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Aula 1 - Direito Internacional e Contratos

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DIREITO INTERNACIONAL E 
CONTRATOS 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Eduardo Biacchi Gomes 
 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Prezado aluno, seja bem-vindo ao estudo da disciplina de Direito 
Internacional Público. Como futuro profissional, bem-sucedido que será, espera-
se que você tenha os instrumentos para realizar a análise jurídica das operações 
de comércio que envolvem as suas atividades profissionais. Como uma primeira 
aproximação da matéria, torna-se importantíssimo delimitarmos alguns 
conceitos básicos e elementares para a continuidade da compreensão e do 
entendimento dos temas que serão futuramente tratados em nosso curso, como 
por exemplo: os conceitos de Direito Internacional Público e do próprio Direito 
Internacional Privado e suas repercussões dentro do Comércio Exterior. Antes 
de tudo, torna-se importante indagarmos quais são as diferenças entre o Direito 
Internacional Público e o Direito Internacional Privado? Quais são os seus 
objetos de estudo? Indubitavelmente tais conhecimentos serão de grande 
relevância para o melhor entendimento do tema e das demais matérias que 
guardam relação jurídica com os atos do comércio exterior. 
CONTEXTUALIZANDO 
Ao trabalharmos com as operações de Comércio Exterior, 
inquestionavelmente surgem questões jurídicas e que deverão ser examinadas 
pelo analista de comércio exterior, especialmente no que diz respeito a 
operações que envolvam os contratos internacionais e organizações 
internacionais. Outra questão que merece ser analisada, diz respeito a atuação, 
por parte dos Estados, no campo das negociações comerciais, levando-se em 
consideração que as referidas políticas interferem dentro dos ordenamentos 
jurídicos dos Estados e, consequentemente, dentro das empresas e nas 
operações de comércio exterior. Assim, de forma a buscar um primeiro contato 
e uma primeira aproximação com a matéria, como você visualiza as principais 
dificuldades e desafios para o profissional que atua com o Comércio Exterior 
dentro de um mundo globalizado, sob o aspecto jurídico? 
Como fonte, pesquise: 
https://www.youtube.com/watch?v=ONw7uHLvQx4 
https://www.youtube.com/watch?v=ONw7uHLvQx4
3 
http://www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/rfduerj/article/viewFile/1559/3166 
https://logistica.pibernat.com.br/como-elaborar-um-contrato-de-
compra-e-venda-internacional-com-seguranca/
Resposta do questionamento acima 
Prezados alunos, de acordo os questionamentos repassados dentro da 
contextualização do tema, podemos observar a importância do plano jurídico 
dentro das operações de comércio exterior. Trata-se em verdade de se buscar a 
exata compreensão e entendimento do direito, enquanto ciência jurídica e que 
permeia todos os ramos e esfera das nossas ações. O direito, portanto, tem por 
objetivo regulamentar as relações entre os indivíduos, como operações de 
compra e venda. Certo é que dentro do comércio exterior, ao trabalharmos com 
temas e operações de importação e de exportação, poderão surgir várias 
questões jurídicas, como: os efeitos dos contratos internacionais a questão da 
incidência jurídica dos tributos relacionados com as operações de comércio), 
repercussões jurídicas dos acordos comerciais celebrados pelo Brasil dentro do 
ordenamento jurídico brasileiro, dentre outras. Assim, compreender a 
importância do direito e do próprio direito internacional é mais do que relevante 
para os agentes do comércio exterior dentro de um mundo globalizado. 
PESQUISE 
Prezados alunos, a partir de agora passaremos a analisar e estudar os 
temas e o conteúdo de nossa Rota de Aprendizagem. Você observará que a 
Rota fui subdividida em cinco temas centrais, de forma a dar condições para que 
possa buscar um melhor entendimento quanto ao tema. Ao final da Rota de 
Aprendizagem, esperamos que você possa entender os seguintes aspectos e 
conceitos: a) conceito do direito internacional público e a sua importância; b) 
conceito do direito internacional privado e a sua importância; c) diferenças entre 
o direito internacional público e o direito internacional privado; d) direito
internacional e os contratos internacionais. Assim, caro aluno, será possível que 
você tenha uma dimensão da importância do direito internacional dentro das 
operações de comércio exterior, de forma a buscarmos uma melhor 
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rfduerj/article/viewFile/1559/3166
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rfduerj/article/viewFile/1559/3166
http://educomex.net/a-importancia-do-contrato-internacional-nos-processos-de-compra-e-venda-de-mercadorias/
http://educomex.net/a-importancia-do-contrato-internacional-nos-processos-de-compra-e-venda-de-mercadorias/
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compreensão da matéria e material indicado para pesquisa entendimento de seu 
conteúdo. 
TEMA 1: DIREITO INTERNACIONAL E O COMÉRCIO EXTERIOR 
Caro aluno, certo é que o comércio entre os povos sempre esteve 
presente em nossa história. Basta nos lembrarmos de fatos históricos, como: as 
grandes navegações e o período dos descobrimentos (Século XVI). Naquele 
período as potências colonizadoras, principalmente a Espanha e Portugal, 
retiravam as riquezas das colônias, localizadas no continente americano, 
transportando-as para a Europa. Em um segundo período, surge o 
mercantilismo, cujo objetivo era a acumulação dos materiais preciosos (ouro e 
prata). ((Coord) & Caparroz, 2012). Do mercantilismo surge a chamada lex 
mercatória, conhecida como os usos e costumes, adotados pelos agentes do 
comércio, dentro do período do mercantilismo. 
De acordo com Caparroz a lex mercatória, começou a ser aplicada na 
Idade Média, dentro das cidades italianas tinha como características: 
 eram regras transnacionais;
 tinham como base uma origem comum e fidelidade aos costumes
mercantis;
 eram aplicadas não por juízes profissionais, mas pelos próprios
mercadores, por meio de suas corporações ou de cortes que se
constituíam nos grandes mercados ou feiras;
 seu processo era rápido e informal;
 enfatizavam a liberdade contratual e a decisão dos casos ex aequo bono
(equidade).”
Cite-se, ainda, outros períodos importantes como: livre-comércio (Século 
XVIII) e a liberdade de trocas, com a consequente afirmação do capitalismo, o
liberalismo de Adam Smith, a teoria das Vantagens Comparativas, de David 
Ricardo, culminando no processo de globalização econômica do Século XXI, 
com a quebra das fronteiras do Estado, uma maior atuação dos agentes do 
comércio internacional, o surgimento das empresas transnacionais e do 
transnacionalismo do capital, que passa a não ter fronteiras, dentre outros 
fatores ((Coord) & Caparroz, 2012). 
5 
Portanto, podemos constatar que o direito sempre esteve presente nos 
temas que envolvem o comércio internacional e consequentemente o comércio 
exterior, principalmente em um mundo cada vez mais globalizado, em que as 
trocas comerciais aumentam. 
Leituras obrigatórias 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/496982/000991336.pdf?se 
quence=1 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-internacional/o-desafio-da-
efetividade-juridica-no-nivel-internacional/
Saiba mais 
https://www.youtube.com/watch?v=ONw7uHLvQx4 
TEMA 2: O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO: ASPECTOS 
RELEVANTES 
Uma vez que estudamos a importância do direito internacional dentro do 
comércio exterior, torna-se importante analisarmos os aspectos conceituais do 
direito internacional público, como forma de se buscar uma maior compreensão 
e entendimento sobre as relações e consequências jurídicas das atividades 
desempenhadas pelo agente de comércio exterior. Para tanto, vale a pena 
refletirmos sobre a importância do direito internacional público nos dias atuais e 
em um mundo globalizado e sem fronteiras. O próprio avanço tecnológico 
contribui para o aumento do intercâmbio comercial entre os países. Para tanto, 
vamos relembrar o conceito de globalização econômica: 
“Acontece quea globalização em curso no fim do século XX pode ser 
algo muito novo, a despeito da impressão de que parece apenas 
continuidade. A humanidade de que se falava no passado era uma 
ideia, hipótese, utopia. A globalização que prenuncia o século XXI está 
aí, dada, evidente, esperando ser pensada, revelando a humanidade 
como ela começa a ser. "A ideia de humanidade é um pensamento 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/496982/000991336.pdf?sequence=1
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/496982/000991336.pdf?sequence=1
http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5914&revista_caderno=16
http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5914&revista_caderno=16
http://www.tavolaroadvogados.com/doutrina/cs518.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=ONw7uHLvQx4
https://www.youtube.com/watch?v=3ZT-68p-mes
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antigo e persistente. Mas foi como uma ideia potencialmente realizável, 
ou como um ideal a ser procurado, que empolgou a atenção de 
filósofos. No entanto, à medida em que se expande a sociedade 
ocidental, desde o século XVI, acentua-se a distância entre a realidade 
e o ideal. A diversidade cultural e o frequente desentendimento mútuo 
parecem caracterizar o mundo real. O método comparativo tornou-se 
central na sociologia precisamente como resposta a essa experiência. 
Foi a realidade do desenvolvimento social que mudou essa situação. 
Desde a Segunda Guerra Mundial, tem havido um crescente 
reconhecimento, entre sociólogos, de que a população mundial está 
envolvida em um único sistema social mundial. Sociedade, como tal, 
passa a compreender uma multidão de sociedades que, no contexto 
de um sistema mais amplo, podem somente encontrar uma autonomia 
relativa e condicionada, em grande medida como nações-estados 
estreitamente entrelaçados” (Iani, 1994) 
Naturalmente que em virtude da própria globalização o direito 
internacional público ganha maior importância e que, objetivamente, tem por 
finalidade regulamentar as relações jurídicas entre os sujeitos de direito 
internacional (Estados, Organizações Internacionais e – excepcionalmente – o 
indivíduo). Vale destacar que o indivíduo pode ser considerado como sujeito de 
direito internacional, nos temas que envolvam os direitos humanos e quando o 
mesmo possui acesso`aos Tribunais Internacionais, como o Sistema 
Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos ou caso do próprio Tribunal 
Penal Internacional. 
Aliás, como vimos no item anterior, o comércio internacional sempre 
esteve presente em nossa história e, desde a antiguidade, o ser humano realiza 
atividades de troca e de escambo. Portanto, com o incremento das referidas 
atividades, tornou-se necessário a construção de um direito para regulamentar 
os atos de comércio entre os povos e entre os Estados. 
Assim, o direito internacional público pode ser entendido como "o conjunto 
de princípios e regras jurídicas que regem e disciplinam a atuação e conduta da 
sociedade internacional (...) visando alcançar as medidas comum da 
humanidade (...).". (Mazzuoli, 2010).1 
Como forma de concluir o presente tópico, portanto, verificamos a 
inegável dimensão e importância de se compreender o direito internacional 
1 Mazzuoli, Valério de O. Curso de Direito Internacional Público, 4a. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 
2010. 
7 
público, seu objeto de estudo, assim como as repercussões jurídicas das práticas 
adotadas dentro do comércio exterior, como por exemplo, os efeitos dos acordos 
comerciais celerados pelo Brasil dentro de nosso ordenamento jurídico interno. 
Leituras obrigatórias 
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-148/os-principios-orientadores-do-
direito-internacional-publico/
Saiba mais 
https://www.youtube.com/watch?v=Jl2KN9BgMoA 
TEMA 3: DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 
Prezados alunos, conforme pudemos compreender até agora, o direito é 
extremamente útil e importante para as operações voltadas ao comércio exterior. 
Como visto acima, o direito internacional público - por excelência - interfere 
diretamente nas referidas operações. Não é diferente com o direito internacional 
provado, outro ramo importante do direito. Passaremos agora a estuda-lo. 
Diferentemente do direito internacional público, o direito internacional 
privado possui natureza jurídica de direito interno, vez que irá estudar temas que 
ocorrem dentro das jurisdições dos Estados. Ao trabalharmos com a ideia de um 
mundo globalizado, como visto e estudado até agora dentro da presente Rota de 
Estudo, várias relações, praticadas entre importadores e exportadores, por 
exemplo, envolverão mais de um ordenamento jurídico. 
Exemplo concreto são as operações de compra e venda de mercadorias 
celebradas entre empresas situadas em países diferentes. Dentro deste 
contexto, poderão surgir várias questões e dúvidas, como por exemplo: 
1. ao surgir uma controvérsia, qual será a jurisdição competente para
resolver a questão?
2. no mesmo sentido, qual será a lei a ser aplicada?
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13836
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13836
https://www.youtube.com/watch?v=Jl2KN9BgMoA
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Assim, caberá ao direito internacional privado resolver determinadas 
questões, decorrentes de fatos que envolvam dois ou mais ordenamentos 
jurídicos conectados. Buscará o direito internacional privado, por exemplo, fixar 
critérios para indicar a jurisdição competente, assim como a lei a ser aplicável. 
Leitura obrigatória 
https://silo.tips/download/o-direito-internacional-privado-na-
china-dos-fundamentos-historicos-a-conformaao
Saiba mais 
https://www.youtube.com/watch?v=ONw7uHLvQx4 
TEMA 4 - DIFERENÇAS ENTRE O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E O 
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 
No presente tópico, objetivamente, iremos relembrar as diferenças entre 
o direito internacional público e o direito internacional privado. Torna-se
importante o presente tema, como forma de melhor compreendermos quais as 
matérias que cada ramo do direito estuda e suas relações com o comércio 
exterior. 
 Direito internacional público: como vimos, ele tem por objeto de estudo
a análise de temas que envolvam os sujeitos de direito internacional,
dentro da sociedade internacional. São temas que interessam ao
direito internacional público, por exemplo: elaboração de tratados e de
acordos comerciais entre os Estados, assim como as negociações
realizadas dentro das Organizações Internacionais, como é o caso da
Organização Mundial do Comércio.
 Direito internacional privado: diferentemente do direito internacional
público, o direito internacional privado irá trabalhar com temas que
guardam relação entre duas ou mais jurisdições (ordenamentos
jurídicos). Exemplo é a elaboração de um contrato internacional entre
empresas com sedes em Estados diferentes.
http://www.cedin.com.br/wp-content/uploads/2014/05/O-Direito-Internacional-Privado-na-China-dos-Fundamentos-Hist%C3%B3ricos-%C3%A0-Conforma%C3%A7%C3%A3o-Normativa.pdf
http://www.cedin.com.br/wp-content/uploads/2014/05/O-Direito-Internacional-Privado-na-China-dos-Fundamentos-Hist%C3%B3ricos-%C3%A0-Conforma%C3%A7%C3%A3o-Normativa.pdf
http://www.cedin.com.br/wp-content/uploads/2014/05/O-Direito-Internacional-Privado-na-China-dos-Fundamentos-Hist%C3%B3ricos-%C3%A0-Conforma%C3%A7%C3%A3o-Normativa.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=ONw7uHLvQx4
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Leitura obrigatória 
https://fernandassola.jusbrasil.com.br/artigos/433400328/diferenca-
entre-direito-internacional-privado-e-direito-internacional-publico
Saiba mais 
https://www.youtube.com/watch?v=WYHd66pA89w 
TEMA 5 - CONTRATOS INTERNACIONAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS DE 
LEIS NO ESPAÇO 
Inquestionavelmente, ao trabalharmos com o direito internacional privado, 
um dos temas mais importantes e relacionados com o comércio exterior diz 
respeito aos contratos internacionais. Assim, no presentetópico, ainda que de 
forma objetiva, iremos introduzir algumas noções gerais sobre o tema e que 
serão extremamente úteis para a futura compreensão do tema. 
Suponham a seguinte situação: em uma operação de compra e venda, 
envolvendo importação e exportação de mercadorias, surge alguma controvérsia 
decorrente da interpretação das cláusulas do contrato. As empresas estão 
situadas em países diferentes. Imaginem, ademais, que existe uma dúvida do 
juiz, que analisa a ação, no que diz respeito à lei a ser aplicada ao contrato? 
Objetivamente, no caso em questão, verificamos a existência de um 
contrato internacional e o conflito de leis no espaço. Vamos supor que o juiz 
brasileiro venha a julgar a ação. Para resolver o conflito de leis no espaço, ele 
usará a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, artigo 9o e que 
estabelece como lei a ser aplicável, aquela do país em que o contrato foi 
assinado. 
Por outro lado, se dentro do contrato houver uma cláusula arbitral, em que 
as partes escolhem a arbitragem para resolver a questão, é possibilitado às 
partes a escolha da lei a ser aplicada, de acordo com a Lei 9.307 de 1996. 
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cuJIKafsW8wJ:www.faculdadedamas.edu.br/revistas/index.php/relacoesinternacionais/article/download/278/283+&cd=10&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cuJIKafsW8wJ:www.faculdadedamas.edu.br/revistas/index.php/relacoesinternacionais/article/download/278/283+&cd=10&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cuJIKafsW8wJ:www.faculdadedamas.edu.br/revistas/index.php/relacoesinternacionais/article/download/278/283+&cd=10&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
https://www.youtube.com/watch?v=WYHd66pA89w
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Leitura obrigatória 
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI71902,51045-
Autonomia+da+vontade+nos+contratos+internacionais 
Saiba mais 
https://diegomachado2.jusbrasil.com.br/artigos/181640212/contratos-
internacionais-e-arbitragem
TROCANDO IDEIAS 
Conforme pudemos estudar, ao final da presente Rota de Aprendizagem, 
o direito é extremamente importante para os agentes do comércio exterior. Neste
sentido, tivemos algumas noções introdutórias do direito internacional público e 
do direito internacional privado. Em seu ponto de vista, como o direito 
internacional (público e privado) podem contribuir para a formação do agente de 
comércio exterior? Responda na forma de wiki. 
NA PRÁTICA 
Dentro do Comércio Exterior, as operações de compra e venda, 
decorrentes de contratos internacionais tornam-se cada vez mais frequentes em 
um mundo globalizado. Assim, vários poderão ser os desafios a serem 
enfrentados pelo negociador e o agente de comércio exterior. No caso em 
questão, fala-se operações decorrentes de contratos internacionais celebrados 
entre empresas, situadas em Estados diferentes. Podem surgir, a partir daí, 
determinados problemas, principalmente no que diz respeito à lei a ser aplicável 
ao contrato. 
Protocolo de Resolução da situação proposta 
Uma vez lido o caso acima, procure identificar as vantagens da escolha 
da arbitragem como forma de solucionar as controvérsias, especialmente no que 
diz respeito a possibilidade de as partes escolherem a lei a ser aplicável e 
busque relacionar o caso proposto com o conteúdo estudado na presente Rota 
de Aprendizagem. Ao final, apresente a solução ao caso. 
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI71902,51045-Autonomia+da+vontade+nos+contratos+internacionais
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI71902,51045-Autonomia+da+vontade+nos+contratos+internacionais
http://www.cedin.com.br/static/revistaeletronica/volume6/arquivos_pdf/sumario/josue_drebes.pdf
http://www.cedin.com.br/static/revistaeletronica/volume6/arquivos_pdf/sumario/josue_drebes.pdf
 
 
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Resolução do Caso 
A situação-problema, apresentada para você caro aluno, guarda estreita 
relação com a matéria abordada dentro da presente Rota de Aprendizagem e a 
crescente importância da utilização da arbitragem, como mecanismo de solução 
de controvérsias. Muito embora o tema da arbitragem não guarde relação direta 
com esta Rota (o tema será abordado futuramente), dentro da arbitragem as 
partes podem escolher, livremente, a lei a ser aplicável dentro da relação 
contratual, de forma a buscar a melhor lei a ser aplicável para regulamentar a 
relação contratual. Assim, dentro da arbitragem, as partes podem – 
conjuntamente- construírem as regras e os procedimentos que serão utilizados 
dentro do contrato, o que permite maior flexibilidade na elaboração do contrato 
e rapidez na solução de controvérsias. 
 
SÍNTESE 
Prezados alunos, conforme estudamos, o direito internacional público é 
de extrema relevância para o comércio exterior, assim como o próprio direito 
internacional privado. 
Vale a pena relembrar, dentro da presente Rota de Aprendizagem, os 
seguintes conceitos e ideias: 
 a importância do direito para o comércio internacional e o comércio 
exterior; 
 o conceito de direito internacional público, objeto de estudo e natureza 
jurídica, assim como as relações com o comércio exterior; 
 o conceito de direito internacional privado, conceito, objeto de estudo 
e natureza jurídica, assim como as devidas relações com o comércio 
exterior; 
 as diferenças pontuais entre ambos os ramos do direito; e 
 as breves noções sobre os contratos internacionais e o conflito de leis 
no espaço. 
 
 
 
12 
REFERÊNCIAS 
ANNONI, Danielle. Introdução ao direito contratual no cenário internacional. 
Curitiba: Editora InterSaberes, 2012. 
 
GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Editora 
InterSaberes, 2015. 
 
_____; MONTENEGRO, Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de direito 
internacional. Curitiba: Editora InterSaberes, 2016.

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