatal, fundamental 
para garantir a fiscalização e a cobrança de impostos. 
 O fim das barreiras tarifárias entre os feudos e o 
estabelecimento de um sistema tributário nacional. 
 Aplicação de justiça atribuída aos Estados, além do 
estabelecimento de uma religião oficial. 
 
Portugal 
 Foi o primeiro Estado centralizado da Europa. 
 Sua formação está relacionada à Guerra de 
Reconquista, travada contra muçulmanos. 
 Para promover a centralização, os reis de Borgonha 
criaram a Lei das Sesmarias, que determinava a perda 
da posse das terras pelos nobres, caso eles não as 
tornassem produtivas. 
 Estimularam à libertação dos servos e transformação 
destes em assalariados. 
 Com a guerra entre França e Inglaterra, os portugueses 
criaram rotas marítimas que permitissem o comércio 
no litoral lusitano, que se expandiram, dando destaque 
para e pesca e navegação de cabotagem, isso é, pelos 
portos do país. 
 O último rei Borgonha morreu e a herdeira era casada 
com o rei de Castela, podendo levar a Portugal a anexar 
esse reino e dominá-lo, porém, não interessava aos 
burgueses e a pequena nobreza, que apoiaram a 
ascensão de D. João I, chefe da ordem militar de Avis, 
assim, na Revolução de Avis, esse foi ao trono. 
 
Espanha 
 A unificação religiosa mediante a perseguição aos 
judeus reforçou a unidade interna em construção, 
sendo fundamental para unificação territorial. 
 Após o fim da Reconquistas, os inquisidores 
perseguiram e puniram judeus e mulçumanos 
convertidos ao catolicismo, acusados de ainda 
praticarem suas antigas religiões. 
 A expulsão desses grupos permitiu o enriquecimento 
da Coroa, que confiscava os bens dos considerados 
hereges. 
 A unidade linguística foi o castelhano. 
 
Inglaterra 
 Com o fim da Guerra dos Cem Anos, houve uma crise 
econômica e nítido declínio da nobreza inglesa, 
havendo um novo conflito: a Guerra das Duas Rosas, 
uma disputa interna pelo controle do trono inglês. 
 
França 
 A centralização ocorreu rápido devido a necessidade 
de um poderoso Exército para enfrentar os ingleses e 
para cobrar impostos. 
 A unificação monetária garantiu um aumento das 
transações comerciais no interior do reino. 
 O choque com a Igreja agravou-se no momento em que 
o rei ameaçou cobrar impostos sobre os bens 
eclesiásticos do clero francês. 
 A Guerra dos Cem Anos fortaleceu a consciência 
nacional, momento em que se destacou Joana d’Arc, 
grande mito (acreditava que ouvia vozes de Santos, 
participou de inúmeras baralhas, garantindo vitória 
francesa), que só terminou com a expulsão dos ingleses 
em 1453, deixando o Estado francês materialmente 
desgastado. 
 
Absolutismo 
 Auge da centralização política. 
 Reis agiam para tentar fortalecer seus poderes. 
 
Sociedade do antigo regime 
 Marcada por rígida hierarquia e presença de privilégios 
de nascimento. 
 A nobreza e o clero repudiavam o trabalho braçal e 
estavam isentos do pagamento de impostos, além de 
possuírem regalias, como o recebimento de pensões e 
a ocupação de altos cargos públicos. 
 Os camponeses, os trabalhadores urbanos e a 
burguesia eram responsáveis pelo sustento do Estado 
e dos grupos privilegiados. 
 
Absolutismo na França 
 Foi onde a monarquia absolutista atingiu o auge. 
 Na dinastia Bourbon, aconteciam disputas religiosas 
que dividiam o reino, visto que a expansão do 
calvinismo provocava conflitos entre católicos e 
protestantes. 
 Na Noite de São Bartolomeu, em 1572, os 
protestantes foram massacrados pela população 
francesa, de maioria católica, quando perceberam o 
aumento do poder dos protestantes. 
História 
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 Ao assumir o poder, Luís XIV, conhecido como Rei Sol, 
promoveu o aumento da cobrança de impostos, 
reduziu os controles feudais sobre os campos e as 
cidades, auxiliou na eliminação das barreiras que 
impediam a circulação de mercadorias pelas regiões da 
França, favorecendo os burgueses. 
 
Absolutismo na Inglaterra 
 Para centralizar seu poder e consolidá-lo, o rei Tudor 
reprimiu violentamente a oposição e eliminou a 
influência da Igreja Católica com a criação da Igreja 
Anglicana (1534). 
 A reforma protestante na Inglaterra, além de 
estabelecer o rei como chefe supremo da nova Igreja, 
permitiu o enriquecimento do Estado por meio do 
confisco de terras e bens do clero católico. 
 Quando Maria assumiu o poder, ela restaurou o 
catolicismo no país, visto que era casada com o rei 
católico Felipe II da Espanha, instaurando uma 
perseguição a anglicanos e a calvinistas, ganhando o 
apelido de Maria, a Sanguinária. 
 Sua irmã, Elizabeth, assumiu o reinado após seu 
falecimento, sendo caracterizada com uma agressiva 
política mercantilista, apoiando a pirataria e o 
desenvolvimento da Marinha inglesa. 
 Fortaleceu a Inglesa anglicana, mas, após falecer, não 
deixou herdeiros, e a dinastia Tudor chegava aofim. 
 
Absolutismo na Espanha 
 Após o movimento da reconquista, que expulsou os 
muros da Península Ibérica, os reis espanhóis 
consolidaram seu poder e perseguiram judeus. 
 
Absolutismo em Portugal 
 A relação com a Igreja Católica foi fundamental para 
consolidação do poder dos reis, podendo intervir na 
instituição e a Coroa podia interferir diretamente nos 
cargos eclesiásticos. 
 
Teorias do poder 
Nicolau Maquiavel 
 Para que atinja os seus objetivos, o príncipe deve levar 
em conta algumas questões cruciais, devendo ser um 
grande chefe militar, que garanta a conquista do poder 
e sua estabilidade e submeter os governantes ao seu 
domínio. 
 A ação deve ser racional e planejada, vinculada com à 
virtù, um conjunto de capacidades do governante. 
 As ações políticas não devem estar vinculadas aos 
valores morais e religiosos. 
 O bom governante deveria pensar mais em seus êxitos 
do que nos valores morais ou naquilo que é 
considerado como certo pela religião, ou seja, em 
certas ocasiões, a prática daquilo que é considerado 
mau é necessária. 
 Ele trata em sua obra de temas como igualdade, 
liberdade e participação política, se afastando do 
maquiavelismo das visões tradicionais. 
 
Thomas Hobbes 
 Em sua obra Leviatã, ele argumenta a respeito da 
necessidade de se estabelecer um poder forte para que 
a ordem e a paz sejam garantidas. 
 Ao firmarem um contrato, os homens aceitam perder 
parte do poder e da liberdade dos quais desfrutam no 
estado de natureza para uma entidade maior, o 
Estado, que garantiria a ordem e impediria a 
destruição. 
 Apenas o Estado e o poder centralizado poderiam 
garantir a vida em sociedade. 
 
Mercantilismo 
 Conjunto de práticas econômicas dos Estados 
europeus (principalmente das monarquias 
absolutistas) durante a Idade Moderna. 
 O Estado intervia na economia para fortalecer seu país, 
aprovando leis que regulavam as atividades 
econômicas em seu território, impondo limites ao livre 
mercado. 
 Essas medidas visavam à acumulação de metais 
preciosos, como o ouro e a prata. 
 
Práticas 
 Objetivavam garantir uma balança comercial favorável 
aos países da Europa, assim, aumentavam as tarifas 
alfandegárias, uma vez que a taxação sobre os 
produtos estrangeiros reduzia as chances da entrada 
destes em um Estado e, assim, impedia a saída de 
metais preciosos. 
 O investimento nas manufaturas nacionais fortalecia a 
produção manufatureira e impedia a concorrência no 
mercado internacional, evitando a necessidade da 
aquisição de produtos estrangeiros. 
 Utilizaram monopólio sobre as atividades comerciais, 
conhecido como exclusivo colonial, em que a colônia 
ofereceria melhores condições comerciais a 
metrópole, fornecendo matéria prima exclusiva e 
consumindo os produtos manufaturados 
metropolitanos. 
 
 Tanto na colonização espanhola quanto na portuguesa, 
a excessiva dependência das riquezas coloniais 
provocou consequências negativas nas economias 
metropolitanas, com grande dependência externa e 
pouco crescimento no início da Idade Contemporânea. 
 Na Inglaterra, o incentivo às manufaturas têxteis, a 
limitação das importações e a tentativa de controle da 
saída de matéria-prima, caracterizaram o 
comercialismo, além de que, a rainha Elizabeth 
estimulava a pirataria, controlando os oceanos e 
vencendo a Invencível Armada espanhola. 
 
Acumulação primitiva de capitais 
 Essas práticas colaboraram para o desenvolvimento da 
economia capitalista, permitindo um acumulo 
primitivo de capital. 
 Os lucros oriundos do tráfico de escravos também 
contribuíram para à expansão do capitalismo 
industrial, com foco na Inglaterra. 
 
 
 
História 
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Renascimento 
 Conjunto de transformações na mentalidade do 
homem europeu ocorrido entre o final da Idade Média 
e o início da Idade Moderna. 
 Crescente valorização e no estudo das atividades 
humanas e em postura mais racional e individualista. 
 A ruptura com o mundo medieval para eles significava 
um novo nascimento, após um período de ignorância 
e escuridão, passando a colocar a Idade Média como 
idade das trevas e a força da religião associada ao 
atraso e ao irracionalismo. 
 Sua divulgação foi facilitada pelo desenvolvimento da 
imprensa, que permitiu a expansão da cultura escrita 
com maior facilidade e velocidade. 
 Busca pela perfeição e pelo realismo, com noções de 
harmonia e simetria. 
 
1. Humanismo: antes as interpretações eram controladas 
pela igreja, e a mudança proporcionou uma alteração 
do papel do homem no mundo. 
 
2. Antropocentrismo: o homem é fundamental para 
explicação dos elementos. 
 
3. Racionalismo: a verdade podia ser alcançada por meio 
da análise racional que se opunha à rigidez dos dogmas 
da Igreja, gerando conflitos entre o clero. Era 
necessária uma postura crítica para desconfiar das 
traduções e verdades impostas pela autoridade 
clerical. 
 
4. Individualismo: associado ao crescimento da atividade 
comercial e urbana da idade média, assim, os pintores 
passaram a assinar suas obras. 
 
5. Naturalismo: o que antes era fonte de medo, agora 
deveria ser investigado, assim, observavam fenômenos 
naturais para aguçar seus conhecimentos científicos. 
 
6. Hedonismo: busca pelo prazer. 
 
Mecenato: financiamento para artistas que a Igreja e os nobres 
desejavam para pintares e exaltares seus hábitos e suas visões 
de mundo. 
 
Revolução científica 
 Conjunto de mudanças de desenvolvimento de várias 
áreas do conhecimento humano. 
 Com a valorização da razão, da experiência e da 
observação. 
 
Reforma e Contrarreforma 
 A formação dos Estados Modernos, o fortalecimento 
da classe burguesa, a crescente valorização da razão e 
do individualismo e o aperfeiçoamento da imprensa 
foram fundamentais para o sucesso dos movimentos 
de contestação à Igreja. 
 
Precursores dos movimentos reformistas 
 A Igreja Católica enfrentava heresias, movimentos que 
surgiram da divisão do cristianismo que questionavam 
ou duvidavam dos pontos da fé católica, passando a 
ameaçar a Igreja de forma mais intensa. 
 Diante do avanço das heresias, a Igreja decidiu 
institucionalizar as formas de repressão, criando o 
Tribunal do Santo Ofício para inquirir e condenar. 
 John Wycliffe traduziu a Bíblia para o inglês, 
representando uma ameaça ao monopólio dos textos 
sagrados pelo clero, 
 
Contextos da reforma protestante 
 O renascentismo permitiu a difusão do humanismo e a 
expansão de uma nova visão sobre o homem e o 
mundo. 
 O individualismo levava à percepção de que a relação 
entre o homem e Deus poderia existir sem a mediação 
do clero, incentivando a leitura da Bíblia e o 
surgimento de novas interpretações. 
 O fortalecimento do poder real representou obstáculo 
ao poder da Igreja, assim, em alguns casos ela até 
justificou o caráter divino dos reis. 
 As riquezas e as terras da Igreja eram alvos de cobiça 
dos reis e da nobreza europeia. 
 A burguesia também se indispôs com a Igreja visto que 
os clérigos condenavam o lucro exagerado e a usura, 
práticas consideradas pecaminosas. 
 A venda de indulgências despertou fúria em alguns 
reformistas, como Lutero. 
 
Reforma Luterana 
 A intensificação da venda das indulgências com o 
objetivo de construir uma basílica, despertou a 
indignação do monge Martinho Lutero. 
 Afixou nas portas da Igreja, 95 teses de oposição à 
venda de indulgências, questionando o papa para 
conceder o perdão e defendia que a salvação só 
poderia ser obtida pela fé. 
 Lutero foi convocado para renegar suas ideias, sob 
pena de excomunhão, porém, queimou o documento 
recebido e foi punido com a excomunhão e expulso. 
 Apoiado pela nobreza alemã, que se interessava na 
redução do poderio da Igreja e na apropriação das 
terras clericais, os príncipes alemães financiaram a 
divulgação dos princípios luteranos. 
 Camponeses levantaram grupos mais radicais que 
acreditavam que o batismo deveria ser feito após a 
vida adulta, porém, sofreram oposiçãode Lutero, que 
não tinha como objetivo a realização de uma reforma 
social, e, se apoiasse camponeses, poderia perder o 
apoio da nobreza. 
 
A doutrina luterana 
 Para ele, o homem só poderia alcançar a salvação pela 
fé, e não apenas por boas obras. 
 Defendia a relação direta com Deus e a consequente 
abolição da hierarquia eclesiástica. 
 Tradução e libre interpretação da Bíblia. 
 Condenação do culto aos santos e às imagens. 
 
Guerras religiosas 
 Em 1555, pressionado, Carlos V assinou a “Paz de 
Augsburgo”, documento que estipulava que cada 
príncipe poderia definir a doutrina a ser seguida em 
seus domínios, devendo os súditos obedecer. 
 
História 
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A reforma calvinista 
 Foi a mais radical que se expandiu rapidamente pela 
Europa, visto que sua doutrina se aproximava da 
economia capitalista em desenvolvimento. 
 O calvinismo acredita na predestinação absoluta, 
assim, os homens já nascem destinados para a salvação 
ou danação, sem maneira de mudar seu destino. 
 Estabelecia uma vida regrada, disciplinada, dedicada 
ao trabalho, afastada do ócio, dos vícios e da 
ostentação. 
 Seus resultados visíveis, o sucesso material, daria ao 
eleito a confirmação do estado de graça. 
 A valorização do trabalho e do consequente acúmulo 
de riquezas estaria diretamente relacionada ao 
processo de expansão do capitalismo. 
 
A reforma anglicana 
 Deu-se pela necessidade do fortalecimento do poder 
real durante o reinado de Henrique VIII. 
 Alegou que a Igreja negou a anulação de seu 
casamento. Assim, para viabilizar seu casamento com 
Ana Bolena, Henrique VIII rompeu com o papa e 
fundou a Igreja Anglicana, por meio do Ato de 
Supremacia, que tornou o monarca inglês chefe 
supremo da Igreja Anglicana. 
 As terras da Igreja foram confiscadas e vendidas para a 
nobreza e comerciantes. 
 
Contrarreforma 
 Preocupada com o avanço das heresias protestantes, a 
Igreja Católica adotou medidas para conter a expansão 
do protestantismo e reafirmar a doutrina e as práticas 
católicas. 
 Destacaram-se no trabalho missionário para 
catequizar nativos no continente americano, através 
dos jesuítas. 
 O Tribunal do Santo Ofício continuou atuando, 
julgando e punindo hereges. 
 Criaram o Index, lista de livros proibidos para a leitura 
dos católicos, sob pena de inquisição. 
 Não abriram mão de suas principais convicções, como 
o culto aos santos, a virgindade de Maria, a 
infalibilidade papal, os 7 sacramentos e a salvação por 
boas obras. 
 Buscou reformar os membros do clero, além de proibir 
a venda de indulgências. 
 
América Inglesa 
 A Inglaterra não apresentou condições internas 
favoráveis ao processo colonizador do Novo Mundo, 
visto que estava na Guerra dos Cem Anos e ainda 
presenciava conflitos religiosos advindos da Reforma 
Anglicana. 
 A partir de 1603, o rei Jaime I, primeiro monarca da 
dinastia Stuart, iniciou esforço visando promover a 
ocupação das terras americanas, com estimulo de um 
intenso quadro migratório para a região colonial 
inglesa dado os distúrbios políticos e religiosos 
vivenciados. 
 Os puritanos, vítimas do radicalismo religioso existente 
no reino inglês, encontraram no Novo Mundo a 
possibilidade de professar a sua fé sem as perseguições 
desencadeadas pelas disputas políticas na metrópole. 
 Camponeses foram submetidos à servidão por 
contrato devido a política de cercamento nos campos 
da Inglaterra. 
 
Servidão por contrato: relação de troca, em que os camponeses 
eram beneficiados pelo pagamento da passagem para as 
regiões coloniais, além da subsistência durante um período de 
cerca de 7 anos, mas seriam obrigados a exercer inúmeras 
atividades para aqueles que custeavam. 
 Foram estimulados pela promessa da aquisição de 
terras na região após esse prazo. 
 
Colônias do Sul 
 Nos primeiros anos utilizaram a servidão por contrato, 
após, passam a utilizar trabalho escravo nego, nas 
fazendas que cultivavam tabaco, algodão e arroz. 
 Plantation: construiu uma aristocracia latifundiária 
que detinha o controle das relações sociais vigentes. 
 As que apresentaram grande processo econômico 
foram convertidas em colônias reais, para atender aos 
interesses mercantilistas da metrópole. 
 
Colônias do Centro 
 Foram as últimas áreas ocupadas pelos colonos 
ingleses. 
 Possuíam terras de férteis planícies e com pluviosidade 
regular, favorável às atividades agrícolas. 
 Desenvolveu manufaturas, apesar das restrições 
impostas pela metrópole. 
 Comercializavam-se o excedente da produção agrícola 
de milho, trigo, centeio e aveia. 
 
Colônias do Norte 
 A agricultura era de subsistência devido a precariedade 
do clima e do solo. 
 Marcada pela presença dos refugiados religiosos 
puritanos, que buscavam um espaço para desenvolver 
sua fé sem empecilhos. 
 Lucravam com a venda de peixes e pele. 
 A atividade manufatureira era intensa, facilitada pela 
abundante mão de obra e pela disponibilidade de 
matéria-prima. 
 Realizavam o comércio triangular, atividade que 
integrava as regiões da Nova Inglaterra, Antilhas e 
África. 
 
Comércio triangular 
 As Colônias do Norte produziam peixe salgado, 
madeira e cereais, que eram enviados às Antilhas e 
trocados por rum e melaço. Os colonos ingleses 
retornavam ao Norte e produziam mais rum com a 
matéria-prima obtida, trocando a bebida por cativos na 
África. 
 Com os navios cheios de escravos, os colonos 
retornavam às Antilhas ou às Colônias do Sul, bons 
mercados para mão de obra negra. 
 
Sistema administrativo 
 Self-government: uma forma de autogoverno, com 
relativa liberdade administrativa, que possibilitava a 
escolha de governantes, criando um espírito autônomo 
que era até então tolerado pelo governo britânico. 
História 
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 A chamada negligência salutar era benéfica aos 
setores coloniais e distante das pretensões 
mercantilistas da metrópole. 
 A emancipação das Treze Colônias em 1776 pode ser 
entendida como uma resposta dos colonos ingleses ao 
esforço da metrópole de controlar tais regiões, que 
desde sua origem usufruíram de plena liberdade. 
 
Revoluções Inglesas 
 “É a época que a Idade Média chega ao fim”. 
 A revolução aboliu os direitos feudais e submeteu o 
rei ao poder do Parlamento. 
 Permitiu caminho para a consolidação das relações 
capitalistas e da monarquia parlamentar como forma 
de organização política. 
 
Economia inglesa 
 Os cercamentos eram processos que consistiam na 
transformação das terras comuns, de uso coletivo, em 
propriedades privadas. 
 Aos camponeses, restava a submissão ao trabalho 
assalariado no campo ou a fuga para às cidades. 
 Terras da Igreja foram confiscadas, vendidas e 
distribuídas, após a Reforma Anglicana. 
 
Consequências 
 Expansão do proletário urbano. 
 Expansão do trabalho assalariado. 
 Valorização de produtos agrícolas. 
 Deslocamento de camponeses expropriados para as 
colônias na América. 
 Aumento das tensões sociais no campo e na cidade, 
devido ao desemprego. 
 
Burguesia: desfrutava de monopólios e concessões exclusivas 
concedidas pela Coroa, que, para não perder privilégios, era a 
favor da monarquia, mas, com redução dos poderes reais para 
ganhar maior participação política. 
 
Aristocracia: proprietários de terra, que viam seu poder 
declinar devido ao aumento da influência da gentry, que, com 
mentalidade empreendedora, passou a se fortalecer. 
 
Gentry: proprietários de terra com mentalidade burguesa, com 
grande produção de lã para manufaturas inglesas e adeptos ao 
calvinismo, buscando participação política. 
 
Religião na Inglaterra 
 O anglicanismo foi instaurado pelo Ato de Supremacia, 
mas também tinham o calvinismo, em setores mais 
progressistas. 
 Os presbiterianos pertenciam à gentry. 
 Os puritanos defendiam a formação de comunidades 
com menor controle, nas quais qualquer fiel pudesse 
pregar. 
 
A dinastia Stuart 
1. Jaime I: orientação católica com repressão religiosa. 
2. CarlosI: autoritário, com repressão política e religiosa. 
 
Revolução Puritana 1640-1649 
 Conflito entre Carlos I e o parlamento, composto por 
puritanos e pela média nobreza, burgueses e 
trabalhadores rurais. 
 As tropas do Parlamento venceram, deixando o trono 
inglês vazio, e iniciando um longo conflito. 
 Setores conservadores desejavam diminuir a influência 
do Exército, porém, os levelllers, setores mais radicais 
ligados ao Exército, provaram que a função do rei era 
inútil, e executaram Carlos, proclamando a república. 
 
República Puritana 1649-1660 
 A República de Cromweel foi responsável pela 
eliminação dos resquícios feudais e pela consolidação 
dos valores liberais comuns à burguesia e à gentry. 
 Autoritário, dissolveu o Parlamento, estimulou o 
comércio e a produção artesanal, além de realizar os 
Atos de Navegação, lei que determinava que as 
mercadorias importadas deveriam seguir para a 
Inglaterra em navios ingleses ou embarcações dos seus 
países de origem. 
 
Revolução Gloriosa 
 Filho de Cromweel não teve habilidade política e, 
Carlos II, com apoio dos conservadores à restauração 
monárquica, assumiu o troco, marcando o retorno da 
dinastia Stuart. 
 Procurou manter relações menos tensas com o 
Parlamento, temendo o destino do pai, mas exigiu a 
exumação do corpo de Cromwell e enforcou o cadáver 
em praça. 
 Submeteu-se a maioria das imposições do Parlamento 
e foi sucedido por seu irmão, Jaime II. 
 Jaime era católico e os beneficiou, dando benefícios 
fiscais e importantes cargos políticos. 
 A ameaça de um novo movimento revolucionário levou 
parte da elite e do clero anglicano a promover um 
golpe palaciano, tirando Jaime do trono. 
 Estabeleceu base para a monarquia parlamentar e a 
consolidação da ordem liberal. 
 
Iluminismo 
 Conjunto de ideias que serviram de base teórica para 
contestações que levaram a queda do antigo regime. 
 Publicavam textos em livros, jornais e panfletos, de 
forma clandestina. 
 Criticavam o Estado absolutista, a política econômica 
mercantilista e a Igreja. 
 Defendiam a liberdade de expressão, política, 
comercial e religiosa. 
 Pregavam que o homem tinha direitos naturais de 
liberdade, igualdade e propriedade privada, que não 
poderiam ser tomados, 
 A razão era a base para o conhecimento, radicalizando 
as mudanças em relação ao pensamento medieval 
provocadas pelo Renascimento e pela Revolução 
Científica, além de conduzir o homem para o progresso 
e felicidade. 
 
Contexto 
 O Renascimento e a Revolução científica foram 
processos que afastaram, gradativamente, o 
conhecimento da influência da Igreja e da religião. 
 Íntima relação com o fortalecimento da burguesia, pois 
o desenvolvimento econômico desse grupo não era 
acompanhado por controle político, visto que no 
Antigo Regime a nobreza que possuía privilégios. 
 
História 
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Pensadores do século XVII 
Francis Bacon 
 Afirmava a necessidade de se contestar o saber 
transmitido pelo passado, com críticas para a tradição 
e para a escolástica. 
 Desenvolveu a ideia do método indutivo, valorizando a 
observação da natureza e a busca de fatos como fonte 
de conhecimento. 
 
René Descartes 
 Defendeu o racionalismo como forma de 
conhecimento e ressalta o método dedutivo como 
modo de acesso à verdade. 
 Por meio da dúvida metódica o homem seria capaz de 
alcançar verdades incontestáveis, como a existência de 
Deus. 
 “Penso, logo existo”. 
 
Jon Lock 
 Valorizou a experiência como forma de construção de 
conhecimento, buscando a verdade mediante a 
utilização dos sentidos e da percepção sensorial, dado 
o nome empirismo. 
 Foi um dos precursores do liberalismo político, criando 
uma teoria do contrato social, que justificava o poder 
absoluto dos reis, mas ele condenava o absolutismo. 
 Para ele, o Estado deve existir para garantir os direitos 
naturais do homem, visto que, no estado de natureza, 
tais direitos não estariam completamente 
assegurados, e, o contrato, faria com que o governo 
fosse capaz de manter a propriedade, a liberdade e a 
vida do homem. 
 Caso falhasse, o povo deveria destruir seu poder. 
 
Filósofos iluministas 
Voltaire 
 Crítico ferrenho ao absolutismo, da nobreza e da 
religião. 
 Defendia que os direitos naturais do homem deveriam 
ser garantidos pelo governo, mas não era um 
democrata, tendo como seguidores os déspotas 
esclarecidos. 
 Crítica tudo que limita o desenvolvimento da razão, 
mas não era ateu, acreditava na existência de um Deus 
racional, arquiteto do universo. 
 Lutava contra a tortura, prisões arbitrárias e pena de 
morte, defendendo a liberdade de expressão. 
 “Posso não concordar com nenhuma palavra que você 
diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-
las”. 
 
Montesquieu 
 Formulou a teoria do equilíbrio entre os três poderes. 
 Para ele, é natural que o homem abuse do poder, 
assim, para não ocorrer, deveria haver um equilíbrio 
entre os três poderes, independentes entre si, de 
modo a garantir a liberdade e impedir que um tenha 
força excessiva. 
 
Jean-Jacques Rousseau 
 Um dos mais radicais, contestava a excessiva 
valorização da ração e realçava a importância das 
paixões para a conservação da vida do homem. 
 Acreditava que a sociedade havia corrompido o 
homem, que, naturalmente, era bom, mostrando 
como a educação pode tornar a criança em um adulto 
bom. 
 Criticava a propriedade privada, considerando-a 
causadora da desigualdade. 
 Em sua teoria contratualista, o povo seria soberano, 
prevalecendo sempre a vontade geral. 
 
Denis Diderot 
 “O homem só será livre quando o último déspota for 
estrangulado por estranhas do último padre. 
 
Despotismo esclarecido 
 Alguns soberanos, na tentativa de manter o poder 
absoluto, submeteram seus reinos a uma série de 
reformas baseadas em alguns pontos do Iluminismo. 
 Visavam retirar os Estados de seu atraso em relação 
aos demais. 
 
Revoluções liberais 
 Tentativas de consolidação do modelo liberal e luta 
contra os vestígios absolutistas em várias nações 
europeias. 
 
Espanha 
 Ao retornar ao trono após a derrota de Napoleão, o rei 
espanhol jurou a Constituição, mas suspendeu em 
pouco tempo. Deportou membros liberais do 
Parlamento espanhol, o retorno de privilégios do clero 
e da nobreza e o fechamento de órgãos de imprensa e 
universidades. 
 Iniciou um movimento contra a volta do absolutismo e 
a favor da constitucionalização, com participação de 
militares que fez o rei jurar novamente a Constituição 
até que as tropas da Santa Aliança fossem acionadas e 
reprimissem a insurreição. 
 
Portugal 
 A crise econômica grave eclodiu a Revolução do Porto, 
em que os revoltosos desejavam o retorno do Brasil à 
condição de colônia e o fim do domínio inglês. 
 D. João VI retornou a Portugal e jurou a Constituição e, 
D. Pedro permaneceu no Brasil, que acabou não 
retornando à condição de colônia e se tornou 
independente um ano mais tarde. 
 
Península Itálica 
 Militares associados ao grupo nacionalista obrigaram o 
rei a se submeter à Constituição. 
 
Revoluções de 1830 
França 
 Os ultrarrealistas defendiam a restauração aos moldes 
absolutistas e o retorno dos privilégios, enquanto os 
constitucionalistas, representantes da alta burguesia, 
queriam o poder real, somado ao respeito à 
História 
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Constituição e os limites impostos pelo Legislativo ao 
poder do rei. 
 Os liberais eram burgueses que desejavam maior 
participação política. 
 Com a crise econômica e o aumento de impostos, os 
partidários do rei foram derrotados, e, com grande 
oposição, o rei dissolveu a Câmara dos Deputados e 
limitou à liberdade de imprensa. 
 Três Dias Gloriosos: o povo de Paris saiu às ruas e 
ergueu barricadas, opondo-se às medidas do rei, 
porém, temendo uma nova radicalização, a alta 
burguesia optou por manter a monarquia. 
 
As revoluções de 1848 – A primavera dos povos 
França 
 A França passava por uma grave criseeconômica, com 
queda na produção de alimentos que levou à forma no 
campo e ao aumento dos preços dos alimentos, 
gerando desemprego e diminuição do salário. 
 Republicanos passaram a incentivar as manifestações 
de trabalhadores e da pequena burguesia. 
 Na Primavera dos Povos, houve manifestações de 
operários e a ameaça aos princípios burgueses, com 
luta do proletariado. 
 
América Espanhola 
 Em 1492, Cristóvão Colombo chegou à América e 
instigou as nações ibéricas ao projeto de exploração do 
Novo Continente. 
 
Astecas 
 Sociedade hierarquizada, presidida por um governante 
supremo, divinizado, que conduzia uma aristocracia 
composta de chefes militares, sacerdotes e altos 
funcionários do Estado. 
 A escravidão era por prisão de guerra, criminosos e 
crianças vendidas pelos pais. 
 Politeísta e cultuava deuses com sacrifícios humanos 
de prisioneiros de guerra e crianças. 
 Tinham ilhas artificiais para cultivar hortaliças, além de 
cultivarem milho, feijão, melão, pimenta, algodão e 
cacau. 
 
Incas 
 A administração ficava a cargo do imperador, chefe 
civil, religioso e militar, uma divindade: Filho do Sol. 
 Sociedade fortemente estratificada e composta por 
nobres, sacerdotes, artesãos, camponeses e escravos. 
 Dominavam a agricultura e utilizavam para o cultivo 
terraços nas áreas de encosta nas montanhas, com 
sofisticados canais, aquedutos e represas. 
 
Maias 
 Sociedade dividida em nobres, sacerdotes, 
camponeses e escravos. 
 Politeístas, desenvolveram a escrita hieroglífica e 
desenvolveram a matemática e a astronomia. 
 
A conquista 
 A Coroa espanhola não investiu recursos financeiros no 
processo inicial da Conquista. 
 Capitulações: sistema marcado pela concessão do 
direito de exploração das novas regiões a um 
explorador particular, responsável por todos os 
recursos a serem despedidos no processo de 
conquista. 
 O contratante das capitulações teria direito vitalício de 
exploração das novas terras, o controle das cidades 
fundadas e o comando das jurisdições civil e criminal. 
 Os primeiros exploradores deveriam pagar o quinto, ou 
seja, 20% de toda a riqueza saqueada dos povos 
nativos. 
 O domínio espanhol foi marcado por uma clara 
imposição dos elementos socioculturais europeus, 
com destaque para a fé católica. 
 
Os espanhóis tiveram sucesso devido: 
 Superioridade bélica: o uso de armas de fogo e de 
armaduras facilitou a dominação sobre os indígenas. 
 Uso da cavalaria: além de fácil mobilidade, os cavalos 
eram desconhecidos pelos povos americanos, 
causando espanto e terror. 
 Doenças: exterminaram centenas de índios. 
 
Administração colonial 
 Após a descoberta das primeiras jazidas de prata na 
região do Alto Peru, a Coroa optou por assumir um 
controle maior da região colonial da América, 
retirando os poderes concedidos e imponto complexas 
estruturas administraticas. 
 
Mineração 
 Principal atividade econômica desenvolvida. 
 Explorou a mão de obra dos nativos, que perderam a 
vida devido à violência e à busca espanhola pelo rápido 
enriquecimento. 
 Encomienda: sistema de trabalho marcado pela 
exploração dos nativos por um espanhol, que se 
apresentava como protetor e responsável pela 
catequese dos gentios. 
 
Sociedade 
 Chapetones: espanhóis que administravam o Novo 
Mundo. 
 Criollos: descendentes de espanhóis nascidos na 
América, formando a aristocracia colonial e a elite 
intelectual, herdando o poder econômico dos 
chapetones, mas sem atuação política de grande 
relevância para a metrópole. 
 
Independência da América Espanhola 
Contexto 
 A Inglaterra apoiou indiretamente as independências, 
por meio da concessão de empréstimos às colônias e 
de financiamentos a mercenários que lutavam ao lado 
dos colonos, visto que, com seu desenvolvimento 
industrial, precisava de matéria-prima e de mercados. 
 A elite colonial dia na Independência a única saída para 
seu desenvolvimento econômico e político. 
 Tinham influências ideológicas, como o Iluminismo, e 
tomaram como exemplo as lutas liberais burguesas, 
como a Revolução Francesa. 
 Os espanhóis romperam o Bloqueio Continental 
francês, e tiveram ação imediata da França, que 
invadiu a Espanha e depôs o rei do país, Fernando VII, 
História 
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sendo substituído por José Bonaparte, irmão de 
Napoleão. 
 A Independência das Treze Colônias foi um exemplo 
para os hispanos americanos, visto que foi a primeira 
região do continente a conquistar liberdade, livrando-
se da maior potência da época, a Inglaterra. 
 
Situação interna 
 Os criollos entraram em divergência com os 
chapetones, pois a elite nativa ganhou muita força 
econômica pelo fato de controlar as estruturas 
produtivas das colônias espanholas. 
 O investimento estrutural nas colônias era importante 
para a metrópole, que, a partir de então, poderia 
cobrar mais impostos. 
 Os criollos passaram a reivindicar maior 
representação política, uma vez que sustentavam a 
economia colonial com suas minas e fazendas, mas, 
para isso, deveria romper com a metrópole, pois os 
chapetones, por serem espanhóis, tinham maior 
influência junto à Coroa. 
 A maior parte da sociedade, formada por pequenos 
comerciantes, trabalhadores assalariados, mestiços, 
índios e negros, também vinham a Independência 
com bons olhos, pois acreditavam que conquistariam 
mais direitos sociais e políticos. 
 
Processo de emancipação política 
 Gerou uma grande fragmentação territorial. 
 Ao conquistar sua liberdade política, a América Latina 
não conseguiu se livrar do julgo econômico europeu. 
 No primeiro momento, as elites coloniais foram 
beneficiadas pelas guerras napoleônicas, em que os 
criollos tomaram frente na política colonial. 
 Derrotado no Congresso de Viena, Napoleão se 
empenhou em reafirmar sua autoridade política e 
econômica sobre as colônias da América, 
desagradando os criollos, uma vez que a elite nativa 
americana não estava disposta a abrir mão da 
autonomia conquistada. 
 Mesmo com a declaração de independência, a 
Espanha, não concordando em perder seus domínios, 
passou a reprimir violentamente as lutas 
emancipacionistas, contando com o apoio da Santa 
Aliança. 
 A vitória dos colonos sobre a Espanha só foi possível 
por meio da aliança entre as elites coloniais e a 
Inglaterra, interessada nas relações comerciais com o 
continente americano. 
 Houve crise na Quíntupla Aliançam uma vez que, a 
Inglaterra desrespeitou o caráter conservador dos 
aliados e defendeu os movimentos liberais 
emancipacionistas nas colônias espanholas. 
 Foram desvinculados da Aliança, o que enfraqueceu o 
movimento conservador na Europa, abrindo espaço 
para movimentos liberais. 
 Símon Bolívar, chamado de Libertador, atuou 
decisivamente na independência de vários países 
latino-americanos, defendendo que a Colômbia, 
Venezuela, Equador e Peru deveriam formar um só 
país. 
 Esse organizou o Congresso do Panamá, na tentativa 
de reunir chefes políticos dos Estados recém-
formados para a criação de um projeto de cooperação 
continental na América, porém, a maioria não 
compareceu, pois, os caudilhos exerciam grande 
influência nos seus países, sem interesse político e 
econômico na união desejada. 
 Bolívar defendia a monarquia, mas sofreu oposição de 
Jose de San Martín, outro grande libertador da 
América, que defendia o regime republicano, 
semelhante aos Estados Unidos. 
 
Casos particulares 
Argentina 
 Os argentinos sonharam com a reconstrução da 
unidade da Prata, províncias unidas da Argentina, 
Uruguai, Paraguai e parte da Bolívia. 
 
Haiti 
 A liderança de um negro assustava as elites brancas, 
fazendo com que Napoleão mande uma expedição 
militar, que o prendeu e foi enviado à França. 
 Outro haitiano deu continuidade e proclamou a 
independência da ilha, sendo o segundo país a 
conquistar a liberdade, e, ainda, realizada por 
escravos, classe subordinada, que exterminaram a elite 
branca daquela região. 
 
Revolução AmericanaRevolução ou independência? 
 Foi o primeiro processo de ruptura com a metrópole a 
ocorrer na América e representou um dos primeiros 
sinais de abalo do poderio europeu durante o Antigo 
Regime. 
 Os colonos possuíam práticas políticas próprias, o que 
garantia uma maior participação dos indivíduos nas 
decisões políticas, assim, instaurou-se o desejo de 
consagrar a “liberdade” e de consolidar o direito de 
participar das decisões públicas. 
 Não existia uma unidade entre os colonos, assim, a 
independência não foi motivada pelo sentimento 
nacionalista em relação aos Estados Unidos, que nem 
existia, apenas a repulsão aos ingleses. 
 Por ser encabeçada por uma elite que se sentia 
prejudicada em seus interesses econômicos, o 
movimento não previa a adoção imediata de sufrágio 
universal, além de defender a manutenção da 
escravidão. 
 
Antecedentes 
 A colonização inglesa não foi planejada visto que a 
Inglaterra passava pelo fim da Guerra dos Cem Anos, 
pela Reforma Anglicana e pela Revolução Inglesa que 
dificultaram a atuação efetiva da metrópole na 
América. 
 Com pouca intervenção da Coroa, os colonos 
desfrutavam de ampla autonomia econômica, 
podendo se relacionar com outras colônias inglesas e 
política, com autogoverno. 
 A Coroa britânica tentou de várias formas aumentar o 
controle da região. 
 
Razões para a independência 
 Na Guerra dos Sete Anos (1756-1763), ocorrida entre 
a Grã-Bretanha e a França, na disputa pelo controle 
História 
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comercial e marítimo de colônias localizadas nas Índias 
Orientais e na América do Norte. 
 Em território americano participaram a Inglaterra e 
suas colônias contra a França, aliada dos indígenas. 
 Os ingleses saíram vitoriosos e se sentiram menos 
dependentes do Exército britânico por sua defesa, 
fortalecendo a sensação de autonomia, 
experimentando a prática militar e lutando de maneira 
unificada contra um inimigo comum. 
 A Inglaterra tentava interferir cada vez mais nos 
assuntos coloniais, devido: 
 
1. Era necessário recuperar os cofres ingleses após os 
gastos militares em guerras. 
2. A Inglaterra estava nos primórdios da Revolução 
Industrial, e precisava de matéria-prima americana, 
como o algodão, além de serem um grande mercado 
consumidor. 
 
 No plano ideológico, as ideias iluministas foram 
fundamentais para a eclosão do movimento 
emancipacionista. 
 A Coroa aumentou a repressão por meio de leis 
repressivas: 
 
Lei do açúcar - 1764 
 Visava a redução dos encargos fiscais pagos pelos 
cidadãos ingleses. 
 Estabelecia impostos adicionais para a compra de 
açúcar e outros produtos estrangeiros, como vinho, 
café e seda, assim, eram obrigados a comprar produtos 
diretamente dos ingleses. 
 Com severa fiscalização da Marinha inglesa que 
patrulhava os postos, inspecionava navios e vasculhava 
armazéns americanos em busca de contrabandos. 
 Prejudicou o comércio triangular. 
 
Lei do Selo – 1765 
 Determinava que documentos públicos, como jornais, 
cartazes e diplomas, fossem taxados. 
 Houve manifestações e boicotes aos produtos ingleses, 
além da organização do Congresso da Lei do Selo, que 
redigiu a Declaração dos Direitos e das Reivindicações. 
 
Atos Townshend – 1767 
 Taxação de produtos como chumbo, vidro, chá e 
corante. 
 Reações geraram confronto direto entre colonos e 
soldados britânicos, que ficou conhecido como “o 
massacre de Boston”, com morte de 5 colonos e 
propaganda contra os ingleses. 
 
Lei do Chá – 1773 
 O chá fazia parte da tradição inglesa e era amplamente 
consumido nas Treze Colônias, porém, os colonos 
vinham se recusando a comprar dos ingleses, 
prejudicando a Companhia das índias Orientais. 
 A metrópole concedeu monopólio de venda do chá na 
América para a Companhia, porém, os colonos 
aumentaram o consumo de café e chocolate, não 
comprando mais chá. 
 Como protesto, atacaram o carregamento de chá de 
três navios da Companhia no porto de Boston, 
disfarçados de índios, conhecido como “Festa do chá 
de Boston”, que marcou o início de ações violentas 
entre os colonos e a intensificação da política 
autoritária inglesa. 
 
Leis intoleráveis – 1774 
 Aprovaram um conjunto de leis para desencorajar os 
atos de rebeldia, após o evento da Lei do Chá. 
 Fechou o porto de Boston, até que o prejuízo fosse 
indenizado. 
 Suspendeu os benefícios concedidos à colônia. 
 Impediu toda e qualquer manifestação política contra 
a metrópole. 
 Transferiu para a Inglaterra os julgamentos de crimes 
cometidos em território americano. 
 Obrigou a concessão de alojamento de soldados 
ingleses pelos colonos. 
 
Declaração de independência 
 Os colonos passaram a acreditar que a implementação 
de reformas liberais seria a solução para que pudessem 
se desvencilhar das imposições metropolitanas. 
 A união não foi um sentimento nacionalista e sim a 
rejeição à Inglaterra. 
 Havia a preocupação com a radicalização do 
movimento, ou seja, o medo de que a separação 
levasse à rebeldia dos escravos e das classes populares. 
 No Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, em 
1774, organizaram a resistência colonial, em que os 
participantes defendiam os direitos naturais, como a 
liberdade, a vida e a propriedade, e firmaram um pacto 
de apoio. 
 Se comprometeram a manter o boicote aos produtos 
ingleses. 
 A Coroa percebeu o avanço dos movimentos de 
rebeldia e aumentou o número de tropas no 
continente americano. 
 A elite então, organizou o Segundo Congresso 
Continental, em 1775, com apoio de todas as colônias. 
 Thomas Jefferson, em 4 de julho de 1776, declarou a 
Independência, dando início a Guerra. 
 
Guerra de independência 
 O embaixador dos americanos, Benjamin Franklin, 
conseguiu fazer com que a Marinha e o Exército 
francês auxiliassem os colonos na luta pela 
independência, com a assinatura de dois tratados: um 
de cooperação comercial e outro e auxílio militar. 
 A vitória foi garantida pelo apoio de espanhóis, 
holandeses e voluntários que queriam desestruturar o 
poderio inglês, além da distância que dificultava a 
manutenção do abastecimento dos exércitos ingleses. 
 A guerra durou quase 7 anos, quando, por meio do 
Tratado de Paris, a Inglaterra reconheceu a 
independência. 
 Em 1787, após 4 anos, as ex-colônias resolveram se 
unificar politicamente, adotando o nome Estados 
Unidos da América. 
 
Desdobramentos da independência das treze colônias 
 Elabora de 1787, a Constituição estabeleceu o sistema 
republicano na América e a divisão do Estado em três 
poderes, que ainda está em vigor, apenas com 
emendas. 
História 
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 Adotou-se o modelo federalista, em que os estados 
mantêm certa autonomia em relação ao poder central. 
 As diferenças entre o Norte e o Sul permaneceram e, 
mais tarde, levaram à Guerra de Secessão. 
 Manteve a escravidão até 1865. 
 Soldados franceses voltaram contagiados pela ideia de 
liberdade e república, influência fundamental para o 
início do processo revolucionário francês. 
 A experiência americana serviu de exemplo para 
outros movimentos me busca de liberdade na América. 
 
Estados Unidos no século XIX 
 O século XIX foi um momento de expansão territorial, 
desenvolvimento econômico e bélico, o que fez com 
que se transformassem em um dos maiores países do 
mundo. 
 No início do século, era propagada a doutrina do 
Destino Manifesto, segundo a qual os EUA haviam 
recebido de Deus a missão de levar o desenvolvimento 
a toda a América, favorecendo a postura imperialista 
do país. 
 Na 2ª Guerra de Independência estadunidense (1812-
1815), a Inglaterra, envolvida nas guerras 
napoleônicas, passou a apreender navios e a utilizar 
suas tripulações nos navios de guerra ingleses. Devido 
as embarcações estadunidenses estarem apreendidas, 
houve um embate diplomático entre as duas nações, o 
que acabou culminando em um conflito entre a 
Inglaterra e sua ex-colônia. 
 Por não estarem envolvidos em outros conflitos, os 
EstadosUnidos venceram a guerra, consolidando a 
independência das Treze Colônias. 
 Após a queda de Napoleão, em 1815, os países 
europeus procuraram retomar o domínio sobre as ex-
colônias já emancipadas ou em luta pela emancipação. 
 Diante da possibilidade de intervenção europeia na 
América, o presidente James Monroe, fez um discurso 
alegando que qualquer tentativa de recolonização 
seria considerada um ataque aos EUA, dando origem à 
Doutrina Monroe, que se baseava na “América para os 
americanos”. 
 
 Os estadunidenses defendiam não só o interesse dos 
colonos americanos que buscavam sua soberania, 
mas também seus próprios interesses, no intuito de 
exercer um domínio hegemônico sobre o continente 
americano. 
 
Expansão territorial 
 Inicialmente, o país se restringia ao território das 
antigas Treze Colônias, e, por isso, a conquista do 
Oeste significaria expansão de mercado e aquisição de 
novas terras para o cultivo de monoculturas de 
exportação ou agricultura para o mercado interno. 
 Em 1803, compraram de Napoleão, que estava em 
guerra com a Inglaterra, o território de Lousiana e, em 
1819, compraram a Flórida, que pertencia à Espanha, 
favorecendo o acesso às Antilhas. 
 O número enorme de colonos no México levou à 
Independência do Texas, e, para impedir a influência 
da Inglaterra e da França, os EUA anexou Texas devido 
ao interesse em obter acesso ao Pacífico, iniciando a 
Guerra do México. 
 Com a vitória dos EUA, foi assinado o Tratado de 
Guadalupe-Hidalgo, em que o México reconheceu a 
perda do Texas e de outras áreas. 
 A expansão para o Oeste significou conflitos com os 
nativos, considerados inferiores aos estadunidenses, 
assim, foram expulsados de suas terras, por meio da 
demarcação de pequenos territórios e a morte de 
milhares de indígenas. 
 
Guerra civil americana 1861 – 1865 
 Também conhecida como Guerra de Secessão, deixou 
mais de seiscentos mil mortos e destruiu grande parte 
da produção de algodão do Sul, porém, contribuiu para 
o avanço das forças produtivas capitalistas no país. 
 O país apresentava muitas divergências internas, em 
que o Norte, voltado às atividades industriais e, o Sul, 
majoritariamente agrário. 
 A questão alfandegária em que o Norte advogava a 
favor do protecionismo alfandegário com o objetivo de 
evitar a concorrência estrangeira aos seus produtos 
industrializados e o Sul estava a favor da diminuição 
dessas barreiras, pois era consumidor e queria 
estimular a concorrência, diminuindo os preços finais 
dos produtos industrializados. 
 Outra questão foi a escravista, em que o Norte visava 
à expansão do mercado consumidor interno para os 
seus produtos, defendendo a abolição da escravidão e 
a adoção do trabalho assalariado, enquanto o Sul de 
economia agroexportadora e mão de obra 
predominantemente formada por escravos negros, 
eram contrários à abolição. 
 Mais uma questão era a da expansão para o Oeste. À 
medida que as terras do Oeste eram incorporadas aos 
EUA e ocupadas, elas se tornavam estados. Assim, o 
Norte e o Sul se preocupavam se essas seriam 
abolicionistas ou escravistas. Para manter o equilíbrio, 
determinou-se que estados acima do paralelo 
deveriam ser abolicionistas e abaixo, escravistas. 
 Porém, a Califórnia, um estado abaixo do paralelo, 
pediu sua entrada na União abolicionista, e o pedido 
foi aproado. Dessa forma, o governo instituiu que 
facultava aos novos estados a decisão sobre a questão 
da escravidão. 
 As diferenças se exprimiram nas eleições de 1860, em 
que o presidente eleito, Abraham Lincoln, republicano, 
a favor do protecionismo e do abolicionismo causou 
temor ao Sul, que percebeu o fim da escravidão, assim, 
declarou-se em secessão. 
 O presidente argumentou a favor da união diante da 
separação dos sulistas, dizendo que se fosse necessário 
manter a escravidão para manter a união, assim faria. 
 O Norte então se empenhou para reincorporar os 
estados sulistas ao país, iniciando o mais violento 
conflito dos EUA. 
 O Sul levava vantagem pois estavam acostumados a 
atirar, caçar e montar, além de estarem defendendo 
seu próprio território, porém, o Norte tinha maior 
contingente populacional, uma rede de transporte, 
armas e autossuficiência industrial. 
 O Sul, dependente dos produtos industrializados do 
Norte e da Europa, tiveram o acesso aos estados 
bloqueados pelo presidente, medida fundamental para 
a vitória nortista. 
História 
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 Outra medida foi o Homestead Act, que previa a 
doação de terras no Oeste para quem fosse viver na 
região por 5 anos sem utilizar mão de obra escrava, 
esvaziando a guerra e aumentando a expansão para o 
Oeste. 
 A abolição da escravidão, em 1863, permitiu a 
participação dos negros no Exército, além de provocar 
a fuga de milhares de negros do Sul para o Norte, 
porém, serviram por mais tempo e utilizavam armas 
inferiores, além de ganhar menos que soldados 
brancos. 
 Após quatro anos de guerra, em 1865, foi determinado 
o fim dos combates e a reincorporação dos estados do 
Sul aos EUA, porém, os conflitos renderam o 
assassinato de Abraham Lincoln por um ator sulista. 
 
Estados Unidos após a guerra 
 A guerra gerou grande perda humana e material, mas, 
a política protecionista e industrializante foi colocada 
em prática em todo o território. 
 Houve um grande desenvolvimento industrial e 
populacional, incentivo à instalação de imigrantes, 
ampliação da malha ferroviária e a mecanização da 
agricultura, fortalecendo o capitalismo no país. 
 Houve aprovação de 14ª emenda, que concedia alguns 
direitos civis aos negros, porém, na prática, existia leis 
discriminatórias em alguns estados, chegando a proibir 
o casamento de negros com brancos. 
 Os EUA passaram a se dedicar a uma expansão 
ideológica, cultural, política e econômica, que 
ultrapassava os seus limites territoriais. 
 
Imperialismo 
 Postura também chamada de neocolonialismo, 
adotada pelas principais potências europeias para 
suprimirem suas necessidades comerciais e 
expandirem suas zonas de influência sobre o restante 
do mundo. 
 No colonialismo as metrópoles buscavam lucrar com 
suas colônias e, para isso, incentivavam a exploração 
de gêneros tropicais, metais e pedras preciosas, com 
mão de obra compulsória, variando entre escravidão 
nega ou indígena. 
 O neocolonialismo tinha o objetivo de buscar por 
matéria-prima e mercado consumidor para os 
produtos industrializados, além da busca por regiões 
para investimentos de capital e escoamento do 
excedente populacional, com mão de obra assalariada, 
que permitia a formação de mercados consumidores. 
 
Colonialismo século XVI x Imperialismo do século XIX 
 
Atuação América Ásia e África 
Potências Portugal, Espanha, 
Inglaterra e França 
Europa, EUA e Japão 
Objetivos Busca de novas fontes 
de riqueza e expansão 
da fé católica 
Investimentos externos e 
regiões para o excedente 
populacional europeu 
Mão de 
obra 
Escrava negra e 
indígena 
Assalariada livre 
Contexto Expansão marítima 
europeia 
Segunda Revolução 
Industrial 
 
Expansão da civilização 
 A política imperialista também usou como justificativa 
para suas ações intervencionistas a ideia de “missão 
civilizadora”, ou seja, pressuposto da superioridade do 
homem branco europeu sobre os não europeus. 
 Teorias pseudocientíficas foram desenvolvidas por 
pensadores europeus na tentativa de provar sua 
suposta superioridade, uma delas, o darwinismo 
social. 
 
Contexto europeu 
 A Belle Époque, período de crescimento econômico e 
avanço tecnológico, foi marcada por uma grande 
mudança no padrão de vida dos europeus, que 
passaram a usufruir de elementos como a energia 
elétrica e indústria farmacêutica. 
 O crescimento da economia europeia gerava acúmulo 
de capitais, estes eram reinvestidos na indústria, 
aumentando sua capacidade produtiva, a contratação 
de funcionários e a modernização das máquinas, 
porém, por volta da década de 70 do século XIX, o 
mercado europeu se

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