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ATIVIDADE 2 - RALLY DO CONHECIMENTO 2024 1

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Prévia do material em texto

Tarefa 2 | Rally do Conhecimento
	Entrega 31 mai em 23:59 
	Pontos 10 
	Perguntas 10 
	Disponível 2 mai em 0:00 - 31 mai em 23:59 
	Limite de tempo Nenhum 
	Tentativas permitidas 2
Fazer o teste novamente
Histórico de tentativas	
	Tentativa
	Tempo
	Pontuação
	MAIS RECENTE
	Tentativa 1
	19 minutos
	10 de 10
 As respostas corretas estarão disponíveis em 31 mai em 0:00.
Pontuação desta tentativa: 10 de 10
Enviado 8 mai em 19:41
Esta tentativa levou 19 minutos.
 
Pergunta 1
1 / 1 pts
Leia o texto a seguir:
Um dia após ser vítima de ataques racistas da torcida do Atlético de Madrid (Espanha), o atacante brasileiro Vinicius Júnior cobrou que a UEFA (União das Associações Europeias de Futebol) puna os responsáveis pelas agressões.
“Espero que vocês já tenham pensado na punição deles, Champions League, UEFA. É uma triste realidade que passa até nos jogos que eu não estou presente”, publicou em seu perfil em uma rede social o jogador da seleção brasileira e do Real Madrid (Espanha).
Vinicius Júnior se refere em sua postagem a imagens registradas em vídeo de torcedores do Atlético o chamando de chimpanzé. As agressões de cunho racista foram cometidas momentos antes do início da partida entre a equipe de Madrid e a Inter de Milão (Itália), na última quarta-feira (13) nas imediações do Estádio Metropolitano da capital espanhola, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, competição organizada pela UEFA.
Esta não é a primeira oportunidade na qual o atacante brasileiro foi vítima de ataques racistas em partidas envolvendo equipes espanholas. Mas nesta oportunidade chama a atenção o fato de os ataques serem realizados em uma partida na qual Vinicius Júnior não estava atuando.
Fonte: Vini Jr. pede punição a novo ataque racista que sofreu na Espanha. Agência Brasil, 14 mar. 2024. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2024-03/vini-jr-pede-punicao-novo-ataque-racista-que-sofreu-na-espanha Acesso em: 09 abr. 2024. [Adaptado]
Refletindo sobre os ataques racistas no futebol, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. Os ataques racistas contra Vini Jr., mesmo quando ele não está em campo, não apenas evidenciam a persistência do racismo nos estádios de futebol espanhóis, mas um problema de ordem estrutural e sistemática.
PORQUE
II. A amplitude do problema do racismo recreativo no futebol mostra a necessidade de uma abordagem multifacetada que envolve educação, conscientização e punição efetiva para os agressores.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
  
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
 
  
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
 
  
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
 
  
(X) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
 
A alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois destaca a persistência do racismo nos estádios de futebol espanhóis e a necessidade de medidas mais enérgicas por parte das autoridades esportivas para punir os responsáveis por comportamentos discriminatórios, como os ataques racistas contra Vinicius Jr.
A asserção II é verdadeira e justifica a I, pois ressalta a amplitude do problema do racismo recreativo nos estádios de futebol na Espanha, pois no último episódio, mesmo o jogador não estando presente em campo, foi alvo dos ataques racistas dos torcedores rivais, indicando a necessidade de uma abordagem multifacetada para combater essa cultura arraigada.
  
As asserções I e II são proposições falsas.
 
 
Pergunta 2
1 / 1 pts
Leia o texto a seguir:
 
Em sua fala, o líder Yanomami denunciou a morte de crianças indígenas por contaminação com mercúrio usado nos garimpos. Ele também denunciou a retirada de madeira da Amazônia. Falou sobre a floresta, que considera de fundamental importância para todos. “Através da floresta que a gente respira, se alimenta e toma água, por exemplo. Neste congresso teremos voz para conscientizar a sociedade e poder ajudar, principalmente, os povos indígenas que estão morando dentro da floresta”, disse.
Conforme Hekurari, o povo Yanomami tem suas terras demarcadas desde 1992, porém vem sofrendo invasões de garimpeiros que vão em busca de ouro e cassiterita. “Temos um território do tamanho de Portugal onde vivemos 32 mil pessoas. Nossas terras estão nos estados de Amazonas e Roraima. Estamos morrendo de malária e queremos um maior esforço do governo para salvar nosso povo. Na semana passada foi criada a Casa de Governo em nossas terras para acompanhar mais de perto a situação. Mas ainda é pouco”, ressaltou.
Fonte: PAZ, W. O drama do povo Yanomami foi tema da abertura do 12º Fórum Internacional do Meio Ambiente. Brasil de Fato, 13 mar. 2024. Disponível em: https://www.brasildefators.com.br/2024/03/13/o-drama-do-povo-yanomami-foi-tema-da-abertura-do-12-forum-internacional-do-meio-ambiente . Acesso em: 09 abr. 2024.
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
	A ação de garimpeiros nas terras do povo Yanomami em busca de ouro e cassiterita são uma afronta à política de demarcação das terras indígenas e na luta dos povos originários.
	A retirada ilegal de madeira da Amazônia é um gravíssimo crime ambiental, pois o desmatamento coloca em risco a sobrevivência dos povos indígenas, seu modo de vida e de toda a sociedade brasileira.
	Percebe-se que ações como a criação da Casa de Governo nas terras Yanomami vai contra à autonomia dos povos indígenas na gestão de suas terras.
Está correto o que se afirma apenas em:
  
II e III.
 
  
I e III.
 
  
I
 
  
(X) I e II.
 
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações I e II estão corretas.
A afirmação I está correta porque a presença de garimpeiros em terras demarcadas é uma violação direta da política de demarcação das terras indígenas, representando uma ameaça à integridade territorial e cultural dos povos indígenas.
A afirmação II está correta, pois a retirada ilegal de madeira da Amazônia é, de fato, um grave crime ambiental, pois contribui para o desmatamento, ameaçando não apenas a sobrevivência dos povos da floresta, mas também a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos cruciais para toda a sociedade. A afirmação III está incorreta. A criação da Casa de Governo nas terras Yanomami não vai contra a autonomia dos povos indígenas na gestão de suas terras, pelo contrário, pode ser vista como uma medida para fornecer suporte e assistência governamental às comunidades indígenas em suas lutas contra invasões e outros problemas enfrentados em seus territórios.
  
III.
 
 
Pergunta 3
1 / 1 pts
Leia o texto e analise o gráfico a seguir:
O Brasil teve o desempenho no Pisa, principal exame internacional em educação, bem menos afetado pela pandemia do que o resto do mundo. No entanto, o país continua com resultados bem abaixo da média dos outros países na prova, que avalia conhecimentos em Matemática, leitura e ciências.
Mesmo os estudantes brasileiros mais ricos tiveram desempenhos abaixo da média internacional — e muito abaixo de estudantes com o mesmo nível socioeconômico em países com o mesmo perfil do Brasil.
O Pisa, que avalia o desempenho de estudantes de 15 e 16 anos, é realizado a cada três anos pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em 81 países, entre membros e parceiros da organização. A avaliação mais recente deveria ter sido feita em 2021, mas foi adiada um ano (para 2022) por causa da pandemia de covid-19.
Fonte: MORI, L. Até alunos mais ricos no Brasil estão abaixo da média global em Matemática, aponta Pisa. BBC News Brasil, 05 dez. 2023. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cv2zx819rg4o . Acesso em: 10 abr. 2024.
 image.png
Fonte: ALFANO, B.; DURÃES, G. Pisa mostra desigualdade por regiões: sul lidera e norte e nordeste estão abaixo da média nacional. O Globo, 07 dez. 2023. Disponível em:https://oglobo.globo.com/brasil/educacao/noticia/2023/12/07/pisa-mostra-desigualdade-por-regioes-sul-lidera-e-norte-e-nordeste-estao-abaixo-da-media-nacional.ghtml . Acesso em: 10 abr. 2024.
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações abaixo:
 
	Os alunos da região Centro-Oeste são os que apresentaram o melhor desempenho na área de ciências em todo o Brasil.
	Os alunos de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais apresentaram desempenho maior que a média nacional em todas as áreas.
	Os alunos da região Nordeste apresentaram melhor desempenho em leitura que os alunos da região Norte.
	Considerando a média geral, o gráfico evidencia que a melhor pontuação está concentrada na área de ciências.
 
É correto o que se afirma apenas em:
  
I e III.
 
  
III e IV.
 
  
(X) II e III.
 
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações II e III estão corretas.
A afirmação I está incorreta, pois segundo o gráfico, são os alunos da região Sul que apresentam o melhor desempenho nessa área, com o número de 421.
A afirmação II está correta, pois estes estados representam a região Sudeste, que apresenta em matemática: 388, leitura: 420 e ciências: 413, enquanto a média nacional nas áreas é: 379, 410 e 403, respectivamente.
A afirmação III está correta, pois a região Nordeste aponta o número 392 em leitura, enquanto a região Norte tem o número 382.
A afirmação IV está incorreta, pois a área da leitura é a que apresenta o melhor desempenho na média geral, com o número de 410, enquanto a área de ciências apresenta o número 403.
  
I e II.
 
  
II e IV.
 
 
Pergunta 4
1 / 1 pts
Leia o texto a seguir:
Três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica, de acordo com a 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher [realizada entre os dias 21 de agosto e 25 de setembro de 2023], feita pelo Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência [...]
E quanto menor a renda, maior a chance de a mulher sofrer violência doméstica, diz o estudo. Mais de 25,4 milhões de brasileiras já sofreram violência doméstica provocada por homem em algum momento da vida, segundo o DataSenado. Desse total, 22% declararam que algum desses episódios de violência ocorreu nos últimos 12 meses. 
A pesquisa apontou que a violência psicológica é a mais recorrente (89%), seguida pela moral (77%), pela física (76%), pela patrimonial (34%) e pela sexual (25%). As mulheres com menor renda são as que mais sofrem violência física, diz o estudo. Cerca de metade das agredidas (52%) sofreram violência praticada pelo marido ou companheiro, e 15%, pelo ex-marido, ex-namorado ou ex-companheiro. De acordo com o documento, a maior parte das vítimas tem conseguido terminar casamentos abusivos. Também é majoritária a parcela de vítimas que estão saindo de namoros violentos. 
Do total de mulheres que revelaram ter sofrido violência, 48% disseram que houve descumprimento de medidas protetivas de urgência. A pesquisa aponta que cada vez mais mulheres procuram ajuda, mas alerta para o fato de que a falta de delegacias da mulher em muitas cidades dificulta o acesso ao serviço. Em cidades com menos de 50 mil habitantes, conforme o levantamento, é maior o percentual de mulheres que declaram ter denunciado em delegacias comuns. 
Fonte: BRASIL. DataSenado aponta que 3 a cada 10 brasileiras já sofreram violência doméstica. Agência Senado, 221 nov. 2023. Disponível em:  https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/11/21/datasenado-aponta-que-3-a-cada-10-brasileiras-ja-sofreram-violencia-domestica . Acesso em: 10 abr. 2024.
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
  
(X) A pesquisa mostra que as mulheres com menor renda são as que mais sofrem com a violência doméstica.
 
A alternativa está correta, pois segundo o texto: “quanto menor a renda, maior a chance de a mulher sofrer violência doméstica, diz o estudo”.
 
As mulheres com menor renda são as que mais sofrem violência física, diz o estudo. Cerca de metade das agredidas (52%) sofreram violência praticada pelo marido ou companheiro, e 15%, pelo ex-marido, ex-namorado ou ex-companheiro. De acordo com o documento, a maior parte das vítimas tem conseguido terminar casamentos abusivos. Também é majoritária a parcela de vítimas que estão saindo de namoros violentos. 
  
A pesquisa mostra que a violência sexual é o tipo de violência doméstica que mais ocorre contra as mulheres.
 
  
A pesquisa mostra que a maioria das mulheres que sofrem violência doméstica foram agredidas pelo ex-marido ou ex-namorado.
 
  
A pesquisa mostra que a maioria das mulheres que sofrem violência doméstica buscam ajuda nas delegacias da mulher.
 
  
A pesquisa mostra que os homens acusados de violência doméstica cumprem à risca as medidas protetivas.
 
 
Pergunta 5
1 / 1 pts
Leia os textos a seguir:
Texto I
A UFPR divulgou edital com as regras do processo seletivo para entrada de pessoas refugiadas e migrantes humanitários nos cursos de graduação da instituição para início no primeiro semestre do ano letivo de 2025. [...]
São duas formas de entrada, a primeira é o vestibular, contando com 10 vagas. O curso é escolhido no ato da inscrição e há um limite de 1 vaga por curso. A segunda forma é o reingresso, voltada para aqueles que já haviam iniciado um curso superior e desejam continuar seus estudos na UFPR, esta modalidade conta com 118 vagas. [...]
A instituição é há 10 anos signatária da Cátedra Sérgio Viera de Mello (CSVM), projeto do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) em parceria com instituições de ensino superior brasileiras que trata do tema.
Fonte: CHOINSKI, R. UFPR divulga processo seletivo para ingresso e reingresso de refugiados e migrantes humanitários. UFPR, 19 fev. 2024. Disponível em: https://ufpr.br/ufpr-divulga-processo-seletivo-para-ingresso-e-reingresso-de-refugiados-e-migrantes-humanitarios/ Acesso em: 09 abr. 2024.
Texto II
Pelo terceiro ano consecutivo, a Unifesp engrossa um movimento que já envolve 32 instituições públicas e privadas de ensino superior do país e oferece em seus cursos vagas específicas para refugiados, apátridas e pessoas com visto humanitário.
Neste ano, a graduação em medicina da universidade, uma das mais conceituadas e disputadas do país, dedicou uma cadeira à ação inclusiva.
Os convênios com as universidades têm sido possíveis por meio da Cátedra Sérgio Vieira de Melo, programa implementado pelo Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), uma homenagem ao diplomata brasileiro morto em 2003 durante um atentado a bomba no escritório das Nações Unidas em Bagdá, no Iraque.
Fonte: VICENTE, E. Brasil já conta com 32 universidades com vagas específicas para refugiados. Folha de S. Paulo, 27 fev. 2022. Disponível em: www.folha.uol.com.br/mundo/2022/02/brasil-ja-conta-com-32-universidades-com-vagas-especificas-para-refugiados.shtml . Acesso em: 09 abr. 2024.
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
 
  
Os programas de reservas de vagas para pessoas refugiadas nas universidades brasileiras são bastante tímidos, restrito a experiências isoladas.
 
  
A oferta de vagas para pessoas refugiadas é injusta, pois privilegia indivíduos estrangeiros em detrimento dos brasileiros.
 
  
As universidades brasileiras reservam poucas vagas para pessoas refugiadas para preservar a qualidade do ensino oferecido nessas instituições.
 
  
(X) As iniciativas das universidades brasileiras de reservar vagas para pessoas refugiadas visa contribuir com a inclusão e diversidade no ambiente acadêmico.
 
A alternativa está correta, pois as iniciativas das universidades brasileiras de reservar vagas para pessoas refugiadas visam, de fato, contribuir com a inclusão e diversidade no ambiente acadêmico, proporcionando oportunidades de educação a indivíduos em situação de vulnerabilidade. Tais iniciativas se enquadram no tipo de políticas públicas orientadas pelo conceito de equidade, ou seja, reconhece a necessidade de identificar e abordar as desigualdadesexistentes, adotando medidas que reduzam disparidades e garantam que grupos historicamente marginalizados ou excluídos tenham suas necessidades atendidas de maneira justa e eficaz. 
  
A reserva de vagas para pessoas refugiadas fere o princípio de igualdade entre todos os candidatos, dispensando os critérios da meritocracia.
 
 
Pergunta 6
1 / 1 pts
Leia o texto e observe as imagens a seguir:
A OpenAI, dona do robô ChatGPT, anunciou na quinta-feira (15) seu mais novo modelo de inteligência artificial (IA) que gera vídeos de até 60 segundos a partir de textos curtos. A tecnologia, batizada de Sora, impressiona por criar imagens realistas, só que, em alguns casos, ela apresenta erros bizarros.
A própria OpenAI admite que a IA ainda não está precisa e compartilha alguns exemplos em que ela comete gafes. Em um dos comandos, é pedido para que o Sora gere um vídeo de bola de basquete passando pelo aro e explodindo. [...] Segundo a OpenAI, o Sora pode ter dificuldade para reproduzir a física de uma cena complexa e pode não entender lógicas de causa e efeito.
image.png
Fonte: Robô da criadora do ChatGPT que gera vídeos com IA a partir de textos comete gafes; veja exemplos. G1, 16 fev. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2024/02/16/robo-da-criadora-do-chatgpt-que-gera-videos-com-ia-a-partir-de-textos-comete-gafes-veja-exemplos.ghtml . Acesso em: 10 abr. 2024. [Adaptado]
 
Refletindo sobre o uso da inteligência artificial Sora na produção de vídeos, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
	O exemplo com a bola de basquete mostra que a inteligência artificial está pronta para substituir o trabalho humano.
 PORQUE
  II. O uso da inteligência artificial para a produção de vídeos leva em conta comandos simplificados em forma de textos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
  
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
 
  
As asserções I e II são ambas proposições falsas.
 
  
(X) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
 
A alternativa está correta, pois a asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é falsa, pois, pelo contrário, o texto aponta que o uso da inteligência artificial na produção de vídeos ainda precisa de ajustes, pois apresenta erros bizarros e “pode ter dificuldade em reproduzir a física de uma cena complexa e pode não entender lógicas de causa e efeito. ”
A asserção II é verdadeira, pois, segundo o texto essa inteligência artificial “gera vídeos de até 60 segundos a partir de textos curtos”.
  
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
 
  
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
 
 
Pergunta 7
1 / 1 pts
Leia o texto e analise o gráfico a seguir:
 
A população brasileira está tendo mais orgulho em se reconhecer mais “escurecida”. Essa é uma constatação de especialistas ouvidos pela Agência Brasil após os mais recentes resultados do Censo 2022, que revelaram que 55,5% da população se identifica como preta ou parda.
O levantamento divulgado na sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que os pardos são 45,3% da população e superaram a quantidade de brancos pela primeira vez desde 1872, quando foi realizado o primeiro recenseamento do país. Além disso, a proporção de pretos mais que dobrou entre 1991 e 2022, alcançando 10,2% da população.
O IBGE explica que a mudança no perfil étnico-racial do país não reflete apenas a questão demográfica, ou seja, nascimento ou morte de pessoas, mas também outros fenômenos sociais. 
“Essas variações têm a ver com a percepção. Cor ou raça é uma percepção que as pessoas têm de si mesmas. Tem a ver com contexto socioeconômicos, contextos das relações interraciais”, disse o pesquisador Leonardo Athias [...] 
O IBGE explica que o Censo 2022 colhe as respostas com base na autodeclaração dos indivíduos. Além disso, utiliza o conceito de raça como categoria socialmente construída na interação social e não como conceito biológico. As classificações do instituto são: branca, preta, parda, amarela (origem asiática) e indígena.  
Apesar de o IBGE não agrupar oficialmente, ativistas e o Estatuto da Igualdade Racial consideram negros o conjunto de pessoas pretas e pardas. 
image.png
Fonte: MOURA, B. F. Maior presença de negros no país reflete reconhecimento racial. Agência Brasil, 24 dez. 2023. Disponível em:  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-12/maior-presenca-de-negros-no-pais-reflete-reconhecimento-racial . Acesso em: 10 abr. 2024.
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
	O gráfico indica que em 1.940 houve um aumento expressivo na população branca e uma queda gradual nas décadas seguintes.
	O gráfico indica que, ao final de 2022, os povos indígenas representavam uma população menor que a comunidade de pessoas amarelas.
	Se considerarmos os dados, o número de pessoas pardas e as pessoas brancas era igual ao final de 2022.
	O gráfico indica que a partir dos anos 2000 o número de pessoas que se consideravam pretas cresceu de forma gradativa até 2022.
Está correto o que se afirma apenas em:
  
I, II e III.
 
  
II e III.
 
  
II e IV.
 
  
IV.
 
  
(X) I e IV.
 
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações I e IV estão corretas.
A afirmação I está correta, pois o número em 194 era de 63.5 e a partir de 1950 começou a cair gradativamente, em sua maioria, apresentando os seguintes números: 1950 = 61.7; 1960 = 61; 1980 = 54.2; 1991 = 51.6; 2000 = 53.4; 2010 = 47.7 e 2022 = 43.5.
A afirmação II está incorreta, pois o gráfico mostra os povos indígenas nesse período representavam 0.6, enquanto a comunidade amarela representava 0.4 da população.
A afirmação III está incorreta, pois nesse período, o número de pessoas brancas era 45.3 e o de pessoas pardas era de 43.5.
A afirmação IV está correta, pois nota-se a crescente a partir dos números: 2000 = 6.1; 2010 = 7.6 e 2022 = 10.2.
 
Pergunta 8
1 / 1 pts
Leia os textos a seguir:
 
Texto I
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o número de estudantes pretos e pardos nas universidades federais chegou a 41% em 2010 e aumentou para 52% em 2020. Isso significa que as cotas raciais têm sido efetivas no enfrentamento às desigualdades raciais no acesso à educação superior.
Em 2003, um dos principais argumentos de quem combatia as ações afirmativas era que estudantes negros não conseguiriam acompanhar os cursos. Isso não aconteceu. Estudantes cotistas de universidades federais têm desempenho melhor ou similar ao dos demais estudantes, registrou artigo publicado pelo Ipea em 2023, analisando dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2017. E, ao contrário do que editoriais daquele período previam, a qualidade do ensino nas universidades públicas não diminuiu com a presença de alunos cotistas. Ainda de acordo com o Enade, 80% das universidades brasileiras com maior desempenho são públicas.
No Brasil, a negação do racismo e do diálogo sobre seus impactos possibilitou o crescimento das desigualdades educacionais, gerando exclusão por raça e gênero nos espaços acadêmicos, contribuindo com a estigmatização do lugar de negras e negros na sociedade.
 
Fonte: CARNEIRO, N. Folha ignora evidências favoráveis às cotas raciais. Folha de S. Paulo, 9 mar. 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/03/folha-ignora-evidencias-favoraveis-as-cotas-raciais.shtml . Acesso em: 09 abr. 2024.
 
Texto II
O Censo do Inep também apurou que, entre 2010 e 2019, em média, 78,5% dos estudantes negros eram aprovados no ensino médio. A proporção de brancos era de 85%.
Outro dado enfatizado pelo estudo, e que é prova da assimetria social entre os dois grupos, diz respeito ao perfil de estudantes de instituições com maioria de ricos. Tais escolas tinham dois terços de alunos brancos.
Sem dúvidas, como se pode imaginar, a estrutura das escolastambém faz com que as notas e a aprendizagem possam ser piores ou melhores, conforme as condições em que funciona, aponta o estudo. Entre 2013 e 2019, apenas 33,2% dos professores do ensino fundamental nas escolas predominantemente negras tinham formação adequada, de superior em licenciatura ou equivalente na disciplina que ministravam. Nas escolas com maioria de alunos brancos, o percentual era quase o dobro, de 62,2%.
No que diz respeito à divisão entre escolas públicas e privadas, a presença de estudantes brancos que tinham acesso, em 2019, ao ensino particular, que é, muitas vezes, bem superior ao oferecido pela rede pública, aumentando as chances de seguirem até o ensino superior, era 2,6 maior do que a de alunos negros.
Fonte: BOND, L. Pesquisa aponta desigualdades entre negros e brancos na educação. Agência Brasil, 11 dez. 2023. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2023-12/pesquisa-aponta-distorcoes-entre-negros-e-brancos-na-educacao Acesso em: 17 mar. 2024.
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
	O aumento significativo do número de estudantes não brancos nas universidades federais e o desempenho melhor ou similar dos estudantes cotistas em relação aos demais alunos mostra a eficácia das cotas raciais.
	A disparidade na formação dos professores e a predominância de alunos brancos em escolas com melhores condições evidencia as barreiras enfrentadas pelos estudantes negros.
	A elite econômica concorda que o aumento do acesso de estudantes negros às universidades federais é um dos mecanismos de correção histórica das disparidades educacionais entre brancos e negros no Brasil.
Está correto o que se afirma em:
  
I e III, apenas.
 
  
I, apenas.
 
  
II e III, apenas.
 
  
(X) I e II, apenas.
 
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações I e II estão corretas.
A afirmação I está correta, pois o texto I aborda o crescimento do número de estudantes pretos e pardos nas universidades federais, evidenciando a eficácia das políticas de cotas raciais. Além disso, ressalta que os estudantes cotistas têm desempenho melhor ou similar ao dos demais estudantes, o que fortalece a argumentação a favor das cotas.
A afirmação II está correta, pois tais desigualdades estruturais contribuem para a perpetuação das disparidades educacionais na formação básica dos estudantes.
A afirmação III está incorreta, pois como denuncia Natália Carneiro, autora do texto I, o jornal Folha de S. Paulo, que se diz um veículo plural, permanece reproduzindo um discurso ideológico alinhado aos interesses da elite econômica do país, que se recusa a aceitar as evidências do sucesso da política de cotas no Brasil.
  
II, apenas.
 
 
Pergunta 9
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Leia os textos a seguir:
Texto I
Nas eleições municipais mais recentes, em 2020, 30 municípios brasileiros elegeram a primeira mulher vereadora em 20 anos. No entanto, de acordo com dados da Justiça Eleitoral, 21 municípios brasileiros não elegeram nenhuma mulher como vereadora desde a virada do século, em 2000.
Apesar de ainda surpreender o fato de as mulheres - que são maioria na sociedade - não estarem proporcionalmente representadas na política, esse número de duas dezenas de cidades sem vereadoras em 24 anos ofusca um grande avanço, uma vez que, de 2000 a 2016, o número de cidades que não elegeram vereadoras era ainda maior, um total de 51 municípios.
Os números permitem afirmar, portanto, que houve uma queda de 58,82% na sub-representação feminina nas casas legislativas municipais entre as duas últimas eleições.
A quantidade de cidades sem representação feminina na política municipal ainda é alarmante. Em 2020, por exemplo, o número de câmaras 100% masculinas chegou a 846 municípios. Contudo, essa soma fica bem abaixo dos 2.072 municípios sem vereança feminina em 2008. [...]
O estímulo à participação feminina por meio da cota de gênero está previsto na legislação brasileira há 26 anos, mais exatamente no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). Funciona assim: cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, nas eleições para Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.
A regra passou a ser obrigatória a partir de 2009. Desde então, houve vários avanços, mas há, ainda, um longo caminho a percorrer. Conforme já destacado pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, é fundamental que os partidos deem todo o apoio necessário, legal e judicial às candidaturas das mulheres para que se possa ter um equilíbrio maior na participação de gênero em todos os segmentos da política nacional.
Fonte: BRASIL. Sub-representação feminina nos municípios caiu mais da metade após cota de gênero. TSE, 03 jan. 2024. Disponível em: https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2024/Janeiro/sub-representacao-feminina-nos-municipios-caiu-mais-da-metade-apos-cota-de-genero Acesso em: 09 abr. 2024. Adaptado.
Texto II
A senhora é autora de um projeto que acaba com a cota para as mulheres nas eleições. Pretende colocá-lo em pauta na CCJ?
Entrei na política não porque fui convidada para preencher uma cota, mas porque tinha um propósito, estava envolvida na pauta de combate à corrupção. As mulheres ganham cada vez mais consciência política. Acho que essas iniciativas devem ser espontâneas, não forçadas. Os partidos encontram dificuldade para preencher a cota. Protocolei a proposta para dizer que a mulher não precisa de cota para participar da política, não há uma rivalidade entre homens e mulheres. O Art. 5º diz que homens e mulheres são iguais perante a lei. Mantenho o projeto.
Fonte: KENNEDY, R. Nova presidente da CCJ quer acabar com cota para mulheres na política, entrevista com a deputada federal Caroline De Toni (PL-SC). Estadão, 08 de mar. 2024. Disponível em: https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/nova-presidente-da-ccj-quer-acabar-com-cota-para-mulheres-na-politica/ Acesso em: 09 abr. 2024.
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
	A lei de cotas para a representação feminina na política, prevista na legislação brasileira há 26 anos, tem como objetivo garantir um equilíbrio maior na participação de gênero em todos os segmentos da política nacional.
	A proposta da nova presidente da CCJ de acabar com cota para as mulheres visa corrigir a pressão da legislação sobre os partidos políticos, que em sua maioria, têm um comprometimento claro com a participação feminina na política.
	A proposta defendida pela deputada Caroline De Toni revela que o que garante a maior representatividade feminina na política é o aumento da consciência política e não uma imposição aos partidos.
	Apesar dos avanços observados desde a implementação da lei de cotas em 2009, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir uma representação feminina proporcional na política.
Está correto o que se afirma apenas em:
  
III e IV.
 
  
(X) I e IV.
 
A alternativa está correta, pois as apenas as afirmações I e IV estão corretas.
A afirmação I está correta, pois “o estímulo à participação feminina por meio da cota de gênero está previsto na legislação brasileira há 26 anos, mais exatamente no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). Funciona assim: cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, nas eleições para Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. ”
A afirmação II está incorreta, pois a proposta da nova presidente da CCJ de acabar com a cota para as mulheres não visa corrigir a pressão da legislação sobre os partidos políticos, mas sim proteger os partidos que descumprem a lei, contestando a eficácia e a necessidade da cota, mesmo que os dados sobre o tema demonstrem o contrário.
A afirmação III está incorreta, pois a proposta defendida pela deputada Caroline De Toni não revela uma posição contrária ànecessidade de tais cotas, argumentando que a participação feminina na política deve ser espontânea e não imposta por legislação, o que representaria um retrocesso na política de correção da sub-representação feminina na política nacional.
A afirmação IV está correta, pois apesar dos avanços desde a implementação da lei de cotas em 2009, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir uma representação feminina proporcional na política, indicando a persistência da sub-representação feminina em alguns âmbitos políticos, como a composição exclusivamente masculina de algumas câmaras municipais.
  
I e III.
 
  
I e II.
 
  
II e IV.
 
 
Pergunta 10
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Leia o texto a seguir:
Queda nos índices
Segundo o Instituto Butantan, doenças que anteriormente haviam sido erradicadas do País por conta de vacinas estão correndo o risco de voltar devido a uma queda acentuada na cobertura vacinal nos últimos dez anos. Sarampo e poliomielite são algumas das doenças potencialmente fatais, que estão deixando a população mais vulnerável, em especial as crianças. [...]
Motivos para queda da vacinação infantil
O levantamento realizado pela Pfizer constatou que existe uma falha na comunicação com o público, com apenas 24% das entrevistadas respondendo que possuem um elevado conhecimento sobre o tema vacinas. Quase metade das mães respondeu que a desinformação acerca do calendário de vacinação é o principal empecilho para garantir a cobertura vacinal completa.
De acordo com o especialista [Jorge Kalil professor do curso de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo], houve uma diminuição na publicidade do governo federal para as campanhas de vacinação, por conta da nova dinâmica na comunicação social. Ele diz que o foco deve ser nos meios de comunicação que as pessoas mais jovens utilizam, para que, dessa forma, seja divulgado amplamente os riscos, perigos e as vantagens da vacinação.
Outro motivo para tal realidade é a sobrecarga materna, que propicia uma dificuldade para gerenciar a carteirinha de seus filhos. Segundo o estudo, 56% das mães relatam que acabam esquecendo as datas de vacinação dos filhos por causa das demandas do dia a dia. Além disso, quase 30% afirmam que sua vacinação pessoal também está desatualizada.
O médico aponta como uma razão fundamental o fato de os pais da última geração acreditarem que essas enfermidades não existem mais, portanto, não levarem as crianças para vacinar: “Muitos dos jovens que estão tendo filhos agora não tiveram, por exemplo, sarampo e jamais viram um caso dessa doença”.
Fonte: BUENO, F. Imunização nas escolas tem potencial para cessar a queda nos índices de vacinação no Brasil. Jornal da USP, 23 out. 2023. Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/imunizacao-nas-escolas-tem-potencial-para-cessar-a-queda-nos-indices-de-vacinacao-no-brasil/ . Acesso em: 10 abr. 2024. [Adaptado] 
Considerando as informações, avalie as afirmações abaixo:
	Para aumentar os índices de vacinação infantil é necessário criar campanhas nas redes sociais, como Instagram e Tik Tok, para conscientizar os pais da geração atual.
	Como as vacinas são pagas, muitos pais não têm condições de vacinarem os filhos, o que tem aumentado o número de casos de doenças até então erradicadas.
	Nota-se que há um declínio na vacinação infantil enquanto a vacinação do público adulto mantém-se em alta, principalmente das mulheres, que mantém um controle maior da saúde.
Está correto o que se afirma apenas em:
  
(X) I.
 
A alternativa está correta, pois apenas a afirmação I está correta.
A afirmação I está correta, pois o texto chama a atenção para o fato de que “houve uma diminuição na publicidade do governo federal para as campanhas de vacinação, por conta da nova dinâmica na comunicação social”. E segundo o especialista Jorge Kalil, “o foco deve ser nos meios de comunicação que as pessoas mais jovens utilizam, para que, dessa forma, seja divulgado amplamente os riscos, perigos e as vantagens da vacinação.”
A afirmação II está incorreta, pois o texto não aponta o fator financeiro como uma das causas do declínio da vacinação em crianças, mas a falta de informação sobre o calendário de vacinação, a falta de publicidade adequada, a sobrecarga das mães e o fato de os pais da última geração acreditarem que as enfermidades não existem mais.
A afirmação III está incorreta, pois o texto destaca que esse é um problema também na vacinação dos adultos, já que quase 30% das mães afirmam que sua vacinação pessoal também está desatualizada.
  
II e III.
 
  
III.
 
  
I e III.
 
  
II.

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