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REGIMENTO INTERNO 
DA CÂMARA DOS 
DEPUTADOS
Regimento Interno – Parte I
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer 
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o 
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230623551718
CRISTIANE CAPITA
Servidora Pública do Ministério Público da União, lotada no Conselho Nacional do 
Ministério Público-CNMP, bacharel em Direito e Pós-Graduada em Direito Processual 
Civil. Professora da disciplina de Legislação aplicada ao MPU em cursos preparatórios, 
com aprovação nos concursos da Secretaria de Estado de Educação do DF /SEE-DF, 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Ministério do Planejamento-
MPOG e Ministério da Educação-MEC. 
Professora e Granxpert do Grancursos On Line.
 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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RegImento InteRno da CâmaRa dos dePutados
Regimento Interno – Parte I
Cristiane Capita
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Regimento Interno – Parte I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Resolução n. 17 de 1989 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Título I – Disposições Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Capítulo I – Da Sede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Capítulo II – Das Sessões Legislativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Capítulo III – Das Sessões Preparatórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Capítulo IV – Dos Líderes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Capítulo V – Dos Blocos Parlamentares, da Maioria e da Minoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Título II – Dos Órgãos da Câmara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Capítulo I – Da Mesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Capítulo II – Do Colégio de Líderes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Capítulo II-A – Da Secretaria da Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Capítulo II-B – Da Secretaria da Primeira Infância, Infância, Adolescência e 
Juventude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Capítulo III – Da Procuradoria Parlamentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Capítulo III-A – Da Ouvidoria Parlamentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Capítulo III-B – Do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Capítulo III-C – Da Corregedoria Parlamentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Capítulo III-D – Da Secretaria de Relações Internacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Capítulo III-E – Da Secretaria de Comunicação Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Capítulo III–F – Da Secretaria de Participação, Interação e Mídias Digitais . . . . 67
Capítulo III-G – Da Secretaria da Transparência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Capítulo IV – Das Comissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Considerações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
 
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RegImento InteRno da CâmaRa dos dePutados
Regimento Interno – Parte I
Cristiane Capita
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
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RegImento InteRno da CâmaRa dos dePutados
Regimento Interno – Parte I
Cristiane Capita
aPResentaÇÃoaPResentaÇÃo
da PRoFessoRa
A Prof. Cristiane Capita é servidora do Ministério Público da União, lotada no Conselho 
Nacional do Ministério Público-CNMP, bacharel em Direito e Especialista em Direito 
Processual Civil.
Aprovada nos concursos do Ministério do Planejamento-MPOG, Secretaria de Estado de 
Educação do DF /SEE-DF, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE e Ministério da 
Educação-MEC, é professora do Gran e integrante dos Granxperts - equipe de especialistas 
em planejamento de estudos e mentoria do Gran.
Em 2004, deu início à sua trajetória nos concursos públicos e, desde então, tem se 
dedicado incansavelmente a aprimorar um método de estudos, sempre ressaltando que a 
consistência é o fundamento para alcançar a aprovação.
Depois de acumular uma experiência valiosa ao longo de sua trajetória, optou por 
compartilhar seu conhecimento e auxiliar outros estudantes em sua jornada em busca 
do sucesso.
No ano de 2018, com o intuito de expandir seu alcance e impactar um número ainda maior 
de pessoas, criou o perfil @cris_capita/Probatus Mentoria para concursos no Instagram. 
Nesse perfil, disponibiliza uma série de informações, dicas e técnicas de estudo altamente 
eficientes, adquiridas através de sua própria vivência e em colaboração com pessoas 
experientes na área.
Como mentora de estudos, se dedica a auxiliar concurseiros em todas as etapas do 
processo preparatório. Atravésde sessões personalizadas de mentoria, ela ajuda os alunos 
a estabelecer metas claras e realistas, identificar suas áreas de maior dificuldade e criar 
um planejamento para otimizar seu tempo de estudo e maximizar seu desempenho. Além 
disso, oferece orientação individualizada sobre as melhores técnicas de estudo, métodos 
de organização eficientes e táticas de resolução de exercícios, fornecendo ferramentas e 
recursos valiosos para que seus clientes alcancem uma preparação sólida e consistente.
Com um compromisso permanente com o sucesso de seus orientados, se esforça para 
cultivar um ambiente de apoio e motivação, encorajando seus alunos a persistirem diante 
dos desafios e acreditarem em seu potencial para conquistar seus objetivos.
Por meio de seu trabalho como mentora e planejadora de estudos busca capacitar e 
inspirar os estudantes, ajudando-os a trilhar um caminho mais eficaz rumo à aprovação 
em concursos e, assim, alcançar suas aspirações de carreira no serviço público.
do ConteÚdo
Olá, prezado(a) aluno(a)!
Eu sei que vocês estão ansiosos e querem partir logo para o conteúdo, “não há tempo a 
perder”, uma vez que é instrumento necessário ao seu objetivo - a aprovação, mas peço que 
 
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Regimento Interno – Parte I
Cristiane Capita
tire alguns minutos e leia esse texto. Não se trata de um texto motivacional, mas ainda que 
fosse, agregaria valor. Trata-se de experiências que com muito carinho divido com vocês, de 
forma que possa, de alguma maneira, contribuir nessa longa jornada que eu sei que vocês 
traçaram - longa, difícil, mas absolutamente recompensadora, acredite!
Quando decidimos ser servidores públicos e tudo que isso implica, o primeiro passo já 
foi dado: o forte desejo e a vontade de dar um rumo diferente à própria história; por esse 
sonho é que devemos ser guiados. Para tanto, são traçadas metas, verdadeiros planos de 
ação que serão os instrumentos que proporcionarão esse movimento, essa transformação, 
o transporte do estado atual ao estado em que se quer chegar.
Dessa mesma forma tracei minha trajetória: iniciei minha caminhada que incluiu muitas 
reprovações, que não me fizeram desistir, muito pelo contrário, me fizeram crescer como 
pessoa. Atualmente, sou servidora do Ministério Público da União, e além de ministrar aulas, 
faço parte do seleto grupo de professores do Gran e tenho a honra de pertencer à equipe 
dos GranXperts transmitindo um pouco da minha experiência em concursos públicos a quem 
deseja alcançar sua vaga no serviço público. E hoje espero contribuir com a sua aprovação, 
trabalhando com você todo o conteúdo dessa importante disciplina para o seu concurso!
Na vida, precisamos de um propósito, e não restam dúvidas de que você está em busca 
do seu. Assim, ante ao seu objetivo, devem ser colocadas em prática todas as ações para que 
o primeiro passo seja efetivamente dado, que não seja sonhar por sonhar. É importante não 
ser um fim em si mesmo, sonhar é necessário e é o que nos move, mas aliados a ele devem 
vir a atitude e a proatividade, que se traduzem em planejamento, disciplina e tudo o que 
envolve um verdadeiro processo, qual seja: “um conjunto ordenado de passos sucessivos 
para chegar a um objetivo”, que por vezes pode parecer longo, mas necessário e inevitável 
no atingimento do ora desejado.
e por onde começar esse processo? Qual o primeiro passo a ser dado?e por onde começar esse processo? Qual o primeiro passo a ser dado?
Podemos dizer que tudo parte de um princípio básico: organização! Que por sua vez 
demanda disciplina que demanda dedicação que demanda tempo.
O que pode parecer perda desse mesmo tempo, na verdade será a maior aliada de quem 
deseja alcançar um objetivo, qualquer que seja ele: a organização, pois, ao contrário do que 
se pode pensar, é um fator preponderante nesse cenário.
Organizar-se é um passo essencial em qualquer processo: traz clareza, cadência e 
continuidade sem abruptas interrupções e ruídos que podem surgir quando se está diante 
de um cenário que não dispõe de sistematização.
Não estamos de falando de exageros ou de um aprisionamento metódico, mas de 
princípios básicos para o atingimento dos objetivos traçados.
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Regimento Interno – Parte I
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Dessa forma, em posse uma postura consciente, organizada e voltada para o objetivo, 
o segundo passo a ser dado se traduz na necessidade de enxergar a si próprio, em que 
condição se situa e aonde se quer chegar.
Nesse cenário, algumas perguntas se fazem necessárias: o que quero em termos práticos? 
O que desejo nesse momento para mim mesmo? Onde pretendo chegar? Estou disposto 
a investir de verdade? Somente em posse dessas informações o processo de conquista 
poderá se iniciar e seguir adiante.
Tendo em mente as respostas às perguntas mencionadas, a pessoa que se dispõe aos 
estudos deve fazer uma avaliação real do quanto poderá efetivamente se dedicar aos estudos.
De forma prática, comece por alocar em um quadro ou uma planilha sua real disponibilidade, 
ou seja, quanto do seu dia, semana, mês poderá deixar reservado aos momentos de estudos, 
e, voltando na mesma tecla, esse passo não toma tempo, ao contrário, o poupa, pois é de 
extrema importância saber o que vai estudar no dia, em que horário vai estudar, quanto 
tempo irá estudar determinada disciplina e com que regularidade voltará a vê-la.
É importante ter controle sobre o ciclo de estudos, se ater ao fato de que não deve ficar 
muito tempo estudando apenas um mesmo conteúdo, haja vista que pesquisas indicam que 
nosso cérebro não retém mais conteúdo estando muito tempo focado no mesmo assunto. 
Assim, a rotatividade e a divisão das disciplinas em blocos são muito importantes. Aqui, 
algo essencial já foi feito: a organização dos fatores conteúdo x tempo.
Seguimos: onde e como estudar?
São fatores muito pessoais: há quem se sinta melhor estudando em bibliotecas, 
outros trancados no quarto de casa. Essa avaliação cabe a cada um fazer, mas o fato é 
que independentemente de onde seja, o local que se destina aos estudos deve ser o mais 
tranquilo possível, longe de interferências ou qualquer fator que desvie sua atenção.
Pode parecer bom e até algo para impressionar a si mesmo levar uma montanha de 
material para a mesa de estudos, mas não se engane: isso não o ajudará em nada! Mantenha-
se o tanto quanto possível em um ambiente “limpo”, tanto em relação ao visual quanto a 
ruídos; deixe sobre a mesa apenas o material a ser utilizado naquele momento, mantenha 
um ambiente clean.
Aliado a isso tudo, tenha a capacidade de reconhecer as próprias potencialidades 
e fraquezas, e identificar, dentre as horas de que dispõe, em que momento estudará 
determinada disciplina de modo a obter o máximo de aproveitamento. Não tenha dúvidas: 
esses fatores incidirão diretamente no rendimento dos seus estudos.
Outra dúvida muito comum é: quanto tempo devo estudar diariamente? A resposta: 
não queira ser o que você não é, se não consegue trocar horas de sono por horas de estudos 
sem que isso o prejudique durante o dia, não o faça. Há quem durma apenas algumas 
horas por noite e se sinta absolutamente bem no dia seguinte e há quem necessite de, no 
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mínimo, oito horas de sono para se recuperar e estar em posse de suas capacidades no dia 
seguinte. É algo muito pessoal. Portanto, observar os próprios limites e encontrar o ponto 
de equilíbrio é muito importante, e da mesma forma, se você não pode dedicar sua vida 
apenas aos estudos, lute com as armas de que dispõe.
As pessoas normalmente não param suas vidas para estudar, geralmente, quem estuda 
também administra uma vida social, família e trabalho. Sim, é possível conciliar trabalho, 
família, vida social, enfim, vida e estudos, já que não são elementos estanques. Ninguém 
pode condicionar a aprovação a estar trancando em um ambiente para estudar 12h por 
dia. Cuidar de si mesmo é essencial, e isso implica manter uma vida social, permitir-se 
momentos de lazer e cuidar da própria saúde física e mental por meio de uma alimentação 
adequada e prática de exercícios.
Contudo, da mesma maneira não se pode em nome disso protelar o compromisso de 
estudar em nome de estar “vivendo”. Não nos esqueçamos que a diferença entre o remédio 
e o veneno está apenas na dose - bom senso e disciplina deverão estar sempre presentes 
e, acima de tudo, sinceridade com seus próprios propósitos.
Nesse sentido, algumas pessoas insistem em dispensar mais atenção à quantidade de 
horas estudadas do que à qualidade de horas estudadas. Ora, há quem estude 10h, 12h, 
14h por dia e não apreenda tanto conteúdo quanto quem estudou menos horas, mas com 
muito mais qualidade, o que se torna um fator determinante no aprendizado.
Portanto, ater-se à qualidade dos estudos, nisto incluso o material a ser utilizado 
(felizmente, hoje o mercado é vasto e oferece materiais de excelente qualidade), é também 
uma determinante.
Assim, no momento dos estudos, com a qualidade devida, deve-se potencializar o 
aprendizado. Isso pode ser feito por meio de técnicas de aproveitamento do conteúdo, 
como por exemplo criar o próprio material de revisão (seja de qual tipo for) - não se trata 
de cópia do material, mas de um instrumento que será muito útil quando for necessário 
rever o assunto. Resumos, em sentido amplo, são instrumentos chaves onde podem ser 
usados esquemas, mnemônicos, mapas mentias etc., algo que o remeterá ao conteúdo, 
mas que não demande tanto tempo, daí chamar-se revisão.
Aliado ao já mencionado, não se pode e nem se deve esquecer da resolução de exercícios, 
sem o que, certamente, cairá por terra todo o processo pelo qual passou, todo o planejamento 
perderá a eficácia. A resolução de exercícios e de questões cobradas na sua área de estudo 
é essencial!
Portanto, em termos bem claros: aquele que não possui a intenção de estudar também 
por meio de exercícios, deve saber que a dificuldade no atingimento dos objetivos será 
potencializada ao máximo. Assim, é essencial considerar tal tarefa dentro do todo.
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Dessa forma, quem inicia ou já está em meio a esse processo de estudos deve ter em 
mente todas as questões mencionadas: saber aonde quer chegar, dispor de organização, 
qualidade de estudos, manutenção do foco, tática, e acima de tudo, força de vontade para 
a conquista do sonho.
dICas de estudos
Se formos resumir em termos práticos, você deve:
• Delimitar a área para a qual prestará concursos: tribunais, fiscal, carreiras policiais, 
seja qual for;
• Verificar o último edital para o concurso/área escolhido e retirar dele as disciplinas-
base, aquelas que você deve estudar antes que o edital seja publicado;
• Organizar sua rotina e verificar quantas horas poderá dedicar aos estudos semanalmente;
• Fazer um planejamento alocando as disciplinas-base. Pode ser organizado por meio 
de um ciclo de estudos, por exemplo.
O ciclo de estudos possui muitas vantagens em relação ao planejamento estático em 
que você fixa as disciplinas de acordo com dia da semana.
Em primeiro lugar, saiba que ciclo de estudos é uma forma de organizar as matérias 
que você vai estudar ao longo do período de que dispõe sem que para tanto elas estejam 
presas a determinados dias.
e quais são os benefícios de estudar dessa forma?e quais são os benefícios de estudar dessa forma?
− Hábito: estudar por ciclos ajuda a transformar o estudo em um hábito que é in-
tegrado à sua rotina como qualquer outra tarefa diária, o que promove o melhor 
rendimento dos seus estudos;
− Adaptabilidade: a vida é muita dinâmica e os imprevistos estarão sempre ali para 
serem usados como motivo para não ter cumprido uma tarefa em determinado 
dia. Com o ciclo, uma disciplina não está vinculada a determinado dia da semana, 
podendo ser cumprida assim que possível e retomada quando interrompida, dessa 
forma, o ciclo se adequa à sua rotina e não o inverso;
− Variação: permite que sejam vistas várias disciplinas e de forma constante, assim 
você estará sempre em contato com todas as disciplinas. Isso é possível por conta 
da rotatividade nas matérias que o ciclo proporciona;
− Contribui para menor incidência da curva do esquecimento, isso porque, como 
dito acima, o constante contato que existe com todas as disciplinas promove maior 
fixação de conteúdo, uma vez que estará sempre sendo revisitado;
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− Melhora no raciocínio: como há troca de informações de um momento a outro, 
ao mudar as disciplinas de horas em horas o cérebro estará apto e até mesmo 
será forçado a buscar novas formas de raciocínio, melhorando, portanto, o seu 
aprendizado;
− Aumento da motivação: ao girar os ciclos e ver a evolução no aprendizado você 
se sente cada vez mais motivado, gerando um círculo virtuoso (e não vicioso), o 
que só pode trazer benefícios ao seu processo de estudos;
− Equilíbrio: permite distribuir as matérias de forma equilibrada, de maneira que 
todas possam ser estudadas e revisadas de forma concomitante.
essas são algumas das grandes vantagens de estudar utilizando ciclo de estudos . Você essas são algumas das grandes vantagens de estudar utilizando ciclo de estudos . Você 
está pronto para montar o seu?está pronto para montar o seu?
E lembre-se:
• Faça seu planejamento, seu ciclo de estudos e siga com o plano;
• Mantenha seu ambiente de estudos organizado;
• Não estude uma disciplina por mais de duas horas e meia;
• Entre uma disciplina e outra, faça um pequeno intervalo, levante-se, alongue;
• Durante o estudo mantenha-se longe da tv, do celular e do que isso implica: distração 
por meio das redes sociais, ligações, enfim, qualquer fator que vá a todo momento 
tirar sua concentração;
• Tenha material de qualidade para seus estudos;
• Mantenha uma alimentação adequada e a prática regular de exercícios físicos, esses 
fatores influenciam diretamente na qualidade e rendimento dos seus estudos;
• Mantenha horas de sono com qualidade (quantidade e qualidade).
Bem, lancei mão de dicasque julgo valiosas para que você possa otimizar seu rendimento, 
o que deve ser adequado à sua realidade. Portanto, faça seu planejamento em posse de 
dicas de quem já passou por isso e pense na melhor tática de estudos para a sua vida.
Espero que você tome para si muitas dessas informações e que com isso chegue mais 
rápido à conquista do seu sonho, tenha em mente que tudo dependerá exclusivamente de 
você! Não há a famigerada fórmula mágica, mas, sim, muito trabalho, esforço e coragem, 
sem os quais não damos um passo sequer em nossas vidas.
Mantenha-se motivado todos os dias! Isso é o que manterá você no jogo. Sua motivação 
é o que o impulsionará, e para mantê-la, lembre-se dos seus porquês: por que está lutando? 
Por quem? Essas respostas vêm de você!
Todos os dias, mantenha-os vivos dentro de você e terá a força necessária para seguir 
adiante e com suas próprias mãos buscar e abraçar seu sonho!
Siga!
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Regimento Interno – Parte I
Cristiane Capita
do mÉtodo
Como bem sabemos, o Regimento Interno de um órgão é o dispositivo legal que tem 
por finalidade determinar os procedimentos internos daquela instituição. Ali estarão as 
regras essenciais dotadas de função procedimental.
No estudo de regimentos em particular, as bancas costumam, em sua grande maioria, 
cobrar a letra da lei, daí a importância da leitura recorrente do texto e a prática de muitas 
questões. Mas não renuncie à leitura de casos práticos e situações hipotéticas relacionadas 
ao tema a fim de aprimorar sua compreensão e aplicação do Regimento.
Além de rever o conteúdo teórico e estudar o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, 
é fundamental incluir a prática de resolver questões relacionadas ao tema em seu método 
de estudo. As questões desempenham um papel crucial na consolidação do conhecimento 
e na preparação para desafios futuros.
A metodologia é baseada no estudo do PDF com texto de Lei, chamando atenção para os 
pontos que se destacam. Sendo assim, teoria e prática estão alinhadas de forma a oferecer 
o melhor material para a sua preparação sem que haja a necessidade de você se preocupar 
em pesquisar outro material.
A realização de exercícios é imprescindível, assim, as aulas terão questões selecionadas 
de acordo com o conteúdo já estudado, uma vez que é de fundamental importância treinar 
sabendo como é cobrado o conteúdo nas provas.
Naturalmente, muitas dúvidas surgem, portanto, o método oferecido apresenta o 
conteúdo de uma forma lógica e sequencial com uma didática que facilitará e muito a 
sua rotina de estudos. Uma das dúvidas que podem surgir é sobre como estudar o PDF 
- posso dizer que para obter um melhor aproveitamento a sugestão é que você siga as 
seguintes etapas:
1º Estude o material teórico, produzindo seu material de forma objetiva / leia o texto seco.;
2º Retome com o resumo de reta final (faça sempre revisões, podem ser por meio de questões);
3º Responda às questões sem comentários; depois, confira o gabarito;
4º Estude as questões comentadas.
Produza questões, é uma excelente maneira de aprender e fixar.
Estudando da forma sugerida, você terá ao final de cada aula melhores condições 
para saber se o conteúdo está sendo consolidado de forma satisfatória e/ou quais pontos 
específicos necessitam ser reforçados.
Feitas as considerações necessárias, mãos à obra!
É com grande prazer que convido você para a nossa primeira aula sobre o Regimento 
Interno da Câmara dos Deputados. Prepare-se para embarcar em uma jornada fascinante 
pelo funcionamento interno dessa importante instituição legislativa do Brasil.
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RegImento InteRno da CâmaRa dos dePutados
Regimento Interno – Parte I
Cristiane Capita
Durante essa aula inaugural, abordaremos uma variedade de temas relevantes: vamos 
explorar a sede da Câmara dos Deputados, conhecendo o local onde as decisões que moldam 
o nosso país são tomadas; além disso, vamos mergulhar nas sessões legislativas, entendendo 
como elas ocorrem e qual o papel desempenhado pelos deputados nesses momentos.
Ainda falando sobre as etapas iniciais, vamos explorar as sessões preparatórias, a 
posse dos deputados e a eleição da Mesa Diretora, que é a responsável por conduzir os 
trabalhos da Casa.
Outro ponto importante que abordaremos são os líderes e blocos parlamentares, 
compreendendo a dinâmica e a influência desses grupos no cenário político. E não podemos 
esquecer dos diversos órgãos da Câmara dos Deputados, como a Presidência, a Secretaria, 
o Colégio de Líderes, a Secretaria da Mulher, a Secretaria da Primeira Infância, Infância, 
Adolescência e Juventude, entre outros. Cada um deles desempenha um papel fundamental 
no funcionamento da Casa.
As comissões serão o nosso próximo destino. Exploraremos a sua importância, desde a 
composição e instalação até as comissões permanentes e temporárias, comissões especiais, 
comissões parlamentares de inquérito e comissões externas. Compreenderemos como 
esses órgãos desempenham um papel crucial no processo legislativo e na análise de temas 
específicos.
Ao longo dessa aula, minha intenção é tornar o estudo do Regimento Interno da Câmara 
dos Deputados uma experiência agradável e enriquecedora. Estou à disposição para responder 
a todas as suas dúvidas e prometo tornar o aprendizado desse assunto complexo em algo 
acessível e interessante.
Sendo assim, o conhecimento adquirido nessa aula sobre o Regimento Interno da Câmara 
dos Deputados será fundamental para o seu sucesso na etapa futura - a tão aguardada 
prova do concurso da Câmara. Estou aqui para ajudá-lo a se preparar da melhor forma 
possível, visando a um excelente desempenho nessa importante etapa da jornada rumo à 
carreira parlamentar.
Conte comigo para sanar dúvidas, oferecer orientações e compartilhar dicas valiosas. 
Juntos, vamos garantir que você esteja preparado para enfrentar o desafio com confiança e 
conquistar os seus objetivos. Até lá, vamos nos empenhar para que você se torne verdadeiro 
especialista no Regimento Interno da Câmara dos Deputados!
Então, convido você a participar conosco desta primeira aula e embarcar nessa jornada 
de conhecimento sobre o funcionamento interno da Câmara dos Deputados.
Vamos que vamos!
Bons estudos!
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RegImento InteRno da CâmaRa dos dePutados
Regimento Interno – Parte I
Cristiane Capita
REREGIMENTO INTERNO – PARTE IGIMENTO INTERNO – PARTE I
IntRoduÇÃoIntRoduÇÃo
A Câmara dos Deputados desempenha um papel fundamental no sistema democrático 
brasileiro como uma das casas que compõem o Poder Legislativo Federal. Sua composição 
consiste em 513 deputados eleitos pelo voto popular, distribuídos proporcionalmente de 
acordo com a população dos 26 estados e do Distrito Federal.
Embora a Constituição não fixe o número de deputados, a Lei Complementar n. 78 
foi promulgada para estabelecer o quantitativo em 513. Esse sistema proporcional busca 
assegurar uma representação equitativa dos interesses da populaçãobrasileira.
A Câmara dos Deputados possui diversas responsabilidades, incluindo a elaboração de 
leis, a representação dos interesses da população e a fiscalização do Poder Executivo. Ela 
faz parte do sistema bicameral juntamente com o Senado Federal, sendo considerada a 
câmara baixa do Congresso Nacional.
 No Congresso Nacional, o edifício que representa 
a Câmara dos Deputados é identificado pela cúpula 
virada para cima, enquanto a cúpula virada para 
baixo representa o Senado Federal. Esse arranjo 
físico simbólico reflete a posição da Câmara como 
casa iniciadora dos projetos de lei, exceto aqueles 
apresentados por senadores, que têm início no Senado.
Vale ressaltar que qualquer deputado, senador, 
comissão da Câmara, do Senado ou do Congresso, o Presidente da República, o Procurador-
Geral da República, o Supremo Tribunal Federal, os tribunais superiores e até mesmo os 
cidadãos têm o direito de apresentar projetos de lei.
Uma vez que os projetos de lei são iniciados e aprovados na Câmara dos Deputados, 
eles são encaminhados para o Senado Federal, onde serão apreciados pelos senadores, 
podendo ser revisados, rejeitados ou aprovados. Nesse sentido, o Senado funciona como a 
Casa revisora para os projetos iniciados na Câmara e vice-versa. Se o projeto da Câmara for 
alterado no Senado, retorna para a Câmara; o mesmo acontece se um projeto do Senado 
for modificado pelos deputados, ele retornará ao Senado. 
É importante destacar que a Casa onde o projeto de lei teve início tem a palavra final 
sobre o seu conteúdo, podendo aceitar ou rejeitar as alterações feitas na outra Casa. Essa 
estrutura legislativa bicameral é adotada no Brasil envolvendo a manifestação de vontade de 
duas casas a fim de garantir uma análise aprofundada e representativa dos projetos de lei.
Em resumo, a Câmara dos Deputados desempenha um papel central no sistema 
democrático brasileiro, representando os interesses da população e legislando em prol do 
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RegImento InteRno da CâmaRa dos dePutados
Regimento Interno – Parte I
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desenvolvimento do país. Com sua composição proporcional e responsabilidades legislativas, 
a Câmara trabalha em conjunto com o Senado Federal para garantir a representatividade 
e a qualidade das leis aprovadas.
Nossa incursão inicial no Regimento Interno da Câmara dos Deputados nos proporcionará 
um entendimento valioso sobre a estrutura e o funcionamento desse importante órgão 
legislativo. Ao estudarmos os temas abordados na primeira aula, como as sessões legislativas, 
a eleição da Mesa Diretora, os órgãos da Câmara e as comissões, estaremos nos preparando 
para compreender os mecanismos que norteiam o trabalho parlamentar.
À medida que avançarmos nessa jornada de conhecimento, podemos nos interessar 
ainda mais pelos bastidores da nossa democracia com o papel crucial desempenhado pela 
Câmara dos Deputados. Vamos continuar a explorar os demais temas do Regimento Interno, 
aprofundando nosso entendimento e nos preparando para enfrentar desafios futuros, 
como a prova do concurso da Câmara.
Com dedicação e empenho, estaremos aptos a compreender e participar ativamente 
do processo legislativo, contribuindo para a construção de um país mais justo e próspero.
Conte sempre com o nosso apoio, nós do Gran estaremos sempre à disposição para 
prosseguir com entusiasmo em nossa jornada de aprendizado sobre a Câmara dos Deputados. 
Juntos, iremos nos surpreender e alcançar grandes realizações.
ResoLuÇÃo n . 17 de 1989ResoLuÇÃo n . 17 de 1989
Aprova o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
 Obs.: Com as alterações trazidas pela RESOLUÇÃO n. 2, DE 2011 que acrescenta o Capítulo 
III-B ao Título II; altera o art. 180 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, 
aprovado pela Resolução n. 17, de 1989. Atualizado até a Resolução n. 2, de 2023.
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Regimento Interno – Parte I
Cristiane Capita
ttÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARESÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I – DA SEDECAPÍTULO I – DA SEDE
Art. 1º A Câmara dos Deputados, com sede na Capital Federal, funciona no Palácio do Congresso 
Nacional.
Parágrafo único. Havendo motivo relevante, ou de força maior, a Câmara poderá, por deliberação 
da Mesa, ad referendum da maioria absoluta dos Deputados, reunir-se em outro edifício ou em 
ponto diverso no território nacional.
O artigo 1º estabelece que a Câmara dos Deputados, uma das casas do Congresso 
Nacional, tem sua sede localizada na capital federal. O Palácio do Congresso Nacional é o 
edifício onde a Câmara realiza suas atividades legislativas e deliberativas.
O parágrafo único contém uma disposição adicional: afirma que, em casos de motivo 
relevante ou de força maior, a Câmara dos Deputados pode, por decisão da Mesa Diretora, 
com a aprovação da maioria absoluta dos deputados, reunir-se em outro edifício ou em 
um local diferente dentro do território nacional.
Essa disposição é importante, pois certas circunstâncias podem exigir a reunião em outro 
edifício ou em um local diferente, mas não uma mudança temporária da sede da Câmara 
dos Deputados. Atente-se ao fato de que reunir-se em outro edifício não é o mesmo que 
mudar provisoriamente a sede da Câmara, o que pode haver é a reunião em outro local.
Destaco então que o Congresso Nacional, sim, pode mudar a sua sede temporariamente, 
isso está previsto no artigo 49, inciso VI da CF/88.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
[...]
VI – mudar temporariamente sua sede;
Como dito, a decisão de reunir-se em outro local além do Palácio do Congresso Nacional 
pode ser tomada pela Mesa da Câmara, desde que seja submetida à aprovação da maioria 
absoluta dos deputados. Tal deliberação é fundamental para assegurar que a mudança seja 
realizada de forma democrática e consensual entre os parlamentares.
Os motivos relevantes ou de força maior podem incluir situações como desastres 
naturais, problemas estruturais no edifício principal ou questões de segurança.
Essa flexibilidade permite que a Câmara dos Deputados continue desempenhando suas 
funções legislativas e representativas mesmo diante de adversidades ou circunstâncias 
excepcionais. É uma medida que garante a continuidade do trabalho parlamentar e a 
representação dos interesses do povo brasileiro em situações extraordinárias.
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Regimento Interno – Parte I
Cristiane Capita
Em resumo, o artigo 1º da Constituição estabelece a sede da Câmara dos Deputados no 
Palácio do Congresso Nacional, na Capital Federal. O Parágrafo único desse artigo permite que, 
em casos de motivo relevante ou de força maior, a Câmara possa se reunir temporariamente 
em outro edifício ou local dentro do território nacional, desde que a decisão seja aprovada 
pela Mesa Diretora e referendada pela maioria absoluta dos deputados. Isso garante a 
continuidade das atividades parlamentares em situações excepcionais.
CAPÍTULOII – DAS SESSÕES LEGISLATIVASCAPÍTULO II – DAS SESSÕES LEGISLATIVAS
Art. 2º A Câmara dos Deputados reunir-se-á durante as sessões legislativas:
I – ordinárias, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro; (Inciso com 
redação adaptada à Emenda Constitucional n. 50, de 2006, conforme Ato da Mesa n. 80, de 2006)
II – extraordinárias, quando, com este caráter, for convocado o Congresso Nacional.
§ 1º As reuniões marcadas para as datas a que se refere o inciso I serão transferidas para o 
primeiro dia útil subsequente quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º A primeira e a terceira sessões legislativas ordinárias de cada legislatura serão precedidas 
de sessões preparatórias.
§ 3º A sessão legislativa ordinária não será interrompida em 17 de julho, enquanto não for aprovada 
a lei de diretrizes orçamentárias pelo Congresso Nacional. (Parágrafo com redação adaptada à 
Emenda Constitucional n. 50, de 2006, conforme Ato da Mesa n. 80, de 2006)
§ 4º Quando convocado extraordinariamente o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados 
somente deliberará sobre a matéria objeto da convocação.
Antes de falar do artigo em si, vamos trazer alguns conceitos, a saber: sessões 
preparatórias, sessões deliberativas e não deliberativas.
Sessões Preparatórias: são as que precedem a inauguração dos trabalhos do Congresso 
Nacional, no primeiro e terceiro anos da Legislatura; são realizadas exclusivamente para a 
posse dos deputados eleitos e para a eleição dos membros da Mesa Diretora.
Sessões Deliberativas: sessões em que há ordem do dia (pauta de votação). Podem ser:
• ordinárias: ocorrem em Plenário, de terça a quinta-feira, às 14h;
• extraordinárias: realizadas fora do dia ou horário da sessão ordinária e nas quais 
somente são apreciadas as matérias pautadas para aquela sessão.
Sessões Não Deliberativas: sessões em que não há ordem do dia. Podem ser:
• de debates: realizadas às segundas, às 14h, e sextas-feiras, às 9h, com pronunciamentos 
e comunicações parlamentares;
• solenes: para grandes comemorações ou homenagens especiais.
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Regimento Interno – Parte I
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LEGISLATURA E SESSÕES LEGISLATIVAS
Vamos discutir um assunto de grande importância e que frequentemente é cobrado 
em provas: a legislatura e as sessões legislativas. É fundamental compreender esses 
conceitos para entender o funcionamento do Poder Legislativo. Vamos começar explorando 
esses tópicos.
A legislatura é o período de quatro anos de execução das atividades pelo Congresso 
Nacional; começa em 1º de fevereiro do ano seguinte à eleição e termina em 31 de janeiro 
após a eleição seguinte.
A sessão legislativa é o período de trabalho parlamentar durante o ano; divide-se em 
sessão legislativa ordinária e sessão legislativa extraordinária, ou seja, cada ano de legislatura 
é denominado sessão legislativa.
Assim, cada legislatura é composta de quatro sessões legislativas ou oito períodos 
legislativos.
e o que é e o que é período legislativo??
São os períodos semestrais.
Vamos tratar agora sobre o artigo 2º propriamente dito:
A Câmara dos Deputados realiza suas sessões legislativas em dois tipos de períodos: 
sessões ordinárias e sessões extraordinárias.
As sessões ordinárias ocorrem em dois períodos ao longo do ano: o primeiro período 
inicia em 2 de fevereiro e vai até 17 de julho; após uma pausa, o segundo período inicia em 
1º de agosto e se estende até 22 de dezembro.
Durante essas sessões ordinárias, a Câmara dos Deputados realiza suas atividades 
legislativas de rotina, discutindo e votando projetos de lei, além de cumprir outras atribuições 
previstas em seu regimento interno.
Por sua vez, as sessões extraordinárias são convocadas quando há a necessidade de 
tratar assuntos de urgência ou relevância que demandem a atenção imediata do Congresso 
Nacional, que é composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Nesses casos, 
o Congresso é convocado para uma sessão extraordinária.
 Obs.: A título de curiosidade, se houver medida provisória em vigor na data da convocação, 
ela será automaticamente incluída na pauta.
Vale ressaltar que a convocação de sessões extraordinárias é feita de acordo com a 
necessidade e a agenda estabelecida pelas autoridades competentes.
Em resumo, a Câmara dos Deputados realiza suas sessões legislativas em duas categorias: 
sessões ordinárias e sessões extraordinárias.
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Regimento Interno – Parte I
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As sessões ordinárias ocorrem em dois períodos anuais, de fevereiro a julho e de agosto 
a dezembro, durante os quais são tratadas as atividades legislativas de rotina. Já as sessões 
extraordinárias são convocadas quando há a necessidade de tratar de assuntos urgentes 
ou relevantes que exigem a atenção imediata do Congresso Nacional.
Essa organização permite que a Câmara dos Deputados exerça suas funções legislativas 
de forma eficiente e atenda às demandas do país.
 Obs.: Para frisar: uma legislatura tem início em 1º de fevereiro; a sessão legislativa no 
dia 02 de fevereiro.
Continuando: o parágrafo 1º estabelece uma regra importante para as reuniões que 
ocorrem nas datas mencionadas no inciso I, referindo-se às sessões ordinárias. Quando 
essas datas caírem em sábados, domingos ou feriados, as reuniões serão transferidas para 
o primeiro dia útil subsequente. Isso busca garantir que as sessões ocorram em dias em 
que seja possível contar com a presença dos parlamentares.
O parágrafo 2º menciona que as primeiras e terceiras sessões legislativas ordinárias 
de cada legislatura serão precedidas por sessões preparatórias. Tais sessões têm como 
objetivo definir questões relacionadas à instalação e organização do trabalho legislativo. 
Durante essas sessões são eleitos o presidente e a mesa diretora da casa legislativa, além 
de serem estabelecidas as comissões parlamentares e outras questões necessárias para o 
funcionamento adequado do órgão legislativo.
Por fim, o parágrafo 3º destaca que a sessão legislativa ordinária não será interrompida em 
17 de julho até que seja aprovada a lei de diretrizes orçamentárias pelo Congresso Nacional. 
Isso significa que, durante a sessão legislativa ordinária, os trabalhos não serão suspensos 
no dia 17 de julho caso a referida lei ainda não tenha sido aprovada. Essa medida é adotada 
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para garantir a continuidade das discussões e votações relacionadas ao orçamento, uma vez 
que a lei de diretrizes orçamentárias é fundamental para o planejamento financeiro do país.
Em resumo, essas disposições trazem importantes aspectos sobre as reuniões e sessões 
legislativas. A transferência de reuniões para o primeiro dia útil subsequente quando caem 
em sábados, domingos ou feriados, as sessões preparatórias antes das primeiras e terceiras 
sessões legislativas ordinárias,e a não interrupção da sessão legislativa ordinária em 17 de 
julho até a aprovação da lei de diretrizes orçamentárias são elementos fundamentais para 
o adequado funcionamento e continuidade dos trabalhos legislativos.
Quando o Congresso Nacional é convocado de forma extraordinária, a Câmara dos Deputados 
apenas discutirá e tomará decisões sobre a matéria específica que motivou a convocação.
Quando o Congresso Nacional é convocado extraordinariamente, o texto menciona que 
a Câmara dos Deputados somente deliberará sobre a matéria que é objeto da convocação. 
Isso significa que, durante essas convocações especiais, a pauta das deliberações fica 
restrita à matéria específica que motivou a convocação do Congresso.
Essa restrição tem como objetivo direcionar e focar os esforços legislativos na questão 
urgente ou relevante que levou à convocação extraordinária. Dessa forma, evita-se que 
sejam abordados outros temas que não estejam diretamente relacionados à matéria em 
discussão, garantindo maior eficiência e agilidade nas decisões tomadas durante essas 
sessões. Outras questões ou assuntos legislativos serão tratados em ocasiões regulares, 
como as sessões ordinárias ou outras convocações extraordinárias subsequentes, caso 
necessário.
Em resumo, quando o Congresso Nacional é convocado extraordinariamente, a Câmara 
dos Deputados fica restrita à deliberação e discussão somente da matéria que motivou 
a convocação. Essa medida busca focar os esforços legislativos na questão específica em 
pauta, garantindo uma abordagem mais eficiente e direcionada. Assuntos legislativos 
adicionais serão tratados em outros momentos e sessões, evitando a dispersão de esforços 
e promovendo tomadas de decisões mais eficazes.
CAPÍTULO III – DAS SESSÕES PREPARATÓRIASCAPÍTULO III – DAS SESSÕES PREPARATÓRIAS
SEÇÃO I – DA POSSE DOS DEPUTADOS
Art. 3º O candidato diplomado Deputado Federal deverá apresentar à Mesa, pessoalmente ou 
por intermédio do seu Partido, até o dia 31 de janeiro do ano de instalação de cada legislatura, o 
diploma expedido pela Justiça Eleitoral, juntamente com a comunicação de seu nome parlamentar, 
legenda partidária e unidade da Federação de que proceda a representação.
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§ 1º O nome parlamentar compor-se-á, salvo quando, a juízo do Presidente, devam ser evitadas 
confusões, apenas de dois elementos: um prenome e o nome; dois nomes; ou dois prenomes.
§ 2º Caberá à Secretaria-Geral da Mesa organizar a relação dos Deputados diplomados, que 
deverá estar concluída antes da instalação da sessão de posse.
§ 3º A relação será feita por Estado, Distrito Federal e Territórios, de norte a sul, na ordem 
geográfica das capitais e, em cada unidade federativa, na sucessão alfabética dos nomes 
parlamentares, com as respectivas legendas partidárias.
É importante relembrar que as sessões preparatórias são aquelas que ocorrem antes da 
abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, nos primeiros e terceiros anos da Legislatura. 
Elas são realizadas com o propósito específico de empossar os deputados eleitos e eleger 
os membros da Mesa Diretora.
Assim, após ser diplomado como Deputado Federal, o candidato eleito tem a 
responsabilidade de apresentar à Mesa Diretora, pessoalmente ou por intermédio do seu 
partido, até o dia 31 de janeiro do ano de instalação de cada legislatura, o diploma expedido 
pela Justiça Eleitoral. Além do diploma, o candidato também deve fornecer informações 
como seu nome parlamentar, legenda partidária e unidade federativa pela qual foi eleito.
O parágrafo 1º determina que o nome parlamentar deve ser composto por dois elementos: 
um prenome e o nome, ou dois nomes, ou dois prenomes. A exceção ocorre quando o 
Presidente da Casa julgar necessário evitar confusões, podendo tomar medidas para garantir 
a clareza na identificação dos deputados.
O parágrafo 2º estabelece que a Secretaria-Geral da Mesa tem a responsabilidade de 
organizar a relação dos Deputados diplomados. Essa lista deve ser concluída antes da sessão 
de posse, visando à adequada organização dos procedimentos.
No parágrafo 3º é detalhada a forma como essa relação é organizada. Ela é feita por 
Estado, Distrito Federal e Territórios, seguindo a ordem geográfica das capitais. Dentro de 
cada unidade federativa a lista é organizada em ordem alfabética dos nomes parlamentares, 
juntamente com suas respectivas legendas partidárias.
Em resumo, esses parágrafos abordam os procedimentos que os candidatos diplomados 
como Deputados Federais devem seguir. Eles devem apresentar o diploma expedido pela 
Justiça Eleitoral e fornecer informações como o nome parlamentar, legenda partidária 
e unidade federativa. A Secretaria-Geral da Mesa é responsável por organizar a lista dos 
deputados diplomados, seguindo critérios geográficos e alfabéticos, medidas que visam 
garantir a transparência e a organização no processo de posse dos deputados e na composição 
da Mesa Diretora.
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Art. 4º No dia 1º de fevereiro do primeiro ano de cada legislatura, os candidatos diplomados 
Deputados Federais reunir-se-ão em sessão preparatória, na sede da Câmara dos Deputados. 
(Caput do artigo com redação dada pela Resolução n. 19, de 2012)
§ 1º Assumirá a direção dos trabalhos o último Presidente, se reeleito Deputado, e, na sua falta, 
o Deputado mais idoso, dentre os de maior número de legislaturas.
§ 2º Aberta a sessão, o Presidente convidará quatro Deputados, de preferência de Partidos 
diferentes, para servirem de Secretários e proclamará os nomes dos Deputados diplomados, 
constantes da relação a que se refere o artigo anterior.
§ 3º Examinadas e decididas pelo Presidente as reclamações atinentes à relação nominal dos 
Deputados, será tomado o compromisso solene dos empossados. De pé todos os presentes, o 
Presidente proferirá a seguinte declaração: “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, 
observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a união, a integridade e 
a independência do Brasil”. Ato contínuo, feita a chamada, cada Deputado, de pé, a ratificará 
dizendo: “Assim o prometo”, permanecendo os demais Deputados sentados e em silêncio.
§ 4º O conteúdo do compromisso e o ritual de sua prestação não poderão ser modificados; o 
compromissando não poderá apresentar, no ato, declaração oral ou escrita nem ser empossado 
através de procurador.
§ 5º O Deputado empossado posteriormente prestará o compromisso em sessão e junto à Mesa, 
exceto durante período de recesso do Congresso Nacional, quando o fará perante o Presidente.
§ 6º Salvo motivo de força maior ou enfermidade devidamente comprovados, a posse dar-se-á 
no prazo de trinta dias, prorrogável por igual período a requerimento do interessado, contado:
I – da primeira sessão preparatória para instalação da primeira sessão legislativa da legislatura;
II – da diplomação, se eleito Deputado durante a legislatura;
III – da ocorrência do fato que a ensejar, por convocação do Presidente.
§ 6º-A Nas hipóteses excepcionais de que trata o § 6º deste artigo, poderá o Presidente, mediante 
requerimento da parte interessada, colher o compromisso de posse por meio de videoconferênciadurante a sessão preparatória ou no mesmo dia de sua realização, nesse caso, acompanhado 
o ato pela Secretaria-Geral da Mesa, que lavrará o respectivo termo. (Parágrafo acrescido pela 
Resolução n. 37, de 2022)
§ 6º-B Nos casos de licença-gestante, o requerimento referido no § 6º-A deste artigo, devidamente 
acompanhado da declaração de parto em período inferior a 120 (cento e vinte) dias, assegurará 
o direito à posse virtual à parlamentar diplomada. (Parágrafo acrescido pela Resolução n. 37, 
de 2022)
§ 7º Tendo prestado o compromisso uma vez, fica o Suplente de Deputado dispensado de fazê-lo 
em convocações subsequentes, bem como o Deputado ao reassumir o lugar, sendo a sua volta 
ao exercício do mandato comunicada à Casa pelo Presidente.
§ 8º Não se considera investido no mandato de Deputado Federal quem deixar de prestar o 
compromisso nos estritos termos regimentais.
§ 9º O Presidente fará publicar, no Diário da Câmara dos Deputados do dia seguinte, a relação 
dos Deputados investidos no mandato, organizada de acordo com os critérios fixados no § 3º 
do art. 3º, a qual, com as modificações posteriores, servirá para o registro do comparecimento 
e verificação do quorum necessário à abertura da sessão, bem como para as votações nominais 
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e por escrutínio secreto. (Denominação original “Diário do Congresso Nacional” alterada para 
“Diário da Câmara dos Deputados” para adequação ao Ato dos Presidentes das Mesas das duas 
Casas do Congresso Nacional, de 2 de outubro de 1995, conforme republicação determinada 
pelo Ato da Mesa n. 71, de 2005)
Vamos discutir sobre a sessão preparatória que ocorre no dia 1º de fevereiro do primeiro 
ano de cada legislatura na Câmara dos Deputados. Esta sessão é um momento importante 
para dar início aos trabalhos legislativos e realizar a posse dos candidatos diplomados como 
Deputados Federais.
No dia 1º de fevereiro do primeiro ano de cada legislatura, os candidatos diplomados 
como Deputados Federais se reúnem em uma sessão preparatória na sede da Câmara dos 
Deputados, quando são estabelecidos os procedimentos para a posse e a organização dos 
trabalhos.
Assumirá a direção dos trabalhos o último Presidente da legislatura anterior, caso tenha 
sido reeleito como Deputado. Na ausência do último Presidente, a direção será assumida 
pelo Deputado mais idoso entre aqueles que possuem o maior número de legislaturas.
Após a abertura da sessão, o Presidente convida quatro Deputados, preferencialmente 
de partidos diferentes, para servirem como Secretários. Em seguida, o Presidente proclama 
os nomes dos Deputados diplomados, os quais estão contidos na lista mencionada no 
artigo anterior.
O Presidente examina e decide sobre eventuais reclamações relacionadas à lista de 
Deputados. Em seguida, é realizado o compromisso solene dos empossados. Todos os 
presentes ficam de pé e o Presidente profere a seguinte declaração: “Prometo manter, 
defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e 
sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”. Após a declaração do Presidente 
é feita a chamada, e cada Deputado ratifica o compromisso dizendo: “Assim o prometo”. 
Durante esse momento, os demais Deputados permanecem sentados e em silêncio.
É importante destacar que o conteúdo do compromisso e o ritual de sua prestação não 
podem ser modificados. Além disso, o compromisso deve ser prestado pessoalmente pelo 
Deputado e não é permitida a presença de procuradores durante o ato. Isso é importante!
O conteúdo do compromisso e o ritual de sua prestação não poderão ser modificados; 
o compromissando não poderá apresentar, no ato, declaração oral ou escrita nem ser 
empossado através de procurador.
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Caso haja Deputados empossados posteriormente, eles prestarão o compromisso em 
sessão, perante a Mesa, exceto durante o período de recesso do Congresso Nacional, quando 
o compromisso será realizado perante o Presidente.
Esses procedimentos da sessão preparatória visam estabelecer um ritual solene e formal 
para a posse dos Deputados Federais, assegurando o cumprimento dos compromissos 
constitucionais e a correta organização dos trabalhos legislativos.
Posse
Salvo motivo de força maior ou enfermidade devidamente comprovados, a posse dos 
Deputados ocorrerá dentro de um prazo de trinta dias, podendo ser prorrogado por mais 
trinta, mediante solicitação do interessado. Esse prazo é contado a partir de três situações 
específicas:
• Da primeira sessão preparatória, que é realizada para instalar a primeira sessão 
legislativa da legislatura em questão;
• Da diplomação, no caso de um candidato ser eleito como Deputado durante a legislatura 
em curso;
• Da ocorrência de um fato que justifique a convocação do Presidente para uma posse 
extraordinária.
É importante ressaltar que nos casos em que o motivo da prorrogação seja a diplomação 
de um candidato eleito durante a legislatura, esse prazo de trinta dias poderá ser contado 
a partir da data de sua diplomação.
Essa determinação visa garantir que os Deputados assumam seus cargos dentro de um 
prazo razoável, proporcionando o pleno funcionamento e a continuidade dos trabalhos 
legislativos.
No entanto, em situações excepcionais, como motivos de força maior ou problemas de 
saúde comprovados, é permitido adiar a posse, a fim de garantir a presença e a participação 
adequada dos Deputados. Considerando ainda que:
• Nos casos em que uma Deputada esteja em licença-gestante, ela pode solicitar a 
posse virtual, desde que apresente o requerimento correspondente acompanhado 
da declaração de parto ocorrido em menos de 120 dias. Isso garante o direito à posse 
mesmo de forma remota.
• Uma vez que um Suplente de Deputado tenha prestado o compromisso, ele não 
precisará fazê-lo novamente em convocações subsequentes. O mesmo se aplica 
ao Deputado que reassume o mandato, sendo sua volta comunicada à Casa pelo 
Presidente.
• É considerado não investido no mandato de Deputado Federal aquele que deixar de 
prestar o compromisso nos termos regimentais estabelecidos.
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• O Presidente é responsável por publicar no Diário da Câmara dos Deputados do 
dia seguinte, a relação dos Deputados empossados, organizada conforme critérios 
definidos no § 3º do art. 3º. Essa lista é utilizada para registrar a presença, verificar o 
quórum necessário para a abertura da sessão e para as votações nominais e secretas, 
incluindo eventuais modificações posteriores.
SEÇÃO II – DA ELEIÇÃO DA MESA
Art. 5º Na segunda sessão preparatória da primeira sessão legislativa de cada legislatura, no 
dia 1º de fevereiro, sempre que possível sob a direção da Mesa da sessão anterior, realizar-se-áa eleição do Presidente, dos demais membros da Mesa e dos Suplentes dos Secretários, para 
mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente 
subsequente. (Caput do artigo com redação dada pela Resolução n. 19, de 2012)
§ 1º Não se considera recondução a eleição para o mesmo cargo em legislaturas diferentes, 
ainda que sucessivas.
§ 2º Enquanto não for escolhido o Presidente, não se procederá à apuração para os demais cargos.
Durante a segunda sessão preparatória da primeira sessão legislativa de cada legislatura, 
que ocorre no dia 1º de fevereiro, quando possível, sob a direção da Mesa da sessão anterior, 
é realizada a eleição do Presidente, dos demais membros da Mesa e dos Suplentes dos 
Secretários. Essa eleição tem um mandato de dois anos, sendo proibida a recondução para 
o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente.
É importante ressaltar que não é considerada recondução a eleição para o mesmo cargo 
em legislaturas diferentes, mesmo que sejam sucessivas. Ou seja, um indivíduo pode ser 
eleito para o mesmo cargo em legislaturas distintas.
É necessário que o Presidente seja escolhido antes de proceder à apuração para os 
demais cargos. Isso significa que a eleição do Presidente é uma etapa prioritária e deve 
ser concluída antes de dar continuidade ao processo de apuração e eleição dos demais 
membros da Mesa.
Art. 6º No terceiro ano de cada legislatura, em data e hora previamente designadas pelo Presidente 
da Câmara dos Deputados, antes de inaugurada a sessão legislativa e sob a direção da Mesa 
da sessão anterior, realizar-se-á a eleição do Presidente, dos demais membros da Mesa e dos 
Suplentes dos Secretários.
§ 1º (Revogado).
§ 2º (Revogado).
§ 3º Enquanto não for eleito o novo Presidente, dirigirá os trabalhos da Câmara dos Deputados 
a Mesa da sessão legislativa anterior. (Artigo com redação dada pela Resolução n. 19, de 2012)
No terceiro ano de cada legislatura, antes da inauguração da sessão legislativa, ocorre 
a eleição do Presidente, dos demais membros da Mesa e dos Suplentes dos Secretários. 
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Essa eleição é realizada em uma data e horário previamente designados pelo Presidente da 
Câmara dos Deputados e é conduzida pela Mesa da sessão legislativa anterior.
Durante esse processo eleitoral, é fundamental eleger o novo Presidente antes de 
iniciar os trabalhos da Câmara dos Deputados. Enquanto não houver a eleição do novo 
Presidente, a Mesa da sessão legislativa anterior assume a responsabilidade de dirigir os 
trabalhos da Casa.
Essa prática garante a continuidade e a organização dos trabalhos legislativos, permitindo 
que a nova Mesa Diretora seja eleita e assuma suas funções antes do início da sessão 
legislativa. Assim, a transição ocorre de maneira fluida e sem interrupções significativas 
na governança da Câmara dos Deputados.
Art. 7º A eleição dos membros da Mesa far-se-á em votação por escrutínio secreto e pelo 
sistema eletrônico, exigido maioria absoluta de votos, em primeiro escrutínio, e maioria simples, 
em segundo escrutínio, presente a maioria absoluta dos Deputados, observadas as seguintes 
exigências e formalidades:
I – registro, perante a Mesa, individualmente ou por chapa, de candidatos previamente escolhidos 
pelas bancadas dos Partidos ou Blocos Parlamentares aos cargos que, de acordo com o princípio da 
representação proporcional, tenham sido distribuídos a esses Partidos ou Blocos Parlamentares;
II – chamada dos Deputados para a votação;
III – realização de segundo escrutínio, com os 2 (dois) mais votados para cada cargo, quando, no 
primeiro, não se alcançar maioria absoluta;
IV – eleição do candidato mais idoso, dentre os de maior número de legislaturas, em caso de 
empate;
V – proclamação pelo Presidente do resultado final e posse imediata dos eleitos.
Parágrafo único. No caso de avaria do sistema eletrônico de votação, far-se-á a eleição por 
cédulas, observados os incisos II a V do caput deste artigo e as seguintes exigências:
I – cédulas impressas ou datilografadas, contendo cada uma somente o nome do votado e o cargo 
a que concorre, embora seja um só o ato de votação para todos os cargos, ou chapa completa, 
desde que decorrente de acordo partidário;
II – colocação, em cabina indevassável, das cédulas em sobrecartas que resguardem o sigilo do voto;
III – colocação das sobrecartas em 4 (quatro) urnas, à vista do Plenário, 2 (duas) destinadas à 
eleição do Presidente e as outras 2 (duas) à eleição dos demais membros da Mesa;
IV – acompanhamento dos trabalhos de apuração, na Mesa, por 2 (dois) ou mais Deputados 
indicados à Presidência por Partidos ou Blocos Parlamentares diferentes e por candidatos avulsos;
V – o Secretário designado pelo Presidente retirará as sobrecartas das urnas, em primeiro lugar 
as destinadas à eleição do Presidente; contá-las-á e, verificada a coincidência do seu número 
com o dos votantes, do que será cientificado o Plenário, abri-las-á e separará as cédulas pelos 
cargos a preencher;
VI – leitura pelo Presidente dos nomes dos votados;
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VII – proclamação dos votos, em voz alta, por um Secretário e sua anotação por 2 (dois) outros, 
à medida que apurados;
VIII – invalidação da cédula que não atenda ao disposto no inciso I deste parágrafo;
IX – redação pelo Secretário e leitura pelo Presidente do resultado de cada eleição, na ordem 
decrescente dos votados. (Artigo com redação dada pela Resolução n. 45, de 2006)
A eleição dos membros da Mesa será realizada por meio de votação por escrutínio 
secreto, utilizando o sistema eletrônico. Para a eleição ser válida, é necessário obter maioria 
absoluta de votos no primeiro escrutínio.
Caso não haja essa maioria, um segundo escrutínio será realizado, sendo suficiente obter 
maioria simples dos votos. É importante ressaltar que para que a eleição seja realizada, é 
necessário que a maioria absoluta dos Deputados esteja presente e sejam observadas as 
formalidades.
Resumindo:
• Eleição dos Membros da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados:
− Votação por escrutínio secreto e pelo sistema eletrônico;
− Exige maioria absoluta de votos no primeiro escrutínio e maioria simples no se-
gundo escrutínio, com a presença da maioria absoluta dos Deputados.
Sistema eletrônico
Escrutínio secreto
Maioria absoluta de votos
Maioria simples (presente a maioria absoluta)
• Procedimentos:
− Registro dos candidatos previamente escolhidos pelas bancadas dos Partidos ou 
Blocos Parlamentares;
− Chamada dos Deputados para a votação;
− Realização de segundo escrutínio com os 2 mais votados para cada cargo, se não 
houver maioria absoluta no primeiro escrutínio;
− Em caso de empate, eleição do candidato mais idoso entre os de maior número 
de legislaturas;
− Proclamação pelo Presidente do resultado final e posse imediata dos eleitos.
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• Eleição por Cédulas (em caso de avaria do sistema eletrônico):
− Utilização de cédulas impressas ou datilografadas com o nome do votado e o cargo;
− Cédulas colocadas em sobrecartas em cabina indevassável;
− 4 urnas destinadas à eleição: 2 para o Presidente e 2 para os demais membros da 
Mesa;
− Acompanhamento da apuração por Deputados indicados por diferentes Partidos 
ou Blocos Parlamentares;
− Verificação e contagem das cédulas pelo Secretário designado pelo Presidente;
− Leitura dos nomes dos votados pelo Presidente;
− Proclamação dos votos em voz alta e anotação pelos Secretários;
− Invalidação de cédulas que não cumpram os requisitos;
− Redação e leitura do resultado de cada eleição pelo Secretário e Presidente, res-
pectivamente, em ordem decrescente dos votados.
Assim, destacando: a eleição dos membros da Mesa ocorrerá por meio de votação secreta 
e por meio de sistema eletrônico. Para que um candidato seja eleito, será necessário obter 
maioria absoluta de votos no primeiro escrutínio. Caso essa maioria não seja alcançada, 
será realizado um segundo escrutínio com os dois candidatos mais votados para cada cargo. 
Nesse segundo escrutínio será suficiente obter maioria simples dos votos.
Durante o processo eleitoral, algumas exigências e formalidades devem ser observadas, 
conforme segue:
I – Registro dos Candidatos:
• Candidatos escolhidos pelas bancadas dos Partidos ou Blocos Parlamentares;
• Registro perante a Mesa;
• Candidatos para cargos distribuídos aos Partidos ou Blocos Parlamentares de acordo 
com a representação proporcional.
II – Chamada dos Deputados:
• Convocação dos Deputados para a votação.
III – Segundo Escrutínio:
• Realização de segundo escrutínio se não houver maioria absoluta no primeiro escrutínio;
• Participação dos dois candidatos mais votados para cada cargo.
IV – Eleição em caso de empate:
• Eleição do candidato mais idoso, dentre os de maior número de legislaturas.
V – Proclamação e Posse:
• Resultado final proclamado pelo Presidente;
• Posse imediata dos eleitos.
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Essas exigências e formalidades são seguidas durante a eleição da Mesa para garantir 
transparência e cumprimento dos procedimentos estabelecidos.
 No caso de avaria do sistema eletrônico de votação, a eleição será realizada por 
cédulas, seguindo as exigências a seguir:
• As cédulas devem conter o nome do votado e o cargo a que concorre, sendo utilizado 
um único ato de votação para todos os cargos, ou uma chapa completa proveniente 
de acordo partidário;
• As cédulas devem ser colocadas em sobrecartas, garantindo o sigilo do voto, em 
cabina indevassável;
• As sobrecartas são colocadas em quatro urnas, duas destinadas à eleição do Presidente 
e as outras duas à eleição dos demais membros da Mesa. Essas urnas ficam à vista 
do Plenário;
• A apuração dos votos é acompanhada por dois ou mais Deputados designados por 
Partidos ou Blocos Parlamentares diferentes, assim como por candidatos avulsos;
• O Secretário designado pelo Presidente retira as sobrecartas das urnas, iniciando 
pelas destinadas à eleição do Presidente. Ele conta as sobrecartas, verificando se o 
número coincide com o número de votantes e informando o Plenário. Em seguida, 
abre as sobrecartas e separa as cédulas de acordo com os cargos a serem preenchidos;
• O Presidente faz a leitura dos nomes dos votados;
• Os votos são proclamados em voz alta por um Secretário e anotados por outros dois, 
à medida que são apurados;
• As cédulas que não atendam ao disposto nas exigências são invalidadas;
• O Secretário redige e o Presidente lê o resultado de cada eleição, em ordem decrescente 
dos votados.
Essas são as etapas e procedimentos seguidos durante a eleição por cédulas para garantir 
a transparência e a validade do processo eleitoral.
Art. 8º Na composição da Mesa será assegurada, tanto quanto possível, a representação 
proporcional dos Partidos ou Blocos Parlamentares que participem da Câmara, os quais escolherão 
os respectivos candidatos aos cargos que, de acordo com o mesmo princípio, lhes caiba prover, 
sem prejuízo de candidaturas avulsas oriundas das mesmas bancadas, observadas as seguintes 
regras:
I – a escolha será feita na forma prevista no estatuto de cada Partido, ou conforme o estabelecer 
a própria bancada e, ainda, segundo dispuser o ato de criação do Bloco Parlamentar;
II – em caso de omissão, ou se a representação não fizer a indicação, caberá ao respectivo Líder 
fazê-la;
III – o resultado da eleição ou a escolha constará de ata ou documento hábil, a ser enviado de 
imediato ao Presidente da Câmara, para publicação;
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IV – independentemente do disposto nos incisos anteriores, qualquer Deputado poderá concorrer 
aos cargos da Mesa que couberem à sua representação, mediante comunicação por escrito ao 
Presidente da Câmara, sendo-lhe assegurado o tratamento conferido aos demais candidatos.
§ 1º Salvo composição diversa resultante de acordo entre as bancadas, a distribuição dos cargos 
da Mesa far-se-á por escolha das Lideranças, da maior para a de menor representação, conforme 
o número de cargos que corresponda a cada uma delas.
§ 2º Se até 30 de novembro do segundo ano de mandato verificar-se qualquer vaga na Mesa, 
será ela preenchida mediante eleição, dentro de cinco sessões, observadas as disposições do 
artigo precedente. Ocorrida a vacância depois dessa data, a Mesa designará um dos membros 
titulares para responder pelo cargo.
§ 3º É assegurada a participação de um membro da Minoria, ainda que pela proporcionalidade 
não lhe caiba lugar.
§ 4º As vagas de cada Partido ou Bloco Parlamentar na composição da Mesa serão definidas com 
base no número de candidatos eleitos pela respectiva agremiação, na conformidade do resultado 
final das eleições proclamado pela Justiça Eleitoral, desconsideradas as mudanças de filiação 
partidária posteriores a esse ato. (Parágrafo acrescido pela Resolução n. 34, de 2005, em vigor 
a partir de 1º/02/2007)
§ 5º Em caso de mudança de legenda partidária, o membro da Mesa perderá automaticamente 
o cargo que ocupa, aplicando-se para o preenchimento da vaga o disposto no § 2º deste artigo. 
(Parágrafo acrescido pela Resolução n. 34, de 2005, em vigor a partir de 1º/02/2007)
ComPosIÇÃo da mesa dIRetoRa da CâmaRa dos dePutados
Na composição da Mesa da Câmara dos Deputados é assegurada, na medida do possível, 
a representação proporcional dos Partidos ou Blocos Parlamentares. Isso significa que cada 
partido terá a oportunidade de escolher seus candidatos aos cargos da Mesa de acordo 
com sua representatividade na Câmara.
Vamos entender as regras que são observadas nesse processo:
I – Escolha dos candidatos:
• Cada Partido possui um estatuto que estabelece a forma de escolha dos candidatos, 
ou a própria bancada pode definir um método de seleção. Além disso, os Blocos 
Parlamentares também têm autonomia para definir suas escolhas.
• Caso haja omissão na indicação por parte do partido ou se a representação não fizer 
a indicação, cabe

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