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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA M.V. BRUNO CABRAL PIRES UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ BCABRALPIRES@GMAIL.COM Histologia e embriologia Carga horária SEMESTRAL: 80 horas Carga horária SEMANAL: ◦ 1 hora-aula teórica presencial ◦ 2 horas-aulas práticas presenciais ◦ 1 hora-aula digital Histologia e embriologia EMENTA DA DISCIPLINA: ◦ INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MORFOLOGIA E EMBRIOLOGIA. ◦ HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL, CONJUNTIVO E ADIPOSO. ◦ HISTOLOGIA DO TECIDO CARTILAGINOSO, ÓSSEO E MUSCULAR. ◦ HISTOLOGIA DO TECIDO NERVOSO, SANGUÍNEO E SISTEMA CARDIOVASCULAR. Histologia e embriologia EMENTA DA DISCIPLINA: ◦ HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR, DIGESTÓRIO E URINÁRIO; ◦ HISTOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO, ENDÓCRINO, FOTORRECEPTOR E AUDIORRECEPTOR. Histologia e embriologia OBJETIVOS DA DISCIPLINA: ◦ Analisar as técnicas histoquímicas, utilizando o microscópio de luz, para compreender os diagnósticos de amostras teciduais. ◦ Analisar o sistema reprodutor humano, embasando-se na morfologia e na fisiologia, para entender o processo de fecundação. Histologia e embriologia OBJETIVOS DA DISCIPLINA: ◦ Ordenar as etapas do desenvolvimento embrionário, considerando o período da fecundação ao de dobramento e fechamento do embrião, para relacionar a evolução dos sistemas orgânicos. ◦ Examinar os tecidos permanentes, fundamentando-se na morfologia celular, para justificar as suas respectivas localizações e associações no organismo. Histologia e embriologia AULAS TEÓRICAS ◦ Terão 3 momentos respeitando a metodologia do modelo AURA: ◦ 1º momento: Apresentação da situação- problema (estudo de caso) ◦ 2º momento: Apresentação do conteúdo na forma de Brainstorming ◦ 3º momento: Atividade verificadora de aprendizagem Aprenda +: material digital disponível para estudo do tema em casa. AS AULAS SERÃO DISPONIBILIZADAS NO SIA LOGO APÓS SEREM MINISTRADAS + MATERIAL COMPLEMENTAR. Histologia e embriologia AULAS PRÁTICAS ◦ Serão realizadas no laboratório MULTI 1 ◦ Normas de biossegurança ◦ Projeção simultânea em sistema de vídeo imagens de tecidos e órgãos em cortes histológicos corados por diferentes técnicas de microscopia de luz e realização de discussões em grupos sobre as semelhanças e diferenças estruturais. ◦ As aulas serão ministradas semanalmente. Vestimenta OBRIGATÓRIA: jaleco branco de manga comprida, calça jeans comprida, sapato fechado, cabelo preso. Histologia e embriologia ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA Duas questões elaboradas para avaliar se os objetivos estabelecidos, em cada plano de aula, foram alcançados pelos alunos. A Atividade Autônoma Aura - AAA tem natureza diagnóstica e formativa, suas questões são fundamentadas em uma situação-problema, estudada previamente, e cuja resolução permite aferir o aprendizado do(s) tema/tópicos discutidos na aula. Não serão corrigidas, mas estarei à disposição para quaisquer dúvidas Histologia e embriologia TEMAS DE APRENDIZAGEM 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MORFOLOGIA E EMBRIOLOGIA ◦ 1.1 EMBRIOLOGIA HUMANA ◦ 1.2 SISTEMA REPRODUTOR HUMANO ◦ 1.3 DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Histologia e embriologia TEMAS DE APRENDIZAGEM 2. HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL, CONJUNTIVO E ADIPOSO ◦ 2.1 EPITÉLIOS ◦ 2.2 TECIDO CONJUNTIVO ◦ 2.3 TECIDO ADIPOSO Histologia e embriologia TEMAS DE APRENDIZAGEM 3. HISTOLOGIA DO TECIDO CARTILAGINOSO, ÓSSEO E MUSCULAR ◦ 3.1 TECIDO CARTILAGINOSO ◦ 3.2 TECIDO ÓSSEO ◦ 3.3 TECIDO MUSCULAR Histologia e embriologia TEMAS DE APRENDIZAGEM 4. HISTOLOGIA DO TECIDO NERVOSO, SANGUÍNEO E SISTEMA CARDIOVASCULAR ◦ 4.1 SISTEMA NERVOSO ◦ 4.2 TECIDO SANGUÍNEO ◦ 4.3 SISTEMA CARDIOVASCULAR Histologia e embriologia TEMAS DE APRENDIZAGEM 5. HISTOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR, DIGESTÓRIO E URINÁRIO (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – CRÉDITO DIGITAL) ◦ 5.1 SISTEMA TEGUMENTAR ◦ 5.2 SISTEMA DIGESTÓRIO ◦ 5.3 SISTEMA URINÁRIO Histologia e embriologia TEMAS DE APRENDIZAGEM 6. HISTOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO, ENDÓCRINO, FOTORECEPTOR E AUDIORECEPTOR ◦ 6.1 SISTEMA RESPIRATÓRIO ◦ 6.2 SISTEMA ENDÓCRINO ◦ 6.3 SISTEMAS FOTORRECEPTOR E AUDIORRECEPTOR Histologia e embriologia AVALIAÇÕES AV1 – Contemplará todos os temas abordados até sua realização. Prova individual com valor total de 7 pontos e realização de Quiz avaliativo sobre os temas 1 e 2 vinculados ao conteúdo digital, com valor total de 3 pontos Nova chance AV1 – Prova individual com valor de 10,0 pontos. Histologia e embriologia AVALIAÇÕES AV2 – Contemplará todos os temas abordados pela disciplina. Prova individual no formato PNI (Prova Nacional Integrada) com valor total de 5 pontos, e uma prova prática com valor de 5,0 pontos. ◦ Avaliação prática: prova prática individual identificando estruturas histológicas em lâminas de tecidos. Nova chance AV2 – Prova individual PNI com valor de 10,0 pontos. Histologia e embriologia AVALIAÇÕES AV3 – Contemplará todos os temas abordados pela disciplina. Será composta por uma prova no formato PNI - Prova Nacional Integrada, com total de 10 (dez) pontos, substituirá a AV1 ou AV2 e não poderá ser utilizada como prova substituta para a AVD. OBS: Questões referentes ao conteúdo digital serão incorporadas à AV2. Histologia e embriologia CRONOGRAMA DE AULAS ◦ SEGUIRÁ O CALENDÁRIO ACADÊMICO DA UNIDADE ◦ CASO OCORRA ALGUM IMPREVISTO, SERÁ COMUNICADO AO REPRESENTANTE DE TURMA E A AULA SERÁ REALOCADA. BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL “É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais , do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos” (Comissão de Biossegurança – FIOCRUZ) BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL RISCO FÍSICO RISCO QUÍMICO RISCO BIOLÓGICO Ambiente laboratorial 98% DOS ACIDENTES PODEM SER PREVENIDOS UMA CAUSA É COMUM A TODOS OS ACIDENTES: “SOCIAL” BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Ambiente laboratorial RISCOS BIOLÓGICOS: ◦ Zoonoses!!! ◦ Limpeza inadequada do ambiente ◦ Contaminantes nas mãos do manipulador!!! http://1.bp.blogspot.com/_M2-CNTqCko4/TSOO3U36GWI/AAAAAAAAAIE/_jq4EHZokYk/s1600/Risco%20biologico.jpg BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Ambiente laboratorial EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs) ◦ JALECO BRANCO E LIMPO DE PREFERÊNCIA DE MANGA COMPRIDA ◦ CALÇA COMPRIDA ◦ SAPATO FECHADO ◦ USO DE LUVAS DE LÁTEX QUANDO MANIPULAR AGENTES QUÍMICOS OU BIOLÓGICOS. ◦ USO DE EQUIPAMENTOS DE MANIPULAÇÃO ADEQUADOS (Pipetas, pinças, etc) BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Ambiente laboratorial DESCARTE DE MATERIAL: Fonte: Manual Veterinário de colheita e envio de amostras, 2010 Ambiente laboratorial BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Ambiente laboratorial ATENÇÃO AOS AVISOS! BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Ambiente laboratorial O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais. O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório). http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/nb1.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao_de_riscos.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/nb2.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/epc.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/csb.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/csb.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/epi.htmlBIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Ambiente laboratorial ATENÇÃO AOS AVISOS! O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos. O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/nb3.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/nb4.html QUAL A IMPORTÂNCIA DA EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA PARA A ÁREA MÉDICA? SITUAÇÃO-PROBLEMA ACMS • Estudante de 12 anos de idade Paciente começou a apresentar vômito, inapetência e letargia com distensão abdominal há 10 meses. Ao exame clínico, sensibilidade abdominal intensa. SITUAÇÃO-PROBLEMA Foi submetida à tomografia computadorizada, com os seguintes achados: massa volumosa de densidade heterogênea, com áreas hipodensas (císticas) e hiperdensas (calcificações grosseiras) de permeio em região pélvica. SITUAÇÃO-PROBLEMA Foi submetida ao procedimento cirúrgico de laparotomia exploratória para retirada de tumor ovariano. SITUAÇÃO-PROBLEMA Ao exame anatomopatológico e histopatológico, foram observadas estruturas semelhantes a cabelo e ossos no interior do tumor. SITUAÇÃO-PROBLEMA A – Tecido cartilaginoso, tecido adiposo e tecido glandular B – Tecido ósseo C – Folículo piloso D – Cartilagem TERATOMA FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Desenvolvimento humano Início do desenvolvimento humano: Fertilização de um ovócito da mulher por um espermatozoide do homem. Ocorre uma série eventos sucessivos que culminam com a formação do zigoto e finalmente um ser multicelular. Divisão celular Migração celular Morte celular programada Diferenciação celular Crescimento e rearranjo celular FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Fases do desenvolvimento humano ▪ Período pré-natal: antes do nascimento. ▪ Período pós-natal: após o nascimento. Período pré-natal: ▪ Período embrionário – terceira à oitava semana de desenvolvimento. ▪ Período fetal – a partir da nona semana de desenvolvimento. FUNDAMENTOS DA HISTOLOGIA ◦ O periodo embrionário é o período em que ocorre a maioria das modificações visíveis. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Gestação – Nove meses da gestação, divididos em 3 trimestres, sendo que o primeiro trimestre – período embrionário e início do fetal – abrange a fase mais crítica do desenvolvimento. • Grande parte dos abortos espontâneos. • Vulnerabilidade do embrião aos fatores do meio ambiente. • Malformações mais graves durante esse período. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA • Embriologia é a ciência que estuda o desenvolvimento pré-natal de embriões e fetos – mudanças estruturais que ocorrem desde a fecundação até a formação do feto. • Teratologia – divisão da embriologia que estuda o desenvolvimento anormal – estudo dos defeitos do nascimento. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Importância da embriologia: ▪ Ponte entre o desenvolvimento pré-natal e a obstetrícia, medicina perinatal, pediatria, e anatomia clínica. ▪ Desenvolve conhecimentos sobre o início da vida e as modificações que ocorrem durante o desenvolvimento pré-natal. ▪ Auxilia a compreensão das causas de variações na estrutura humana. ▪ Evidencia a anatomia e explica como as relações normais e anormais se desenvolve. ▪ Apoia pesquisas e aplicação de células-tronco para tratamento de doenças crônicas. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Histórico Embriologia: ◦ Estudos sobre o embrião e feto remontam ao ano de 3000 antes de Cristo, no antigo Egito. ◦ Hipócrates de Cós (460-377 a. C.), pai da medicina, registrou em livros os primeiros estudos sobre o embrião. ◦ Leonardo da Vinci (1452-1519) – desenhos de úteros contendo fetos ◦ Em 1775, Lazaro Spallanzani mostrou que eram necessários ovócito e espermatozoide para gerar um novo ser ou indivíduo. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Histórico Embriologia: Teoria celular e embriologia (1839): 1. O organismo humano é composto por células e produtos celulares. 2. O embrião se desenvolve a partir de uma célula – o zigoto. 3. O zigoto passa por várias divisões celulares, formando então o embrião. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Histórico Embriologia: Envolvimento da genética (1866, 1958): • Os Seres humanos possuem 46 cromossomos dispostos em 23 pares. Destes, 22 pares são semelhantes morfologicamente e portanto são chamados de autossomos. • O último par possui diferenças morfológicas e forma o par de cromossomos sexuais. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Padrão do número de cromossomos: • As espécies mantêm sempre o mesmo número de cromossomos – esse número não sofre alterações ao longo da vida. • Nos seres humanos são 46 cromossomos – 2 conjuntos (2n) – um conjunto materno (n) e outro conjunto paterno (n). • As células de um indivíduo são chamadas de somáticas por possuírem 2 conjuntos de cromossomos – todas são 2n. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA • Para manter esse número constante, as células germinativas (ovócito e espermatozoide) somente possuem metade do número, isto é, um conjunto (n). • Durante sua formação, as células que dão origem às células germinativas passam por várias divisões celulares em que o número de cromossomos é reduzido a um conjunto. O nome dessa divisão é meiose. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA • Quando o espermatozoide (n) fertiliza o ovócito (n) o padrão é reestabelecido – 2n. • A partir daí, outro tipo de divisão celular se inicia – a mitose – que será responsável pelo crescimento em número de células do embrião e do feto. FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Alguns erros podem ocorrer durante a divisão meiótica (meiose) podendo gerar malformações – 25% das malformações são de origem genética. EX: Síndrome de Turner (Ausência de um cromossomo sexual), síndrome de Down (trissomia do par 21) ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA DO CORPO CÉLULAS TECIDOS ÓRGÃOS SISTEMAS CORPO CONSTITUIÇÃO TECIDUAL ◦ Unidade fundamental tecidual ◦ Produzem a matriz extracelular ◦ Sofrem influência da matriz extracelular ◦ Responsável pela arquitetura tecidual ◦ Responsável pela comunicação entre as células ◦ Transporte de nutrientes CONSTITUIÇÃO TECIDUAL TECIDOS -> COMBINAÇÕES ESPECÍFICAS ENTRE CÉLULA E MATRIZ EXTRACELULAR CARÁTER MULTIDISCIPLINAR: ◦ QUÍMICA ◦ FISIOLOGIA ◦ IMUNOLOGIA ◦ PATOLOGIA GRUPOS DE TECIDOS São agrupados em quatro grande grupos: ◦ Tecidos Epiteliais ◦ Tecidos Musculares ◦ Tecido Nervoso ◦ Tecidos Conjuntivos TECIDOS EPITELIAIS ◦Tecidos epiteliais de revestimento: ◦ Resistentes à tração mecânica ◦ Proteção ◦Tecidos epiteliais glandulares ◦ Produtores de secreção (endócrinas ou exócrinas) TECIDOS CONJUNTIVOS Possuem capacidade de preenchimento e conexão com outros tecidos. ◦ Tecido conjuntivo próprio ◦ Tecido conjuntivo ósseo ◦ Tecido conjuntivo cartilaginoso ◦ Tecido conjuntivo adiposo ◦ Tecido conjuntivo hematocitopoiético TECIDOS MUSCULARES Possuem capacidade de contração ou relaxamento ◦ Tecido muscular liso – contração involuntária ◦ Tecido muscular estriado – músculo esquelético – contração voluntária ◦ Tecido muscular estriado cardíaco TECIDO NERVOSO Possuem capacidade de transmissão de impulsos nervosos: ◦ Transmissão de impulsos elétricos◦ Neurotransmissores OBRIGADO TIPOS DE MICROSCOPIA MICROSCOPIA DE LUZ Observação de preparações coradas através de iluminação comum que atravessa a amostra Possui 3 sistemas de lentes: condensador, objetiva e ocular. Poder de resolução – menor distância observável entre duas estruturas Para a microscopia de luz – 0,2µm Aumento da lente ocular: 10x Objetivas: 4x, 10x, 40x, 100x (necessário o uso de óleo de imersão) Observação da lâmina microscópica = (aumento da lente objetiva x aumento da lente ocular) Ex: Observação de tecido epitelial em objetiva de 40x = Aumento de 400 vezes o tamanho da amostra. TIPOS DE MICROSCOPIA MICROSCOPIA DE LUZ Tipos de amostras observáveis: indentificação de tipos celulares, conformação de tecidos, arquitetura de órgãos, vasos sanguíneos, etc. Não é possível observar e diferenciar organelas celulares e filamentos proteicos. TIPOS DE MICROSCOPIA MICROSCOPIA ELETRÔNICA ◦ Interação da amostra com feixes de elétrons ◦ Resolução de aproximadamente 3nm – aumento de aproximadamente 300.000 vezes ◦ Utiliza preparações diferentes de amostras, especialmente o uso de metais pesados que interagem com os feixed de elétrons emitidos pelo microscópio ◦ Permite observação de organelas e estruturas proteicas TIPOS DE MICROSCOPIA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA Neste tipo de microscópio, o feixe de elétrons não atravessa a estrutura, apenas incide sobre sua superfície e é refletido, formando uma imagem tridimensional de sua superfície; Possui poder de resolução de 10ƞm, o que permite a visualização da superfície das células e tecidos com alta fidelidade e riqueza de detalhes. PREPARO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS Observação – microscopia óptica (ou microscopia de luz) A maioria dos tecidos deve ser seccionada para observação (não necessariamente corados) – utilização de micrótomos Preparação de uma lâmina ideal – deve reproduzir as mesmas condições do tecido no humano. ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS ◦ Fixação – os tecidos são colocados em soluções que ligam as proteínas, evitando sua degradação e inativam as enzimas autolíticas. Ex: formol 37% ◦ Desidratação - os tecidos são submetidos a banhos de álcool com concentrações crescentes, removendo assim a água da amostra. ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS ◦ Clarificação ou diafanização – remoção do álcool com solventes que têm afinidade tanto pelo álcool quanto pela parafina. Ex: Xilol ◦ Inclusão – As amostras são incluídas em parafina derretida (Previamente aquecida em estufa a 56°C – 60ºC). Após retirado da estufa, o tecido se torna rígido. ◦ Corte – secção das amostras em parafina para visualização no microscópio óptico – Micrótomo. Secções de aproximadamente 3-10 µm. ◦ LÂMINAS DE VIDRO ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS APLICAÇÃO EM MEDICINA Biópsias - são amostras de tecido removidas durante cirurgias ou procedimentos médicos de rotina. Na sala de cirurgia, as amostras são fixadas em frascos de formol ou congeladas para posterior processamento em um laboratório de Patologia. Retirada de biópsia de parte do intestino delgado para diagnóstico de linfoma ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS PARA MICROSCOPIA ELETRÔNICA – processo semelhante, exceto pela utilização de solventes específicos e inclusão em resina epóxi. Corte – secções menores que 1µm ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS COLORAÇÃO A maioria das células e estruturas da matriz extracelular são incolores, e para estudo, devem ser coradas. Os corantes são em sua maioria seletivos, e se comportam de acordo com a basicidade das estruturas celulares. Componentes como os ácidos nucleicos, são menos básicos (ácidos), tendo afinidade por corantes básicos, sendo denominadas estruturas basofílicas. Componentes mais básicos, possuem afinidade por corantes ácidos, sendo denominadas estruturas acidofílicas. ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS COLORAÇÃO Coloração de hematoxilina-eosina (HE) – mais comumente utilizada. A Hematoxilina cora o DNA no núcleo da célular, porções ricas em RNA no citoplasma das células e matriz cartilagiosa, produzindo uma coloração azul escura ou arroxeada. A eosina cora outras estruturas localizadas no citoplasma e as fibras colágenas. Coloração Ácido Periódico-Schiff – auxilia na coloração de glicoproteínas, evidenciando-as. Outras tipos de coloração: Giemsa, impregnação por metal (coloração por prata) HE PAS GROCOTT COLORAÇÃO DE PRATA Aplicação em Medicina Aplicação em Medicina Veterinária ATIVIDADE VERIFICADORA DE APRENDIZAGEM Concurso UFMA – Laboratório de histologia (2016). Acerca das técnicas de coloração que são necessárias para as análises citológicas e histológicas, assinale a alternativa correta. A) A eosina é um corante básico que tem afinidade por regiões básicas celulares. B) A eosina tem a mesma função do corante azul de metileno. C) A hematoxilina tem maior afinidade por compartimentos celulares basofílicos. D) A hematoxilina tem afinidade a moléculas de glicogênio citoplasmático. E) A hematoxilina e o azul de metileno são corantes ácidos. ATIVIDADE VERIFICADORA DE APRENDIZAGEM Concurso UFRPE – Laboratório de histologia (2014). Quais os processos necessários para a confecção de um bloco de amostra biológica embebida em parafina? A) Desidratação, clarificação e impregnação. B) Desidratação, clarificação e parafinização. C) Clarificação, fixação e parafinização. D) Clarificação, impregnação e fixação. E) Fixação, desidratação e impregnação. ATIVIDADE VERIFICADORA DE APRENDIZAGEM Concurso UFRPE – Laboratório de histologia (2014). Qual a importância do condensador no microscópio óptico? A) Ajustar o aumento e o foco da imagem analisada. B) Promover a elevação da platina para aproximação da amostra às lentes objetivas. C) Realizar a sustentação do revólver. D) Promover o aumento da resolução da imagem na objetiva de 100x. E) Concentrar a luz e projetar um feixe luminoso sobre a amostra. Slide 1: HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA Slide 2 Slide 3: Histologia e embriologia Slide 4: Histologia e embriologia Slide 5: Histologia e embriologia Slide 6: Histologia e embriologia Slide 7: Histologia e embriologia Slide 8: Histologia e embriologia Slide 9: Histologia e embriologia Slide 10: Histologia e embriologia Slide 11: Histologia e embriologia Slide 12: Histologia e embriologia Slide 13: Histologia e embriologia Slide 14: Histologia e embriologia Slide 15: Histologia e embriologia Slide 16: Histologia e embriologia Slide 17: Histologia e embriologia Slide 18: Histologia e embriologia Slide 19: Histologia e embriologia Slide 20 Slide 21: Histologia e embriologia Slide 22 Slide 23: BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Slide 24: BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Slide 25: BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Slide 26 Slide 27: BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Slide 28 Slide 29: BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Slide 30 Slide 31: BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Slide 32: BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Slide 33 Slide 34: BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38: QUAL A IMPORTÂNCIA DA EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA PARA A ÁREA MÉDICA? Slide 39: SITUAÇÃO-PROBLEMA Slide 40: SITUAÇÃO-PROBLEMA Slide 41: SITUAÇÃO-PROBLEMA Slide 42: SITUAÇÃO-PROBLEMA Slide 43: SITUAÇÃO-PROBLEMA Slide 44: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 45: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 46: FUNDAMENTOS DA HISTOLOGIA Slide 47: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 48: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 49: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 50: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 51: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 52: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 53: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 54: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 55: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 56: FUNDAMENTOS DA EMBIOLOGIA Slide 57: ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA DO CORPO Slide 58: CONSTITUIÇÃO TECIDUAL Slide 59: CONSTITUIÇÃO TECIDUAL Slide 60: GRUPOS DE TECIDOS Slide 61: TECIDOS EPITELIAIS Slide 62: TECIDOS CONJUNTIVOS Slide 63: TECIDOS MUSCULARES Slide 64: TECIDO NERVOSO Slide 65: OBRIGADO Slide66: TIPOS DE MICROSCOPIA Slide 67 Slide 68 Slide 69: TIPOS DE MICROSCOPIA Slide 70: TIPOS DE MICROSCOPIA Slide 71 Slide 72 Slide 73: TIPOS DE MICROSCOPIA Slide 74: PREPARO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS Slide 75: ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS Slide 76: ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82: ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS Slide 83: ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS Slide 84 Slide 85 Slide 86: ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS Slide 87: ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS Slide 88 Slide 89 Slide 90: Aplicação em Medicina Slide 91: ATIVIDADE VERIFICADORA DE APRENDIZAGEM Slide 92: ATIVIDADE VERIFICADORA DE APRENDIZAGEM Slide 93: ATIVIDADE VERIFICADORA DE APRENDIZAGEM
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