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resumo artes

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Aula 1 
É preciso desenvolver diferentes formas de escuta para identificar o ensino de 
músi 
a música na escola básica não está desaparecendo ela sempre existiu está 
presente no cotidiano escolar apenas não foi devidamente percebida e 
reconhecida como tal 
 a teoria das representações analisa e aborda a popularidade dos modos de 
organização de pensamento desse modo é possível entender que a relação da 
pessoa com um grupo social interfere na produção do seu pensamento 
 na teoria das representações sociais é a ideia de que o conhecimento produzido 
por um grupo social tem um sentido comum a seus integrantes 
 ela permite compreender como e por que os integrantes de um determinado 
grupo social defende determinada prática 
 aula 2 
 se considerarmos o problema de maneira independente de espaço e tempo 
determinados música será uma ocorrência a despeito das relações humanas 
 o que leva os professores a definir em determinadas ocorrências e as práticas 
como musicais no primeiro momento é adequadas à escola no segundo momento 
é o que elas entendem por ser musical 
 a definição de música é fluida e depende das práticas culturais e das convenções 
culturais a vigor em determinado contexto a música é mais do que apenas sons 
organizados ela é uma forma de expressão cultural que carrega significados e 
emoções 
 aula 3 
 podemos ser adequados definir música como toda organização sonora voltada 
para um determinado fim 
 qualquer fenômeno pode ser percebido e representado como música ou como 
algo musical pelas pessoas de um grupo socia 
objetificação 
 uma informação seja ela sonora é selecionada de um determinado fenômeno 
físico ou social Uma vez selecionados são aqueles que coincidem com o sentido 
que a pessoa pode dar ou não ao som. 
Formação da representação 
 Trata-se da estruturação ou organização dos elementos de informação no 
complexo de imagem 
 naturalização os elementos da representação passam a ser elementos da 
realidade e não mais do pensamento 
 aula 4 para chegar à lógica da classificação do repertório musical da atualidade 
analisamos o resultado de entrevistas para professores de música no entanto 
mais importante do que aceitar essa classificação do repertório ou aquela 
oferecida pelo mercado de discos é construir nossa própria classificação de 
acordo com nossas interesses a gente usa o que faremos desse repertório.O 
professor deve ter clareza do que há a priore repertório musical inadequado ao 
uso escolar o que deve ser na escolha do repertório para o uso em sala de aula é o 
significado que tem entre as pessoas envolvidas na prática pedagógica ou seja o 
professor e os alunos o que se quer com o uso do repertório na atividade 
pedagógica. 
Aula 5 
 O papel da música na escola está sentado principalmente em uma concepção 
romântica de ensino. 
 é possível verificar se um discurso está pautado sobre a concepção romântica é 
um discurso que trata da comunicação e expressão dos sentimentos como a 
única maneira de definir música privilegia o valor da criatividade originalidade 
espontaneidade e imaginação do fazer musical sem estabelecer correspondentes 
o contexto cultural em que esse fazer é desenvolvido entende que as pessoas 
dotadas para a música entendidas como únicas triangulares e distantes do 
restante da sociedade 
 a concepção humanista de ensino ou seja que leve em consideração a ação 
interativa das pessoas na construção do seu próprio conhecimento respeitando 
suas representações nessa concepção as artes ou técnicas para produzir analisar 
ou criticar ou já produzidos são conteúdos para o ensino que apontam para a 
possibilidade de escolhas daquele que aprende 
propomos uma concepção sobre o papel da música na escola que Oriente a 
escolha do repertório a partir das funções atribuídas a esse repertório pelas 
pessoas envolvidas nas atividades pedagógicas a participação dessas pessoas 
professores e alunos na escolha barra construção desse repertório deve ser a 
mola propulsora das atividades com música na escola 
Aula 6 
A perspectiva sócio-histórica destaca a importância da atividade social e da 
prática cultural no desenvolvimento mental humano. 
 
Na concepção humanista, o conhecimento é construído ativamente em interação 
com grupos sociais. 
 
No ensino de música, a ação do aluno é fundamental, envolvendo produção, 
execução e negociação de significados. 
 
A interação entre aluno e professor é essencial, com o aluno assumindo papel 
ativo na busca de conhecimento. 
 
A construção do conhecimento ocorre por meio da interação social, não sendo 
inato. 
 
A produção, execução e negociação de significados na música envolvem a ação 
dos sujeitos que produzem, executam e consomem músicas como símbolos 
ordenados socialmente. Essa ação é significativa para o grupo envolvido na 
produção musical, onde os significados não são dados previamente, mas são 
desconstruídos, negociados e reconstruídos coletivamente. A escolha de 
estratégias para realizar a produção musical é essencial, envolvendo etapas de 
produção, seleção de elementos sonoros e organização do resultado final. 
 
Aula 7 
Centrar o ensino na produção não quer dizer populismo pedagógico em que 
qualquer resultado da produção discente é elevado à categoria de excelência. O 
projeto de extensão que apresentamos nesta aula é um dos exemplos do 
movimento que parte do que é vivido particularmente pelo aluno, somado, pela 
colaboração, a outros vividos particulares revelados por seus colegas e 
professores, para a reflexão e para a construção de um conhecimento sobre 
música e sobre o mundo no qual ela e as pessoas se inserem. populismo 
pedagógico refere-se a uma abordagem em que qualquer resultado da produção 
discente é considerado excelente, sem critérios claros de avaliação. Isso pode 
levar a uma valorização excessiva de trabalhos dos alunos, independentemente 
de sua qualidade real. Em resumo, é uma prática em que a excelência não é 
devidamente avaliada, podendo comprometer a qualidade do ensino. 
 
Aula 8 
A produção de um discurso musical envolve variação de ideias sonoras, como 
contraste e inversão. 
 
A música deve ser considerada como discurso expressivo, transmitindo intenções. 
 
Elementos sonoros, como agógica, dinâmica e densidade, são essenciais na 
produção musical. 
 
A interação comunicativa é fundamental no processo de ensino e aprendizagem 
musical. 
 
Decisões sobre andamento, intensidade e agrupamento sonoro são cruciais na 
performance musical. A produção musical, tal como a apresentamos, dá a 
oportunidade 
de engajamento das pessoas na construção de uma forma discursiva que 
torna a música mais um veículo de expressão. Isso amplia, fornecendo 
novas ferramentas, a capacidade de cada pessoa de organizar ideias de 
forma expressiva. 
O papel da música na Educação também passa por esse 
caminho. A produção musical oferece a oportunidade de envolver as pessoas na 
criação de um discurso musical expressivo. Isso permite que as ideias sejam 
organizadas de forma a ampliar a capacidade de expressão de cada indivíduo. A 
música se torna um veículo de expressão que promove o engajamento e a interação 
comunicativa entre os participantes. 
 
Aula 9 
A alfabetização é um processo contínuo que começa antes da escola. 
 
A representação musical envolve a interpretação de elementos como altura, duração 
e intensidade. 
 
A representação pode ser feita através de escrita, desenho, gestos expressivos, entre 
outros. 
 
A representação musical é uma oportunidade para o professor trabalhar a 
alfabetização. 
 
A interpretação considera as características do grupo social e do público-alvo. 
 
Estimular as crianças a interpretar códigos e construir novas representações é eficaz 
para a alfabetização. A representação do discurso musical é mais uma oportunidade 
para o professor das séries iniciais do Ensino Fundamental trabalhar no 
incremento do processo de alfabetização. Ela explicita o processo queleva em consideração os aspectos materiais do discurso e a interpretação 
que cada um dá ao discurso na construção de um novo objeto (o da 
representação). 
Tal como vimos nas primeiras aulas, a interpretação é desenvolvida 
levando em consideração as características do grupo social de referência 
de cada um de nós e o(s) auditório(s) a que buscamos atingir e emocionar 
com a nossa produção. 
 
 
AAula10 
Carl Orff apresentou uma proposta que permanece válida ainda hoje, inclusive 
para 
o trabalho com música na escola desenvolvido por alunos e professores das 
séries 
iniciais do Ensino Fundamental: o valor rítmico e expressivo da linguagem 
cotidiana 
falada e dos movimentos corporais, e sua relação com a linguagem musical. 
Para avaliar o resultado da produção musical, deve-se levar em consideração 
a autonomia com que os alunos estão atuando nas tarefas e se, de fato, estão 
voltados para a concretização de uma intenção. 
1. A pedagogia musical moderna passou por transformações significativas. 
2. Carl Orff propôs o uso dos ritmos da linguagem no ensino de música. 
3. A abordagem contemporânea destaca a manipulação ativa do som. 
4. Atividades musicais na escola devem valorizar a expressividade e o ritmo. 
5. A proposta de Orff ainda é relevante para o ensino de música nas séries 
iniciais. 
6. Estímulo à criatividade e autonomia dos alunos é essencial. 
Carl Orff propôs um método para ensinar música baseado nos ritmos da linguagem, 
onde a palavra é a célula geradora do ritmo. Ele enfatizou a inseparabilidade entre 
expressão e ritmo, buscando que os alunos sintam a riqueza rítmica, dinâmica e 
expressiva das rimas e refrões. Orff destacou a tríade MOVIMENTO ↔ PALAVRA ↔ 
SOM como base para o desenvolvimento musical, enfatizando que a música só existe 
quando é cantada, tocada ou dançada. 
 
Aula11 
7. teatro envolve a imaginação e a ação para criar uma realidade cênica. 
8. Os jogos teatrais preparam os alunos para apreciar e fazer teatro. 
9. O ensino do teatro deve ser prático e sensível, incorporando o saber através 
da experiência. 
10. O jogo teatral e o jogo de futebol compartilham qualidades estéticas e 
sensíveis. 
11. A educação estética valoriza a sensibilidade e a percepção direta da realidade. 
12. Recuperar jogos infantis e transformá-los em atividades teatrais é essencial 
para o aprendizado do teatro. 
O saber teatral é de natureza sensível. O ensino do teatro não pode ocorrer 
apenas 
no nível teórico. Devem-se experimentar as sugestões propostas. Só assim você 
poderá incorporar tal saber: “Incorporar signifi ca precisamente trazer ao corpo, 
fundir-se nele: o saber constitui parte integrante de quem o possui, torna-se uma 
qualidade sua” (DUARTE, 2001, p. 14). No mundo contemporâneo, as atividades 
humanas tornam-se cada vez mais mecânicas. Cabem à Educação e à Arte 
estimular 
o saber sensível, nutrindo os sentidos, refi nando a percepção estética. 
O teatro tem uma natureza lúdica que se aproxima do domínio da Estética e, 
portanto, resulta num saber sensível, direcionado para o sentir. Teatro é jogo. 
O jogo teatral é o fundamento básico do teatro contemporâneo, tornando-se, 
desse modo, expressão de uma experiência humana viva e signifi cativa. Pode ser 
reconhecido por suas qualidades estéticas, como a ordem, a harmonia, o ritmo 
e a beleza provenientes de determinadas regras. O jogo teatral ainda ocorre 
dentro de um intervalo de tempo e espaço defi nidos. A ação lúdica no teatro 
está diretamente direcionada a uma platéia. Ele tem um caráter desinteressado 
e voluntário, além de despertar prazer, alegria e tensão, defi nidas por Huizinga 
como características formais ou estéticas. 
Além disso, o jogo teatral é a expressão de uma realidade cênica, fi ccional, um 
universo simbólico rico em metáforas e poesia. 
 
Aula 12 
13. O teatro é uma linguagem com elementos físicos e simbólicos. 
14. O teatro na Educação promove a criatividade e habilidades. 
15. O conhecimento da linguagem teatral é essencial para sua eficácia. 
16. O teatro pode ser usado como instrumento de ensino em diversas disciplinas. 
17. A arte teatral permite a expressão e compreensão do mundo existencial. 
18. A concepção moderna do ensino do teatro na Educação está centrada na livre 
expressão, originalidade e fazer artístico. 
19. Já a concepção contemporânea articula três eixos conceituais: 
criação/produção, percepção/análise e conhecimento da produção artístico-
estética da Humanidade. 
20. Enquanto a moderna enfatiza a expressão individual, a contemporânea 
valoriza a compreensão histórica e cultural da arte teatral. 
21. O signo teatral possui uma parte material e concreta, conhecida por suas 
qualidades físicas e estéticas, chamada de signo significante. 
22. Além disso, o signo teatral contém uma parte simbólica, o signo significado, 
que é atribuído ao objeto por meio da ação ou imaginação de quem o 
manipula ou aprecia. 
23. Os signos teatrais são expressões de metáforas e imagens poéticas 
construídas durante a ação lúdica, falando diretamente ao nosso ser sensível. 
24. Os elementos da linguagem teatral incluem corpo, palavra, som, figurino, 
cenário, objetos, luz, música e espaço. 
25. Através da prática do jogo teatral, os alunos podem transformar esses 
elementos em signos artísticos expressivos. 
26. A manipulação e organização desses elementos e signos resultam na criação 
de poesia teatral e na compreensão da linguagem do teatro. 
Aula 13 
27. Viola Spolin propõe um jogo teatral com uma bola pesada para trabalhar a 
concentração dos alunos. 
28. A prática do jogo teatral ajuda os alunos a explorarem a expressão corporal e 
a interação com o espaço. 
29. A consciência corporal é essencial no teatro, permitindo a expressão de 
sentimentos e comunicação subjetiva. 
30. O corpo em movimento é fundamental para a criatividade teatral e a 
comunicação eficaz. 
Segundo Viola Spolin, a físicalização é a capacidade do ator de tornar real um objeto 
ou uma realidade cênica por meio do uso do corpo no espaço. É a habilidade de dar 
vida a algo abstrato ou imaginário através da expressão física e da comunicação não 
verbal. A físicalização envolve mostrar, não contar, e é uma forma visível de transmitir 
uma comunicação subjetiva. 
 
Aula 14 
31. Teatro Realista: 
1. Estética teatral que imita o real, transmitindo a ilusão de realidade. 
32. Espaço na Arte Teatral: 
1. Importância do espaço como elemento expressivo na cena. 
2. Exercícios de observação e criação cênica a partir do ambiente. 
33. Teatro Contemporâneo: 
1. Busca por espaços não-convencionais e questionamento de 
hierarquias. 
34. William Shakespeare: 
1. Dramaturgo renomado, suas peças são atemporais e poéticas. 
35. Objeto Brinquedo na Arte: 
1. Exploração do espaço e criação cênica com objetos. 
36. Peter Brook: 
1. Conceito de "espaço vazio" desafiando os jogadores na cena. 
37. Princípios do jogo teatral contemporâneo associados à espacialidade: 
1. Valorização do espaço como elemento expressivo da cena. 
2. Busca por espaços não-convencionais e desafio de enfrentar o novo. 
38. Procedimentos metodológicos na criação e leitura da teatralidade: 
1. Delimitação da área de jogo como princípio básico. 
2. Enquadramento do espaço e diferenciação entre "espaço do jogo" e 
"espaço do não-jogo". 
3. Aula 15 
Começar de novo 
Resumo: 
Jogos de Apresentação: 
 
Incluem estalar os dedos e dizer nomes em sequência. 
 
Promovem integração e cooperação no grupo. 
 
Capacidade de Jogo no Teatro: 
 
Desenvolve observação, invenção e reação. 
 
Flexibilidade e reinvenção são essenciais. 
 
Estrutura da Aula de Teatro: 
 
Integração, estímulo cênico, composição cênica e avaliação. 
 
Objetivo é desenvolver a capacidade de jogo e integração do grupo. 
 
História do Teatro Grego: 
 
Originado de rituais religiosos em homenagem a Dionísio. 
 
Patrono do teatroe ligado ao mistério da vida e morte. 
Capacidade de jogo: Refere-se à habilidade do indivíduo de se engajar na ação 
lúdica, aberto ao momento presente e aos desafios que surgem durante a atividade. 
 
Primeiros passos para a organização de uma aula de teatro: Incluem a integração do 
grupo, estímulo cênico, composição cênica e avaliação, visando desenvolver a 
capacidade de jogo dos alunos. 
 
Jogos que exercitam as premissas do jogo teatral contemporâneo: Envolvem 
atividades que estimulam a imaginação, observação, atenção, agilidade, memória, 
flexibilidade e cooperação, promovendo o desenvolvimento das habilidades 
necessárias para a ação cênica. 
Aula 16 
Exploração do ambiente: Ao agir como se estivesse na vida real, sentindo objetos 
e realizando ações, o ambiente ganha vida. 
 
Elementos do teatro: O teatro é uma linguagem artística que amplia a expressão 
criativa dos alunos. 
 
Estruturação da aula de teatro: A estrutura dramática "onde, quem e o quê" de 
Viola Spolin e o Teatro Imagem de Augusto Boal são formas dinâmicas de compor 
cenas teatrais. 
 
Atividades em sala de aula: Jogos teatrais, improvisações sem palavras e 
esculturas humanas são atividades que estimulam a criatividade e o pensamento 
crítico dos alunos. 
 
Procedimentos para organização de uma aula de teatro incluem estimulo cênico, 
composição cênica e avaliação. 
 
A estrutura dramática proposta por Viola Spolin é baseada no conceito "onde, 
quem e o quê" para compor cenas teatrais. 
 
Os passos para realizar o Teatro Imagem, segundo Augusto Boal, envolvem a 
criação de imagens corporais. 
 
Jogos que auxiliam na criação da cena teatral incluem improvisações sem 
palavras e esculturas humanas.