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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Toxicologia e Análises Toxicológicas NOME DO ALUNO: Paulo Roberto Guedes da Silva Filho R.A: 0613888 POLO: São José dos Campos – Polo Próprio RESULTADOS E DISCUSSÃO: Roteiro 01: Titulo da Aula: Padronização de fármacos por cromatografia em camada delgada. Nessa aula padronizamos o comportamento do fármaco na realização de testes rápidos utilizados como triagem da exposição do organismo a fármacos ou drogas. Preparação da amostra padrão de ácido acetilsalicílico: Utilizou-se uma espátula para coletar 1 grama de ácido acetilsalicílico. Com o auxílio de uma balança analítica, o ácido acetilsalicílico foi pesado com precisão. Em um béquer, foram misturados 1 grama de ácido acetilsalicílico com 125 ml de água destilada. Utilizou-se um tubo capilar para extrair uma pequena quantidade de urina para o teste. Pressionou-se o tubo capilar 40 vezes sobre a placa de sílica, permitindo que a solução da urina e do ácido acetilsalicílico fosse depositada na superfície da placa. Um béquer limpo foi utilizado e uma pequena quantidade de solução clorofórmio/acetona foi adicionada. A placa de sílica contendo a amostra foi colocada dentro do béquer, garantindo que a amostra estivesse na parte inferior da placa. O béquer foi coberto com um vidro de relógio e deixado em repouso para permitir que o solvente subisse pela placa de sílica, arrastando consigo os componentes da amostra. Após o solvente atingir a linha limite da placa, a placa foi cuidadosamente retirada e deixada secar. Após a secagem, uma quantidade da solução de cloreto férrico foi borrifada sobre a placa seca. A solução de cloreto férrico na placa causou uma mudança de cor para alaranjado, exceto onde encontra-se a amostra de ácido acetilsalicílico, por meio dessa diferença, anotamos as dimensões da placa e a distância que a amostra foi arrastada pelo solvente e a partir da fórmula do fator de retenção: RF= DP/DT DP= 4,5 cm DT= 7,1 cm RF= DP/DT RF= 4,5 / 7,1 RF= 0,63 Roteiro 02. Titulo da aula: Triagem em urina por cromatografia em camada delgada (Ccd). Extração líquido/líquido e identificação de fármacos por Ccd. Nessa aula foi feito o teste rápido para triagem da exposição do organismo a fármacos ou drogas de abuso e extração de substâncias em material biológico. Durante a primeira etapa do procedimento, foi possível determinar o fator de retenção do ácido acetilsalicílico, estabelecendo assim um padrão para posterior comparação: Foi estabelecido um padrão de referência de analise quantitativa para para determinar se a amostra de urina continha ou não ácido acetilsalicílico. Coletou-se 5 ml da amostra de urina e medimos o pH com auxílio das fitas indicadoras. Posteriormente, a amostra foi transferida para um funil de decantação, onde foram adicionados 10 ml de solução clorofórmio/éter. Agitou-se o funil para promover a interação entre as fases e dividi-las por meio de seus componentes: a urina é uma substância aquosa, enquanto o solvente clorofórmio/éter tem característica polar e oleosa, tendo isso em vista, o ácido acetilsalicílico deveria migrar da urina para o solvente ja que sua estrutura possui uma maior afinidade para os meios polares. Preparou-se uma nova placa de sílica e coletaram uma pequena quantidade da fase orgânica com um novo tubo capilar. Preparou-se uma nova placa de sílica e utilizando um novo tubo capilar, coletou-se uma pequena quantidade da fase orgânica. Em seguida, pressionou-se o capilar sobre a placa de sílica por 40 vezes. A placa foi então colocada em um béquer contendo uma pequena quantidade de solvente clorofórmio/acetona. Após o solvente atingir o limite da placa, foi retirada do béquer e deixou-se secar completamente. Após a secagem, foi aplicada uma solução de cloreto férrico sobre a placa para a revelação da amostra, calculou-se o fator de retenção: RF= DP/DT DP= 2,0 cm DT= 7,1 cm RF= DP/DT RF= 2,0 / 7,1 RF= 0,28 Ao observarmos essa diferença nos valores, podemos concluir que a amostra de urina não continha ácido acetilsalicílico, pois se houvesse, o fator de retenção seria muito mais próximo do valor obtido na amostra padrão. Roteiro 03: Titulo da aula: Identificação de aflatoxina por cromatografia em camada delgada (Ccd). Nessa aula fizemos a identificação de micotoxinas (aflatoxinas B1, B2, G1 e G2) presentes em alimentos, sementes, grãos ou rações, com extração por solventes orgânicos e Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Inicialmente, foram medidos e registrados 30g de amendoim para o procedimento. Em seguida, uma quantidade de 10 ml de água foi aquecida a uma temperatura de 60°C utilizando uma placa aquecedora. O amendoim foi então colocado em um béquer junto com a água aquecida, e a mistura foi deixada em repouso por um período determinado. Após esse período, o béquer contendo a mistura foi transferido para uma capela, onde foi adicionado 100ml de Clorofórmio. O béquer foi então submetido a um processo de agitação constante por 30 minutos utilizando um agitador. Após a agitação, o líquido resultante foi filtrado utilizando um funil e um filtro de algodão, de modo a separar os sólidos presentes na mistura. O líquido filtrado foi coletado e novamente levado ao béquer, onde foi submetido a um banho Maria por mais 30 minutos. Após esse segundo período de aquecimento, a amostra foi novamente transferida para a capela, onde foram adicionados 50 ml de Metanol. A amostra foi então transferida para um funil de separação, onde foram realizados movimentos de agitação para facilitar a separação dos componentes. Durante esse processo, foram liberados gases que estavam presentes na amostra. Posteriormente, foi adicionado 50 ml de NaCl a 4% à amostra, e aguardou-se a separação das fases. Após a separação, o extrato metanólico foi extraído e transferido para um novo funil. Neste novo funil, foi adicionado 50 ml de Clorofórmio, e novamente realizada a separação das fases. A amostra final obtida foi então aplicada 15 vezes em uma placa de Silica utilizando um aplicador apropriado. A placa contendo a amostra foi então levada à capela para adição de Clorofórmio Acetona, e posterior realização da corrida. Por fim, foi observado utilizando um aparelho de Raio ultravioleta, constatando-se a ausência de manchas na placa.