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Inteligências Múltiplas de Howard Gardner – parte II Hoje, a tecnologia e o fluxo de informação são um fato impossível de barrar. Portanto, também abrem oportunidade para novas maneiras de educação. A sala de aula sofre a transformação que altera o espaço e o tempo – uma aula pode ser gravada e apresentada dias depois. A escola não deposita mais conhecimento nos alunos, mas considera suas demandas, trazendo o aluno para o processo e incentivando-o a agir sobre esse processo, construindo sua própria aprendizagem. O professor deixa de ter um papel tão rígido e passa a ser um mentor mais flexível, sendo capaz de se conectar à realidade do aluno. Os problemas abordados em sala de aula agora devem se relacionar com o dia a dia do aprendiz. A aprendizagem então, é compreendida como a capacidade do indivíduo de adaptação ao meio. Há diversas maneiras de adaptar-se a diferentes meios. Dessa forma a inclusão deve fazer parte do processo de aprendizagem. O professor não deve mais rotular alunos com dificuldades de aprender números e linguagem como sendo defeituosos, mas incluí-los, abrangendo outras formas de avaliação. A inclusão é feita de modo mais amplo. Gardner observou que, apesar de apresentar dificuldades em alguns pontos, em outros o aluno com deficiência consegue se destacar. Hoje a nomenclatura adotada pelo MEC é a de “pessoa COM deficiência”, deixando de usar termos como pessoa deficiente, pois traz a ideia de que a pessoa é a deficiência, quando “pessoa COM deficiência” traz a ideia de pessoa que significa muito mais do que uma deficiência e não se limita por tanto.