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Anomalias Craniofaciais - Fissuras Labiopalatinas | Jhennifer Gonçalves Viana

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Anomalias Craniofaciais: Fissuras Labiopalatinas
CONCEITO:
Falha no fusionamento dos processos faciais
devido uma desintegração epitelial inadequada.
Caracterizadas pela interrupção da continuidade
dos tecidos do lábio superior (ruptura do tecido
mole dos lábios), rebordo alveolar e palato durante
a embriogênese.
● 1 a cada 650 crianças nascidas no Brasil
possuem essa anomalia.
→ Consequências geradas:
Distúrbios funcionais;
Deficiência avançada da fala;
Deficiência avançada da mastigação e deglutição;
Dificuldade da liberação da musculatura;
Problemas estéticos e emocionais.
ETIOLOGIA:
A formação da face e da cavidade oral começa na
4ª semana de embriogênese, é de natureza
complexa e envolve o desenvolvimento de
múltiplos processos teciduais que devem se unir e
fusionar de modo extremamente ordenado.
Distúrbios no crescimento desses processos
teciduais ou nas suas fusões podem resultar na
formação de fendas orofaciais.
→ Fatores ambientais:
Uso abusivos de drogas;
Uso abusivo álcool ou cigarros;
Idade dos pais;
Exposição a radiação;
Deficiência nutricional;
Deficiência de Vitamina B.
→ Fatores genéticos:
A hereditariedade tem sido mencionada como o
fator de maior importância no desenvolvimento
da fissura.
Casal com um filho fissurado: 4,5% de chance de
ter outro filho fissurado;
Progenitor fissurado + Parente fissurado: 15% de
chance de ter filho fissurado.
É possível o diagnóstico através da ultrassonografia
pré-natal.
CLASSIFICAÇÃO:
● Spina (1979)
Resumo por Jhennifer Gonçalves Viana | Graduanda de Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
2024 | Jequié – Ba
Fissuras pós-forame incisivo
→ Fissura submucosa ou oculta
Tríade de úvula bífida
Diástase muscular (fisiológico → fono)
Chanfradura óssea na espinha nasal posterior
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DE NÚMERO E FORMA
Ruptura do processo alveolar acarreta alterações
dentárias de número e forma, principalmente nos
incisivos laterais superiores; afeta dentes decíduos
e permanentes, além da própria maxila.
50% das fissuras: Ausência dos incisivos laterais
permanentes;
Ausência do incisivo lateral permanente no lado
esquerdo;
Supranumerários na região fissura;
Dente pré-canino que surge ao lado do canino da
fissura.
Os indivíduos fissurados, mostram discrepância
esquelética entre as arcadas dentárias.
O retardo do crescimento maxilar é o principal
fator responsável pela má oclusão.
→ Alterações no ouvido
O músculo elevador e tensor do palato mole perde
sua inserção na existência de fissura no palato
mole. Esses músculos permitem a abertura do
óstio da tuba auditiva para a nasofaringe.
→ Alterações na fala
Para uma fala clara, é necessário que o indivíduo
tenha completo controle da passagem do ar da
orofaringe para a nasofaringe.
20% apresentam fechamento inadequado do
mecanismo velofaríngeo → Fala hipernasalizada.
TRATAMENTO DAS FISSURAS LABIAL E PALATINA
Tratamento multidisciplinar: cirurgião
buco-maxilo-facial, dentista, pediatra, ortodontista,
cirurgião plástico, otorrinolaringologista,
fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social.
Feita cirurgia com cerca de 10 semanas de idade,
assim que o bebê seja capaz de suportar o
procedimento.
Aparelho em posição para expandir os tecidos
moles nasais e alinhar os segmentos das fissuras
alveolares.
Resumo por Jhennifer Gonçalves Viana | Graduanda de Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
2024 | Jequié – Ba
* A fixação não cirúrgica do lábio com fita adesiva é
uma técnica simples e de custo razoável que pode
aproximar os segmentos.
→ Tratamento precoce:
Melhor desenvolvimento muscular do palato e
faringe, uma vez reparado;
Facilidade de alimentação;
Melhor desenvolvimento da fonação;
Melhor função da tuba auditiva;
Melhor higiene bucal e função nasal competente;
Melhor condição psicológica para os pais e o bebê.
Dificuldade técnica da correção cirúrgica;
Restrição do crescimento maxilar.
* As cirurgias primárias imprimem, ao longo do
crescimento, mudanças na configuração facial
restritas à maxila, com caráter altamente seletivo
tanto para a cirurgia quanto para o tipo de fissura.
→ Efeitos das cirurgias primárias na fissura
labiopalatina unilateral:
★ As cirurgias primárias têm sempre efeito
negativo, expondo uma maior
vulnerabilidade da maxila quando
totalmente segmentada.
★ A queiloplastia é a principal responsável pela
restrição do crescimento da face média,
reduzindo consideravelmente a largura e o
comprimento do arco dentário superior.
★ A palatoplastia não interfere
significativamente no comportamento
sagital da maxila e do arco superior, sendo
seus efeitos mais restritos no sentido
transversal do arco.
QUEILOPLASTIA
É o mais antigo procedimento cirúrgico utilizado
para corrigir fissuras e é realizado assim que
clinicamente possível.
Resumo por Jhennifer Gonçalves Viana | Graduanda de Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
2024 | Jequié – Ba
PALATOPLASTIA
Realinhar as inserções aberrantes dos músculos
palatinos e selar a comunicação entre as
cavidades bucal e nasal.
ENXERTO DO ALVÉOLO FISSURADO
A fissura alveolar normalmente não é corrigida
nas cirurgias primárias de correção da fissura
labial e fissura palatina.
Passagem de fluido bucal para dentro da cavidade
nasal;
Secreções nasais drenam para dentro da cavidade
bucal;
Dentes interrompem na fenda alveolar;
Colapso dos segmentos alveolares;
Fissura ampla, a fala é afetada negativamente.
CORREÇÃO DE DESARMONIAS
MAXILOMANDIBULARES
O paciente fissurado geralmente apresenta uma
maxila com retrusão e atrésica, resultante da
contração cicatricial das cirurgias primárias.
Resumo por Jhennifer Gonçalves Viana | Graduanda de Odontologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
2024 | Jequié – Ba

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