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DIREITO INTERNACIONAL E CONTRATOS AULA 6 Prof. Eduardo Biacchi Gomes 2 CONVERSA INICIAL Prezado aluno, uma vez que estudamos e verificamos a importância dos contratos internacionais dentro do comércio exterior e constatamos a necessidade de o profissional estar sempre atualizado, no sentido de buscar sempre a melhor alternativa aos seus clientes, estudaremos questões mais práticas ligadas aos contratos internacionais. Assim, iremos revisitar e aprofundar alguns dos conceitos analisados sobre os contratos internacionais. Bons estudos! CONTEXTUALIZANDO Dentro do tema dos contratos internacionais, inquestionavelmente a Convenção de Viena sobre Compra e Venda de Mercadorias (CISG) de 1980 é amplamente utilizada pelas empresas como forma de buscar a construção de regras e de procedimentos comuns para reger o contrato, dando maior segurança jurídica aos contratantes. No mesmo ponto, a arbitragem, como meio alternativo de solução de controvérsias, também surge como alternativa interessante aos contratantes. Em ambos os casos, podem os contratantes adotarem critérios, regras e procedimentos que melhor venham atender aos interesses das partes, a fim de buscar a concretização dos objetivos do contrato. Do seu ponto de vista, como a arbitragem e a CISG contribuem para o desenvolvimento dos contratos internacionais? Como fonte, pesquise: http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-direito/artigos/a- cisg-e-sua-aplicacao-a-partes-brasileiras-3kgaj4qvul37cmdt4tn1no3m6 https://www.researchgate.net/ publication/263733473_TRADE_FACILITATION_PONTES_A_adesa o_do_Brasil_a_CISG_uniformizacao_de_contratos_e_facilitacao_do _comercio_17_May_2014 Resposta do questionamento acima Prezado aluno, ao estudarmos os contratos internacionais dentro do comércio exterior, temos que nos lembrar que toda e qualquer operação, antes de ser iniciada, levará a assinatura de um contrato. Nesse sentido, uma das http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-direito/artigos/a-cisg-e-sua-aplicacao-a-partes-brasileiras-3kgaj4qvul37cmdt4tn1no3m6 http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-direito/artigos/a-cisg-e-sua-aplicacao-a-partes-brasileiras-3kgaj4qvul37cmdt4tn1no3m6 http://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-ades%C3%A3o-do-brasil-%C3%A0-cisg-uniformiza%C3%A7%C3%A3o-de-contratos-e-facilita%C3%A7%C3%A3o-do http://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-ades%C3%A3o-do-brasil-%C3%A0-cisg-uniformiza%C3%A7%C3%A3o-de-contratos-e-facilita%C3%A7%C3%A3o-do http://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-ades%C3%A3o-do-brasil-%C3%A0-cisg-uniformiza%C3%A7%C3%A3o-de-contratos-e-facilita%C3%A7%C3%A3o-do 3 principais dificuldades das partes que negociam a elaboração do contrato é o estabelecimento da lei que deverá ser aplicada aos contratos internacionais, bem como a própria jurisdição competente para analisar e julgar as questões decorrentes do contrato. Nesse aspecto, nada mais correto e salutar que as partes possam, de maneira conjunta, construírem as regras do contrato – ou seja – aquelas que melhor possam ser aplicadas ao contrato, utilizando-se das previsões estabelecidas na CISG, que é amplamente aplicada dentro do comércio internacional. De forma a conferir maior autonomia às partes, igualmente a arbitragem, prevista na Lei nº 9.307 de 1996, surge como um mecanismo alternativo de solução de controvérsias, em que as partes poderão escolher o foro para dirimir a controvérsia, os árbitros, a lei aplicável e o idioma. PESQUISE Prezado aluno, a partir de agora passaremos a analisar e estudar os temas e o conteúdo de nossa Rota de Aprendizagem. Você observará que ela foi subdividida em quatro temas centrais, de forma a dar condições para que possa buscar um melhor entendimento quanto à unidade temática referente às questões aplicáveis ao comércio exterior. Ao final da presente Rota de Aprendizagem, esperamos que você possa entender os seguintes aspectos e conceitos: 1. A importância da CISG no Brasil e sua aplicação 2. Jurisdição, lei aplicável e a CISG 3. CISG e arbitragem 4. Contratos internacionais e sentença estrangeira TEMA 1 – A IMPORTÂNCIA DA CISG NO BRASIL E SUA APLICAÇÃO Atualmente, a maioria dos países que ratificaram a CISG atuam dentro das operações de comércio internacional. Em um mundo globalizado, para que exista maior segurança jurídica, é necessária a criação de normas e procedimentos uniformizados com a finalidade de estabelecer as regras e os procedimentos a serem aplicáveis aos contratos internacionais, como, por exemplo: negociação, formação, assinatura, interpretação dos contratos internacionais, assim como regulamentação das consequências de seu inadimplemento. 4 No que diz respeito ao âmbito de aplicação, a CISG é aplicada dentro das jurisdições dos Estados que ratificaram o tratado ou no país onde o contrato deverá ser cumprido. Vale destacar, ademais, que, se as partes optarem pela arbitragem, a CISG, igualmente, poderá ser utilizada, mesmo que um dos contratantes tenha a sua sede em um Estado que não ratificou o tratado, pois valerá a aplicação do princípio da autonomia da vontade. Com a existência de uma diversidade legislativa entre os países, naturalmente a CISG torna mais rápida, segura e transparente a execução das operações de compra e venda de mercadorias tendo em vista que, nos dias de hoje, ela está vigente em mais de 80 países. Em resumo, eis as vantagens da utilização da CISG: Aplicação de regras e procedimentos comuns em relação aos contratos de compra e venda de mercadorias, levando em consideração a existência de uma norma comum para reger as relações contratuais. Maior segurança jurídica dentro das operações de comércio exterior, ante a existência de regras comuns aplicáveis ao contrato internacional. Maior rapidez nas transações de comércio exterior. Redução de custos. Maior confiança das partes em relação ao cumprimento do contrato. Possibilidade de sua aplicação, mesmo naquelas hipóteses em que um dos contratantes estiver localizado em um Estado que não ratificou a CISG. Nesse caso, as partes podem optar pela arbitragem, aplicando-se o princípio da autonomia da vontade das partes. Leituras obrigatórias http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI236754,41046- A+interpretacao+CISG+e+o+seu+carater+internacional http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI236754,41046-A+interpretacao+CISG+e+o+seu+carater+internacional http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI236754,41046-A+interpretacao+CISG+e+o+seu+carater+internacional 5 Saiba mais https://www.youtube.com/watch?v=5MpyeTsmco8 https://www.youtube.com/watch?v=xuBEFonIHLk TEMA 2 – JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E A CISG Prezado aluno, como estudamos no tema 1 da presente Rota de Aprendizagem, a aplicação da Convenção de Viena sobre Compra e Venda de Mercadorias de 1980 representa inúmeras vantagens aos contratantes nas operações de compra e venda de mercadorias. Como verificamos, a CISG somente poderá ser aplicada dentro da jurisdição dos países que ratificaram a Convenção ou, ainda, dentro da jurisdição do Estado em que a obrigação contratual deverá ser executada. Portanto, quanto à aplicação da Convenção, não é levada em consideração a nacionalidade ou o caráter civil ou comercial dos contratantes, de acordo com o disposto no artigo 1o. CAPÍTULO I – Campo de Aplicação Artigo 1 (1) Esta Convenção aplica-se aos contratos de compra e venda de mercadorias entre partes que tenham seus estabelecimentos em Estados distintos: (a) quando tais Estados forem Estados Contratantes; ou (b) quando as regras de direito internacional privado levarem à aplicação da lei de um Estado Contratante. (2) Não será levado em consideração o fato de as partes terem seus estabelecimentos comerciais em Estados distintos, quando tal circunstância não resultar do contrato, das tratativasentre as partes ou de informações por elas prestadas antes ou no momento de conclusão do contrato. (3) Para a aplicação da presente Convenção não serão considerados a nacionalidade das partes nem o caráter civil ou comercial das partes ou do contrato. Como a República Federativa do Brasil ratificou a CISG no ano de 2013, passando a ter aplicação no ano de 2014, as partes têm maior segurança jurídica nas transações comerciais. A própria CISG esclarece em que hipóteses as suas normas podem ser aplicadas: PARTE I – Campo de Aplicação e Disposições Gerais CAPÍTULO I – Campo de Aplicação https://www.youtube.com/watch?v=5MpyeTsmco8 https://www.youtube.com/watch?v=xuBEFonIHLk 6 Artigo 1 (1) Esta Convenção aplica-se aos contratos de compra e venda de mercadorias entre partes que tenham seus estabelecimentos em Estados distintos: (a) quando tais Estados forem Estados Contratantes; ou (b) quando as regras de direito internacional privado levarem à aplicação da lei de um Estado Contratante. (2) Não será levado em consideração o fato de as partes terem seus estabelecimentos comerciais em Estados distintos, quando tal circunstância não resultar do contrato, das tratativas entre as partes ou de informações por elas prestadas antes ou no momento de conclusão do contrato. (3) Para a aplicação da presente Convenção não serão considerados a nacionalidade das partes nem o caráter civil ou comercial das partes ou do contrato. Artigo 2 Esta Convenção não se aplicará às vendas: (a) de mercadorias adquiridas para uso pessoal, familiar ou doméstico, salvo se o vendedor, antes ou no momento de conclusão do contrato, não souber, nem devesse saber, que as mercadorias são adquiridas para tal uso; (b) em hasta pública; (c) em execução judicial; (d) de valores mobiliários, títulos de crédito e moeda; (e) de navios, embarcações, aerobarcos e aeronaves; (f) de eletricidade. Artigo 3 (1) Serão considerados contratos de compra e venda os contratos de fornecimento de mercadorias a serem fabricadas ou produzidas, salvo se a parte que as encomendar tiver de fornecer parcela substancial dos materiais necessários à fabricação ou à produção. (2) Não se aplica esta Convenção a contratos em que a parcela preponderante das obrigações do fornecedor das mercadorias consistir no fornecimento de mão-de-obra ou de outros serviços. Em relação à possibilidade de escolha da lei a ser aplicável, a CISG autoriza a sua aplicação dentro do artigo 6o do Tratado. Todavia, se eventual controvérsia for submetida ao Judiciário brasileiro, por vedação do artigo 9o da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, deverá ser aplicada a lei do local da constituição da obrigação. No que diz respeito à jurisdição competente para dirimir as controvérsias, caso as partes não escolham a arbitragem e de acordo com o disposto em nosso Código de Processo Civil, a jurisdição brasileira é competente quando a obrigação é executada em território brasileiro. O artigo 57 da CISG estabelece que o local do cumprimento da obrigação é o local de seu pagamento. Nesse caso, a jurisdição brasileira também é competente pelo fato de o Código Civil brasileiro estabelecer que a jurisdição brasileira também será. Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. 7 Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal. Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I - de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos; II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil; III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. Saiba mais http://www.conjur.com.br/2014-set-06/ana-raeffray-convencao-viena- traz-beneficios-contratos-internacionais http://www.conjur.com.br/2012-dez-19/nelson-kheirallah-comercio- internacional-considerar-convencao-onu TEMA 3 – CISG E ARBITRAGEM De acordo com a Lei nº 9.307 de 1996, a arbitragem, enquanto meio alternativo de solução de controvérsias, pode ser utilizada como opção para a questão dos contratos internacionais. Uma das grandes vantagens reside na possibilidade de as partes escolherem os árbitros, a lei a ser aplicável, o local da arbitragem e na possibilidade de utilizar outras fontes, como os tratados, os princípios gerais do direito e a própria CISG. Em conformidade com a Lei de Arbitragem: Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes. § 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública. § 2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio. Portanto, dentro da arbitragem, o que importa não é apenas a autonomia da vontade das partes mas também a própria boa-fé nas relações contratuais. Os princípios elencados no referido instituto se coadunam diretamente com os ideais e os objetivos da CISG. Nesse sentido, vale a pena destacar os dispositivos da CISG que permitem a liberdade das partes na aplicação das normas que regerão o contrato: http://www.conjur.com.br/2014-set-06/ana-raeffray-convencao-viena-traz-beneficios-contratos-internacionais http://www.conjur.com.br/2014-set-06/ana-raeffray-convencao-viena-traz-beneficios-contratos-internacionais 8 CAPÍTULO II – Disposições Gerais Artigo 7 (1) Na interpretação desta Convenção ter-se-ão em conta seu caráter internacional e a necessidade de promover a uniformidade de sua aplicação, bem como de assegurar o respeito à boa-fé no comércio internacional. (2) As questões referentes às matérias reguladas por esta Convenção que não forem por ela expressamente resolvidas serão dirimidas segundo os princípios gerais que a inspiram ou, à falta destes, de acordo com a lei aplicável segundo as regras de direito internacional privado. Artigo 8 (1) Para os fins desta Convenção, as declarações e a conduta de uma parte devem ser interpretadas segundo a intenção desta, desde que a outra parte tenha tomado conhecimento dessa intenção, ou não pudesse ignorá-la. (2) Não sendo caso de aplicação do parágrafo anterior, as declarações e a conduta de uma parte devem ser interpretadas segundo o sentido que lhes teria dado uma pessoa razoável, com a mesma qualificação e nas mesmas circunstâncias da outra parte. (3) Para determinar a intenção de uma parte, ou o sentido que teria dado uma pessoa razoável, devem ser consideradas todas as circunstâncias pertinentes ao caso, especialmente negociações, práticas adotadas pelas partes entre si, usos e costumes e qualquer conduta subsequente das partes. Artigo 9 (1) As partes se vincularão pelos usos e costumes em que tiverem consentido e pelas práticas que tiverem estabelecido entre si. (2) Salvo acordo em contrário, presume-se que as partes consideraram tacitamente aplicáveis ao contrato, ou à sua formação, todo e qualquer uso ou costume geralmente reconhecido e regularmente observado no comércio internacional, em contratos de mesmo tipo no mesmo ramo de comércio, de que tinham ou devessem ter conhecimento. Portanto, nada mais correto e salutar do que utilizara arbitragem como meio de solução de controvérsias para possibilitar aos contratantes maior liberdade para concluir, com êxito, o contrato. Leituras obrigatórias https://www.linkedin.com/pulse/arbitragem-transnacional-na-cisg- contribui%C3%A7%C3%B5es-para-de-queila-martins Saiba mais https://www.youtube.com/watch?v=ciyB4Z-P2lo TEMA 4 – DECISÕES ARBITRAIS ESTRANGEIRAS Visto que a arbitragem está fundamentada na autonomia da vontade das partes, como já estudamos, prevalece o consensualismo dos contratantes no sentido de construir as regras e os procedimentos que deverão reger o contrato, https://www.linkedin.com/pulse/arbitragem-transnacional-na-cisg-contribui%C3%A7%C3%B5es-para-de-queila-martins https://www.linkedin.com/pulse/arbitragem-transnacional-na-cisg-contribui%C3%A7%C3%B5es-para-de-queila-martins https://www.youtube.com/watch?v=ciyB4Z-P2lo 9 direcionando os procedimentos para evitar ou até mesmo solucionar eventuais controvérsias. É importante mencionar que, dentro dos contratos internacionais, o que as partes mais querem evitar é que ocorra alguma controvérsia. Caso venha a ocorrer, os contratantes deverão empenhar-se em solucionar, de forma mais ágil, a questão, para buscar, ao final, a conclusão do negócio. Assim, na hipótese da instauração da arbitragem, no fim haverá uma sentença arbitral (que dirá quem tem razão). De acordo com a Lei de Arbitragem, a sentença arbitral deverá ser cumprida com boa-fé pela parte perdedora. Caso esta não venha a cumpri-la, a parte vencedora poderá acionar o Judiciário, pois a sentença arbitral tem a natureza jurídica de um título executivo judicial, que contém liquidez, certeza e exigibilidade. A questão ganha maiores contornos quando estudamos os contratos internacionais e a sentença arbitral é produzida por um tribunal arbitral localizado em outro país, ou através de uma Câmara Arbitral localizada fora do Brasil. Nessa situação, na hipótese de a parte ré não cumprir voluntariamente com a sentença arbitral, a parte vencedora, caso tenha que executar a decisão aqui, no Brasil, deverá homologar o título perante o Superior Tribunal de Justiça, para que ela possa ter validade aqui no Brasil. Além do mais, em consonância com a Lei de Arbitragem, serão consideradas como sentenças arbitrais estrangeiras aquelas produzidas fora do território nacional. Leituras obrigatórias http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI194367,51045- Arbitragem+internacional http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13208 http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13208 http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14913&revista_caderno=16 http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14913&revista_caderno=16 http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI194367,51045-Arbitragem+internacional http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI194367,51045-Arbitragem+internacional http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10893&revista_caderno=16 http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10893&revista_caderno=16 10 Saiba mais https://www.youtube.com/watch?v=z_ErZ9NKHMU https://www.youtube.com/watch?v=6qcTZOD_CYk TROCANDO IDEIAS Caro aluno, na presente Rota de Aprendizagem, verificamos, em termos práticos, a importância de alguns elementos, normas e procedimentos dentro dos contratos internacionais. Dentre eles a necessidade de se conhecer a Convenção de Viena sobre Compra e Venda de Mercadorias, a relevância da arbitragem como forma de evitar ou mesmo resolver controvérsias decorrentes dos contratos internacionais e o tema da execução das decisões arbitrais estrangeiras. Tendo em vista os temas estudados na presente Rota de Aprendizagem e sua área de atuação, qual a importância da CISG dentro dos contratos internacionais e quais são as vantagens e as desvantagens de sua utilização? Responda em forma de wiki. NA PRÁTICA No tema referente aos contratos internacionais e ao comércio exterior, em um mundo globalizado, torna-se cada vez mais necessária a busca de soluções rápidas e assertivas para atender corretamente aos clientes. Assim, o conhecimento de regras e procedimentos, dentro do direito internacional privado, é extremamente importante para alcançar o sucesso nas negociações contratuais. Afinal, conhecer as referidas regras e procedimentos, como estudado na Rota de Aprendizagem, é de suma importância para a concretização dos resultados. Protocolo de resolução da situação proposta Caro aluno, após ter estudado a rota de aprendizagem, chega o momento de aplicar, na prática, todo o conteúdo absorvido. A situação proposta é a https://www.youtube.com/watch?v=z_ErZ9NKHMU https://www.youtube.com/watch?v=6qcTZOD_CYk 11 seguinte: como analista de comércio exterior, você deverá aconselhar o seu cliente quanto à melhor forma de elaborar o contrato internacional de compra e venda de mercadorias. Você tem diante de si um contrato-padrão (qualquer que seja), mas que não contempla a aplicação da CISG nem da arbitragem. Por outro lado, as cláusulas contratuais são desvantajosas ao seu cliente e existe uma grande dificuldade entre as partes no sentido de chegarem a um consenso quanto à redação do contrato. Com isso em mente, proponha uma forma de atuação positiva ao seu cliente, a fim de demonstrar as vantagens de utilização da CISG e da arbitragem dentro do contrato. Resolução do caso A situação-problema apresentada para você, caro aluno, não traz uma única resposta correta ou errada. Trata-se, na verdade, de uma situação complexa em que deveremos apresentar ou sugerir ao cliente algumas soluções e alternativas. Atuar de forma positiva sempre é salutar. Ao demonstrar a existência da CISG, poderemos apresentar algumas soluções ao cliente, no sentido da existência de normas ou procedimentos únicos, aplicáveis para todas as partes e contratantes, no que diz respeito aos direitos e deveres dos contratantes nos contratos internacionais. Como é uma lei uniforme, ela é geralmente aplicada pelos agentes do comércio. De outro lado, a utilização da arbitragem, que é pautada no consenso entre as partes, permite que elas possam, através de sua autonomia da vontade, construir as regras e os procedimentos que deverão regulamentar a relação contratual, de forma a buscar evitar futuras controvérsias. SÍNTESE Prezado aluno, nesta Rota de Aprendizagem, verificamos – concretamente – a importância da aplicação de alguns elementos e conceitos sobre os contratos internacionais, relacionando-se diretamente com as operações de comércio exterior. Vale a pena relembrar, dentro da presente Rota de Aprendizagem, os seguintes conceitos e ideias: https://www.youtube.com/watch?v=m8NRF3Q_riE http://www.baptista.com.br/news/Texto.aspx?Texto=1012 12 A importância da CISG dentro dos contratos internacionais A importância de se delimitar a lei a ser aplicável e a escolha do foro A necessidade de utilização da arbitragem como forma de solução de controvérsias dentro dos contratos internacionais O procedimento para homologação de sentença arbitral estrangeira REFERÊNCIAS ANNONI, Danielle. Introdução ao direito contratual no cenário internacional. Curitiba: Editora InterSaberes, 2012. GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2015. _____; MONTENEGRO, Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de direito internacional. Curitiba: Editora InterSaberes, 2016.
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