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R.C. HIBBLER - ESTÁTICA- MECÂNICA PARA ENGENHARIA CAP 1 - MECÂNICA Ramo das ciências físicas que trata do estado de repouso ou movimento de corpos sujeitos à ação das forças. Se divide em três áreas: .mecânica dos corpos rígidos que subdivide se : estática - equilíbrio dos corpos dinâmica - movimento acelerado dos corpos .mecânica dos corpos deformáveis e mecânica dos fluidos. História: Galileu Galilei (1564-1642) - estudo do pêndulo e corpos livres em queda Isaac Newton ( 1642- 1727) - formulação das três leis fundamentais do movimento e a lei universal da atração gravitacional. Conceitos fundamentais: Comprimento, tempo massa e força Modelos: Partícula Corpo rígido Força concentrada As três leis de Newton: 1ª lei Uma partícula originalmente em repouso ou movendo-se e m linha reta , com velocidade constante, tende a permanecer nesse estado, desde que não seja submetida a uma força em desequilíbrio 2ª lei Uma partícula sob a ação de uma força em desequilíbrio F sofre uma aceleração a que possui a mesma direção da força e intensidade diretamente proporcional à força 3ª lei Uma partícula sob a ação de uma força em desequilíbrio F sofre uma aceleração a que possui a mesma direção da força e intensidade diretamente proporcional à força. Lei da atração gravitacional F = força da gravidade entre duas partículas G = constante universal da gravitação G = 66, 73( 10²)m³Kg.s² m1, m2 = massa de cada uma das duas partículas r = distância entre as duas partículas Peso W=G mMe/r² W=mg Unidades de medidas = sistema internacional Prefixos Capítulo 2 - Vetores de força Escalar e vetores Vetor é qualquer quantidade física que requer uma intensidade e uma direção para sua completa descrição. Exemplos: força, posição e momento. Representação gráfica - seta. O comprimento da seta representa a intensidade do vetor, e o ângulo e entre o vetor e um eixo fixo determina a direção de sua linha de ação. A ponta da seta indica o sentido da direção do vetor. Operações vetorias Multiplicação e divisão de vetores por um escalar Se um vetor é multiplicado por um escalar positivo, sua intensidade é aumentada por essa quantidade. Quando multiplicado por um escalar negativo, ele também mudará o sentido direcional do vetor Adição de vetores Lei paralelograma da adição. Os vetores componentes se somam a fim de formar o vetor resultante. R = A + B Subtração de vetores A resultante da diferença entre dois vetores A e B d o mesmo tipo é expressa: R ' = A - B = A + ( - B) Adição vetorial das forças As duas forças componentes, F 1 e F 2 , agindo sobre um pino podem se somar para formar a força resultante FR = F 1 + F2 Componentes de uma força Decomposição feitas pelo eixo u e v. Adição de várias forcas Se mais de duas forças precisam ser somadas, aplicações sucessivas da lei do paralelogramo podem ser realizadas para obter a força resultante. A resultante das três forças, ou seja, FR = (F1 + F2) + F3. Capítulo 3 - Equilíbrio de uma partícula Uma partícula em repouso encontra se em equilíbrio ou quando em velocidade constante. Outra condição é que o somatório das forças que atuam sobre a partícula seja igual a zero. ΣF = O Diagrama de corpo livre Para equacionar o diagrama de corpo livre é necessário conhecer o ΣF. Esse diagrama é um esboço da forma da partícula que mostra todas as forças relacionadas com suas intensidades e direções conhecidas ou desconhecidas. .Molas Uma característica que define a 'elasticidade' de uma mola é a constante da mola ou rigidez k. A intensidade da força exercida sobre uma mola linearmente elástica que tem uma rigidez k e é deformada (alongada ou comprimida) de uma distância s = 1- 10 medida a partir de sua posição sem carga é: F=ks Se for positivo F puxa a mola Se s for negativo ocorre o encurtamento da mola .Cabos e Polias Cabos (ou fios) têm peso desprezível e não podem esticar. Um cabo pode suportar apenas uma força de tração ou 'puxão', que atua sempre na direção do cabo. Para qualquer ângulo = Q mostrado na Procedimentos para traçar o diagrama de corpo livre Desenhar o contorno da partícula Mostrar todas as forças Identifique cada força. Exemplo 3.1 A esfera na Figura 3.3a tem massa de 6 kg e está apoiada como mostrado. Desenhe o diagrama de corpo livre da esfera, da corda CE e do nó em C. Sistema de forças coplanares Se uma partícula estiver submetida a um sistema de forças coplanares localizadas no plano x- y, como mostra a Figura 3.4, então cada força poderá ser decomposta em suas componentes i c j . Para o equilíbrio, essas forças precisam ser somadas para produzir uma força resultante zero, ou seja, ΣF = O ΣFxi + ΣFyj = O Para que essa equação vetorial seja satisfeita, as componentes x e y da força devem ser iguais a zero. Portanto, ΣFx=O ΣFy=O O que pode ser resolvidas, no máximo, para duas incógnitas, geralmente representadas como ângulos e intensidades das forças mostradas no diagrama de corpo livre da partícula. è necessário considerar o sentido que corresponda à direção da seta da componente ao longo do eixo x ou y. É importante notar que se a força tiver intensidade desconhecida, o sentido da seta da força no diagrama de corpo livre poderá ser assumido. Portanto, se a solução resultar um escalar negativo, isso indicará que o sentido da força atua no sentido oposto ao assumido. Procedimento para análise Os problemas de equilíbrio de forças coplanares para uma partícula podem ser resolvidos usando-se o seguinte procedimento. • Estabeleça os eixos x, y com qualquer orientação adequada. • Identifique todas as intensidades e direções das forças conhecidas e desconhecidas no diagrama. • O sentido de uma força que tenha intensidade desconhecida é assumido. Equações de equilíbrio • Aplique as equações de equilíbrio ΣFx=O e ΣFy=O. • As componentes serão positivas se forem direcionadas ao longo de um eixo positivo c negativas se forem direcionadas ao longo de um eixo negativo. • Se existirem mais de duas incógnitas e o problema envolver mola, deve-se aplicar F = ks para relacionar a força da mola à deformação da mola. • Como a intensidade de uma força é sempre uma quantidade positiva, então, se a solução produzir um resultado negativo, isso indica que o sentido da força é oposto ao mostrado no diagrama de corpo livre (que foi assumido) EXEMPLOS 3.2-Determine a tração nos cabos BA e BC necessária para sustentar o cilindro de 60 kg na Figura 3.6a. 3.3-A caixa de 200 kg da Figura 3.7a é suspensa usando as cordas AB e A C. Cada corda pode suportar uma força máxima de 1 O kN antes de se romper. Se AB sempre permanece horizontal, detennine o menor ângulo e para o qual a caixa pode ser suspensa antes que uma das cordas se rompa. 3.4 - Determine o comprimento da corda AC na Figura 3.8a, de modo que a luminária de8 kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento não deformando da mola AB é I'An = 0,4 m c a mola tem uma rigidez kA8 = 300 N/m. Problemas fundamentais: 3.1. A caixa tem um peso de 2,75 kN. Determine a força em cada cabo de sustentação. 3.2. A viga tem um peso de 3,5 kN. Determine o cabo mais curto ABC que pode ser usado para levantá-la se a força máxima que o cabo pode suportar é 7,5 kN. 3.3. Se o bloco de 5 kg é suspenso pela polia B e a curvatura da corda é d = O, 15 m, determine a força na corda ABC. Despreze a dimensão da polia. 3.4. O bloco possui urna massa de 5 kg e repousa sobre o plano liso. Determine o comprimento não deformado da mola. 3.5. Se a massa do cilindro C é 40 kg, determine a massa do cilindro A, de modo a manter a montagem na posição mostrada. 3.6. Determine a tração nos cabos AB, BC e CD, necessária para suportar os semáforos de I O kg e 15 kg em B e C, respectivamente. Além disso, determine o ângulo 0. image6.emf image7.emf image8.emfimage9.emf image10.emf image11.emf image12.emf image13.emf image14.emf image1.emf image2.emf image3.emf image4.emf image5.emf