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N Funções Importantes esta aula, vamos falar de algumas funções especiais como a função par e ímpar, as funções periódicas, a função injetora, sobrejetora e bijetora, a função inversa e como representá-las por meio de gráficos e diagramas. Função Par e Ímpar Fazer uma função entre dois conjuntos é relacionar cada elemento de um conjunto com apenas um elemento de outro conjunto. Neste caso, há classificações para funções sendo duas delas as funções pares e ímpares. Dizemos que uma função é par quando a relação do conjunto de saída, conhecida como domínio, tem seus valores simétricos chegando nos mesmos valores no conjunto de chegada, conhecida como imagem. Ou seja, uma função é par quando . Veja o seguinte diagrama, onde os valores 1 e –1 do domínio chegam no valor 2 da imagem. Os valores 2 e –2 do domínio chegam no valor 4 da imagem e os valores 3 e –3 do domínio chegam no valor 6 da imagem. Neste caso, temos a função A → B, com A = {-3, -2, -1, 1, 2, 3} e B = {2, 4, 6}. Fonte: autoria própria Dizemos que uma função é ímpar quando a relação do conjunto de saída, conhecida como domínio, tem seus valores simétricos chegando em valores simétricos no conjunto de chegada, conhecida como imagem. Ou seja, uma função é ímpar quando Veja o seguinte diagrama, onde os valores 1 e –1 do domínio chegam nos valores 2 e –2 da imagem, respectivamente. Os valores 2 e –2 do domínio chegam nos valores 4 e –4 da imagem e os valores 3 e –3 do domínio chegam nos valores 6 e –6 da imagem. Neste caso, temos a função A → B, com A = {-3, -2, -1, 1, 2, 3} e B = {-6, -4, -2, 2, 4, 6}. Fonte: autoria própria Funções Periódicas Uma função periódica é um tipo de função matemática em que o seu valor se repete em intervalos regulares de tempo ou de entrada. Isso significa que a função exibe um comportamento cíclico, retornando aos mesmos valores em intervalos constantes, chamados de período. Por exemplo, para tal que , podemos considerar os seguintes valores associados na tabela seguinte. Fonte: autoria própria Perceba que , sempre que o valor de x for par e , sempre que o valor de x for ímpar. Exemplos clássicos de funções periódicas são as funções trigonométricas. Ou seja, . Graficamente, vamos exemplificar a função . Fonte: autoria própria A função seno gera uma onda sinusoidal que oscila entre os valores de -1 e 1 ao longo do eixo vertical, à medida que o ângulo varia ao longo do eixo horizontal. Seu período é , o que significa que a função se repete a cada unidades ao longo do eixo x. A funções cosseno e tangente possuem o mesmo período. Função Injetora, Sobrejetora e Bijetora Função sobrejetiva: É aquela que tem o conjunto imagem igual ao contradomínio. Fonte: autoria própria Função injetiva: É aquela que, para cada elemento da imagem, existe apenas um elemento no domínio. Ou seja, em uma função injetora, elementos distintos do domínio possuem imagens distintas no contradomínio. Fonte: autoria própria Função bijetiva: Uma função é bijetora quando é simultaneamente injetora e sobrejetora. Fonte: autoria própria Observação: É importante saber que existem funções que não são nem injetoras e nem sobrejetoras. Elas simplesmente não apresentam classificação sob esse critério. Função Inversa Uma função só pode ser uma função inversa se ela for uma função bijetora. A função inversa de é denotada por . Neste caso, se uma função é de forma geral um , em que f(a) = b, então, a sua função inversa , em que . Nem todas as funções admitem uma função inversa, por isso, é importante saber que você só consegue encontrar a inversa de uma função quando esta função é bijetora. Neste caso, temos a função , com , e . Fonte: autoria própria Neste caso, temos a função , com , e . Fonte: autoria própria Conteúdo Bônus Veja um mapa mental animado sobre o tema de funções! Vídeo: O QUE SÃO FUNÇÕES MATEMÁTICAS? | QUER QUE DESENHE? | DESCOMPLICA Canal: Descomplica Plataforma: Youtube Referência Bibliográfica FERNANDES, D. B. Matemática Diferencial. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2014. FLEMMING, D. M; Gonçalves, M. B. Cálculo A: Funções, Limite, Derivação, Integração. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2006. Ir para exercício f(−x) = f(x) f(−x) = −f(x). f : N → Z f(x) = (–1)x f(x) = 1 f(x) = –1 f(x) = sen(x),f(x) = cos (x) e f(x) = tg(x) f(x) = sen(x) 2π 2π f(x) f(x)−1 f(x) f : A → B f :−1 B → A f(b) = a f : A → B Dm = {−3,−2,−1,1,2,3} Im = {−6,−4,−2,2,4,6} CD = {−6,−4,−2,2,4,6} f :−1 B → A Dm = {−6,−4,−2,2,4,6} Im = {−3,−2,−1,1,2,3} CD = {−3,−2,−1,1,2,3}
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