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APRESENTAÇÃO Olá, Coruja! Chegamos, enfim, à última semana antes do grande dia : o momento de colocar todo o conhecimento em prática na prova do Concurso Unificado Nacional (CNU)! Que maratona, não foi? No decorrer dos últimos meses, trilhamos uma jornada intensa junto a você. Foram vários cursos, aulas e simulados, tudo isso para deixá-lo cada vez mais capacitado a alcançar seu tão almejado sonho e conseguir, de uma vez por todas, conquistar seu espaço no serviço público! Embora a ansiedade possa estar batendo na porta, sabemos que cada minuto, cada mínimo detalhe , poderá fazer a diferença na sua aprovação! Mais do que nunca, é preciso revisar, aperfeiçoar os detalhes e garantir que, no dia da prova, você estará 100% preparado! Neste contexto, nossos professores reuniram diversas dicas para que você possa ir para a prova com alguns detalhes importantes na cabeça, com observações diretas que poderão ajudá-lo a marcar o “X” naquela questão que fará a diferença no seu resultado final! Gostou da proposta? Então, vamos lá! Bons estudos e sucesso! Estratégia Concursos SUMÁRIO APRESENTAÇÃO _____________________________________________________ 1 SUMÁRIO ____________________________________________________________ 2 Bloco 5 - Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos ______ 4 Eixo Temático 1 – Gestão Governamental E Governança Pública _____________ 4 Gestão Governamental - Elisabete Moreira ____________________________ 4 Gestão de Riscos - Rodrigo Rennó __________________________________ 5 Controles Interno e Externo, LGPD e Compras - Antonio Daud ____________ 6 Sustentabilidade das Contratações - André Rocha _____________________ 12 Eixo Temático 2 – Políticas Públicas: Educação, Ciência E Tecnologia E Justiça _ 13 As Diferentes Conceituações de Políticas Públicas - Douglas Schneider ____ 13 Arranjos Institucionais para Implementação de Políticas Públicas - Rodrigo Rennó ________________________________________________________ 14 Avaliações Educacionais em Larga Escala, Nacionais e Internacionais: objetivos, abrangência e público-alvo - Carla Abreu ____________________ 14 Exames de Certificação e Censo, Educação, Estado, Sociedade e Economia, A Educação e seu contexto histórico-social - Mariana Paludetto ____________ 15 Fundamentos da Educação. Filosofia da Educação - Jaqueline Santos _____ 17 Ideologia e Educação. Psicologia da Educação - Romário Falci ___________ 19 Política de Justiça e Segurança Pública - Alexandre Herculano ___________ 20 Defesa do Consumidor - Paulo Sousa _______________________________ 21 Política Nacional de Migrações (Lei no 13.445/2017) - Áulus Dias _________ 22 Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação - Jonathan Roitman __________ 23 Eixo Temático 3 – Políticas Públicas: Saúde e Desenvolvimento Social ________ 24 Epidemiologia, Vigilância, Estudos e Indicadores em Saúde - Thaysa Vianna 24 Cenário Epidemiológico DCNT e Agravos da Saúde - Guilherme Gasparini __ 25 SUS, Gestão em Saúde - Ligia Carvalheiro ___________________________ 30 Desenvolvimento Social: Constituição Federal – Nelma Fontana __________ 31 Assistência Social - Nilza Ciciliati ___________________________________ 32 Seguridade Social - Rubens Mauricio _______________________________ 34 Segurança Alimentar - Amanda Menon ______________________________ 36 Eixo Temático 5 – Pesquisa e Avaliação ________________________________ 38 Pesquisa e Avaliação - Carla Abreu _________________________________ 38 Blocos 1 a 7 - Conhecimentos Gerais ___________________________________ 39 Políticas Públicas - Stefan Fantini __________________________________ 39 Políticas Públicas - Rodrigo Rennó _________________________________ 41 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Nelma Fontana ___ 41 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Ricardo Torques __ 42 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - André Rocha _____ 43 Ética e Integridade - Tiago Zanolla __________________________________ 44 Ética e Integridade - Antonio Daud __________________________________ 45 Ética e Integridade - Paolla Ramos _________________________________ 53 2 Diversidade e Inclusão na Sociedade - Rodolfo Gracioli _________________ 54 Administração Pública Federal - Herbert Almeida ______________________ 55 Finanças Públicas - Amanda Aires __________________________________ 58 Finanças Públicas - Leandro Ravyelle _______________________________ 59 3 Bloco 5 - Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Eixo Temático 1 – Gestão Governamental E Governança Pública Gestão Governamental - Elisabete Moreira PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA No âmbito do planejamento estratégico, são utilizadas diversas metodologias e ferramentas: ● Cinco forças de Porter: analisa a influência de fornecedores, clientes, produtos substitutos, novos entrantes e nível de rivalidade na lucratividade média de uma organização. ● Matriz SWOT: levanta informações do ambiente externo – oportunidades e ameaças – e do ambiente interno – pontos fracos e fortes. ● Matriz BCG: analisa volume, participação e o crescimento de mercado do portfólio de produtos de uma empresa, classificando-os como ponto de interrogação, estrela, vaca leiteira e abacaxi (ou vira-lata). ● Matriz GE-McKinsey: analisa, a partir dos eixos atratividade e força competitiva, o portfólio de unidades de negócio, definindo as decisões de investir ou crescer; seletividade ou cautela e colher ou desinvestir. ● Matriz Ansoff: propõe quatro estratégias de crescimento, a partir dos fatores produto e mercado — penetração de mercado, desenvolvimento de produtos, desenvolvimento de mercados e diversificação. FERRAMENTAS DE GESTÃO PÚBLICA - METODOLOGIA OKR ( OBJECTIVE KEY RESULTS ) OKR ( Objectives and Key Results ) ou Objetivos e Resultados-Chave é uma metodologia sistêmica de gestão que direciona de forma ágil os colaboradores ao alcance de objetivos. Deve estabelecer de três a cinco objetivos de alto nível qualitativo, alinhados com o planejamento estratégico, e cada um deles deve trazer de três a cinco metas mensuráveis e quantitativas, definidas a partir de um formato de pontuação que pode ser de 0,00 a 1,0 ou de 0% a 100%. GESTÃO DE PROJETOS – METODOLOGIAS ÁGEIS A abordagem ágil na gestão de projetos produz maior flexibilidade e rapidez para lidar com as mudanças e gerar benefícios para o cliente e para o negócio. São exemplos de métodos ágeis: ● Lean: é um sistema de gestão cujo objetivo é eliminar desperdícios e otimizar os processos para agregar valor ao cliente. Envolve as fases construir, medir e aprender. 4 ● Scrum: propõe uma abordagem iterativa e incremental que otimiza a previsibilidade e o controle de riscos, baseado nos pilares de transparência, inspeção e adaptação. Os eventos “scrum”, denominados “ sprint ”, têm duração média de um mês e englobam o planejamento, daily scrum , sprint review e retrospectiva do sprint . ● Kanban: significa cartão, propõe a execução do projeto a partir da visualização em um quadro dividido em três colunas, nas quais sãodistribuídos os cartões, conforme as etapas fazer, em andamento e concluído. ● Design sprint : com duração de 5 dias, propõe que um grupo de pessoas se reúna para solucionar problema por meio do design , prototipagem e teste de ideias com usuários. Gestão de Riscos - Rodrigo Rennó DEFINIÇÃO DE RISCO Um risco é um aspecto futuro que apresenta algum grau de incerteza e que pode afetar positiva ou negativamente a organização. TRATAMENTO DE RISCOS Define as opções para lidar com os riscos identificados e avaliados, buscando mitigar, transferir, evitar ou aceitar riscos, dependendo de sua prioridade e impacto. AVALIAÇÃO DE RISCOS A avaliação de riscos é um processo dentro da gestão de riscos que envolve a análise e a comparação de riscos identificados contra critérios estabelecidos para determinar sua prioridade. Esse processo considera a probabilidade de ocorrência dos riscos e seus impactos potenciais, facilitando a decisão sobre que riscos precisam de tratamento e a ordem de prioridade para ação. 5 Controles Interno e Externo, LGPD e Compras - Antonio Daud CONTROLES INTERNO E EXTERNO, LGPD E COMPRAS 6 7 LGPD: 8 9 10 11 Sustentabilidade das Contratações - André Rocha PRINCIPAIS TÓPICOS DA SUSTENTABILIDADE NAS CONTRATAÇÕES ⇒ O desenvolvimento nacional sustentável é princípio que deve ser observado na aplicação da Lei de Licitações; ⇒ Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável é um dos objetivos do processo licitatório; ⇒ Os anteprojetos de engenharia e os projetos básicos deverão considerar o impacto ambiental do empreendimento; ⇒ Os critérios de julgamento das propostas podem considerar os custos indiretos, relacionados com, entre outros fatores vinculados ao seu ciclo de vida, o impacto ambiental do objeto licitado; ⇒ O estudo técnico preliminar deve considerar a descrição de possíveis impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras , incluídos requisitos de baixo consumo de energia e de outros recursos, bem como logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos, quando aplicável. MARGEM DE PREFERÊNCIA, CRITÉRIOS DE DESEMPATE E DISPENSA ⇒ No processo de licitação, pode ser estabelecida margem de preferência para bens reciclados , recicláveis ou biodegradáveis ; ⇒ Em caso de empate entre duas ou mais propostas, um possível critério de desempate é o serviço ser prestado por empresas que comprovem a prática de mitigação climática; ⇒ É dispensável a licitação para contratação que tenha por objeto a coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis , em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, realizados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente de pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. 12 Eixo Temático 2 – Políticas Públicas: Educação, Ciência E Tecnologia E Justiça As Diferentes Conceituações de Políticas Públicas - Douglas Schneider TIPOS DE POLÍTICA PÚBLICA A tipologia de Lowi é a base para classificação das políticas públicas como regulatórias , distributivas , redistributivas e constitutivas . Nesse modelo, há um vínculo entre os tipos de coerção exercida pela sociedade com cada tipo de política pública, a partir do critério daquilo que é esperado na sociedade. TIPOS DE POLÍTICA PÚBLICA A tipologia de Wilson é a base para classificação das políticas públicas como clientelista, de grupo de interesses, empreendedoras e majoritárias, adotando o critério da distribuição dos custos e benefícios . Além de corroborar com a tipologia de Lowi, o modelo de Wilson também a complementa. FORMAÇÃO DA AGENDA O modelo de formação de agenda de múltiplos fluxos baseia-se em 3 fluxos decisórios relativamente independentes: problemas ( problems stream ); soluções ou alternativas ( policy stream ); e política ( political stream ). A junção dos fluxos ocorre em momentos em que as janelas de oportunidade estão abertas. TOMADA DE DECISÃO NA POLÍTICA PÚBLICA O modelo decisório da lata de lixo ( garbage can ) contrapõe-se à lógica racional, uma vez que inverte a lógica padrão do processo, ou seja, as alternativas e soluções que “procuram” os problemas. Esse método pressupõe que as escolhas de políticas públicas são feitas como se as alternativas estivessem em uma “lata de lixo”, ou seja, com vários problemas e poucas soluções. 13 AVALIAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA Quanto à natureza , a avaliação de políticas públicas pode ser formativa , quando se busca obter informações para a melhoria da política, com foco no processo de implementação, ou somativa , quando a busca de informações tem foco no resultado , com vistas à tomada de decisão em relação à continuidade ou não de uma determinada política. Arranjos Institucionais para Implementação de Políticas Públicas - Rodrigo Rennó DEFINIÇÃO DE ARRANJOS INSTITUCIONAIS Arranjos institucionais são as "regras do jogo" que definem como diferentes atores (públicos, privados e da sociedade civil) articulam-se para formular, implementar e avaliar políticas públicas. TIPOS DE ARRANJOS INSTITUCIONAIS Intragovernamentais (dentro do governo), intergovernamentais (entre governos) e público-privados (com participação privada) são os principais tipos de arranjos, cada um com características e desafios próprios. CONCEITO DE COORDENAÇÃO FEDERATIVA Refere-se à maneira como diferentes níveis de governo — federal, estadual e municipal — trabalham juntos para formular, implementar e monitorar políticas públicas de maneira coordenada. Avaliações Educacionais em Larga Escala, Nacionais e Internacionais: objetivos, abrangência e público-alvo - Carla Abreu AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA – CONCEITO A Avaliação em Larga Escala é realizada por órgãos externos , é periódica e considera resultados da avaliação institucional . Os indicadores obtidos por meio dessa avaliação balizam a formulação ou reformulação de políticas públicas. 14 AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA – EXEMPLOS O Sistema de Avaliação da Educação Básica, o SAEB, é um conjunto de avaliações externas em larga escala, obrigatórias para as escolas públicas e com amostra da rede privada que acontecem anualmente e refletem os níveis de aprendizagem. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, IDEB , é um indicador de desenvolvimento da Educação Básica. Seu objetivo é mensurar a educação e contribuir para novas políticas públicas em prol da educação de qualidade. Possibilita monitorar a situação da educação nacional por intermédio de dois elementos: fluxo escolar e médias de desempenho. POLÍTICA NACIONAL DE AVALIAÇÃO E EXAMES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PRINCÍPIOS Os três princípios em que a Política Nacional de Avaliação e Exames da Educação Básica se baliza são: - Igualdade de condições para o acesso e a permanência do estudante na escola; - Garantia do padrão de qualidade; e - Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. INEP – O GRANDE RESPONSÁVEL Para implementação das políticas de Avaliação, o Instituto Nacionalde Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep figura como grande responsável. É o Inep que operacionaliza a maioria dos exames e avaliações. Exames de Certificação e Censo, Educação, Estado, Sociedade e Economia, A Educação e seu contexto histórico-social - Mariana Paludetto LEI Nº 10.639/03 E 11.645/08 Sabemos que esta legislação cai em TODOS os concursos da área da educação! Portanto, não podemos deixar de falar nela. Convém lembrar que a lei nº 11.645/08 complementa a lei nº 10.639/03, incluindo em seu texto a população indígena. Preparei um esquema para que você não esqueça os pontos principais dessa legislação: 15 CENSO ESCOLAR O Censo Escolar é um levantamento estatístico anual realizado pelo INEP para coletar informações sobre todas as escolas, turmas, alunos, professores e infraestrutura educacional no país. Seu objetivo principal é fornecer dados precisos para o planejamento e formulação de políticas educacionais, além de subsidiar a distribuição de recursos e o monitoramento da qualidade da educação. EXAMES DE CERTIFICAÇÃO O ENCCEJA (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos) e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) são exames de certificação porque avaliam conhecimentos e competências essenciais para a conclusão do ensino fundamental e médio, respectivamente, permitindo que jovens e adultos obtenham seus diplomas mesmo fora do ambiente escolar tradicional. Não se esqueça: ENADE NÃO É um Exame de Certificação. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A Reforma Pombalina no Brasil, ocorrida no século XVIII, foi uma das grandes transformações educacionais no país. Ela foi marcada pela tentativa de diminuir a influência dos jesuítas na educação colonial, visando centralizar o controle educacional sob a Coroa Portuguesa. Os jesuítas foram expulsos e demorou muito tempo para um novo modelo educacional ser colocado no lugar. Novas instituições educacionais, como seminários e aulas régias, foram criadas tempos depois. 16 Fundamentos da Educação. Filosofia da Educação - Jaqueline Santos A EDUCAÇÃO E SEU CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL: PERÍODOS HISTÓRICOS E A EDUCAÇÃO NO BRASIL – BRASIL COLÔNIA (1500 – 1822) A EDUCAÇÃO E SEU CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL: PERÍODOS HISTÓRICOS E A EDUCAÇÃO NO BRASIL – A ERA VARGAS (1930 – 1945) 17 HISTÓRIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 18 Ideologia e Educação. Psicologia da Educação - Romário Falci FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E CURRÍCULO A teoria do currículo que está presente nas propostas pedagógicas dos documentos oficiais e livros de referência é a Pós-crítica. Essa teoria busca trabalhar a escola como um espaço para promover trocas de saberes entre todos os envolvidos, desde os assuntos científicos das áreas dos conhecimentos até temas polêmicos da realidade do aluno. A escola deve debater sobre racismo, xenofobia, bullying e violência contra a mulher, entre outros assuntos. INTERDISCIPLINARIDADE É O FOCO DA SUA PROVA! Não confunda Multidisciplinaridade, Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade. Multidisciplinaridade é o ensino tradicional, em que não existem interações entre as áreas do conhecimento. 19 Interdisciplinaridade é o diálogo entre duas ou mais áreas. Já a Transdisciplinaridade é maior e envolve todas as áreas do conhecimento trabalhando um tema em comum. Esse tema é chamado de Tema Transversal e surge da realidade da comunidade escolar. IDEOLOGIA E EDUCAÇÃO ESTÃO DIRETAMENTE RELACIONADAS ÀS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Segundo Luckesi e Libâneo, existem duas grandes Pedagogias na educação. A Pedagogia Liberal, que difunde a ideia do capitalismo e da não mudança de classes e é dividida nas tendências Tradicional, Renovada Não Diretiva, Renovada Progressivista e Tecnicista. E a Pedagogia Progressista, marcada por um ideal social e político na educação, que é dividida em Libertadora, Libertária e Crítico-Social dos Conteúdos. NÃO CONFUNDA AS TEORIAS DE PIAGET E VYGOTSKY NA SUA PROVA! Ambas estão relacionadas à Teoria Construtivista! Porém, para Piaget, a construção do conhecimento ocorre pela busca da constante adaptação ao meio, por meio da assimilação e acomodação, ou seja, o desenvolvimento é interno e ocorre por meio dos estágios! Já Vygotsky não acredita em estágios, para ele, o desenvolvimento é social, mediado pela troca de cultura e pela zona de desenvolvimento proximal. Política de Justiça e Segurança Pública - Alexandre Herculano ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA A Constituição Federal trata da Segurança Pública no Capítulo III de seu Título V. Dispõe a Carta Magna que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos , sendo exercida com o objetivo de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Segundo o art. 144, CF/88, a segurança pública será exercida pelos seguintes órgãos: ✔ Polícia Federal; ✔ Polícia Rodoviária Federal; ✔ Polícia Ferroviária Federal; ✔ Polícias Civis; ✔ Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares; ✔ Polícia Penal Federal, Estadual e Distrital. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019) SEGURANÇA PÚBLICA 20 O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) firmou entendimento que as Guardas Municipais integram o Sistema de Segurança Pública. Na decisão majoritária, tomada no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 995, o Plenário afastou todas as interpretações judiciais que excluíam essas instituições do Sistema de Segurança Pública. POLÍTICA DE JUSTIÇA A segurança pública é uma das principais preocupações da sociedade brasileira. Nesse sentido, a atuação do Estado desdobra-se em programas específicos, como o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (ENFOC) e o Programa Mulher Viver sem Violência. O Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas surge como uma resposta às atividades ilícitas que ultrapassam as fronteiras estaduais e muitas vezes nacionais. A violência contra a mulher é uma das formas mais graves de violação dos direitos humanos. Defesa do Consumidor - Paulo Sousa APENAS PESSOA FÍSICA PODE SER CONSUMIDORA? Não. “Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. “ SISTEMA DE RESPONSABILIDADE NO CDC A regra no CDC é a responsabilidade objetiva, ou seja, o fornecedor responde independentemente de comprovação de culpa, sendo necessário comprovar três elementos: conduta, nexo de causalidade e dano. Apenas excepcionalmente será necessário ao consumidor provar a culpa do fornecedor. RESPONSABILIDADE POR FATO DO PRODUTO O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: sua apresentação, o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam, e a época em que foi colocado em circulação. O comerciante também será responsável se: o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados RESPONSABILIDADE POR VÍCIO DO PRODUTOResponsabilidade por vícios de qualidade ou de quantidade: os fornecedores de produtos respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor. 21 DECADÊNCIA O consumidor decai (decadência) do direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação em trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis; ou em noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. Política Nacional de Migrações (Lei no 13.445/2017) - Áulus Dias PERDA DA NACIONALIDADE BRASILEIRA Após a EC 131/23, há duas hipóteses de perda da nacionalidade brasileira: 1) cancelamento da naturalização, via sentença judicial, por fraude relacionada ao processo de naturalização ou atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 2) renúncia expressa à nacionalidade brasileira, ressalvada a apatridia. DIREITOS DOS IMIGRANTES Recomenda-se a leitura e memorização, na medida do possível, do rol de direitos previstos pelo artigo 4º da Lei nº 13.445/17, com especial atenção às "restrições" − por exemplo: no inciso VI, há direito de reunião para fins pacíficos (não para qualquer fim); no inciso VII, há direito de associação para fins lícitos . ACOLHIDA HUMANITÁRIA A acolhida humanitária aplica-se em casos de grave ou iminente instabilidade institucional, conflito armado, calamidade de grande proporção, desastre ambiental e grave violação de direitos humanos ou de direito internacional humanitário. Enseja visto temporário ou autorização de residência. Não confunda com asilo ou refúgio. MEDIDAS DE RETIRADA COMPULSÓRIA 22 BENEFÍCIO FISCAL AO EMIGRANTE QUE RETORNA AO BRASIL O emigrante que retorna ao Brasil com ânimo de residência pode trazer os bens novos ou usados destinados ao seu uso ou consumo pessoal e profissional, com isenção dos tributos aduaneiros, desde que não fique caracterizada atividade comercial ou industrial. Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação - Jonathan Roitman PRINCÍPIO OBSERVADO PELO MARCO LEGAL DE CT&I O Marco Legal de CT&I estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica e ao alcance da autonomia tecnológica. Lembre-se de que um dos princípios a serem observados em relação a esses incentivos é o da redução das desigualdades regionais. O QUE É UMA INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO (ICT)? A INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO (ICT) é um órgão ou uma entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos . ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICTs NO PROCESSO DE INOVAÇÃO Uma das formas de estímulo à participação da ICT no processo de inovação é a faculdade que a ICT pública tem de celebrar contrato de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida isoladamente ou por meio de parceria . 23 Eixo Temático 3 – Políticas Públicas: Saúde e Desenvolvimento Social Epidemiologia, Vigilância, Estudos e Indicadores em Saúde - Thaysa Vianna COMPONENTES DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE Os componentes da Vigilância em Saúde são fundamentais para sua prova, decorar o mnemônico VESA irá ajudá-lo a lembrar: V - Vigilância Epidemiológica E - Vigilância Sanitária S - Saúde do Trabalhador A - Vigilância Ambiental em Saúde NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA A lista de notificação compulsória é extremamente extensa, portanto mantenha o foco nas principais patologias/agravos que podem aparecer na sua prova: NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA A notificação compulsória é a comunicação obrigatória sobre as doenças e agravos presentes na lista de notificação. Essa comunicação pode ser feita por qualquer profissional da saúde, gestores das unidades de saúde e cidadãos (para estes, a notificação é facultativa). 24 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO O objetivo do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é reduzir a morbimortalidade por doenças imunopreveníveis, controlando, eliminando ou erradicando essas doenças e, assim, melhorando a qualidade de vida da população. As vacinas são consideradas intervenções relacionadas ao nível secundário de prevenção. Cenário Epidemiológico DCNT e Agravos da Saúde - Guilherme Gasparini PLANO INDIVIDUAL DE TRATAMENTO DO USUÁRIO DE ÁLCOOL E DROGA Toda internação (voluntária ou involuntária) do usuário deve ser comunicada ao Ministério Público e Defensoria Pública em até 72 horas, além de estar embasada tecnicamente e composta por um Plano Individual de Tratamento que deve ser realizado em até 30 dias após a admissão do mesmo. No plano, devem constar, no mínimo, os motivos da internação, objetivos, atividades e resultados esperados. INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA DO USUÁRIO DE ÁLCOOL E DROGAS Realizada após a formalização da decisão do médico responsável, a avaliação sobre o tipo de droga utilizada e o padrão de consumo. A internação perdurará apenas o tempo necessário à desintoxicação, considerando o prazo máximo de 90 (noventa) dias. DENGUE A dengue é uma doença de notificação compulsória semanal, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti . Há quatro sorotipos de dengue: DENGV1, DENGV2, DENGV3 e DENGV4. Seu período de incubação dura entre 5 a 6 dias e os sinais e sintomas podem variar entre os da dengue clássica e os da febre hemorrágica da dengue. PREVENÇÃO COMBINADA DO VÍRUS HIV A prevenção combinada do vírus HIV/AIDS é baseada em dois grandes pilares: Intervenções comportamentais e intervenções estruturais. As intervenções comportamentais focam nos comportamentos individuais dos grupos de risco, enquanto as estruturais focam no enfrentamento das restrições sociais, econômicas, culturais e legais. 25 SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE E TARDIA A Sífilis congênita, causada pela bactéria Treponema pallidum , é aquela que se manifesta após o nascimento da criança e pode ser dividida em Precoce e Tardia. A precoce é aquela que se manifesta antes dos dois primeiros anos de vida da criança, enquanto a tardia manifesta-se após os dois primeiros anos de vida. A testagem e o acompanhamento materno no pré-natal são umas das principais medidas para evitar a Sífilis Congênita. DIAGNÓSTICO PRECOCE DA SÍFILIS EM GESTANTE Recomenda-se realizar o diagnóstico precoce da sífilis em gestante devido ao risco de transmissão vertical (mãe-filho). Os testes devem ser realizados no primeiro e segundo trimestres de gestação. TRANSMISSÃO DA FEBRE AMARELA A febre amarela é uma doença de notificação compulsória imediata, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, Haemagogus e Sabethes , que pode ocorrer no ciclo silvestre e no ciclo urbano. 26 DIFERENÇAS DE TRANSMISSÃO ENTRE AS HEPATITES A hepatite A é transmitida principalmente pela via fecal-orale está diretamente relacionada aos baixos índices de saneamento básico e aos determinantes sociais de saúde, enquanto a hepatite B é transmitida, majoritariamente, pela via sexual e a hepatite C, pela via parenteral (sangue) e vertical. DIFERENÇAS ENTRE ENDEMIA, EPIDEMIA E PANDEMIA. Endemia é caracterizada pela presença relativamente constante de uma doença, podendo variar um pouco de ano em ano, desde que dentro do limiar de casos esperados (ex: dengue). A epidemia é o aumento do número de casos da doença, ultrapassando o limiar endêmico, porém sem atingir níveis globais. Já a pandemia ocorre quando a doença atinge diversos continentes ao mesmo tempo (ex: COVID-19). 27 CONTROLE DA HANSENÍASE A Hanseníase é uma doença dermatoneurológica de grande importância à saúde pública devido a seu potencial de transmissibilidade e patogenicidade. O monitoramento da hanseníase no Brasil é realizado em sete etapas: Vigilância Epidemiológica, definição de caso, descoberta de caso, notificação, acompanhamento, resultado do tratamento e investigação dos contatos do paciente. CONTROLE DA TUBERCULOSE A Tuberculose é uma doença que possui alta infectividade pelo bacilo de Koch, é transmitida principalmente pelas vias aéreas através de tosse, espirro e fala. Possui relevância para a saúde pública, especialmente nas populações vulneráveis. A principal medida para seu controle é a interrupção da cadeia de transmissão da doença por meio do tratamento diretamente observado e da busca ativa dos sintomáticos respiratórios. CONTROLE DA SÍFILIS CONGÊNITA O controle da Sífilis Congênita é um dos indicadores para a avaliação da qualidade pré-natal da gestante. O objetivo do monitoramento e controle da sífilis congênita é identificar e tratar as gestantes contaminadas e seus parceiros sexuais, a fim de evitar a transmissão para o feto (transmissão vertical). CONTROLE DA SÍFILIS EM GESTANTES Os objetivos do controle da sífilis em gestantes são: controlar a transmissão vertical do Treponema pallidum e acompanhar o comportamento da infecção nas gestantes. Para controlar a sífilis em gestantes, é necessário testá-las, sistematicamente, duas vezes durante a gestação (no começo e no 7ª mês). O tratamento da gestante e de seu parceiro é baseado na Penicilina G. Benzatina. CONTROLE DA SÍFILIS CONGÊNITA Considera-se portador de sífilis congênita toda criança nascida de mãe com sífilis ou todo indivíduo com menos de 13 (treze) anos com suspeita clínica e/ou epidemiológica de sífilis. Os objetivos para controle da sífilis congênita são: controlar a transmissão vertical do Treponema pallidum , acompanhar o comportamento da infecção congênita e avaliar a qualidade da atenção prestada às gestantes. DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) MAIS PREVALENTES As DCNTs de maior incidência e mortalidade em pessoas acima dos 50 (cinquenta) anos de idade são: 1º lugar: doenças do aparelho circulatório 2º lugar: neoplasias 3º lugar: doenças do aparelho circulatório 4º lugar: doenças endócrinas (ex: diabetes) 28 DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) E OS FATORES DE RISCO Os fatores de risco para as DCNTs podem ser classificados como Modificáveis e Não Modificáveis. Os fatores de risco modificáveis estão associados aos hábitos de vida e possuem correlação direta com a incidência das doenças crônicas. São fatores de riscos modificáveis: tabagismo, alcoolismo, alimentação não saudável, inatividade física/sedentarismo e obesidade. PLANOS DE AÇÃO PARA O CONTROLE DAS DCNTS O plano de ação para controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis é realizado por meio da Promoção da Saúde, Atenção Integral à Saúde, Vigilância em Saúde e Prevenção de Doenças e Agravos. METAS PARA CONTROLE DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNTS) Meta 1 – reduzir em 1/3 a mortalidade prematura por DCNT Meta 2 - reduzir em 1/3 a probabilidade incondicional de morte prematura por DCNT Meta 3 – reduzir em 10% a mortalidade prematura por câncer de mama Meta 4 - reduzir em 20% a mortalidade prematura por câncer de útero Meta 5 - reduzir em 10% a mortalidade prematura por câncer do aparelho digestivo GESTÃO DE RISCO E GERENCIAMENTO DE RISCO A Gestão de Risco é um processo de natureza permanente, estabelecido e direcionado pela alta administração, com intuito de avaliar consequências de potenciais eventos. O Gerenciamento de Risco é o processo dinâmico realizado pelos gestores e colaboradores com o intuito de identificar, avaliar, administrar e controlar potenciais eventos ou situações de risco. MATRIZ PARA GESTÃO DE RISCO A Matriz para Gestão de Risco é o instrumento de apoio à gestão, ela é utilizada para a identificação, controle e mitigação dos riscos e suas consequências. A Matriz é composta por: Definição e Mapeamento, Identificação dos Riscos, Análise dos Riscos, Tratamento e Monitoramento dos Riscos e Comunicação. 29 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS Os Riscos podem ser positivos ou negativos. Os eventos positivos são considerados oportunidades, enquanto os negativos são classificados como ameaças, podendo ser Insignificantes, Moderados, Elevados ou Críticos, a depender da probabilidade de ocorrência e do impacto esperado. Dessa forma, o resultado da multiplicação da probabilidade x impacto indicará o grau do risco de cada atividade. SUS, Gestão em Saúde - Ligia Carvalheiro Sobre a contribuição de cada ente federativo com o SUS, a Lei nº 141/2012 aponta que os Municípios investem, no mínimo, 15% de suas receitas e os Estados investem 12%. Quanto à União, o valor empenhado é relativo ao exercício financeiro anterior, acrescido de, no mínimo, o percentual correspondente à variação do PIB, mas ele não pode ser inferior a 15% da arrecadação anual. O planejamento do SUS é ASCENDENTE e leva em consideração os determinantes e condicionantes, como descritos no Art. 3º da Lei nº 8.080/90, que são, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. 30 Não confunda com as instâncias colegiadas de participação da comunidade no SUS. São elas: a Conferência de Saúde, que se reúne a cada 4 anos e visa avaliar a situação de saúde, bem como propor as diretrizes para a formulação da política de saúde; e o Conselho de Saúde, que tem caráter permanente e deliberativo, e atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde. Desenvolvimento Social: Constituição Federal – Nelma Fontana DIREITOS SOCIAIS/AÇÃO AFIRMATIVA EM DEFESA DE GRUPOS VULNERÁVEIS A Constituição Federal assegura a todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social o direito a uma renda básica familiar , garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária (artigo 6º, parágrafo único). ATENDIMENTO EM CRECHE E PRÉ-ESCOLA É direito dos trabalhadores urbanos e rurais a assistência gratuita aos seus filhos e dependentes, desde o nascimento até cinco anos de idade , em creches e pré-escolas(artigo 7º, XXV, da CF/88). Segundo posicionamento do Supremo Tribunal Federal, cabe ao Poder Público oferecer, de imediato, as vagas na educação infantil (0 a 3 anos) e na pré-escola (4 e 5 anos). Na hipótese de omissão, cada criança, por meio de seu representante legal, poderá exigir individualmente que o Estado cumpra seu dever (RE 1.008.166). ASSISTÊNCIA SOCIAL A assistência social será prestada a quem dela necessitar , independentemente de contribuição à seguridade social. Um de seus objetivos é o de reduzir a vulnerabilidade socioeconômica de famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza (artigo 203 da CF/88). CULTURA Segundo posicionamento do Supremo Tribunal Federal, é constitucional a lei municipal que fixa o feriado local em comemoração ao Dia da Consciência Negra (ADPF 634). 31 Assistência Social - Nilza Ciciliati POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E MOVIMENTOS SOCIAIS A Política de Assistência Social e Movimentos Sociais são grandes apostas que podem vir na prova do CNU. Por isso, trago para você quatro mapas mentais sobre a temática, que são fundamentais para revisar o conteúdo nesta reta final! 32 33 Seguridade Social - Rubens Mauricio SEGURIDADE SOCIAL: CONCEITO DIREITOS ASSEGURADOS PELA SEGURIDADE SOCIAL 34 SAÚDE: DIRETRIZES ASSISTÊNCIA SOCIAL: DIRETRIZES 35 PREVIDÊNCIA SOCIAL: ORGANIZAÇÃO Segurança Alimentar - Amanda Menon ESCALA BRASILEIRA DE MEDIDA DOMICILIAR INSEGURANÇA ALIMENTAR (EBIA). 36 PALAVRAS-CHAVE: PRINCÍPIOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISAN) INTEGRANTES SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISAN) Texto da Dica: 37 Eixo Temático 5 – Pesquisa e Avaliação Pesquisa e Avaliação - Carla Abreu AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS O processo de avaliação de políticas públicas envolve a análise de diversos aspectos para determinar sua eficácia e eficiência. Os principais componentes desse processo incluem: Custo-benefício; Escala; Efetividade; e Impacto das políticas públicas. AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA A avaliação participativa é uma abordagem que envolve os sujeitos avaliados ativamente no processo de avaliação, desde o planejamento até a tomada de decisões e ações baseadas nos resultados. Ela busca promover a inclusão, a transparência e a equidade, valorizando o conhecimento e as experiências dos participantes. AVALIAÇÃO PARTICIPANTE A avaliação participante é uma abordagem de avaliação que destaca a importância da participação dos envolvidos no processo avaliativo de modo consultivo. Nesse modelo, os participantes são consultados e informados sobre o processo de avaliação, mas não têm o mesmo nível de autonomia e poder de decisão que na avaliação participativa. 38 Blocos 1 a 7 - Conhecimentos Gerais Políticas Públicas - Stefan Fantini CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS TIPOS DE ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS 39 POLITY X POLITICS X POLICY POLÍTICAS DISTRIBUTIVAS X POLÍTICAS REDISTRIBUTIVAS 40 Políticas Públicas - Rodrigo Rennó DEFINIÇÃO E ORIGENS DO FEDERALISMO Federalismo é uma forma de governo que divide o poder entre um governo central e várias entidades subnacionais, promovendo autonomia regional dentro de uma estrutura nacional. Originou-se para equilibrar controle e liberdade local. VANTAGENS DO FEDERALISMO Promove a diversidade regional, permitindo que políticas sejam adaptadas às necessidades locais, ao mesmo tempo que mantém a estabilidade e a unidade nacional. DESAFIOS DO FEDERALISMO O principal desafio do federalismo é encontrar o equilíbrio certo entre autonomia local e controle central. Questões de distribuição de recursos e competências legais surgem frequentemente, exigindo negociações contínuas e ajustes políticos. Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Nelma Fontana DEMOCRACIA No Brasil, adotamos uma democracia partidária, uma vez que um dos requisitos indispensáveis para que alguém possa concorrer a um mandato eletivo é a filiação partidária no prazo determinado por lei. DEMOCRACIA REPRESENTATIVA No Brasil, o povo exerce seu poder de duas formas: 1) por meio da eleição de representantes que exercerão mandatos no Executivo e no Legislativo; 2) por meio de participação direta, quando faz uso de institutos como plebiscito, referendo e iniciativa popular. Assim, adotamos um modelo de democracia semidireta. 41 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Ricardo Torques PNDH-3 # Envolve diferentes dimensões de direitos humanos; # Devem ser implementados por intermédio de uma visão de transversalidade; e # Leva em consideração a indivisibilidade e a interdependência dos direitos humanos DEFICIÊNCIA # Caracteriza-se pela limitação de longo prazo + barreira; # Cordão de fita com desenhos de girassóis é o símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas (de uso opcional e não dispensa apresentação de documento comprobatório); # É uma pessoa civilmente capaz que, excepcionalmente, pode ter limitada sua capacidade, por intermédio da curatela, para a prática de atos negociais e patrimoniais. RACISMO ESTRUTURAL O racismo é parte da estrutura social. A ordem social tem o racismo como um de seus elementos estruturantes. A atuação meramente inerte ou "normal" das instituições resulta em práticas racistas, pois as instituições reproduzem a ordem social racista. 42 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - André Rocha CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE ( TRIPLE BOTTOM LINE ) DIFERENÇA ENTRE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO NO CONTEXTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Adaptação : iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos diante dos efeitos atuais e esperados das mudanças do clima. Mitigação : mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros. 43 OBJETIVO GERAL DO ACORDO DE PARIS Manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais e envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Ética e Integridade - Tiago Zanolla DIRETRIZES DE GOVERNANÇA PÚBLICA Consistem em práticas essenciais para avaliar, direcionar e monitorar a administração, visando a eficácia das políticas públicas e dos serviços prestados à sociedade, tendo como princípios a capacidade de resposta, a integridade, a confiabilidade, a melhoria regulatória, a responsabilidade e a transparência. ÉTICA E DEMOCRACIA A ética no serviço público exige mais do que simples obediência às normas, requer um compromisso com a cidadania ativa, incentivando os servidores a participarem ativamente na construção de uma administração pública mais justa, transparente e participativa. COMPORTAMENTO E PROFISSIONALISMO A atuação descortês viola os princípios de dignidade, decoro e boa-fé, sendo essencial que os servidores mantenham um comportamento exemplar em todas as suas ações, preservando a imagem da Administração Pública e garantindo um atendimento de qualidade aos cidadãos. COMPORTAMENTO E PROFISSIONALISMO:A ética é uma responsabilidade tanto individual quanto coletiva dos servidores, sendo fundamental para a construção de uma Administração Pública mais justa, transparente, eficiente e focada no bem comum. 44 Ética e Integridade - Antonio Daud PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO 45 46 QUALIDADES DA INFORMAÇÃO 47 48 49 50 51 52 Ética e Integridade - Paolla Ramos ASPECTOS DO USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DE FORMA RESPONSÁVEL ● A inteligência artificial (IA) pode ser definida como "sistemas baseados em máquinas que podem, para um dado conjunto de objetivos definidos por humanos, realizar predições, recomendações ou decisões que influenciam ambientes reais ou virtuais" ● Viés algorítmico, ou Discriminação algorítmica, é um conceito que corresponde ao ato de algoritmos tomarem atitudes discriminatórias ou exclusórias em relação a seres humanos. Essas atitudes podem ser desde simples erros em detecções faciais, até a condenação de um indivíduo por algoritmos jurídicos baseados em suas características raciais. ● A Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial fundamenta-se nos cinco princípios definidos pela OCDE, entre eles: transparência e explicabilidade e responsabilização ou prestação de contas (accountability). ● Para promover transparência e imparcialidade no uso da IA no âmbito do serviço público, os sistemas devem ser, entre outros aspectos: ○ Transparentes: capacidade de um modelo ser intrinsecamente compreensível; ○ Explicáveis: capacidade de oferecer explicações como uma interface entre humanos e o modelo; ○ Interpretáveis: capacidade de um modelo explicar ou providenciar o significado em termos compreensíveis para humanos; 53 ○ Compreensíveis: capacidade de um modelo representar o conhecimento aprendido de uma forma compreensível por humanos. ● A IA explicável é usada para descrever um modelo de IA, seu impacto esperado e potenciais vieses. Ela ajuda a caracterizar a precisão, justiça, privacidade, transparência e resultados em tomadas de decisão alimentadas por IA. ● No Brasil, a Resolução 332/2020 CNJ diz, no Art. 7º, que as decisões judiciais apoiadas em ferramentas de Inteligência Artificial devem preservar a igualdade, a não discriminação, a pluralidade e a solidariedade, auxiliando no julgamento justo, com criação de condições que visem eliminar ou minimizar a opressão, a marginalização do ser humano e os erros de julgamento decorrentes de preconceitos. Por fim, qualquer solução computacional do Poder Judiciário que utilize modelos de Inteligência Artificial deverá assegurar total transparência na prestação de contas, com o fim de garantir o impacto positivo para os usuários finais e para a sociedade. ● São direitos do titular dos dados como previsto na LGPD (Lei nº 13.709) no art. 20: o titular dos dados tem direito a solicitar a revisão de decisões tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões destinadas a definir seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de crédito ou os aspectos de sua personalidade. Diversidade e Inclusão na Sociedade - Rodolfo Gracioli O CONCEITO DE INTERSECCIONALIDADE O termo interseccionalidade permite-nos compreender melhor as desigualdades e a sobreposição de opressões e discriminações existentes em nossa sociedade. Pode ser considerado uma ferramenta analítica importante para refletir sobre as relações sociais de raça, sexo e classe, e os desafios para a adoção de políticas públicas eficazes. RACISMO Segundo dados do IBGE, o Brasil conta com 55,5% da população brasileira autodeclarada negra (pretos e pardos). Esse aspecto reforça a necessidade de desenvolver ações para enfrentamento do racismo e injúria racial, bem como as demais formas de intolerância. ORIENTAÇÃO SEXUAL A orientação sexual é a atração ou ligação afetiva que se sente por outra pessoa. Ela geralmente também envolve questões sentimentais, não somente sexuais. Assim, se a pessoa gosta de indivíduos do sexo oposto, falamos que ela é heterossexual (ou heteroafetiva). Se a atração é por aqueles do mesmo sexo, sua orientação é homossexual (ou homoafetiva). Há também aqueles que se interessam por ambos: os bissexuais (ou biafetivos). " 54 POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA Garantir os direitos básicos das pessoas em situação de rua é o objetivo central da Lei 14.821 , que instituiu a Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em Situação de Rua (PNTC PopRua). Administração Pública Federal - Herbert Almeida TETO CONSTITUCIONAL ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 55 https://normas.leg.br/?urn=urn:lex:br:federal:lei:2024-01-16;14821 AGENTES PÚBLICOS 56 LEI 8.112/1990 – ESTATUTO DOS SERVIDORES 57 Finanças Públicas - Amanda Aires FUNÇÕES DO GOVERNO O governo desempenha três funções na economia: a. Função distributiva, b. Função alocativa, c. Função estabilizadora. 58 FUNÇÃO ALOCATIVA A função alocativa diz respeito à alocação dos recursos na economia por meio da provisão de bens e serviços. FUNÇÃO DISTRIBUTIVA Já a função distributiva se refere à redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. FUNÇÃO ESTABILIZADORA Finalmente, a função estabilizadora está associada à execução das políticas econômicas - fiscal ou monetária - com o objetivo de estabilizar emprego e renda na economia. Finanças Públicas - Leandro Ravyelle AGENDAS TRANSVERSAIS Agenda transversal é o conjunto de atributos que encaminha problemas complexos de políticas públicas, podendo contemplar aquelas focalizadas em públicos-alvo ou temas específicos, que necessitam de uma abordagem multidimensional e integrada por parte do Estado para serem encaminhados de maneira eficaz e efetiva. PROGRAMAS FINALÍSTICOS E PROGRAMAS DE GESTÃO Programa Finalístico é o conjunto coordenado de ações governamentais financiadas por recursos orçamentários e não orçamentários, com vistas à concretização do objetivo. Já os programas de gestão são o conjunto de ações governamentais relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais, financiadas por ações orçamentárias e não orçamentárias que não são passíveis de associação aos programas finalísticos ORÇAMENTAÇÃO DE MÉDIO PRAZO A orçamentação de médio prazo é uma abordagem moderna de elaboração do orçamento público que amplia o horizonte alocativo para além do calendário anual. Ela é importante porque ajuda a remediar a miopia alocativa, ou seja, a vista curta na alocação de recursos. Dado o caráter transversal e o impacto multissetorial das políticas públicas, uma mesma despesa pode contribuir para uma ou mais prioridades de Governo quando associadas às diretrizes do Plano Plurianual. 59 RECEITAS QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA Receita orçamentária efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes. Já a receita orçamentária não efetiva é aquelaem que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito. POLÍTICA FISCAL Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços. A função distributiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado. RECEITAS E DESPESAS 🡪 CLASSIFICAÇÃO POR INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO As RECEITAS PRIMÁRIAS referem-se, predominantemente, às receitas correntes que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das UOs, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias. As RECEITAS FINANCEIRAS são aquelas que não alteram o endividamento líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo. São adquiridas junto ao mercado financeiro. A exceção a essa regra é a receita advinda dos juros de operações financeiras, que, apesar de contribuírem com a redução do endividamento líquido, também se caracterizam como receita financeira . RECEITAS PÚBLICAS Outras Receitas de Capital englobam arrecadações cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita de capital, tais como resultado do Banco Central, remuneração das disponibilidades do Tesouro, entre outras. RECEITAS PÚBLICAS Receitas públicas originárias são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública e resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado. Já as Receitas públicas derivadas são as obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva. 60 61 Página em branco