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D Conceitos e definições de Funções efinição Uma função é uma correlação onde elementos de um conjunto se associam com elementos de outro conjunto. Por exemplo, considerando uma situação em que os valores de um conjunto específico são sempre multiplicados por dois, isso estabelece uma regra ou padrão. Matematicamente, essa regra pode ser expressa como . Podemos representar uma função de forma genérica como: Fonte: autoria própria Ou seja, cada função associa os elementos do conjunto A a elementos do conjunto B, de modo que cada elemento corresponde um único . Domínio, Contradomínio e Imagem Fonte: autoria própria No contexto de uma função, identificamos o conjunto A como o domínio da função, que também é conhecido como conjunto de partida, e o conjunto B como o contradomínio da função, ou conjunto de chegada. De maneira simplificada, o domínio abrange todos os valores possíveis para a variável x, enquanto o contradomínio inclui os elementos que podem ser correspondentes aos elementos do domínio. Por outro lado, a imagem da função consiste nos elementos de B que estão efetivamente ligados aos elementos de A. É importante destacar que a imagem da função nem sempre é idêntica ao contradomínio. Exemplo: Considere uma função de A em B, em que e , seguindo a regra . ● Determinando o conjunto do domínio. Os valores de entrada para essa função são os elementos do conjunto . ● Determinando o conjunto imagem. Neste exemplo, observamos uma função legítima, pois cada elemento de A se conecta a um único elemento de B. Conforme discutido, no domínio (A) encontram-se os valores de x. Ao aplicar a regra da função na lei de formação, obtemos os seguintes resultados: Assim, o conjunto imagem, representando os resultados dessas operações, é . É importante notar que esse conjunto imagem é sempre um subconjunto do conjunto contradomínio. Operações Assim como podemos fazer operações entre números, podemos fazê-las entre funções. Ou seja, podemos somar, subtrair, dividir e multiplicar funções. Para realizar as operações com funções, precisamos considerar os domínios das funções para que a operação faça sentido matematicamente. Isto significa que os valores precisam pertencer, ao mesmo tempo, no domínio de todas as funções que estão sendo consideradas no cálculo. Vamos então considerar duas funções f e g. Para ambas as funções, vamos considerar um elemento x que esteja no domínio de f e g. Neste caso, podemos calcular: ● ● ● ● , para Exemplo: Para e , temos: Graficamente, temos: Fonte: autoria própria Para e temos: Graficamente, temos: Fonte: autoria própria Para e ,temos: Graficamente, temos: Fonte: autoria própria Para e , temos: Graficamente, temos: Fonte: autoria própria Função Afim Uma função afim, também conhecida como função polinomial do primeiro grau, é definida como uma função que mapeia os elementos de em , seguindo a regra: Aqui, a e b representam números reais, com a condição de que . Estes números são os coeficientes numéricos da função, onde a é referido como o coeficiente angular e b é o coeficiente linear. Exemplo: Na função definida por , obtemos e . Vejamos outros exemplos: ● ● ● ● ● Função Linear Um caso especial da função afim ocorre quando o coeficiente linear b = 0. Nesta situação, a função afim se transforma em uma função linear, expressa como , ,é chamada de função linear. Um exemplo clássico de função linear é a função: Onde e Taxa de Variação Uma função afim se caracteriza por sua taxa de variação constante. Para entender como essa taxa influencia os valores das variáveis x e y, e seus coeficientes, vamos analisar um exemplo prático. Considere uma empresa que segmenta seus custos em fixos e variáveis. Custos como aluguel, tributos, impostos e salários são fixos. Por outro lado, despesas com matéria-prima, comissões e fretes são variáveis. Imaginemos que esta empresa tem um custo fixo mensal de R$ 5.000,00 e um custo variável de R$ 30,00 por cada unidade produzida. Para representar o custo total mensal da empresa em função da produção, usamos a função f(x) = 30x + 5000, onde f(x) representa o custo total e x a quantidade produzida. Mesmo sem produzir nada, a empresa tem um gasto inicial de R$ 5.000,00. Cada unidade adicional produzida acrescenta R$ 30,00 ao custo total. Vamos refletir sobre como o custo total muda à medida que aumenta a produção. Para isso, criaremos uma tabela de valores, incrementando x de uma unidade em cada linha, observando o impacto no custo total f(x). Fonte: autoria própria Ao analisar os valores y na função , observamos que um acréscimo de 1 unidade em x resulta em um aumento de 30 unidades em y. Portanto, y cresce constantemente a uma taxa de 30 unidades para cada incremento unitário em x. Esta constatação nos permite entender que a taxa de variação constante da função afim está diretamente ligada ao coeficiente numérico a. Em outras palavras, o coeficiente a, neste caso, 30, simboliza a taxa de variação da função. Para calcular essa taxa de variação de uma função afim, consideramos a relação entre a mudança das ordenadas (y) e a mudança das abscissas (x) em dois pontos quaisquer que pertencem à função. Assim, a variação, ou taxa de variação, da função afim é expressa pela fórmula. onde representa a diferença ou a variação. Dados dois pontos pontos A (xa, ya) e B(xb, yb), obtemos e . É importante saber: → Se , temos uma função afim crescente. → Se , temos uma função afim decrescente. Representação Gráfica Após explorar as propriedades e as relações entre as variáveis x e y na função afim, é importante entender como essa função se manifesta visualmente em um plano cartesiano. O gráfico de uma função, que é a representação visual dos seus pontos no plano, revela a relação entre x e y. No caso da função afim , com , o gráfico se apresenta como uma linha inclinada, não sendo paralela a nenhum dos eixos do plano cartesiano. Para traçar o gráfico de uma função afim, necessitamos identificar ao menos dois pontos que pertençam à função. A escolha desses pontos é facilitada ao selecionar aqueles de cálculo mais simples. Por exemplo, para esboçar o gráfico da função , podemos selecionar dois pontos cujas coordenadas x e y sejam fáceis de calcular. Fonte: autoria própria Agora, podemos, através dos pontos A e B, desenhar o gráfico da função : Fonte: autoria própria Aprenderemos abaixo algumas maneiras de facilitar a representação gráfica de uma função afim. Coeficiente angular no gráfico Para uma função afim definida como , onde , o coeficiente angular da função é representado pela expressão . Esse coeficiente é crucial para entender a inclinação da reta que representa a função no plano cartesiano. Graficamente, ao escolher dois pontos arbitrários pertencentes à função afim, podemos determinar este coeficiente angular observando as mudanças nos valores de y em relação às mudanças correspondentes nos valores de x. Fonte: autoria própria Note que, no triângulo retângulo ABC, temos os catetos e . Pela relação de tangente, temos: O coeficiente angular de uma função afim, designado como a na expressão , também pode ser interpretado como a tangente do ângulo formado pela reta da função com o eixo x, considerando um movimento no sentido anti-horário. Este ângulo, portanto, representa a inclinação da reta no plano cartesiano e é uma medida fundamental para compreender o comportamento da função afim. Coeficiente linear no gráfico Em uma função do tipo , onde , o termo b é conhecido como coeficiente linear. Este coeficiente representa o valor de y quando . Ao calcular , obtemos que Isso significa que o coeficiente linear é a coordenada y do ponto (0,b) no plano cartesiano. Este ponto específico é onde a reta, representativa da função afim, cruza o eixo vertical (eixo das ordenadas), também chamado de eixo 0y. Fonte: autoria própriaRaiz ou zero da função Para entender um aspecto crucial do gráfico de uma função afim, é essencial focar no conceito de raiz ou zero da função. Considere uma função afim expressa como . A raiz desta função é identificada pelo valor de x que resulta em . Matematicamente, isso significa resolver a equação para encontrar x. A raiz, denotada como , cumpre a condição de que . Em termos gráficos, no plano cartesiano, a raiz da função corresponde à coordenada horizontal do ponto , situado no eixo das abscissas (eixo 0x). Fonte: autoria própria Função Quadrática: Lei de formação e coeficientes Chama-se de função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, toda função f de R em R dada pela lei de formação: em que a, b e c são números reais e . Exemplo: Na função definida por , obtemos a = 1, b = 2 e c =3. Vejamos outros exemplos: 1. 2. 3. O gráfico de um função quadrática tem o formato de uma parábola. Observe os exemplos abaixo de duas parábolas. Fonte: autoria própria Interseção com o eixo As soluções de uma função quadrática, conhecidas como raízes, são obtidas ao se resolver a equação . Em termos práticos, isto se traduz na resolução da equação . Para encontrar essas raízes, geralmente recorremos à fórmula de Bhaskara, uma ferramenta matemática eficaz, ou às relações de soma e produto, que também são métodos úteis para essa finalidade. Utilizando a fórmula de Bhaskara: A fórmula de Bhaskara é uma fórmula que nos permite resolver equações completas e incompletas do segundo grau a partir dos coeficientes numéricos da equação. Ela se encontra abaixo: De forma simplificada, ela pode ser escrita como: Discriminante O discriminante da equação, representado por , nos informa também quantas são as raízes que nos satisfazem: 1. Se , teremos duas raízes reais distintas. 2. Se , teremos duas raízes reais idênticas. 3. Se , teremos nenhuma raiz real. Exemplo: Logo, as soluções dessa equação são -1 e 3. Exemplo: (spoiler: como , teremos duas raízes idênticas!) Logo, as soluções dessa equação são idênticas e iguais a . Exemplo: Como , o conjunto solução dessa equação é vazio , já que Utilizando as relações de soma e produto das raízes: Esse é um método útil para resolvermos equações do segundo grau mentalmente. Recomenda-se utilizar esse método quando o coeficiente é igual a 1. Ele se baseia nas seguintes relações: 1. O produto das raízes de uma equação do segundo grau equivale ao valor da razão . 2. A soma das raízes de uma equação do segundo grau equivale ao valor da razão . Exemplo: Como o produto das raízes equivale a , o produto das raízes dessa equação vale . Como a soma das raízes equivale a , a soma das raízes dessa equação vale . Você consegue pensar em dois números que multiplicados resultam em 6 e somados resultam em 5? Esses números são 2 e 3. Afinal, e . Logo, as soluções dessa equação são 2 e 3. Interseção com o eixo O coeficiente c, em uma equação quadrática, indica a posição em que a curva da parábola cruza o eixo vertical do gráfico, conhecido como eixo das ordenadas ou eixo . Essa intersecção ocorre porque ao avaliar a função no ponto zero, ou seja, , a equação se simplifica para Portanto, o coeficiente c determina o ponto vertical (0,c) no gráfico cartesiano, marcando onde a parábola encontra o eixo 0y. Fonte: autoria própria Quando uma parábola cruza a origem do gráfico, isso indica que o coeficiente c de sua equação quadrática é igual a zero. Em termos práticos, isso significa que a função se reduz a quando . Como exemplo, a função é uma representação gráfica disso, onde a parábola passa diretamente pela origem, evidenciando que o coeficiente c, que determina o ponto de intersecção no eixo das ordenadas, é nulo. Fonte: autoria própria Construção de uma parábola Para construir uma parábola, uma função do tipo , no plano cartesiano, vamos fazer uso da seguinte afirmação: “Três pontos não colineares no plano cartesiano determinam uma única parábola”. Ou seja, basta sabermos pelo menos três pontos que pertencem ao gráfico de nossa função do segundo grau que podemos traçar seu gráfico. Porém, caso você queira deixar seu gráfico mais “preciso”, pode utilizar mais pontos para isso! Observe o exemplo abaixo, em que usamos 5 pontos para construir o gráfico de uma parábola. Fonte: autoria própria Primeiro, construímos uma tabela, em que do lado esquerdo, escolhemos cinco valores quaisquer de x. Do lado direito, os valores de . Assim, assinalamos no plano cartesiano esses cinco pontos e os ligamos para formar uma parábola. Vértice de uma parábola É o ponto de inflexão da parábola. Isto é, o ponto que está bem “no meio” da parábola, no limite em que ela deixa de ser crescente para ser decrescente ou vice-versa. Assim, ele determina uma simetria entre os dois lados (o direito e o esquerdo) da parábola. Observe: Fonte: autoria própria No exemplo acima, o ponto é o vértice da parábola. Propriedade de simetria: o vértice determina um eixo vertical de simetria da parábola. Isso significa que pontos que estão a uma mesma altura y estão a uma mesma distância do eixo de simetria. Fonte: autoria própria Determinando as coordenadas do vértice: as coordenadas do vértice , como em qualquer ponto do plano cartesiano, são duas: (x do vértice) e (y do vértice). Essas coordenadas podem ser calculadas a partir dos coeficientes a, b e c da função quadrática. Exemplo: para a função , temos que: Logo, seu vértice é o ponto . Outras formas de determinar as coordenadas do vértice são: ● , em que e são as raízes da função. Como sobre o vértice passa um eixo vertical de simetria da parábola, a coordenada é calculável pela média aritmética das raízes da função. ● . Como para todo x da função há um y correspondente, temos que o valor de resulta na coordenada . Máximos e mínimos de uma função quadrática Podemos classificar o vértice a partir da concavidade da parábola. → Se a > 0, o vértice V é chamado de ponto mínimo da função. → Se a < 0, o vértice V é chamado de ponto máximo da função. Esse conceito de ponto máximo ou mínimo de uma parábola pode ser aplicado em situações cujo objetivo é saber o valor máximo ou mínimo em uma relação. É importante ressaltar que uma parábola não pode ter ponto máximo e mínimo ao mesmo tempo. Se ela possui ponto máximo, então certamente não terá ponto mínimo. Da mesma maneira que, se tiver ponto mínimo, não terá, então, ponto máximo. Note que, em problemas de máximo e mínimo, o é o valor que temos que ter para atingir o valor máximo ou mínimo. Já o é o valor máximo ou o mínimo propriamente dito. Exemplo: Considere a função , em que f fornece o lucro de uma empresa, em milhares, a partir das x unidades vendidas de seu produto. a) Qual o número de peças que devem ser vendidas para atingirmos o lucro máximo? Aqui, o número de peças que devem ser vendidas para atingirmos o lucro máximo é dado pelo : Ou seja, ocorre quando vendemos 6 peças. a) Qual o lucro máximo obtido por essa empresa? Já o lucro máximo é obtido por : Ou seja, é igual a R$36.000,00 reais (36 milhares de reais). Função Modular A função modular é a função que possui uma variável dentro do módulo. Para o cálculo do valor numérico da função modular, utiliza- se as definições de módulo. Podemos representar uma função modular com f(x) = |x|, lembrando que o módulo de um número sempre gera resultados positivos. Para a construção do gráfico da função modular, para uma função f(x) = |x|, existem duas possibilidades. Ou f(x) = x, se x ≥ 0, ou f(x) = – x, se x < 0. Fonte: autoria própria Função Polinomial e Radical Uma função é dita como função polinomial quando sua lei de formação é um polinômio. Uma função do primeiro grau e uma função do segundo grau são exemplos de função polinomial. A lei geral de formação de uma função polinomial é: f(x) = an.xn + an–1.xn–1 + … + … a2.x2 + a1.x +a0 Uma função polinomial é classificada pelo seu maior grau. Uma função como f(x) = x é chamada de primeiro grau, pois o maior grau de x é 1. Uma função f(x) = x3 é chamada de terceiro grau, pois o maior grau de x é 3. E, assim por diante. Por exemplo: ● f(x) = 2x + 3 é uma função polinomial de primeiro grau. ● g(x) = 3x2 + 2x + 5 é uma função polinomial de segundo grau. ● h(x) = x3 – 3x2 + 2x + 5 é uma função de terceiro grau. ● i(x) = 2x4 – x3 – 3x2 + 2x + 5 é uma função de quarto grau. … ● k(x) = 2xn – xn-1 – 3x2 + 2x + 5 é uma função de enésimo grau. A função raiz ou função radical é uma função que pode ser representada como . Neste caso, o valor de n precisa ser sempre um número natural. Se considerarmos o conjunto dos números reais para x, x pode ser positivo ou negativo. Neste caso, quando x é positivo, n pode ser par ou ímpar. Agora, quando x é negativo, n só pode ser ímpar, pois para o conjunto dos números reais, não se calcula a raiz de índice par para um valor de x negativo. A função racional é positiva e crescente e, conforme o valor de n vai aumentando, o crescimento da função vai diminuindo. Fonte: autoria própria. Conteúdo Bônus O tema de função afim é tão importante que separamos um material extra para você se preparar. Nome do conteúdo: Unidade 5: Função Afim Plataforma: Khan Academy Referência Bibliográfica FERNANDES, D. B. Matemática Diferencial. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2014. FLEMMING, D. M; Gonçalves, M. B. Cálculo A: Funções, Limite, Derivação, Integração. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2006. Ir para exercício f(x) = 2x f : A → B x ↦ y = f(x) x ∈ A y ∈ B f A = {0,1,2,3} B = {−1,0,1,2,3,4,5} f(x) = x+ 1 A = {0,1,2,3} f(0) = 0 + 1 = 1 f(1) = 0 + 1 = 1 f(2) = 2 + 1 = 3 f(3) = 3 + 1 = 4 Im = 1,2,3,4 f(x) + g(x) f(x) − g(x) f(x) × g(x) f(x) ÷ g(x) g(x) = 0 f(x) = x g(x) = 2 f(x) + g(x) = x+ 2 f(x) = x g(x) = 2, f(x) − g(x) = x− 2 f(x) = x g(x) = 2 f(x) × g(x) = 2x f(x) = x g(x) = 2 f(x) ÷ g(x) = 2 x f R R f(x) = ax+ b a = 0 f(x) = x+ 2 a = 1 b = 2 f(x) = 8x− 1 a = 8 b = −1 f(x) = −3x+ 4 a = −3 b = 4 f(x) = 10x a = 10 b = 0 f(x) = − 2 x 5 a = 2 1 b = −5 f(x) = −0,3 + x2 a = 2 b = −0,3 f(x) = ax a ∈ R f(x) = 10x a = 10 b = 10 f(x) = 30x+ 5000 a = Δx Δy Δ Δx = x −b x a Δy = y −b y a a > 0 a < 0 f(x) = ax+ b a = 0 f(x) = x+ 2 f(x) = a+ 2 f(x) = ax+ b a = 0 a = ∆x ∆y AC = ∆x = x −b x a BC = ∆y = y −b y a tan(θ) = = Δx Δy a f(x) = ax+ b f(x) = ax+ b a = 0 x = 0 f(0) f(0) = a(0) + b = b → f(0) = b f(x) = ax+ b y = 0 ax+ b = 0 x 1 f(x ) =1 0 (x ,0)1 f(x) = ax +2 bx+ c a = 0 f(x) = x +2 2x+ 3 f(x) = −3x +2 x+ 6 5 1{a = −3 b = c = 6 5 1 f(x) = −x −2 4{a = −1 b = 0 c = −4 f(x) = + 2 3x2 7x{a = b = 2 3 7 c = 0 x f(x) = 0 ax +2 bx+ c = 0 x = 2a −b± b − 4ac2 x = , Δ = 2a −b± Δ b −2 4ac Δ Δ Δ Δ x −2 2x− 3 = 0{a = 1b = −2c = −3 Δ = (−2) −2 4 ⋅ 1 ⋅ (−3) = 4 + 12 = 16 x = = 2 ⋅ 1 −(−2) ± 61 2 2 ± 4 x =′ = 2 2 + 4 3;x =′′ = 2 2 − 4 −1 4x −2 4x+ 1 = 0{a = 4b = −4c = 1 Δ = (−4) −2 4 ⋅ 4 ⋅ 1 = 16 − 16 = 0 Δ = 0 x = = 2 ⋅ 4 −(−4) ± 0 8 4 ± 0 x =′ = 8 4 + 0 ;x = 2 1 ′′ = 8 4 − 0 2 1 2 1 x +2 x+ 2 = 0 {a = 1 b = 1 c = 2 Δ = 1 −2 4 ⋅ 1 ⋅ 2 = 1 − 8 = −7 Δ < 0 (S =∅) ∈−7 / R. a a c − a b x −2 5x+ 6 = 0 {a = 1 b = −5 c = 6 a c = 1 6 6 − a b − = 1 (−5) 5 2 ⋅ 3 = 6 2 + 3 = 5 y 0y f(0) f(0) = a(0) +2 b(0) + c = c ⇒ f(0) = c f(x) = ax +2 bx+ c f(x) = ax +2 bx c = 0 f(x) = x2 f(x) = ax +2 bx+ c f : R → R f(x) = x −2 2 f(x) (0;−1) x v y v x =v − 2a b y =v f(x ) =v − 4a Δ f(x) = 2x −2 4x+ 5 x =v − = 2a b − = 2 ⋅ 2 −4 = 4 4 1 y =v − = 4a Δ − = 4 ⋅ 2 ((−4) − 4 ⋅ 2 ⋅ 5)2 − = 8 (16 − 40) − = 8 −24 3 (1,3) x =v 2 x + x 1 2 x 1 x 2 x v y =v f(x )v f(x )v y v x v y v f(x) = −x +2 12x x v x =v − = 2a b − = 2(−1) 12 6 y v y =v f(x ) =v f(6) = −6 +2 12 ⋅ 6 = −36 + 72 = 36 f(x) = =n x x n 1
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