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Profa. MSc. Kelly Marinho UNIDADE II Fisiologia Geral Importância: Respiração Trocas gasosas Fonética Olfação Aquecimento de ar Filtração Sistema respiratório As cavidades nasais A faringe (parte nasal e oral) A laringe A traqueia Os brônquios Os bronquíolos Os alvéolos pulmonares Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: http://www.sobiologia.com.br/figur as/Corpo/sistema-respiratorio.jpg fossas nasais cavidade bucal laringe brônquios faringe traqueia diafragma pulmão direito pulmão esquerdo Porção condutora: formada pelas vias aéreas superiores e árvore traqueobrônquica, encarregadas de acondicionar e conduzir o ar até o interior dos pulmões. Porção respiratória: em que efetivamente se realizam as trocas gasosas; formada pelos ductos e sacos alveolares e pelos alvéolos. Porção de transição: interposta entre as duas primeiras, em que começam a ocorrer trocas gasosas, porém em níveis não significativos. Sistema respiratório Laringe – cartilagens – ímpares Tireoide – formato de escudo – maior nos homens – “pomo-de-adão”. Cricoide – formato de anel – abaixo da tireoide, antes da traqueia. Epiglótica – abre para respirar – “porta” – evita que substâncias líquidas e sólidas sejam encaminhadas para os pulmões. Sistema respiratório Traqueia Pomo-de-adão Osso Epiglote Ligamento Cartilagem Tecido duro e flexível Cartilagem tireoide Cartilagem cricoide Anéis de cartilagem impedem o fechamento da traqueia durante a respiraçãoFonte: Adaptado de: https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp- content/uploads/2015/10/Laringe.pdf?x73193 Laringe – cartilagens – pares Aritenoide – formato triangular – inserções das cordas vocais, influenciam as posições e tensões destas – móveis. Corniculada – situa-se acima da cartilagem aritenoide. Cuneiforme – pequena. Unidas – deslizando-se de acordo com as movimentações dos músculos da laringe. Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: https://www.todoestudo.com. br/wp-content/uploads/ 2016/07/pescoco.jpg Ligamento cricotiroideo Anterior Posterior Hueso ioides Epiglotis Membrana tiroides Cartílago tiroides Prominencia laríngea Cartílago cricoides Tráquea Cartílago aritenoides Cartílago corniculado Cartílago cuneiforme A traqueia é um tubo situado abaixo da laringe e formado por quinze a vinte anéis cartilaginosos que a mantêm aberta. É revestida por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado. Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões – direito e esquerdo – entram nos pulmões na região chamada hilo. São minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias – trocas gasosas. Sistema respiratório A superfície alveolar é constituída por três tipos de células: o pneumócito tipo I, ou célula alveolar escamosa, mais frequente e recobre a superfície alveolar; o pneumócito tipo II, ou célula alveolar granular, armazena e secreta a substância surfactante, reduz a tensão superficial entre as moléculas de água que recobrem o alvéolo internamente, agindo como um agente anticolabante; macrófagos alveolares – pequena porção das células alveolares – passam livremente da circulação para o espaço intersticial e, a seguir, passam pelos espaços entre as células epiteliais e se localizam na superfície alveolar. Sistema respiratório Pulmões – órgãos com um aspecto esponjoso localizados na caixa torácica, sob proteção do esterno, costelas e coluna vertebral. Estão envolvidos por uma dupla membrana denominada pleura. Contêm inúmeros alvéolos pulmonares. Formato triangular. Divididos em lobos. Lado esquerdo – 2 lobos. Lado direito – 3 lobos. Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: http://s3.amazonaws.com/mag oo/ABAAAfu4kAD-1.jpg Lobos Traqueia Laringe Brônquios Ápice Lobos Base Expiração e inspiração – movimentos passivos do pulmão – controlados pelo diafragma, músculos intercostais e da expansibilidade da caixa torácica. Expansão do pulmão graças à coesão entre a pleura parietal (fixa na caixa torácica) e a pleura visceral (fixa no pulmão). Mecânica respiratória – contração muscular; elasticidade e distensibilidade dos pulmões e da caixa torácica; diferenças de pressões. Sistema respiratório Inspiração – o diafragma e os músculos intercostais se contraem. O diafragma desce e a cavidade torácica aumenta de volume verticalmente. Com o aumento do volume do tórax, a pressão do ar no interior da cavidade torácica e dos pulmões diminui. Então, a pressão do ar atmosférico torna-se maior que a pressão do ar interno, e o ar atmosférico penetra no corpo indo até os alvéolos pulmonares. Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: http://www.sobiologia. com.br/figuras/Corpo/respiracao2.jpg Traqueia Pulmão Diafragma Expiração Inspiração Expiração Inspiração Expiração – o diafragma e os músculos intercostais relaxam, diminuindo o volume da cavidade torácica. Então, a pressão do ar interno (no interior dos pulmões) aumenta, tornando-se maior que a pressão atmosférica. Assim, o ar sai do corpo para o ambiente externo. Sistema respiratório Fonte: Adaptado de: http://www.sobiologia. com.br/figuras/Corpo/respiracao2.jpg Traqueia Pulmão Diafragma Expiração Inspiração Expiração Inspiração O ato de respirar é composto pelos movimentos de inspiração e de expiração, que coordenam a entrada e a saída de ar das vias respiratórias. O que ocorre com a musculatura intercostal e com o diafragma no momento da inspiração? Interatividade O ato de respirar é composto pelos movimentos de inspiração e de expiração, que coordenam a entrada e a saída de ar das vias respiratórias. O que ocorre com a musculatura intercostal e com o diafragma no momento da inspiração? No momento da inspiração, ocorre a contração dos músculos intercostais e do diafragma, ocasionando o aumento da caixa torácica e uma diminuição da pressão interna. Resposta Volumes e capacidades pulmonares Volume corrente (VC) = 500 ml É o volume inspirado ou expirado, a cada incursão respiratória normal. Volume de reserva inspiratório (VRI) = 3000 ml Volume que pode ser inspirado além do volume corrente É utilizado na prática de exercícios físicos. Sistema respiratório Volume de reserva expiratório (VRE) = 1100 ml É o volume que pode ser expirado após a expiração do volume corrente. Volume residual (VR) = 1200 ml É o volume que permanece nos pulmões após a expiração máxima. Sistema respiratório Capacidades pulmonares: soma de 2 ou mais volumes pulmonares e são importantes durante a prova de função pulmonar (espirometria) para detectar doenças obstrutivas e/ou restritivas. Capacidade inspiratória = quantidade máxima de ar que pode ser inspirada após uma expiração normal = VC + VRI = (500 + 3000) = 3500 ml. Capacidade residual funcional (CRF) = VRE + VR = (1100 + 1200) = 2300 ml Volume que permanece nos pulmões após a expiração do volume corrente. Sistema respiratório Capacidade vital (CV) = 4600 ml VC + VRI + VRE = 500 + 3000 + 1100 = 4600 ml É o volume de ar que pode ser expirado forçadamente após a inspiração máxima. Capacidade pulmonar total (CPT) = 5800 ml VC + VRI + VRE + VR = 500 + 3000 + 1100 + 1200 = 5800 ml Soma dos 4 volumes pulmonares – volume dos pulmões após a inspiração máxima. Sistema respiratório Trocas gasosas O sangue que chega aos capilares pulmonares está desoxigenado e o ar alveolar está saturado de oxigênio, este gás se difunde para os capilares. A esta troca gasosa dá-se o nome de hematose pulmonar. Sistema respiratório Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/respiracao5.php Hematose Sistema respiratório Bronquíolo terminal Artéria bronquial (do coração esquerdo via aorta) Bronquíolos respiratórios Septo Plexos capilaresnos alvéolos Leito capilar nos alvéolos (removidos dos locais) Pleura e capilares subpleurais Septo Veia pulmonar (para o coração esquerdo) Artéria pulmonar (do ventrículo direito) Fonte: Adaptado de: NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Bulbo controla o ritmo respiratório através de neurônios. Parando de respirar, o gás carbônico deixa de ser eliminado pelo sangue do indivíduo para o ambiente externo. A concentração desse gás aumenta no sangue e, ao atingir determinado nível, o bulbo volta a comandar a respiração, regulando a atividade de contração e relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais. O controle da respiração é importante para manter uma concentração adequada de O2 e CO2 no sangue e nos tecidos. Sistema respiratório Dividido em órgãos secretores – que produzem a urina – e órgãos excretores – que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. Órgãos urinários: rins (2), que produzem a urina; ureteres ou ductos (2), que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo; e uretra (1), através da qual a urina é expelida do corpo. Principal metabólito excretado – ureia. Sistema renal e urinário Fonte: Adaptado de: https://alunosonline.uol.com.br/bi ologia/sistema-urinario.html Rim Ureter Bexiga Uretra Rins Órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados entre o peritônio e a parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar – retroperitoneais. Coloração vermelho-parda. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170 g; na mulher adulta, entre 115 a 155 g. Sistema renal Rins – anatomia externa Faces (2) – anterior e posterior Bordas (2) – medial (côncava) – lateral (convexa) Extremidades (2) – superior e inferior Hilo renal Sistema renal Fonte: Adaptado de: NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Extremidade superior Cápsula fibrosa (seccionada e refletida) Margem medial Hilo Artéria renal Veia renal Pelve renal Margem medial Ureter Extremidade inferior Veias estelares visíveis através da cápsula Margem lateral Rim – Faces, Bordas, Extremidades e Hilo Renal Rins – anatomia interna Córtex renal Colunas renais Medula renal Pirâmides renais Papila renal Cálice maior e menor Pelve e seio renal Sistema renal Fonte: Adaptado de: http://netdidata.blogspot.co m/2017/11/histologia-do- sistema-urinario.html Vasos arqueados Hilo Veia renal Artéria renal Pelve renal Ureter Cálice maior Córtex Medula Cálice menor Raios medulares Pirâmides Coluna renal Manutenção do equilíbrio eletrolítico e acidobásico; Regulação do volume dos fluidos corpóreos; Excreção dos resíduos metabólicos e drogas; Produção e metabolismo de vários hormônios (renina, eritropoietina e prostaglandinas); Controle da produção de células vermelhas e da ativação da vitamina D; Regulação da pressão arterial; Regulação do pH do sangue. Sistema renal (UFRJ) O Ministério da Saúde adverte: fumar pode causar câncer de pulmão, bronquite crônica e enfisema pulmonar. Os maços de cigarros fabricados no Brasil exibem advertências como essa. O enfisema é uma condição pulmonar caracterizada pelo aumento permanente e anormal dos espaços aéreos distais do bronquíolo terminal, causando a dilatação dos alvéolos e a destruição da parede entre eles e formando grandes bolsas, como mostram os esquemas a seguir. Explique por que as pessoas portadoras de enfisema pulmonar têm sua eficiência respiratória muito diminuída. Interatividade Bronquíolo terminal Alvéolos normais Enfisema Fonte: Adaptado de: https://exerciciosweb.com.br/wp- content/uploads/2017/04/sistema -respiratorio-humano- ExerciciosWeb03-300x198.png (UFRJ) O Ministério da Saúde adverte: fumar pode causar câncer de pulmão, bronquite crônica e enfisema pulmonar. Os maços de cigarros fabricados no Brasil exibem advertências como essa. O enfisema é uma condição pulmonar caracterizada pelo aumento permanente e anormal dos espaços aéreos distais do bronquíolo terminal, causando a dilatação dos alvéolos e a destruição da parede entre eles e formando grandes bolsas, como mostram os esquemas a seguir. Explique por que as pessoas portadoras de enfisema pulmonar têm sua eficiência respiratória muito diminuída. Resposta Bronquíolo terminal Alvéolos normais Enfisema Fonte: Adaptado de: https://exerciciosweb.com.br/wp- content/uploads/2017/04/sistema -respiratorio-humano- ExerciciosWeb03-300x198.png Com o rompimento das paredes dos alvéolos e a formação de grandes bolsas, a área efetiva de contato para as trocas gasosas diminui, causando a deficiência respiratória. Unidade funcional renal – néfron Filtração glomerular – diferença de pressão; Reabsorção tubular; Secreção tubular. Sistema renal Fonte: Adaptado de: https://www.passeidireto.com/arquivo/48038436/nefron glomérulo cápsula de Bowman FILTRAÇÃO REABSORÇÃO SECREÇÃO tubo contornado proximal H2O H2O tubo contornado distal tubo colector capilar peritubular Ansa de Henle REABSORÇÃO DE ÁGUA Fração de filtração glomerular é de aproximadamente 125 ml/minuto. Em 24 horas são filtrados aproximadamente 180 litros de líquido por todos os glomérulos (filtrado glomerular), para formar de 1 a 1,5 litros de urina, o que demonstra a enorme capacidade de reabsorção dos túbulos renais. O filtrado glomerular possui aproximadamente a mesma composição do plasma, exceto em relação às proteínas. Existem, no filtrado glomerular, diminutas quantidades de proteínas, principalmente as de baixo peso molecular. Sistema renal Reabsorção tubular Túbulo contorcido proximal Inicia a transformação do filtrado glomerular em urina. Reabsorve 65% de água e sódio. Reabsorve potássio, cloro, bicarbonato, glicose (100%) e aminoácidos. Secreta creatinina e medicamentos para o fluido tubular. Sistema renal Reabsorção tubular Alça de Henle Reabsorve água (20%), contribuindo para a concentração urinária – descendente. Reabsorve sódio, potássio, cálcio, magnésio – ascendente. Normalmente não existe glicose na urina. Toda a glicose filtrada é rapidamente reabsorvida nos túbulos. Sistema renal Reabsorção tubular Sistema renal ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO NÉFRON Fonte: Adaptado de: http://images.sli deplayer.com.b r/2/352489/slid es/slide_8.jpg Secreção tubular Atua em direção oposta à reabsorção. As substâncias são transportadas do interior dos capilares para a luz dos túbulos, de onde são eliminadas pela urina. Secreções mais importantes estão relacionadas à secreção tubular de íon hidrogênio, potássio e amônia. Sistema renal Componentes da urina Água ............. 95% Ureia ............ 2% Fosfatos, sulfatos, amônia, Mg, Ca, ácido úrico, creatinina, sódio, potássio (3%) Coloração amarelada – presença de urobilina – excreta produzida pelo fígado durante a degradação da hemoglobina das hemácias velhas. Sistema renal Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Hipoperfusão (diminuição do volume de sangue) ou isquemia (diminuição da quantidade de oxigênio) renal; estimulação adrenérgica (pela ativação do sistema simpático) e diminuição da concentração de NaCl no lúmen do túbulo distal reto percebida pelas células da mácula densa (mecanismo de autorregulação renal ou balanço tubuloglomerular). Sistema renal Fonte: Adaptado de: http://www.afh.bio.br/ex cret/img/Excret1a.jpg Fígado Rim Córtex da adrenal Renina Angiotensinogênio Aldosterona Angiotensina Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Sistema renal Fonte: Adaptado de: http://2.bp.blogspot.com/hv_HN68mMMk/Tq6rPazghF I/AAAAAAAAAEY/zulY1jog6gY/s1600/Esquema.jpgAngiotensinogênio Angiotensina I Angiotensina II Aldosterona Vasoconstrição Renina ECA Aumenta a retenção de água e promove a retenção de sódio Aumento da resistência vascular sistêmica Aumento da Pressão Arterial A atividade do chat apresenta o conteúdo abordado nos subitens desta unidade, é importante para aprofundar seus conhecimentos em relação aos sistemas discutidos. Atividade do chat ATÉ A PRÓXIMA!
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