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Princípios do Direito Penal

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SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
2 
 
 
Princípios do Direito Penal - Questões Comentadas 
 
1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
O Princípio da Humanidade postula a racionalidade e a proporcionalidade das penas, e está 
vinculado a um processo histórico que originou os Princípios da Legalidade, da Intervenção Mínima 
e até mesmo o da Lesividade, sob o prisma da “danosidade social” do delito. 
 
COMENTÁRIO 
O Princípio da Humanização das Penas veda a utilização de penas cruéis e respostas penais 
atentatórias à ideia de Dignidade da Pessoa Humana e contra o intuito ressocializador do Direito 
Penal. 
 
Tem previsão expressa nos artigos 1º, inciso III, e 5º, inciso XLVII, ambos da Constituição Federal, 
como também, na Declaração dos Direitos do Homem e Cidadão e na Convenção Americana de 
Direitos Humanos. 
 
DDHC: 
Artigo 5. Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou 
degradante. 
 
CADH: 
Artigo 5º. - Direito à integridade pessoal 
1. Toda pessoa tem direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e moral. 
2. Ninguém deve ser submetido a torturas nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou 
degradantes. Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com respeito devido à dignidade 
inerente ao ser humano. 
 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
3 
 
Para Nilo Batista, o Princípio da Humanidade postula a racionalidade e a proporcionalidade das 
penas, e está vinculado a um processo histórico que originou os Princípios da Legalidade, da 
Intervenção Mínima e até mesmo o da Lesividade, sob o prisma da “danosidade social” do delito. 
 
GABARITO: Certo 
 
2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
Um dos desdobramentos de aplicação do Princípio da Vedação ao Bis in Idem é a impossibilidade 
de uma pessoa estar submetida a mais de uma execução relacionada à condenação penal pelo 
mesmo fato. 
 
COMENTÁRIO 
Implícito na Constituição Federal, e explícito no Estatuto de Roma, o Princípio “no bis in idem” 
determina que ninguém deve ser: 
 
1º submetido a duplo julgamento pelo mesmo fato (aspecto processual); 
2º condenado pela segunda vez em razão do mesmo fato (aspecto material); e 
3º executado duas vezes por condenações relacionadas ao mesmo fato (aspecto execucional). 
 
Estatuto de Roma: 
Artigo 20 (Ne bis in idem): 
1. Salvo disposição contrária do presente Estatuto, nenhuma pessoa poderá ser julgada pelo 
Tribunal por atos constitutivos de crimes pelos quais este já a tenha condenado ou absolvido. 
2. Nenhuma pessoa poderá ser julgada por outro tribunal por um crime mencionado no artigo 5°, 
relativamente ao qual já tenha sido condenada ou absolvida pelo Tribunal. 
3. O Tribunal não poderá julgar uma pessoa que já tenha sido julgada por outro tribunal, por atos 
também punidos pelos artigos 6o, 7o ou 8o, a menos que o processo nesse outro tribunal: a) 
Tenha tido por objetivo subtrair o acusado à sua responsabilidade criminal por crimes da 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
4 
 
competência do Tribunal; ou b) Não tenha sido conduzido de forma independente ou imparcial, 
em conformidade com as garantias de um processo equitativo reconhecidas pelo direito 
internacional, ou tenha sido conduzido de uma maneira que, no caso concreto, se revele 
incompatível com a intenção de submeter a pessoa à ação da justiça. 
 
GABARITO: Certo 
 
3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
O Princípio da Proporcionalidade Penal é, hoje, visto num duplo enfoque, um positivo e outro 
negativo. 
 
COMENTÁRIO 
O Princípio da Proporcionalidade prega que os tipos penais devem ser adequados e necessários 
e devem se abster de utilizar meios ou recursos desproporcionais para os fins perseguidos, com 
o mínimo de restrição de direitos fundamentais. Em suma, proporcional é tudo que não é 
abusivo, arbitrário ou policialesco. 
 
Atualmente, o Princípio da Proporcionalidade é trabalhado com uma dupla face: 
 
• Proteção Positiva, vinculada ao Garantismo Negativo (Proibição do Excesso): significa diminuir 
ao máximo o poder punitivo estatal e aumentar ao máximo as liberdades e garantias do cidadão, 
ou seja, o poder punitivo deve ser mínimo e a garantia deve ser máxima; e 
• Proteção Negativa contra Omissões Estatais, vinculada ao Garantismo Positivo (Proibição de 
Proteção Deficiente): a liberdade individual dos cidadãos deve estar sujeita a condições mínimas 
e razoáveis a serem impostas pelo Estado, de modo a não colidir com o interesse público de 
repressão e prevenção a condutas que lesionem ou coloquem em risco de lesão os bens jurídicos 
fundamentais tutelados pelo Direito Penal. 
 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
5 
 
GABARITO: Certo 
 
4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
O princípio da insignificância imprópria é considerado causa supralegal de extinção da punibilidade. 
 
COMENTÁRIO 
O princípio da bagatela imprópria, da insignificância imprópria ou da irrelevância penal do fato é 
causa supralegal de extinção da punibilidade. Fundamenta-se na desnecessidade da pena, 
devendo o magistrado analisar as circunstâncias simultâneas e posteriores ao fato para verificar, 
no caso concreto, se ainda há interesse em punir o agente, pois se tornando a pena desnecessária 
deve ser extinta a punibilidade. 
 
GABARITO: Certo 
 
5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
Para doutrina, o Princípio da Legalidade tem uma função constitutiva (principal) dirigida ao 
legislador, ao juiz e aos órgãos de execução penal, bem como uma função de garantia. 
 
COMENTÁRIO 
Nas lições de Nilo Batista, o Princípio da Legalidade tem uma função constitutiva (principal) 
dirigida ao legislador, ao juiz e aos órgãos de execução penal, bem como uma função de garantia. 
Mas também outras quatro funções essenciais: 
 
1. Função História, pois o princípio surgiu exatamente para reagir contra as leis ex post 
(necessidade de anterioridade). 
2. Função de Proibir a Criação de Crimes pelos Costumes. 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
6 
 
3. Função de Proibir o Emprego da Analogia Para Criar Crimes e Agravar Penas (Direito Penal 
Estrito). 
4. Função de Proibir Incriminações Vagas e Indeterminadas. 
 
GABARITO: Certo 
 
6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
O princípio da adequação social foi idealizado por Hans Welzel e estabelece que, apesar de uma 
conduta se subsumir ao modelo legal, não será considerada típica se for socialmente adequada ou 
reconhecida, isto é, se estiver de acordo com a ordem social da vida historicamente condicionada. 
 
COMENTÁRIO 
O princípio da adequação social foi idealizado por Hans Welzel e estabelece que, apesar de uma 
conduta se subsumir ao modelo legal, não será considerada típica se for socialmente adequada 
ou reconhecida, isto é, se estiver de acordo com a ordem social da vida historicamente 
condicionada. 
 
O princípio da adequação tem duas funções precípuas: (A) de restringir o âmbito de abrangência 
do tipo penal (limitando sua interpretação ao excluir as condutas socialmente aceitas) e (B) de 
orientar o legislador na seleção dos bens jurídicos a serem tutelados, atuando, também, no 
processo de descriminalização de condutas. 
 
Assim, o princípio da adequação social apresenta as mesmas funções do princípio da intervenção 
mínima, embora possua fundamentos distintos – aquele, a aceitação da conduta pela sociedade; 
este, a ínfima relevância da lesão ao bem jurídico. 
 
GABARITO: Certo 
 
7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
7 
 
 
Excepcionalmente, o STJ vem admitindo a aplicação do princípio da insignificância no crime de furto 
qualificado. 
 
COMENTÁRIO 
Nojulgamento do HC 553.872/SP (j. 11/02/2020), o STJ admitiu a insignificância de um furto 
qualificado pelo concurso de agentes, tendo em vista que os objetos subtraídos eram do gênero 
alimentício e foram avaliados em aproximadamente sessenta e nove reais: 
 
“A admissão da ocorrência de um crime de bagatela reflete o entendimento de que o Direito 
Penal deve intervir somente nos casos em que a conduta ocasionar lesão jurídica de certa 
gravidade, devendo ser reconhecida a atipicidade material de perturbações jurídicas mínimas ou 
leves, estas consideradas não só no seu sentido econômico, mas também em função do grau de 
afetação da ordem social que ocasionem. 
O referido princípio deve ser analisado em conexão com os postulados da fragmentariedade e da 
intervenção mínima do Estado em matéria penal, no sentido de excluir ou afastar a própria 
tipicidade penal, observando-se a presença de “certos vetores, como (a) a mínima ofensividade 
da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de 
reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada” (HC n. 
98.152/MG, Rel. Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 5/6/2009). 
Na hipótese analisada, verifica-se que os fatos autorizam a incidência excepcional do princípio da 
insignificância, haja vista as circunstâncias em que o delito ocorreu. Muito embora esteja 
presente uma circunstância qualificadora — o concurso de agentes — os demais elementos 
descritos nos autos permitem concluir que, neste caso, a conduta perpetrada não apresenta grau 
de lesividade suficiente para atrair a incidência da norma penal, considerando a natureza dos 
bens subtraídos (gêneros alimentícios) e seu valor reduzido”. 
 
FONTE:https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2020/03/16/665-principio-da-
insignificancia-pode-incidir-em-furto-qualificado/ 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
8 
 
 
GABARITO: Certo 
 
8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
Vigora no ordenamento jurídico brasileiro, o princípio da irretroatividade da norma mais gravosa. 
Esse princípio também se aplica para interpretação jurisprudencial. Assim, caso a nova 
interpretação seja mais gravosa, não deve ser aplicada para fatos anteriores. 
 
COMENTÁRIO 
Segundo o entendimento dos Tribunais Superiores, o princípio da irretroatividade da norma mais 
gravosa não se aplica à interpretação jurisprudencial. 
 
Vigora no ordenamento jurídico brasileiro, o princípio da irretroatividade da norma mais gravosa. 
Esse princípio não se aplica (não vale) para interpretação jurisprudencial. Esse princípio se aplica 
apenas para lei penal. 
Assim, mesmo que a nova interpretação seja mais gravosa, deve ser aplicada para fatos 
anteriores. 
A CF/88 diz, no art. 5º, XL, que "a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;". 
A partir da leitura desse art. 5º, XL, é possível extrair dois preceitos: 
- é retroativa a aplicação da norma penal benéfica 
- é irretroativa a norma mais grave ao acusado 
Esses preceitos constitucionais são inaplicáveis para precedentes jurisprudenciais (para decisões 
do Poder Judiciário). 
Assim, o art. 5º, XL, da CF/88 - que trazem esses preceitos - não se aplica para mudanças de 
entendimento jurisprudencial (só valem para mudanças legislativas). 
STF. 1ª Turma. HC 161452 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 6/3/2020. 
STJ. 5ª Turma. AgRg nos EDcl no AREsp 1361814/RJ, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado 
em 19/05/2020. 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
9 
 
 
GABARITO: Errado 
 
9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
Não se admite a incidência do princípio da insignificância em matéria de atos infracionais praticados 
por adolescentes. 
 
COMENTÁRIO 
A assertiva colide com a jurisprudência do STJ a respeito do tema. O principal fundamento para a 
admissão do princípio da insignificância nos casos de atos infracionais é o art. 35, I, da Lei do 
SINASE, que veda a imposição de tratamento mais gravoso a crianças e adolescentes, se 
comparados com adultos em idêntica situação. Por isso, como o princípio da insignificância 
poderá, no caso concreto, afastar a tipicidade material da conduta de imputáveis, a mesma regra 
vale para os menores de idade em conflito com a lei. Nesse sentido: “2. O Superior Tribunal de 
Justiça admite a incidência do princípio da insignificância nos processos relativos a atos 
infracionais praticados por crianças e adolescentes. […] 9. Habeas corpus não conhecido, mas, de 
ofício, concedida a ordem para restabelecer a decisão de 1º Grau, que reconheceu a 
insignificância penal do fato no que concerne ao ato infracional análogo ao furto” (STJ, HC 
357.845/SC, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 16/08/2016, DJe 
26/08/2016). Por óbvio, a aplicação não será ampla e irrestrita, de tal sorte que não será possível, 
por exemplo, no caso de adolescente reincidente na prática de atos infracionais. Confira-se: “4. A 
habitualidade na prática de atos infracionais, além da razoável expressividade econômica do bem 
subtraído - 25% do salário mínimo vigente à época dos fatos - são circunstâncias que, avaliadas 
em conjunto, impedem o reconhecimento da atipicidade material da conduta pela incidência do 
princípio da insignificância. 5. Habeas corpus não conhecido” (STJ, HC 504.035/SC, Rel. Ministro 
REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 11/02/2020, DJe 17/02/2020). 
 
GABARITO: Errado 
SIMULADO TEMÁTICO COMENTADO 
 
DIREITO PENAL 
 
PRINCÍPIOS 
10 
 
 
10. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA 
 
O princípio da intervenção mínima, no seu caráter fragmentário, aduz que o Direito Penal só deve 
ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que a sua intervenção fica condicionada ao 
fracasso das demais esferas de controle. 
 
COMENTÁRIO 
A assertiva traz, na verdade, o conceito do caráter subsidiário do princípio da intervenção mínima. 
Em outras palavras, o Direito Penal funciona como um executor de reserva, entrando em cena 
somente quando outros meios estatais de proteção mais brandos, e, portanto, menos invasivos 
da liberdade individual não forem suficientes para a proteção do bem jurídico tutelado. Caso não 
seja necessário dele lançar mão, ficará de prontidão, aguardando ser chamado pelo operador do 
Direito para, aí sim, enfrentar uma conduta que coloca em risco a estrutura da sociedade. A 
atuação do Direito Penal é cabível unicamente quando os outros ramos do Direito e os demais 
meios estatais de controle social tiverem se revelado impotentes para o controle da ordem 
pública. 
 
GABARITO: Errado

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