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Resumo : Camada de Ozonio A camada de ozônio é uma região da estratosfera da Terra que contém uma alta concentração do gás ozônio (O3). Ela desempenha um papel crucial na proteção da vida na Terra, filtrando a maior parte da radiação ultravioleta (UV) prejudicial do Sol. A descoberta da camada de ozônio remonta ao final do século XIX, e sua importância foi reconhecida gradualmente ao longo do século XX, especialmente com a crescente preocupação com o aumento da destruição da camada de ozônio devido à atividade humana. A formação da camada de ozônio ocorre principalmente na estratosfera, a cerca de 10 a 50 quilômetros acima da superfície da Terra. Nessa região, a radiação ultravioleta do Sol quebra moléculas de oxigênio (O2) em átomos de oxigênio individuais. Esses átomos de oxigênio então se combinam com outras moléculas de oxigênio para formar moléculas de ozônio. A camada de ozônio é mais densa em altitudes entre 15 e 35 quilômetros acima da Terra. Ela absorve a maior parte da radiação UV-C e UV-B do Sol, filtrando esses raios nocivos antes que atinjam a superfície do planeta. A radiação UV-B, em particular, é associada a uma série de efeitos prejudiciais à saúde humana e ambiental, incluindo o aumento do risco de câncer de pele, danos ao DNA, supressão do sistema imunológico e impactos negativos na vida marinha e nos ecossistemas terrestres. A descoberta de que certas substâncias químicas artificiais podem destruir a camada de ozônio levou a uma preocupação global e a ações coordenadas para combater essa ameaça. Os principais culpados são os clorofluorcarbonetos (CFCs), halons, tetracloreto de carbono e outros compostos que contêm cloro e bromo. Essas substâncias são estáveis na baixa atmosfera, mas, quando liberadas na estratosfera, são decompostas pela luz solar, liberando átomos de cloro e bromo que podem destruir as moléculas de ozônio. Em 1985, cientistas observaram um grande buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, levando a um alerta global sobre a destruição da camada de ozônio. Em resposta, a comunidade internacional adotou o Protocolo de Montreal em 1987, um tratado internacional projetado para eliminar gradualmente a produção e o uso de substâncias que esgotam a camada de ozônio. O Protocolo de Montreal é amplamente considerado um sucesso, com a eliminação gradual de muitas substâncias destruidoras da camada de ozônio e a recuperação observada na espessura da camada de ozônio em muitas partes do mundo. No entanto, os efeitos da destruição da camada de ozônio continuam a ser sentidos e monitorados. Embora a produção de CFCs tenha sido significativamente reduzida, esses compostos permanecem na atmosfera por décadas, continuando a contribuir para a destruição da camada de ozônio. Além disso, outros produtos químicos, como os hidroclorofluorocarbonetos (HCFCs) e os halons, ainda estão em uso e contribuem para a depleção da camada de ozônio. A camada de ozônio é uma prova do poder da cooperação global e da ação concertada para enfrentar desafios ambientais. Embora ainda haja muito a ser feito para proteger e restaurar a camada de ozônio, o sucesso do Protocolo de Montreal serve como um exemplo inspirador de como os governos, cientistas, empresas e cidadãos podem trabalhar juntos para enfrentar ameaças ambientais e proteger nosso planeta para as gerações futuras.
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