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2 National Library of Australia Cataloguing-in-Publication Editors: Patricia A. González-Moreno, Sérgio Figueiredo, Euridiana Silva. Title: Memorias de la XIII Conferencia Regional Latinoamericana y V Conferencia Regional Panamericana, ISME Cancún 2021. Educación musical hoy: Miradas renovadoras y contextos de cambio. [Proceedings of the 13th Latin American Regional Conference and 5th Pan American Regional Conference ISME 2021. Music education today: Renewing views and contexts of change] [electronic resources] ISBN: 978-1-922303-07-3 (ebook) Notes: Includes bibliographical references Subjects: Music--Congresses Music in education--Congresses Music instruction and study--Congresses Music teacher education--Congresses Higher music education--Congresses Copyright © International Society for Music Education 2022 https://www.isme.org/ 3 AUTORIDADES CONVOCANTES DRA. EMILY ACHIENG’ AKUNO Presidente ISME en ejercicio (Kenia) M.C. ANA ISABEL VÁSQUEZ JIMÉNEZ Secretaría de Educación de Quintana Roo LIC. MARISOL VANEGAS PÉREZ Rectora de la Universidad del Caribe 4 COMITÉ DE HONOR Dra. Emily Achieng’ Akuno, Presidente ISME en ejercicio (Kenia) Dr. Luis Alfonso Estrada Rodríguez, Universidad Nacional Autónoma de México (México) Dr. Sérgio Figueiredo, Universidade do Estado de Santa Catarina (Brasil) Dra. Ana Lucía Frega, Miembro Honorario Vitalicio de ISME, Universidad UADE (Argentina) COMITÉ ORGANIZADOR LOCAL L.E.M. Carlos Gabriel Trujillo del Río, Presidente. Secretaría de Educación de Quintana Roo (México) M.C. Lyscenia Durazo. Pontificia Universidad Católica del Perú (Perú) M.C. Mauricio Hernández Monterrubio. Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo (México) M.C. Arisbe Martínez Cabrera. Universidad Veracruzana (México) Lic. Karina Rivero Cisneros. Instituto de la Cultura y las Artes de Quintana Roo (México) Dra. Rosalía Trejo León. Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo (México) COMITÉ CIENTÍFICO Dra. Patricia A. González-Moreno, Presidente. Universidad Autónoma de Chihuahua (México) Dra. Luciana del Ben, Universidade Federal do Rio Grande do Sul(Brasil) Dr. Raúl Capistrán Gracia, Universidad Autónoma de Aguascalientes (México) Dra. Nakú Magdalena Díaz González Santillán, Benemérita Universidad Autónoma de Puebla (México) M.C. Karla Maythé Figueroa Guzmán, Benemérita Universidad Autónoma de Puebla (México) Mgter. Ramiro Limongi, Escuela Superior de Educación Artística en Música “Juan Pedro Esnaola” (Argentina) Dr. Carlos Poblete Lagos, Universidad Metropolitana de Ciencias de la Educación (Chile) Dr. Harry Price, Kennesaw State University (EE.UU.) Dra. Violeta Schwarcz López Aranguren, Universidad de Buenos Aires (Argentina) Dra. Euridiana Silva, Universidade do Estado de Santa Catarina (Brasil) Dra. Rosalía Trejo León, Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo (México) Dra. Elda Nelly Treviño Flores, Universidad Autónoma de Nuevo León (México) EDICIÓN DE MEMORIAS Dra. Patricia A. González Moreno (México) Dr. Sérgio Figueiredo (Brasil) Dra. Euridiana Silva (Brasil) 5 COORDINADORES & COLABORADORES Logística: Lic. Wendy González Moreno M.C. Iván Interian Kú Imagen: Arq. Silvia Meléndez Fernández L.D.G.D. Gisselle Sobrevilla Asiain Lic. Erick Cruz Reyes Lic. Jaasiel Cruz Reyes Comunicaciones: Lic. Azalia Quammie L.E.M. Minerva Iparrea Decuir M.D.E. Elizabeth Ochoa Ayala Prof. Daniel Vargas García Redes: Lic. Lorenzo Chan Basto Administración: Lic. Yoly Vargas Rejón Vinculación UniCaribe: M.C. Guillermina Pech Pech M.C. Luis Dzib Pech M.C. Emilio Portes Gil Arq. Mónica Morales Vera Difusión: M.C. Mario Flores Flores M.C. Erandi Mejía Almonte L.E.M. Juan José Tzab Sánchez L.E.A.P.D. Dulce Preza Medina Profa. Rocío Borjas Sosa L.E.A. Yaranel Sosa Guillén 6 TABLA DE CONTENIDO PREFACIO ...................................................................................................................................... 12 Carlos Gabriel Trujillo del Río MESA REDONDA ............................................................................................................................ 12 Music education today: Renewing views and contexts of change ............................................................................. 14 Emily Achieng’ Akuno Conferências regionais de educação musical da ISME no Brasil: Revendo o passado e refletindo sobre o futuro ..... 19 Sérgio Figueiredo Educación musical hoy: Miradas renovadoras y contextos de cambio ...................................................................... 26 Ana Lucía Frega CONFERENCIAS ............................................................................................................................. 34 Replanteando la acción social por la música ............................................................................................................. 34 Geoffrey Baker Listening with “Big Ears”: Responsabilidad en la investigación sobre educación musical transcultural ..................... 40 Anita Prest Resignificando el lugar del vuerpo y la percepción en lo sonoro: Una perspectiva musicoterapéutica ..................... 46 Violeta Schwarcz López Aranguren COMUNICACIONES ORALES ........................................................................................................... 57 Aprendizaje musical informal de estudiantes de preparatoria del Instituto de Educación Media Superior de la Ciudad de México ..................................................................................................................................................... 57 Rubén Ávila Corona, Martha Gómez Gama Em que gênero eu canto? A operação do gênero nos processos de aprendizagens vocais de cantoras e cantores transgêneros ............................................................................................................................................................ 66 Bruno Caldeira Producción radiofónica desde casa: Indicios de cambio social en la educación musical universitaria ....................... 72 Irma Susana Carbajal Vaca, Karla Jacqueline Silva Doray Ledezma Os quatro tipos de conhecimento musical: Possibilidades para educação musical ................................................... 78 Renato Cardoso Diseño de estándares para la alfabetización musical en educación superior ............................................................ 85 Rubén Carrillo, Javier Tarango Conhecimentos musicais escolares: Contribuições dos aportes teóricos de Forquin e Bernstein .............................. 94 Mauricio Braz de Carvalho Abordagens para o ensino de escalas musicais: Uma análise comparativa entre um aplicativo para celular e um método de linguagem musical ................................................................................................................................ 101 Thiago Henrique Christoni, Leonardo Borne 7 El dictado melódico en la enseñanza del solfeo: Análisis de factores cognitivos ..................................................... 109 Juan Pablo Correa, Vitalis Missael López O sotaque musical das bandas brasileiras ............................................................................................................... 117 Fernando Vieira da Cruz Media education and music education: Pending challenges in Mexico before current consumption of media ....... 124 Pedro Román Cu Acosta Historia de la música y apreciación musical en la educación musical infantil: Un área de oportunidad a atender .. 131 Teresita Custorio Jiménez Motivações deestudantes para aprendizagem musical escolar segundo o modelo MUSIC de motivação acadêmica .............................................................................................................................................................. 137 Daniele Isabel Ertel, Cristina Rolim Wolffenbüttel Ações músico-pedagógicas por, para e entre mulheres: Uma perspectiva da Community Music ............................ 146 Maria Amélia Benincá de Farias Ser professor de gaita-ponto no projeto Fábrica de Gaiteiros: Um estudo de caso ................................................. 153 Antonio Cezar Ferreira Educação musical e extensão universitária: Uma pesquisa-ação sobre a educação musical em Vigia-Pa ................ 159 Luis Darlan Gomes Faria Filho, Thalison Mykhael de Sousa Santos, Carlos Augusto Pinheiro Souto Educação musical, relações étnico-raciais e racismo: O que os livros didáticos de artes nos apresentam? ............. 166 Eloisa Costa Gonzaga, Viviane Beineke O repertório musical do pianista colaborador: Uma análise de processos seletivos em programas de doutorado nos EUA ........................................................................................................................................................................ 175 Guilherme Farias de Castro Montenegro Thinking in sound: Findings from choirlab .............................................................................................................. 187 Yvonne Higgins Estágio em música: Aprendizados a partir da pandemia da COVID-19 .................................................................... 204 Gláuber Santos de Jesus, Cristina Rolim Wolffenbüttel, Wagner de Lima Alonso Otimizando pianistas colaboradores e educando estudantes: Um relato de experiência institucional .................. 208 Felipe França de Andrade Junqueira1, Germano Gastal Mayer2, Octávio Amaral Machado Tamborileros de candombe: Práticas pedagógico-musicais de aprendizes e músico-educadores em diferentes contextos no Uruguai ............................................................................................................................................. 215 Matheus de Carvalho Leite La interdisciplinariedad como eje transversal en la educación musical en la Facultad de Artes Escénicas en programas de pre-grado ......................................................................................................................................... 221 Alfonso Lescano Pinchi Partituras em conversação: Formação de professores em música no sul do Brasil ................................................. 228 Dulcimarta Lemos Lino Produção de uma obra literomusical e a formação do professor de música ........................................................... 235 Carla Eugenia Lopardo Escolhas metodológicas no estudo sobre a formação musical na Igreja Católica .................................................... 242 Michelle Arype Girardi Lorenzetti 8 Políticas públicas de acesso e a permanência de alunos com deficiência em instituições de ensino superior nos cursos de licenciatura em música ........................................................................................................................... 250 Vinícius Alves Maciel, Regina Finck Schambeck Licenciados em música no Maranhão: Uma análise a partir de editais públicos ..................................................... 256 Mônica Luchese Marques, Teresa Mateiro Perspectivas de enseñanza musical universitaria a partir de la emergencia sanitaria por COVID-19: Visión de los profesores en dos universidades de México ........................................................................................................... 266 Rosa Arisbe Martínez Cabrera, Julieta Varanasi González García, Erica Ríos Hernández, Mauricio Hernández Monterrubio, Rosalía Trejo León2 “Nem sempre quis ser professora [de música]”: Histórias entrelaçadas ................................................................. 273 Teresa Mateiro Investigating well-being and participation in Florida New Horizons ensembles through the PERMA framework ... 279 Nicholas Matherne Análisis comparativo de programas curriculares de piano en nivel licenciatura ..................................................... 288 Arely Mátuz Intervención sonora durante el confinamiento: Reflexión e interiorización sobre el entorno auditivo ................... 294 Melissa Mendoza Procesos atencionales y perfiles de experiencia estética con estímulo danza evaluada con CRDI: Análisis de casos ....................................................................................................................................................................... 300 Cecilia Murata, Ramiro Limongi Diferentes musicalidades e a formação de educadores musicais no Brasil ............................................................. 312 Silvia Cordeiro Nassif “Professora, olha o que eu fiz!”: Producaões musicais escolares em tempos de pandemia .................................... 319 Bárbara Ogleari, Viviane Beineke Planejamento em música para professoras da educação infantil ............................................................................ 327 Silani Pedrollo, Teresa Mateiro Educação musical e habilidades sociais: Estudo sobre o dar e receber feedback no ensino coletivo de instrumentos .......................................................................................................................................................... 335 Davi de Lima Pimentel, Carlos Augusto Pinheiro Souto, Cristina Rolim Wolffenbüttel Discursos de diversidad: La cultura en el currículum de Música de Chile ................................................................ 342 Carlos Poblete Lagos Practicing intercultural artistic citizenship in Northeastern Brazil: The experience of culture bearers in a children choir ....................................................................................................................................................................... 352 Nan Qi Performative Bomba music education .................................................................................................................... 357 Francisco Luis Reyes Peguero, José A. Rodríguez-Quiles Performative music education and Russell-Silver syndrome: Drum set motor development .................................. 365 Kaleb A. Santana Ramos, José A. Rodríguez-Quiles O ensino de percussão brasileira na formação de educadores(as) musicais ............................................................ 373 Beatriz Woeltje Schmidt La identidad social posmoderna: Efectos de lo sonoro en la corporeidad ............................................................... 379 Violeta Schwarcz López Aranguren 9 Políticas de ações afirmativas, estágios decoloniais e seus impactos na educação musical superior brasileira ....... 388 Euridiana Silva Souza Do passado à modernidade: A flauta doce na educação usical ............................................................................... 395 Lucas Nascimento Braga Silva, Giácomo de Carli da Silva, Edilene Guedes de Oliveira Rossetto, Cristina Rolim Wolffenbüttel A pesquisa-ação crítico-colaborativa na educação musical: Um estudo a partir das epistemologias do sul ............ 401 Carlos Augusto Pinheiro Souto, Cristina Rolim Wolffenbüttel Edudação musical como ciência: Um estudo comparado na perspectiva internacional .......................................... 409 Jusamara Souza, Andreas Lehmann-Wermser O papel das concepções estéticas e da atribuição de valor do docente de música em relação às construções das identidades musicais dos estudantes ...................................................................................................................... 419 Ariel Teixeira de Souza, Carlos Augusto Pinheiro SoutoApreciação e escuta musical em escolas brasileiras: A coleção de livros didáticos Mosaico – Arte do PNLD-2020 .. 426 Karla Beatriz Soares de Souza, Samuel A. Alves de Lima, Lilia Neves Gonçalves Effects of Dalcroze Eurhythmics on the quality of life of older adults ..................................................................... 433 Elda Nelly Treviño Flores Vozes Mbya-Guarani em escolas não indígenas: Entre trilhas e tramas na produção de um material didático ....... 442 Claudia Roberta Yumiko Tristão, Viviane Beineke Escola Livre de Música na pandemia: Relato de experiência sobre aulas de piano em grupo ................................. 452 Mara Síntique Del Guerra Valério, Regina Finck Schambeck Decolonización en el contexto de la educación musical: Conceptos globales, realidades locales ............................ 459 Héctor Vázquez Córdoba La diversidad de estilos de partituras no convencionales, como aporte a la experimentación y producción sonora 466 Silvia Esther Villalba, Adrián Jorge Matto, María Rosa Alcaráz Aculturação musical de imigrantes haitianos em projeto social: Instituto Ciranda – Música e Cidadania ............... 477 Yndira Gabriel Fleitas Villarroel, Rita de Cassia Domingues dos Santos Estudio exploratorio sobre revistas de educación musical en español y portugués ................................................ 485 María Fernanda Viñas Educação musical e educação especial: Uma investigação em escolar públicas municipais da 2ª Região Funcional de Planejamento do COREDE, RS, Brasil ...................................................................................................................... 492 Cristina Rolim Wolffenbüttel Convirtiéndose en docente de música en Chile: Dos estudios de casos, dos formas de choque epistemológico entre el pasado y el presente formativo .......................................................................................................................... 499 Felipe Zamorano Valenzuela PÓSTERS ...................................................................................................................................... 508 Propuesta de guía metodológica: Introductoria para abordar música occidental académica contemporánea ........ 508 Diego Balderas Chacón Upper-string instrumentalists and micro-athletes: A framework for integrating a cognitive and physical strength and endurance regimen into (and out of) the practice room ......................................................................................... 513 Alessandra H. Barrett 10 O ensino superior de música durante a pandemia da Covid-19: Incertezas, desafios e outros cenários possíveis .. 525 Adriana Bozzetto, Lúcia Helena Pereira Teixeira Making innovative connections: Striving for transdisciplinarity in the general music classroom ............................ 531 Sarah Burns Procedimiento para la transcripción y elaboración de materiales musicográficos braille en la UACJ ...................... 539 Darío Valentino Escobedo Ortiz, Danni Iglesias Díaz, Alonso Fierro Olea Reevaluating music education journal eminence .................................................................................................... 547 Dawn M. Farmer, Thomas E. Kloss El cuento musicalizado y el teatro de sombras como herramientas de práctica interdisciplinaria en la educación musical: El caso de Aprendo Presto ......................................................................................................................... 554 Karla Maythé Figueroa Guzmán, Nakú Magdalena Díaz González Santillán, Manuel Felipe Espinás Valdés, Magdalena Moreno Caballero, Adriana Rojas Cordobá, Mirna Dalia Rodríguez Vidal Una agrupación musical juvenil como elemento formador de ciudadanos ............................................................. 564 Jaime Elías Hernández Valenzuela Pioneering through COVID to host a virtual African drumming masterclass ........................................................... 570 Dan Keast The potential of American music education─ for enhancing creativity, health, and wellbeing ................................ 576 Hanah Kim A figura feminina no Clube Musical 31 de Agosto ................................................................................................... 584 Vanessa Lobo, Adrienne Cavalcante, Tainá Façanha Formación continua de docentes de artes en educación básica: Retos y perspectivas ............................................ 590 Anna Patricia Muñoz Jiménez, Patricia A. González-Moreno La práctica educativa en los procesos de la iniciación musical infantil: Un estudio de la función docente .............. 597 Alma Eréndira Ochoa Colunga O professor de música com TDAH e seus desafios de ensinar durante a pandemia mundial de coronavírus .......... 602 Giácomo de Carli da Silva Os Canarinhos: Um estudo etnográfico sobre a prática musical do Carimbó na Cila do Riozinho em Vigia – PA ..... 608 Wendel Siqueira, Marcos Conceição, Tainá Façanha MEMOSOLF en línea: Metodología para el aprendizaje creativo del solfeo a distancia .......................................... 614 Serguei Tibets , Gerardo Borroto Carmona Historias pedagógicas de una profesora de piano: Las experiencias “de escenario” con niños de 3 a 5 años .......... 630 Silvia Esther Villalba SIMPOSIOS .................................................................................................................................. 640 Claves epistemológicas para repensa una universidad para las prácticas artísticas: Entre la experiencia y la investigación educativa en artes ............................................................................................................................. 640 Lourdes Palacios, Miviam Ruiz, Mercedes Payán Reflexiones sobre la educación musical dentro del sistema educativo mexicano actual ......................................... 662 Karla María Reynoso Vargas, Patricia A. González-Moreno, Etienne Daniel Fass Alonso 11 CURSOS Y TALLERES .................................................................................................................... 673 Bomba: El sonido de la herencia africana de Puerto Rico ....................................................................................... 673 Vimari Colón-León Estrategias didácticas para la educación musical en la discapacidad visual............................................................. 680 Abdiel Isai Jiménez Hernández Solfy: Promoting singing and music literacy in schools ........................................................................................ 684 Morel Koren, Adoram Erell Contos para cantar: Da canção ao conto na sala de aula......................................................................................... 695 Carla Eugenia Lopardo Hip hop on the fly: Get your classical wings ............................................................................................................ 698 Courtney Powers Trucos y consejos para la investigación en educación musical ................................................................................ 703 Harry Price, Violeta Schwarcz López Aranguren, Carlos Abril, Patricia A. González-Moreno La Rítmica Jaques-Dalcroze como actividad multi-tarea ......................................................................................... 706 Elda Nelly Treviño Flores 662 Payán, M. (2020). Proyecto de transformación curricular de la Escuela de Mariachi Ollin Yoliztli en Garibaldi: Un modelo de educación musical en proceso de academización. En R. Capistrán (Coord.), Educación musical superior: Reflexiones, aportaciones y actualidades en investigación. Universidad Autónoma de Aguascalientes. Popkewitz, T., Franklin, B., & Pereyra, M. (Comp.) (2003). Historia cultural y educación: Ensayos críticos sobre conocimiento y escolarización. EdicionesPomares. Ribeiro, D. (s/f). La universidad necesaria. Suplemento de Gaceta de la Universidad. Santoni, A. (1996). Nostalgia del maestro artesano. CESU-Porrúa. Shifres, F., & Gonnet, D. (2015). Problematizando la herencia colonial en la educación musical. Epistemus: Revista de Estudios en Música, Cognición y Cultura, 3(2), 51–67. Reflexiones sobre la educación musical dentro del sistema educativo mexicano actual Karla María Reynoso Vargas1, Patricia A. González-Moreno2, Etienne Daniel Fass Alonso3 1 Escuela Superior de Música, Universidad Juárez del estado de Durango, México 2 Facultad de Artes, Universidad Autónoma de Chihuahua, México 3 Asociación Mexicana de Docentes de Artes, México Resumen El simposio pretende exponer algunas reflexiones sobre la política pública mexicana en materia de educación musical. Presenta análisis de situaciones polémicas a nivel pedagógico, social, teórico, práctico y legal. La primera exposición analiza, desde el marco educativo, los retos de implementación curricular que implica la adopción de la “Nueva Escuela Mexicana”. La segunda, reflexiona sobre los derechos de niños niñas y adolescentes a tener una educación musical integral, equitativa e inclusiva. La tercera, señala la necesidad de dignificar la figura del educador musical y la educación musical dentro de nuestro país. Las tres participaciones pretenden identificar áreas de oportunidad y compartir consideraciones que podrían resultar en beneficios para el desarrollo de una educación musical integral de calidad. Palabras Clave: educación musical, sistema educativo, equidad, inclusión, derechos Abstract 663 This symposium aims to present some reflections upon Mexican public policy on music education. It sets forth analyses of controversial situations at the pedagogical, social, theoretical, practical and legal level. The first participation analyzes, from an educational point of view, the challenges of curriculum implementation involved in the adoption of the "New Mexican School". The second, reflects about the rights of children and adolescents to a comprehensive, equitable, and inclusive music education. The third presentation points out the need to dignify the figure of the music educator and music education in Mexico. The three participations aim to identify areas for improvement and share considerations that could result in benefits for the development of a quality comprehensive music education. Keywords: music education, educational system, equity, inclusion, rights Introducción Quienes participamos en este simposio somos profesionales que laboramos en el campo de la educción musical, preocupados por lo que sucede actualmente con el sistema educativo. Como parte de un ejercicio de análisis y con la pretensión de poder hacer algunas contribuciones a la actual administración educativa, nos hemos reunido durante dos años (contando interrupciones). Las tecnologías de comunicación nos han permitido encontrarnos a la distancia desde Chihuahua, Tamaulipas, Durango, Guadalajara y la Ciudad de México. En nuestros encuentros hemos analizado, discutido y evaluado lo que está ocurriendo con la educación musical en nuestro país. Nuestras reflexiones han resultado en preocupaciones, enojos, esperanzas, teorizaciones y propuestas. Meditamos ¿qué más podemos hacer para que la educación artística y musical tengan un alcance profundo en todos los contextos de nuestro enorme y variado país? No tenemos respuestas totalitarias. Hemos identificado principios y algunas acciones que se podrían implementar, bajo ciertas condiciones. Hemos logrado discernir los caminos cerrados y políticas que resultan en violaciones a los principios de educación integral, equidad educativa, así como desestimación a la profesión docente. No todo ha quedado en palabras. Alguna vez presentamos propuestas en el Congreso de la Unión - aunque éstas no fueron atendidas. En otra ocasión, tuvimos contacto con las autoridades de la SEP, encargadas del programa de orquestas. Etienne Fass es quien ha tenido mayor empuje a las propuestas prácticas: Ha solicitado y recopilado información en diversas instituciones; ha elaborado estadísticas relativas a la educación musical, la formación de los docentes; ha hablado con diversas autoridades de la SEP; ha formado la Asociación Mexicana de Docentes de Artes integrando a 800 docentes de arte que comparten las 664 preocupaciones en torno a cuestiones pedagógicas y las condiciones laborales actuales. Inclusive diseñó una guía normativa para la defensa de los derechos de los docentes de artes. Entonces, nos presentamos hoy con la intención de compartir algunas reflexiones. Educación musical a la deriva: Retos de su implementación curricular Patricia A. González-Moreno Varias problemáticas aquejan a la educación musical dentro del sistema educativo en México, como lo son su limitada oferta dentro del sistema público, un reducido número de docentes especialistas, el limitado alcance de sus objetivos curriculares y la ineficacia en su cumplimiento (González-Moreno, 2019). En esta presentación se analizarán las actuales políticas educativas, que idílicamente buscaron favorecer la enseñanza musical sobre otras disciplinas artísticas, a través de la denominada “Nueva Escuela Mexicana”, pero que han fallado en el reconocimiento de su relevancia dentro del currículo, dejando en evidente vulnerabilidad a una gran cantidad de docentes de música (ver González-Moreno, 2021; González-Moreno & Carrillo, 2018). En primera instancia, es importante entender el modelo de educación artística que ha prevalecido en los modelos educativos de la SEP para la educación básica (1997, 2008, 2017), así como los retos de los nuevos planteamientos curriculares para cumplir con la inclusión y cobertura universidad, así como de la integralidad en la formación de los estudiantes. Algunos cuestionamientos que guían dicho análisis apuntan a los intereses particulares por los que este cambio fue promovido, las implicaciones que tiene para todas las artes dentro del currículo escolar, la viabilidad de un modelo de educación musical centrado en conjuntos orquestales comúnmente comunitarios y su inserción en la educación básica (específicamente la absorción del programa de Orquestas Esperanza Azteca dentro de la educación y su posterior disolución), y los retos que esto implica para la formación de los educadores musicales en México. Con base en este análisis, se invita a reconsiderar las virtudes y retos de los modelos de educación artístico-musical, en relación con los ideales de inclusión y equidad, el reconocimiento del maestro de música dentro del sistema educativo, el mejoramiento de la formación docente —tanto de maestros normalistas como especialistas— para brindar el acceso a una educación musical de calidad y la muy necesaria unión entre los educadores musicales para consolidar una misión y visión propias, reconociendo las múltiples posibilidades para la provisión de una educación musical de calidad, diversa y multicultural. 665 Educación musical integral inclusiva para un desarrollo saludable Karla María Reynoso Vargas Para hablar de educación, desde el marco de los derechos humanos, se parte de la premisa que niños, niñas y adolescentes son sujetos de derechos educativos. El estado mexicano reformó el Artículo 3º constitucional (Gobierno de México, 2018), estableciendo como derecho la educación artística y en especial educación musical. De esa modificación se derivaron reformas a la Ley General de Educación, y la formación de un departamento de Orquestas y grupos musicales al interior de la SEP. Sin embargo, las acciones en materia de educación que se han implementado desde esa fecha hasta ahora, han quedado en deuda con muchos sectores poblacionales (Capistrán Gracia, 2018; Reynoso Vargas,2018). La reforma no se ha traducido en mejoras ni en los fines pedagógicos, ni en la calidad educativa, ni de infraestructura, ni de cobertura, ni de condiciones laborales para los docentes. La descripción de Fernández (2002), sigue siendo actual: “la educación artística y musical en México es incompleta, elitista y excluyente” (p. 87). La situación es compleja y provoca cuestionamientos básicos: ¿Cómo ofrecer educación artística para todos cuando no hay recursos suficientes? ¿cómo hacerlo cuando ha una carencia de medios para aplicar la política educativa, bajos niveles de formación docente y pocas plazas en esta área? ¿cómo asegurar educación artística de calidad en las escuelas que no tienen docentes de arte? ¿cómo desarrollar el lenguaje musical si el docente no sabe leer ni escribir música? ¿como llevar a cabo actividades musicales en las escuelas multigrado, en las telesecundarias y telebachilleratos, en los albergues indígenas, etc.? ¿existe a caso un modelo que podría adaptarse a todas estas modalidades? No hay respuestas totalitarias. Se parte de la idea de que no hay modelos perfectos, pero sí modelos más completos que otros. Se reflexiona la necesidad de diálogo para poder crear un modelo educativo en materia de artes, y en especial de música: más justo, más inclusivo, más aterrizado a la multiculturalidad mexicana. Uno que sea congruente con los principios educativos constitucionales. Equidad e inclusión Los gobiernos deben garantizar educación para todos (UNICEF, 2008). Si el estado mexicano ha prometido la educación artística, ésta ha de ser para todos; si ha prometido la educación musical, también ha de ser ¡para todos!: para ricos y pobres; para los más afinados y para los más 666 desentonados; para los arrítmicos, los daltónicos, los tímidos, los que tiene alguna limitación sensorial, de movimiento o de entendimiento… para todos. Una falla en el abordaje actual de orquestas y ensambles musicales, es que se “selecciona” a los talentos, es en sí mismo excluyente e inequitativo. El abordaje no tiene como mira abarcar todo el espectro educativo. Entonces, un mejor modelo debería respetar los principios educativos: - Equidad e inclusión. Por una parte, todos los niños, niñas y adolescentes deberían poder participar de las acciones que se llevan a cabo en su escuela, sin importar si han nacido con una bella voz o no, si tienen un instrumento musical o no. Acá la cuestión de “seleccionar” los mejores talentos, no tiene lugar (como estrategia para atender las aptitudes musicales sobresalientes, sí; pero no puede ser la estrategia para educar a todos). Por otra parte, debe enfatizarse la flexibilidad curricular. Los niños deberían tener la opción de cantar en su lengua materna, tocar los instrumentos musicales con los que cuenta la comunidad (familia, escuela, profesor, etc.), proponer música que les gusta y no limitarse a un repertorio orquestal/coral determinado. - Calidad educativa y dignificación de la profesionalización. Se observa el problema de la formación docente ¿cómo es que el gobierno promete educación artística si no tiene docentes capacitados para atender la demanda? – acá podría abrir otro debate. Solo diré que un docente que no sabe leer y escribir música, tiene limitaciones pedagógicas: podrá mediar muchos aprendizajes, pero no tendrá las bases para que los estudiantes desarrollen un lenguaje musical. Educación integral: Por un desarrollo saludable Niños, niñas y adolescentes tienen el derecho a beneficiarse de la educación artística: a educar sus sentidos perceptuales, a desarrollar las capacidades de apreciación y expresión estética, a generar lenguajes artísticos (incluyendo la lectoescritura musical). Hasta ahora, el papel que se le ha dado a la educación artística dentro de la educación mexicana está en un segundo o tercer plano de relevancia curricular y estructural. Esto lo entendemos cuando analizamos las pocas horas destinadas a la educación artística, el bajo número de contratos fijos para los docentes de artes y poca infraestructura existente (Capistrán-Gracia, 2018). No hay vida sin información perceptiva. Ya que el arte nos acompaña a través de la vida (OMS, 2019), aprender a interpretar lo que entra por nuestros sentidos es una habilidad básica para la vida. En este sentido, la educación artística es un pilar para el desarrollo saludable. Una problemática subyacente es lo que puede entenderse como un entendimiento limitado (por ende, un abordaje limitado) de la educación en materia de educación artística/musical. Como dijo Manuel 667 Gil Antón en una reunión: “Pareciera que el sistema mexicano se ha olvidado de educar el cuerpo, que se olvida de que tenemos sensaciones; se actúa como si fuera posible que los niños se desprendieran de sus sentidos y entraran al salón sólo con su cerebro”. La educación artística y educación musical siguen teniendo un trato diferencial tanto curricularmente, como laboralmente. La disparidad se puede observar en la reducida plantilla de educadores artísticos y en los reducidos espacios físicos y pedagógicas que se le da a la materia. Una trampa cognitiva es poner todas las artes “en una sola canasta”, es pensar que haciendo una ya se han obtenido los beneficios de todas. No, esta lógica las reduce. Cada área artística educa sentidos diferentes, cada una tiene su propia contribución (Reynoso Vargas, 2010). Guardando un paralelismo en el ámbito musical: el riesgo es creer que con pocas actividades musicales abarcamos todo el espectro de la educación musical. La formación de ensambles son una buena estrategia cuando se contempla como una de muchas acciones. El problema es que se ha concebido como la estrategia principal. - Privilegiar el proceso y no el resultado. Que el objetivo en la clase de música sea montar un festival (Reynoso Vargas, 2010); igualmente, que la meta en las orquestas sea presentar un concierto resulta una aberración pedagógica. La misma SEP (2017), deja claro que ese tipo de eventos son una oportunidad para demostrar lo que se está aprendiendo; son un medio, no un fin. Preocupa que el nuevo modelo tenga como meta lograr “las mejores orquestas” pero que no explique qué clase de experiencias educativas van a tener los niños. Para tener una educación de calidad, es necesario darle importancia al proceso. - Integralidad. Para entender las diversas dimensiones que la educación musical provee, podemos figurar vectores: experiencias que van desde lo más apreciativo/receptivo, hasta lo más expresivo/participativo; de las centradas en las sensaciones individuales hasta las centradas en la colectividad; desde las preferencias personales, hasta el entendimiento de la cultura; desde la técnica hasta la creatividad; de la práctica a la abstracción, pasando por las simbolizaciones y lectoescritura. Una educación musical integral debería proveer experiencias educativas diversas, transitar entre una dimensión y otra, y esto se logra con una aproximación variada y constante, no a través de una sola estrategia educativa. Para finalizar, reflexionamos la necesidad de colocar estos temas como prioritarios en el contexto educativo; de dialogar con las autoridades en materia de educación artística para poder vislumbrar estrategias que conduzcan a una educación musical integral, inclusiva que sirva para el desarrollo saludable. 668 La revalorización y dignificación de la educación musical y la educación artística Etienne Daniel Fass Alonso A tres años del comienzo de este nuevo régimen de gobierno, se logró visualizar una esperanza estancada en lo relativo a la educación musical. Una esperanza estancada, sí, dados los constantes atropellos derivados de las encarnizadas arbitrariedades de pequeños grupos de poder burocrático, en contra de las oportunidades de un cambio de fondo para la educaciónmusical y a la educación artística en general. Pequeños grupos de poder concentran las decisiones que terminan reflejadas en los planes y programas de estudio que no terminan de consolidarse en la realidad áulica de México, debido a una constante práctica centralizada para los diseños curriculares que son elaborados por parte de instituciones radicadas en la Ciudad de México, como lo es el Centro Nacional de las Artes (CENART), y la Universidad Pedagógica Nacional (UPN), por ejemplo. Estos grupos de poder deberían no plantear constantemente propuestas alejadas de una construcción colectiva junto a otras voces como las venidas de las universidades, docentes, especialistas y por supuesto, de los propios estudiantes. Y surge la pregunta, ¿será el educador musical del siglo XXI, capaz de vencer esta realidad que lo lleva al círculo vicioso de sobrevivir una desvalorización y dignificación de su acción? Asociación Mexicana de Docentes de Artes, A. C., una luz de esperanza De la olla de presión para la educación musical, surge una necesidad colectiva nacional que busca no sólo ocuparse de la pedagogía sino también de la sociología para la educación musical (Froelich, 2007), esta necesidad aparece cristalizada en la naciente la Asociación Mexicana de Docentes de Artes, A. C., como un punto de inflexión para el bien de la educación a través y en las artes con un balance que logre servir de apoyo para las nuevas formas de pensar y repensar la educación musical de la segunda mitad siglo XXI. Esta asociación, ha estado analizando el estado de la plantilla docente en nuestro país. A partir de información oficial (SEP-DGPYEE, 2020), derivó las siguientes de cifras: en el ciclo escolar 2019- 2020 había 54,043 maestros de artes, mismos que representaban el 4% de todo el magisterio de educación básica. De este 4%, sólo el 50.6% posee una formación profesional (Fass, 2021). Se busca analizar tales cifras con experiencias docentes en activo, tanto pedagógico-didácticas como laborales y administrativas dentro de la educación básica, con el fin de identificar problemáticas y soluciones en el ámbito de la educación artística, y en este caso, de la educación musical. De igual forma, se propone en el presente simposio, considerar acciones prontas que trasciendan el 669 enfrascamiento institucional, especialista y docente en cursos, talleres y demás experiencias alejadas de la política pública por parte de organizaciones que abogan por la educación musical y las artes, pues si bien la creación didáctica es importante, no es suficiente en un mundo cada vez más acelerado y especialmente en periodos de crisis como la actual pandemia. Saliendo de nuestras trincheras: La diversidad de la unidad en fuerza reflexiva transformadora Abrazar una unidad entre todos con miras a transformar la política pública, es la apuesta para una (re)formulación de nuevas acciones que permitan ir desenraizando las diversas problemáticas y validar así, las realidades reportadas por profesionales que representan una diversidad de contextos y roles en la administración, gestión e investigación de la educación musical (en este caso) en México (Fass & Rosabal-Coto, 2019). Dentro de estas problemáticas en el ámbito de la profesionalización docente encontradas por parte de la Asociación Mexicana de Docentes de Artes, se encuentran: la completa dislocación epistémica, administrativa-institucional y la realidad del educador musical o docente de artes, el poco interés hacia la formación pedagógica y actualización de parte de los artistas que laboran en el sistema educativo a nivel nacional, la falta de interés de las instituciones para gestionar y estimular formación en el profesorado, y la desvalorización y “divinización” para los pocos o “talentosos” de la educación musical y de las demás expresiones artísticas dentro del imaginario oficial en sociedades. En el marco de la celebración de los cambios legislativos aprobados y con el anuncio oficial de mayores y mejores acciones a favor de la educación musical, se logró dejar un antecedente a través de las gestiones de forma directa con el Gobierno de México en el ámbito legislativo y administrativo con el fin de apuntalar estrategias presentes y futuras en pro de una revalorización y dignificación de la educación musical y la educación artística desde la raíz misma del imaginario oficial. Hoy, y derivado de lo que las especialistas han expuesto, salen a la luz varios fenómenos sociopolíticos, institucionales, que nos muestran una clara crisis para la educación musical derivada de conflictos institucionales (Alvarado, 2018) pero también magisteriales, venidas desde lo más profundo de las voces olvidadas, del pecho docente que buscan hacerse oír de una vez por todas y que buscan esa ruptura de paradigmas tan necesarias actualmente. En los viajes realizados en los últimos años, los oficios remitidos recibidos y los esfuerzos dentro de la gestión de la educación musical en política pública de 2017 a 2021, no han sido en vano, pues se ha logrado una articulación entre las diversas y silenciadas voces que conforman el cuerpo docente especialista en artes del sistema educativo mexicano, especialmente en educación básica, 670 marcando así un fenómeno sin precedentes a favor de los cambios que se buscan para la educación musical alrededor del mundo y en América Latina. La Secretaría de Educación Pública (SEP), si bien ha tenido grandes exponentes, a lo largo de su historia y como consecuencia de su burocratización histórica, comienza a dar señas de un nuevo respirar, pues la propia titular de la SEP sostuvo que “se ha visto como ha perdido su alma, su esencia” (Ornelas, 2021, p. 1) y este año, veremos la celebración de su primer centenario, por lo que surge el siguiente cuestionamiento: ¿Podrá la educación artística y la educación musical de la mano de los esfuerzos y potencia de sus propios defensores, erigirse como parte sustantiva en la nueva política pública poscolonial en América Latina? Lo anterior puede y debe, servir de argumento para una revolución de fondo en la que las artes tengan el lugar que desde antaño le ha sido arrebatado y comenzar a transformar en el tiempo, el imaginario colectivo del valor de la educación musical y de las demás expresiones artísticas para apuntalar a las artes como ámbito general de educación, pero también un ámbito de educación general (Touriñán, 2016). Ahora bien, dentro del ámbito de la educación musical, ¿qué acciones o principios debemos seguir para lograr dignificar a los educadores musiclaes y a la educación musical? Gran parte de esa respuesta radica sin duda, en dos palabras: política pública. Sí, política, no politiquería. Política en un sentido amplio y por un bien común pues, “en términos casi simplistas, la política se puede definir como lo que hacemos, por qué lo hacemos y qué diferencia hay” (Dye, 1976, en Schmidt & Colwell, 2017, p.1)". Por todo lo anterior, es tarea impostergable, continuar en la lucha por seguir rompiendo paradigmas y prejuicios para la educación musical, pero esto solo será posible cuando toda revolución auténtica, comience por el propio educador musical en su auto reflexión crítica, transformada y transformadora. Referencias Alvarado, R. A. (2018). La crisis de la educación musical como consecuencia de la decadencia de la institución educativa. Revista Educación, 42(2). https://doi.org/10.15517/revedu.v42i2.29055 Capistrán Gracia, R. W. (2018). Reflexiones sobre la educación artística a nivel básico en Aguascalientes: Implicaciones para la educación superior. Revista Electrónica Educare, 222(2), 1–14. http://dx.doi.org/10.15359/ree.22-2.19 Gobierno de México. (2018). Artículo 3º de la Constitución Mexicana. Diario Oficial de la Federación. https://doi.org/10.15517/revedu.v42i2.29055 http://dx.doi.org/10.15359/ree.22-2.19671 González-Moreno, P. A. (2019). 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